Claudia Aline Sírio Pereira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Claudia Aline Sírio Pereira"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CAMPO MOURÃO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Claudia Aline Sírio Pereira Relatório de Estágio Curricular Elaboração da Documentação de APPCC do Leite Pasteurizado na Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária AVANTE COANA Orientadora : Profª. Drª. Maria Josiane Sereia Campo Mourão Fevereiro/2014

2

3 SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DA EMPRESA E PRODUTOS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PLANO APPCC DO LEITE CONCLUSÃO REFERÊNCIAS...27 ANEXO ANEXO

4 4 RESUMO O objetivo deste relatório é reportar as atividades do estágio realizado no período de março de 2013 a janeiro de 2014, na Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária Avante (COANA), localizada na cidade de Querência do Norte, Paraná. As atividades executadas totalizaram 360 horas durante as quais foram cumpridas duas etapas, sendo a primeira a implantação da documentação de autocontrole e a segunda a elaboração do plano de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) para o leite pasteurizado. Espera-se que este trabalho disponibilize a empresa uma documentação eficiente para o monitoramento e padronização das etapas de beneficiamento industrial do leite pasteurizado, que constitui a matéria prima principal utilizada por esta Cooperativa para industrialização dos produtos comercializados com a marca Campo Vivo.

5 5 1 INTRODUÇÃO Para a implantação de um plano APPCC é necessário que a indústria adote Boas Práticas de Fabricação (BPF), ou seja, medidas higiênico-sanitárias apropriadas, conforme preconizado no Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos Industrializadores de Alimentos (BRASIL, 1997). Quando o programa de BPF não é eficientemente implantado e controlado, pontos críticos de controle adicionais são identificados, monitorados e mantidos sob a égide do Plano APPCC, o que pode promover uma ineficiência no rendimento da produção. Portanto, a implantação das BPF irá viabilizar e simplificar o Plano APPCC, assegurando sua integridade e eficiência, com o objetivo de garantir a segurança dos alimentos. (GUIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC, 1999). Em 2003, entrou em vigor a Resolução DIPOA/SDA nº 10, do Ministério da Agricultura e Pecuária (BRASIL, 2003), que instituiu o Programa Genérico de Procedimentos-padrão de Higiene Operacional PPHO, o qual, juntamente com as Boas Práticas de Fabricação, constitui-se em pré-requisito essencial à implantação do APPCC. A ferramenta mais utilizada para tornar o ambiente de trabalho mais organizado é o programa 5S que foi desenvolvido no Japão e trazido para o Brasil na década de 90. O nome vem de cinco palavras japonesas: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke que foram traduzidas como os cinco sensos: Senso de utilização, Senso de Ordenação, Senso de Limpeza, Senso de Saúde e Senso de Autodisciplina, representando cinco pontos chaves para condicionar o ambiente para a qualidade total. Os três primeiros Sensos são bastante objetivos, fáceis de compreensão e aplicação. Os dois últimos são mais subjetivos e dependem deles a manutenção das melhorias propostas (Tontini, 1998). A Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) tem como principal objetivo oferecer ferramentas para minimizar os perigos de contaminação dos alimentos, oferecer alimento seguro aos consumidores, sensibilizar os colaboradores sobre as práticas envolvidas no APPCC e ampliar as possibilidades de capacitação e conscientização de todos os envolvidos na manipulação de alimentos. É um sistema de gestão de segurança alimentar, atualmente estendido para a área de cosméticos e fármacos. Uma vez atendidos os pré-requisitos, a

6 6 elaboração de um plano APPCC alicerça-se na identificação de pontos críticos de controle (PCC) e das respectivas medidas preventivas e monitoramento. O sistema baseia-se em analisar as diversas etapas da produção, desde a produção da matéria-prima, processo, pontos de distribuição e venda, analisando os perigos físicos, químicos e microbiológicos potenciais à saúde dos consumidores, que apresentam riscos de ocorrência de perigos que não são controlados pelas medidas preventivas (BPF e PPHO) e não são eliminados em etapas subsequentes, Na cooperativa COANA, as ações corretivas são registradas em formulários próprios, sempre que houver não conformidades. Os registros são gerados durante o período regular de processamento industrial, por meio de instrumentos de medidas e/ou por meio de realização de análises/medições. Assim, os registros das observações permitem identificar a tendência à eventuais não conformidades e as respectivas ações corretivas. No caso da pasteurização, os registros são realizados quando ocorrem incidências de não conformidades que possam gerar perigos para o produto, tal como não eficiência de pasteurização pela baixa vazão de vapor ou alta vazão de leite, que pode ocasionar a não eliminação total dos microrganismos patógenos. O monitoramento e a verificação são realizados por meio de inspeções visuais in loco e documental. No ato do registro, é observado se o procedimento está atendendo os padrões estabelecidos para cada etapa do processo. Com isso, busca-se uma melhor linearidade de registro e no caso de incidências, são estabelecidas medidas de correção imediata nas etapas ou ambientes, de modo a garantir um produto final de qualidade dentro dos padrões impostos na legislação vigente. Como as planilhas de registros permanecem próximas ao ambiente ou equipamento monitorado, o Serviço de Inspeção Federal (SIF) por ocasião das auditorias poderá mensurar o PCC in loco e avaliar suas atividades de verificação. Todos os perigos devem ser identificados e corrigidos através de ações corretivas identificadas para que haja a garantia de seguridade e qualidade do produto final. Durante o período do estágio, em atendimento a CGI/DIPOA, a DILEI/CGI/DIPOA optou-se por utilizar as ferramentas de verificação estabelecidas pelas circulares 175 e 176/2005/CGPE/DIPOA. Segundo esta circular, os documentos passariam a ser denominados de elementos de inspeção, sendo eles: 1

7 7 - Manutenção das Instalações e Equipamentos; 2 - Vestiários, Sanitários e Barreiras Sanitárias; 3 Iluminação e Ventilação; 4 - Água e Abastecimento (tratamento, armazenagem e distribuição); 5 - Águas Residuais; 6 - Controle Integrado de Pragas; 7 - Limpeza e Sanitização; 8 - Higiene, hábitos higiênicos, treinamento e saúde dos colaboradores; 9 Recall; 10 - Controle de Matéria-Prima, Ingredientes e Material de Embalagem; 11 - Controle de Temperaturas; 12 - Calibração e Aferição dos Instrumentos de Controle de Processo; 13 - Controle Laboratorial e Análises; 14 - Controle de Formulação dos Produtos Fabricados; 15 - Procedimentos Sanitários das Operações; 16 - Avaliação do Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle de (APPCC). Sendo assim, para que todos os elementos de inspeção desta circular fossem contemplados o objetivo deste estágio foi elaborar o Plano de APPCC para o leite beneficiado pela cooperativa COANA. 2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA E PRODUTOS Tipo de negócio/localização A cooperativa COANA esta localizada na cidade de Querência do Norte PR, na Rodovia PR 218, km 12 Zona Rural, fundada em 1995, a partir do vasto debate envolvendo famílias assentadas daquela região. Esta recebe matéria prima exclusivamente de famílias assentadas das cidades de Querência do Norte, Santa Cruz do Monte Castelo, Amaporã, Planaltina do Paraná, Santa Mônica, Terra Rica, Nova Londrina, Mirador e Marilena (região noroeste do Paraná). Produção e Produtos A indústria possui atualmente uma capacidade operacional instalada de litros de leite por dia, processada em quatro linhas de produção e seus produtos comercializado com a marca Campo Vivo. - Leite pasteurizado - 1litro; - Queijo mussarela gramas e 5 quilos; - Queijo mussarela palito e nozinho tradicional e com aperitivo gramas; - Queijo ricota gramas;

8 8 - Bebida láctea fermentada sabor coco, morango e salada de frutas - 180, 600 e 850 gramas; - Iogurte sabor coco, morango e salada de frutas - 180, 950 e 900 gramas. Colaboradores O laticínio conta com 48 funcionários distribuídos nos setores administrativos, controle de qualidade, técnicos de campo e colaboradores da indústria. O horário de funcionamento é de segunda a segunda, com horários de entrada e saída prédefinidos em cronograma mensal, entretanto, com uma jornada diária de oito horas. Clientes Os consumidores da COANA abrangem supermercados, padarias, dentre outros comércios nas cidades de Loanda, Santa Isabel, Santa Cruz de Monte Castelo, São Carlos do Ivaí, Amaporã, Mirador e outras cidades. Atendem também os mercados institucionais e creches, do programa do Leite da Criança do governo estadual, programas do PAA-MDS-CONAB e merenda escolar (PNAE). 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 1ª Etapa Tendo por base as ferramentas de qualidade já descritas, foi implantado programa 5S, Boas Práticas de Fabricação (BPF) e os Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) os quais constituem o Programa de Autocontrole desta cooperativa. A figura 1 representa as etapas de desenvolvimento das ferramentas para a devida garantia da qualidade na empresa.

