domingo, 12 de abril de 2009 DOCUMENTOS DA IGREJA III Ícone bizantino de Atanásio, bispo de Alexandria de 328 a 373. CREDO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO

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1 domingo, 12 de abril de 2009 DOCUMENTOS DA IGREJA III Ícone bizantino de Atanásio, bispo de Alexandria de 328 a 373. CREDO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO É difícil imaginar hoje à luz de mais de mil e setecentos anos de História da Igreja como uma controvérsia sobre a natureza de Cristo tenha rendido tantos artigos e fórmulas de fé como ocorreu nos primeiros quatro séculos da era cristã em torno dos primeiros concílios ecumênicos. Na verdade, é possível sentir os reflexos de toda essa polêmica em todos eles (concílios ecumênicos), embora o teor da discussão não se apagasse senão no século VIII quando a maior parte da Igreja já levedava sob a égide do sistema escolástico-medieval, tanto no Ocidente como no Oriente. Essa é certamente a mais áspera polêmica da história do cristianismo, e mesmo considerando os ecos que ainda hoje podemos ouvir das controvérsias entre arminianos e calvinistas, ou mais recentemente, quanto às teologias da libertação e do deísmo aberto, nada disso se compara ao que foram tais controvérsias no seio da igreja primitiva tanto no que diz respeito a presciência de suas formulações para a definição dogmática da fé quanto do impacto que as mesmas tiveram na tradição ocidental e oriental e que ainda podemos sentir na igreja protestante (reformada, pentecostal e mesmo neopentecostal). Se hoje temos um entendimento nivelado da fé e da pessoa de Cristo, dos fundamentos da Trindade e da Natureza do Salvador, isso é decerto decorrente das discussões daqueles dias em que o papel da doutrina ia muito além do âmbito teológico e alcançava até mesmo os gabinetes imperiais entrelaçando relações muito íntimas para não dizer mesmo promíscuas com a política. Tanto que o apoio ou a condenação dessa ou daquela doutrina por parte de um imperador era determinante para seu triunfo sobre a cristandade ou seu perpétuo anátema. Do ponto de vista teológico o Credo Niceno-Constantinopolitano ( ) pode ser dividido em dois momentos distintos, correspondendo ao momento de suas formulações. Aquele que podemos entender como sendo o texto ou fórmula nuclear no qual se alicerçou a tradição cristã do Ocidente e do Oriente é fundamentalmente esse: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não

2 criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E, por nós, homens, e para a nossa salvação, desceu dos céus: e encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. Espero a ressurreição dos mortos; E a vida do mundo que há de vir. Amém. A fórmula estabelecida pelo Concílio de Nicéia (325) e que não falava muita coisa do Espírito Santo ainda como pessoa integrante da Trindade já que as discussões sob esse aspecto ainda não haviam começado de forma mais especializada, era bem mais suscinta e diz respeito quase que tão somente à pessoa de Cristo. Cremos em um só Deus, o Pai todo-poderoso, criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo, o Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, de igual substância do Pai, Deus de Deus, luz de luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito, de uma só substância com o Pai, pelo qual todas as coisas vieram a ser coisas, nos céus, e coisas na terra, por nós, homens, e por nossa salvação, desceu e se encarnou, tornando-se homem,sofreu, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e virá para julgar os vivos e os mortos, e no Espírito Santo. Mas, quanto àqueles que dizem tempo houve em que ele não existia e antes de nascer o mundo Ele não era e que Ele veio a existir a partir do nada, ou que afirmam que o Filho de Deus procede de uma hipóstase [hipóstasys] ou substância diferente, ou é criado ou está sujeito a alteração ou mudança a esses a Igreja Católica anatematiza. Outro documento fundamental para o entendimento da teologia de Nicéia e Constantinopla é o chamado credo atanasiano ou Credo de Atanásio atribuído ao bispo de Alexandria ( ) embora sendo possivelmente do século V a versão que ora usamos. 1. "Quem quiser salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica. 2. Porque aquele que não a professar, integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade. 3. A fé católica consiste em adorar um só Deus em três Pessoas e três Pessoas em um só Deus. 4. Sem confundir as Pessoas nem separar a substância.

