7A. PARTE: APLICATIVOS & UTILITÁRIOS

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1 7A. PARTE: APLICATIVOS & UTILITÁRIOS Copyright (c) Ednei Pacheco de Melo. Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU Free Documentation License, version 1.1 or any later version published by the Free Software Foundation; a copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation License.

2 ÍNDICE VISÃO GERAL...6 I. OS REQUERIMENTOS...7 Introdução...7 A metodologia adotada...7 O público-alvo...7 Sobre a internacionalização das aplicações...7 Aplicações KDE & Qt...7 Aplicações GTK...8 Otimização das instruções...8 Disponibilidade de aplicativos...9 Opção por pacotes pré-compilados...9 Processos de instalação...9 Pacotes compilados...9 Pacotes nativos do Slackware...10 Pacotes do formato RPM...10 Pacotes binários...10 Código-fonte...11 Sobre a definição de localização dos pacotes...11 Sobre o CheckInstall...12 Preparação do código-fonte...13 Sobre as pendências e plugins...13 A execução dos programas...14 Observações finais...15 Conclusão...16 II. A INTERNET...17 Introdução...17 A Fundação Mozilla...17 Componentes...17 O Firefox e o Thunderbird...17 Sunbird...18 Sobre o SeaMonkey...19 A instalação...20 A execução...21 A configuração...22 Temas & Extensões...23 Observações finais...26 Navegadores e clientes de correio...27 Konqueror & KMail...27 Gerenciadores de conteúdos...27 wget & Kget...27 KTorrent...28

3 Mensagens instantâneas...29 Kopete...29 amsn...30 Desenvolvimento de páginas HTML...31 NVU...31 Quanta Conclusão...33 III. SUÍTES DE ESCRITÓRIO...34 Introdução...34 O OpenOffice.org...34 O histórico...34 A evolução...35 As características...36 Os componentes...37 Os requerimentos...39 A instalação...40 As configurações...41 Sobre o formato PDF...42 Sobre o padrão ODF...42 A instalação de fontes TrueType...43 Conclusão...44 IV. EDITORAÇÕES GRÁFICAS...45 Introdução...45 Tratamento de imagens (bitmaps)...45 GIMP...45 Arte gráfica (vetoriais)...46 Inkscape...47 Diagramação (DTD)...48 Scribus...48 Visualizadores de bitmaps...49 Sobre o ImageMagick...49 Sobre o padrão SVG...51 Conclusão...51 V. IMAGEM, SOM E MULTIMÍDIA...52 Introdução...52 Requisitos para reprodução multimídia...52 Sobre o libdvdcss...53 Reprodução de áudio...53 AmaroK...54 O KMix e o KsCD...55 Extração & ripagem de áudio...55

4 Serviços do Konqueror...56 KAudio Creator (KDE)...56 Reprodução de vídeos...57 Xine...57 Gravação de mídias...59 K3b...59 Conclusão...62 VI. JOGOS E ENTRETENIMENTOS...63 Introdução...63 Os jogos...63 Ação 3D...63 BZFlag...63 SuperTux...64 Arcade...65 Chromium B.S.U...65 Raptor...65 Search an Rescue...66 Estratégia...67 Battle for Wesnoth...67 FreeCiv...68 Lincity / LinCity-NG...68 UFO: Alien Invasion...69 Warzone FPS...70 Alien Arena...70 Cube (e variantes)...71 Nexuiz...72 Tremulous...73 Warsow...74 Simulador de corrida...75 Racer...75 Torcs...76 Tux Racer...77 Ultimate Stunts...78 VDrift...78 Simulador de vôo...79 FlightGear...79 GL Reaper...81 A execução de jogos nativos do Windows...82 WINE & WineX...82 Bibliotecas e APIs...83 A OpenGL e a implementação MESA...83 A SDL - Simple DirectMedia Layer...83 A OpenAL...84 Sobre outras APIs gráficas...84 Conclusão...85 VII. EMULAÇÃO DE SISTEMAS...86

5 Introdução...86 WINE...86 A instalação...87 A configuração...88 A execução...89 Observações finais...89 Sobre o licenciamento...89 DOSBox...90 Conclusão...90 VIII. MISCELÂNEOS...92 Introdução...92 Controles financeiro...92 IRPF...92 Conclusão...95

6 VISÃO GERAL Em tempos antigos, uma das maiores reclamações dos usuários de sistemas GNU/Linux era a inexistência de boas aplicações para a realização das mais diversas atividades. Mas graças ao esforço da comunidade e o porte de algumas aplicações existentes, a situação mudou de tal forma que temos disponíveis atualmente uma enorme variedade de oferta de aplicativos, utilitários e ferramentas... livres! Porém, a disponibilidade numérica e de recursos destas podem variar de acordo com as suas especialidades: se por um lado existem ótimas ferramentas para o suporte a redes e o desenvolvimento de programas em geral 1, outras áreas ainda encontram-se em estágio de amadurecimento. Mas felizmente, as espectativas é de que, em um tempo não muito distante, estas limitações sejam resolvidas. A grande maioria das distribuições são bem completas em termos de ofertas de aplicativos. Estas geralmente disponibilizam um programa específico para uma atividade. Mesmo que este aplicativo não venha a nos agradar, ainda poderemos recorrer a outras fontes, como a página dos desenvolvedores ou os repositórios de programas para encontrarmos as soluções que atendam bem as nossas necessidades. E falando em outras fontes, outro grande atrativo está na comodidade em obter aplicações. De acordo com a nossa satisfação com aquelas disponíveis na distribuição, necessitaremos de obter apenas alguns aplicativos externos para compor os programas da estação desktops, que por sua vez conseguiremos configurá-los rapidamente após a sua instalação. É o fim daquele terrível tormento de ficar colocando e retirando CD-ROMs de instalação ou baixando centenas de megabytes de diversos programas! Em virtude da existência destas inúmeras aplicações o que nos acarreta na impossibilidade de descrever todas, nesta parte focaremos as principais necessidades dos usuários domésticos e indicaremos uma opção de programa adequado para a necessidade, dando preferência em descrever o que há de melhor em cadaa categoria, além das principais intervenções necessárias para colocá-los em perfeito funcionamento. Em cada capítulo será focado uma área específica (por exemplo a Internet), que por sua vez será subdividida em classes de atividades (discadores, navegadores, gerenciadores de correio, etc.) e por fim será selecionada a aplicação de maior destaque para estes propósitos, tendo a descrição de sua características, finalidades, limitações e outras instruções necessárias. &;-D 1 Estes programas foram desenvolvidas em grande parte por programadores voluntários que utilizavam a Internet para se corresponderem e coordenarem um trabalho em equipe. É bastante lógico que houvesse uma certa tendência para que estas aplicações logo se tornassem maduras. 6/95

7 I. OS REQUERIMENTOS INTRODUÇÃO Apesar da grande diferença entre o processo de instalação de aplicativos dos sistemas GNU/Linux em comparação ao Windows, a realização destas atividades não é lá um bicho de 7 cabeças, apesar da necessidade de se obter alguns conhecimentos técnicos. Neste capítulo, iremos conhecer os requisitos básicos necessários para o bom aproveitamento e desenvoltura na instalação de aplicativos, os quais serão descritos nos capítulos seguintes. A METODOLOGIA ADOTADA O PÚBLICO-ALVO Apesar desta literatura ter adotado uma nomenclatura mais genérica para definir seu público-alvo (usuários desktops), as aplicações indicadas nesta parte serão direcionadas para o público essencialmente doméstico. Isto se dá ao fato da existência de uma infinidade de diferentes perfis para os usuários desktops, pois consideramos mais interessantes manter apenas as aplicações utilizadas pela grande maioria. SOBRE A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS APLICAÇÕES Felizmente a grande maioria das aplicações livres disponíveis para sistemas GNU/Linux se encontram traduzidas para o nossa lingua (pt_br). Porém, veremos nesta parte que aquelas que estão aqui descritas apresentam uma tela capturada no idioma inglês. Isto foi necessário devido a alguns fatores externos em especial. Mas fica a pergunta no ar: como ajustar estas aplicações para que apresentem o nosso idioma? APLICAÇÕES KDE & QT As aplicações disponíveis para o KDE utilizam por padrão o idioma préconfigurado para este ambiente gráfico. Bastará somente instalarmos o pacote kde-i18n-pt_br-[versão]-noarch.tgz e ajustarmos as configurações para a nossa língua, no Centro de Controle KDE. Este pacote se encontra disponível na pasta /kdei do FTP do Slackware ou na mídia de instalação da distribuição. Para maiores informações, consultem a 6a. Parte: Ambientes Gráficos -> Operações e ajustes afins. Para as aplicações que foram desenvolvidas para o KDE, mas que não são distribuídas junto ao ambiente gráfico, deveremos instalar à parte o seu 7/95

8 respectivo pacote de internacionalização, como é feito por exemplo com o K3b. Isto não é uma regra geral, pois dependendo de cada caso, este procedimento é desnecessário, como por exemplo o Kaffeine. Uma outra excessão interessante é o KOffice: apesar de ser parte integrante deste ambiente gráfico, requer também a instalação de um pacote de idioma à parte, que também se encontra disponível na pasta /kdei. Nem todas as aplicações serão passíveis destes tipos ajustes, se forem somente baseadas na biblioteca Qt, como é o caso do Scribus. Para estas circunstâncias, reservaremos as informações necessárias à parte, explicando como proceder para ajustar o idioma nestas circunstâncias. APLICAÇÕES GTK Já as aplicações desenvolvidas com o uso biblioteca GTK+ suportam a internacionalização, onde bastará ajustarmos algumas variáveis do ambiente para que os programas utilizem a nossa língua nas instruções de sua interface. Vejam bem: a biblioteca provê suporte para a internacionalização, o que não quer dizer que existam traduções diponíveis para estas aplicações. Neste caso, deveremos consultar a página oficial de cada projeto e conferir se estes suportam a nossa língua. À partir da versão 10.2, o Slackware não disponibiliza mais o ambiente gráfico GNOME, por motivos de dificuldades no empacotamento: segundo Patrick Volkerding, gasta-se em média 1/3 do tempo dedicado ao desenvolvimento da distribuição, dada a complexidade da operação. Além disso, poucos usuários desta distribuição o utilizam. Portanto, iremos nos concentrar em disponibilizar aplicações que não dependam deste ambiente gráfico. Mas caso ainda queiram utilizá-lo, deveremos optar por instalar os pacotes pré-compilados especiais desenvolvidos para o Slackware, como o Dropline-GNOME. Este possui instruções gerais para a obtenção e a instalação de pacotes descritos na 6a. Parte: Ambientes Gráficos -> Os ambientes gráficos. Basta realizarmos o procedimento manualmente para que possamos utilizar as aplicações disponíveis. Dependendo das aplicações desejadas, estas podem estar inclusas nos projeto acima mencionado. OTIMIZAÇÃO DAS INSTRUÇÕES Conforme pudemos observar, existem métodos distintos de instalação de acordo com o formato do pacote disponibilizado. No caso dos formatos pré-compilados nativos do Slackware e do gerenciamento de pacotes RPM, o processo é relativamente simples e fácil, onde não teremos maiores complicações. Até mesmo o processo de compilação clássica não exige maiores conhecimentos. Por este motivo omitiremos estas instruções para tornar esta obra compacta, evitando assim por instruções repetitivas. Porém, para pacotes binários e pacotes com o código-fonte que 8/95

9 necessitam de parâmetros extras e que possuem procedimentos diferenciados de acordo com o programa manteremos todas instruções de instalação e configuração necessárias para por o programa em perfeito funcionamento. DISPONIBILIDADE DE APLICATIVOS Além disso, em virtude da necessidade de algumas mudanças e inclusão/exclusão de alguns aplicativos em cada nova versão do Slackware, muitas destas estarão disponíveis em algumas versões e outras não, e para facilitar o desenvolvimento deste guia, optamos por incluir instruções para a instalação de todos os aplicativos citados. Apenas àqueles que pertencem aos tradicionais ambientes gráficos KDE e GNOME é que não terão instruções de instalação detalhadas de acordo com a seção anterior. OPÇÃO POR PACOTES PRÉ-COMPILADOS Por questões de comodidade e conforto, verifiquem se os pacotes dos programas desejados estejam disponíveis para a instalação os pacotes pré-compilados na distribuição ou no FTP oficial desta. Caso contrário, na seção referente ao aplicativo informaremos a página oficial do projeto, para que possamos obter os pacotes necessários para a instalação. Se não tivermos disponíveis os pacotes pré-compilados, optem por binários; se não houver; infelizmente teremos que nos contentar com a utilização do código-fonte, onde felizmente teremos instruções detalhadas para a sua instalação, caso estes não utilizem o método de compilação clássica. PROCESSOS DE INSTALAÇÃO Conforme visto na 5a. Parte: Gerenciamento de Programas, existem três formas de realizar a instalação de um programa, através de: 1. Pacotes pré-compilados; 2. Pacotes binários; 3. Compilação do código-fonte. PACOTES COMPILADOS Os pacotes compilados como o próprio nome diz contém em si os arquivos-base dos programas codificados em língua de máquina, encontrando-se pronto para a utilização. Para a utilização dos mesmos no Slackware, estes por sua vez subdivide-se em duas categorias: 9/95

10 PACOTES NATIVOS DO SLACKWARE São pacotes compilados para a utilização de uma distribuição específica ou que possua as ferramentas de gerenciamento compatíveis deste formato. No caso do Slackware, os pacotes nativos para a distribuição são armazenados no formato.tgz. Para instalar um pacote nativo do Slackware, utilizamos a seguinte sintaxe: # installpkg PACOTE-[VERSÃO].tgz Ou se preferirem, podemos optar por utilizar os recursos da ferramenta de atualização Slackpkg, desde que estes pacotes se encontrem no FTP oficial: # slackpkg install PACOTE.tgz A vantagem de se utilizar o Slackpkg é que não haverá a necessidade de se obter o pacote em questão; porém, conforme já dito anteriormente, o Slackpkg é funcional apenas para pacotes oficiais da distribuição. PACOTES DO FORMATO RPM São pacotes reservados para serem manipulados especificamente pelo o gerenciador RPM. Podem ser compatíveis apenas para uma ou diversas distribuições. Conforme as exigências da norma LSB, todos as distribuições deverão suportar o gerenciador de programas RPM. No Slackware, este se encontra presente desde da sua versão 8.1. Para instalar um pacote RPM no Slackware... # rpm -ivh PACOTE-[VERSÃO].rpm --nodeps O parâmetro --nodeps é necessário, já que o RPM consulta o seu banco de dados para a verificação das pendências requeridas por este pacote. Se estas pendências não se encontrarem no sistema (na verdade apenas não consta no banco de dados), não será possível a sua instalação. PACOTES BINÁRIOS São pacotes pré-compilados que não são empacotados com a utilização de ferramentas de gerenciamento de programas. Alguns destes possuem utilitários de instalação, que podem ser binários executáveis ou scripts; como outros que bastam apenas descompactá-los em /usr/local e criar um atalho para o seu executável em /usr/local/bin para que possamos disponibilizá-los para os usuários do sistema. Muitas aplicações livres, como o OpenOffice.org, Mozilla, Blender, entre outros, são disponibilizadas neste formato; praticamente todos os programas proprietários também fazem uso deste formato. 2 2 Infelizmente devido a diferenças técnicas e/ou relacionadas ao processo de implementação utilizado nas principais distribuições, as aplicações comerciais 10/95

