Vinícius Ladeira Gerente de Projetos Ambientais da CNT Junho de 2010
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- Elza Escobar Bastos
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1 Combustíveis Alternativos e a Redução das Emissões de Poluentes 12ª Transpo-Sul Vinícius Ladeira Gerente de Projetos Ambientais da CNT Junho de 2010
2 Tecnologias, Combustíveis mais limpos e Redução das emissões Motores Elétricos Híbridos Elétricos puro sangue Hidrogênio Motores Térmicos Tecnologias Flex Fuel Motores Diesel Combustíveis Biocombustíveis Gases Veiculares Diesel Renovação de Frota Inspeção Veicular Manutenção preventiva Despoluir
3 MOTORES ELÉTRICOS MOTORES ELÉTRICOS HÍBRIDOS
4 Híbridos Tecnologia de transição Utiliza ainda combustão interna nos motores associado à utilização de motores elétricos Boa autonomia Custos superiores as tecnologias tradicionais Emissões reduzidas em relação as tecnologias tradicionais
5 TIPOS DE HÍBRIDOS Micro-híbrido Híbrido Moderado Híbrido Pleno Híbrido Plug-in Sistema start-stop acoplado ao motor Motor elétrico auxilia o motor térmico nas partidas e acelerações Em PARALELO - Cada um dos motores pode propulsionar sozinho o veículo Em SÉRIE Motor térmico é ligado a um Gerador que alimenta um Motor elétrico Utiliza além do motor térmico, a rede de energia elétrica para alimentar as baterias
6 MOTORES ELÉTRICOS MOTORES ELÉTRICOS ELÉTRICOS PURO SANGUE
7 Elétricos Chamado puro sangue - 100% elétrico Limitada capacidade de estocagem de energia - autonomias baixas Baterias são um entrave - alto custo, elevado tempo de recarga, durabilidade limitada, peso elevado Emissão zero do tanque-roda Devem ser consideradas as emissões para a geração de energia elétrica
8 MOTORES ELÉTRICOS MOTORES ELÉTRICOS HIDROGÊNIO
9 Hidrogênio Pilha de combustível - transforma energia química em energia elétrica Produto da reação água Maior autonomia em relação ao motor elétrico puro Ainda possui elevados custos de produção hidrogênio e catalisador Devem ser consideradas as emissões para a produção do hidrogênio
10 MOTORES TÉRMICOS TECNOLOGIAS Flex Fuel
11 FLEX FUEL Opera no ciclo Otto Flexibilidade entre combustível fóssil e biocombustível Amplamente difundida no Brasil em 2009, 90% dos veículos novos possuíam tecnologia flex fuel Possui grandes autonomias Emissões controladas por programas governamentais
12 MOTORES TÉRMICOS TECNOLOGIAS Motores diesel
13 Motores Diesel - Redução da emissão de poluentes aos longo das fases do Proconve LIMITES DAS EMISSÕES PARA VEÍCULOS PESADOS A DIESEL - PROCONVE PROCONVE EURO CO (g/kw.h) HC (g/kw.h) NOx (g/kw.h) MP (g/kw.h) S (ppm de S) Vigência Fase P1-14,00* 3,50* 18,00* a 1993 Fase P2 Euro 0 11,20 2,45 14,40 0,60* a 1995 Fase P3 Euro 1 4,90 1,23 9,00 0,40 ou 0,70 (1) a 1999 Fase P4 Euro 2 4,00 1,10 7,00 0, a 2005 Fase P5 Euro 3 2,10 0,66 5,00 0,10 ou 0,13 (2) a 2008 Fase P6 Euro 4 1,50 0,46 3,50 0, a 2012 (3) Fase P7 Euro 5 1,50 0,46 2,00 0,02 10 a partir de 2012 Redução de emissão de poluentes maléficos à saúde e ao meio ambiente ao longo das fases do Proconve * não foram exigidos legalmente (1) 0,70 para motores até 85 kw e 0,40 para motores com mais de 85 kw; (2) motores com cilindrada unitária inferior a 0,75dm 3 e rotação à potencia nominal superior a RPM; (3) não entrará em vigor CO - monóxido de carbono, HC hidrocarbonetos, NO X - óxidos de nitrogênio, MP - material particulado, S - enxofre