3 5. Porque uma so é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo. 6. Mas uma só é a divindade do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade. 7. Tal como é o Pai, tal é o Filho, tal é o Espírito Santo. 8. O Pai é incriado, o Filho é incriado, o Espírito Santo é incriado. 9. O Pai é imenso, o Filho é imenso, o Espírito Santo é imenso. 10. O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno. 11. E contudo não são três eternos, mas um só eterno. 12. Assim como não são três incriados, nem três imensos, mas um só incriado e um só imenso. 13. Da mesma maneira, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente. 14. E contudo não são três onipotentes, mas um só onipotente. 15. Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. 16. E contudo não são três deuses, mas um só Deus. 17. Do mesmo modo, o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor. 18. E contudo não são três senhores, mas um só Senhor. 19. Porque, assim como a verdade cristã nos manda confessar que cada uma das Pessoas é Deus e Senhor, do mesmo modo a religião católica nos proíbe dizer que são três deuses ou senhores. 20. O Pai não foi feito, nem gerado, nem criado por ninguém. 21. O Filho procede do Pai; não foi feito, nem criado, mas gerado. 22. O Espírito Santo não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procede do Pai e do Filho. 23. Não há, pois, senão um só Pai, e não três Pais; um só Filho, e não três Filhos; um só Espírito Santo, e não três Espíritos Santos. 24. E nesta Trindade não há nem mais antigo nem menos antigo, nem maior nem menor, mas as três Pessoas são coeternas e iguais entre si. 25. De sorte que, como se disse acima, em tudo se deve adorar a unidade na Trindade e a Trindade na unidade. 26. Quem, pois, quiser salvar-se, deve pensar assim a respeito da Trindade. 27. Mas, para alcancar a salvacão, é necessário ainda crer firmemente na Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo.

4 28. A pureza da nossa fé consiste, pois, em crer ainda e confessar que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. 29. É Deus, gerado na substância do Pai desde toda a eternidade; é homem porque nasceu, no tempo, da substância da sua Mãe. 30. Deus perfeito e homem perfeito, com alma racional e carne humana. 31. Igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade. 32. E embora seja Deus e homem, contudo não são dois, mas um só Cristo. 33. É um, não porque a divindade se tenha convertido em humanidade, mas porque Deus assumiu a humanidade. 34. Um, finalmente, não por confusão de substâncias, mas pela unidade da Pessoa. 35. Porque, assim como a alma racional e o corpo formam um só homem, assim também a divindade e a humanidade formam um só Cristo. 36. Ele sofreu a morte por nossa salvação, desceu aos infernos e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos. 37. Subiu aos Ceus e está sentado a direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. 38. E quando vier, todos os homens ressuscitarão com os seus corpos, para prestar conta dos seus atos. 39. E os que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna, e os maus para o fogo eterno. 40. Esta é a fé católica, e quem não a professar fiel e firmemente não se poderá salvar". Embora seja recomendável algum conhecimento básico da Patrologia para que se possa fazer uma leitura desse material sem a necessidade de uma introdução demasiado longa nos tirando do foco principal desse documento fundamental da fé cristã, uma rápida explicação pode ser aqui tentada desde que considerando que ela não será mais do que uma síntese. E mesmo essa síntese não será mais do que um feixe de luz que precisará gradativamente de uma explicação mais ampla. Assim, é recomendando a leitura das obras patrísticas diretamente das fontes[1] que podemos discutir de forma mais salutar o significado do credo Niceno- Constantinopolitano tanto para a tradição da fé cristã como da sua própria sustentação num momento particularmente aziago marcado pela necessidade imperativa de se firmar uma unidade de fé por meio do estabelecimento de uma ortodoxia unitária aceita tanto no Oriente quanto no Ocidente cristão. Quando a Igreja primitiva se deparou com textos como João 1.1 (No princípio era o verbo e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus), e (eu e o Pai somos um) Filipenses (pois ele subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus, antes a