11 CÓDIGO-FONTE A compilação do código-fonte é o processo o qual converte o código escrito do programa para uma linguagem que possa ser entendida pela máquina. Nos sistemas GNU/Linux, a compilação é realizada através dos comandos... #./configure # make # make install... muito simples rápida e na maioria das vezes muito eficiente, podendo ainda serem abreviados com... #./configure && make && make install Em algumas circunstâncias dada a simplicidade da compilação do pacote, sequer teremos à disposição o script configure, bastando apenas digitar... # make && make install... onde sem maiores complicações teremos o programa disponível. Batizaremos esta operação/procedimento como compilação clássica ou compilação padrão (alguns ainda a chamam por compilação manual, um termo mais abrangente), pois em virtude de existirem muitas aplicações que necessitam da utilização de parâmetros básicos para a instalação, omitiremos estas instruções e descreveremos apenas estes termos, diminuindo com isto o tempo gasto com instruções repetitivas. Descreveremos todo o método de compilação apenas quando houver parâmetros especiais e/ou detalhes específicos necessários para o sucesso do processo de instalação. SOBRE A DEFINIÇÃO DE LOCALIZAÇÃO DOS PACOTES Em algumas circunstâncias, poderemos ter o inconveniente de ter compilado manualmente uma biblioteca para satisfazer pendência de um aplicativo (ou até mesmou outro elemento biblioteca, codecs, plugins, etc.). Mas no ato da compilação deste aplicativo, ele por sua vez ainda "detecta" a falta da biblioteca requerida, mesmo já tendo sido instalada. 3 Isto pode ocorrer devido a destinação que é dada para a localização dos 3 normalmente são obrigadas a adotar este formato, para que seus produtos sejam suportados por todas elas universalmente. A última vez que isto ocorreu foi quando necessitamos compilar o VCDImager, que por sua vez tinha como pré-requerimento a instalação da biblioteca libcdio. Esta última teve que ser compilada novamente com o uso do comando./configure --prefix=/usr, para que a compilação posterior do VCDImager viesse à ocorrer sem maiores problemas. Na oportunidade anterior, mesmo compilando a libcdio pelo procedimento de compilação clássica, o VCDImager ainda acusava a ausência desta biblioteca no sistema! Estes pacotes eram requeridos opcionalmente pelo K3B para a conversão de arquivos AVI/MPEG para VCDs, onde em seguida testamos esta operação, que por fim funcionou sem problemas. 11/95

12 arquivos binários na execução do script./configure, por que estes são instalados por padrão em /usr/local. Para evitar este inconveniente, experimentem predefinir o caminho dos pacotes para /usr: $./configure --prefix=/usr Após isto, rodem novamente... $ make # make install (ou checkinstall -y -S)... e verifiquem sua reinicidência. Caso venha à ocorrer novamente, com certeza haverão outros fatores não conhecidos. Das pouquíssimas vezes que este tipo de problema ocorreu, conseguimos resolvê-lo assim. &;-D SOBRE O CHECKINSTALL < Sabemos que para realizar o processo básico para a compilação de programas deveremos utilizar os comandos do processo de compilação clássica, e para desinstalar, basta apenas utilizar o comando... # make uninstall Porém nem sempre os pacotes disponibilizados fornecem o recurso de desinstalação, o que poderá acarretar alguns inconvenientes para a remoção do programa. Além disso, ficará difícil gerenciar as aplicações instaladas externamente, já que não teremos as entradas registradas para que o gerenciador de pacotes visualize-as no sistema. Para sanar estas deficiências, existe o utilitário CheckInstall, que ao substituir o comando make install, criará um pacote no formato nativo do Slackware (.tgz). Após instalado no sistem, teremos em mãos as facilidades proporcionadas pelas ferramentas de gerenciamento desta distribuição. Neste caso, ao invés de utilizarmos os comandos padrões para a compilação clássica, poderemos utilizar... $./configure $ make # checkinstall -y -S Assim, será gerado um pacote binário no formato nativo do Slackware. Em seguida, para concluirmos a instalação... # installpkg [APLICATIVO]-[VERSÃO]-[ARQUITETURA].tgz O CheckInstall encontra-se disponível na pasta /extra da mídia de instalação da distribuição, bastando apenas instalarmos o pacote compilado. Para obterem maiores informações, consultem na 5a. Parte: Gerenciamento de Programas -> Conversão de pacotes e programas compilados, a seção dedicada exclusivamente ao CheckInstall. 12/95

13 PREPARAÇÃO DO CÓDIGO-FONTE Por padrão, assumiremos que cada pacote que contém o código-fonte esteja descompactado no diretório padrão especificado pela FHS: /usr/local/src A descompressão poderá ser realizada ao utilizarmos as seguintes sintaxes: Pacotes.tar.gz # tar -xpzvf [PKG].tar.gz Pacotes.tar.bz2 # tar -xpjvf [PKG].tar.bz2 Pacotes.zip # unzip [PKG].zip O Konqueror também dispõe de recursos de descompactação de arquivos, onde bastará clicarmos com o botão direito do mouse sobre os pacotes comprimidos e fazer uso das funcionalidades de extração disponíveis. Opções do menu rápido do Konqueror. Aqui vemos realçada a seção Extract (Extrair). Com suas opções subseqüentes, poderemos realizar a extração dos pacotes comprimidos. Para obterem maiores detalhes, consultem na 6a. Parte: Ambientes Gráficos, os capítulos O Konqueror e Aplicações nativas. Já as aplicações tradicionais que se encontram disponíveis na distribuição não terão seus processos de instalação descritos; somente quando deixarem de integrar a distribuição ou na existência de circunstâncias especiais. Porém serão mantidas instruções para a configuração de algumas modificações e inclusão de funcionalidades e extensões extras necessárias. SOBRE AS PENDÊNCIAS E PLUGINS Pendências são programas e/ou bibliotecas especiais que visam fornecer recursos para a utilização do programa principal, onde geralmente são indispensáveis para o seu perfeito funcionamento. Já os plugins são apenas extensões que acrescentam funcionalidades extras ao programa 13/95

14 principal (que o requer para estas necessidades). Os principais programas que fazem o uso de plugins são os navegadores de Internet e os tocadores multimídia. Estes devemos ter maior atenção quando decidir por utilizá-los, pois necessitam tando da satisfação de suas pendências quanto à instalação de bibliotecas e APIs para prover de excelentes recursos e ótimo desempenho. Para obter maiores informações, consultem a 5a. Parte -> Gerenciamento de Programas. A EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS Uma questão importante está nas instruções para a execução das aplicações disponíveis no sistema, caso a nomenclatura do arquivo executável seja a mesma que o nome dado ao aplicativo. Serão omitidas as instruções para todas as aplicações que possuem seus executáveis com a mesma nomenclatura que o nome do projeto. Por exemplo: Para inicializar o GIMP... $ gimp... o Firefox... $ firefox... e o KWrite... $ kwrite Estes não terão instruções para a sua execução, onde os usuários deverão estar préviamente instruídos de que deverão utilizar o mesmo nome do projeto em minúsculo para carregar os aplicativos desejados. Somente terão descritas estas instruções quando a nomenclatura do executável for diferente do nome do aplicativo em questão ou utilizar letras maiúsculas para evocá-lo. Por exemplo, para inicializar o Downloader For X... $ d4x Outra questão importante está na execução destes programas. Para evitar a perda de tempo com a repetição de instruções básicas para a execução do programa, ao invés de indicar o atalho o qual se encontra o executável de cada aplicativo nos ambientes gráficos KDE e GNOME, optaremos apenas por solicitar a evocá-los através da utilização da linha de comando... $ [NOME_DO_PROGRAMA]... ou da caixa de diálogo Run (Executar) disponível para esta tarefa. 14/95

15 Caixa Run (Executar) do KDE, acionando o navegador Firefox. OBSERVAÇÕES FINAIS É interessante pensar sobre a questão da inexistência de aplicações para os sistemas GNU/Linux. Diferente do Windows, as distribuições são ricamente compostas por diversos aplicativos e utilitários. Atualmente existem aplicações e ferramentas para todas as finalidades que se possam imaginar. Em praticamente todas as categorias, existe uma boa opção disponível para ser utilizada nos sistemas GNU/Linux (e outros sistemas operacionais). Mas mesmo ainda tendo todo este aspecto favorável, muitos usuários se desiludem com o sistema pelo simples fato de não existir aplicações similares (similares = igual) às utilizadas em outros sistemas operacionais. Devemos nos atentar para diversos aspectos durante a seleção de aplicativos para o computador que, dentre os mais importantes são: 1. Saber o que deseja fazer, e não quais aplicativos ter disponível. A utilização de determinados aplicativos com classes específicas traz uma conseqüência indesejada: a limitação das ações e recursos técnicos dos usuários, já que desconhecem outras opções. 2. Acabar de vez com a idéia de que somente as aplicações parecidas ou similares a aquelas de grande nome é que são as únicas de qualidade. Como todos já devem saber, similar nem sempre é sinônimo de bom. Um belo exemplo é o GIMP, aplicação para tratamento de imagem muito popular no mundo do Software Livre, porém pouco conhecido pelo público em geral por possuir uma interface diferenciada das ferramentas tradicionais, como o PhotoShop e PhotoPaint. 3. Estudar os melhores métodos de desenvolver as tarefas, seja utilizando novos procedimentos, novas rotinas e conseqüentemente novos perfis de programas. Muitas programadores obtém ótimo rendimento ao substituir as tradicionais IDEs e RADs por um conjunto de ferramentas de desenvolvimento livres. Hoje a grande maioria das distribuições são bastante completas neste quesito. Estas geralmente disponibilizam um aplicativo específico para uma atividade. Mesmo que este aplicativo não venha à agradar, ainda 15/95

16 poderemos recorrer a outras fontes, como a página dos desenvolvedores, os repositórios de programas e as chaves de buscas para encontrar programas e soluções que atendem as nossas necessidades. CONCLUSÃO As recomendações aqui descritas neste capítulo são essenciais para o bom aproveitamento do usuário nos próximos capítulos a seguir, pois o nosso interesse, em virtude da grande quantidade de instruções, é otimizar ao máximo possível a obra, tornando-a compacta; assim, a sua leitura será uma atividade interessante e agradável ao invés de se tornar um verdadeiro marasmo com instruções básicas e repetitivas. &;-D 16/95

17 II. A INTERNET INTRODUÇÃO Um dos maiores motivos que levam os consumidores a comprar de um computador é o desejo de obter acesso a Internet e ter à sua disposição todos os privilégios que ela oferece. Porém a palavra Internet, ao se encontrar íntimamente ligada à outros termos, tais como Internet Explorer, Outlook Express, Kazaa, entre outros, traz a sensação de que ela existe somente para a plataforma Windows 4, dando a impressão de que será bem mais difícil ou menos prazeroso acessar a grande teia mundial pelos sistemas GNU/Linux e suas aplicações. Muitos usuários novatos que desconhecem estes elementos freqüentemente perguntam se existe muita diferença em acessar a Internet pelo Linux... ou se teremos as mesmas funcionalidades que são disponíveis ao Windows..., deixando à entender tais considerações acima citadas. Felizmente isto é um grande engano! Os sistemas GNU/Linux possui uma grande variedade de aplicações disponíveis na grande maioria das distribuições, disposta de tal forma que somente nos será necessário a sua correta configuração para o nosso entretenimento, sem gastar preciosos minutos com a obtenção de diversos outros programas para esta finalidade! Isto veremos detalhadamente nas próximas seções deste capítulo. A FUNDAÇÃO MOZILLA < Inicialmente, a Fundação Mozilla nasceu com apenas um único objetivo: desenvolver uma suíte de aplicativos livre a partir da abertura do códigofonte do Netscape em Com o aperfeiçoamento da engine Gecko, nasceram diversos projetos livres, a saber: a antiga suíte Mozilla (hoje SeaMonkey), o navegador Firefox, o cliente de correio Thunderbird e o gestor de contatos Sunbird. COMPONENTES O FIREFOX 4 E O THUNDERBIRD < No Brasil, são aproximadamente 5% os computadores dos quais dispõe instalado o sistema GNU/Linux para o usuário final. Face a este público reduzido, o investimento de grandes empresas provedores de acesso são direcionados tão somente para os usuários da plataforma Windows. 17/95

18 < Ciente da preferência de diversos usuários em ter somente as funcionalidades de navegação para a Internet e/ou o gerenciamento de mensagens, o Projeto Mozilla resolveu desenvolver a partir do códigofonte do Mozilla, dois aplicativos simples, prático e de excelente performance. Daí nasceu o que conhecemos hoje como o Firefox e o Thunderbird. Firefox v1.0. Thunderbird v1.0. O FireFox, que já foi conhecido também como Phoenix e FireBird, foi desenvolvido tendo como base o próprio código-fonte do Mozilla, porém customizado de modo a garantir a baixa utilização de recursos de hardware para a sua execução. Dispõe somente dos recursos essenciais para a realização de tarefas como navegação pela Internet, gerenciamento de endereços, entre outros. Além das tradicionais ferramentas disponíveis nos navegadores, o Firefox também traz recursos interessantes como a incrementação de outras funcionalidades através do uso das extensões e dos temas. Possui ainda uma poderosa ferramenta de busca para textos de uma determinada página, além da barra de busca do Google. Já o Thunderbird nasceu com os mesmos preceitos do irmão Firefox: prover aos usuários um cliente de correio simples, prático e básico, com bons recursos básicos e pouca demanda de processamento. Por isto, o Thunderbird possui eficientes mecanismos para bloquear mensagens indesejadas, entre outros recursos essenciais como suporte HTML, várias contas POP (apesar de apenas uma SMTP), livro de endereços, etc. Tudo isto customizável através do uso das extensões. SUNBIRD < O Sunbird é nada mais que um gestor de contatos e calendário, derivado do antigo Mozilla Calendar, componente integrado da suíte SeaMonkey. 18/95

19 Calendário (SeaMonkey Calendar). Sem maiores mistérios, este é o gestor de contatos do Projeto Mozilla. SOBRE O SEAMONKEY < Conforme dissemos antes, um dos principais objetivos da Suíte Mozilla era prover um conjunto de aplicações integradas para a Internet. Mas, devido ao grande sucesso alcançado pelas aplicações Firefox e Thunderbird, o projeto foi descontinuado. Mas, sabendo-se da satisfação dos usuários por esta suíte, foi criada uma derivação do projeto original chamado SeaMonkey. Este por sua vez, apesar do Projeto Mozilla hospedá-lo com sua infraestrutura, é mantido por outra comunidade, entusiasta e aficcionada. 19/95

20 SeaMonkey Navigator. Tal como o Mozilla, o SeaMonkey não se resume apenas em um navegador para a Internet, e sim em um conjunto de aplicativos e utilitários específicos para dar ao internauta, todos os recursos necessários para que ele possa fazer o uso da Internet com excelente proveito. As aplicações que compõe a suíte são: A Um navegador (SeaMonkey); Um cliente de correio (Mail); Um editor HTML visual (Composer); um cliente de bate-papos (Chat); E um livro de endereços (Calendar). INSTALAÇÃO Por padrão, as aplicações da Fundação Mozilla acompanham grande parte das distribuições. No Slackware, estas se situam na série /ap. Porém, a versão que se encontra presente na distribuição está no idioma inglês. Caso queiram ter disponível a versão em português (o que é bastante provável), obtenham o pacote correspondente no endereço eletrônico oficial brasileiro. Mas antes de instalar, certifiquem-se de que se encontra desinstalada a versão que acompanha o sistema: # removepkg seamonkey Se optar por instalar o Firefox: # removepkg mozilla-firefox Se optar por instalar o Thunderbird: # removepkg mozilla-thunderbird Para o Sunbird, não há necessidade de desinstalar pacotes. Se eles não estiverem instalados, será exibida uma mensagem de erro. Descompactem o pacote obtido e entrem no diretório criado. Como superusuário, executem o instalador do aplicativo e sigam suas instruções. Exemplificaremos aqui a instalação do SeaMonkey. Os demais deverão seguir basicamente o mesmo procedimento. #./seamonkey-installer 20/95

