Teorias de Enfermagem

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1 Teorias de Enfermagem referenciais teóricos da enfermagem Profª Me. Geisa Vilarins O que é teoria? Sistema organizado Ideias e conceitos Explica um conjunto de fenômenos (ou leis) Pode ser testado por meio de experiências reprodutíveis. 1

2 O que é teoria? Teorias têm conceitos que são relacionados aos fenômenos de interesse da disciplina. Esses conceitos relacionam-se uns com os outros para formar afirmações teóricas. É um conjunto de conceitos, definições, relacionamentos e hipóteses que projetam a visão sistêmica do fenômeno. Teoria de enfermagem É a conceitualização de alguns aspectos da enfermagem comunicados com a finalidade de descrever, explicar, diagnosticar e/ou prescrever cuidado de enfermagem. O trabalho científico envolvido na teoria é tal que, uma vez identificado que uma destas teorias é relevante para uma ciência como a enfermagem, ela oferece justificativa ou razão bem fundamentada sobre os motivos pelos quais enfermeiros realizam determinadas intervenções. O que compõe uma teoria? CONCEITOS DEFINIÇÕES FENÔMENOS SUPOSIÇÕES 2

3 3 O que compõe uma teoria? CONCEITOS: São formulações mentais de um objeto ou evento que resulta da experiência da percepção individual. SUPOSIÇÕES: são afirmações que descrevem conceitos ou que ligam dois conceitos que sejam reais. São afirmações tomadas como certas que determinam a natureza dos conceitos, definições, finalidades, relações e estrutura da teoria. FENÔMENOS: as teorias de enfermagem focalizam o fenômeno da enfermagem e do atendimento de enfermagem. Um fenômeno é um aspecto da realidade que pode ser conscientemente sentido ou experimentado. Exemplos de fenômenos de enfermagem incluem cuidade, autocuidado e reações do paciente aos estresses. Tipos de teorias Grau de abstração Grande teorias Teorias de médio alcance Teorias específicas (a situações) Propósitos Teorias descritivas Teorias prescritivas Tipos de teorias Graus de abstração Grande teorias (ampla) Construções sistemáticas sobre a natureza da enfermagem, a missão da enfermagem e sobre as metas do cuidado de enfermagem. Teorias de médio alcance Tratam de fenômenos ou conceitos específicos e relfetem a pratica (administrativa, de ensino ou clínica. Os fenômenos permeiam vários campos de prática e refletem várias situações de enfermagem. Teorias específicas (a situações) Fenômenos específicos de enfermagem que refletem a prática clínica e que são específicos para determinadas populações ou para um campo particular de prática.

4 4 Tipos de teorias Tipo Abstração Características Fenômenos/ Campos de Conceitos aplicação Exemplos Ampla Alta Natureza Missão Objetivos Todos Teorias do autocuidado (Orem) Média Média/Alta Refletem práticas (administrativa, clinica, de ensino) Vários Teoria da incerteza na enfermidade Específica Pequena Refletem a prática clínica Populações ou Respostas de campos de saúde-doença de prática imigrantes e os específicos cuidados de enfermagem. Tipos de Teorias Propósitos Descritivas Descrevem eventos, situações, fenômenos; Identificam seus componentes e propriedades; Circunstâncias em que ocorrem. Prescritivas Tratam de terapêuticas e de conseqüências de intervenções; Controlar, promover ou mudar

5 5 Teoria e Prática Referência para o processo de enfermagem; Guia e aprimora a prática dirigindo: a observação de fenômenos; o desenvolvimento de intervenções; a definição dos resultados a esperar. Conceitos centrais Ser humano Saúde Ambiente Enfermagem Conceitos centrais Ser humano Ser com necessidades físicas, intelectuais, bioquímicas e psicossociais; Um campo de energia humana; Ser holístico no mundo; Um sistema aberto; Um todo integrado; Um sistema adaptativo; Um ser que é maior que a soma de suas partes.

6 6 Conceitos centrais Saúde Capacidade funcional independente; Adaptação bem sucedida aos estressores da vida; Alcance do total potencial de vida; Unidade da mente, corpo e espírito. Conceitos centrais Ambiente Elementos externos que afetam a pessoa; Condições externas e internas que influenciam o organismo; Outros significantes com quem a pessoa interage; Sistema aberto com limites que permitem a troca de matéria, energia e informação com os seres humanos. Enfermagem Conceitos centrais É ciência, arte, disciplina prática que envolve o cuidar. Tem como metas: Cuidar do sadio e do enfermo; Auxiliar nas atividades de autocuidado; Auxiliar a realização do potencial humano; Descobrir e usar as leis naturais da saúde; Promover a adaptação.

7 7 Padrões do conhecimento Fundamentais Empírico Ético Estético Pessoal O que é isso? Como isso funciona? Eu sei o que faço? Eu faço o que sei? Empírico Explicando Estruturando Abrindo Centrando Pessoal Teorias Modelos Eu genuíno Estórias Replicação Validação Diálogo Justificação Ético Competência Uso terapêutico Científica do self Comportamento Artes e atos Ético/ Moral transformadores Princípios Criticismo Códigos Trab. artist. Valorando Imaginando Clarificando Ensaiando Resposta Reflexão Apreciação Inspiração Estético Isso é certo? Isso é responsável? O que isso significa? Quão isso é significante? Enfermagem como ciência Competência técnica, dever e virtude feminina X Enfoque da prática de enfermagem com ênfase no saber empírico Desenvolvimento da ética; da prática individual e coletiva; do caráter do enfermeiro; das dimensões artísticas e estéticas da prática.

8 8 Teoria de Enfermagem A teoria de enfermagem é o alicerce para a implantação da SAE e o processo de Enfermagem a ferramenta para sua construção. As teorias garantem um caráter científico à prática da enfermagem desvinculando-a do empirismo. Florence Nightingale Nascimento e morte: 12 de maio de 1820 a 13 de agosto de 1910 Nascida na Itália, numa longa viagem dos pais, seu nome foi uma referência à cidade de Florença onde veio à luz em 12 de maio de ao sensibilizar-se diante de um fato que escandalizou a opinião pública pelo péssimo tratamento que levou à morte um indigente numa enfermaria de Londres.

9 9 Aos 30 anos Florence decide romper com a oposição da família e finalmente iniciar uma missão que, segundo ela, nascera de um chamamento espiritual ouvido aos 17 anos. Começa a fazer estágios em importantes hospitais da Alemanha e da França, iniciando seu treinamento como enfermeira. Em março de 1854 teve início a Guerra da Criméia, com a Inglaterra, França e Turquia declarando guerra à Rússia. Encontrou os soldados deitados em chão de terra, partilhando o mesmo ambiente com baratas, insetos e ratos e onde os processos cirúrgicos eram feitos em condições anti-higiênicas.