9 9 Figura 1: Representa as ferramentas de Qualidade da COANA 2ª Etapa Para complementação do atendimento ao Ofício Circular nº 07 (BRASIL, 1997), foi elaborado o Plano APPCC, o qual depois de escrito, revisado e aprovado deverá ser também implantado por meio de um eficiente monitoramento e acompanhamento dos pontos críticos de controle. O procedimento operacional que descreve o plano APPCC está descrito a seguir:

10 10 Código: POP 16 PROGRAMA DE AUTOCONTROLE PRÉ - REQUISITO DO PLANO APPCC DO LEITE Emissão: 01/2014 Revisão: 00 Página 1 de OBJETIVOS Este documento visa descrever o plano para implantação do Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) na COANA por meio da identificação dos perigos específicos e medidas preventivas para seu controle, objetivando a segurança do alimento por contemplar aspectos de garantia da qualidade e integridade econômica, baseando-se na prevenção, eliminação ou redução de perigos em todas as etapas da cadeia produtiva. 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA - Portaria n 46, de 10 de fevereiro de Circular nº 175, de 16 de maio de CGPE/ DIPOA/ MAPA - Portaria nº 1428, de 26 de novembro de MS - Circular nº 272, de 22 de dezembro de DIPOA/SDA/MAPA - Instrução Normativa no 62, de 20 de dezembro de DADOS DA EMPRESA Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária Avante LTDA. (COANA), localizada no município de Querência do Norte, estado do Paraná, na Rodovia PR 218, km 12 Zona Rural, fundada em 05 de dezembro de 1995, a partir da ampla discussão envolvendo famílias assentadas na região noroeste do estado do Paraná, com o objetivo de organizar e representar os agricultores ligados a ela além de organiza-los e representa-los, visando autonomia na produção. A COANA possui atualmente uma capacidade operacional instalada de litros de leite por dia. Conta com 48 funcionários (funcionários administrativos, de campo e colaboradores). O horário de funcionamento é de segunda a segunda, com horários de entrada e saída pré-definidos em cronograma mensal, entretanto, com uma jornada diária de oito horas.

11 11 4. RESPONSAVEIS PELO APPCC A equipe escolhida possui formação multidisciplinar, sendo composta por pessoas familiarizadas com os produtos e seus métodos de elaboração. Os integrantes da equipe possuem poder de convencimento, liderança e capacidade de multiplicação dos conceitos. O escopo de estudo foi definido, em função das etapas da cadeia produtiva envolvidas. A equipe responsável pela implantação do Programa de Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle foi composta por: Supervisor de Qualidade: Fabio Lima - Agrônomo Verificador: Leandro Técnico Agrícola Controle de Qualidade: Alex Técnico Laboratorial Controle de Qualidade: Inês Técnica Laboratorial Monitor: Todos os colaboradores

12 12 5. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Produto: Leite Pasteurizado Clientes: Escolas, residências, cafeterias, hotéis, lanchonetes, mercearias, supermercados, padarias, creches, restaurantes. Uso pretendido: Consumo direto puro ou uso em receitas. Descrição do processo: Após recepção e realização das análises pelo setor de qualidade para comprovar que as características físico-químicas e microbiológicas estão dentro dos padrões de acordo com a legislação vigente, o leite cru in natura é recepcionado na plataforma de recepção do leite incialmente passando pelo processo de filtração e encaminhado ao resfriamento. Pré beneficiados em resfriadores a placas e estocado em silo a temperatura de 4 C. Após, este leite é padronizado em centrífuga para o teor médio de 3,0 % de gordura e em seguida pasteurizado e reservado em balão isotérmico. Posteriormente, segue por tubulação até a sala de envase, onde é envasado em sacos plásticos de polietileno. Envasados, seguem para a câmara de estocagem onde são armazenado em temperatura média de 4 C até o momento de sua expedição. Quando expedidos, são transportados em caminhão refrigerado com temperatura média de 2 C até seu destino final. Informações de Rotulagem do Produto Características sensoriais: Cor: Branca Odor e sabor: característico sem odor e sabor estranho Informação Nutricional: porção de 200 ml) Calorias: 120 kcal. Carboidratos: 10,0 g. Proteínas totais: 6,0 g. Gorduras totais: 6,0 g. Gorduras saturadas: 3,5 g. Colesterol total: 20,0 mg. Fibra alimentar: 0,0 g. Cálcio: 246 mg. Ferro: 0,2 mg. Sódio: 90,0 mg. Características físicoquímicas: Acidez: 14 a 18 ºDornic. ph: 6,60 a 6,80. Crioscopia: - 0,530 a - 0,550 ºH. Teste de estabilidade ao etanol: sem coagulação visível ao contato com etanol a 78 ºGL. Densidade: 1,028 a 1,034 g/ml Requisitos microbiológicos: Contagem Padrão em Placas (UFC/mL) n = 5 ; c = 2 ; m = 5,0x10 2 M = 1,0x10 3 Coliformes/mL (30/35 o C) n = 5 ; c = 0 ; m < 1 Coliformes/mL(45 o C) Salmonella spp/25ml n = 5 ; c = 0 ; m = ausência n = 5; c = 0; m= ausência Observação: Prazo de validade médio de 4 dias

13 13 6. CONCEITOS Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições: - APPCC: Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle. - Perigo: contaminação de origem biológica, química ou física em condição potencial que possa causar agravo a saúde do consumidor. - Risco: é a probabilidade de o perigo acontecer numa análise em todas as etapas da produção, podendo se iniciar desde a obtenção da matéria prima até a distribuição do produto elaborado. A probabilidade de uma ocorrência pode ser definida pelo número de vezes que um perigo pode acontecer (de acordo com dados estatísticos ou dados obtidos pela área de saúde municipal, estadual ou federal) num determinado período de tempo. - Severidade: é a gravidade que o perigo tem relativo aos seus efeitos prejudiciais à saúde do colaborador. - Ponto de controle: local ou situação a ser corrigida, sem risco imediato a saúde. - Ponto crítico: local ou situação onde estão presentes os perigos com risco à saúde e devem ser controlados - Ponto Crítico de Controle (PCC): Qualquer ponto, operação, procedimento ou etapa do processo de fabricação ou preparação do produto, onde se aplicam medidas preventivas de controle sobre um ou mais fatores, com o objetivo de prevenir, reduzir a limites aceitáveis ou eliminar os perigos para a saúde, a perda da qualidade e a fraude econômica. - Limite Crítico: Valor ou atributo estabelecido, que não será excedido, no controle do ponto crítico. - Fluxograma da Produção: É a esquematização sequencial e o memorial descritivo detalhando as etapas do processo de elaboração do produto. - Garantia da Qualidade: Todas as ações planejadas e sistemáticas necessárias para prover a confiabilidade adequada de que um produto atenda aos padrões de identidade e qualidade. - Controle da Qualidade: Consiste nas técnicas operacionais e ações de controle realizadas em todas as etapas da cadeia produtiva, visando assegurar a qualidade do produto final. - Monitoramento: verificar se o processamento obedecem aos critérios estabelecidos.

