Aspectos tributários das remessas ao exterior para o pagamento de Serviços, Royalties e Assistência Técnica

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1 Aspectos tributários das remessas ao exterior para o pagamento de Serviços, Royalties e Assistência Técnica Francisco Lisboa Moreira 31 de outubro de 2014

2 Aspectos tributários das remessas ao exterior para o pagamento de Serviços, Royalties e Assistência Técnica ÍNDICE Importação de Serviços Serviços Técnicos, Administrativos e Semelhantes Reembolso de Despesas Royalties Controvérsias sobre a aplicação dos Tratados para Evitar a Bitributação da Renda

3 Alíquota: 25% (Regra Geral) Remessas ao exterior Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Hipótese de Incidência: Remessa ao exterior a título de pagamento pela prestação de serviços. Redução IRRF devido a incidência da CIDE: Serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes IRRF: 15% CIDE: 10% Paraíso Fiscal* ou Regime Fiscal Privilegiado** IRRF: 25% Independente do serviço realizado * Art. 24 da Lei n /1996: país que não tribute a renda ou que a tribute a alíquota máxima inferior a vinte por cento ou aquele cuja legislação não permita o acesso a informações relativas à composição societária de pessoas jurídicas, à sua titularidade ou à identificação do beneficiário efetivo de rendimentos atribuídos a não residentes. ** Art. 24-A da Lei n /1996: considera-se regime fiscal privilegiado aquele que apresente uma ou mais das seguintes características (art. 24-A da Lei n /96): (i) não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20%; (ii) conceda vantagem de natureza fiscal a pessoa física ou jurídica não residente sem exigência de realização de atividade econômica substantiva no país ou dependência ou condicionada ao não exercício de atividade econômica substantiva no país ou dependência; (iii) (iv) não tribute, ou o faça em alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento), os rendimentos auferidos fora de seu território; e não permita o acesso a informações relativas à composição societária, titularidade de bens ou direitos ou às operações econômicas realizadas

4 Paraísos Fiscais A Instrução Normativa n /2010 lista os países que são considerados paraísos fiscais: Andorra Belize Cingapura Hong Kong Maldivas Ilha Norfolk Ilhas de Santa Helena Anguilla Ilhas Bermudas Ilhas Cook Kiribati Ilha de Man Panamá Santa Lúcia Antígua e Barbuda Brune República da Costa Rica Lebuan Ilhas Marshall Ilha Pitcairn Federação de São Cristóvão e Nevis Suazilândia Sultanato de Omã Tonga Antilhas Holandesas Campione D Italia Djibouti Líbano Ilhas Maurício Polinésia Francesa Ilha de São Pedro e Miguelão Tristão da Cunha Aruba Ilhas Ascensão Comunidade das Bahamas Ilhas do Canal (Alderney, Guernsey, Jersey e Sark) Dominica Libéria Mônaco Ilha Queshm Emirados Árabes Unidos Liechtenstein Ilhas Montserrat Bahrein Ilhas Cayman Gibraltar Macau Nauru Samoa Americana Samoa Ocidental São Vicente e Granadinas Seychelles Ilhas Solomon Barbados Chipre Granada Ilha da Madeira Ilha Niue San Marino St. Kitts e Nevis Ilhas Turks e Caicos Vanuatu Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas

5 Regimes Fiscais Privilegiados A Instrução Normativa n /2010 também lista os países que são considerados regimes fiscais privilegiados: Uruguai - pessoas jurídicas constituídas sob a forma de Sociedades Financeiras de Inversão (Safis) até 31 de dezembro de 2010; Dinamarca - pessoas jurídicas constituídas sob a forma de holding company que não exerçam atividade econômica substantiva; Reino dos Países Baixos - o regime aplicável às pessoas jurídicas constituídas sob a forma de holding company que não exerçam atividade econômica substantiva; Islândia - o regime aplicável às pessoas jurídicas constituídas sob a forma de International Trading Company (ITC); Estados Unidos da América - pessoas jurídicas constituídas sob a forma de Limited Liability Company (LLC) estaduais, cuja participação seja composta de não residentes, não sujeitas ao imposto de renda federal; Espanha - o regime aplicável às pessoas jurídicas constituídas sob a forma de Entidad de Tenencia de Valores Extranjeros (E.T.V.Es.); Malta - o regime aplicável às pessoas jurídicas constituídas sob a forma de International Trading Company (ITC) e de International Holding Company (IHC). Suíça - pessoas jurídicas constituídas sob a forma de holding company, domiciliary company, auxiliary company, mixed company e administrative company cujotratamentotributárioresulteemincidênciadeimpostosobrearendadapessoajurídica(irpj),de forma combinada, inferior a 20% (vinte por cento), segundo a legislação federal, cantonal e municipal, assim como o regime aplicável a outras formas legais de constituição de pessoas jurídicas, mediante rulings emitidos por autoridades tributárias, que resulte em incidência de IRPJ, de forma combinada, inferior a 20% (vinte por cento), segundo a legislação federal, cantonal e municipal.