10 10 Alarmada com o altíssimo índice de mortalidade causado pelo tifo e pela cólera, concluiu que as doenças hospitalares estavam matando sete vezes mais do que os campos de batalha. Durante o mês de janeiro de 1855, enquanto soldados morreram por doenças contagiosas, apenas 324 foram por causas diversas e 83 por ferimentos em campo de batalha. Três meses depois de sua chegada, as taxas de mortalidade de fevereiro de 1855 caíram de 60% para 42,7%. Prosseguindo com as melhorias sanitárias, o uso da água fresca, frutas, vegetais e novos equipamentos hospitalares, os óbitos caíram em abril para 2,2%. Os soldados feridos a cada dia se encantavam mais com a sua doçura fizeram-na conhecida como A dama da lâmpada pois ela durante a noite percorria as enfermarias com uma lâmpada nas mãos. Rainha Vitória cria uma Comissão Real Sobre a Saúde nas Forças Armadas instalada em Em 1883, a Rainha Vitória concedeu-lhe a Cruz Vermelha Reale. Em 1907, ela se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito.

11 11 Em 1856, acamada e limitada pela doença que contraiu na guerra, recebe um prêmio em dinheiro do governo britânico, pelo extraordinário trabalho e a dedicação incondicional aos feridos na guerra. Todo o dinheiro foi usado por Florence para fundar, em 1859, a Primeira Escola de Enfermagem, no Hospital Saint Thomas. Em suas escolas, Florence baseava sua filosofia em quatro ideias-chave: 1.O dinheiro público deveria manter o treinamento de enfermeiras e este, deveria ser considerado tão importante quanto qualquer outra forma de ensino. 2.Deveria existir uma estreita associação entre hospitais e escolas de treinamento, sem estas dependerem financeira e administrativamente.

12 12 3.O ensino de enfermagem deveria ser feito por enfermeiras profissionais, e não por qualquer pessoa não envolvida com a enfermagem. 4.Deveria ser oferecida às estudantes, durante todo o período de treinamento, residência com ambiente confortável e agradável, próximo ao local. As primeiras escolas de treinamento Nightingale ministravam cursos de 1 ano, que, com o tempo, passaram a ser de 2 anos. Florence deu origem às prescrições médicas por escrito e, também, exigia que suas enfermeiras acompanhassem os médicos em suas visitas aos pacientes. Princípios básicos da escola de Florence As enfermeiras deveriam ser treinadas em hospitais associados com escolas médicas e organizadas para este propósito. As enfermeiras deveriam ser cuidadosamente selecionadas e deveriam residir em casas de enfermeiras que deveriam moldar e formar a disciplina e o caráter. A matrona da escola deveria ter a autoridade final sobre o currículo, o dia-a-dia, e outros aspectos da escola.

13 13 Princípios básicos da escola de Florence O currículo deveria incluir material teórico e experiências práticas. Os professores seriam pagos pela sua instrução. Seriam mantidos registros sobre os estudantes que seriam obrigados a assistir às aulas e submeterem-se às provas orais, escrever artigos e manter diários. Teoria Ambientalista

14 14 Teoria Ambientalista Conhecimento de Enfermagem Nightingale (Enfermagem Moderna) Cuidado de enfermagem com alta qualidade Formação e certas características pessoais Profissionalização da enfermagem como prática distinta da medicina. Uso do intelecto, emoção e atividade moral Guerra da Criméia / Notes on Nursing Teoria Ambientalista Concepção de Enfermagem A enfermagem auxilia a natureza a recuperar o doente; Ambiente externo e interno funcionam de uma forma suportiva. Teoria Ambientalista Contexto da Enfermagem Enfermeiras treinadas em escolas, domicílios e hospitais Ensino: observação, registro, técnicas Enfermagem como vocação Mais que conhecimento de fatos e técnicas.

15 15 Foco Principal da teoria Homem: Indivíduo cujas defesas naturais são influenciadas por um ambiente saudável ou não; Saúde: Processo reparador; Ambiente: Condições externas capazes de prevenir doenças, suprimi-las ou contribuir para elas; Enfermagem: Modificar os aspectos não saudáveis do ambiente a fim de colocar o paciente na melhor condição para a ação da natureza. ATeoria Ambientalista pode ser dividida em: Ambiente Físico Ambiente Psicológico Ambiente Social. Enfatizou o ambiente físico preponderantemente em relação ao meio psicológico e social. Ambiente Físico Ventilação; Iluminação; Calor; Limpeza; Lavar as mãos; Ruídos; Odores; Alimentação.

16 16 Ambiente Físico A higiene constitui uma noção inclusa, relacionada com todos os aspectos do ambiente físico em que se encontra o paciente. Em 1850: Florence testemunhou a sujeira, a peste e a morte, no ambiente das enormes barracas que serviam de hospital e no próprio hospital militar da época; Ambiente Psicológico Ambiente negativo poderia causar estresse físico, daí afetando o emocional do paciente; Recomenda-se que ofereça ao paciente uma variedade de atividades para manter sua mente estimulada, enfatizando a necessidade de comunicação. Evitar interrupções e tratar de assuntos desagradáveis. Ambiente social O ambiente social é visto como essencial na prevenção de doenças e refere-se especialmente à coleta de dados, na qual a enfermeira deve empregar todo seu poder de OBSERVAÇÃO; Significa que a doença assume características diferentes para cada paciente e a enfermeira deve estar atenta às mesmas. Cada paciente encontra formas distintas para se recuperar e encontrar foças seja ela religiosa ou social.

17 Museu Florence - Londres 17

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19 19 Escolhi os plantões noturnos, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos. Estar presente na dor, porque já estive muito perto do sofrimento. Escolhi servir ao próximo porque sei que todos nós um dia precisamos de ajuda. Escolhi a cor branca porque quero transmitir paz. Escolhi estudar métodos de trabalho, porque os livros são a fonte do saber. Escolhi ser enfermeira porque amo e respeito a Vida! DOROTHEA OREM TEORIA DO AUTOCUIDADO

20 20 Dorothea Elizabeth Orem Nasceu em Baltimore, Maryland EUA em 1914; Formada em Bacharel em Ciências e Educação de Enfermagem em 1930 ; Concluiu o Mestrado em Ciências em Educação em Enfermagem em 1939; Obteve Doutorado em Ciências em 1945; Recebeu muitos prêmios de doutorados honorários pelo valor da Teoria de Déficit de autocuidado; Faleceu em 22 de junho de 2007, em Savannah, EUA. TEORIA DO AUTOCUIDADO Desenvolveu sua Teoria do Autocuidado basicamente pela ideia de que os indivíduos, quando capazes, devem cuidar de si mesmos. Quando existe a incapacidade, entra o trabalho do enfermeiro no processo de cuidar. Para as crianças e idosos esses cuidados são necessários. A enfermagem se mostra necessária quando existe o déficit do autocuidado. DOROTHEA OREM TEORIA DO AUTOCUIDADO Foi desenvolvido na década de 50; Baseado na premissa de que os indivíduos podem cuidar de si próprios; Apresentam-se três teorias: Teoria do Autocuidado (propriamente dita) Teoria do Déficit de Autocuidado Teoria dos Sistemas de Enfermagem

21 21 DOROTHEA OREM TEORIA DO AUTOCUIDADO Segundo Orem, quando as pessoas são capazes elas cuidam de si mesmas, fundamentando assim, a Teoria do autocuidado. Quando a pessoa é incapaz de proporcionar o autocuidado, ela apresenta-se em déficit de autocuidado, surgindo assim sua segunda teoria "Teoria do déficit do autocuidado. Quando a enfermagem é necessária para auxiliar o indivíduo a providenciar o autocuidado, dando origem à "Teoria dos sistemas de enfermagem". DOROTHEA OREM Teoria do Autocuidado O autocuidado é o desempenho ou a prática de atividades que os indivíduos realizam em seu benefício para manter a vida, a saúde e o bem-estar. Quando o autocuidado é efetivamente realizado, ajuda a manter a integridade estrutural e o funcionamento humano, contribuindo para o seu desenvolvimento. DOROTHEA OREM Teoria do Autocuidado A atividade de autocuidado constitui uma habilidade. A exigência terapêutica de autocuidado, constitui a totalidade de ações, através do uso de métodos válidos e conjuntos relacionados de operações.