5 si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens e reconhecido em figura humana) Colossenses 1.15 (Este [Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação), Hebreus 1.3 (Ele é o resplendor da glória e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados...) 1 João 5.20 (...este é o verdadeiro Deus e a vida eterna), entre outros, além de menções à presciência do Espírito Santo (Efésios 4.30) e o modo pluralizado como a expressão hebraica Elohim é usada principalmente em Gênesis evocando a idéia da pluralidade de manifestações e atributos de Deus (1.1), os pais patrísticos começaram a buscar uma definição que atendesse ao mesmo tempo a idéia da natureza de Cristo como sendo distintiva e real, e que pudesse ser colocada numa relação de igualdade e consubstanciedade com o Pai e o Espírito Santo e onde a essência dessa relação não implicasse nem no subordinacionismo (caso do adocianismo), nem na negação de uma das pessoas (caso do sabelianismo) nem na diminuição de uma delas (caso do arianismo). É tendo em vista a complexidade desse problema que vai se esboçar entre Inácio e Agostinho uma teologia bastante criativa no que concerne à busca dessa chave doutrinária que possa corresponder tanto a um artigo de fé como ao pensamento geral da igreja e que pudesse atravessar os séculos sem maiores contestações. Que a originalidade especulativa desses teólogos produziu uma obra perene é fato fácil de se demonstrar já que tanto no catolicismo romano quanto no grego e nas demais igrejas orientais e mesmo nas tradições protestantes, a doutrina da Trindade não é colocada em dúvida, mesmo quando existem ainda resquícios de antigas polêmicas como o monofisismo, mas que não interferem em geral no entendimento e aceitação da Trindade uma vez que dizem respeito apenas ao modo como se estabeleceu o entendimento sobre a natureza do corpo místico de Cristo. À medida que vão surgindo contestações cada vez mais explicitas do entendimento dos autores bíblicos sobre o significado de tais passagens e principalmente, no momento em que a ideia da divindade de Cristo e do Espírito Santo vão sendo questionada por alguns grupos mais sectários que vão ao ponto de negar a filiação divina do Filho em detrimento de sua humanidade (caso do arianismo) ou negando a própria ação pessoal do Espírito Santo, vai se tornando necessário dentro da igreja um posicionamento oficial e universal sobre esse entender e para isso além do testemunho fundamental e perene da Escritura, os estadistas da igreja irão contar com todo o aparato teológico compilado em três séculos de labor incessante e intermitente, e que corresponderão a visão da igreja em suas diversas regiões e tradições teológicas em torno do tema proposto. É dessa conciliação entre a verdade revelada pela Escritura e da tradição que se forma a partir dela e que a interpreta na busca de uma unidade intrínseca e da afirmação da ortodoxia, que será redigido o Credo Niceno que é documento institucional entendido assim como documento da Igreja mas é também artigo de fé porque ele representa a emanação do entendimento da igreja primitiva alicerçada nos seus costumes e na sua visão teológica traduzida pela teologia dos seus líderes e apologistas e que se transformará de uma visão especulativa, quase metafísica, para uma visão de conjunto ampla e afirmativa de toda a igreja como instituição, tal como já era antes como comunidade, quando a teologia patrística num primeiro é concebida como apologia da fé e como apologia evangelizadora. Nesse sentido é errado se pensar no Credo Niceno-Constantinopolitano como obra de um conciábulo de vontades guiada por oportunismos imediatos, tal como concebida na cabeça de certos escritores sem assunto. A Trindade é decorrência do pensamento da igreja como comunidade e que evoluiu para a instituição carregando em seu seio os fundamentos doutrinários eriçados

6 pela comunidade, e que por conseguinte já consagrados pela sua prática litúrgica e devocional desde avoengos tempos. Não é, portanto, o nome que enuncia a fé mas o seu significado implícito que aparece na Bíblia e que é compreendido segundo essa definição pelos pais da Igreja não porque fosse um conceito inventado mas porque era o que melhor exprimia a relação (economia) entre as pessoas constituintes da Trindade divina. Isso fica evidente na primeira parte do Credo Niceno-Constantinopolitano que segue quase que literalmente o credo apostólico do século III. Aliás, o Credo Apostólico é uma das bases para a construção da fórmula nicena e nesse sentido o pensamento deste documento mais antigo é seguido quase que a risca, especialmente nas menções ao nascimento virginal, morte sob Pilatos, ressurreição, etc. Na segunda parte dessa sentença Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai, é possível notar a influência do Credo de Atanásio (artigos 26 a 31). Aqui é óbvio o esforço de Atanásio em refutar não somente o arianismo mas também o politeísmo para o qual esse deixava aberta uma possibilidade especulativa uma vez que, admitindo Ário que o Filho não era igual ao Pai embora também não tivesse uma humanidade plena, então ele se inseria na mesma categoria dos semideuses mitológicos. É nesse ponto que o texto do credo segue um formato mais de acordo com seu tempo, conjugando várias fórmulas pois o termo consubstancial que aparece no credo reflete a fórmula atanasiana da não separação da substância (artigo 4), ou seja, se há uma Trindade isso implica na aceitação de uma substância compartilhada ou de comum uso entre as partes, como por exemplo a eternidade. Em Nicéia a substância (hipóstasys) também aparece mas para anatematizar aqueles que criam que o Filho procedia de uma substância diferente, de uma natureza distinta da do Pai separando-se Dele, e por conseguinte, se colocando numa condição distinta entre Ele e a humanidade em geral. Sem reafirmar que a substância é indivisível na Trindade, seria impossível evitar o recrudescimento do politeísmo a partir da heresia ariana. Ele permanece unido ao Pai (A Encarnação do Verbo II, 8.1). Para ilustrar sua idéia, Atanásio lembra que o Verbo, compreendendo a corrupção e a maldade humana, concluiu que de forma alguma ela poderia ser destruída a não ser pela morte, donde se concluiu a necessidade de se descer até a forma humana e etérea para assim a remissão se realizar, posto que na sua condição divina, é impossível que o verbo viesse a morrer (idem, 9.1). Desse modo é que Cristo seria igual ao Pai na divindade, mas, ao mesmo tempo, menor que Este na humanidade (artigo 31). Só quem participou da criação do mundo e do homem junto com ele (idem 20.1) poderia de fato restaurar a salvação humana. Contudo, fica ainda evidente a idéia da união e que essa unidade representa não apenas o fundamento da fé mas principalmente a idéia da unidade da criação na qual os três elementos estão associados, participantes e presentes como fica patente na afirmação Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Só por meio dessa unidade é que se pode entender o porque de o Credo Niceno afirmar, tal como o Credo Apostólico, acerca do juízo de Deus, juízo esse, todavia, que deveria preceder à própria recriação de Deus conforme à sua imagem, mediante a encarnação do Verbo. Como doutrina Atanásio Que seria então necessário que Deus fizesse? Sim, que ele deveria fazer a não ser renovar o que era segundo a imagem de Deus, a fim de que, por meio Dele os homens pudessem ainda