14 14 - Ação corretiva: medidas específicas que devem ser tomadas quando os critérios não são cumpridos. - Verificação: revisão dos registros de monitoramento para determinar se o sistema APPCC está funcionando como o planejado. 7. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplicável ao processamento do leite pasteurizado. 8. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE A Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é um sistema de gestão de segurança alimentar. O sistema baseia-se em analisar as diversas etapas da produção de alimentos, desde a produção da matéria-prima, indústria e pontos de distribuição e venda, analisando os perigos físicos, químicos e microbiológicos potenciais à saúde dos consumidores, determinando medidas preventivas para controlar esses perigos através da identificação dos pontos críticos de controle. Tem como principal objetivo oferecer ferramentas para minimizar os perigos de contaminação dos alimentos, oferecer alimento seguro aos consumidores, sensibilizar os colaboradores sobre as práticas envolvidas no APPCC e ampliar as possibilidades de capacitação e conscientização de todos os envolvidos na manipulação de alimentos. Na cooperativa COANA, os registros das ações corretivas são realizados em formulários com anotações registradas sempre que houver não conformidades. Os registros são gerados sempre no período regular de processamento industrial, para isto, dispondo dos instrumentos necessários para as análises/medições. Assim, este registro permite identificar a tendência a eventuais não conformidades e as ações corretivas para tais. No caso da pasteurização, os registros são realizados quando ocorre incidências de não conformidades que possam gerar perigos para o produto, tal como não eficiência de pasteurização pela baixa vazão de vapor ou alta vazão de leite, que pode ocasionar a não eliminação total dos microrganismos patógenos. O exemplo desta planilha se encontra no anexo 2. O monitoramento e a verificação são realizados por meio de inspeções visuais in loco e documental. No ato do registro, é observado se o procedimento está atendendo os padrões estabelecidos para cada etapa do processo. Com isso, busca-se uma melhor linearidade de registro e no caso de incidências, são estabelecidas medidas de correção

15 15 imediata nas etapas ou ambientes, de modo a garantir um produto final de qualidade dentro dos padrões impostos na legislação vigente. Como as planilhas de registros permanecem próximas ao ambiente ou equipamento monitorado, a Inspeção Federal por ocasião das auditorias poderá mensurar o PCC in loco e avaliar suas atividades de verificação. Todos os perigos devem ser identificados e corrigidos através de ações corretivas identificadas para que haja a garantia de seguridade e qualidade do produto final. Todas as planilhas são armazenados no escritório do SIF, em pastas suspensas e também são escaneadas e armazenadas online. 9. DOCUMENTOS RELACIONADOS 9.1 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS (POP) POP 16 - Verificação do Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) do leite. 9.2 DOCUMENTOS DE AUTOCONTROLE (DACs) DAC Análises da APCBRH ao Produtor DAC 16.2 Inspeção do Local de Estocagem do Leite Cru no Produtor; DAC 16.3 Inspeção do Resfriador de Leite na Propriedade; DAC 16.4 Coleta do Leite Cru Refrigerado DAC 16.5 Avaliação dos Procedimentos de Limpeza no Setor de Recepção do Leite DAC Análise do Leite Cru Individual DAC 16.7 Registro de Análise de Antibiótico DAC Análise de Leite Cru dos Tanques á Granel DAC Análise de Leite Cru Silo DAC Registro da Temperatura do Leite Cru Refrigerado DAC Procedimentos de Limpeza no Setor de Pasteurização de Leite DAC Registro da Temperatura Operacional do Pasteurizador DAC Registros de Variações de Temperatura Operacional do Pasteurizador DAC Controle das Enzimas do Leite Pasteurizado DAC Registro da Temperatura de Estocagem do Leite Pasteurizado DAC Análise Físico-química de Leite Pasteurizado DAC Avaliação dos Procedimentos de Limpeza no Setor de Envase do Leite - EB 01 DAC Envase do Leite Pasteurizado DAC Planilha de Registro de Substituição da Lâmpada UV da Máquina de Envase DAC Registro da Temperatura de Envase do Leite

16 16 DAC Boletim de Análise Microbiológica do Leite Pasteurizado DAC Registro da Temperatura de Transporte do Leite Pasteurizado DAC Shelf Life do Leite Pasteurizado DAC Check List dos princípios da APPCC DAC Plano resumo do APPCC 10. MONITORAMENTO O monitoramento é feito em horários pré-determinados. O monitor efetua os ajustes para a realização das ações corretivas (Quadro 1). QUADRO 1: MONITORAMENTO DOS DOCUMENTOS DE AUTOCONTROLE O QUE? QUANDO?COMO? ONDE? QUEM? Qualidade do leite na propriedade Na visita do veterinário in loco e documental DAC Análises da APCBRH ao Produtor DAC 16.2 Estocagem do Leite Cru no Produtor; DAC 16.3 Resfriador de Leite na Propriedade; Veterinário Coleta do leite cru refrigerado Todos os dias ou com intervalo de 48h in loco e documental DAC 16.4 Registro de Coleta do Leite Cru Refrigerado Motoristas Procedimentos de Diário, pré e pós DAC 16.5, e 16.17, Funcionárias do limpeza das operacional. Limpeza dos Equipamentos Controle de superfícies de e Instalações Industriais Qualidade contato com o in loco e documental alimento Análise do leite cru individual Mensal de todos os produtores Documental DAC Análise do Leite Cru Individual Funcionárias do Controle de Qualidade

17 17 O QUE? QUANDO? COMO? ONDE? QUEM? Análise de antibiótico Diário/lote Documental DAC 16.7 Registro de Análise de Antibiótico Funcionárias do Controle de Qualidade Análise do leite a granel Na recepção do tanque rodoviário DAC 16.8 e 16.9 Análises do Leite Cru Refrigerado dos Tanques á Granel Funcionárias do Controle de Qualidade in loco e documental Temperatura do Leite Cru Refrigerado Duas vezes ao dia in loco e documental DAC Registro da Temperatura do Leite Cru Refrigerado Funcionário do Controle de Qualidade Temperatura operacional do pasteurizador Todo o tempo da pasteurização DAC Registro da Temperatura Operacional do Pasteurizador Funcionário do setor in loco e documental Variações de temperatura operacional do pasteurizador Ocasional Documental DAC Registros de Variações de Temperatura Operacional do Pasteurizador Funcionário do setor Enzimas do leite pasteurizado A cada 30 minutos in loco e documental DAC Controle das Enzimas do Leite Pasteurizado Funcionárias do Controle de Qualidade Temperatura de estocagem do leite pasteurizado Duas vezes ao dia in loco e documental DAC Registro da Temperatura de Estocagem do Leite Pasteurizado Funcionário do Controle de Qualidade Análise FQ de leite pasteurizado Diário/lotes Documental DAC Análise de Leite Pasteurizado Funcionárias do Controle de Qualidade

18 18 O QUE? QUANDO? COMO? ONDE? QUEM? Envase de leite pasteurizado Diariamente, a cada lote produzido Documental DAC Controle de Leite Pasteurizado Funcionário do Controle de Qualidade Registro de substituição da lâmpada UV da máquina de envase A cada substituição Documental DAC Planilha de Registro de Substituição da Lâmpada UV da Máquina de Envase Funcionário do setor Temperatura de envase do leite Duas vezes ao dia in loco e documental DAC Registro da Temperatura de Envase do Leite Funcionário do setor Microbiológica do leite pasteurizado Diário/lote Documental DAC Boletim de Análise Microbiológica do Leite Pasteurizado Funcionárias do Controle de Qualidade Temperatura de transporte do leite pasteurizado Diário/lote in loco e documental DAC Registro da Temperatura de Transporte do Leite Pasteurizado Funcionário do setor Shelf life do leite pasteurizado Diário/lote Documental DAC Shelf Life do Leite Pasteurizado Funcionárias do Controle de Qualidade Check list dos princípios da APPCC Quinzenal in loco e documental DAC Funcionário do Controle de Qualidade Plano resumo do APPCC Ocasional Documental DAC Funcionário do Controle de Qualidade

19 19 A Figura 1, apresenta o fluxograma do processo de produção de leite. F Q B F Q B PCC 2 F Q B F Q B Q PCC 1 PCC 2 Q B PCC 2 F F FIGURA 1. Fluxograma de produção de leite pasteurizado e identificação dos pontos críticos de controle Legenda: PCC 1: Ponto crítico de controle onde o controle é totalmente eficaz. PCC2: Ponto crítico de controle onde o controle é parcialmente eficaz (não controlam completamente um perigo). F Q B: Perigos físico (F), químico (Q) e biológico (B), respectivamente.