22 22 DOROTHEA OREM Teoria do Autocuidado Dorothea Orem vincula o autocuidado a três categorias de requisitos ou exigências, que são: Requisitos Universais; Requisitos de Desenvolvimento; Requisitos de Desvio de saúde. Teoria do Autocuidado Requisitos Universais Os requisitos universais estão associados a processos de vida e manutenção da integridade da estrutura e funcionamento humano; podem ser entendidos como atividades básicas da vida diária. Eles são comuns a todos os seres humanos durante todos os estágios do ciclo vital, como por exemplo, as atividades do cotidiano. Ex: manutenção do processo respiratório, ingesta de água, ingesta de alimentos, cuidados com eliminação, equilíbrio entre atividade e repouso, interação social, prevenção dos perigos à vida, promoção do funcionamento nos grupos sociais. Teoria do Autocuidado Requisitos de Desenvolvimento Os requisitos de desenvolvimento são as expressões especializadas de requisitos universais que foram particularizados por processos de desenvolvimento, associados a algum evento. Ex: Gestação que promove desenvolvimento biológico, psicológico e social da mulher e demandas ou conhecimentos específicos de autocuidado.

23 23 Teoria do Autocuidado Requisitos de Desvio de Saúde Os requisitos de desvio de saúde são exigidos em condições de doença, ferimento ou moléstia, ou pode ser consequência de medidas médicas exigidas para diagnosticar e corrigir uma condição. Cuidados ou tomada de decisão em relação ao problema de saúde com o propósito de recuperação. Teoria do Autocuidado A capacidade que o indivíduo tem para cuidar de si mesmo, é chamada de intervenção de autocuidado. A capacidade de cuidar dos outros é chamada de intervenção de cuidados dependentes. A meta é ajudar as pessoas a satisfazerem suas próprias exigências terapêuticas de autocuidado. DOROTHEA OREM Teoria do Déficit de Autocuidado A enfermagem passa a ser uma exigência quando uma pessoa acha-se incapacitada ou limitada para prover autocuidado continuo e eficaz. Consiste em explicar quando e porque a enfermagem torna-se necessária e imprescindível à pessoa em relação ao processo cuidativo.

24 24 DOROTHEA OREM Teoria do Déficit de Autocuidado O déficit de autocuidado ocorre quando as habilidades de autocuidado do indivíduo são insuficientes para satisfazer as suas demandas terapêuticas de autocuidado. Nesse caso, o enfermeiro atua como provedor/ mediador de autocuidado. DOROTHEA OREM Teoria dos Sistemas de Enfermagem Relaciona-se ao fato de a pessoa estar em situação de déficit de autocuidado e para compensá-lo, necessita do cuidado de enfermagem. Baseia-se nas necessidades de autocuidado e nas capacidades do paciente para execução de atividades de autocuidado; Define as necessidades de autocuidado em relação à capacidade do paciente para o autocuidado, em que, na ocorrência de déficit de autocuidado, a enfermagem pode e deve agir, interferir. DOROTHEA OREM Teoria dos Sistemas de Enfermagem Métodos utilizados: Agir ou fazer para outra pessoa; Guiar e orientar; Proporcionar apoio físico e psicológico; Proporcionar e manter ambiente de apoio ao desenvolvimento pessoal; Ensinar.

25 25 DOROTHEA OREM Teoria dos Sistemas de Enfermagem Classifica a necessidade do cuidado em três situações, sendo: Totalmente compensatório Parcialmente compensatório Sistema educativo de apoio DOROTHEA OREM Teoria dos Sistemas de Enfermagem Totalmente compensatório A incapacidade de autocuidado é atestada e a enfermagem se faz necessária. Exemplo: pacientes em estado de coma e paciente com transtorno mental grave. DOROTHEA OREM Teoria dos Sistemas de Enfermagem Parcialmente compensatório O enfermeiro e o paciente assumem ações do cuidar e outras atividades envolvendo deambulação e manipulação, com o principal papel tendo a participação de um ou ambos. Ex: cirurgias que limitam movimentos de deambulação, troca de curativos, etc.

26 26 DOROTHEA OREM Teoria dos Sistemas de Enfermagem Sistema educativo de apoio O paciente pode, deve e assume as atividades de autocuidado, orientado e monitorado sempre. O enfermeiro atua como espécie de consultor e educador. Ex: pacientes com diabetes que executam o autocuidado diário e são instruídos por profissionais da saúde. DOROTHEA OREM Teoria dos Sistemas de Enfermagem O processo de enfermagem proposto por OREM compreende os seguintes passos: Passo 1 - fase de diagnóstico e prescrição, que determina as necessidades ou não de cuidados de enfermagem. Passo 2 - é a fase do planejamento dos sistemas de enfermagem, bem como do planejamento da execução dos atos de enfermagem. Passo 3 - inclui a produção e execução do sistema de enfermagem, onde o enfermeiro pode prestar auxílio ao indivíduo (ou família) no que se refere ao autocuidado, de modo a alcançar resultados identificados e descritos de saúde. Teoria do Cuidado Transpessoal Margaret JEAN WATSON Nasceu em 1949, na Virginia Ocidental Bacharel em Enfermagem Mestre em Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental pela Universidade do Colorado em Denver PhD em Psicologia Educacional

27 27 Teoria do Cuidado Transpessoal JEAN WATSON Foi construída à luz do Cuidado Transpessoal entre 1975 e 1979 enquanto atuou como docente na Universidade do Colorado Tem como foco o ser humano em sua integralidade: Corpo, Mente e Espírito. O livro da teoria descrita foi publicado em 1979, na tentativa de explicar os fenômenos da enfermagem Teoria do Cuidado Transpessoal JEAN WATSON Teoria fundamentada em diversos outros autores. A teoria estabelece atitude de respeito pelo outro que é sagrado. A preocupação de Watson é que o avanço tecnológico e a priorização do saber técnico-científico sobreponham as necessidades da pessoa como ser que tem sua história no contexto familiar e social em que convive carregada de sentimentos, emoções e valores. Teoria do Cuidado Transpessoal JEAN WATSON Macroconceitos Para a elaboração da teoria, Jean estabeleceu quatro conceitos definidos: SAÚDE PESSOA ENFERMAGEM AMBIENTE

