domingo, 12 de abril de 2009 DOCUMENTOS DA IGREJA III Ícone bizantino de Atanásio, bispo de Alexandria de 328 a 373. CREDO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO
|
|
- Suzana Terezinha Salvado Varejão
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 domingo, 12 de abril de 2009 DOCUMENTOS DA IGREJA III Ícone bizantino de Atanásio, bispo de Alexandria de 328 a 373. CREDO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO É difícil imaginar hoje à luz de mais de mil e setecentos anos de História da Igreja como uma controvérsia sobre a natureza de Cristo tenha rendido tantos artigos e fórmulas de fé como ocorreu nos primeiros quatro séculos da era cristã em torno dos primeiros concílios ecumênicos. Na verdade, é possível sentir os reflexos de toda essa polêmica em todos eles (concílios ecumênicos), embora o teor da discussão não se apagasse senão no século VIII quando a maior parte da Igreja já levedava sob a égide do sistema escolástico-medieval, tanto no Ocidente como no Oriente. Essa é certamente a mais áspera polêmica da história do cristianismo, e mesmo considerando os ecos que ainda hoje podemos ouvir das controvérsias entre arminianos e calvinistas, ou mais recentemente, quanto às teologias da libertação e do deísmo aberto, nada disso se compara ao que foram tais controvérsias no seio da igreja primitiva tanto no que diz respeito a presciência de suas formulações para a definição dogmática da fé quanto do impacto que as mesmas tiveram na tradição ocidental e oriental e que ainda podemos sentir na igreja protestante (reformada, pentecostal e mesmo neopentecostal). Se hoje temos um entendimento nivelado da fé e da pessoa de Cristo, dos fundamentos da Trindade e da Natureza do Salvador, isso é decerto decorrente das discussões daqueles dias em que o papel da doutrina ia muito além do âmbito teológico e alcançava até mesmo os gabinetes imperiais entrelaçando relações muito íntimas para não dizer mesmo promíscuas com a política. Tanto que o apoio ou a condenação dessa ou daquela doutrina por parte de um imperador era determinante para seu triunfo sobre a cristandade ou seu perpétuo anátema. Do ponto de vista teológico o Credo Niceno-Constantinopolitano ( ) pode ser dividido em dois momentos distintos, correspondendo ao momento de suas formulações. Aquele que podemos entender como sendo o texto ou fórmula nuclear no qual se alicerçou a tradição cristã do Ocidente e do Oriente é fundamentalmente esse: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não
2 criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E, por nós, homens, e para a nossa salvação, desceu dos céus: e encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. Espero a ressurreição dos mortos; E a vida do mundo que há de vir. Amém. A fórmula estabelecida pelo Concílio de Nicéia (325) e que não falava muita coisa do Espírito Santo ainda como pessoa integrante da Trindade já que as discussões sob esse aspecto ainda não haviam começado de forma mais especializada, era bem mais suscinta e diz respeito quase que tão somente à pessoa de Cristo. Cremos em um só Deus, o Pai todo-poderoso, criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo, o Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, de igual substância do Pai, Deus de Deus, luz de luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito, de uma só substância com o Pai, pelo qual todas as coisas vieram a ser coisas, nos céus, e coisas na terra, por nós, homens, e por nossa salvação, desceu e se encarnou, tornando-se homem,sofreu, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e virá para julgar os vivos e os mortos, e no Espírito Santo. Mas, quanto àqueles que dizem tempo houve em que ele não existia e antes de nascer o mundo Ele não era e que Ele veio a existir a partir do nada, ou que afirmam que o Filho de Deus procede de uma hipóstase [hipóstasys] ou substância diferente, ou é criado ou está sujeito a alteração ou mudança a esses a Igreja Católica anatematiza. Outro documento fundamental para o entendimento da teologia de Nicéia e Constantinopla é o chamado credo atanasiano ou Credo de Atanásio atribuído ao bispo de Alexandria ( ) embora sendo possivelmente do século V a versão que ora usamos. 1. "Quem quiser salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica. 2. Porque aquele que não a professar, integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade. 3. A fé católica consiste em adorar um só Deus em três Pessoas e três Pessoas em um só Deus. 4. Sem confundir as Pessoas nem separar a substância.
3 5. Porque uma so é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo. 6. Mas uma só é a divindade do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade. 7. Tal como é o Pai, tal é o Filho, tal é o Espírito Santo. 8. O Pai é incriado, o Filho é incriado, o Espírito Santo é incriado. 9. O Pai é imenso, o Filho é imenso, o Espírito Santo é imenso. 10. O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno. 11. E contudo não são três eternos, mas um só eterno. 12. Assim como não são três incriados, nem três imensos, mas um só incriado e um só imenso. 13. Da mesma maneira, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente. 14. E contudo não são três onipotentes, mas um só onipotente. 15. Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. 16. E contudo não são três deuses, mas um só Deus. 17. Do mesmo modo, o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor. 18. E contudo não são três senhores, mas um só Senhor. 19. Porque, assim como a verdade cristã nos manda confessar que cada uma das Pessoas é Deus e Senhor, do mesmo modo a religião católica nos proíbe dizer que são três deuses ou senhores. 20. O Pai não foi feito, nem gerado, nem criado por ninguém. 21. O Filho procede do Pai; não foi feito, nem criado, mas gerado. 22. O Espírito Santo não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procede do Pai e do Filho. 23. Não há, pois, senão um só Pai, e não três Pais; um só Filho, e não três Filhos; um só Espírito Santo, e não três Espíritos Santos. 24. E nesta Trindade não há nem mais antigo nem menos antigo, nem maior nem menor, mas as três Pessoas são coeternas e iguais entre si. 25. De sorte que, como se disse acima, em tudo se deve adorar a unidade na Trindade e a Trindade na unidade. 26. Quem, pois, quiser salvar-se, deve pensar assim a respeito da Trindade. 27. Mas, para alcancar a salvacão, é necessário ainda crer firmemente na Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