6 Serviços Técnicos / Assistência Técnica / Serviços Administrativos Países com Protocolo para Evitar a Dupla Tributação X Países sem Protocolo para Evitar a Dupla Tributação Ato Declaratório Interpretativo n. 1/2000 (revogado pelo ADI n. 5/2014) I - As remessas decorrentes de contratos de prestação de assistência técnica e de serviços técnicos sem transferência de tecnologia sujeitam-se à tributação de acordo com o art. 685, inciso II, alínea "a", do Decreto nº 3.000, de II - Nas Convenções para Eliminar a Dupla Tributação da Renda das quais o Brasil é signatário, esses rendimentos classificam-se no artigo Rendimentos não Expressamente Mencionados, e, conseqüentemente, são tributados na forma do item I, o que se dará também na hipótese de a convenção não contemplar esse artigo. III - Para fins do disposto no item I deste ato, consideram-se contratos de prestação de assistência técnica e de serviços técnicos sem transferência de tecnologia aqueles não sujeitos à averbação ou registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI e Banco Central do Brasil. Ato Declaratório Interpretativo n. 5/2014 Art. 1º O tratamento tributário a ser dispensado aos rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos por fonte situada no Brasil a pessoa física ou jurídica residente no exterior pela prestação de serviços técnicos e de assistência técnica, com ou sem transferência de tecnologia, com base em acordo ou convenção para evitar a dupla tributação da renda celebrado pelo Brasil será aquele previsto no respectivo Acordo ou Convenção: I - no artigo que trata de royalties, quando o respectivo protocolo contiver previsão de que os serviços técnicos e de assistência técnica recebam igual tratamento, na hipótese em que o Acordo ou a Convenção autorize a tributação no Brasil; II - no artigo que trata de profissões independentes ou de serviços profissionais ou pessoais independentes, nos casos da prestação de serviços técnicos e de assistência técnica relacionados com a qualificação técnica de uma pessoa ou grupo de pessoas, na hipótese em que o Acordo ou a Convenção autorize a tributação no Brasil, ressalvado o disposto no inciso I; ou III - no artigo que trata de lucros das empresas, ressalvado o disposto nos incisos I e II.

7 Serviços Técnicos / Assistência Técnica / Serviços Administrativos A Instrução Normativa SRF n /2014 trouxe as seguintes definições: Considera-se serviço técnico a execução de serviço que dependa de conhecimentos técnicos especializados ou que envolva assistência administrativa ou prestação de consultoria, realizado por profissionais independentes ou com vínculo empregatício ou, ainda, decorrente de estruturas automatizadas com claro conteúdo tecnológico; e Considera-se assistência técnica a assessoria permanente prestada pela cedente de processo ou fórmula secreta à concessionária, mediante técnicos, desenhos, estudos, instruções enviadas ao País e outros serviços semelhantes, os quais possibilitem a efetiva utilização do processo ou fórmula cedido. (Instrução Normativa SRF n /2014, artigos 16 e 17).

8 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Convenções para Evitar a Dupla Tributação da Renda (Convenção Modelo da OCDE) Art. 7 - Lucros das Empresas Art Royalties Art Serviços profissionais ou pessoais independentes Art. 21/22 - Rendimentos não expressamente mencionados A RFB tende a manifestar-se no sentido que quase toda prestação de serviço deve ser enquadrada como prestação de serviços técnicos e de assistência técnica, devido à abrangência essencialmente contida no escopo dos serviços técnicos.