28 Teoria do Cuidado Transpessoal Macroconceitos JEAN WATSON A pessoa é o foco de atenção da enfermagem e precisa ser valorizada e respeitada em sua essência. O ambiente recebe influência de fatores externos e internos, de tal forma que interfere positivamente ou negativamente no processo saúde-doença. A saúde é o inter-relacionamento harmônico entre a mente, o corpo e o espírito. A enfermagem enfoca os aspectos preventivos, curativos e restauradores da saúde por meio do cuidado transpessoal. Teoria do Cuidado Transpessoal JEAN WATSON Classificação das Necessidades humanas: Necessidades de ordem inferior (biofísicas), necessidades de sobrevivência: Alimentos e líquidos, eliminação e ventilação; Necessidades de ordem inferior (psicofísicas), necessidades funcionais: Atividade-inatividade e sexualidade; Necessidades de alta ordem (psicossociais), necessidades de integração: Realização e filiação; Necessidades de alta ordem (intrapessoal-interpressoal), necessidade de busca de crescimento: autorrealização. Teoria do Cuidado Transpessoal JEAN WATSON Novo Modelo de Cuidado Watson propôs sete pressupostos sobre a ciência do cuidado e dez fatores de cuidado que formam a estrutura de sua teoria. 28

29 29 Teoria do Cuidado Transpessoal Pressupostos: JEAN WATSON 1. O cuidado pode ser efetivamente praticado quando há relação interpessoal; 2. O cuidado consiste em fatores que resultam na satisfação das necessidades humanas; 3. O cuidado efetivo promove a saúde individual e familiar; 4. As respostas do cuidado aceitam a pessoa atual e como poderá vir a ser; 5. O ambiente do cuidado oferece desenvolvimento do potencial da pessoa fazer as melhores escolhas para si; 6. A prática do cuidado integra conhecimento biofísico e do comportamento humano de forma a promover a saúde aos doentes; 7. A prática do cuidado é a essência da enfermagem. Teoria do Cuidado Transpessoal JEAN WATSON Fatores de cuidados: 1. A formação de um sistema de valores humanístico-altruísta 2. A estimulação da fé-esperança 3. O cultivo da sensibilidade para si mesmo e para os outros 4. O desenvolvimento do relacionamento de ajuda-confiança 5. A promoção e a aceitação da expressão de sentimentos positivos e negativos 6. O uso sistemático do método científico de solução de problemas para tomar decisões 7. A promoção do ensino-aprendizagem interpessoal 8. A provisão de um ambiente mental, físico, sociocultural e espiritual sustentador, protetor e corretivo 9. Auxílio com a gratificação das necessidades humanas 10. Aceitação das forças existencial-fenomenológicas Teoria do Cuidado Transpessoal JEAN WATSON Watson propôs a atualização dos fatores de cuidado para o processo Clinical Caritas composto de 10 elementos do cuidado: 1. Praticar a bondade, o amor e a equanimidade para si e os outros; 2. Ser presente e honrar o sistema de crenças do ser cuidado; 3. Cultivar práticas espirituais próprias aprofundando o conhecimento de si mesmo; 4. Desenvolver relacionamento de ajuda-confiança; 5. Estar presente para conexão mais profunda com o seu eu e a pessoa cuidada; 6. Usar todas as formas do saber e ser como parte do processo de cuidar; 7. Engajar-se na experiência de ensino-aprendizagem que atenda a pessoa de forma significativa; 8. Criar ambiente que promova a cura; 9. Ajudar nas necessidades humanas básicas e alinhamento entre corpomente-espírito; 10. Atender aos mistérios espirituais e dimensões de vida/morte, cuidar da própria alma e do ser cuidado.

30 30 Teoria do Cuidado Transpessoal JEAN WATSON Watson apenas norteia as ações de enfermagem mas não faz sugestão de como deve ser aplicada na prática. O importante é atrelar o respeito, o carinho, o carinho e o amor quando se cuida do outro que pode ser demonstrado por um simples gesto, um olhar atento, toque ou expressão facial. Tal atitude denota preocupação, conferindo excelência ao processo de cuidar. Teoria do Cuidado Transpessoal JEAN WATSON O cuidado transpessoal estabeleceu primeiramente uma atitude de respeito pelo sagrado, que é o outro. TEORIA HOLÍSTICA Myra Estrin Levine

31 Teoria Holística - Levine BIOGRAFIA: Nasceu em 1920 e formou-se em Enfermagem na Cook Country School of Nursing, em Chicago (1944); Mestrado foi obtido na Wayne State University,em Detroit, Michigan(1962). Foi dirigente do departamento de enfermagem Clínica na Cook Country School of Nursing.Também ocupou cargos como professora adjunta e professora de enfermagem do College of Nursing; membro do corpo docente da Loyola University School of Nursing, e diretora de educação continuado do Evanston Hospital. Foi professora visitante da Universidadede Tel Aviv e da Bem Gurion University of the Negev, em Israel. Teoria Holística - Levine CONCEITO: Levine diz que o homem é um ser complexo e depende de sua relação com os outros; as dimensões desta dependência está ligada com os quatro princípios de conservação, e esta dependência existe em todas as passagens de sua existência, na sobrevivência. O enfermeiro deve estar consciente dessa dependência e estar preparado para atuar na transformação que o estresse causado por algum desequilíbrio possa alterar o funcionamento do organismo humano, deve assumir a ajuda ao paciente para transformá-lo e auxiliá-lo na adaptação às mudanças oriundas da doença. Teoria Holística - Levine Modelo: O homem é visto como um "todo" dinâmico, em constante interação com o ambiente dinâmico. Ela explica os sistemas de resposta do homem ao meio ambiente e considera a enfermagem uma conservadora das energias do paciente, pela avaliação daquelas respostas, atuando de maneira a alterar o ambiente. Situa a enfermeira como uma extensão de sistemas perceptual do ser humano, quando nele houver lesão. 31

32 32 Teoria Holística - Levine Modelo: Levine desenvolveu quatro princípios de conservação: de energia da integridade estrutural da integridade pessoal da integridade social do paciente O modelo centraliza-se na intervenção da enfermagem, na adaptação e na reação dos pacientes à doença. Teoria Holística - Levine Princípios de Conservação: Conservação de energia: refere-se a fonte de energia individual, é resultado da eficiência dos sistemas que regulam o seu metabolismo e sua resposta as causas da doença. Ex: A irritabilidade, a fraqueza, a ansiedade são sintomas tanto de doença respiratória como das anemias. Teoria Holística - Levine Princípios de Conservação: Conservação da integridade estrutural: Manutenção ou recuperação da estrutura do corpo, ou seja, a prevenção do colapso físico e a promoção da cura. A cirurgia é uma ruptura terapêutica da integridade estrutural, mas em cada doença ela é afetada de maneira particularizada. Auxiliar a cicatrização da ferida é um objetivo da enfermagem. A integridade cutâneo-mucosa é indispensável para evitar a doença. Todas as medidas de assepsia tem este objetivo. Os cuidados para evitar as deformidades e etc.