21 Assistente de instalação do SeaMonkey. A partir deste ponto basta apenas seguir as instruções do instalador gráfico. Por ser intuitivo e de fácil compreensão, não há necessidade de instruções mais detalhadas ou seja, ao tradicional modo next, next, next... O Firefox, o Thunderbird e o Sunbird também podem ser instalados apenas com a descompactação de seus pacotes em /usr/local e criação um atalho simbólico para os seus executáveis em /usr/local/bin: # cp [APLICATIVO]-[VERSÃO] /usr/local # tar -xpzvf [APLICATIVO]-[VERSÃO] # rm [APLICATIVO]-[VERSÃO] Em seguida... # ln -s /usr/local/firefox/firefox /usr/local/bin/ firefox # ln -s /usr/local/thunderbird/thunderbird /usr/local/bin/thunderbird # ln -s /usr/local/sunbird/sunbird /usr/local/bin/sunbird Sem maiores mistérios, bastará que os usuários carreguem normalmente o cliente de correio eletrônico, evocando-o. Vejam isto na seção à seguir A EXECUÇÃO Além das entradas disponíveis no menu principal do KDE, podemos executar o SeaMonkey através de sua evocação com a utilização de parâmetros especiais. Vejam a sintaxe: $ seamonkey [PARÂMETROS] Por ser uma suíte de aplicações, poderemos executar cada uma delas utilizando parâmetros específicos ao evocá-lo. Vejam: -chat: inicializa o cliente de bate-papos; -edit: inicializa o editor HTML Composer; -mail: inicializa o gerenciador de correio eletrônico; -addressbook: inicializa o gerenciador de endereços eletrônicos; 21/95

22 -jsconsole: inicializa o console JavaScript. Ou ainda, acioná-los a partir do menu e selecionar as opções disponíveis. Já o Firefox e o Thunderbird poderão ser carregados apenas evocando o seus executáveis. Lembrem-se de que as suas respectivas entradas existem também no menu K do KDE, seção Internet: $ firefox $ thunderbird $ sunbird A CONFIGURAÇÃO < < Como toda e qualquer boa aplicação, as definições gerais da configuração padrão destas aplicações estão centralizadas em uma caixa de diálogo no menu principal, em -> Edit (Editar )-> Preferences (Preferências). Preferências do Firefox. Existem diversas opções disponibilizadas de fácil entendimento, onde não há necessidade de mais instruções para melhor compreensão. Em destaque a possibilidade de bloqueio das irritantes janelas popup, que é ativado por padrão. Dependendo das circunstâncias, será necessário que estas janelas estejam ativas para visualizarmos conteúdos específicos como mensagens de WebMais, por exemplo. 22/95

23 Bloqueio de popups no Firefox. Para ativá-la, deveremos ir na seção Content em suas configurações e desmarcar a caixa Block Popup Windows. No SeaMonkey também encontra-se disponível em sua caixa de configuração, na seção Privacity & Security (Privacidade e Segurança) -> Popups. Para adicionar o suporte a applets Java, certifiquem-se de então possuir a JRE instalado no sistema. Caso contrário vá ao endereço eletrônico oficial da Blackdown, e na seção Download, escolha um espelho para obter o pacote. Após baixado o pacote, basta instalá-lo normalmente. Com o pacote instalado, basta apenas criar o seguinte atalho: $ cd /home/[usuário]/.mozilla/plugins $ ln -s /usr/java/j2re[versão]/plugin/i386/ns610/libjavaplugin_oji.so Já o suporte ao Flash é adicionado automaticamente após acessarmos um site qualquer que possua uma animação neste formato. No topo da tela de renderização da página, aparecerá uma notificação como esta: Cliquem em Install Missing Plugins e assim que o navegador detectar o plugin necessário procedam com o processo de instalação clicando em Next. Será apresentado um contrato de licença, depois será baixado o plugin e à seguir, ele será efetivamente adicionado ao navegador. TEMAS & EXTENSÕES < 23/95

24 As temáticas decorações da interface podem ser ajustadas conforme nossas preferências. No Mozilla, deveremos acessar o menu Edit (Editar) -> Preferences (Preferência) -> Appearance (Aparência) -> Themes (Temas). Caixa de diálogo Preferences, mostrando o tema disponível Moderns. Ao escolhermos o tema Modern, o navegador exibirá um aviso informando que os efeitos estarão ativados na próxima inicialização. Deveremos fechálo e reiniciá-lo novamentepara apreciar a sua nova aparência. O mesmo poderá ser feito tanto no Firefox quanto no Thunderbird, bastando para isto apenas baixar os temas no menu Ferramentas -> Temas. Já as extensões são funcionalidades adicionais que visam extender os recursos dos aplicativos. Apesar de terem sido desenvolvidos inicialmente para serem simples, leves e rápidos, o Firefox e o Thunderbird poderão ter diversos outros recursos e facilidades graças à instalação destes adicionais. Caixa de diálogo exibindo algumas extensões instaladas no navegador. Ao iniciarem o Firefox, acessem o menu Tools (Ferramentas) -> Add-ons (Extensões), aba Extensions (Extensões) e na caixa de diálogo seguinte, cliquem em Get More Extensions (Baixar mais extensões). 24/95

25 Firefox acessando o site Firefox Add-ons, para a instalação de temas e extensões. À partir daí é só selecionar as extensões desejadas. No Firefox, bastará clicarmos no atalho para baixar a extensão e automaticamente instalá-lo no navegador. Já no Thunderbird, deveremos seguir os mesmos passos, porém ao clicar em Instalar, ele abrirá uma nova caixa de diálogo para apontarmos a localização da extensão préviamente baixada. Caixa de diálogo para abrir arquivo, do Thunderbird (instalação de temas). Outro recurso interessante está na automatica atualização dos temas e extensões já instalados no Firefox. Ao iniciarem o aplicativo, observem a existência de um ícone seta acima de fundo verde. Esta é a notificação de que existem atualizações à serem feitas. 25/95

26 Sem maiores mistérios, bastará clicarmos neste item para que inicie o processo de checagem de atualizações. Em seguida, será aberta uma caixa de diálogo com instruções adicionais... À partir deste ponto, bastará clicar em Install Now e seguir as instruções da caixa de diálogo. Logo, teremos os temas e as extensões atualizadas. OBSERVAÇÕES FINAIS O Mozilla, o Firefox e o Thunderbird conquistaram inúmeros adeptos não só em sistemas GNU/Linux, como também em diversos outros sistemas operacionais - inclusive o próprio Windows. E a tendência nos próximos anos é que sua adoção continuará em um bom ritmo de crescimento, pelo fato da adição de constantes melhorias, facilidades e recursos, além da tão desejada segurança. 26/95

27 NAVEGADORES E CLIENTES DE CORREIO KONQUEROR & KMAIL Além dos já consagrados Firefox e Thunderbird (os quais recomendamos), existem outras aplicações disponíveis para esta atividade no KDE: o Konqueror (que pode ser utilizado como navegador WEB)... O Konqueror.... e o KMail (cliente de correio). Ambos estão descritos detalhadamente na 6a. Parte: Ambientes Gráficos, capítulos O Konqueror e As aplicações nativas, respectivamente. GERENCIADORES WGET DE CONTEÚDOS & KGET < < O wget é um gerenciador de conteúdos da Internet em linha de comando disponível na grande maioria das distribuições existentes. Apesar de ser um utilitário em modo texto, ele é extremamente eficiente para baixar conteúdos tanto em HTTP quanto FTP, mesmo em conexões lentas e instáveis, além de possibilitar realizar as operações em etapas, excelentes para conteúdos de grande porte. Além disso, seus parâmetros fornecem diversas opções para facilitar o processo. Sua sintaxe básica é a seguinte: $ wget [PARÂMETROS] [URL] 27/95

28 Para utilizar o wget, digitem-no, indicando o endereço do conteúdo: $ wget [FTP_OU_HTTP/ENDEREÇO/ARQUIVO_DESEJADO] Segue abaixo alguns exemplos práticos: $ wget $ wget ftp://ftp.darstar.org/download/arquivo.tar.gz Somente com os exemplos acima citados, você poderá baixar os conteúdo diretamente, sem quaisquer outros recursos avançados. Além da sintaxe básica, o wget conta com inúmeros parâmetros que, utilizados sozinhos ou em conjunto, dão ao usuários excelentes recursos para a obtenção de conteúdos da Internet, não deixando nada a desejar aos poderosos gerenciadores gráficos existentes! Segue uma simples listagem com os principais parâmetros: -b: realiza o download no segundo plano (background); -c: continua o processo, caso a conexão tenha se interrompido; -r: baixa toda a hierarquia de arquivos em uma página (recursivo); -A / -R: aceita / rejeita, respectivamente, os arquivos pré-definidos através de sua extensão (deve ser utilizado com a opção -r). Estas são apenas algumas das funcionalidades disponíveis no wget. Para obterem maiores informações, consultem a sua documentação. Para facilitar a obtenção de conteúdos na Internet, foram desenvoldidas algumas interfaces gráficas para o uso com o wget. Em destaque, o Kget. Para obterem maiores informações sobre esta interface gráfica, consultem a 6a. Parte: Ambientes Gráficos -> Aplicações nativas. KTORRENT < O KTorrent é um excelente cliente BitTorrent para o KDE. 28/95

29 Tela obtida da página oficial do projeto. Embora seja utilizado para baixar conteúdos através do BitTorrent, é uma das aplicações mais completas da sua categoria. Ele permite definir prioridades para os conteúdos, limitar a velocidade do envio (e conseqüentemente do recebimento), encriptar as transferências, entre outras funcionalidades. Possui também um sistema de busca embutido, baseado na engine KHTML, a mesma do Konqueror. A instalação poderá ser feita através da instalação do pacote précompilado existente para a distribuição. Este se encontra disponível na série /extra. Através do Slackpkg, poderemos utilizar... # slackpkg install ktorrent MENSAGENS INSTANTÂNEAS Além dos tradicionais gerenciadores de correio eletrônico, a Internet também provê outro recurso bastante interessante de comunicação Tratase do envio de mensagens eletrônicas, como o IRC, ICQ, etc. Nesta categoria temos ótimas opções de aplicativos, que por sua vez podem suportar uma ou mais tecnologias. KOPETE O Kopete é o mensageiro oficial do KDE, que se encontra disponível a partir da versão 3.2 deste maravilhoso ambiente gráfico. 29/95

30 Tela obtida da página oficial do projeto. Para obterem maiores informações sobre o Kopete, consultem a 6a. Parte: Ambientes Gráficos -> Aplicações nativas. AMSN < Escrito por Álvaro J. Iradier, o amsn é um clone do famoso cliente MSN. Tela obtida da página oficial do projeto. Dentre suas características, ele é desenvolvido em Tcl, além de suportar transferência de arquivos, ser multilíngua (suporta inclusive o pt_br), entre outros atributos já conhecido de seu concorrente proprietário. 30/95

31 Suporta também o uso de skins e pode ser turbinado através do uso de plugins especiais, ambos disponíveis na página oficial do projeto. Como não existem pacotes pré-compilados para o Slackware e disponibilizados pelo desenvolvedor, deveremos realizar o procedimento de compilação clássica, o qual pode ser feito através de um único comando: # make Em poucos instantes, o pacote é compilado e, sem a instrução make install, os binários são copiados para /usr/local/share/amns e um atalho é criado em /usr/local/bin. E sem cerimônias... DESENVOLVIMENTO DE PÁGINAS HTML O HTML Linguagem de marcação de hipertexto é uma linguagem largamente utilizado para a criação de páginas de Internet. Dentre suas principais características está a utilização de tags formatadoras que definirão como deverá ser exibido as informações (textos). NVU < Atualmente o desenvolvimento de páginas em HTML é realizado com a utilização de editores visuais WYSWYG5 o que você escreve, é o que você vê ). Para estas atividades, destacamos NVU. O NVU pronuncia-se nview é um dos mais poderosos editores visuais de páginas HTML. É uma aplicação derivada do editor visual Composer, este por sua vez encontra-se disponível integrado à suíte Mozilla. 5 Pronuncia-se: wiz-wig. 31/95

32 Tela obtida da página oficial do projeto. Dentre suas características, ele permite a edição tanto visual quanto de código dos arquivos em HTML, além de embutir códigos (scripts) da linguagem PHP, entre outras funcionalidades importantes. Por ser baseado na engine do antiga suíte WEB Mozilla, o NVU também pode ter suas funcionalidades extendidas através do uso de extensões. Apesar de ser atualmente a aplicação mais amadurecida da sua categoria, o NVU ainda não pode ser comparado a aplicações tradicionais como o Dreamwere e FrontPage, mas não deixa de ser um bom projeto promissor. A instalação deste aplicativo pode ser feita basicamente com a utilização do procedimento de compilação clássica, sem maiores inconvenientes, já que não existem versões pré-compiladas para o Slackware ou de uso geral. Porém, preparem-se para a demora durante a execução do processo, já que o pacote que contém o código-fonte do programa ocupa quase 30 MB! QUANTA+ < Apesar de estarem sendo substituídos pelos editores visuais, os editores de código HTML ainda continuam sendo bastante usados, graças a possibilidade de se obter um código enxuto e bem organizado. Entre os principais editores de código, destaca-se o Quanta. Quanta+ Para obterem maiores informações sobre o Quanta, consultem a 6a. Parte: Ambientes Gráficos -> Aplicações nativas. 32/95

33 CONCLUSÃO A quantidade de aplicativos, utilitários e ferramentas para o uso na Internet é imensa, bastando o usuário selecioná-las de acordo com sua preferência. Apesar disto, muitas dessas aplicações não se encontrarão disponíveis na nossa distribuição, ou apenas algumas de acordo com uma categoria específica (um discador, um navegador, um cliente de ICQ, etc.). Mas não há nada que nos desespere, pois basta consultar esta documentação e verificar onde se encontram seus respectivos pacotes para baixar na rede. É para isto que este livro se destina! &;-D 33/95

34 III. SUÍTES DE ESCRITÓRIO INTRODUÇÃO A editoração dos documentos de escritório estão entre as aplicações mais utilizadas por usuários desktops no mundo inteiro. Seus aplicativos são popularmente chamados de suítes de escritório, pois em virtude dos mais diversos tipos de necessidade, existe um aplicativo para cada função que por sua vez são agrupados em um pacote, ou seja, uma suíte. Atualmente a maioria esmagadora de usuários utilizam a suíte de escritório Microsoft Office, graças a sua excelente qualidade e o domínio supremo do Windows como sistema operacional para estações desktops. Neste capítulo, além de tratar alguns aspectos básicos, iremos conhecer a principal opção de suíte de escritórios livre: o OpenOffice.org. O OPENOFFICE.ORG O < < HISTÓRICO Nos idos de 1998/1999, uma das maiores reclamações dos linuxers na época estava na ausência de uma boa suíte de escritório, além de inúmeras outras aplicações pertinentes. As distribuições até supriam as necessidades de desenvolvedores e administradores de redes com diversas ferramentas, mas era justamente na vez das estações de trabalho que deixavam a desejar. Mas felizmente, as coisas começaram a mudar com o OpenOffice.org... 34/95