9 STJ Entendimento sobre a expressão Lucro das empresas TRIBUTÁRIO. CONVENÇÕES INTERNACIONAIS CONTRA A BITRIBUTAÇÃO. BRASIL- ALEMANHA E BRASIL-CANADÁ. ARTS. VII E XXI. RENDIMENTOS AUFERIDOS POR EMPRESAS ESTRANGEIRAS PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À EMPRESA BRASILEIRA. PRETENSÃO DA FAZENDA NACIONAL DE TRIBUTAR, NA FONTE, A REMESSA DE RENDIMENTOS. CONCEITO DE "LUCRO DA EMPRESA ESTRANGEIRA" NO ART. VII DAS DUAS CONVENÇÕES. EQUIVALÊNCIA A "LUCRO OPERACIONAL". PREVALÊNCIA DAS CONVENÇÕES SOBRE O ART. 7º DA LEI 9.779/99. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE. ART. 98 DO CTN. CORRETA INTERPRETAÇÃO. (...) 6. Portanto, lucro da empresa estrangeira deve ser interpretado não como lucro real, mas como lucro operacional, previsto nos arts. 6º, 11 e 12 do Decreto-lei n.º 1.598/77 como o resultado das atividades, principais ou acessórias, que constituam objeto da pessoa jurídica, ai incluído, obviamente, o rendimento pago como contrapartida de serviços prestados. 7. A antinomia supostamente existente entre a norma da convenção e o direito tributário interno resolve-se pela regra da especialidade, ainda que a normatização interna seja posterior à internacional. 8. O art. 98 do CTN deve ser interpretado à luz do princípio Lex specialis derrogat generalis, não havendo, propriamente, revogação ou derrogação da norma interna pelo regramento internacional, mas apenas suspensão de eficácia que atinge, tão só, as situações envolvendo os sujeitos e os elementos de estraneidade descritos na norma da convenção.(...) (STJ - Recurso Especial nº /RS Relator: Ministro Castro Meira Órgão julgador: Segunda Turma Data da sessão: Data da publicação: )

10 Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) Alíquota: 10% Hipóteses de incidência (Lei n /2001, art. 2): (i) Licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, que impliquem transferência de tecnologia do exterior; (ii) Importação de serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes; e (iii) Remessa de royalties; Reajustamento: art. 725 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) Reajustamento do rendimento bruto (para mais) de forma que a fonte pagadora efetue a remessa liquida, assumindo o ônus do imposto devido pelo prestador de serviços.

11 Debate: Reajustamento da base de cálculo da CIDE em função da regra da base do IRRF Conselho Administrativo de Recursos Fiscais CIDE SOBRE ROYALTIES BASE DE CÁLCULO INCLUSÃO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE ILEGALIDADE Não incide a CIDE sobre o valor reajustado do pagamento feito pelo contribuinte ao exterior, por meio da utilização da regra de reajustamento prevista no art. 725 do RIR/99, mas somente sobre o valor dos pagamentos feitos ao exterior, nos termos do art. 2', 3, dalein 10,168/00, com a redação da Lei rf 10,332/2001. (Acórdão n , Processo n /200729, 4ª Câmara, 4ª Seção, 1ª Turma, Rel ator Fernando Marques Cleto Duarte, julgado em ) X Receita Federal do Brasil REAJUSTAMENTODEBASEDECÁLCULO.IRRF. Se a fonte pagadora do rendimento assumir o ônus do IRRF devido por empresa domiciliada na França sobre remuneração por serviços técnicos a ela prestados, o valor pago deve ser considerado líquido, se impondo reajustar o rendimento bruto para determinar a base de cálculo do IRRF. CIDE-REMESSAS. BASE DE CÁLCULO. IRRF. ÔNUS ASSUMIDO PELA FONTE PAGADORA. O IRRF incidente sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a empresa domiciliada na França a título de remuneração por serviços técnicos compõe a base de cálculo da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, mesmo que a fonte pagadora brasileira tenha assumido o ônus do imposto.(srrf 6ª RF, Solução de Consulta n. 74/08)

12 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e Programa de Interação Social (PIS) Alíquotas: PIS-Importação: 1,65% COFINS-Importação: 7,6% Hipótese de Incidência: Serviços provenientes do exterior, executados no Brasil ou no exterior, cujo resultado seja verificado no Brasil. Cálculo (IN n /13): (i) Importação de Serviços: COFINS Importação = D x V x Z PIS Importação = C x V x Z Z = 1 + F. (1 -C -D) V = Valor antes da retenção do IRRF C = Alíquota do PIS-Importação D = Alíquota da COFINS-Importação F = Alíquota do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza (ISSQN) (ii) Importação de Bens: - O valor pago será a alíquota fixada por unidade do produto multiplicada pela quantidade importada. - Quando não houver alíquota especifica, será aplicada a alíquota da contribuição sobre o Valor Aduaneiro da operação.