4 28. A pureza da nossa fé consiste, pois, em crer ainda e confessar que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. 29. É Deus, gerado na substância do Pai desde toda a eternidade; é homem porque nasceu, no tempo, da substância da sua Mãe. 30. Deus perfeito e homem perfeito, com alma racional e carne humana. 31. Igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade. 32. E embora seja Deus e homem, contudo não são dois, mas um só Cristo. 33. É um, não porque a divindade se tenha convertido em humanidade, mas porque Deus assumiu a humanidade. 34. Um, finalmente, não por confusão de substâncias, mas pela unidade da Pessoa. 35. Porque, assim como a alma racional e o corpo formam um só homem, assim também a divindade e a humanidade formam um só Cristo. 36. Ele sofreu a morte por nossa salvação, desceu aos infernos e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos. 37. Subiu aos Ceus e está sentado a direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. 38. E quando vier, todos os homens ressuscitarão com os seus corpos, para prestar conta dos seus atos. 39. E os que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna, e os maus para o fogo eterno. 40. Esta é a fé católica, e quem não a professar fiel e firmemente não se poderá salvar". Embora seja recomendável algum conhecimento básico da Patrologia para que se possa fazer uma leitura desse material sem a necessidade de uma introdução demasiado longa nos tirando do foco principal desse documento fundamental da fé cristã, uma rápida explicação pode ser aqui tentada desde que considerando que ela não será mais do que uma síntese. E mesmo essa síntese não será mais do que um feixe de luz que precisará gradativamente de uma explicação mais ampla. Assim, é recomendando a leitura das obras patrísticas diretamente das fontes[1] que podemos discutir de forma mais salutar o significado do credo Niceno- Constantinopolitano tanto para a tradição da fé cristã como da sua própria sustentação num momento particularmente aziago marcado pela necessidade imperativa de se firmar uma unidade de fé por meio do estabelecimento de uma ortodoxia unitária aceita tanto no Oriente quanto no Ocidente cristão. Quando a Igreja primitiva se deparou com textos como João 1.1 (No princípio era o verbo e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus), e (eu e o Pai somos um) Filipenses (pois ele subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus, antes a
5 si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens e reconhecido em figura humana) Colossenses 1.15 (Este [Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação), Hebreus 1.3 (Ele é o resplendor da glória e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados...) 1 João 5.20 (...este é o verdadeiro Deus e a vida eterna), entre outros, além de menções à presciência do Espírito Santo (Efésios 4.30) e o modo pluralizado como a expressão hebraica Elohim é usada principalmente em Gênesis evocando a idéia da pluralidade de manifestações e atributos de Deus (1.1), os pais patrísticos começaram a buscar uma definição que atendesse ao mesmo tempo a idéia da natureza de Cristo como sendo distintiva e real, e que pudesse ser colocada numa relação de igualdade e consubstanciedade com o Pai e o Espírito Santo e onde a essência dessa relação não implicasse nem no subordinacionismo (caso do adocianismo), nem na negação de uma das pessoas (caso do sabelianismo) nem na diminuição de uma delas (caso do arianismo). É tendo em vista a complexidade desse problema que vai se esboçar entre Inácio e Agostinho uma teologia bastante criativa no que concerne à busca dessa chave doutrinária que possa corresponder tanto a um artigo de fé como ao pensamento geral da igreja e que pudesse atravessar os séculos sem maiores contestações. Que a originalidade especulativa desses teólogos produziu uma obra perene é fato fácil de se demonstrar já que tanto no catolicismo romano quanto no grego e nas demais igrejas orientais e mesmo nas tradições protestantes, a doutrina da Trindade não é colocada em dúvida, mesmo quando existem ainda resquícios de antigas polêmicas como o monofisismo, mas que não interferem em geral no entendimento e aceitação da Trindade uma vez que dizem respeito apenas ao modo como se estabeleceu o entendimento sobre a natureza do corpo místico de Cristo. À medida que vão surgindo contestações cada vez mais explicitas do entendimento dos autores bíblicos sobre o significado de tais passagens e principalmente, no momento em que a ideia da divindade de Cristo e do Espírito Santo vão sendo questionada por alguns grupos mais sectários que vão ao ponto de negar a filiação divina do Filho em detrimento de sua humanidade (caso do arianismo) ou negando a própria ação pessoal do Espírito Santo, vai se tornando necessário dentro da igreja um posicionamento oficial e universal sobre esse entender e para isso além do testemunho fundamental e perene da Escritura, os estadistas da igreja irão contar com todo o aparato teológico compilado em três séculos de labor incessante e intermitente, e que corresponderão a visão da igreja em suas diversas regiões e tradições teológicas em torno do tema proposto. É dessa conciliação entre a verdade revelada pela Escritura e da tradição que se forma a partir dela e que a interpreta na busca de uma unidade intrínseca e da afirmação da ortodoxia, que será redigido o Credo Niceno que é documento institucional entendido assim como documento da Igreja mas é também artigo de fé porque ele representa a emanação do entendimento da igreja primitiva alicerçada nos seus costumes e na sua visão teológica traduzida pela teologia dos seus líderes e apologistas e que se transformará de uma visão especulativa, quase metafísica, para uma visão de conjunto ampla e afirmativa de toda a igreja como instituição, tal como já era antes como comunidade, quando a teologia patrística num primeiro é concebida como apologia da fé e como apologia evangelizadora. Nesse sentido é errado se pensar no Credo Niceno-Constantinopolitano como obra de um conciábulo de vontades guiada por oportunismos imediatos, tal como concebida na cabeça de certos escritores sem assunto. A Trindade é decorrência do pensamento da igreja como comunidade e que evoluiu para a instituição carregando em seu seio os fundamentos doutrinários eriçados