35 OpenOffice.org Writer para Windows. Tela obtida da página oficial do projeto. O OpenOffice.org originou-se da abertura do código-fonte do StarOffice, uma suíte de escritório desenvolvida pela empresa alemã StarDivison, que posteriormente foi vendida para a Sun Microsystem. Esta por sua vez o transformou em um programa gratuito apenas para o uso não comercial (versão 5.1), sendo inclusive distribuído em algumas distros, como a antiga Conectiva Linux 4.0 (1999). Já na versão 5.2, a suíte passou a ser totalmente gratuita, tanto para uso em desktops quanto comercial, porém ainda com o código fechado. Após um certo tempo, a Sun decidiu então liberar o código-fonte do StarOffice dentro dos termos das licenças GPL e SISS Sun Industry Source License sendo que esta última permite a comercialização pela Sun de uma suíte de escritório baseada nas melhorias aplicadas ao OpenOffice.org. Graças a esta iniciativa, foi também criado o StarOffice 6.0, uma suíte de escritório não gratuita, com algumas ferramentas e fontes proprietárias. O OpenOffice.org é atualmente uma das mais completas opções livres de suíte de escritório, sendo não só para os sistemas Unix, como também para a grande maioria dos sistemas operacionais para o qual foi portado. A EVOLUÇÃO Desde o seu lançamento, a suíte vem tendo constantes aperfeiçoamentos. Antes da versão 1.0, foram feitas várias melhorias no código-fonte original do StarOffice, onde entra em destaque o amadurecimento de filtros de conversão para os documentos gerados pela popular suíte Microsoft Office, que nos possibilita ler e gravar destes e para estes formatos. A partir da versão 1.0, muitas das melhorias se concentraram na exibição correta de fontes e otimização da carga de processamento e uso de memória. 35/95

36 No lançamento da versão 1.1, houve significativas melhoras no desempenho e uma melhor visualização das fontes no sistema, além da possibilidade de geração de arquivos no formato PDF. Ainda nesta versão, a iniciativa brasileira BrOffice.org disponibilizou a suíte junto com um corretor ortográfico em pt_br (o que não havia na versão anterior). Por último, a partir da versão 2.0, o OpenOffice.org traz algumas funcionalidades interessantes, como uma melhor integração com o ambiente gráfico em uso (KDE ou GNOME) e o suporte a extensões, tal como é feito nas aplicações da Fundação Mozilla. Ainda nesta versão foi incluído o banco de dados Base, a opção ideal para o popular MS Access. AS CARACTERÍSTICAS A interface dos aplicativos que compõem a suíte OpenOffice.org e a disposição de suas funcionalidades são bastante semelhantes ao aplicativos da suíte Microsoft Office. Graças a estas características, o processo de migração dos usuários da suíte da Microsoft para esta suíte de código aberto têm sido possível e sem maiores dificuldades. Conforme já dito na seção anterior, outro grande atrativo desta suíte está na presença de filtros maduros para a conversão de documentos gerados pela suíte Microsoft Office, pois uma das maiores barreiras que impedem a migração de suítes de escritório proprietárias para as livres é a questão da conversão dos formatos de arquivos. No caso do Microsoft Office, em que a maioria esmagadora dos escritórios o utilizam, a leitura e gravação em seus formatos nativos é de suma importância para o sucesso da operação. Pensando sériamente nesta situação, a Sun desenvolveu para o StarOffice um conjunto de filtros de conversão para sanar esta deficiência, os quais foram posteriormente herdados pelo OpenOffice.org. Desde então, hoje é possível realizar a conversão de arquivos do Microsoft Office o formato nativo do OpenOffice.org. Porém, nem tudo funciona às mil maravilhas: os filtros atuais apesar de bastante maduros, ainda não fazem a perfeita conversão dos formatos nativos da suíte proprietária, especialmente aqueles que possuem uma formatação complexa. Se neles constam diversos tipos de objetos como figuras vetoriais, imagens, fórmulas, planilhas, etc., com certeza sofrerá perdas. Além disso, estes filtros não suportam as macros em Visual BASIC, apesar de preservá-las. Para estas circunstâncias, o OpenOffice.org possui um conjunto de opções passíveis de ajuste para mantermos intacto tais objetos, preservando assim os elementos destes documentos. Para utilizarmos estes filtros, deveremos apenas navegarmos no menu Arquivo -> Abrir e selecionar o arquivo.doc,.xls, ou.ppt desejado. Mas lembrem-se: a conversão de documentos dependendo da sua complexibilidade podem sofrer perda de detalhes importantes, apesar 36/95

37 das melhorias proporcionadas nestas últimas versões. Infelizmente, o OpenOffice.org Draw também não suporta (até o presente momento) os documentos gerados pelo CorelDRAW!, já que esta aplicação se propõe a substituir o seu eqüivalente proprietário. Embora o OpenOffice.org Draw não tenha a vastidão de recursos e funcionalidades deste último, pode ser perfeitamente utilizado para tarefas mais simples. OS COMPONENTES Os principais aplicativos que compõe a suíte OpenOffice.org são: Writer: editor de textos e páginas HTML; Calc: editor de planilha eletrônica; Impress: editor de apresentações; Draw: editor de gráficos vetoriais; Base: implementador de bando de dados; Math: editor de fórmulas matemáticas. O Writer é editor de textos do OpenOffice.org. Por ser dotado de uma interface bastante semelhante ao conhecido e popular MS Word, a edição de textos no Writer tornou-se uma tarefa simples, fácil e agradável graças às melhorias proporcionadas à esta suíte. Com ele podemos também criar páginas para a WEB utilizando seus recursos de edição visual. Os arquivos à serem gerados estarão no formato HTML, onde bastará apenas armazená-los em um provedor de hospedagem para serem visualizadas. OpenOffice.org Writer. Já o Impress é o editor de apresentações (slides). Também possui uma interface bastante similar ao já conhecido MS PowerPoint, o Impress nos possibilita criar belas apresentações de forma tão fácil como faríamos na 37/95

38 suíte proprietário, tendo ainda algumas vantagens como a disponibilidade de boas ferramentas de desenho. OpenOffice.org Impress. Por sua vez, o Draw é o editor vetorial (imagens e ilustrações). Apesar de não existir nenhuma aplicação em equivalência no MS Office, o Draw supre na maioria dos casos todas as necessidades básicas de editoração, dos quais os usuários estão habituados no uso do poderoso CorelDRAW!. OpenOffice.org Draw. Por fim, temos também o Calc, o Math e o Base. O Calc é a planilha eletrônica, e ele está para o MS Excel, assim como o Writer e o Impress estão para o MS Word e MS PowerPoint, respectivamente. Já o Math nos possibilida desenvolver fórmulas matemáticas, e o banco de dados Base veio para se tornar a opção ideal para a substituição do tradicional MS 38/95

39 Access, onde se encontra disponível a partir da versão 2.0. OpenOffice.org Calc. Existem também outros os atalhos para a alterar as opções de instalação da impressora e respectivas fontes para uso do aplicativo, além do acesso aos modelos de documentos existentes. Atalhos para o OpenOffice.org 2.2 no menu K -> Escritório. OS REQUERIMENTOS Para obtermos uma boa performance do sistema na utilização desta suíte, os mínimos requisitos necessários para o sistema são um processador Pentium III 750 Mhz ou equivalente, 300 MB livres no disco rígido e pelo menos 256 MB de memória RAM. O OpenOffice.org pode ser adquirida diretamente página oficial do projeto, bastando apenas baixar um arquivo compactado com tamanho situado em torno de 120 MB. Por padrão, ele é fornecido em um pacote pré-compilado estaticamente; na prática, significa que não teremos que nos preocupar em realizar a instalação de pendências inclusive a máquina virtual JAVA. 39/95

40 A INSTALAÇÃO Para realizarmos a instalação do OpenOffice.org, deveremos descompactar o pacote baixado e entrar em um subdiretório chamado RPMS, o qual contém os binários da suíte empacotadas no formato RPM. $ ls -l total 3 drwxr-xr-x drwxr-xr-x drwxr-xr-x $ cd RPMS $ _ 3 darkstar users :09 RPMS 2 darkstar users :09 licenses 2 darkstar users :09 readmes Dentro do diretório RPMS, realizem conversão dos pacotes RPM para o formato nativo do Slackware, o padrão.tgz: $ cd RPMS $ rpm2tgz *.rpm A seguir, façam a instalação através da ferramenta installpkg: # installpkg *.tgz Após a instalação dos pacotes-base, entrem no diretório Desktop Integrations (dentro do RPMS), façam novamente a conversão do pacote openoffice.org-slackware-menus e façam a sua instalação: $ cd desktop-integration $ rpm2tgz openoffice.org-slackware-menus-(...).tgz # installpkg openoffice.org-slackware-menus-(...).tgz Este último pacote é necessário para a integração do Slackware/KDE.6 Para concluir a instalação, deveremos utilizar uma conta de usuário comum e inicializar qualquer uma das aplicações (K -> Escritório). Em poucos segundos entrará em cena uma caixa de diálogo que nos orientará na execução dos procedimentos finais. Caixa de diálogo da instalação do OpenOffice.org (versão 2.0). Assim, redefiniremos os parâmetros de instalação para a conta do usuário em questão, de acordo com o ambiente gráfico utilizado KDE ou 6 Esta afirmação é válida somente para a versão da distribuição vigente na época do lançamento desta suíte de escritório: por exemplo, a versão do OpenOffice.org citado nesta literatura foi lançada ainda na época do Slackware Neste caso, tais pacotes não funcionarão nas versões posteriores da distribuição (12.0). 40/95

41 GNOME. O restante do processo é simples, fácil e sem maiores complicações. AS CONFIGURAÇÕES Após inicializarem o OpenOffice.org, cliquem no menu principal e acessem Tools (Ferramentas) -> Options... (Opções...). Será apresentada uma caixa de diálogo com todas as opções de ajustes e configurações centralizadas. Opções de configuração do OpenOffice.org (seção View). Não há muito mistério no processo de ajustes e configurações do OpenOffice.org. Basta apenas navegarmos nesta estrutura de opções e otimizá-las de acordo com nossas preferências. Outro ajuste importante a ser feito está na definição da impressora em uso. Para isto, deveremos inicializar o menu K -> Escritório -> OpenOffice.org 2.2 Printer administrator: Módulo de administração do sistema de impressão. O OpenOffice.org também realiza a detecção de novas versões: ao clicar no botão indicado pela notificação, o sistema automaticamente carrega o navegador WEB (no caso, o Firefox) e aciona a seção Downloads da página oficial desta maravilhosa suíte de escritório. 41/95

42 SOBRE O FORMATO PDF Uma dica interessante para aqueles que têm dificuldades em realizar impressões no OpenOffice.org está na geração de um arquivo PDF Portable Document Format e utilizar as aplicações nativas do sistema para realizar a impressão do mesmo, como as ferramentas gráficas do KDE. O PDF foi desenvolvido pela Adobe Corporation com o objetivo de criar um formato de arquivo universal que possa ser distribuído para a leitura em diferentes sistemas, sem qualquer modificação visual do mesmo. Isto quer dizer que poderemos visualizar seu conteúdo de forma exata a que foi concebida em sua aplicação original, sem as incômodas alterações visuais ocorridas com outros formatos nestas mesmas circunstâncias. Embora o formato PDF seja amplamente utilizado para o compartilhamento de documentos online, este não permite a livre edição, sendo o ideal para a necessidade de ter garantida a sua integridade. Se não for o caso, será melhor preferir a utilização de outro formato: o ODF. SOBRE O PADRÃO ODF < Apesar das grande melhorias de compatibilidade entre os diversos formatos existentes, existirão circunstâncias onde há necessidade de trocar arquivos diversos com outras pessoas, dos quais muito provavelmente foram gerados em outros sistemas e/ou suítes. Para estas circunstâncias, existem formatos de arquivos especiais que visam sua portabilidade para outras plataformas. No caso das suítes de escritório, temos o ODF Open Document Format. O ODF é uma especificação de formato de arquivos livre, universal, definido pelo OASIS e tornado padrão pela ISO. Com ele, será possível o compartilhamento de documentos criados em diferentes aplicações de escritório, como o Microsoft Office, o OpenOffice.org, o KOffice, entre outros. Por se tratar de um padrão universal reconhecido pela ISO, futuramente todas as aplicações que compõem as suítes de escritório deverão suportá-lo nativamente (exceto em casos em que o desenvolvedor não tenha interesse, por motivos especiais). Portanto, ao desenvolverem qualquer trabalho, optem por utilizar o formato de arquivos ODF. Desde a versão 2.0 o OpenOffice.org suporta nativamente o formato ODF. 42/95

43 Outras aplicações livres como a suíte de escritório KOffice, o editor de textos AbiWord e a planilha eletrônica Gnumeric também o suportam. Já para o Microsoft Office, é requerido um plugin especial para a conversão. A INSTALAÇÃO DE FONTES TRUETYPE As fontes TrueType disponíveis para Windows e o Microsoft Office, em especial as fontes Arial, Times New Roman, Courier New, Comic Sans e Verdana são largamente utilizadas pelos usuários deste sistema, e com certeza muitos usuários que migraram para os sistemas GNU/Linux possívelmente sentirão a falta delas. Para isto, existe a possibilidade de utilizar tais fontes nos sistemas GNU/Linux. De modo fácil e bem mais prático, se encontra disponível no KDE Control Center (Centro de Controle KDE) o Font Installer (Instalador de Fontes), que realiza de forma automática a instalação de fontes TrueType no sistema, incorporando-a não só no KDE mas em todos os ambientes gráficos que suportam o uso de fontes TrueType. Instalador de fontes do KDE (em modo Administração). Basta clicar em Add fonts... (Adicionar fontes...) e, na caixa de diálogo, indicar o caminho onde as fontes se encontram armazenadas, selecionar aquelas desejadas e indicar em qual pasta estas deverão ser instaladas (TTF). Após isto, cliquem em Add (Adicionar) e todas as fontes serão automaticamente inseridas no sistema, sem maiores complicações. Tal como qualquer outro aplicativo proprietário, as fontes TrueType do Windows também são protegidas por leis de direitos de cópia, onde para utilizá-la será necessário termos a licença de uso dos programas que contenham tais fontes, como o Windows, o Microsoft Office, entre outros. Muitos usuários, por não mais possuírem nenhuma licença destes programas, utilizam as fontes nativas do sistema para substituir as 43/95