13 Programa de Interação Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) Debate: RE (20/03/2013) Inconstucionalidade da inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS Importação Não há como equiparar, de modo absoluto, a tributação da importação com a tributação das operações internas. O PIS/PASEP -Importação e a COFINS -Importação incidem sobre operação na qual o contribuinte efetuou despesas com a aquisição do produto importado, enquanto a PIS e a COFINS internas incidem sobre o faturamento ou a receita, conforme o regime. São tributos distintos. 8. O gravame das operações de importação se dá não como concretização do princípio da isonomia, mas como medida de política tributária tendente a evitar que a entrada de produtos desonerados tenha efeitos predatórios relativamente às empresas sediadas no País, visando, assim, ao equilíbrio da balança comercial. 9. Inconstitucionalidade da seguinte parte do art. 7º, inciso I, da Lei /04: acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições, por violação do art. 149, 2º, III, a, da CF, acrescido pela EC 33/01.

14 Programa de Interação Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) Lei n , de alterou o inciso I do art. 7º da Lei n /2004 e retirou a previsão legal para inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS incidentes na Importação. Controvérsia: i) definição de insumo e conceito de crédito para PIS/COFINS; ii) conceito de Importação de Serviços

15 Alíquota: Mínima 2% - Máxima 5% Remessas ao exterior Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) Lista de serviços sujeitos ao ISSQN : Anexo da LC 116/03 Caso GE Celma - REsp /RJ Definição do que é exportação de serviços. A partir do que é exportação, podemos definir os limites objetivos do conceito de importação. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ISSQN. MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO. SERVIÇO DE RETÍFICA,REPAROEREVISÃODEMOTORESEDETURBINASDEAERONAVESCONTRATADOPOR EMPRESA DO EXTERIOR. EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS. NÃO-CARACTERIZAÇÃO. SERVIÇO EXECUTADO DENTRO DO TERRITÓRIO NACIONAL. APLICAÇÃO DO ART. 2º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº LC 116/03. OFENSA AO ART. 535 DO CPC REPELIDA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DE DISPOSITIVOS LEGAIS. SÚMULAS 282/STF E 211/STJ.(...) 4. Nos termos do art. 2º, inciso I, parágrafo único, da LC 116/03, o ISSQN não incide sobre as exportações de serviços, sendo tributáveis aqueles desenvolvidos dentro do território nacional cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. In casu, a recorrente é contratada por empresas do exterior e recebe motores e turbinas para reparos, retífica e revisão. Inicia, desenvolve e conclui a prestação do serviço dentro do território nacional, exatamente em Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, e somente depois de testados, envia-os de volta aos clientes, que procedem à sua instalação nas aeronaves. (STJ - REsp: RJ 2006/ , Relator: Ministro JOSÉ DELGADO, Data de Julgamento: 15/08/2006)

16 Gestão de recursos Notícia de 22/01/2014 Remessas ao exterior Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) Uma gestora de recursos financeiros com sede em São Paulo conseguiu uma decisão nas Câmaras Reunidas do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo (CMT) última instância na esfera administrativa municipal para não recolher o Imposto sobre Serviços (ISS) nos serviços de consultoria prestados a fundos de investimentos localizados no exterior. A decisão é de dezembro. O caso poderá servir de precedente não só para os contribuintes do mercado financeiro que sofreram autuações milionárias, mas também para as demais empresas que exportam serviços no país. A alíquota do ISS no município de São Paulo para os serviços de consultoria é de 5%. Já no serviço de gestão de fundos, aalíquotaéde2%. Os conselheiros das Câmaras Reunidas, por maioria de votos, não reformaram decisão do Conselho Municipal de Tributos, a favor do contribuinte. Segundo a decisão, não ficou demonstrada a existência de jurisprudência divergente no Judiciário, que ensejasse uma alteração do entendimento. Na Justiça, as decisões sobre o tema são escassas e há somente um precedente no Superior Tribunal de Justiça (STJ), para outro setor, contrária ao contribuinte. Fonte: Valor Econômico