7 conhecer a Deus? E como se faria isso a não ser pela presença da imagem do próprio Deus, nosso salvador Jesus Cristo? De fato, tal coisa não era viável aos homens, apesar de terem sido criados segundo a imagem. Nem aos anjos, uma vez que eles não são imagens. Por isso, o Verbo de Deus veio ele próprio a fim de que, sendo a imagem do Pai, possa recriar o homem segundo a imagem. Além do mais, tal fato não podia acontecer sem a destruição da morte e da corrupção (idem III, 7.8). Se pensarmos na contribuição teológica de Atanásio na elaboração e consolidação do credo Niceno-Constantinopolitano, não seria errado dizer que por meio dela sua obra se destaca exponencialmente no terreno da teologia patrística, posto que embora a produção teológica do bispo alexandrino não se comparasse em volume, por exemplo, às de Orígenes e de Agostinho (embora nada ficasse a dever em termos de originalidade àqueles), a poderosa influência de suas idéias na elaboração de uma fórmula confessional da Igreja que ainda hoje é usada por praticamente todas as confissões cristãs, se evidenciaria até os nossos dias influenciando diretamente não apenas o dogma, mas principalmente o nosso entendimento da cristologia. E é o próprio bispo de Hipona que reafirma essa influência perene do grande teólogo oriental quando parafraseia sem pejo algum a sua obra: Assim, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são cada um deles, Deus. E os três são um só Deus. Para si próprio cada um deles é substância completa e os três juntos uma só substância, o Pai não é o Filho, nem o Espírito Santo. O Filho não é o Pai nem o Espírito Santo. E o Espírito Santo não é Pai nem o Filho. O Pai é só Pai. O Filho unicamente o Filho, e o Espírito Santo unicamente o Espírito Santo. Os três possuem a mesma eternidade, a mesma imutabilidade, a mesma majestade, o mesmo poder. No Pai está a unidade, no Filho a igualdade e no Espírito Santo a harmonia entre a unidade e a igualdade. Esses três atributos todos são um só, por causa do Pai, todos iguais por causa do Filho e todos conexos por causa do Espírito Santo (A Doutrina Cristã 5.5). Nada mais niceno. Nada mais atanasiano. Notas: [1] Sugiro a coleção Patrística da Paulus editora de S.Paulo, que desde 1995 vem editando e reeditando as obras dos principais autores patrísticos. Alguns livros do período também já se encontram disponíveis em várias versões como a História Eclesiástica de Eusébio que no Brasil está disponível em três editoras (CPAD, Paulus e Fonte Editorial). Dentre os manuais dois são indispensáveis: Patrologia de B. Altaner e A. Stuiber (Paulus 1988) e Os Pais da Igreja, do professor de Heidelberg Hans von Campenhausen (CPAD 2007).

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