33 33 Teoria Holística - Levine Princípios de Conservação: Conservação da integridade pessoal : a percepção individual de si mesmo é afetado pela doença, a liberdade, a independência, a privacidade, a auto-estima. Quando a enfermeira faz o paciente participar do seu plano de cuidados ela está obedecendo a este princípio. Teoria Holística - Levine Princípios de Conservação: Conservação da integridade social: Cada indivíduo é definido por seu grupo social, cultural, étnico, religioso e familiar. O significado de doença, tratamento, comportamento durante a doença é influenciado por fatores culturais. O próprio hospital é um sistema social. Manter a personalidade social do paciente é um problema de ação básica de enfermagem. Teoria Holística - Levine CARACTERÍSTICAS: A teoria de Levine traz uma visão total do ser humano, pois ela diz que o homem é um todo dinâmico, em constante interação com o ambiente. Diz também que o homem depende de sua relação com os outros, e se tratando de um paciente, ele irá depender dos cuidados da enfermagem, que deverá estar preparada para solucionar qualquer desequilíbrio que possa alterar o organismo humano.

34 34 Callista Roy Teoria da Adaptação Callista Roy Nascida em 14/10/1939. Graduada em 1963 pelo Saint Mary s College. Mestre em Enfermagem (1966) Em 1976 publicou sua Teoria (Modelo de Adaptação) PhD em Sociologia em 1977 pela Universidade de Los Angeles. Membro da Associação Norte Americana de Diagnóstico de Enfermagem (NANDA). Teoria da Adaptação Callista Roy Roy utilizou os modelos da Teoria de Sistemas de Von Bertalanffy (Teoria dos Sistemas) e a Teoria da Adaptação de Helson como fundamentos para sua teoria. Baseia-se na aplicação de processo de enfermagem facilitando aos enfermeiros a coleta de dados, estabelecendo objetivos e diagnósticos de enfermagem, determinação de intervenções de enfermagem e a posterior avaliação do processo. Busca reconhecer a resposta do indivíduo frente às adversidades. O enfermeiro atua como mediador entre a objetividade técnica e a subjetividade humana, a fim de elaborar estratégias para as ações do cuidar.

35 35 Teoria da Adaptação Callista Roy Tem como objetivo, promover a adaptação do homem em situações de saúde e doença. Teoria da Adaptação Callista Roy O modelo de Roy consiste em 4 elementos essenciais para a adaptação: 1. Pessoa receptora do atendimento de enfermagem: O receptor do cuidado de enfermagem pode ser pessoa, família, comunidade ou sociedade. Cada um é considerado um sistema adaptativo holístico. Entre esse sistema e o ambiente ocorre troca de informação, matéria e energia. Pessoas são vistas como sistemas adaptativos cujos comportamentos podem ser classificados como respostas adaptativas ou respostas ineficientes. O homem é um ser social, mental, espiritual e físico, afetado por estímulos do ambiente interno e externo. Teoria da Adaptação Callista Roy 2. Ambiente: É definido por Roy como todas as condições, circunstâncias e influências que circundam e afetam o desenvolvimento e comportamento de pessoas e grupos. Representado por estímulos internos e externos. Forças internas e externas em um estado de contínua mudança.

36 36 Teoria da Adaptação Callista Roy 3. Saúde: Processo de tornar-se integrado e capaz de preencher as metas de sobrevivência, crescimento, reprodução e domínio. Capacidade do indivíduo para adaptar-se às mudanças no ambiente. Alvo do enfermeiro é Teoria da Adaptação Callista Roy 4. Meta de Enfermagem: Promover as respostas adaptativas em relação aos 4 modos adaptativos, que são: Fisiológicos: oxigenação, nutrição, etc. Auto-conceito: depressão, confusão, identidade, etc. Função do papel: alteração no processo familiar, etc. Interdependência: isolamento social, etc.

37 37 Imogene King nasceu nos USA em 1923; Formou-se em 1946; Recebeu título de Bacharel em Ensino da Enfermagem em 1948; Mestrado em Enfermagem em 1957; Doutorado em 1961; Dedicou-se entre 1961 a 1966, a seu livro Toward a theory for nursing: General concepts of human behaviors ; Em 1981 publicou A theory for nursing: Systems, Concepts and Process ; Realizou estudos de pós-doutoramento em desenho de pesquisa, estatística e computadores; Desenvolveu estudos voltados à postura profissional do enfermeiro frente aos desafios presentes na educação, prática da enfermagem e dimensão da prática; Faleceu em Também conhecida como Teoria de Obtenção de Metas ou Alcance de Metas; Desenvolveu sua teoria na década de 1960, momento muito propício já que as enfermeiras buscavam identificar as bases para o conhecimento cientifico para a prática da enfermagem e o papel da enfermeira. Fundamentou-em em diversos autores principalmente em Von Bertalanffy (Teoria dos Sistemas). Atuação na área da enfermagem médicocirúrgica de adultos.

38 38 Obtenção de metas A teoria de King tem ênfase na interação paciente-enfermeiro com o ambiente, enfatizando a importância da participação do cliente no processo saúde-doença. O enfermeiro e paciente são o sistema interpessoal e o meio ambiente e sociedade o sistema social. O marco conceitual da teoria é representado por um modelo que reúne 3 sistemas interativos: Sistema Pessoal Abrange o ser humano em um ambiente, engloba definições de percepção, ego, imagem corporal, crescimento, desenvolvimento, tempo e espaço. Sistema Interpessoal: Conceitos fundamentais: interação em díades, tríades ou grupos, percepção, comunicação verbal e não verbal, transação como processo de interação entre seres humanos, papel transparente na relação enfermeiro paciente e estresse como estado dinâmico e que deve reestabeler-se o equilíbrio, considerando-se ainda o crescimento e desenvolvimento no tempo e espaço. Neste sistema, duas pessoas estranhas se juntam em uma organização de sistema de saúde para ajudar e receber ajuda, no sentido de permitir o funcionamento de papéis e mantendo o estado de saúde.

39 39 Sistema Social: Formado pela junção do sistema interpessoal, definido como sistema de limites organizados de regras, comportamentos e práticas, nas quais devem ser mantidos os devidos valores que as regulamentam. As definições fundamentais desse sistema são: organização, autoridade, poder, status, tomada de decisão e papel. Sistemas interatuantes: sistemas pessoais, sistemas interpessoais e sistemas sociais Estrutura Conceitual de Imogene King, Para King, os indivíduos precisam de 3 necessidades básicas de saúde: Necessidade de informação; Necessidade de atendimento para prevenção de doenças; Necessidade de atendimento quando não são capazes de cuidar de si próprios. Se a interação enfermeiro-paciente alcança as percepções as metas serão alcançadas e ocorrerá a satisfação. Se na interação enfermeiro-paciente ocorrer conflitos de papéis acontecerá o estresse.