17 Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) Caso Tarpon Notícia do dia 28/10/2014 Judiciário acolhe defesa da PGM e determina incidência de ISS sobre administração de fundos estrangeiros Recente decisão proferida peça 12ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo determinou válida a incidência de ISS sobre serviços de administração de fundos estrangeiros prestados por empresas brasileiras. A empresa TARPON GESTORA DE RECURSOS S/A ajuizou ação declaratória pretendendo evitar a incidência de ISS sobre gestão de fundos de investimentos estrangeiros, argumentando que os resultados dos investimentos feitos no Brasil ocorriam no exterior. Por isso, defendeu ocorrer exportação de serviços sobre a qual não incidiria o ISS. A sentença proferida pelo Juiz Adriano Marcos Laroca, no entanto, acolheu os argumentos apresentados pelo Departamento Fiscal da Procuradoria Geral do Município de São Paulo, que demonstrou que os atos de administração dos recursos ocorrem no Brasil, sendo enviados ao exterior apenas o valores resultantes dessa gestão. O juiz entendeu que a interpretação correta da lei é de que a exportação ocorre quando o serviço é prestado no exterior e não quando o serviço, prestado no território nacional, apenas apresenta os seus resultados fora. Entendeu também o resultado da prestação do serviço de gestão do fundo de investimento é a valorização decorrente da negociação de seus ativos, o que possui reflexos imediatos no âmbito nacional. Somente os lucros são enviados ao exterior, devendo, por isso, incidir o ISS sobre tais valores. Fonte:

18 Reembolso de Despesas Conceito: O reembolso de despesas não representa uma contrapartida de prestação de serviços; consiste, apenas, em um mecanismo de devolução de gastos incorridos no exterior por uma empresa estrangeira em benefício de outra brasileira. Por conseguinte, ao invés de constituir uma renda para o residente no exterior, eventuais remessas ao exterior para a liquidação dessas despesas configurariam mera recomposição de patrimônio, portanto transferência simples de capital. Controvérsia: Pagamento Indireto de Serviços Custo incorrido na prestação de serviços prestados por uma empresa estrangeira, com o que deveriam submeter-se à incidência de todosostributose,ainda,àsregrasdepreços de transferência. X Recomposição Patrimonial Nãoháconstituiçãoderendaparaoresidenteno exterior; eventuais remessas ao exterior para a liquidação dessas despesas configurariam mera recomposição de patrimônio, portanto transferência simples de capital.

19 Reembolso de Despesas COSIT Solução de Consulta n. 8, julgado em Assunto: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ. Ementa: RATEIO DE CUSTOS E DESPESAS ENTRE EMPRESAS DO MESMO GRUPO ECONÔMICO. DEDUTIBILIDADE. São dedutíveis as despesas administrativas rateadas se: a) comprovadamente corresponderem a bens e serviços efetivamente pagos e recebidos; b) forem necessárias, usuais e normais nas atividades das empresas; c) o rateio se der mediante critérios razoáveis e objetivos, previamente ajustados, devidamente formalizados por instrumento firmado entre os intervenientes; d) o critério de rateio for consistente com o efetivo gasto de cada empresa e com o preço global pago pelos bens e serviços, em observância aos princípios gerais de Contabilidade; e) a empresa centralizadora da operação de aquisição de bens e serviços apropriar como despesa tão-somente a parcela que lhe couber segundo o critério de rateio. Assunto: PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA. HIPÓTESES DE APLICAÇÃO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Ementa: Aplica-se o Método dos Preços Independentes Comparados (PIC) ou o Método do Custo de Produção Mais Lucro (CPL), caso se comprove que as disposições do contrato sejam inconsistentes com as características de contratos de compartilhamento de custos e despesas. São características de contratos de compartilhamento de custos e despesas: a) a divisão dos custos e riscos inerentes ao desenvolvimento, produção ou obtenção de bens, serviços ou direitos; b) a contribuição de cada empresa ser consistente com os benefícios individuais esperados ou recebidos efetivamente; c) a previsão de identificação do benefício, especificamente, a cada empresa do grupo. Caso não seja possível assumir que a empresa possa esperar qualquer benefício da atividade desenvolvida, tal empresa não deve ser considerada parte no contrato; d) a pactuação de reembolso, assim entendido o ressarcimento de custos correspondente ao esforço ou sacrifício incorrido na realização de uma atividade, sem parcela de lucro adicional; e) o caráter coletivo da vantagem oferecida a todas as empresas do grupo; f) a remuneração das atividades, independentemente de seu uso efetivo, sendo suficiente a "colocação à disposição" das atividades em proveito das demais empresas do grupo; g) a previsão de condições tais que qualquer empresa, nas mesmas circunstâncias, estaria interessada em contratar. Assunto: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF. Ementa: A sub-contratação de atividades identificada num contrato de rateio de custos submete-se ao tratamento tributário de remessas de valores em decorrência de prestação de serviços.