20 20 A identificação dos PCC s foi baseada no princípio de árvore decisória (Figura 2). Existe(m) medida(s) preventiva(s) para o perigo? SIM NÃO O controle nessa etapa é necessário para a Esta etapa elimina ou reduz o perigo a níveis aceitáveis? SIM Modificar a etapa, processo ou produto NÃO SIM NÃO É PCC O perigo pode aumentar a níveis inaceitáveis? SIM NÃO NÃO É PCC Uma etapa subsequente eliminará ou reduzirá o perigo a níveis aceitáveis? SIM NÃO NÃO É PCC PCC Figura 2: Árvore decisória para identificação de ponto crítico de controle

21 21 QUADRO 2. ANÁLISES DE PERIGO NA PRODUÇÃO DE LEITE PASTEURIZADO. Etapas do processo Armazenamen to do leite cru no produtor Perigos potenciais induzidos, controlados ou aumentados nesse ponto Identificação dos perigos Físico Resíduos de materiais estranhos Químico Antibióticos Biológico Acidez Microrganismos patogênicos ou de toxinas principalmente psicotrópicos gram negativos Justificativas para a identificação dos perigos Pela adição acidental ou intencional Oriundo de vacas que estejam em tratamento Oriundo de vacas portadoras de necessidades que podem causar alterações no leite Medidas Preventivas Treinamento, inspeção e análise visual Respeitar o período estipulado no tratamento Tratamento de animais enfermos e descarte de leite dos mesmos Resfriamento a temperaturas inferiores a 4ºC até 2 horas após a ordenha PCC Não Sim Sim Manter o leite por no máximo 48 horas (a temperaturas inferiores a 4ºC). Físico Resíduos de materiais estranhos Pela adição acidental ou intencional Treinamento, inspeção e análise visual do leite Não Transporte do leite a granel Químico Biológico Temperatura Resíduos de produtos ácidos e alcalinos Microrganismos contaminantes ou patogênicos ou ainda esporos e toxinas Falha no controle da temperatura do leite antes de granelizar Contaminação intencional ou acidental Falta de controle da temperatura na coleta e acidez do leite Medida da temperatura do leite na coleta de acordo com os padrões para manter a qualidade do leite Vistoria nos Sim processos de limpeza CIP e uso de indicadores acido/base Falha na higienização Sim de equipamentos no tanque do veículo

22 22 Etapas do processo Recepção do leite Filtração Resfriamento / Estocagem do leite cru Padronização Pasteurização Perigos potenciais induzidos, controlados ou aumentado s nesse ponto Físico Químico Biológico Físicos Químico Biológico Químico Identificação dos perigos Resíduos de materiais estranhos Antibióticos Resíduos de produtos ácidos, conservantes e fraudes Microrganismos patogênicos e toxinas Flora normal Sujidades e Corpos estranhos Produtos de limpeza acida ou alcalina nos balões de estocagem Resíduos de óleos ou graxas de motores/agitadores Multiplicação de microrganismos da flora normal psicotrópica Justificativas para a identificação dos perigos Pela adição acidental ou intencional Pela recepção do leite fora dos padrões Pela adição acidental ou intencional Pela recepção do leite fora dos padrões Pela adição acidental ou intencional Pela adição acidental ou intencional Pela recepção de leite in natura contaminado. Estocagem por tempo prolongado Não apresenta perigos Produto de limpeza acida ou alcalina no pasteurizador Antibióticos,redutases, conservantes e fraudes A pasteurização não é eficiente para eliminar Medidas preventivas Treinamento, inspeção, análise visual e Filtro de linha. Realizar testes de antibiótico Pesquisa de fraudes no leite. Pasteurização CBT do leite cru Redutase Manutenção e troca periódica do filtro de linha Detecção de produtos de limpeza e teste com indicadores acido/base após limpeza Manutenção preventiva dos equipamentos Assistência técnica aos produtores Monitoramento do tempo / temperatura BPF Pesquisa de antibióticos e fraudes no leite PCC Não Sim Não Não Não Não Sim

23 23 Etapas do processo Perigos potenciais induzidos, controlados ou aumentados nesse ponto Identificação dos perigos Justificativas para a identificação dos perigos Medidas de controle PCC Envase Químico Produtos de limpeza acida ou alcalina nos balões de estocagem Resíduos de óleos ou graxas de motores/agitadores Pela adição acidental ou intencional Detecção de produtos de limpeza e teste com indicadores acido/base apos limpeza Manutenção preventiva dos equipamentos Não Biológico Contaminação por microrganismos provenientes da embalagem ou filme. Falha da lâmpada UV Limpeza ineficiente Os equipamentos de envase utilizados devem ser vistoriados na frequência de pré e pós operacional quanto à eficiência do processo de limpeza. Não Controle da temperatura Controle da vida útil da lâmpada UV Armazenamento Físico Alterações físicas e sensoriais do leite Más condições de estocagem podem causar alterações no leite Controle da temperatura de estocagem Sim Expedição Não apresenta perigos Transporte Físico Alterações químicas e sensoriais no leite, por aumento de acidez. Aumento na temperatura de transporte Antes da expedição, verificar as condições do equipamento de refrigeração do caminhão Não

24 24 QUADRO 3: PLANO DE AÇÃO CORRETIVA PARA OS PCC S ETAPA DO PROCESSO PCC LIMITE CRÍTICO AÇÃO CORRETIVA Recepção do leite Antibiótico Resíduos de produtos ácidos e fraudes Ausência Descartar matéria prima fora dos padrões microbiológicos e físico químico Pasteurização Resíduos de solução alcalina ou ácida Sobrevivência de microrganismos mesófilos, esporos e enzimas Ausência Contagem Padrão: n > 5; c > 2; m > 4,0x104 > 8,0x104 Placas (UFC/mL) Coliformes (35ºC): n > 5; c >2; m > 2; M > 4 Coliformes (45ºC): n > 5; c > 1; m > 1; M> 2 Rejeitar o produto Descartar o leite comprometido pela contaminação Salmonella spp: n>5; c > 0; m> aus Estocagem do leite pasteurizado Temperatura Entre 0 à 4ºC Descartar o leite comprometido pela elevação da temperatura Envase Armazenamento Fragmentos estranhos Resíduos de limpeza, óleos e graxas Contaminação por microrganismos que causam alterações indesejadas no leite Alterações físicas e sensoriais do leite por aumento de acidez Ausência Ausência Rejeitar embalagens com fragmentos, resíduos de limpeza ou de manutenção Rejeitar o leite contaminado com microrganismos Rejeitar produto comprometido pela elevação da temperatura

25 REGISTROS DAS REVISÕES Tabela 1: Representa um exemplo de registro das revisões identificadas. DATA REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO ELABORADO POR: VERIFICADO POR: APROVADO POR: Claudia Aline S. Pereira UTFPR-CM RA: Maria Josiane Sereia Profa. Dra. UTFPR-CM Mary Cristiani Bonfadini Resp. Técnica COANA

26 26 CONCLUSÃO Por meio deste estágio foi possível colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula e principalmente os vivenciados durante a realização do projeto Proext 2013 onde foram experimentadas situações práticas como: capacidade de relacionamento, criatividade, responsabilidade, planejamento e conhecimentos sobre as etapas de implantação de documentos de autocontrole. Com isso, foi possível elaboração de um Plano APPCC capaz de atender as exigências do SIF e assegurar inocuidade aos produtos elaborados pela cooperativa COANA. A carência de informações e a falta de instruções foram visíveis, o que torna necessário promover ações educativas continuadas entre os colaboradores e a indústria, para a devida implantação e manutenção do APPCC.

27 27 REFERÊNCIAS ALVES, N. A. Implementação de Mecanismos para Implantação da Ferramenta Boas Práticas de Fabricação (BPF) na Produção de Alimentos para Cães e Gatos. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Regulamento técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de elaboração para estabelecimentos elaboradores/industrializadores de alimentos. Portaria nº 368, de 04/09/97. Diário Oficial da União, Brasília, n. 172, seção I, 08 set BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Programa de procedimentos padrão de higiene operacional (PPHO) nos estabelecimentos de leite e derivados. Resolução DIPOA/DAS nº 10, de 22/05/2003. Diário Oficial da União, Brasília, seção I, p. 4-5, 28 mai GUIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC; LATICÍNIO E SORVETES. Projeto APPCC. Convênio CNI/SENAI/SEBRAE. Brasília, SENAI/DN, p. TONTINI, G. Mantendo o programa 5S em sua empresa. Revista de Negócios, v. 3, n. 1, p , VIALTA, A..; MORENO, I.; VALLE, J.L.E. Boas práticas de fabricação, higienização e análise de perigos e pontos críticos de controle na indústria de laticínios.indústria de Laticínios, n. 37, p , 2002.

28 28 ANEXO 1: Documento de autocontrole análise do leite cru refrigerado dos tanques a granel, etapa: recepção do leite, PCC: químico.