44 principais fontes proprietárias. Segue uma pequena listagem comparativa: Arial -> Bitstream Vera Sans, Helvetica. Times New Roman -> Bitstream Vera Serif, Times. Courier e Courier New -> Courier, Bitstream Vera Sans Mono. Verdana -> Luxi Sans. A aparência destas fontes variam pouco, mas são suficientes para atender a grande maioria das atividades necessárias. O grande inconveniente está no fato de algumas destas fontes não serem escalonáveis (não TrueType), o que impossibilita redimensioná-las em tamanhos maiores. Fontes não escalonáveis: Helvética e Times; Fontes escalonáveis: Courier e Luxi Sans. Todas as fontes acima exibidas foram dimensionadas com o tamanho de 40 pontos. Observem o serrilhado das fontes Helvetica e Times, enquanto a Courier e Luxi Sans apresentam um belo aliasing. CONCLUSÃO Houve um tempo que as aplicações para editoração de documentos de escritório eram poucas e precárias, tendo os antigos usuários de sistemas GNU/Linux se contentarem em utilizar outras soluções não disponíveis para esta plataforma. Muitos destes, durante anos, tiveram que manter dois sistemas operacionais justamente por causa deste motivo. Além destas tradicionais suítes de escritório, existe também a possibilidade da utilização da própria suíte Microsoft Office nos sistemas GNU/Linux, utilizando para isto as implementações de APIs WINE e Codewarers Cross Over. Para obterem maiores instruções de como instalar e configurar o WINE, consultem nesta parte o capítulo Emulação de sistemas. &;-D 44/95

45 IV. EDITORAÇÕES GRÁFICAS INTRODUÇÃO A editoração gráfica, ao lado da editoração de documentos de escritório, estão entre as atividades de editoração mais realizadas pelos micreiros de final de semana. Quem nunca teve vontade de reparar a foto daquele final de semana? Ou fazer uma capa para aquele projeto da faculdade? Ou ainda visualizar aquelas fotos baixadas daquelas páginas particulares? com certeza estas são perguntas que não ficarão sem respostas... Felizmente, existem existem diversas aplicações gráficas livres e de excelente qualidade. Porém devido a enorme quantidade, neste capítulo citaremos apenas as mais utilizadas (e consagradas). TRATAMENTO DE IMAGENS (BITMAPS) Geralmente, toda e qualquer operação que envolve o desenvolvimento e/ou a edição de imagens bitmaps são classificados de tratamento de imagens. Existem diversas programas e ferramentas para o tratamento de imagens nos sistemas GNU/Linux, porém são poucas as que alcançaram fama e renome, tendo o GIMP a liderança absoluta neste segmento. GIMP < O GIMP GNU Image Manipulation Program é um dos aplicativos para a editoração de imageins mais tradicionais existentes em código aberto. Caixa de Ferramentas padrão do GIMP. Desenvolvido inicialmente por Spencer Kimball e Peter Mattis, possui uma 45/95

46 excelente performance e é comparado inclusive ao famoso Photoshop, graça a disponibilidade de excelentes recursos. Para seu desenvolvimento, foi elaborada a biblioteca GTK, que posteriormente serviu de base para o desenvolvimento do gestor de janelas GNOME e muitas outras aplicações. Aos que estão habituados a utilizar outras aplicações de tratamento de imagens, certamente irão estranhar a exibição de uma simples caixa de ferramentas ao invés das telas padrões dos demais aplicativos. Mas não se enganem, pois nesta interface teremos acessos a todos os recursos necessários. Basta trabalharmos com a imagem iniciada (ou aberta) e utilizar a caixa de ferramentas do GIMP para realizar as operações necessárias, lembrando também que um simples clique com o botão direito acima da imagem disponibiliza os recursos presentes no menu principal. O formato de imagem utilizado pelo GIMP é o XCF, que, como qualquer outro formato nativo de aplicações para tratamento de imagens, possibilita a manutenção das camadas editadas para que possamos continuar o trabalho posteriormente. Sua utilização nestas circunstâncias é importante, pois caso utilizarmos outros formatos quaisquer, todas as camadas se fundirão em uma só, impossibilitando trabalhá-las separadamente. Dentre outras características configuráveis, destaca-se também a possibilidade de expansão de muitas funcionalidades com a utilização de plugins e scripts. Estes últimos podem ser baixados em diversos locais na Internet, bastando apenas procurar e selecionar conforme necessário. O GIMP é um dos aplicativos mais difundidos entre os usuários GNU/Linux, disponivel em praticamente todas as distribuições. No Slackware não poderia ser diferente, bastando apenas instalar o pacote durante o processo de instalação do sistema, já que este pacote já estará marcado por padrão. Já entre os pacotes não-oficiais, temos o gimp-print, um conjunto de drivers de impressão para diversos sistemas de impressão e impressoras que utilizam o protocolo PCL (incluso no Slackware). Outro interessante é o gimp-data-extras, uma coletânea de paletas, pincéis, gradientes, entre outras ferramentas para o GIMP. ARTE GRÁFICA (VETORIAIS) A editoração gráfica conhecida popularmente como arte gráfica ou design apesar de ainda ser um ponto fraco, a cada dia cresce em número e recursos as opções de programas livres para os sistemas GNU/Linux. Apesar de serem poucas as opções existentes, pelo menos são bons os recursos por elas disponibilizados. Em destaque, o Inkscape. 46/95

47 INKSCAPE < O Inkscape é uma excelente ferramenta livre para desenhos vetoriais, derivado do antigo e consagrado Sodipodi. Tela obtida da página oficial do projeto. O Inkscape possui funcionalidades similares aos aqueles encontrados em grandes programas comerciais, como o CorelDRAW! e Illustrator. Tais funcionalidades compreendem o suporte a recursos como filtros antialising, múltiplas camadas, degradés, transparências, entre outros. Tal como o Sodipodi, o Inkscape trabalha com o formato de arquivo SVG, que torna possível a edição de arquivos gerados por outros programas que suportem este formato (que por sua vez é um padrão XML consolidado pela W3C), como o Adobe Illustrator. Podemos também exportar os trabalhos desenvolvidos para os formatos bitmaps PNG e JPG, além de outros formatos destinados para a editoração, como o PostScript e o PDF. Esta é uma das aplicações que mais tem evoluído, agregando a cada nova versão, recursos e funcionalidades até antes disponíveis apenas nas aplicações proprietárias. Por exemplo, nas versões mais recentes, foram adicionadas melhorias na geração de PDFs e filtros fotorrealísticos. Na página oficial do projeto existem vários formatos de pacote disponíveis, mas infelizmente não para o Slackware. Então, teremos que optar por compilar o código-fonte através do processo de compilação clássica. Para isto, deveremos resolver antes as seguintes pendências: gc (Boehm GC) < glibmm gtkmm 47/95

48 < libsigc++ < Todas estas pendências poderão ser instaladas a partir do procedimento de compilação clássica. Qualquer dúvida, consultem as documentações README e INSTALL que acompanham o código-fonte das bibliotecas. DIAGRAMAÇÃO (DTD) SCRIBUS < Tendo o seu desenvolvimento encabeçado por Franz Schmid, o Scribus é uma ótima opção de diagramador de páginas livre. Tela obtida da página oficial do projeto. Nele, destaca-se o suporte a 27 linguagens, conversão para outros formatos eletrônicos (PostScript e PDF) e uma excelente página de documentação para apoio mas que infelizmente se encontra em inglês. Embora não seja tão poderoso quanto os seus concorrentes comerciais (como o PageMaker), o Scribus possibilita a realização de trabalhos mais simples, garantindo um certo padrão de qualidade e bom acabamento final. A instalação desta aplicatimo poderá ser feita basicamente com a utilização do procedimento de compilação clássica sem maiores inconvenientes, já que não temos pacotes pré-compilados para o Slackware. Mas antes, certifiquem-se de que estão utilizando realmente a versão estável da aplicação, pois tal como o GIMP, as séries de 48/95

49 desenvolvimento têm o 2o. algarismo ímpar (1.3.X), e as de produção é par (1.2.X). Após a instalação do aplicativo, existe ainda um ajuste básico a ser feito: para aqueles que gostariam de utilizar a aplicação na nossa língua, teremos utilizar a seguinte sintaxe na sua evocação: $ scribus --lang pt_br No atalho a ser disponibilizado para o aplicativo no menu K, utilizem o Editor de Menus e, na edição do atalho, acrescentem o parâmetro para que possamos utilizar esta aplicação toda a vez que inicializarmos. VISUALIZADORES DE BITMAPS Para aqueles que trabalham com grande quantidade de imagens, ferramentas gráficas para visualisar e catalogar imagens são de grande valia neste processo. E para estas tarefas temos excelentes aplicações disponíveis como o Kview e o Kuickshow. Kuickshow pré-visualizando uma imagem. Ambos são disponibilizados como parte integrante do KDE. Para maiores informações sobre esta (e outras aplicações desta categoria), consultem a 6a. Parte: Ambientes Gráficos -> As aplicações nativas. SOBRE O IMAGEMAGICK < Além do já consagrado GIMP, outro grande destaque em tratamento de imagens de código aberto é o ImageMagick, um conjunto de ferramentas e bibliotecas que permite a realização de inúmeras operações. Dentre suas características, a mais interessante é o suporte de uma infinidade de 49/95

50 formatos de arquivos, além dos já consagrados PNG, GIF, JPEG e PhotoCD.7 Utilitário display, que por sua vez sendo executado corretamente, informa que a aplicação foi corretamente instalada. Diferente das demais aplicações de sua categoria, o ImageMagick não disponibiliza uma interface gráfica ao estilo do PhotoShop ou do GIMP, e sim um conjunto de ferramentas de linha de comando para a manipulação de imagens. Fornece também um conjunto de APIs para diversos programas e linguagens de desenvolvimento. Tão somente por este último motivo ele é considerado indispensável, e por isso, se encontra por padrão na grande maioria das distribuições existentes; assim, não perderemos tempo com a criação de instruções gerais para a sua instalação. Na linha de comando, podemos utilizar diversos comandos que compõem o corpo de funcionalidades do programa. Confiram alguns destes: 7 composite: mescla diferente imagens em uma só; conjure: executa um script desenvolvido Magick Script Laguange; convert: realiza processos gerais de conversão de imagem; display: exibe uma imagem em um ambiente gráfico; identify: fornece as informações gerais sobre a imagem; import: salva (captura) a tela corrente de um ambiente gráfico; mogrify: realiza diversos tipos de transformações nas imagens; montage: mescla (monta) duas imagens diferentes lado-a-lado. Outra característica interessante é a possibilidade de obter acesso aos seus recursos por diversas linguagens de programação, entre elas C/C++, Java, ColdFusion, Perl, Python, etc. Isto é possível graças a disponibilidade de funções para uso em aplicações gráficas em sua API. 50/95

51 As sintaxes variam de acordo com o comando desejado. Consulte a ajuda eletrônica de cada comando disponível, digitando... $ [COMANDO] --help... ou... $ man [COMANDO]... para obterem maiores instruções. SOBRE O PADRÃO SVG O SVG Scalable Vector Graphics é o novo formato gráfico aberto desenvolvido para ser adotado como padrão geral de aplicações e tecnologias que necessitem acessar e manipular imagens vetoriais. Dentre suas características destaca-se a possibilidade de utilizar gráficos de alta qualidade e interativo para a Internet. Pelo fato do arquivo ser um conjunto de códigos derivado do XML (ao invés de uma imagem simplesmente digital), poderá ser utilizado com melhor aproveitamento. Também possui suporte a textos e fontes, pois graças à sua estrutura, a busca de determinadas expressões com as ferramentas de busca na Internet facilitará ainda mais a localização de conteúdos desejados. Outro grande atrativo está no fato de que estas imagens podem ser redimensionadas livremente, se adaptando melhor às diferentes resoluções de vídeo dos usuários que estiver visualizando a imagem seja qual for dispositivo de saída (monitores com diferentes padrões de resolução, celulares. Palmtops, PDAs...). Devido a qualidade do novo formato, a W3C recomenda a sua utilização para conteúdos na WEB e, graças a esta aprovação, diversas empresas de tecnologia apóiam sua popularização de tal forma que dentro de pouco tempo este formato será de uso comum na Internet. CONCLUSÃO As aplicações para a editoração gráfica em sistemas GNU/Linux, diferente das aplicações de escritório, ainda se encontram em um estágio um pouco aquém em comparação com as aplicações disponíveis para o Windows. A única exceção são as aplicações para tratamento de imagens. Estes sim, já se encontram em um estágio bem maduro, onde o GIMP figura como grande destaque, rivalizando ainda com o famoso Photoshop, apesar da supremacia deste último. Quanto aos demais, não irá demorar muito e em um futuro não muito distantes teremos programas nos mesmos níveis que os tradicionais CorelDRAW!, AutoCAD e PageMaker. &;-D 51/95

52 V. IMAGEM, SOM E MULTIMÍDIA INTRODUÇÃO Outro grande atrativo para a aquisição de um computador está no fato do usuário desejar usufruir de seus recursos multimídia, e não muito diferente dos demais sistemas operacionais, o GNU/Linux provê uma série de aplicativos e utilitários específicos para esta atividade. Neste capítulo, iremos conhecer as principais aplicações multimídia, além das bibliotecas, decodificadores, ferramentas e utilitários relacionados. REQUISITOS PARA REPRODUÇÃO MULTIMÍDIA Dada a existência de diversos formatos para a reprodução de áudio e vídeo, necessitamos de decodificados apropriados para este formato. E em virtude dos sistemas GNU/Linux terem à disponibilidade a maior parte destes decodificadores, dedicaremos uma atenção especial ao vídeo. Dentre os requisitos gerais necessários para a reprodução de DVD, segue: Requisitos para a reprodução de DVD libdvdread Para que seja adicionadas diversas funcionalidades, como por exemplo o reconhecimento de formato dos filmes, suporte à legendas, entre outras. < libdvdcss Decodificador que possibilita a leitura de todos os DVDs, independente da região (0 a 6) ao qual foram definidos. < libdvdnat Necessária para realizarmos a navegação nos menus de um título em DVD com a utilização de um reprodutor multimídia (Xine, MPlayer, etc.). Encontra-se disponível como componente do projeto DVD Tools. < Já as diversas aplicações para a reprodução de diferentes formatos de vídeo (inclusive VCD/SVCD), estas requerem os seguintes pacotes: Requisitos para a reprodução de arquivos de vídeo div4linux8 Decodificador de vídeo para o formato DivX 5.0, utilizado apenas para reprodução. Deveremos verificar se temos disponível no sistema a versão atual e, caso contrário, instalar a mais recente. 8 < De todas estas aplicações, o decodificador div4linux é a única que não é regida sob os termos da GNU GPL. 52/95

53 Requisitos para a reprodução de arquivos de vídeo ffmpeg. Decodificado de vídeo para o formato MPEG. Também é requerido pelo excelente tocador multimídia MPlayer. mencode < Decodificador de vídeo. Disponível na página oficial do MPlayer. < SDL Biblioteca multimídia e multiplataforma (já presente na distribuição). Transcode Decodificador em modo texto que possibilita converter vários formatos de vídeo, além de outras atividades inerentes da manipulação de vídeo. Por ser dotado de diversos recursos, requer o uso de parâmetros especiais para a realização de sua compilação. VCDImager < < Ferramenta em modo texto que permite converter diferentes formatos de vídeo para os formatos padrão em VCD/SVCD. < win32codecs Este pacote contém bibliotecas decodificadoras para diversos (essentials) formatos de vídeo. É utilizada pelos aplicativos MPlayer e Xine, sendo indispensável para a sua instalação. < Lembrem-se que, de acordo com a aplicação e/ou a utilização desta, somente serão requeridas específicamente algumas destas pendências. Por isso, optem por consultar a página oficial das aplicações a serem usadas para obterem maiores detalhes. SOBRE O LIBDVDCSS Existe uma lei nos Estados Unidos, chamada DMCA, que proíbe o desenvolvimento e uso de qualquer recurso que burle qualquer processo de proteção desenvolvido pelas indústrias. Nos sistemas GNU/Linux, temos a biblioteca libdvdcss, que possibilita a leitura das mídias em DVD de qualquer região; devido a existência do DMCA, eis porque a libdvdcss não se encontra disponível nas principais distribuições. Em nosso caso estamos utilizando uma biblioteca cuja lei, apesar de pertencer a aquele país, esta não se aplica aos demais, o que nos garante a possibilidade de utilizá-la legalmente. REPRODUÇÃO DE ÁUDIO São inúmeros os utilitários para áudio em geral. Nesta seção, nos concentraremos nas necessidades básicas de um usuário desktop com o 53/95