20 Reembolso de Despesas SRRF - 8ª RF, Solução de Consulta n. 20, julgado em EMENTA: PIS-IMPORTAÇÃO. REEMBOLSO DE DESPESAS. MATRIZ DOMICILIADA NO EXTERIOR. INCIDÊNCIA. Configura-se a ocorrência do fato gerador do PIS-Importação quando da remessa de valores a domiciliado no exterior como contraprestação por serviço prestado a empresa nacional, ainda quando se trate de reembolso de despesas a matriz no exterior que tenha antecipado o pagamento do serviço ao prestador também domiciliado no exterior. COFINS-IMPORTAÇÃO. REEMBOLSO DE DESPESAS. MATRIZ DOMICILIADA NO EXTERIOR. INCIDÊNCIA. Configura-se a ocorrência do fato gerador da COFINS-Importação quando da remessa de valores a domiciliado no exterior como contraprestação por serviço prestado a empresa nacional, ainda quando se trate de reembolso de despesas a matriz no exterior que tenha antecipado o pagamento do serviço ao prestador também domiciliado no exterior.

21 Reembolso de Despesas CARF EMENTA: PIS/COFINS - RECEBIMENTO DE VALORES A TÍTULO DE RATEIO DE DESPESAS - NATUREZA DE RECUPERAÇÃO DE CUSTOS/DESPESAS - INAPLICABILIDADE DO CONCEITO DE RECEITA - O pressuposto de incidência do PIS e da COFINS é o aferimento de receitas, não podendo haver a incidência das contribuições, pois, no mero ingresso de recursos em que a entidade empresarial está, tão somente, recebendo de terceiros valores a ele imputável em função do rateio de custos/despesas entre as partes estipulado." (1º CC, Acórdão n , julgado em ) EMENTA: IRPJ RESSARCIMENTO RATEIO DE DESPESAS EMPRESAS DO MESMO GRUPO NÃO CONFIGURAÇÃO DE RECEITA LUCRO DA EXPLORAÇÃO O ressarcimento da parcela da despesa rateada, por outra empresa do mesmo grupo empresarial, não representa receita para a empresa que suportou inicialmente todo o custeio, mas mero estorno daquele custo. Esse entendimento, no cálculo do lucro da exploração, não permite reconhecer o ressarcimento pela empresa industrial, relativo à alimentação de funcionários, como receita de atividade não operacional" (1º CC, Acórdão n /01, julgado em )

22 Royalties A Convenção Modelo da OCDE estabelece, em seu artigo 12, a definição de royalties: O termo "royalties", conforme empregado no presente Artigo, significa os pagamentos de qualquer espécie recebidos como remuneração pelo uso, ou o direito de uso, de um direito de autor sobre uma obra literária, artística ou científica - inclusive filmes cinematográficos -, qualquer patente, marca de indústria ou comércio, desenho ou modelo, plano, fórmula ou processo secretos, ou por informações relativas à experiência adquirida no setor industrial, comercial ou científico Lei nº 4.506/1964, em seu artigo 22, define royalties como os rendimentos pagos em razão do uso, fruição ou exploração de certos direitos. Art. 22. Serão classificados como "royalties" os rendimentos de qualquer espécie decorrentes do uso, fruição, exploração de direitos, tais como: a) direito de colher ou extrair recursos vegetais, inclusive florestais; b) direito de pesquisar e extrair recursos minerais; c) uso ou exploração de invenções, processos e fórmulas de fabricação e de marcas de indústria e comércio; d) exploração de direitos autorais, salvo quando percebidos pelo autor ou criador do bem ou obra. Parágrafo único. Os juros de mora e quaisquer outras compensações pelo atraso no pagamento dos "royalties" acompanharão a classificação destes.