40 Assim a função da teoria é prover meios pelos quais a enfermeira atenda às necessidades do cliente e do ambiente, numa sequência de ação, reação, interação e transação no processo de enfermagem com o objetivo de alcance das metas preestabelecidas. É considerada uma macroteoria pois aborda o cliente holisticamente. O foco de King é o cuidar e o intuito da teoria é auxiliar o profissional de saúde a prestar este cuidado mediante interação enfermeiro-cliente, estabelelecendo uma relação interpessoal cujo objetivo é ajudar o indivíduo a manter sua saúde. Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda de Aguiar Horta Biografia Wanda Horta Nasceu em 11 de agosto de 1928 em Belém-PA. Em 1948, cursou Enfermagem na Universidade de São Paulo-USP. Em 1953, recebeu diploma em licenciatura em História Natural pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade doparaná. Em 1962, fez pós-graduação em Pedagogia e Didática aplicada à Enfermagem, pela Escola de Enfermagem da USP. Em 1968, PhD em Enfermagem na Escola de Enfermagem Ana Néri, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com a tese intitulada A observação sistematizada na identificação dos problemas de enfermagem em seus aspectos físicos Foi a precursora da sistematização no Brasil. Faleceu em

41 Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda Horta Horta adotou de João Mohana (1964) as necessidades básicas como: Psicobiológicas: Ex: Oxigenação, hidratação, nutrição, eliminação, sono e repouso entre outras; Psicossociais: Ex: Segurança, amor, liberdade, comunicação, criatividade entre outras; Psicoespirituais: Religiosa ou teológica e ética ou de filosofia de vida. Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda Horta Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda Horta Fundamentou-se ainda na Teoria de Maslow (1970) que propõe a teoria da motivação humana em cinco níveis: Necessidades fisiológicas: Respiração, comida, água, sexo, sono, homeostase e excreção. Segurança: Do corpo, emprego, recursos, moralidade, família, saúde e propriedade. Amor: Amizade, família, intimidade sexual. Estima: Auto-estima, confiança, conquista, respeito dos e aos outros. Autorrealização: Moralidade, criatividade, espontaneidade, solução de problemas, ausência de preconceito e aceitação dos fatos. 41

42 42 Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda Horta Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda Horta Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda Horta As necessidades são universais e estão inter-relacionadas, porém cada ser humano as expressa de maneira diferente, dependendo da situação socioeconômica e cultural, nível de escolaridade, ambiente, historia de vida e idade, dentre outros fatores. É fundamental que o enfermeiro entenda o ser humano como um todo corpo, mente e espírito. Tornando seu processo de atendimento individualizado e humanizado.

43 Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda Horta Objetivo da Teoria: Assistir ao ser humano no atendimento de suas necessidades básicas, tornando-o independente dessa assistência, quando possível, pelo ensino do autocuidado; Recuperar, manter e promover a saúde em colaboração com outros profissionais. Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda Horta 1960: Horta adota a expressão diagnósticos de enfermagem nobrasil. Introduz uma nova visão da enfermagem brasileira através de um conceito de sistematização. Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda Horta Processo de Enfermagem: Histórico de enfermagem: Roteiro sistematizado para levantamento de dados + exame físico; Diagnóstico de enfermagem: Elucidadas as necessidades básicas e o grau de dependência do paciente; Plano assistencial: Determinação da assistência que a pessoa deve receber mediante o diagnóstico; Plano de cuidados ou prescrição de enfermagem: Execução dos cuidados determinados pelo plano assistencial; Evolução de enfermagem: Avaliação da resposta à assistência recebida; Prognóstico de enfermagem: Capacidade da pessoa em atender as suas necessidades após a execução da assistência. 43

44 Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda Horta Princípios: O ser humano é parte integrante do universo dinâmico, sujeito às leis que o regem no tempo e no espaço; O ser humano está em constante interação com o universo, dando e recebendo energia; A dinâmica do universo provoca mudanças que o levam ao desequilíbrio no tempo e no espaço. Assistir em enfermagem é fazer pelo ser humano àquilo que ele não pode fazer por si mesmo. A Enfermagem é uma ciência? Uma teoria? Na enfermagem, segundo Horta, existem três seres: Ser enfermeiro (gente que cuida de gente); Ser cliente/paciente (indivíduo, família, comunidade); Ser enfermagem (comprometimento, compromisso). Horta define ciência como sendo a práxis, vontade de poder, em que a técnica é vontade de poder efetuada. Já a teoria serve como guia de ação, para coleta de dados, para a busca de novos conhecimentos e que explica a natureza da ciência. O objeto da enfermagem é o ser humano, assistindo-o no atendimento de suas necessidades básicas, e estes são os entes da enfermagem. Ao descrevê-los, explicálos, relacioná-los entre si e predizer sobre eles, caracteriza-se a enfermagem como ciência. Teoria das Necessidades Humanas Básicas Wanda Horta Papel do Enfermeiro: Área específica: assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas e ensinar o autocuidado; Área de interdependência: atua na manutenção, promoção e recuperação da saúde; Área social: atua no ensino, pesquisa, administração, responsabilidade legal e participação na associação de classe. 44

45 45 TEORIA DAS NECESSIDADES FUNDAMENTAIS Virginia Henderson

46 46

47 47 TEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURAL Madeleine Leninger TEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURAL - Leininger Biografia Nasceu em Nebrasca, EUA, em 13/06/1925. Graduada em Enfermagem em Tornou-se Bacharel em Ciências, no ano de Em 1965, foi a primeira enfermeira com o título PhD em Antropologia pelauniversity of Washington, Seatle. Em 1966, promoveu o seu primeiro curso sobre Enfermagem transcultural na Universidade do Colorado. Desenvolveu seus estudos, em 1960, utilizando termos como: Enfermagem transcultural e etno-enfermagem. Publicou seu primeiro livro Transcultural Nursing, focalizando na Enfermagem transcultural, em Viveu por aproximadamente 2 anos com uma população indígena o que foi marcante no desenvolvimento da sua teoria. TEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURAL - Leininger Pressupostos Leninger construiu sua teoria com base na crença de que os povos de cada cultura são capazes de conhecer e definir as maneiras, através das quais eles experimentam e percebem seu cuidado de Enfermagem, sendo também capazes de relacionar essas experiências e percepções às suas crenças e praticas gerais de saúde. Para ela, o cuidado é uma necessidade humana essencial para o total desenvolvimento e manutenção da saúde e sobrevivência dos seres humanos em todas as culturas do mundo. O cuidado é essência da Enfermagem e também o seu foco único,unificador e dominante. Para ela, não existe cura sem cuidado.

48 48 TEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURAL - Leininger Pressupostos A enfermagem é uma disciplina de cuidados transculturais humanísticos e uma profissão cujo propósito maior é servir o ser humano. Constitui numa contribuição especial da enfermagem á sociedade, com significados com significados científicos, histórico e humanístico em uma abrangência biofísica, política, social e cultural. TEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURAL - Leininger Conceitos Básicos Leninger extraiu da antropologia o componente cultural e da enfermagem o componente cuidado. Os quatro conceitos básicos usados usados no desenvolvimento de teorias de enfermagem que incluem e formam o metaparadigma de enfermagem: Homem/indivíduo Sociedade/ambiente Saúde Enfermagem TEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURAL - Leininger

49 TEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURAL - Leininger TEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURAL - Leininger Propósitos Descobrir significados, usos e funções culturais do fenômeno do cuidado humano; Utilizar esse conhecimento para fornecer um cuidado benéfico ou satisfatório a pessoas de diversas culturas no mundo. TEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURAL - Leininger Objetivos Conhecer a natureza da enfermagem, sua essência e propósitos sociais; Desenvolver e melhorar o cuidado de enfermagem, que abrange funções culturais, universais e específicas. 49