54 uso de ferramentas disponíveis para o KDE, embora descreveremos outros para cobrir eventuais necessidades. também AMAROK < < < < Este é considerado um dos melhores e mais completo tocadores multimídia existente. A partir da versão 1.2, o AmaroK agrega inúmeros recursos. Em destaque, a possibilidade de serem exibidas as capas dos álbuns em que as faixas pertencem, exibição automática da letra das músicas, suporte para ipod, excelente listagem de músicas, entre outros recursos. Tela obtida da página oficial do projeto. Dada a grande aceitação do AmaroK por parte dos usuários desktops, o desenvolvedor do Slackware disponibilizou o pacote pré-compilado deste excelente reprodutor multimídia, que por sua vez se situa na série /kde. Através do Slackpkg, poderemos realizar a sua instalação: # slackpkg install amarok Porém, o AmaroK necessita de que determinadas pendências sejam satisfeitas. Dentre estas, destaca-se a engine do reprodutor Xine, a TagLib, responsável pela leitura e edição dos meta-dados das músicas armazenadas nos formatos apropriados, além de da libtunepimp, necessária para a catalogação das músicas. O pacote da engine Xine se encontra disponível na série /xap sob o nome de xine-lib; as demais 54/95

55 bibliotecas, se encontram em /l. A instalação de todas elas poderá ser feita com os seguintes comandos... # slackpkg install xine-lib # slackpkg install taglib # slackpkg install libtunepimp Se não quiserem ter todo este trabalho, façam uma instalação completa do sistema; assim, tudo estará resolvido. Em sua 1a. Inicialização, o amarok carrega um assistente gráfico que irá nos orientar a realizar algumas definições pessoais. Basta seguirmos as instruções conforme as instruções dadas pelo assistente, onde deveremos informar o modo de exibição do tocador e o local onde serão armazenados os arquivos de áudio que serão reproduzidos posteriormente. O KMIX E O KSCD No KDE, temos o simples, porém essenciais aplicativos para o ajuste de áudio (equalização) e a reprodução de CDs.: o KMix e o KsCD. Para obterem maiores informações sobre estes aplicativos, consultem a 6a. Parte: Ambientes Gráficos -> Aplicações nativas. EXTRAÇÃO & RIPAGEM DE ÁUDIO Graças a grande capacidade de armazenamento das atuais unidades de disco rígido, muitos usuários dão preferência a ripar seus CDs de áudio e armazená-los no sistema para que possam ouvir suas faixas preferidas, sem aquele incômodo de colocar e retirar os CDs de áudio da bandeja. E 55/95

56 para esta finalidade, nos sistemas GNU/Linux dispomos dos seguintes recursos: SERVIÇOS DO KONQUEROR Uma das formas mais fáceis de extrair faixas de CDs de áudio é a utilização do gerenciador de arquivos Konqueror, bastando apenas inserir o CD na bandeja e clicar no ícone Services (Serviços), disponível na barra lateral próximo à árvore de diretórios. Konqueror Services (Serviços). Teremos à disposição, os formatos de áudio WAV e Ogg Vorbis. Basta navegar no dispositivo CD-ROM, selecionar as faixas desejadas e realizar a cópia para o disco rígido, como se fossem realizar a cópia de arquivos. Caso dêem preferência ao formato Ogg Vorbis, lembrem-se de configurar suas preferências de amostragem no Control Center (Centro de Controle), opção Sound & Multimedia (Som & Multimídia) -> Audio CDs (Áudio CDs) -> Ogg Vorbis Encoder (Decodificador Ogg Vorbis). Se quisermos utilizar o formato MP3 ao invés do Ogg Vorbis, certifiquemse de que a biblioteca Lame esteja préviamente instalada. Se não, busquem o seu pacote correspondente na página oficial do projeto e realizem a instalação com o procedimento de compilação clássica. Assim que instalada, bastará abrir o Konqueror para ver disponibilizada a pasta virtual MP3. Da mesma forma que o Ogg Vorbis, também poderemos ajustar as opções de decodificação através do Control Center (Centro de Controle). KAUDIO CREATOR (KDE) Outra grata surpresa do KDE é o utilitário KAudio Creator. Trata-se de um simples ripador de CDs de áudio com uma interface simples e prática. 56/95

57 Para obterem maiores informações sobre este aplicativo, consultem na 6a Parte: Ambientes Gráficos -> As aplicações nativas. REPRODUÇÃO DE VÍDEOS Nos sistemas GNU/Linux, tempos disponíveis diversos programas e recursos de excelente qualidade para estas atividades. Em destaque, o Xine, o VLC, o MPlayer, além de suas respectivas interfaces gráficas. Neste capítulo, destacaremos o Xine, por já se encontrar disponível na distribuição. XINE < < Um belo tocador multimídia, o Xine é um dos melhores programas desta categoria, destacando-se em especial para facilidade de operação e beleza de sua interface gráfica. Interface gráfica padrão do Xine. Além da reprodução de DVDs, o Xine suporta a maioria das mídias existentes, como também a maior parte dos formatos de arquivos para áudio e vídeo, desde que venhamos a utilizar os codecs Win32 do MPlayer. O Xine se encontra oficialmente disponível para a distribuição através de 57/95

58 três pacotes: o xine-lib, que contém a engine do Xine; o xine-ui, que contém a sua interface gráfica padrão; e o gxine, uma segunda opção de interface feita especialmente para as aplicações que utilizem a biblioteca GTK+, como o Xfce e o GNOME. Todas elas se encontram disponíveis na série /xap, e como direcionamos este trabalho para o ambiente gráfico KDE, necessitaremos apenas dos dois primeiros pacotes: # slackpkg install xine-lib # slackpkg install xine-ui Tendo realizado a instalação do programa principal, será necessário definir por qual interface gráfica iremos utilizar, onde o projeto Xine exibe em sua página oficial o endereço de diversas interfaces gráficas disponíveis. Para isto, bastam pesquisarem na seção Download e definirem qual irão utilizar. Ainda que o projeto não disponibilize oficialmente uma interface gráfica feita exclusivamente para o KDE, podemos encontrá-las em outros projetos, pois como todo bom tocador multimídia, o Xine possui excelentes interfaces gráficas feitas por terceiros. Em destaque o Kaffeine. A interface gráfica Kaffeine foi desenvolvida para suprir ao KDE uma reprodutor integrado ao ambiente gráfico. Ao ser executado, poderá permanecer embutido no painel, de acordo com nossas preferências. Tela obtida da página oficial do projeto. Enfim, o Kaffeine traz para o KDE todo o poder da engine do Xine combinada com os recursos deste maravilhoso ambiente gráfico. Da mesma forma que no MPlayer, o Kaffeine não se encontra disponível junto ao pacote oficial do Xine. Para instalá-lo, deveremos baixá-lo de sua página oficial. A sua instalação poderá ser feita também sem maiores problemas com método de compilação clássica, porém deveremos nos atentar para os erros que surgirão em sua 1a. incialização. 58/95

59 Assistente de instalação do Kaffeine. Conforme a descrição de cada problema encontrado, deveremos efetuar as correções necessárias para que o aplicativo esteja apto para ser utilizado. Uma destas intervenções de suma importância está na utilização dos codecs Win32 disponíveis para o MPlayer, conforme já comentado. Nota: na versão atual, o Xine considera por padrão que os codecs deverão ser instalados em /usr/lib/codecs, e não em /usr/lib/win32. Mas, sabendose que muitos programas podem procurá-los em /usr/lib/win32, recomenda-se criar o atalho simbólico win32 apontando para codecs: # ln -s /usr/lib/codecs /usr/lib/win32 GRAVAÇÃO DE MÍDIAS Para realizar diversos tipos de gravação em mídias de CD e DVD, existe uma enorme variedade de programas existentes, bastando apenas o usuário selecionar os que mais lhe agradarem, e pelo fato destas unidades estarem a cada dia mais presentes no cotidiano do usuário, é lógico que as maiorias das distribuições incluíssem ótimas ferramentas para o uso e manipulação destes recursos. K3B < Apesar de não possuir nenhuma aplicação para a gravação de CD-ROMs em seu ambiente padrão, para o KDE temos disponível o excelente K3b. 59/95

60 Na verdade, o K3b não é apenas uma interface gráfica para a gravação de CD/DVDs, e sim uma verdadeira suíte! Dentre suas características, está no uso da biblioteca Qt, além de possuir uma interface gráfica muito amigável e prover excelente integração ao KDE. É considerado um dos melhores programas de sua categoria, sendo muito comparado ao famoso Nero. O programa possui inúmeros recursos que facilitam muito as atividades de gravação tais como criação de CDs de áudio, dados, extração, discos de inicialização, criação de VCD/SVCDs, enfim, praticamente tudo que um usuário aventurado necessita. Afinal de contas, o K3b é considerado o mais completo aplicativo da categoria. Embora o Slackware disponibilize apenas os pacotes necessários para a instalação do K3b, existem diversas pendências externas a serem satisfeitas, de acordo com a utilização do programa. Até mesmo a biblioteca k3bmonkeyaudioplugin não se encontra, embora seja requerida pelo K3b. Mais à diante, falaremos a respeito destes requerimentos. A instalação deverá ser feita através dos comandos... # slackpkg install k3b Se desejarem o pacote necessário para o suporte a internacionalização... # slackpkg install k3b-i18n Ao iniciar pela 1a. vez, o programa perguntará ao usuário se ele desejará prover integração ao gereciador de arquivos Konqueror. Fica à critério do usuário definir se é interessante ou não este recurso. 60/95

61 Definindo a integração com o gerenciador de arquivos Konqueror. Para configurar o K3b, deveremos acessar o menu K -> System (Sistema) -> K3bSetup. Em seguida, será solicitada a senha de superusuário, caso estejamos autenticados como um simples usuário comum. Basta agora apenas definirmos os ajustes necessários. Outro ponto importante para a gravação de CDs de áudio está nos diferentes volumes para cada faixa de áudio gravada. Umas faixas ficarão com volume baixo, outras altas, trazendo-nos o inconveniente de ter que realizar o ajuste de volume à todo instante. Para isto, temos disponível o Normalize, uma aplicação desenvolvida especialmente para ajustar os níveis de volumes de faixas extraídas (WAV, Ogg Vorbis, MP3) para um padrão aceitável. Felizmente, o Normalize vem instalado por padrão. Conforme dito anteriormente, o K3b é uma verdadeira suíte gráfica para operações gerais de gravação de CDs/DVDs. Mas para ter todas as suas funcionalidades à disposição, ele necessita de ter todas as suas pendências satisfeitas. Na página oficial do projeto, temos uma seção intitulada Documentation -> Requeriment, onde esta documentação nos mostra uma tabela de requerimentos necessários para o utilitário. Logo abaixo, há uma sub-seção intitulada Optionally, onde poderemos consultar a descrição de cada pendência necessária para a execução de uma atividade específica. Por exemplo, com o VCDImager, poderemos realizar a criação de VCDs/SVCDs; com o cdrdao, a manipulação de mídias regraváveis; com o 61/95

62 FFMPEG, poderemos decodificar vídeos para o formato MPEG; e assim por diante. Felizmente alguns destes pacotes encontram-se inclusos na maioria das distribuições; outros necessitam ser instalados à parte. CONCLUSÃO Apesar da pouca disponibilidade de recursos e aplicações para trabalhos profissionais em multimídia, os sistemas GNU/Linux dispõe de diversos e excelentes aplicativos para as tarefas mais simples e cotidianas, como a reprodução, extração e decodificação de CDs e DVDs. Mas como a situação do sistema operacional nesta área é promissora, esperamos que num futuro próximo tenhamos à disposição, o que há de melhor em multimídia. &;-D 62/95

63 VI. JOGOS E ENTRETENIMENTOS INTRODUÇÃO Juntamente com a editoração de documentos de escritório e o acesso a Internet, a utilização de jogos para entretenimento também é uma das principais atividades da grande maioria dos micreiros. Porém, existe um pequeno agravante: a maioria esmagadora dos jogos comerciais são desenvolvidos unicamente para a plataforma Windows, tendo os sistemas GNU/Linux somente alguns pouquíssimos títulos disponíveis... Isto é passado, pois em virtude do crescente número de usuários deste sistema, empresas e desenvolvedores tiveram a iniciativa de portar bons títulos para esta plataforma, além de desenvolverem APIs e bibliotecas que visam facilitar a vida dos desenvolvedores para a criação de novos jogos. Neste capítulo iremos conhecer as particularidades dos jogos que rodam em sistemas GNU/Linux, além de conhecer os principais títulos livres, as bibliotecas, as APIs e os recursos tecnológicos pertinentes. OS JOGOS... Face a grande quantidade de jogos existentes, iremos apenas fazer uma breve descrição sobre os títulos disponíveis, além de fornecer informações gerais sobre as características dos mesmos e as telas dos jogos obtidas na página oficial. Subdiviremos tais títulos de acordo com a sua categoria: ação 3D, arcade, estratégia, FPS, simulador de corrida e simulador de vôo. AÇÃO 3D BZFLAG < BZFlag é um excelente jogo multiplayer e multiplataforma. 63/95

64 Tela obtida da página oficial do projeto. O objetivo do jogador é comanda um tanque, o qual deverá eliminar seus oponentes e capturar suas bandeiras, bem ao estilo Quake! O jogo possui somente modo de jogo multiplayer, sendo necessário uma conexão em rede ou Internet para desfrutar deste título. Felizmente, apesar da excelência de sua qualidade gráfica, o BZFlag requer apenas 4 MB de espaço em disco e 16 MB de memória RAM, além de uma placa de vídeo que suporte OpenGL. SUPERT UX < Outro ótimo jogo para aqueles saudosos pelo clássico Super Mario Bros! 64/95

65 Tela obtida da página oficial do projeto. O SuperTux é um clone do famoso encanador que conquistou muitos fãs da garotada que curtia na época seu novíssimo Super Nitendo há uns 12 anos, onde ao invés das tradicionais flores e cogumelos, o nosso Tux deverá atravessar fazes repletas de perigos na Antártida, enfrentando bolas de neve e cubos de gelo, entre outros inimigos. Apesar da simplicidade, com certeza será mais um título que agradará aos linuxistas. ARCADE CHROMIUM B.S.U < O Chromium é um tradicional jogo de tiro com aeronaves espaciais. Tela obtida da página oficial do projeto. O jogador deverá pilotar uma nave espacial com o objetivo de destruir as naves oponentes que simplesmente não irão descansar... Com bonitos gráficos e uma ótima jogabilidade, este é um dos joguinhos se encontra disponível em diversas distribuições. Apesar de leve e consumir poucos recursos, requer uma aceleradora gráfica com suporte a OpenGL. RAPTOR < Com o mesmo estilo do velho e conhecido Chromiun, este é o Raptor: Call of the shadows and Tyrian. 65/95