6 pela comunidade, e que por conseguinte já consagrados pela sua prática litúrgica e devocional desde avoengos tempos. Não é, portanto, o nome que enuncia a fé mas o seu significado implícito que aparece na Bíblia e que é compreendido segundo essa definição pelos pais da Igreja não porque fosse um conceito inventado mas porque era o que melhor exprimia a relação (economia) entre as pessoas constituintes da Trindade divina. Isso fica evidente na primeira parte do Credo Niceno-Constantinopolitano que segue quase que literalmente o credo apostólico do século III. Aliás, o Credo Apostólico é uma das bases para a construção da fórmula nicena e nesse sentido o pensamento deste documento mais antigo é seguido quase que a risca, especialmente nas menções ao nascimento virginal, morte sob Pilatos, ressurreição, etc. Na segunda parte dessa sentença Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai, é possível notar a influência do Credo de Atanásio (artigos 26 a 31). Aqui é óbvio o esforço de Atanásio em refutar não somente o arianismo mas também o politeísmo para o qual esse deixava aberta uma possibilidade especulativa uma vez que, admitindo Ário que o Filho não era igual ao Pai embora também não tivesse uma humanidade plena, então ele se inseria na mesma categoria dos semideuses mitológicos. É nesse ponto que o texto do credo segue um formato mais de acordo com seu tempo, conjugando várias fórmulas pois o termo consubstancial que aparece no credo reflete a fórmula atanasiana da não separação da substância (artigo 4), ou seja, se há uma Trindade isso implica na aceitação de uma substância compartilhada ou de comum uso entre as partes, como por exemplo a eternidade. Em Nicéia a substância (hipóstasys) também aparece mas para anatematizar aqueles que criam que o Filho procedia de uma substância diferente, de uma natureza distinta da do Pai separando-se Dele, e por conseguinte, se colocando numa condição distinta entre Ele e a humanidade em geral. Sem reafirmar que a substância é indivisível na Trindade, seria impossível evitar o recrudescimento do politeísmo a partir da heresia ariana. Ele permanece unido ao Pai (A Encarnação do Verbo II, 8.1). Para ilustrar sua idéia, Atanásio lembra que o Verbo, compreendendo a corrupção e a maldade humana, concluiu que de forma alguma ela poderia ser destruída a não ser pela morte, donde se concluiu a necessidade de se descer até a forma humana e etérea para assim a remissão se realizar, posto que na sua condição divina, é impossível que o verbo viesse a morrer (idem, 9.1). Desse modo é que Cristo seria igual ao Pai na divindade, mas, ao mesmo tempo, menor que Este na humanidade (artigo 31). Só quem participou da criação do mundo e do homem junto com ele (idem 20.1) poderia de fato restaurar a salvação humana. Contudo, fica ainda evidente a idéia da união e que essa unidade representa não apenas o fundamento da fé mas principalmente a idéia da unidade da criação na qual os três elementos estão associados, participantes e presentes como fica patente na afirmação Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Só por meio dessa unidade é que se pode entender o porque de o Credo Niceno afirmar, tal como o Credo Apostólico, acerca do juízo de Deus, juízo esse, todavia, que deveria preceder à própria recriação de Deus conforme à sua imagem, mediante a encarnação do Verbo. Como doutrina Atanásio Que seria então necessário que Deus fizesse? Sim, que ele deveria fazer a não ser renovar o que era segundo a imagem de Deus, a fim de que, por meio Dele os homens pudessem ainda
7 conhecer a Deus? E como se faria isso a não ser pela presença da imagem do próprio Deus, nosso salvador Jesus Cristo? De fato, tal coisa não era viável aos homens, apesar de terem sido criados segundo a imagem. Nem aos anjos, uma vez que eles não são imagens. Por isso, o Verbo de Deus veio ele próprio a fim de que, sendo a imagem do Pai, possa recriar o homem segundo a imagem. Além do mais, tal fato não podia acontecer sem a destruição da morte e da corrupção (idem III, 7.8). Se pensarmos na contribuição teológica de Atanásio na elaboração e consolidação do credo Niceno-Constantinopolitano, não seria errado dizer que por meio dela sua obra se destaca exponencialmente no terreno da teologia patrística, posto que embora a produção teológica do bispo alexandrino não se comparasse em volume, por exemplo, às de Orígenes e de Agostinho (embora nada ficasse a dever em termos de originalidade àqueles), a poderosa influência de suas idéias na elaboração de uma fórmula confessional da Igreja que ainda hoje é usada por praticamente todas as confissões cristãs, se evidenciaria até os nossos dias influenciando diretamente não apenas o dogma, mas principalmente o nosso entendimento da cristologia. E é o próprio bispo de Hipona que reafirma essa influência perene do grande teólogo oriental quando parafraseia sem pejo algum a sua obra: Assim, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são cada um deles, Deus. E os três são um só Deus. Para si próprio cada um deles é substância completa e os três juntos uma só substância, o Pai não é o Filho, nem o Espírito Santo. O Filho não é o Pai nem o Espírito Santo. E o Espírito Santo não é Pai nem o Filho. O Pai é só Pai. O Filho unicamente o Filho, e o Espírito Santo unicamente o Espírito Santo. Os três possuem a mesma eternidade, a mesma imutabilidade, a mesma majestade, o mesmo poder. No Pai está a unidade, no Filho a igualdade e no Espírito Santo a harmonia entre a unidade e a igualdade. Esses três atributos todos são um só, por causa do Pai, todos iguais por causa do Filho e todos conexos por causa do Espírito Santo (A Doutrina Cristã 5.5). Nada mais niceno. Nada mais atanasiano. Notas: [1] Sugiro a coleção Patrística da Paulus editora de S.Paulo, que desde 1995 vem editando e reeditando as obras dos principais autores patrísticos. Alguns livros do período também já se encontram disponíveis em várias versões como a História Eclesiástica de Eusébio que no Brasil está disponível em três editoras (CPAD, Paulus e Fonte Editorial). Dentre os manuais dois são indispensáveis: Patrologia de B. Altaner e A. Stuiber (Paulus 1988) e Os Pais da Igreja, do professor de Heidelberg Hans von Campenhausen (CPAD 2007).