50 TEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURAL - Leininger Modelo teórico Também conhecida como Teoria da Diversidade e Universalidade em Enfermagem; A essência da enfermagem transcultural é o cuidado a indivíduos de diversas heranças culturais. Leninger propôs um modelo teórico-conceitual denominado SUNRISE que é simbolizado pelo "nascer do sol" e tem como conceitos centrais a cultura e o cuidado. Este modelo descreve as dimensões da diversidade do cuidado cultural. O modelo representa um guia sistemático para o cuidado de enfermagem, o qual apresenta semelhanças com o processo de enfermagem, o que faz com que eles se equiparem, uma vez que ambos têm como foco o cuidar. TEORIA DO CUIDADO TRANSCULTURAL - Leininger Modelo teórico TEORIAS DOS SERES HUMANOS UNITÁRIOS Martha Elizabeth Rogers 50

51 TEORIA DOS SERES HUMANOS UNITÁRIOS Martha Rogers BIOGRAFIA Nasceu em 12/05/1914 em Dallas, EUA. Em 1936 diplomou-se Enfermeira pela Escola de Enfermagem do Hospital Geral de Knoxville. Mestre em Saúde Pública pela Universidade da Columbia, Nova York. PhD em Ciências pelo Johns Hopkins University. Professora durante 21 anos do Departameto de Enfermagem da Universidade de Nova York. Faleceu em 13/03/1994. TEORIA DOS SERES HUMANOS UNITÁRIOS Martha Rogers A ENFERMAGEM: Desenvolveu Um sistema abstrato para a Enfermagem ; É uma ciência humanística e humanitária dirigida para descrição e a explicação do ser humano em sua totalidade sinergística e para o desenvolvimento de generalizações hipotéticas e princípios previsivos básicos para a prática reconhecida. (Rogers, ); TEORIA DOS SERES HUMANOS UNITÁRIOS Martha Rogers PRESSUPOSTOS: É baseada na sua concepção de homem e em um conjunto de pressupostos que descrevem os processos vitais do homem, que se caracteriza por: Ser unitário: o ser humano é um todo unificado possuindo uma integridade individual; Ser aberto: o indivíduo e o ambiente estão continuamente trocando matéria e energia entre si; Ser unidirecional: o processo de vida dos seres humanos é irreversível e unidirecional; Padrões e organização: os indivíduos possuem uma totalidade inovadora; Sentimentos/Pensar: o ser humano caracteriza-se pela capacidade de abstração e visualização, linguagem e pensamento, sensibilidade e emoção. 51

52 52 TEORIA DOS SERES HUMANOS UNITÁRIOS Martha Rogers PRESSUPOSTOS: Cada homem é presumidamente um ser unificado, com individualidades; O ser humano está em troca constante de energia com o ambiente; Os processos de vida de um ser humano evoluem irreversível e imprevisivelmente na pandimensionalidade; Por existir um padrão para a vida, o ser humano é capaz de abstração, visualização, linguagem, pensamento, sensibilidade e emoções; Os homens, como campos de energia irredutíveis, indivisíveis, pandimensionais, identificados por padrões e dotados de caracaterísticas e comportamentos diferentes dos das suas partes, não podem ser previstos pelo conhecimento dessas partes. TEORIA DOS SERES HUMANOS UNITÁRIOS Martha Rogers OBJETIVO: Procura promover uma interação harmoniosa entre o homem e o seu ambiente. CARACTERÍSTICAS: O modelo reforça a sensibilização e da integridade dos seres humanos para direcionar ou redirecionar o padrão de interação entre homem e seu ambiente para o máximo de saúde potencial. Considera o homem como um todo unificado que tem a sua própria integridade e que manifesta características que são mais do que a soma das suas partes e várias delas para ser integrado em um meio ambiente. TEORIA DOS SERES HUMANOS UNITÁRIOS Martha Rogers MODELO: Criou os Princípios da Homeodinâmica que enfocam a totalidade dos seres humanos, a natureza unitária desses seres, o seu ambiente, a natureza e a direção da mudança humana e ambiental. Os homens, como campos de energia irredutíveis, indivisíveis, pandimensionais e identificados por padrão, beneficiam-se da enfermagem, que participa, harmonicamente, de seu processo de mudança.

53 TEORIA DOS SERES HUMANOS UNITÁRIOS Martha Rogers MODELO: Os Princípios da Homeodinâmica são: Integridade: as mudanças sequenciais no processo de vida ocorre da integração dos seres humanos e de seus ambientes; Ressonância: a mudança no padrão dos seres humanos e do ambiente é propaganda por ondas que se movimentam de ondas longas de baixa frequencia para ondas mais curtas de alta frequencia. Helicidade: propõe que a mudança da direção ocorra entre os campos humano e ambiental e sempre visa a diversidade e complexidade em ritmos que não se repetem precisamente. TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS Hildegard E. Peplau TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS - BIOGRAFIA Peplau Nasceu em 1º de setembro de 1909 em Reading, na Pensilvânia; Sua carreira na enfermagem teve início em 1931 com sua graduação em um programa de enfermagem em Pottstown, Pensilvânia. Graduou-se em Psicologia Interpessoal, em 1943 no "Bennington College" onde atuou como enfermeira. Obteve seus títulos de Mestre e Doutora em Enfermagem Psiquiátrica no "Teachers College" da Universidade de Columbia, onde, no início dos anos cinqüenta, ministrou aulas de enfermagem psiquiátrica. No ano de 1948 concluiu o livro "Interpersonal Relations in Nursing, como parte de sua tese. Também obteve formação em psicanálise pelo Instituto William Alanson White de Nova York. Única enfermeira a exercer os cargos de diretora executiva e presidenta da Associação de Enfermeiras Americanas (ANA). Faleceu em 17 de março de

54 TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS - Peplau TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS - Peplau CARACTERÍSTICAS: Peplau introduziu um novo paradigma para a enfermagem centrado nas relações interpessoais que se processam entre a enfermeira e o paciente. No processo interpessoal é necessário a participação de duas ou mais pessoas que sebeneficiem destas interações. A teoria resume duas condições de interação que são essenciais à saúde: As necessidades fisiológicas; As condições interpessoais. TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS - Peplau CARACTERÍSTICAS: 54

55 55 TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS - Peplau TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS - Peplau TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS - Peplau

56 56 PRINCIPAIS TEORIAS DE ENFERMAGEM - RESUMO PRINCIPAIS TEORIAS DE ENFERMAGEM - RESUMO TEÓRICAS SÍNTESE DA TEORIA Florence Nightingale (1820/1910) Hildegard Peplau (1952) Os profissionais de enfermagem precisam ter preparação formal para exercer a profissão; O ambiente interfere na saúde dos indivíduos. Ambiente adequado inclui ar puro e boa iluminação. O enfermeiro deve manipular o ambiente do paciente para facilitar os processos reparadores do corpo. TEORIA AMBIENTALISTA DO CUIDADO É necessário desenvolver uma relação interpessoal entre paciente e enfermeiro. O diálogo (comunicação) é o principal meio de estabelecimento desta relação. A relação interpessoal enfermeiro x paciente faz parte da enfermagem atual. Desenvolver interação entre o enfermeiro e o paciente. PRINCIPAIS TEORIAS DE ENFERMAGEM - RESUMO TEÓRICAS SÍNTESE DA TEORIA Imogene King (1971) Dorothea Orem (1914) Deve-se usar a comunicação para ajudar o paciente a restabelecer uma adaptação positiva ao seu meio ambiente. Processo de enfermagem > dinâmica interpessoal entre enfermeiro e paciente, que estabelecem metas a serem alcançadas. Manter e promover a saúde, prevenção de doenças e tratar e reabilitar pacientes doentes incapazes, através da ciência humanista da enfermagem. TEORIA DOS SISTEMAS E METAS DE CUIDADO TEORIA DO AUTOCUIDADO> Déficit de autocuidado e sistema de enfermagem. A assistência de enfermagem é necessária quando o paciente está incapacitado de atender suas necessidades biológicas, psicológicas, de desenvolvimento ou sociais. Deve-se observar até que ponto o paciente é autosuficiente.