29 29 ANEXO 2: Documento de autocontrole Registro da Temperatura Operacional do Pasteurizador, etapa: pasteurização, PCC: físico.

PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS

PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS Cláudio Dias Timm 1 Talita Bandeira Roos 2 Helenice de Lima Gonzalez 2 Daniela dos Santos de Oliveira 2 1. INTRODUÇÃO Atualmente, observa-se

Leia mais

APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO LEGISLAÇÃO ORIGEM 27/05/2013 SISTEMA DE ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC

APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO LEGISLAÇÃO ORIGEM 27/05/2013 SISTEMA DE ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC ORIGEM 27/05/2013 INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 2 APRESENTAÇÃO Economia e mercados Qualidade de alimentos FERRAMENTAS SISTEMA DE ANÁLISE DE S E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC ATENDER A QUESITOS

Leia mais

Sistemas de segurança na produção de alimentos

Sistemas de segurança na produção de alimentos 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Sistemas de segurança na produção de alimentos Profa. Dra.Vanerli Beloti Universidade Estadual de Londrina lipoa.uel@gmail.com www.uel.br/laboratorios/inspecao CONSUMO

Leia mais

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Grupo: Andressa, Carla e Thalita Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Equipe responsável: A equipe destinada a aplicação de Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é composta

Leia mais

PROGRAMA AUTO CONTROLE

PROGRAMA AUTO CONTROLE PROGRAMA AUTO CONTROLE NOVO RIISPOA A inspeção de estabelecimentos lácteos passa a ser periódica, baseada no autocontrole e programas como o APPCC (análise de riscos e pontos críticos de controle) das

Leia mais

PPHO. Profª Me. Tatiane da Silva Poló

PPHO. Profª Me. Tatiane da Silva Poló PPHO Profª Me. Tatiane da Silva Poló PPHO Procedimento Padrão de Higiene Operacional SSOP ( Standard Sanitizing Operating Procedures ) Circular nº 369/2003-DCI/DIPOA Elaboração e implantação dos sistemas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS BRUNA AMALIA GARCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS BRUNA AMALIA GARCIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS BRUNA AMALIA GARCIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (I E II) FLORIANÓPOLIS 2012

Leia mais

PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE (PAC) Ives Tavares Médico Veterinário Auditor Fiscal Federal Agropecuário DAE/DIPOA/SDA/MAPA

PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE (PAC) Ives Tavares Médico Veterinário Auditor Fiscal Federal Agropecuário DAE/DIPOA/SDA/MAPA PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE (PAC) Ives Tavares Médico Veterinário Auditor Fiscal Federal Agropecuário DAE/DIPOA/SDA/MAPA Conceitos Programas de autocontrole: Programas desenvolvidos, procedimentos descritos,

Leia mais

RESOLUÇÃO N 10, DE 22 DE MAIO DE 2003

RESOLUÇÃO N 10, DE 22 DE MAIO DE 2003 RESOLUÇÃO N 10, DE 22 DE MAIO DE 2003 Publicada no DOU de 28/05/2003, seção 1, págs 4 e 5. O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL, DA SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO

Leia mais

Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes

Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO UFERSA DISCIPLINA: INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes 2012.2 INTRODUÇÃO Principais ferramentas - garantia da inocuidade,

Leia mais

3/5/2010. Prof. Jean Berg / UFERSA 9. Prof. Jean Berg 12 / UFERSA. IPOA/Veterinária. IPOA/Veterinária. IPOA/Veterinária.

3/5/2010. Prof. Jean Berg / UFERSA 9. Prof. Jean Berg 12 / UFERSA. IPOA/Veterinária. IPOA/Veterinária. IPOA/Veterinária. PROJETO PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL - PPHO Regulamento MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO RESOLUÇÃO Nº 10, DE 22 DE MAIO DE 2003. Prof. Jean Berg / UFERSA Prof. Jean Berg / UFERSA 2

Leia mais

INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ

INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ INTRODUÇÃO Início do século XX leite transportado em latões comercializado pelos escravos e vaqueiros consumido sem nenhum tipo de tratamento

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS PRÉ REQUISITOS E IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA APPCC EM UMA INDÚSTRIA LATICINISTA DO ESTADO DE GOIÁS

AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS PRÉ REQUISITOS E IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA APPCC EM UMA INDÚSTRIA LATICINISTA DO ESTADO DE GOIÁS AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS PRÉ REQUISITOS E IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA APPCC EM UMA INDÚSTRIA LATICINISTA DO ESTADO DE GOIÁS Bruna Lorrayne LIMA 1, Cláudia Peixoto BUENO 1, Karyne Oliveira COELHO 1,Ana Cristina

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS NA CADEIA PRODUTIVA DE ÁGUAS ENVASADAS

BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS NA CADEIA PRODUTIVA DE ÁGUAS ENVASADAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS NA CADEIA PRODUTIVA DE ÁGUAS ENVASADAS BOAS PRÁTICAS-OBJETIVO GARANTIR CONDIÇÕES HIGIÊNICO SANITÁRIAS AOS PRODUTOS GARANTIR A CONFORMIDADE

Leia mais

SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL (SIM)

SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL (SIM) SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL (SIM) HISTÓRIA DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA NO BRASIL 1808 - Decreto D. João - criação do cargo de Físico-Mor 1809 - Decreto criação do cargo de Provedor-Mor de Saúde

Leia mais

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Carina Branta Lopes Rios Engenheira de Alimentos 10 de outubro de 2016 História Desenvolvido pela Pillsburry Company em resposta as solicitações da NASA;

Leia mais

MODELO AGRODEFESA. Revisão 00. Logomarca da empresa. Programa de Autocontrole PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04. Ventilação

MODELO AGRODEFESA. Revisão 00. Logomarca da empresa. Programa de Autocontrole PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04. Ventilação PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04 Ventilação PAC 04 Página 2 de 7 1. Objetivo----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03 2.

Leia mais

SERVIÇO DE INSPEÇÃO DO PARANÁ/PRODUTOS DE. Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal - GIPOA

SERVIÇO DE INSPEÇÃO DO PARANÁ/PRODUTOS DE. Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal - GIPOA SERVIÇO DE INSPEÇÃO DO PARANÁ/PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal - GIPOA GIPOA PROGRAMA REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS PROGRAMA FISCALIZAÇÃO DA INSPEÇÃO PROGRAMA

Leia mais

ASPECTOS PARA QUALIDADE E HIGIENE DO LEITE CRU BOVINO (Bos taurus) PRODUZIDO EM BANANEIRAS-PB

ASPECTOS PARA QUALIDADE E HIGIENE DO LEITE CRU BOVINO (Bos taurus) PRODUZIDO EM BANANEIRAS-PB ASPECTOS PARA QUALIDADE E HIGIENE DO LEITE CRU BOVINO (Bos taurus) PRODUZIDO EM BANANEIRAS-PB ARAÚJO, Luiz Fernando da Silva¹ MENEZES, Marcos Paulo Carrera² SANTOS, Antonio Filho Coelho³ SANTOS, Jerônimo

Leia mais

Pilar: Empresa (Rotina)

Pilar: Empresa (Rotina) Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária Pilar: Empresa (Rotina) 1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES 1.10 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS PARA OS MANIPULADORES:

Leia mais

PLANO HACCP ANÁLISE DE PERIGOS E IDENTIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS PERIGO RELEVANTE? SIM

PLANO HACCP ANÁLISE DE PERIGOS E IDENTIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS PERIGO RELEVANTE? SIM ANÁLISE DE S E IDENTIFICAÇÃO DAS Página: 1 de 5 ETA 1- Recepção do leite de vaca S patogénicos durante o transporte. Químico: Potencial contaminação com antibióticos. RELEVÂNCIA DO Abusos de temperatura,

Leia mais

Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF. Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA

Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF. Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA Garantia da inocuidade dos alimentos Controle do Ponto de Origem Controle do

Leia mais

PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO DO LEITE IN62

PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO DO LEITE IN62 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO DO LEITE IN62 06 de Dezembro de 2016 Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br www.uel.br/laboratorios/inspecao

Leia mais

IT INSTRUÇÃO DE TRABALHO COMBATE A FRAUDES DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL. Data de Vigência: 01/08/2016. Carla Fernanda Sandri Rafael Dal RI Segatto