66 Tela obtida da página oficial do projeto. Apesar de possuir gráficos limitados, o jogo possui bons efeitos visuais (a explosão é um deles). A diversão é garantida graças a excelente jogabilidade, além da possibilidade de equipar a nave. Dentre os requerimentos necessários para a instalação do jogo estão as bibliotecas Allegro (gráfica) e Dumb (áudio). SEARCH AN RESCUE < Similar ao clássico Desert Strike, este é o Search and Rescue! Tela obtida da página oficial do projeto. O objetivo do jogo é apenas resgatar as pessoas de diferentes 66/95

67 localizações, onde haverá a necessidade de realizar boas manobras para pilotar o helicóptero, o que nos garantirá ótimos momentos de diversão! Dentre os requisitos mínimos necessários estão um processador Pentium 166 Mhz ou similar, placa aceleradora gráfica, 16 MB de memória RAM (32 recomendados) e josticks (opcional). Necessita também da implementação Mesa3D (suporte OpenGL) e as bibliotecas libjsw (suporte opcional ao jostick) e YIFF (suporte opcional para som). Confira na página oficial para obterem maiores detalhes. ESTRATÉGIA BATTLE FOR WESNOTH < Battle for Westnoth é um jogo de RPG livre e com uma temática medieval. Tela obtida da página oficial do projeto. Desenvolvido por David White e sua equipe, e considerado um dos melhores jogos de estratégia para sistemas GNU/Linux, o Battle for Wesnoth combina elementos de jogos tradicionais, além de ser leve e muito bonito. Por ser um jogo simples, torna-se fácil aprender a jogá-lo, além de possuir um forte suporte a internacionalização, num total de 17 traduções. Conforme as instruções de sua página oficial, apesar de sua simplicidade, é um jogo com níveis de dificuldades consideráveis. Possui suporte ao modo campanha (total de 4 campanhas originais) e ao modo multiplayer. Neste último modo, poderá ser jogado numa pequena rede (LAN) ou pela Internet. 67/95

68 FREECIV < Popularmente conhecido por ser um clone do famoso Civilization, FreeCiv é um jogo que segue a mesma linha de rival comercial. Tela obtida da página oficial do projeto. O objetivo do jogador será administrar a evolução de uma civilização com o objetivo de prosperar, tal como acontece com outros simuladores do gênero. O FreeCiv foi desenvolvido especialmente para partidas em rede e multiplayer, o qual é seu grande ponto de destaque. Além disso, conta com um grande apoio da comunidade, no que resulta em um ótimo suporte e grande variedade de línguas inclusive o português. LINCITY / LINCITY-NG < < Tal como o FreeCiv, Lincity é outro interessante simulador de cidades. 68/95

69 Rocket ready for launch de ambas as versões telas obtidas da página oficial do projeto. Tal como todo e qualquer simulador da categoria, o objetivo do jogo é administrar a cidade com sucesso, garantindo a sua sobrevivência. Embora seja um dos jogos que tem uma certa popularidade, ele não é tão belo e rico em detalhes gráficos, além de estar desatualizado (desde 2003 não são feitas atualizações). Felizmente um grupo de entusiastas resolveu criar uma derivação chamada LinCity-NG, a qual traz diversas melhorias. Em destaque, o modo de visualização em 3D, com um visual bem mais moderno, agradável e dinâmico. UFO: ALIEN INVASION < UFO: Alien Invasion é mais um (excelente) jogo de estratégia militar. Tela obtida da página oficial do projeto. O objetivo do jogador será comandar um grupo de pesquisas que se tornou uma forma especial de combate contra forças alienígenas. O jogo é inspirado no clássico UFO Defense, possui um excelente visual 69/95

70 gráfico (e não é para menos, com seus 250 MB de binários), pode ser jogado tanto em modo singleplayer quanto multiplayer, além de ter requerimentos de hardware modestos para o padrão de jogos da atualidade. Um simples Pentium III de 1.0 Ghz, com 256 MB de RAM e 32 MB de vídeo com aceleração gráfica 3D são mais que suficientes. WARZONE2100 < Warzone2100 é um jogo de estratégia em tempo real. Tela obtida da página oficial do projeto. Apesar de ter sido esenvolvido originalmente pela Pumpkin Studios e publicado pela Eidos Software, passou a ser disponibilizado livremente a partir de 2004 sob um licenciamento livre. A história se passa em uma terra devastada por uma guerra nuclear, onde deveremos instalar uma base militar e evoluir, claro. Temos disponíveis tanto o modo singleplayer quanto o multiplayer. Tal como UFO: Alien Invasion, o Warzone2100 também foi inspirado em outro clássico do mesmo gênero, o Earth2150. O jogo também requer um equipamento moderado, dotado de uma CPU Pentium III de 1 Ghz ou equivalente, 256 MB RAM e 64 MB de de vídeo com aceleração gráfica 3D. As bibliotecas SDL e OpenAL, entre outras, também são requeridas. FPS ALIEN ARENA < 70/95

71 O Alien Arena é um jogo baseado na engine do Quake e traz a conhecida e consagrada proposta das emocionantes partidas multiplayers! Tela obtida da página oficial do projeto. Embora este jogo tenha sido desenvolvido para este propósito, também poderemos jogar sozinho no modo singleplayer, contra os bots. Outro grande atrativo está nos gráficos belíssimos, cenários estonteantes e efeitos visuais maravilhosos, sem requerer muitos recursos em termos de hardware. A qualidade sonora também não fica atrás. Até os aliens são realmente feios... o que mais esperar? CUBE (E VARIANTES ) < < < O Cube é um jogo estilo FPS ao bom e velho estilo Quake. 71/95

72 Tela obtida da página oficial do projeto. Foi desenvolvido especialmente para partidas em rede e Internet (multiplayer), além de disponibilizar um modo especial para jogar contra inimigos controlados pelo computador (singleplayer contra bots). Um detalhe interessante deste jogo é que ele foi desenvolvido praticamente do zero, ou seja, não foi utilizado nenhum código proveniente de outro jogo qualquer. Além disso, houveram melhorias significantes em sua engine a qual resultaram na nova versão Cube 2: Sauerbraten. O Cube evoluiu a tal ponto que até se dá ao luxo de ter uma interessante variante, chamada AssaultCube. Esta, dá maior ênfase ao modo multiplayer. NEXUIZ < Tal como o Cube, o Nexuiz é outro excelente FPS. 72/95

73 Tela obtida da página oficial do projeto. Desenvolvido pela empresa Alientrap e feito especialmente para ser jogado em modo multiplayers, apesar de possuir também excelentes bots. Baseado na engine do Quake, o Nexuiz também tem versões disponíveis para outro sistemas operacionais, como o Windows e MAC. Por se tratar de um jogo livre e que requer sejam satisfeitas suas pendências, o processo de instalação do Nexuiz pode ser um pouco trabalhoso, onde as bibliotecas SDL e MESA são indispensáveis. Ah, em sua versão atual, o pacote possui aproximadamente 180 MB de tamanho. T REMULOUS < Tremulous é mais um jogo estilo FPS baseado na engine do Quake. 73/95

74 Tela obtida da página oficial do projeto. Mais um? Não exatamente, pois ele traz o diferencial em dividir os times em humanos e alienígenas, dando características especiais para cada jogador. Os humanos são frágeis e limitados, necessitando de armas para a destruição de seus oponentes; já para os alienígenas, são conferidas uma série de habilidades, porém não possuem poder de fogo para enfrentarem seus oponentes. No geral, há um eqüilíbrio de forças interessante. O destaque deste jogo vai também para a mescla de estilos, como a ação em 1a. pessoa e a necessidade de se definirem estratégia em tempo real. WARSOW < Quem alguma vez já teve a oportunidade de jogar o FPS XIII? 74/95

75 Tela obtida da página oficial do projeto. Graças aos recursos tecnológicos providos pela engine do XIII, o jogo tem uma aparência similar aos desenhos em quadrinhos (cartoons). Gostaram? Felizmente, temos também um equivalente livre: o Warsow. Baseado na engine Qfusion (que por sua vez é uma derivação da engine do Quake), com um visual mais colorido e cores vibrantes, o Warsow agrada pelas belas imagens, boa movimentação e excelente jogabilidade, além de promover os estilos de jogos clássicos em modo multiplayer. SIMULADOR DE CORRIDA RACER < O Racer é um projeto multiplataforma e não-comercial de um simulador de corrida, com belos gráficos e uso de modelos de carros profissionais. 75/95

76 Tela obtida da página oficial do projeto. Dentre outras características conforme as instruções da página oficial está na a possibilidade de criarmos com certa facilidade novas pistas para o jogo, bastando para isto utilizar editores de fases especiais. Todo o processo de instalação e configuração do jogo é manual e complexo, onde na seção Docs da página oficial existem alguns tutoriais explicando como proceder. Por necessitar de aceleração gráfica, requer uma aceleradora gráfica com suporte a OpenGL. T ORCS < O Torcs The Open Race Car Simulation é um excelente e bem acabado jogo de corrida, ao bom e maravilhoso estilo do The Need for Speed! 76/95

77 Tela obtida da página oficial do projeto. Apesar de não chegar a altura de seu concorrente comercial, o jogo promete conquistar fãs graças a ótima qualidade gráfica, tendo ainda a possibilidade do jogador criar suas próprias pistas. T UX RACER < Não deixe o Tux quebrar a cara montanha de neve abaixo! Tela obtida da página oficial do projeto. Embora não seja caracterizado tradicionalmente como um simulador de corrida (com uma temática até juvenil) e há um bom tempo não ter sido atualizado, o Tux Racer prima por excelente jogabilidade e belos gráficos 77/95

78 renderizados através do OpenGL, possibilitando também a criação de pistas pessoais e modificação das condições climáticas para maior emoção. ULTIMATE STUNTS < Quem se lembra do antigo Stunts, disponível para o MS-DOS? Tela obtida da página oficial do projeto. Se sim, certamente irão gostar do Ultimate Stunts, um excelente remaker! Embora tenha um visual simples, sem gráficos cheio de efeitos e texturas espetaculares, o Ultimate Stunts garante a diversão para o jogador com incríveis acrobacias, graças a existência de rampas e outros apetrechos necessários para estas manobras radicais. E tal como os demais títulos, também permite a livre criação de pistas customizadas pelo jogador. VDRIFT < Outra excelente opção de simulador de corrida multiplataforma! 78/95

79 Tela obtida da página oficial do projeto. Graças ao uso da excelente engine física Vamos e excelentes gráficos tridimensionais, o VDrift torna a simulação da corrida desafiante, com excelente jogabilidade e o suporte para jogos multiplayers. Ah, não é preciso dizer que há possibilidades de criarmos nossas próprias pistas, né? SIMULADOR DE VÔO FLIGHTGEAR < O FlightGear é um simulador de vôo, similar ao famoso e já consagrado FlightSimulator, desenvolvido pela Microsoft. 79/95

80 Tela obtida da página oficial do projeto. Dentre suas características está a disponibilidade de binários para diversas plataformas, ferramentas para a instalação de cenários extras e maior flexibilidade em vôos a determinados locais, entre outros. Pelo fato de possuir belíssimas imagens, bom acabamento e uma qualidade impecável, é considerado um dos melhores jogos de sua categoria, exigindo também uma boa performance do sistema. O pacote com o programa em si ocupa dezenas de MB, onde o desenvolvedor disponibiliza até mesmo vários CD-ROMs somente com os cenários para o jogo. GL-117 < Outro excelente simulador de vôo. Escrito em C++ e utilizando os recursos de aceleração de hardware e multimídia providos pela OpenGL e SDL. 80/95

81 Tela obtida da página oficial do projeto. O GL-117 destaca-se pela boa jogabilidade, tendo ainda disponível um manual em inglês no formato PDF onde instrui ao jogador as possíveis manobras, além de instruções adicionais para acionar os comandos desejados e suas respectivas teclas. REAPER < O Reaper é um simulador de vôo espacial, onde o jogador deverá combater seus inimigos em uma espaçonave de guerra futurística. Tela obtida da página oficial do projeto. Os gráficos em 3D são de ótima qualidade, além de possuir uma excelente 81/95

82 jogabilidade. Com certeza, este será um dos jogos que terão bastante sucessos com os usuários mais aficcionados. A EXECUÇÃO DE JOGOS NATIVOS DO WINDOWS Para que possamos executar nossos jogos preferidos desenvolvidos para Windows em sistemas GNU/Linux, necessitaremos recorrer ao processo de emulação ou implementação das chamadas do sistema operacional nativo, o qual é uma das tarefas mais complexas e desafiadora atuais, seja pela maturidade dos emuladores existentes, quanto pela existência de diversos títulos que a cada dia evoluem. Para estas árduas tarefas temos as implementações Wine e o WineX. WINE & WINEX < < O Wine é um conjunto de APIs que visam fornecer aos sistemas GNU/Linux uma camada de funções do sistema para a execução de aplicativos nativos para Windows, onde atualmente é largamente utilizado para rodar aplicações Win32 que não se encontram disponíveis para os sistemas GNU/Linux. Com os jogos, com certeza não poderia ser diferente... Já o WineX possui uma implementação mais avançada da API DirectX, tornado-se apto a rodar jogos desenvolvidos para Windows que a utilizam para ter acesso aos recursos de hardware do sistema. Em especial, destaca-se a conversão das chamadas de aceleração gráfica do Direct3D para OpenGL, os quais os desenvolvedores esforçaram-se ao máximo para melhorar ao máximo o desempenho obtido. Na página oficial do projeto, existe uma listagem dos jogos passíveis de emulação, onde é apresentado um sistema de pontuação que varia de 1 a 5. Este é o grau de compatibilidade que varia do perfeito funcionamento (nível 5) a impossibilidade de execução (nível 0) do jogo. Notem que a maioria esmagadora dos títulos descritos não possui o nível 5, o que atesta a possibilidade de existência de algum problema que dificulte o até mesmo impossibilitem de rodá-los através da implementação. A instalação de ambas as APIs são idênticas, visto que um projeto derivouse de outro. Diferentemente das aplicações básicas, as configuração destas APIs necessitam de alguns ajustes extras para que possam emular o com perfeição o ambiente ideal para a execução das aplicações. Para obterem as instruções desejadas de como proceder para a instalação e configuração destas implementações, consultem a 6a. Parte: Adaptação & Flexibilidade -> Emulação de sistemas e hardwares. 82/95

83 BIBLIOTECAS E APIS As bibliotecas ou APIs são um conjunto de rotinas desenvolvidas especificamente para prover uma camada intermediária que padronize o acesso as funções do hardware. Existem APIs para as mais diversas finalidades, porém forneceremos informações apenas para as mais utilizadas atualmente. A OPENGL E A IMPLEMENTAÇÃO < < MESA a OpenGL Open Graphics Library é uma biblioteca de baixo nível escrita em linguagem C e desenvolvida pela Silicon Graphics Inc. em 1992 em comum acordo com a ARB Architecture Review Board, que disponibiliza as rotinas gráficas necessárias para modelagem, criação e manipulação de ambientes e objetos em 3D bastante utilizada em aplicações gráficas. A OpenGL atualmente é mantida pela Silicon Graphics Inc. e a ARB. Considerada atualmente padrão para a indústria, a sua utilização têm ocorrido em larga escala por diversos fabricantes de aceleradoras de vídeo e conseqüentemente para o desenvolvimento de jogos, aplicações técnicas e científicas, entre outras áreas. A biblioteca MESA é um implementação não-oficial da biblioteca OpenGL que tem o objetivo de prover uma solução para o desenvolvimento de aplicações em 3D para os sistemas de código-aberto. Por padrão a OpenGL é suportada pelos sistemas GNU/Linux através da implementação MESA, que por sua vez já se encontra disponível através do servidor gráfico X.org X11R7 em sua versão atual. A SDL - SIMPLE DIRECTMEDIA LAYER < A SDL Simple DirectMedia Layer é um conjunto de APIs de baixo nível desenvolvida para prover as chamadas de sistemas em uso no desenvolvimento de jogos multi-plataforma. Habilita os recursos de áudio, vídeo e demais periféricos como o mouse e o teclado, com excelente performance e garantia de portabilidade para os jogos desenvolvidos. This library is designed to make it easy to write games that run on Linux, Win32 and BeOS using the various native high-performance media interfaces, (for video, audio, etc) and presenting a single source-code level API to your application. This is a fairly low level API, but using this, completely portable applications can be written with a great deal of flexibility. [Desenvolvedores da SDL]. 83/95