14 Redução da emissão de poluentes ao longo das fases do Proconve 100,0% 90,0% 87% 81% 86% 95% 80,0% 70,0% Emissões (%) 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% CO % HC % NOX % MP % *Não entrou em vigor P2 (Euro 0) P3 (Euro 1) P4 (Euro 2) P5 (Euro 3) P 6 (Euro 4)* P7 (Euro 5) CO - monóxido de carbono, HC hidrocarbonetos, NOX - óxidos de nitrogênio, MP - material particulado
15 P3 e P4 (Euro I e II) Avanço das Tecnologias P5 P7 (Euro III) (Euro V) Combustível mais limpo (S10) Pós tratamentos
16 Pós Tratamentos (ARLA 32)
17 PROBLEMAS DA FASE P-7 DO PROCONVE Uréia (ARLA - 32) Diesel S-10 Distribuição Preço Oferta Distribuição Preço Dificuldades de fiscalização Outro diesel danifica o veículo Não existe qualquer controle governamental Existem dois produtores nacionais Possibilidade de importação ANP GT elaborar plano de abastecimento do S-10 GT para avaliar o impacto das diferenças de preços dos diversos tipos de diesel Alteração no mercado de compra e venda de veículos pesados Aumento do preço dos veículos pesados novos
18 MOTORES TÉRMICOS MOTORES TÉRMICOS COMBUSTÍVEIS
19 Biocombustíveis Biodiesel Obtido a partir de óleos e gorduras de origem animal ou vegetal Substitui total ou parcialmente o diesel Aumenta a lubricidade do motor Adição obrigatória de 5% antecipada para Janeiro de 2010 Projetos com B20 B100 em desenvolvimento Bioetanol Obtido a partir da fermentação do açúcar Substitui total ou parcialmente a gasolina Possui alto índice de octano Adição obrigatória de 25% na gasolina Reduzem a emissão de poluentes tanto na cadeia de produção quanto na combustão Reduz a dependência do combustível de origem fóssil
20 Gases Veiculares Baixa densidade energética Limitações de peso devido aos grandes cilindros requeridos Baixa autonomia Emitem menos CO2 em relação aos combustíveis tradicionais Custo relativamente baixo Utilizado em motores térmicos levemente modificados A rede de distribuição pode ser um entrave Combustível de origem fóssil Mais comumente utilizados: GNV e GLP
21 Diesel A qualidade no Brasil Teor máximo de enxofre no diesel Japão 10 ppm Até 1994 De ppm Interior ppm EUA Europa 15 ppm 50 ppm Metropolitano 500 ppm Atualmente Interior ppm Metropolitano 500 ppm Frotas cativas de ônibus urbanos das cidades de Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Rio de Janeiro 50 ppm Regiões metropolitanas de São Paulo, Belém, Fortaleza e Recife 50 ppm
22 Grande variedade de tipos de diesel Problemas Distribuição Definição de preço
23 MOTORES TÉRMICOS MOTORES TÉRMICOS RENOVAÇÃO DE FROTA
24 Idade média da frota bastante elevada Autônomos = 23 anos Empresas = 11 anos Frota total: caminhões Frota com mais de 20 anos: caminhões 44% da frota 85% Autônomos 15% Empresas Frota com mais de 30 anos: caminhões 20% da frota 88% Autônomos 12% Empresas Fonte: ANTT/ Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga - RNTRC, 2009.
25 IDADE DA FROTA E A PROPRIEDADE DOS VEÍCULOS % dos caminhões com mais de 20 anos pertencem aos autônomos de 0 a 10 anos de 10 a 20 anos de 20 a 30 anos de 30 a 40 anos mais de 40 anos Autônomos Empresas Cooperativas Fonte: ANTT/ Registro Nacional de Transportadores de Carga - RNTRC, 2009.