IT INSTRUÇÃO DE TRABALHO COMBATE A FRAUDES DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL. Data de Vigência: 01/08/2016. Carla Fernanda Sandri Rafael Dal RI Segatto 0 IT INSTRUÇÃO DE TRABALHO COMBATE A FRAUDES DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Páginas: 1 a 9 Código: 06 Data de Emissão: 01/07/2016 Data de Vigência: 01/08/2016 Próxima Revisão: Anual Versão n : 02 Elaborado

Leia mais

Implementação de BPF e APPCC Responsabilidade

Implementação de BPF e APPCC Responsabilidade Implementação de BPF e APPCC Responsabilidade 1 PORQUE QUALIDADE? A MAIORIA DOS CLIENTES NÃO SE QUEIXA DA MÁ QUALIDADE Eles mudam de fornecedor Sem qualidade não se sobrevive! 2 As legislações vigentes

Leia mais

PAC. Programas de Autocontrole

PAC. Programas de Autocontrole PAC Programas de Autocontrole Necessidade de oferecer POA com sanidade e qualidade Adequação às normas operacionais para execução do SIE Adesão ao SISBI/SUASA Crescente melhora nas adequações e implementação

Leia mais

Maysa Ariane Formigoni. Relatório de Estágio Curricular Controle de Qualidade na Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária AVANTE COANA

Maysa Ariane Formigoni. Relatório de Estágio Curricular Controle de Qualidade na Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária AVANTE COANA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CAMPO MOURÃO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Maysa Ariane Formigoni Relatório de Estágio Curricular Controle de Qualidade na Cooperativa de Comercialização

Leia mais

Análise da qualidade no processo produtivo de leite pasteurizado do tipo C em um laticínio de pequeno porte

Análise da qualidade no processo produtivo de leite pasteurizado do tipo C em um laticínio de pequeno porte Análise da qualidade no processo produtivo de leite pasteurizado do tipo C em um laticínio de pequeno porte Alyne Resende Piassi ¹; Ana Carolina de Oliveira 1 ; Bianca Ribeiro de Moura¹; Bruna Beatriz

Leia mais

20/05/2011. Leite de Qualidade. Leite de qualidade

20/05/2011. Leite de Qualidade. Leite de qualidade Leite de Qualidade Leite de qualidade 1 2 3 4 5 6 1 7 8 Histórico LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL Getúlio Vargas 29 de março de 1952 RIISPOA Decreto nº 30.691 Brasil Mercosul (Anos 90) Ministério da Agricultura

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA Márcia T. K. Pegoraro 1, Andressa Gilioli 2 INTRODUÇÃO Há milênios,

Leia mais

MNISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA N 46, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1998

MNISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA N 46, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1998 Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC Legislação MNISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA N 46, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1998 Introdução Tendência Mundial Prevenção

Leia mais

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES 19.09.16 São procedimentos higiênicos, sanitários e operacionais aplicados em todo o fluxo de produção, desde a obtenção dos

Leia mais

HACCP UM EXEMPLO PRÁTICO

HACCP UM EXEMPLO PRÁTICO O HACCP Hazard Analysis and Critical Control Points Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle - é um sistema de segurança alimentar concebido para prevenir a ocorrência de potenciais problemas

Leia mais

PORTARIA Nº 40 DE 20 DE JANEIRO DE 1997 MAPA Diário Oficial da União de 21/01/1998.

PORTARIA Nº 40 DE 20 DE JANEIRO DE 1997 MAPA Diário Oficial da União de 21/01/1998. PORTARIA Nº 40 DE 20 DE JANEIRO DE 1997 MAPA Diário Oficial da União de 21/01/1998. Aprova o Manual de Procedimentos no Controle da Produção de Bebidas e Vinagres, em anexo, baseado nos princípios do Sistema

Leia mais

ATIVIDADE DAS ENZIMAS FOSFATASE E PEROXIDASE COMO INSTRUMENTO DE VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DA PASTEURIZAÇÃO LENTA DE LEITE PREVIAMENTE ENVASADO

ATIVIDADE DAS ENZIMAS FOSFATASE E PEROXIDASE COMO INSTRUMENTO DE VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DA PASTEURIZAÇÃO LENTA DE LEITE PREVIAMENTE ENVASADO ATIVIDADE DAS ENZIMAS FOSFATASE E PEROXIDASE COMO INSTRUMENTO DE VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DA PASTEURIZAÇÃO LENTA DE LEITE PREVIAMENTE ENVASADO Cláudio Dias Timm 1 Juliano Buchle 2 Helenice de Lima Gonzalez

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP

SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP Aplicação de um conjunto de acções para a produção de alimentos sãos. Normas gerais e específicas de higiene e medidas de controlo necessárias por forma a garantir a segurança

Leia mais

23/04/2014. Legislação Nacional e Internacional

23/04/2014. Legislação Nacional e Internacional Angela Pellegrino Missaglia 9 de abril de 2014 Campinas São Paulo XIII Congresso Brasil Rendering Muitas doenças relacionadas a alimentos que podem ser prevenidas Muitos eventos relacionados à contaminação

Leia mais

Leite de qualidade LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. Leite de Qualidade. Histórico 30/06/ Portaria 56. Produção Identidade Qualidade

Leite de qualidade LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. Leite de Qualidade. Histórico 30/06/ Portaria 56. Produção Identidade Qualidade Leite de Qualidade Leite de qualidade Histórico LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL Getúlio Vargas 29 de março de 1952 RIISPOA Decreto nº 30.691 Brasil Mercosul (Anos 90) Ministério da Agricultura 1998 Grupo

Leia mais

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 375 Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 Maria Aparecida Resende Marques 2, Viviane Gomes Lelis 3, Eliene da Silva Martins Viana 4 Resumo:

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*)

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*) MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*) O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

PROCEDIMENTO-PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - CARNE. Introdução

PROCEDIMENTO-PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - CARNE. Introdução 251 PROCEDIMENTO-PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - CARNE Henrique Alves Ribeiro Macedo 1, Alessandra Sayegh Arreguy Silva 2 Resumo: Esta revisão bibliográfica objetivou

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SORO DE LEITE 1. Alcance

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SORO DE LEITE 1. Alcance REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SORO DE LEITE 1. Alcance 1.1. Objetivo: Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deve atender o Soro de Leite, em suas diferentes

Leia mais

6) Desenvolvimento das etapas para elaboração e implantação do plano de APPCC

6) Desenvolvimento das etapas para elaboração e implantação do plano de APPCC Módulo 2 6) Desenvolvimento das etapas para elaboração e implantação do plano de APPCC 1ª ETAPA - Formação da equipe 2ª ETAPA - Identificação da empresa 3ª ETAPA - Avaliação dos pré-requisitos 4ª ETAPA

Leia mais

APOIO TÉCNICO E TECNOLÓGICO À PRODUÇÃO QUEIJEIRA ARTESANAL: PRODUTOR DE CARAMBEÍ PARANÁ.

APOIO TÉCNICO E TECNOLÓGICO À PRODUÇÃO QUEIJEIRA ARTESANAL: PRODUTOR DE CARAMBEÍ PARANÁ. 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( X) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO APOIO TÉCNICO E TECNOLÓGICO À PRODUÇÃO QUEIJEIRA

Leia mais

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA. 3

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA.   3 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE PRESUNTOS FATIADOS COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE VIÇOSA, MG Sofia Ferreira Macedo 1, Danielli Carvalho de Oliveira 2, Ana Paula Boroni Moreira 3, Cristiane Sampaio Fonseca 4, Érica

Leia mais

Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (1ª PARTE)

Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (1ª PARTE) Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (1ª PARTE) Introdução Deve retratar a política da empresa; produção de alimento seguro; empresas terceirizadas; Deve retratar a política da empresa

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Leite de Côco Desidratado

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Leite de Côco Desidratado na 1 de 5 1. DESCRIÇÃO Leite de côco Desidratado é um ingrediente alimentício que contém o leite do côco e maltodextrina, sem uso de outros aditivos ou conservantes. As matérias primas foram selecionadas

Leia mais

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 1 DE MARÇO DE 2004 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

Ações Governamentais em prol da Qualidade do Leite

Ações Governamentais em prol da Qualidade do Leite MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROECUÁRIA Ações Governamentais em prol da Qualidade do Leite MAÇAO TADANO Programa Nacional de Controle e Melhoria da Qualidade