LIÇÃO 3 - A SANTÍSSIMA TRINDADE: UM SÓ DEUS EM TRÊS PESSOAS. Prof. Lucas Neto
LIÇÃO 3 - A SANTÍSSIMA TRINDADE: UM SÓ DEUS EM TRÊS PESSOAS Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A DOUTRINA DA TRINDADE A doutrina da Trindade é exclusiva do Cristianismo que não pode ser entendida
Leia maisCREIO EM DEUS PAI Catequese com adultos Chave de Bronze
CREIO EM DEUS PAI 03-12-2011 Catequese com adultos 11-12 Chave de Bronze O que são os símbolos da fé? São definições abreviadas da fé, que possibilitam uma confissão comum a todos os crentes. Como surgiram
Leia maisSumário. Prefácio... 13
Sumário Prefácio... 13 PARTE UM O LEGADO ISRAELITA 1. Cristianismo e judaísmo... 29 A separação dos caminhos... 29 O cristianismo e o cânone hebraico da Escritura... 40 O cristianismo e a interpretação
Leia maisCATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO Copyright 2005 - Libreria Editrice Vaticana «Motu Proprio» Introdução PRIMEIRA PARTE - A PROFISSÃO DA FÉ Primeira Secção: «Eu
Leia maisProfissão de Fé o Credo Apostólico da Igreja O Creio
Profissão de Fé o Credo Apostólico da Igreja O Creio O Creio ou a Profissão de Fé é um ato de expressão da doutrina preservada e ensinada pela Igreja desde a Igreja Primitiva. É no Creio de proclamamos
Leia mais1. Concílio de Niceia I 2. Concílio de Constantinopla I 3. Conhecendo a Igreja e suas ações.
1. Concílio de Niceia I 2. Concílio de Constantinopla I 3. Conhecendo a Igreja e suas ações. 2013 Vivaldo Armelin Júnior www.vivajesusbr.com Concílios Ecumênicos da Igreja Católica II Concílio de Niceia
Leia maisHeresias 4 Primeiros Séculos 1
Heresias 4 Primeiros Séculos 1 Ebionistas 2 Gnos+cismo 3 Marcionismo 4 Arianismo Credo e Confissões 1 Credo Niceno Ε em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, gerado unigênito do Pai, isto é, da substância
Leia maisDoutrina. a c e r c a d a : Breve Exposição das Principais Doutrinas Cristã - Trindade. Vidanova I G R E J A B A T I S T A
Doutrina a c e r c a d a : Responda: O que a Doutrina da Trindade tem a ver com: Sua salvação Sua oração Seu casamento : Deus é UM ou Deus é TRÊS? : Nossa limitação: Ó profundidade da riqueza da sabedoria
Leia maisCom Maria renovamos NOSSA FÉ
Com Maria renovamos NOSSA FÉ Dom Júlio Endi Akamine, sac Com Maria renovamos nossa fé 1 REFLETINDO A fé é graça de Deus, pois o próprio Cristo declarou a Pedro, que lhe reconhecera a divindade, que esta
Leia maisA RESPOSTA DO HOMEM A DEUS: EU CREIO. NÓS CREMOS Catequese com adultos Chave de Bronze
A RESPOSTA DO HOMEM A DEUS: EU CREIO. NÓS CREMOS. 26-11-2011 Catequese com adultos 11-12 Chave de Bronze Eu creio Como podemos responder a Deus quando Ele nos aborda? Responder a Deus significa crer n
Leia maisA DOUTRINA DE CRISTO DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
A DOUTRINA DE CRISTO DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO (sec. I ao sec. IV) 1. IGREJA PRIMITIVA: Considerava Cristo como sendo humano e divino. Filho do homem e também Filho de Deus. Era considerado legítimo objeto
Leia maisIsidro Pereira Lamelas SIM, CREMOS. O Credo explicado pelos Padres da Igreja. antologia comentada
Isidro Pereira Lamelas SIM, CREMOS O Credo explicado pelos Padres da Igreja antologia comentada Lisboa Universidade Católica Editora 2013 Índice 7 Apresentação João Duarte Lourenço 10 Siglas e abreviaturas
Leia maisUnitarianos discutem questões doutrinárias através de Hangouts. Acompanhe
Unitarianos discutem questões doutrinárias através de Hangouts. Acompanhe http://www.youtube.com/watch?v=razv0qc9n58 São pessoas de diferentes denominações mas que se unem na crença unitariana, ou anti-trinitariana.
Leia maisAssim, costumamos dizer que o Pai foi o Criador, o Filho, o Redentor e o Espírito Santo o Santificador, por Apropriação.
APROPRIAÇÃO - Em Teologia, a Apropriação é a atribuição de uma qualidade, um nome ou uma operação, a uma só das Pessoas da SS. Trindade. Isto, todavia, não significa que essa ação, esse nome ou operação
Leia maisDoutrina da Trindade. Aula 16/03/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira
Doutrina da Trindade Aula 16/03/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira S Conceitos sobre a Trindade S Monarquianismo Deus é um único ser S S Adocionismo Um só Deus, Jesus é adotado (revestido de Deus)
Leia maisJESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, E NASCEU DA VIRGEM MARIA
JESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, E NASCEU DA VIRGEM MARIA 04-02-2012 Catequese com adultos 11-12 Chave de Bronze Porque é que o Filho de Deus se fez homem? para nossa salvação,
Leia maisA SANTA TRINDADE LIÇÕES DO DISCIPULADO Nº 3
LIÇÕES DO DISCIPULADO Nº 3 A SANTA TRINDADE A doutrina da Trindade não é fácil de ser compreendida, mas é um tema apaixonante. Ao lermos as Escrituras encontramos que há três pessoas que possuem os atributos
Leia maisCEPMTA / ISCAL Londrina 2013 CONCÍLIOS - CONCÍLIO ANO DA FÉ
CEPMTA / ISCAL Londrina 2013 INTRODUÇÃO: CONCÍLIOS - CONCÍLIO ANO DA FÉ 0 Papa Bento XVI, publicou oficialmente o ano da fé, em outubro de 2011, com a Carta Apostólica Porta Fidei (a porta da fé). O ano
Leia maisCapítulo 2. Contexto histórico da formulação dos credos
Capítulo 2 Contexto histórico da formulação dos credos Rev. Carlos Eduardo Calvani Para meditar: Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem, ou que formasses
Leia maisSlide 2
( ) 3. No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na concepção e no Seu nascimento virginal, em Sua morte vicária e expiatória, em Sua ressurreição corporal dentre
Leia maisLIÇÃO: A TRINDADE Pr. Edvaldo Carvalho da Silva Filho
LIÇÃO: A TRINDADE Pr. Edvaldo Carvalho da Silva Filho edvaldocsfilho@gmail.com Texto-base: A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós (2 Coríntios
Leia maisAs Últimas Coisas. Aula 27/07/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira
As Últimas Coisas Aula 27/07/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira Conceitos sobre a Trindade Monarquianismo Deus é um único ser Adocionismo Um só Deus, Jesus é adotado (revestido de Deus) no batismo
Leia maisVERDADES FUNDAMENTAIS DO EVANGELHO GERADORAS DE VIDAS 2 ARTE
VERDADES FUNDAMENTAIS DO EVANGELHO GERADORAS DE VIDAS 2 ARTE ATOS 2:41 41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, CONTEXTO:
Leia maisSlide 2
( ) 2. Em só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as
Leia mais(DEUTERONÔMIO ARA)
29 As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. (DEUTERONÔMIO 29.29 ARA)
Leia maisIntrodução Traduções e Referências Bíblicas Lição Conceitos Básicos. Lição Criação. Lição 3...