84 Como podem observar, uma das maiores vantagens proporcionadas pela SDL é a possibilidade de portar aplicações para qualquer outra plataforma. A instalação da SDL é simples, rápida e sem maiores complicações, onde existe apenas a necessidade de obter o código-fonte direto do desenvolvedor e realizar o processo de compilação clássica. E felizmente, a partir da versão 9.0, o Slackware incluiu em seu CD-ROM de instalação este pacote, além de estar disponível no CD-ROM Extra das versões anteriores. A OPENAL < Tal como existe a OpenGL para sistemas gráficos, temos também a OpenAL para sistemas de áudio, e sua função é bem simples: prover ao desenvolvedor um conjunto de rotinas padronizadas (API) para acesso aos recursos universais providos pela sistema de áudio (placa de som). Os componentes desta API são divididos em três classes: Fonte: as coordenadas da origem do evento (neste caso, o som); Ouvinte: as coordenadas de destino do som (o jogador); Buffer: local da memória onde o som é armazenado antes de ser processado, já que os jogos processam em tempo real. A OpenAL é licenciada livremente sob os termos da GNU LGPL. SOBRE OUTRAS APIS GRÁFICAS Conforme já viram neste capítulo, existem diversas outras APIs gráficas além da OpenGL. Entre elas, estão a Direct3D e o GLide. Concorrente direta da OpenGL, a Direct3D é parte do conjunto de APIs DirecX, desenvolvida pela Microsoft e extremamente necessária para a interface em desenvolvimento de jogos no Windows. Da mesma forma que o OpenGL, fornece uma camada de comunicação entre os recursos de aceleração gráfica da placa de vídeo e os aplicativos que requerem processamento em 3D. A performance da Direct3D está apenas um pouco aquém da poderosa OpenGL, apesar de praticamente todos os jogos comerciais (que por sua vez são desenvolvidos para Windows) a suportam. Já o GLide foi uma das primeiras APIs gráficas que visavam fornecer aos jogos uma camada para acesso aos recursos gráficos das aceleradoras de vídeo da série Voodoo, fabricada pela 3DFx. Em virtude da falência desta grande fabricante, hoje se encontra em desuso. 84/95

85 CONCLUSÃO Antigamente, quando o assunto era sobre jogos nos sistemas GNU/Linux, o que vinha em mente dos usuários eram os antigos joguinhos disponíveis nas distribuições e que somente serviam para passar o tempo. Faltava a disponibilidade de bons títulos para a plataforma, e os que existiam somente poderiam ser rodados de duas formas: por implementação de APIs, que ainda hoje deixam a desejar ou mantendo uma partição com o sistema operacional Windows separada apenas para esta atividade. Pois é, acreditem: muitos dos usuários de sistemas GNU/Linux mantém a 2a. opção geralmente por este motivo, senão é este o motivo maior. &;-D 85/95

86 VII. EMULAÇÃO DE SISTEMAS INTRODUÇÃO Apesar da boa flexibilidade dos sistemas GNU/Linux, infelizmente haverão circunstâncias em que teremos que utilizar alguns recursos de emulação de sistemas 9, face a existência de algumas necessidades específicas, como por exemplo a utilização de programas de outras plataformas, a análise de aplicações específicas, a realização de testes, entre outros. Neste capítulo, iremos conhecer os principais recursos e programas disponíveis desta categoria para os sistemas GNU/Linux, além de obtermos instruções, dicas e recomendações para a administração geral dos mesmos. WINE < O WINE WINE It's a Not Emulator é uma implementação de APIs que encontra-se em desenvolvimento desde 1993, onde seu objetivo é de prover aos usuários de outros sistemas baseados em UNIX uma camada intermediária que possibilita executar quaisquer aplicativos de 16/32 bits desenvolvidos para a plataforma Windows.10 Tela PowerPoint 2000, Internet Explorer 5.0, Notepad and Solitaire, obtida da página 9 Consideraremos também a emulação de PCs como sistemas (hardware). 10 O objetivo inicial do WINE era apenas possibilitar a execução de aplicativos de 16 bits, feitos para o Windows Porém, após o lançamento do Windows 95, os desenvolvedores resolveram continuar a implementação de modo a suportar também o modo de 32 bits, uma tarefa bem mais complexa que a inicial. 86/95

87 oficial do projeto. A principal característica do WINE está ao fato de fornecer um conjunto de chamadas de sistema para que os programas executados interajam com o sistema operacional, obtendo assim ótimos índices de desempenho, estes muito superiores em comparação aos reais processos de emulação. Antes de mais nada, convém afirmar novamente que o WINE é uma implementação de APIs, e não um emulador de sistema operacional. A INSTALAÇÃO Nesta seção trataremos apenas da implementação WINE, onde também cobriremos apenas a sua instalação sem a utilização de uma partição com o Windows, já que a intenção é substituí-lo (então que seja por completo). Dentre os preparativos iniciais necessários, está a disponibilização de pelo menos ½ GB de espaço em disco rígido para o processo de compilação, pois serão gerados diversos arquivos para a construção dos binários desejados. Existem dois métodos de instalação através do processo de compilação: o clássico e a automatizado. Nesta literatura, optaremos pelo método automatizado, feito através da execução de um script chamado wineinstall. Para isto, deveremos ir para o diretório tools... $ cd /usr/local/src/wine-[versão]/tools... e claro, iniciar o processo de compilação através da execução do script wineinstall. Lembrem-se de estarem autenticado como simples usuário... $./wineinstall..., pois caso contrário... #./wineinstall WINE Installer v0.75 /usr/local/src/wine-[versão] /usr/local/src/wine /tools You are running wineinstall as root, this is not advisable. Please rerun as a user. Aborting. # _ Para rodar o script wineinstall com poderes de um simples usuário, a conta deverá ter acesso de leitura e escrita sobre a estrutura de arquivos e diretórios a qual se encontra o código-fonte do WINE. Utilizem o comando... # chown -R darkstar.users /usr/local/src/wine-[versão]/..., onde darkstar é a conta de usuário comum a ser utilizada. Dentre as principais perguntas que seguirão, o script irá verificar se o usuário deseja instalar o WINE, onde posteriormente será necessária a senha do super usuário. Simplesmente digitem yes + <ENTER>. 87/95

88 We need to install wine as root user, do you want us to build wine, 'su root' and install WINE? Enter 'no' to continue without installing (yes/no) _ Tenham bastante paciência, pois será realizado o processo de compilação que, dependendo da capacidade do processador e da quantidade de memória, certamente levará um bom tempo... Após término da compilação, será solicitado a senha de superusuário. Digitem-na para que o programa seja instalado. Performing 'make install' as root to install binaries, enter root password Password: _ Não irá demorar muito para que o processo seja concluído: /home/darkstar/.wine updated successfully. Installation complete for now. Good luck (this is still beta software). If you have problems with WINE, please read the documentation first, as many kinds of potential problems are explained there. $ _ Conforme as instruções do próprio sistema de instalação do WINE, saibam que estão utilizando um programa em que o seu desenvolvimento é ainda classificado em estágio beta. Portanto, problemas poderão surgir. A CONFIGURAÇÃO Antigamente, as definições padrão do WINE eram armazenadas em um arquivo especial chamado wine.conf, que por sua vez se localizava nas definições pessoais do usuário (/home/darkstar/.wine/wine.conf). Porém, a partir da série 0.9 e posteriores, estas definições não fazem mais sentido devido a evolução da API. Portanto, entra em cena a ferramenta winecfg. Informações gerais do WINE através da seção About do wineconfig. Bem mais prática e confortável em comparação a edição direta do arquivotexto de configuração wine.conf, a utilização desta interface gráfica também provê uma série de facilidades para os usuários iniciantes. Todas as suas opções são classificadas em 6 categorias, a saber: 88/95

89 Aplicações (Applications); Bibliotecas (Libraries); Sistema de vídeo (Graphics); Integração (Desktop integration); Unidades (Drives); Sistema de áudio (Audio); Sobre (About). Dada as facilidades de interação e de entendimento proporcionados por esta interface gráfica, omitiremos informações gerais acerca dos processos de ajuste e configuração do WINE. A EXECUÇÃO Para inicializar o WINE, basta executá-lo conforme a seguinte sintaxe: $ wine [EXECUTÁVEL] Onde o [EXECUTÁVEL], como o próprio nome sugere, é o binário de inicialização da aplicação desenvolvida para owindows. Exemplo: $ wine setup.exe OBSERVAÇÕES FINAIS O método de compilação clássica somente deverá ser utilizado por administradores que conhecem profundamente o processo de configuração da implementação, pois estes deverão definir manualmente todos possíveis parâmetros necessários para o seu perfeito funcionamento. Portanto, procurem optar pelo método de compilação automatizada, que por sua vez deverá ser feito através da execução do script wineinstall. Outra recomendação importante refere-se a instalação dos programas em modo superusuário, pois somente assim todos os usuários terão acesso a estes e suas respectivas configurações globais. SOBRE O LICENCIAMENTO Um aspecto interessante refere-se ao licenciamento de seu código-fonte. O WINE é software livre, porém não é licenciado sob com os termos restritos da GPL, o que significa que seu código-fonte pode ser modificado e redistribuído sem as restrições desta licença. Resumindo: pode-se desenvolver outras aplicações baseando-se em seu código-fonte e distribuí-las como software proprietário. Como exemplo, temos a API WINEX, da Transgaming, o qual por uma assinatura trimestral lhe dará o 89/95

90 direito de obter o pacote pré-compilado. Isto também acontece com a derivação chamada Crossover Office e o seu adicional Crossover Plugins, mediante a aquisição de uma licença da Codeweaver. DOSBOX < Em certos casos, necessitaremos utilizar certas aplicações desenvolvidas para o antigo sistema operacional MS-DOS. Exemplos comuns disto são os famosos programinhas escritos em Clipper para o gerenciamento de dados de clientes e locações de vídeo em uma locadora. E aqueles joguinhos que não passam da casa dos 2 MB? DOSBox rodando uma seção do Windows (tela obtida da página oficial do projeto). Para estas circunstâncias (e muitas outras), temos a disposição o DOSBox, um emulador para ambiente DOS que, apesar de ter sido concebido inicialmente para rodar jogos, também nos possibilita utilizar aplicações desenvolvidas para este antigo sistema operacional. A instalação é simples, fácil e sem maiores inconvenientes, onde deveremos apenas obter o código-fonte do programa e realizar o processo de compilação clássica. Mas antes, deveremos nos certificar de que todas as suas pendências se encontram satisfeitas. Para isto, consultem o arquivo INSTALL disponível junto ao código-fonte do programa. CONCLUSÃO Inicialmente recomendamos a utilização de soluções nativas ao sistema para os desktop em geral. No caso da implementação da API WINE, a sua utilização acarretará alguns inconvenientes, como uma maior demanda de processamento e hardware e (em alguns casos) instabilidade, além do 90/95

91 habitual trabalho-extra e da necessidade de obtenção de conhecimentos técnicos para a efetuação destas operações. &;-D 91/95

92 VIII. MISCELÂNEOS INTRODUÇÃO Além de todas as aplicações mencionadas nos capítulos anteriores, existem uma infinidade de programas para todos os tipos de atividades que desejarmos realizar. Descreveremos aqui somente as principais, lembrando aos usuários que, pela grande existência de atividades, muitos perfis de aplicação não estarão descritos aqui; mas nada impede que no futuro tais aplicações estejam presentes, de acordo com a sua necessidade. CONTROLES FINANCEIRO IRPF < Antigamente, um dos grandes inconvenientes dos usuários de sistemas GNU/Linux que faziam a declaração de renda estava no fato do programa estar disponível apenas para a plataforma Windows. Porém, a partir de 2004, a Receita Federal desenvolveu uma versão especial deste programa na linguagem multiplataforma Java, para facilitar a vida daqueles que não só utilizavam os sistemas GNU/Linux, como também o Mac, Solaris e OS2. Interface padrão do IRPF (2006). O principal requerimento exigido para a utilização do novo programa de imposto de renda está prévia instalação e configuração da Java Virtual Machine ou Java Development Kit JDK. A partir da versão 9.0, o 92/95

93 Slackware possui uma versão da JDK disponível na distribuição, mas caso não se encontre, vá a página da Blackdown e obtenha a versão atualizada. Para instalarmos o IRPF, basta apenas executarmos o binário disponibilizado na página da Receita Federal. Antes, deveremos ajustar as permissões de execução do aplicativo com... $ chmod a+x IRPFJava[ANO]linuxv1.0.bin Em seguida... $./IRPFJava[ANO]linuxv1.0.bin Assistente InstallShield Inicializando Assistente InstallShield... Procurando Java(tm) Virtual Machine Será inicializada um assistente gráfico que fornecerá as instruções básicas necessárias para a instalação do programa. Início do procedimento de instalação. Sem grandes mistérios poderemos realizar todos os ajustes necessários para a instalação. O instalador irá solicitar a confirmação para a criação dos diretórios que armazenarão os arquivos do programa e os dados imputados. É sugerida a criação do diretório ProgramasSRF, mas por uma questão de estética, optamos por deixá-lo oculto, com a inclusão do ponto. Definições dos diretórios que armazenarão o programa e os dados do IRPF. Sem maiores complicações, dêem continuidade ao processo. Antes de terminar a instalação, será sugerida a inclusão de um atalho no desktop. 93/95

94 Opção pela utilização de um ícone para a evocação do programa na área de trabalho. Para executar o programa, entrem no diretório criado na pasta do usuário... $ cd /home/darkstar/programassrf/irpfjava[ano]/... e executem o binário... $./IRPFJava[ANO].bin Ou ainda, acione o atalho disponibilizado pelo próprio programa na Área de Trabalho. Em poucos instantes estará disponível a interface do programa. Como todo programa que utilize métodos diferenciados de instalação, provavelmente não será diferente para a sua desinstalação. No caso do IRPF, deveremos entrar no diretório do programa, acessar a pasta desinstalar e executar o binário desinstalar.bin. $ cd /home/darkstar/programassrf/irpfjava[ano]/ $./desinstalarirpf[ano] Por ser simples e de fácil entendimento, o processo de desinstalação do IRPF não requer comentários adicionais. Para enviarmos a declaração via Internet, necessitaremos também do programa ReceitaNet, também disponibilizado pela Receita Federal. 1a. inicialização do Receita.Net Tal como foi feito com o IRPFJava[ANO], deveremos executar o binário ReceitanetJava[ANO].bin para realizarmos a sua instalação. $./ ReceitanetJava[ANO].bin Assistente InstallShield 94/95

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