57 57 PRINCIPAIS TEORIAS DE ENFERMAGEM - RESUMO TEÓRICAS SÍNTESE DA TEORIA Myra Levine (1967) Martha Rogers (1970) Wanda Horta (1970) As pessoas são dependentes de suas relações com os outros; A enfermagem é interação humana; Princípios de conservação: 1 - da energia do paciente, 2 - da integridade estrutural, 3 - da integridade pessoal, 4 - da integridade social. O holismo mantido conservando a integridade. O ser humano é unificado; o indivíduo e o ambiente estão em constante troca de energia desenvolvimento e mudança; o processo de vida evolui irreversivelmente; Deve-se ajudar o paciente a alcançar seu nível máximo de bem estar; "Homem Unitário" se desenvolve ao longo da vida. TEORIA DA CIÊNCIA HUMANISTA DO CUIDADO Necessidades humanas básicas. PRINCIPAIS TEORIAS DE ENFERMAGEM - RESUMO TEÓRICAS SÍNTESE DA TEORIA Virgínia Henderson (1897) Faye Abdellah (1960) O paciente deve ser ajudado para obter independência. 14 necessidades de Henderson: Respirar bem, comer e beber, eliminar, movimentar-se e manter postura, dormir e descansar, vestir-se e despir-se, manter a temperatura corpórea normal, manter o corpo limpo e arrumado, evitar perigos do ambiente, comunicar-se, adorar de acordo com a própria fé, trabalhar com satisfação, recrear-se, aprender. Trabalhar de forma independente com outros profissionais de saúde, ajudando o paciente a ganhar independência o mais rápido possível; ajudá-lo a ganhar a força que lhe falta. TEORIA DOS COMPONENTES DO CUIDADO. Há necessidade de prestar assistência ao indivíduo como um todo (integralidade). Esta assistência deve atender as necessidades físicas, emocionais,intelectuais, sociais e espirituais; Necessidades de: conforto, higiene e segurança, equilíbrio fisiológico, fatores sociais e psicológicos, fatores sociais e comunitários. PRINCIPAIS TEORIAS DE ENFERMAGEM - RESUMO TEÓRICAS Orlando (1961) Weidenback (1964) Hall (1966) Joyce Travelbee (1966) Dorothy Johnson (1968) SÍNTESE DA TEORIA O processo interpessoal é alívio para o sofrimento. O processo de ajuda atende as necessidades do corpo através da arte do cuidado individualizado. O cuidado é dirigido para a pessoa e voltado para a autoestima. Enfermagem é um processo interpessoal que envolve enfermeiro e paciente. Enfermagem tem o objetivo de ajudar paciente e família a enfrentar a doença. O significado da doença determina como as pessoas respondem. Deve-se reduzir o estresse para que o paciente possa se recuperar o mais rápido possível. o enfermeiro deve agir para atender as necessidades do paciente; deve perceber a incapacidade do paciente de adaptar-se e propiciar assistência para a solução dos problemas encontrados. TEORIA DO SISTEMA COMPORTAMENTAL NO CUIDADO DE ENFERMAGEM

58 58 PRINCIPAIS TEORIAS DE ENFERMAGEM - RESUMO TEÓRICAS Neuman (1972) Paterson (1976) Jean Watson (1979) Madeleine Leninger ( 1978) Callista Roy (1979) SÍNTESE DA TEORIA Ajudar indivíduos, famílias e grupos a atingirem e manterem o nível máximo de bem estar total com intervenções propositadas. TEORIA DE SISTEMAS DE CUIDADO A enfermagem é uma experiência existencial de cuidar. Promover a saúde, restabelecer a saúde do paciente e prevenir doenças. TEORIA DA CIÊNCIA FILOSÓFICA DO CUIDADO Cuidado transcultural. Pessoas > ambiente > saúde > enfermagem As pessoas são sistemas adaptativos vivos cujos comportamentos são respostas de adaptação ou respostas ineficientes; Estímulos rompem com um sistema adaptativo; Necessidades: 1) Fisiológicas, 2) autoconceito positivo, 3) desempenho de papel social, 4 - equilíbrio e interdependência. TEORIA DOS PROCESSOS ADAPTATIVOS NO CUIDADO PRINCIPAIS TEORIAS DE ENFERMAGEM - RESUMO TEÓRICAS SÍNTESE DA TEORIA Newmam (1979) A doença tem padrões de vida pré-existentes. Johnson (1980) Os subsistemas existem em estabilidade dinâmica. P. Bener e J. Wrubel (1989) O cuidado é vital para a essência da enfermagem. Estabelece o que é importante permitindo conexão consciente. PRINCIPAIS TEORIAS DE ENFERMAGEM As teorias de enfermagem compõem os pilares para a cientificidade da profissão na atualidade, elas ajudam o enfermeiro a implementar o cuidado metodológico em sua rotina de trabalho. Cada teoria possui características específicas e juntas formam, principalmente, o cuidado com uma visão holística. Faz-se necessário o estudo das mesmas por nortearem o cuidado frente a paradigmas éticos, culturais e religiosos.

59 59 EXERCÍCIOS 1. FCC TRE-AP - Analista Judiciário Enfermagem. O conceito de enfermagem evoluiu ao longo dos tempos. Assistir, em enfermagem, é fazer pelo ser humano tudo aquilo que ele não pode fazer por si mesmo; ajudá-lo ou auxiliá-lo quando parcialmente impossibilitado de se autocuidar; orientálo ou ensiná-lo, supervisioná-lo ou encaminhá-lo a outros profissionais. Este conceito é de autoria de: a) Wanda de Aguiar Horta b) Raquel Haddock Lobo c) Ana Néri d) Florence Nightingale e) Santa Clara 1. FCC TRE-AP - Analista Judiciário Enfermagem. O conceito de enfermagem evoluiu ao longo dos tempos. Assistir, em enfermagem, é fazer pelo ser humano tudo aquilo que ele não pode fazer por si mesmo; ajudá-lo ou auxiliá-lo quando parcialmente impossibilitado de se autocuidar; orientálo ou ensiná-lo, supervisioná-lo ou encaminhá-lo a outros profissionais. Este conceito é de autoria de: a) Wanda de Aguiar Horta b) Raquel Haddock Lobo c) Ana Néri d) Florence Nightingale e) Santa Clara

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