23 Royalties LEGISLAÇÃO INTERNA CONVENÇÃO MODELO DA OCDE TRATADOS FIRMADOS PELO BRASIL Direitos autorais Direitos autorais Direitos autorais Direitos de propriedade industrial Direitos de propriedade industrial Direitos de propriedade industrial Royalties minerais e vegetais Transferência de know-how Transferência de know-how Leasing de equipamentos industriais, comerciais e científicos Prestação de assistência técnica e de serviços técnicos

24 Royalties Dedutibilidade de despesas: A dedução de despesas com royalties será admitida quando necessárias para que o contribuinte mantenha a posse, uso ou fruição do bem ou direito que produz o rendimento Critérios para dedutibilidade: constarem de contrato registrado no Banco Central do Brasil; corresponderem a serviços efetivamente prestados à empresa através de técnicos, desenhos ou instruções enviadas ao País, ou estudos técnicos realizados no exterior por conta da empresa; o montante anual dos pagamentos não exceder ao limite fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda, de conformidade com a legislação específica (Portaria n. 436/1958) Vedação à dedutibilidade: pela filial de empresa com sede no exterior, em benefício da sua matriz; pela sociedade com sede no Brasil a pessoa domiciliada no exterior que mantenha, direta ou indiretamente, o controle de seu capital com direito a voto.

25 Royalties Limites de dedutibilidade: 5% da receita líquida das vendas do produto fabricado ou vendido; As despesas de assistência técnica, científica, administrativa e semelhantes somente poderão ser deduzidas nos cinco primeiros anos de funcionamento da empresa ou da introdução do processo especial de produção, quando demonstrada sua necessidade, podendo esse prazo ser prorrogado até mais cinco anos por autorização do Conselho Monetário Nacional. Preço de Transferência: As normas sobre preços de transferência não se aplicam aos casos de pagamentos ao exterior de royalties e assistência técnica, científica, administrativa ou assemelhada ( 9º do art. 18 da Lei nº 9.430/1996; art. 55 da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012). Debate: Regra brasileira x OCDE

26 Royalties Alíquota IRRF: 15% - Regra Geral., exceto quando o beneficiário for residente em país que tenha acordo para evitar a dupla tributação, hipótese que a alíquota do IRRF pode variar. País Alíquota Método para Eliminar a Dupla Tributação África do Sul 10% Crédito no valor do imposto pago no exterior Argentina Leis brasileiras Crédito no valor do imposto pago no exterior Áustria 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Bélgica 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Canadá 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Chile 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior China 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Coreia do Sul 10% Presunção de 20% Dinamarca 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Equador 15% Presunção de 25% Espanha 10% Presunção de 25% Filipinas 15% Presunção de 25% Finlândia 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior França 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Holanda 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior País Alíquota Método para Eliminar a Dupla Tributação Hungria 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Índia 15% Presunção de 25% Israel 10% Crédito no valor do imposto pago no exterior Itália 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Japão 12,50% Crédito no valor do imposto pago no exterior Luxemburgo 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior México 10% Crédito no valor do imposto pago no exterior Noruega 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Países Baixos 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Peru 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Portugal 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior República Eslovaca 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior República Tcheca 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Suécia 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior Ucrânia 15% Crédito no valor do imposto pago no exterior

27 Não incidência do PIS-Importação e da COFINS-Importação na remessas ao exterior em pagamento de Royalties Royalty não é serviço COSIT Solução de Divergência n. 11, julgado em Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins Ementa: Royalties. Não haverá incidência da Cofins-Importação sobre o valor pago a título de Royalties, se o contrato discriminar os valores dos Royalties, dos serviços técnicos e da assistência técnica de forma individualizada. Neste caso, a contribuição sobre a importação incidirá apenas sobre os valores dos serviços conexos contratados. Porém, se o contrato não for suficientemente claro para individualizar estes componentes, o valor total deverá ser considerado referente a serviços e sofrer a incidência da mencionada contribuição. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep. Ementa: Royalties. Não haverá incidência da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação sobre o valor pago a título de Royalties, se o contrato discriminar os valores dos Royalties, dos serviços técnicos e da assistência técnica de forma individualizada. Neste caso, a contribuição sobre a importação incidirá apenas sobre os valores dos serviços conexos contratados. Porém, se o contrato não for suficientemente claro para individualizar estes componentes, o valor total deverá ser considerado referente a serviços e sofrer a incidência da mencionada contribuição.

28 FIM

João Francisco Bianco jfb@marizsiqueira.com.br 05.06.2013

João Francisco Bianco jfb@marizsiqueira.com.br 05.06.2013 João Francisco Bianco jfb@marizsiqueira.com.br 05.06.2013 Importação de Serviço Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação

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