Leia mais

Recepção. Beneficiamento do leite

Recepção. Beneficiamento do leite Recepção Beneficiamento do leite Seleção do leite Provas de plataforma Provas sensoriais: aspectos visuais e aroma Prova do alizarol: leite deve ser estável alizarol 72%v/v Características de um leite

Leia mais

MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE DO LEITE PASTEURIZADO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE LINS/SP EM OUTUBRO DE 2010

MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE DO LEITE PASTEURIZADO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE LINS/SP EM OUTUBRO DE 2010 MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE DO LEITE PASTEURIZADO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE LINS/SP EM OUTUBRO DE 2010 Alex Fabiano de Oliveira 1, Ana Paula Hossotani Costa 2, Línica Marília Dantas Regiane

Leia mais

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO Mariele dos SANTOS, santos_mariele@yahoo.com.br, Tatiana Vanessa Silva, tatianavanessa@ibest.com.br

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA UMA PEQUENA FÁBRICA DE QUEIJOS TIPO FRESCAL 1INTRODUÇÃO

ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA UMA PEQUENA FÁBRICA DE QUEIJOS TIPO FRESCAL 1INTRODUÇÃO ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA UMA PEQUENA FÁBRICA DE QUEIJOS TIPO FRESCAL Eduardo Teixeira de Almeida 1, Geraldo de Nardi Junior 2 1 Aluno do curso de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Tecnologia

Leia mais

6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados LEITE UHT. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL

6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados LEITE UHT. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados LEITE UHT Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br 08 de Outubro de 2017 LEITE UHT HISTÓRIA NO BRASIL: 1972 Boom em 1998 hoje 76%

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA Departamento de Inspeção de Produtos de Origem

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal - DIPOA Atuação do SIF (desde 1914) O Serviço de

Leia mais

Gordura (g/100g) Mínimo de 3,0. Sólidos Não-Gordurosos (g/100g) Mínimo de 8,4. Acidez em ácido lático (g/100ml) 0,14 a 0,18

Gordura (g/100g) Mínimo de 3,0. Sólidos Não-Gordurosos (g/100g) Mínimo de 8,4. Acidez em ácido lático (g/100ml) 0,14 a 0,18 1. INTRODUÇÃO Atualmente se compreende como leite de qualidade os que seguem os parâmetros de composição química eigidos pela Instrução Normativa Nº62 (IN 62) do MAPA e que sejam seguidos procedimentos

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS PEGUNTAS E ESPOSTAS EFEENTES ÀS INSTUÇÕES NOMATIVAS Nº 76 E 77/2018 QUE TATAM SOBE A QUALIDADE DO LEITE 1 De acordo com o artigo 3º da Instrução Normativa Nº 77/2018, toda propriedade rural deverá contratar

Leia mais

RDC de outubro de Produção Controle de Qualidade Amostragem

RDC de outubro de Produção Controle de Qualidade Amostragem RDC 48 25 de outubro de 2013 Produção Controle de Qualidade Amostragem Amostragem de materiais item 16 Denifição: Conjunto de operações de retirada e preparação de amostras. Amostragem de materiais item

Leia mais

Treinamento e-learning

Treinamento e-learning Treinamento e-learning HACCP HAZARD ANALYSIS AND CRITICAL CONTROL POINTS APPCC - ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE GESTÃO DA CADEIA ALIMENTAR Todos os direitos de cópia reservados. Não é

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

ANÁLISE DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF): APLICAÇÃO DE UM CHECK-LIST EM DOIS FRIGORÍFICOS NO MUNICÍPIO DE SALGUEIRO-PE.

ANÁLISE DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF): APLICAÇÃO DE UM CHECK-LIST EM DOIS FRIGORÍFICOS NO MUNICÍPIO DE SALGUEIRO-PE. ANÁLISE DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF): APLICAÇÃO DE UM CHECK-LIST EM DOIS FRIGORÍFICOS NO MUNICÍPIO DE SALGUEIRO-PE. Apresentação: Pôster Gabriela Araujo de Oliveira Maia 1 ; Clemilson Elpidio

Leia mais

ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DE PESCADO Produtos Frescos e Congelados

ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DE PESCADO Produtos Frescos e Congelados SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA EM MATO GROSSO SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Capacitação continuada Módulo de nivelamento 2017 Cadeia produtiva da Piscicultura ESTABELECIMENTO

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS. Profa. Simone de Carvalho Balian Depto Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - VPS?

BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS. Profa. Simone de Carvalho Balian Depto Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - VPS? BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS Profa. Simone de Carvalho Balian Depto Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - VPS? BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO BPHM GOOD MANUFACTURING

Leia mais

Lista de Verificação - Empacotadora Produção Integrada de Citros PIC Brasil (Elaborada a partir da Instrução Normativa Nº 42, DE 07 DE JULHO DE 2008)

Lista de Verificação - Empacotadora Produção Integrada de Citros PIC Brasil (Elaborada a partir da Instrução Normativa Nº 42, DE 07 DE JULHO DE 2008) Lista de Verificação - Empacotadora Produção Integrada de Citros PIC Brasil (Elaborada a partir da Instrução Normativa Nº 42, DE 07 DE JULHO DE 2008) Área Temática Item Nível 1. Capacitação 1.1 Processos

Leia mais

NORMA INTERNA N 02/DIPOA/SDA DE 09 DE MARÇO DE 2017

NORMA INTERNA N 02/DIPOA/SDA DE 09 DE MARÇO DE 2017 Número 007 11/03/2017 Boletim Pessoal e Serviços do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 23 NORMA INTERNA N 02/DIPOA/SDA DE 09 DE MARÇO DE 2017 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS

Leia mais

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO. Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO. Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato Fatores determinantes: - Raça - Período de lactação; - Alimentação; - Saúde

Leia mais

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Maria Adelaide Teles

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Maria Adelaide Teles Autoridade de Segurança Alimentar e Económica Maria Adelaide Teles Segurança Alimentar Legislação aplicável Regulamento (CE) Nº 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 28 de janeiro de 2002 Criação

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina TAL460 Gestão da Segurança de Alimentos

Programa Analítico de Disciplina TAL460 Gestão da Segurança de Alimentos 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 3 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária

Leia mais

Você não está nos ouvindo pois ainda não começamos o webinar =) Favor aguarde mais uns instantes

Você não está nos ouvindo pois ainda não começamos o webinar =) Favor aguarde mais uns instantes Você não está nos ouvindo pois ainda não começamos o webinar =) Favor aguarde mais uns instantes Como gerenciar riscos à segurança dos alimentos 2 Quais são as principais ferramentas para identificar perigos,

Leia mais

CONSERVAÇÃO DO LEITE

CONSERVAÇÃO DO LEITE CONSERVAÇÃO DO LEITE Origem dos micro-organismos no leite animal homem equipamentos e utensílios água, cama e forragem ambiente. PSICROTRÓFICOS: PRINCIPAIS FONTES DE PSICROTRÓFICOS: Pseudomonas spp. -

Leia mais

Aula 9: PPHO e APPCC. Disciplina: Higiene, Vigilância e Controle de Alimentos

Aula 9: PPHO e APPCC. Disciplina: Higiene, Vigilância e Controle de Alimentos Aula 9: PPHO e Disciplina: Higiene, Vigilância e Controle de Alimentos Objetivo da Aula: Conhecer o conceito de PPHO e ; Conhecer os pré-requisitos e as vantagens para implementaçao do sistema. PPHO Procedimento

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU ADMITIDO EM LATICÍNIO DA REGIÃO DE VAZANTE-MG

ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU ADMITIDO EM LATICÍNIO DA REGIÃO DE VAZANTE-MG ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU ADMITIDO EM LATICÍNIO DA REGIÃO DE VAZANTE-MG K. P. RIBEIRO 1, H. R. L. VIEIRA 2 e G.C.S. POMPÊU 1 1 Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar Módulo 5 11 2 2 5 5 APPCC 3 3 4 4 10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar 1. Escopo 2.Responsabilidade da direção 3.Requisitos de documentação 4.Gestão de recursos 5.Realização do produto 6.Medição,

Leia mais

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANAS DO LEITE CRU REFRIGERADO CAPTADO EM TRÊS LATICÍNIOS DA REGIÃO DA ZONA DA MATA (MG)

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANAS DO LEITE CRU REFRIGERADO CAPTADO EM TRÊS LATICÍNIOS DA REGIÃO DA ZONA DA MATA (MG) 131 CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANAS DO LEITE CRU REFRIGERADO CAPTADO EM TRÊS LATICÍNIOS DA REGIÃO DA ZONA DA MATA (MG) Gilmara Cláudia Bordoni Silva 1, Ricardo Celes Maia 2, Adriano França