SUMÁRIO Introdução... 7 Traduções e Referências Bíblicas... 8 Lição 1... 10 Conceitos Básicos Lição 2... 12 Criação Lição 3... 14 Queda Lição 4... 16 A Promessa do Senhor Lição 5... 18 A Chegada do Salvador
Leia maisLIÇÃO 4 O SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO. Prof. Lucas Neto
LIÇÃO 4 O SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO JESUS, O FILHO DE DEUS Jesus é um Deus que se fez carne e habitou entre nós para salvar a humanidade. Nesta lição
Leia maisLição 5 A identidade do Espírito Santo
CREMOS ( ) 4. No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera
Leia maisONDE ESTÁ A VERDADEIRA IGREJA DE JESUS CRISTO?
ONDE ESTÁ A VERDADEIRA IGREJA DE JESUS CRISTO? Muitos dizem, a verdadeira Igreja de Jesus Cristo é onde eu congrego; outros dizem é a Igreja católica, outros dizem é a Igreja dos protestantes, outros dizem
Leia maisBOA NOVA EDUCACIONAL MEDITAÇÕES NO CREDO APOSTÓLICO JOSÉ ROBERTO CRISTOFANI
BOA NOVA EDUCACIONAL MEDITAÇÕES NO CREDO APOSTÓLICO JOSÉ ROBERTO CRISTOFANI BOA NOVA EDUCACIONAL MEDITAÇÕES NO CREDO APOSTÓLICO JOSÉ ROBERTO CRISTOFANI São Paulo 2014 SUMÁRIO 1 Cruz, Credo! 4 Os Credos
Leia maisDoutrina. a c e r c a d o : Breve Exposição das Principais Doutrinas Cristã - Trindade. Vidanova I G R E J A B A T I S T A
Doutrina a c e r c a d o : da Doutrina: Até meados do sec. IV a doutrina do E.S. se resume a Declaração Ortodoxa testemunhada pela Igreja Primitiva por meio da fórmula batismal, do credo apostólico e no
Leia maisCOSMOVISÃO. vivendopelapalavra.com. Por: Helio Clemente
COSMOVISÃO vivendopelapalavra.com Por: Helio Clemente Cosmovisão: Palavra de origem alemã que significa visão do mundo ou a forma como uma pessoa vê o mundo, a vida, os homens e os princípios que sustentam
Leia maisA construção da afirmação Cristológica. Vanilldo Luiz Zugno -
A construção da afirmação Cristológica 1 RAZÃO DO SURGIMENTO DA REFLEXÃO CRISTOLÓGICA a necessidade da Igreja cristã de explicar como Jesus, enquanto Cristo-Salvador, se relaciona com Deus. Como podem
Leia maisMódulo: Introdução ao pensamento teológico I. Disciplina: Santíssima Trindade. Introdução. Questões e duvidas sobre o tema Santíssima Trindade:
Módulo: Introdução ao pensamento teológico I Disciplina: Santíssima Trindade Introdução Questões e duvidas sobre o tema Santíssima Trindade: O que é o monoteísmo? O que é o politeísmo? Qual a diferença
Leia maisTítulo: NOSSO SENHOR JESUS CRISTO Autor: H. E. HAYHOE. Literaturas em formato digital:
Título: NOSSO SENHOR JESUS CRISTO Autor: H. E. HAYHOE Literaturas em formato digital: www.acervodigitalcristao.com.br Literaturas em formato Impresso: www.verdadesvivas.com.br Evangelho em 03 Minutos:
Leia mais1 OBRIGADO POR FAZER O DOWNLOAD! Temos uma gama gigantesca de material de formação e espiritualidade esperando por você! Nós somos a Comunidade Católica El Shaddai e nossa missão é realizar Obras de Misericórdia
Leia maisConhecendo a doutrina da Trindade
P á g i n a 1 Conhecendo a doutrina da Trindade Por: Rev. Francisco Macena da Costa. Neste módulo de estudos, vamos avançar no estudo da doutrina bíblica da Trindade a fim de conhecermos a revelação de
Leia maisNa consideração destas definições, notai: 1. A TRINDADE CONSISTE DE TRÊS DISTINÇÕES.
I. A TRINDADE DEFINIDA Talvez o sentido da Trindade de Deus nunca foi afirmado melhor do que está por A. H. Strong "em a natureza do Deus único há três distinções eternas que se nos representam sob a figura
Leia maisHumanidade de Cristo # Conceituações Teológicas O que as escrituras testemunham sobre Ele?