26 FASES DO PROCONVE E A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS % da frota circula com motores da fase P1 ou anterior são os principais emissores P1 e Anterior P2 (EURO 0) P3 (EURO I) P4 (EURO II) P5 (EURO III) Autônomos Empresas Cooperativas Fonte: ANTT/ Registro Nacional de Transportadores de Carga - RNTRC, 2009.
27 Plano para a renovação da frota nacional de veículos transportadores deve consolidar mecanismos econômicos, financeiros e fiscais, com ênfase para um programa especial de crédito ao transportador e retirada de circulação de veículos velhos. TROCA DO VEÍCULO VEÍCULO USADO RECICLAGEM Dirigido para caminhoneiros autônomos Oferecimento pelo Governo de um bônus pelo caminhão velho Bônus utilizado na compra de um caminhão mais novo Melhoria do acesso ao crédito, principalmente para os autônomos Plano deve estar alinhado com a ITV obrigatória em discussão Ter mais de 30 anos 270 mil Ter registro no RNTRC e DENATRAN Usado em atividades de transporte nos últimos 12 meses Condições de circular Não possuir ônus ou encargos Deverá ser reciclado Governo terá que organizar e monitorar centros de recepção e de reciclagem Estabelecer regras que controlem o processo de desmontagem Utilizar processo ambientalmente adequado Garantir que a sucata seja aproveitada
28 Vantagens SOCIAIS ECONÔMICAS AMBIENTAIS Redução de acidentes Redução de congestionamentos Melhor qualidade do ar Melhora da mobilidade urbana Melhor qualidade de vida para a população Melhor condição de empregabilidade para o caminhoneiro autônomo Aquecimento do mercado Fortalecimento da indústria Diminuição dos gastos com saúde pública Diminuição dos gastos com acidentes de trânsito Redução de custos operacionais (combustível e manutenção) Melhor gestão da frota e de seus insumos Aumento na qualidade do serviço de transporte Dinamização da logística nacional Redução drásticas das emissões veiculares Reciclagem do veículos antigos Tratamento adequado dos resíduos Redução da emissão de CO2 em toda a cadeia de produção (emissões advindas das siderúrgicas) Possibilidade de projetos de MDL Redução do consumo de combustíveis Diminuição de congestionamentos Produção sustentável Fortalecimento da Política Ambiental
29 MOTORES TÉRMICOS MOTORES TÉRMICOS INSPEÇÃO VEICULAR
30 PROGRAMAS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS EM USO I/M Resolução n.418/09 do CONAMA Os órgãos estaduais e municipais de meio ambiente serão os responsáveis pela implementação dos Programas de I/M. Os órgãos estaduais de meio ambiente terão que elaborar Planos de Controle da Poluição por Veículos em Uso PCPV O PCPV definirá: a frota alvo as medidas de controle e a periodicidade extensão geografia e o cronograma de implantação por município forma de vinculação como os DETRANs condições para circulação de veículos oriundos de municípios não incluídos em Programas I/M
31 Um Programa de I/M... reduz as emissões em regiões onde é aplicado. deve estar conciliado com um plano nacional de renovação de frota. a CNT realiza um projeto voluntário de aferição veicular. Índice de aprovação / reprovação Autônomos e Empresas 100% 80% 60% 40% 92,2% 7,8% 70,3% 29,7% 60,1% 39,9% 62,6% 37,4% 57,6% 42,4% 57,0% 43,0% 57,4% 42,6% 54,9% 45,1% 53,9% 46,1% 20% 0% 0/5 6/10 11/15 16/20 21/25 26/30 31/35 36/40 > 40 Aprovados Reprovados
32
33 DESPOLUIR - Programa Ambiental do Transporte Objetivo: Engajar o setor transportador e a sociedade na conservação do meio ambiente Público-alvo : Transportadores, caminhoneiros, taxistas e trabalhadores do setor e sociedade em geral. Instituições participantes: Modalidades de transporte: CNT, SEST/SENAT, Escola do Transporte, Federações, Sindicatos, Associações e Parceiros Rodoviária, aquaviária, ferroviária e aérea. Projeto: Redução de Emissão de Poluentes pelos Veículos transportadores participantes 300 mil aferições realizadas
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