Leia mais

Serviço de Inspeção Federal em Santa Catarina

Serviço de Inspeção Federal em Santa Catarina I Simpósio Brasileiro de Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal Serviço de Inspeção Federal em Santa Catarina Michel Tavares Quinteiro Milcent Assis Médico Veterinário MSc. Auditor Fiscal Federal

Leia mais

CLAUDIA ALINE SÍRIO PEREIRA MAYSA ARIANE FORMIGONI

CLAUDIA ALINE SÍRIO PEREIRA MAYSA ARIANE FORMIGONI 1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS CÂMPUS CAMPO MOURÃO PARANÁ CLAUDIA ALINE SÍRIO PEREIRA MAYSA ARIANE

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002. O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, Parágrafo único, inciso II, da Constituição,

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Avaliação das práticas adotadas na produção de leite para uma fábrica de laticínios

Leia mais

CHAVES, Raliéli de Almeida 1 PENTEADO, Bruna Gonçalves 2 DOLINSKI, Juliana Gorte 3 ALMEIDA, Mareci Mendes de 4 CHIQUETTO, Nelci Catarina 5

CHAVES, Raliéli de Almeida 1 PENTEADO, Bruna Gonçalves 2 DOLINSKI, Juliana Gorte 3 ALMEIDA, Mareci Mendes de 4 CHIQUETTO, Nelci Catarina 5 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PROENGEM

Leia mais

SeminárioIACA "O CONTROLO DA QUALIDADE NA FILEIRA DA ALIMENTAÇÃO ANIMAL: APPCC E DIOXINAS. 17 dejunho2011. Laura Carvalho

SeminárioIACA O CONTROLO DA QUALIDADE NA FILEIRA DA ALIMENTAÇÃO ANIMAL: APPCC E DIOXINAS. 17 dejunho2011. Laura Carvalho PRÉ REQUISITOS E SISTEMA APPCC (ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRITICOS DE CONTROLO) APLICADOS AO SECTOR DA ALIMENTAÇÃO ANIMAL SeminárioIACA "O CONTROLO DA QUALIDADE NA FILEIRA DA ALIMENTAÇÃO ANIMAL: APPCC

Leia mais

PROGRAMAS DE SEGURANÇA E HORTALIÇAS. Dilma Scala Gelli

PROGRAMAS DE SEGURANÇA E HORTALIÇAS. Dilma Scala Gelli PROGRAMAS DE SEGURANÇA EM PÓS-COLHEITA P DE FRUTAS E HORTALIÇAS AS Dilma Scala Gelli Segurança a dos alimentos relacionados com frutas e hortaliças as Está relacionada com o controle de perigos e respectivos

Leia mais

Plano de Segurança de Água, perspectivas e desafios para os municípios

Plano de Segurança de Água, perspectivas e desafios para os municípios Plano de Segurança de Água, perspectivas e desafios para os municípios Graziele Menezes Ferreira Dias Referência Técnica do Programa Vigiagua Superintendência Regional de Saúde de Ponte Nova SES/MG Outubro

Leia mais

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA 1. ALCANCE 1.1 Objetivo O presente Regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverá ter a nata destinada ao consumo

Leia mais

4 LISTA DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA PIUP - ESTABELECIMENTO VINÍCOLA. Samar Velho da Silveira

4 LISTA DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA PIUP - ESTABELECIMENTO VINÍCOLA. Samar Velho da Silveira 4 LISTA DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA PIUP - ESTABELECIMENTO VINÍCOLA Samar Velho da Silveira 1. Capacitação 1.1 Processos de envase, acondicionamento e segurança do alimento Os técnicos envolvidos na atividade

Leia mais

Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO

Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO 22000 Processo de Certificação 8 Validação, verificação

Leia mais

Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite Tipo C

Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite Tipo C Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite Tipo C 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar os requisitos mínimos que devem ser observados na identidade e na qualidade do Leite Cru tipo C, do

Leia mais

- PROGRAMA - PPHO- Procedimento Padrão de Higiene. Operacional. 1º Módulo.

- PROGRAMA - PPHO- Procedimento Padrão de Higiene. Operacional. 1º Módulo. - PROGRAMA - PPHO- Procedimento Padrão de Higiene Operacional 1º Módulo Bem-vindos ao curso PROGRAMA - PPHO processo interativo orientações teóricas metodologia elaboração e implantação do programa PPHO

Leia mais

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D.

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D. Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Segurança Alimentar e Curso: Técnico em Agroindústria Professora: Roberta M. D. Cardozo Segurança Alimentar Grupos ou espécies de microrganismos

Leia mais

Considerando a Resolução MERCOSUL GMC, nº 83/96, que aprovou o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijo Prato;

Considerando a Resolução MERCOSUL GMC, nº 83/96, que aprovou o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijo Prato; MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA Nº 358, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997 O Ministro de Estado da Agricultura e do Abastecimento, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo

Leia mais

AVALIAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS - LEITE E DERIVADOS Check list

AVALIAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS - LEITE E DERIVADOS Check list AVALIAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS - LEITE E DERIVADOS Check list IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO Razão Social: SIE nº: CNPJ: Endereço: Município: Georreferenciamento: Categoria: Capacidade de produção diária:

Leia mais

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva 1. HISTÓRICO DE REVISÕES Revisão: 02 Página 1 de 6 DATA REVISÃO RESUMO DE ALTERAÇÕES 20/08/2013 00 Emissão inicial 21/08/2014 01 03/12/2015 02 Definição mais clara da sistemática de tratativa de cargas

Leia mais

BPF BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA EXCIPIENTES FARMACÊUTICOS. RDC nº 34/2015 ANVISA

BPF BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA EXCIPIENTES FARMACÊUTICOS. RDC nº 34/2015 ANVISA Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 10 de Agosto a RDC nº 34/2015 que determina o cumprimento das Boas Práticas de Fabricação para empresas fabricante de excipientes farmacêuticos. A

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO DAS AÇÕES ADMINISTRATIVAS. Local: Nome do responsável: Verificador: RESPOSTAS SIM NÃO INSUFICIENTE SENDO IMPLANTADO N

LISTA DE VERIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO DAS AÇÕES ADMINISTRATIVAS. Local: Nome do responsável: Verificador: RESPOSTAS SIM NÃO INSUFICIENTE SENDO IMPLANTADO N LISTA DE VERIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO DAS AÇÕES ADMINISTRATIVAS Local: Nome do responsável: Verificador: RESPOSTAS N 1 COMPRAS Existe controle interno, para solicitação de compra de produtos? 3 0 2 1 2 Se sim,

Leia mais

DIAGNÓSTICO HIGIÊNICO-SANITÁRIO DE PROPRIEDADES LEITEIRAS AVALIADAS NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS-PB

DIAGNÓSTICO HIGIÊNICO-SANITÁRIO DE PROPRIEDADES LEITEIRAS AVALIADAS NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS-PB DIAGNÓSTICO HIGIÊNICO-SANITÁRIO DE PROPRIEDADES LEITEIRAS AVALIADAS NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS-PB MARQUES¹, Diego Isaias Dias OLIVEIRA², Emanuel Neto Alves SANTOS³, Antonio Filho Coelho SANTOS², Esmeralda

Leia mais

Processamento Tecnológico e Inspeção de Creme de Leite e Manteiga

Processamento Tecnológico e Inspeção de Creme de Leite e Manteiga Processamento Tecnológico e Inspeção de Creme de Leite e Manteiga 1. CREME DE LEITE 1.1 Conceito Produto lácteo relativamente rico em gordura retirada do leite por procedimento tecnologicamente adequado,

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 22 DE ABRIL DE 2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 22 DE ABRIL DE 2013 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 22 DE ABRIL DE 2013 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO DOU de

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DA PRODUÇÃO DE LEITE

BOAS PRÁTICAS DA PRODUÇÃO DE LEITE BOAS PRÁTICAS DA PRODUÇÃO DE LEITE INTRODUÇÃO A doença de maior relevância para o criador de bovino leiteiro é a mastite (figura 1), hoje considerada a doença de maior importância em todo o mundo quando

Leia mais

Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos

Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 Sumário Consultoria Tecnológicas em Alimentos... 3 Observações

Leia mais