A doutrina de Cristo segundo as escrituras Humanidade de Cristo # Conceituações Teológicas Questões Teológicas 1.Nascimento Virginal 2.Relação com o pecado 3.Necessidade da humanidade Por que o nascimento
Leia maisEscrito por Hélio Clemente Sex, 30 de Setembro de :37 - Última atualização Qui, 12 de Janeiro de :49
Por: Helio Clemente 2 INTRODUÇÃO A Escritura foi dada por inspiração divina, todo o conselho e decretos de Deus para o homem estão contidos na Palavra revelada. Ela é o único padrão de doutrina com autoridade,
Leia maisPor onde andou Jesus? (Enquanto esteve morto) 13/05/16 3
VASOS DE OURO Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém. 2 Pe. 3:18 CRISTOLOGIA 13/05/16 2 Por
Leia maisCANTO: O auxílio virá do Senhor, do Senhor, o nosso Deus, que fez o céu e a terra.
ORAÇÃO INICIAL CANTO: O auxílio virá do Senhor, do Senhor, o nosso Deus, que fez o céu e a terra. A: Bom dia!. Na alegria de estarmos reunidos para este encontro. Queremos louvar a Deu Pai pela vossa presença.
Leia maisFONTES. Sagrada Escritura. Sagrada Tradição. Magistério da Igreja
CREIO EM DEUS PAI FONTES Sagrada Escritura Sagrada Tradição Magistério da Igreja DOIS CAMINHOS METODOLÓGICOS PARA FALAR DO PAI: Escrituras Hebraicas Cristo, plenitude da Revelação Padres e Doutores da
Leia maisFILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II
FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II FILOSOFIA NA IDADE MEDIEVAL A IDADE MÉDIA INICIOU-SE NA Europa com as invasões germânicas ou bárbaras no
Leia maisFÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média
FILOSOFIA FÍSICA Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA O período histórico comumente chamado de Idade Média inicia- se no século V e termina no século XV. Portanto, ele representa mil anos de
Leia maisPADRES APOLOGISTAS, APOSTÓLICOS E CONTROVERSISTAS... PROFESSOR UILSON FERNANDES 19/09/2016
PADRES APOLOGISTAS, APOSTÓLICOS E CONTROVERSISTAS... PROFESSOR UILSON FERNANDES 19/09/2016 DEFINIÇÕES CONCEITUAIS... O nome patrística advém diretamente das figuras desse grande primeiro momento da Filosofia
Leia maisMeditando o. Rosário. Inspirado nos escritos de Santo Antônio Maria Claret EDITORA AVE-MARIA
Meditando o Rosário Inspirado nos escritos de Santo Antônio Maria Claret EDITORA AVE-MARIA Introdução Apresentamos, a seguir, acompanhadas da oração do Rosário, meditações basea das nos escritos de Santo
Leia maisA DOUTRINA DA TRINDADE
A DOUTRINA DA TRINDADE A Trindade, Ensinamento doutrinal de domínio no cristianismo, diz que, o Único Deus, revela-se em três pessoas divinas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Que a mesma divindade
Leia maisEMENTAS DAS DISCIPLINAS
Cultura Religiosa EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO ENSINO A DISTÂNCIA (EAD) DE TEOLOGIA Visão global do fenômeno religioso, sua importância e implicações na formação do ser humano e da sociedade, através
Leia maisPrimeira Igreja Presbiteriana de Vitória. Reunião com Professores da Escola Dominical 10 de outubro de 2014
Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória Reunião com Professores da Escola Dominical 10 de outubro de 2014 Compromissos IPBVIT 1- Compromisso com as Escrituras e os Símbolos de Fé; 2- Compromisso com a
Leia maisESCOLA DA FÉ Paróquia Santo Antonio do Pari Aula 7: Jesus, o Filho de Deus - 2ª parte.
ESCOLA DA FÉ Paróquia Santo Antonio do Pari Aula 7: Jesus, o Filho de Deus - 2ª parte. Frei Hipólito Martendal, OFM. São Paulo-SP, 31 de maio de 2012. revisão, comentários e dúvidas sobre as aulas anteriores.
Leia maisPré Socráticos aos Medievais 1
Pré Socráticos aos Medievais 1 Períodos da História dafilosofia Patrística Filosofia Medieval Escolástica Renascimento Período: queda do Império Romano (sec. V) ao sec. XV. Guerras, a fome e as grandes
Leia maisA VERDADE SOBRE JESUS CRISTO
A VERDADE SOBRE JESUS CRISTO INTRODUÇÃO QUEM É JESUS CRISTO? Muitas pessoas, sistemas religiosos e filósofos sugeriram as mais variadas respostas à pergunta: Quem é Jesus Cristo? Para alguns, Jesus é um
Leia maisChave da semana Catequese com adultos Chave de bronze
Chave da semana Catequese com adultos 11-12 Chave de bronze 03-03-2012 CREIO NO ESPÍRITO SANTO 10-03-2012 Catequese com adultos 11-12 Chave de Bronze Que quer dizer a Igreja quando professa: «Creio no
Leia maisApolinarianismo Como essa ideologia descreve a pessoal de Cristo? Distorções Históricas. Cristologia. Introdução à Cristologia 13/06/2011
A doutrina de Cristo segundo as escrituras Distorções Históricas O que a história da igreja primitiva fala sobre o assunto? A Igreja Primitiva Com a morte dos apóstolos, pretensos líderes cristãos se levantaram
Leia maisTexto base: Cl 2:4-11 (NVI) Eu lhes digo isso para que ninguém os engane com argumentos que só parecem convincentes.
Texto base: Cl 2:4-11 (NVI) Eu lhes digo isso para que ninguém os engane com argumentos que só parecem convincentes. 5 Porque, embora esteja fisicamente longe de vocês, em espírito estou presente, e me
Leia maisSerra do Pilar, 25 dezembro 2017
Natal missa do dia Serra do Pilar, 25 dezembro 2017 GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS! E paz na Terra aos homens por ele amados! Senhor Deus, rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso! Nós vos louvamos, nós vos bendizemos,
Leia maisEBD CONSOLIDAÇÃO O Ano da Adoração
EBD CONSOLIDAÇÃO 2015 O Ano da Adoração PRESBITERIANISMO APLICADO Fundamentos Bíblicos da Fé Presbiteriana Rev. Marco Baumgratz Brasília, 2015 DEUS CONOSCO: O Deus-Filho PRESBITERIANISMO APLICADO Fundamentos
Leia maisEscrito por Hélio Clemente Qua, 05 de Outubro de :01 - Última atualização Seg, 14 de Novembro de :48
BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER Pergunta 21: Quem é o Redentor dos escolhidos de Deus? Resposta: O único redentor dos escolhidos de Deus é o Senhor Jesus Cristo que, sendo o eterno Filho de Deus, se fez
Leia maisCarta Apostólica PORTA FIDEI (A porta da fé) Papa Bento XVI proclamou o ANO DA FÉ
Explicar rapidamente sobre o ano da fé Carta Apostólica PORTA FIDEI (A porta da fé) Papa Bento XVI proclamou o ANO DA FÉ De 10 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013 Celebração dos 50 anos do início
Leia maisP eu e ma m t a olo l gia Estudo Sistemático
Pneumatologia Estudo Sistemático Podemos confessar a divindade do Espírito Santo, afirmando: Ao Espírito são atribuídos nomes divinos; Ao Espírito Santo são concedidos os atributos divinos, como a onipresença,
Leia maisAula 08 Terceiro Colegial.
Aula 08 Terceiro Colegial Cristianismo: Entre a Fé e a Razão Busca por uma base racional para sustentar a fé Formulações filosóficas se estendendo por mais de mil anos Cristianismo Palavra de Jesus, que
Leia maisE criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1.27
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se
Leia maisA Relevância do Credo Apostólico para a Igreja Contemporânea
1 A Relevância do Credo Apostólico para a Igreja Contemporânea P. Edson R. Scherdien pastorscherdien@gmail.com 1. O que é uma Confissão de Fé? O que significa Credo? Podemos perceber claramente que há
Leia maisMas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a salvação!
7 Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do SENHOR; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo. 8 Os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso.
Leia maisFormas incorretas de se entender a Trindade
Formas incorretas de se entender a Trindade INTRODUÇÃO A partir do século II, começaram a aparecer na região de Alexandria (norte do Egito, que era um grande centro de estudos e debates) uma grande safra
Leia maisA DOUTRINA DA TRINDADE. 2) A divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, também é uma verdade. Portanto, temos um único Deus, mas três pessoas.
A DOUTRINA DA TRINDADE Trindade: Doutrina bíblica que repousa essencialmente sobre duas premissas: 1) O monoteísmo é uma verdade; 2) A divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, também é uma verdade.
Leia maisCaminhada pelo Catecismo
1 Bibliografia 2 Caminhada pelo Catecismo 127 128 129 126 125 124 123 99 100 101 102 98 97 96 95 71 72 73 74 70 69 68 67 43 44 45 46 42 41 40 39 15 16 17 18 14 122 121 120 119 118 117 116 115 114 113 103
Leia maisHistória da Igreja. Prof. Dener I Aula 1 I 19/03/2017
História da Igreja Prof. Dener I Aula 1 I 19/03/2017 1. O que é a Igreja? É um edifício construído com pedras vivas. Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes
Leia maisA expressa Imagem e a figura de Deus
A expressa Imagem e a figura de Deus Da mesma forma que convinha que em tudo Cristo se tornasse semelhante à descendência da sua figura (Adão), para poder expiar os pecados do povo, agora importa também
Leia maisLIÇÃO 7 A NECESSIDADE DO NOVO NASCIMENTO. Prof. Lucas Neto
LIÇÃO 7 A NECESSIDADE DO NOVO NASCIMENTO Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A SALVAÇÃO EM CRISTO JESUS A Salvação é um ato do amor de Deus para com os homens, sendo uma manifestação da sua
Leia maisE assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. (II Co 5:17)
PRIMEIROS PASSOS E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. (II Co 5:17) Não existe um padrão absoluto no caminhar com Deus salvo o que
Leia maisDogmas marianos: conheça as verdades de fé sobre Maria
Dogmas marianos: conheça as verdades de fé sobre Maria A Igreja possui uma série de verdades de fé, conhecidas como dogmas, em que os católicos devem crer. No total, são 44 dogmas subdivididos em 8 categorias
Leia maisUm exame das Doutrinas da Bíblia
Um exame das Doutrinas da Bíblia III- A Doutrina de Cristo 1-A Deidade de Cristo João 5:18 2-A Humanidade de Cristo Lucas 2:52 3- O Filho de Deus Mat. 16:16 4-O Único Unigênito João 3:16 5-A Generação
Leia maisPORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8:1)
Nenhuma condenação A humanidade perdeu a liberdade por estar cativa da condição proveniente da punição imposta a ofensa de Adão. Ele não ficou cativo quanto à sua vontade (livre arbítrio), e sim com relação
Leia maisCOPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ
Aviso importante! Esta matéria é uma propriedade intelectual de uso exclusivo e particular do aluno da Saber e Fé, sendo proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, exceto em breves citações
Leia maisEnsino de Doutrinas. São as verdades fundamentais da Bíblia apresentadas de forma sistemática. Crenças bem definidas produzem convicções bem definidas
Ensino de Doutrinas Doutrina é o que você acredita sobre uma verdade, um assunto ou um fato. Para o cristão, doutrina é o que acreditamos ser verdade concernente ao que é ensinado na Bíblia, sobre a qual
Leia mais04 Meus Primeiros Passos DINO ARÍ FERNANDES. Quem é JESUS CRISTO?
04 Meus Primeiros Passos DINO ARÍ FERNANDES Quem é JESUS CRISTO? Igreja Metodista 04 Primeiros Passos: Quem é JESUS CRISTO? Que fantástica oportunidade você tem de conhecê-lo!! É o que eu mais quero...
Leia maisA REJEIÇÃO DO FILHO DE DEUS JESUS CRISTO
A REJEIÇÃO DO FILHO DE DEUS JESUS CRISTO A IRA DE DEUS ESTÁ SOBRE OS QUE NÃO ACEITAM A JESUS O FILHO DE DEUS Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida,
Leia maisIGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOSSORÓ RN
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOSSORÓ RN CURSO SOBRE O CREMOS DA ASSEMBLEIA DE DEUS Primeiro Artigo de Fé: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas: o Pai, o Filho
Leia maisIDADE DAS TREVAS? Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência do Estado etc.
FILOSOFIA MEDIEVAL IDADE DAS TREVAS? A filosofia clássica sobrevive, confinada nos mosteiros religiosos. Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência
Leia maisA Declaração de Jerusalém
A Declaração de Jerusalém Introdução Preocupados em estabelecer fundamentos sobre os quais a igreja deve buscar a expansão do cristianismo, representantes anglicanos de todo o mundo firmaram princípios
Leia maisESTUDO BÍBLICO I A SALVAÇÃO EM JESUS CRISTO SAMUEL CORNÉLIO
ESTUDO BÍBLICO I A SALVAÇÃO EM JESUS CRISTO SAMUEL CORNÉLIO AGOSTO 2016 www.abracandoapalavra.org A Salvação em JESUS CRISTO Um Novo Nascimento De acordo com a Bíblia, O Santo, Eterno, Soberano e Todo
Leia maisCRISTOLOGIA Jesus Cristo, o Deus homem. Escola Bíblica Dominical Classe de Doutrina Marcelo Garcia da Silva 06/03/16
CRISTOLOGIA Jesus Cristo, o Deus homem Escola Bíblica Dominical Classe de Doutrina Marcelo Garcia da Silva 06/03/16 I Aquecimento Versículos para memorizar João 1: 1 e 14 Como vai a memorização? Revisão
Leia maisEdições. Biblioteca VIDA NOVA de Recursos Pedagógicos para Teologia Sistemática, de Wayne Grudem
Biblioteca VIDA NOVA de Recursos Pedagógicos para Teologia Sistemática, de Wayne Grudem Estrutura da Obra Parte I II III IV V VI VII Conteúdo Introdução A Doutrina da Palavra De Deus A Doutrina de Deus
Leia maisTRINITARIANISMO (parte I)
TRINITARIANISMO (parte I) A Palavra de Deus diz: Não terás outros deuses diante de mim. (Êx 20:3) Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição
Leia maisApêndice 2. A Atuação do Homem na Conversão
191 Apêndice 2 A Atuação do Homem na Conversão Todos concordam que é necessária uma resposta por parte do homem para que ele receba a graça de Deus. Alguns discordam de que seja necessária uma reposta.
Leia maisA continuação da doutrina da inspiração para a Reforma
A continuação da doutrina da inspiração para a Reforma Assim como a afirmação do Antigo Testamento para a inspiração encontra apoio no Novo Testamento, da mesma forma a reivindicação Novo Testamento para
Leia maisMaternidade Divina Pe. César Augusto B. S. Campos (11/05/2015)
Maternidade Divina Pe. César Augusto B. S. Campos (11/05/2015) DOGMA Este termo não é de origem cristã. Derivado do verbo grego dokeo, etimologicamente tem o valor de opinião e esse significado se conservou
Leia maisSer e estar na igreja
Ser e estar na igreja Segundo a Revista Época de 25 de maio de 2009 estima-se que em 2020 50% da população brasileira poderá ser evangélica. E se a previsão se cumprir, o aumento no número de fiéis ajudará
Leia maisAula 09. Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho
Aula 09 Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho Filosofia Patrística (séc. I ao VII) Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João. Foi obra não só desses
Leia maisCaminhada pelo Catecismo
1 Caminhada pelo Catecismo 127 128 129 126 125 124 123 99 100 101 102 98 97 96 95 71 72 73 74 70 69 68 67 43 44 45 46 42 41 40 39 15 16 17 18 14 122 121 120 119 118 117 116 115 114 113 103 104 105 106
Leia maisESCOLA DO CURSO DE ESTUDO Garrett-Evangelical Theological Seminary 2121 Sheridan Road Evanston, IL (847)
ESCOLA DO CURSO DE ESTUDO Garrett-Evangelical Theological Seminary 2121 Sheridan Road Evanston, IL 60201 (847) 866-3942 SEGUNDO ANO Julho, 2018 ECOS-222 A HERENÇA TEOLÓGICA II: A IGREJA PRIMITIVA Professor:
Leia maisEscrito por Hélio Clemente Seg, 10 de Outubro de :13 - Última atualização Seg, 14 de Novembro de :50
BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER A ENCARNAÇÃO Pergunta 22: Como Cristo, sendo o Filho de Deus, se fez homem? Resposta: Cristo, o Verbo de Deus, fez-se homem tomando um verdadeiro corpo e uma alma racional,
Leia maisCONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER. Capítulo 4 DA CRIAÇÃO 14/03/2017
CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER Capítulo 4 DA CRIAÇÃO 14/03/2017 CFWIV I. No princípio aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para a manifestação da glória do seu eterno poder, sabedoria e bondade,
Leia maisEGW, A TRINDADE E A IASD
EGW, A TRINDADE E A IASD SITES PARA PESQUISA www.ellenwhitebooks.com www.egwwritings.org docs.adventistarchives.org Marcos Martins de Oliveira (27) 99875-3468 (VIVO) - advento@gmail.com www.eusouadventista.com.br
Leia maisAULA 04 A CONTROVÉRSIA MANIQUEÍSTA.
A PREDESTINAÇÃO NA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA AULA 04 A CONTROVÉRSIA MANIQUEÍSTA. PROFESSOR: THIAGO TITILLO O maniqueísmo era uma seita gnóstica que fundiu ensinamentos de Buda, Zoroastro, e Jesus Cristo.
Leia maisO conceito de natureza : A natureza de alguma coisa é aquilo que ela é. Aquilo que surge, que se dá por nascimento.
O conceito de natureza : A natureza de alguma coisa é aquilo que ela é. Aquilo que surge, que se dá por nascimento. A natureza é, por exemplo, a essência e as propriedades características de cada ser,
Leia maisPasso a passo da Oração Pessoal
Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens
Leia maisDoutrina apostólica autêntica sobre a Fé e a Verdade
O NOSSO CATECISMO CATÓLICO: II PARTE Doutrina apostólica autêntica sobre a Fé e a Verdade Segue-se a II parte de um discurso feito pelo Padre Phillipson na conferência do Exército de Advogados de Nossa
Leia mais