Painel II: Pesquisa e Desenvolvimento em Mobilidade
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1 Painel II: Pesquisa e Desenvolvimento em Mobilidade Palestra: Mobilidade Urbana Sustentável: Programas e Ações do MCTI para Pesquisa e Desenvolvimento Sônia da Costa Secretária Interina de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social
2 SECIS no âmbito do MCTI
3 Estrutura e Organização da SECIS Gabinete Central de Atendimento Central de Documentação Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia DEPDI Departamento de Ações Regionais para Inclusão Social DEARE Coordenação-Geral de Pesquisa e Desenvolvimento da Segurança Alimentar e Nutricional CGSA Coordenação-Geral de Acompanhamento da Execução de Projetos de Inclusão Social CGAP
4 SECIS: Programas Estruturantes de C,T&I para o Desenvolvimento Social Programa I: Popularização da C,T&I e Melhoria do Ensino de Ciências Programa II: Inclusão Produtiva e Social CVTs e Tecnologias Sociais Programa III: Tecnologias Assistivas Plano Viver sem Limite Programa IV: Segurança Alimentar e Nutricional Programa V: Tecnologias para Cidades Sustentáveis Programa VI: Inclusão Digital
5 Programa V: Tecnologias para Cidades Sustentáveis Em 2012, foi criada a Ação Orçamentária Tecnologias para Cidades Sustentáveis. O tema passou a integrar as ações estratégicas do MCTI manifestadas na ENCTI A ação está estruturada para apoiar projetos nos seguintes subtemas: Construções Sustentáveis de Interesse Social Mobilidade e Transporte Coletivo Saneamento Ambiental Sistemas Sustentáveis de Energia
6 MCTI:Mobilidade e Transporte Coletivo Nessa ação, o MCTI apoia o desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas inovadoras que contribuam para a qualidade e eficiência do transporte coletivo e mobilidade urbana de forma inclusiva e com menor impacto ao meio ambiente. Desafio dessa Ação: Promover a mobilidade e acessibilidade urbana sustentável, reconhecendo a interdependência entre os transportes, a saúde, o meio ambiente e o direito à cidade.
7 Pesquisa e desenvolvimento em Mobilidade Urbana MCTI e as Possibilidades de Apoio
8 A SECIS e Gestão dos Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia CT Aeronáutico Fundo Setorial Aeronáutico CT Agronegócio Fundo Setorial de Agronegócios CT Amazônia Fundo Setorial da Amazônia CT Aquaviário - Fundo para o Setor de Transporte Aquaviário e Construção Naval CT Biotecnologia Fundo Setorial de Biotecnologia CT Energia Fundo Setorial de Energia CT Espacial Fundo Setorial Espacial CT Hidro Fundo Setorial de Recursos Hídricos CT Info Fundo Setorial para Tecnologia da Informação CT Infra Fundo de Infra-Estrutura CT Mineral Fundos Setorial Mineral CT Petro Fundo Setorial do Petróleo e Gás Natural CT Saúde Fundo Setorial da Sáude CT Transportes - Fundo Setorial de Transportes Terrestres CT - Verde Amarelo Fundo Verde e Amarelo - Para Interação Universidade-Empresa Funttel Fundo Setorial para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações CT Transversal
9 Fundo para o Setor de Transporte Aquaviário e Construção Naval Foco: Financiamento de projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados a inovações tecnológicas nas áreas do transporte aquaviário, de materiais, de técnicas e processos de construção, de reparação e manutenção e de projetos; capacitação de recursos humanos para o desenvolvimento de tecnologias e inovações voltadas para o setor aquaviário e de construção naval; desenvolvimento de tecnologia industrial básica e implantação de infra-estrutura para atividades de pesquisa. Executores: Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. Origem dos Recursos: 3% da parcela do produto da arrecadação do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) que cabe ao Fundo da Marinha Mercante (FMM).
10 Fundo para o Setor de Transportes Terrestres e Hidroviários Foco: Programas e projetos de P&D em Engenharia Civil, Engenharia de Transportes, materiais, logística, equipamentos e software, que propiciem a melhoria da qualidade, a redução do custo e o aumento da competitividade do transporte rodoviário de passageiros e de carga no País. Executores: Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. Origem dos Recursos: 10% das receitas obtidas pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT em contratos firmados com operadoras de telefonia, empresas de comunicações e similares, que utilizem a infra-estrutrura de serviços de transporte terrestre da União.
11 Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite O Programa de Inovação em Tecnologia Assistiva é uma das ações do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência Viver sem Limite. Seu objetivo é financiar o desenvolvimento tecnológico e a inovação de produtos, processos e serviços voltados para pessoas com deficiência, pessoas idosas e pessoas com mobilidade reduzida. Linhas Temáticas - Desenvolvimento e/ou aperfeiçoamento de produtos, processos e serviços relacionados a Tecnologia Assistiva.(Acessibilidade Urbana) -Desenvolvimento e/ou aperfeiçoamento de produtos, processos e serviços que contribuam para a prevenção, redução ou eliminação de deficiências.
12 Acessibilidade Urbana Plano Viver sem Limite Editais FINEP O orçamento previsto para o Programa é de R$ 150 milhões até 2014 para atividades de inovação, compreendendo a pesquisa básica e aplicada, desenvolvimento de produto, processo ou serviço. Desses recursos, R$ 90 milhões serão concedidos em forma de crédito para empresas brasileiras (financiamento reembolsável) e R$ 60 milhões serão aplicados na forma de recursos não reembolsáveis voltados para universidades e institutos de pesquisa, preferencialmente em projetos cooperativos com empresas.
13 Mobilidade Urbana e o Projeto ID Brasil. Sistema de Identificação Automática de Veículos (SINIAV) e no Projeto ID Brasil, que estão sendo desenvolvidos e testados para tornar mais inteligentes e eficientes os sistemas de gestão do trânsito, veículos e cargas nas grandes cidades e nas estradas brasileiras, através da integração de recursos de informação, comunicação telemática, infraestrutura e de ferramentas de gerenciamento.
14 Mobilidade Urbana e o Programa TI Maior Intel Brasil, Ministério. da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério da Educação(MEC) O Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior), do Governo Federal, prevê incentivos para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias da informação e comunicação (TICs) em áreas de interesse nacional. A ação contempla investimentos diretos da Intel em pesquisa e desenvolvimento e inovação (PD&I) As três áreas prioritárias para investimento são: Educação, Energia e Transporte
15 Mobilidade Urbana e o Programa Start-up Brasil do MCTI O Programa Start-up Brasil do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) seleciona aceleradoras que assumem o compromisso de colocar as start-ups com ideias inovadoras em TI, rapidamente no mercado. Cada uma das aceleradoras credenciadas deverá apoiar entre oito e dez empresas nascentes, totalizando até 100 start-ups. Cada start-up receberá também R$ 200 mil em recursos federais para desenvolver o negócio em até 12 meses.
16 Pesquisa e desenvolvimento em Mobilidade Urbana Contexto e Desafios
17 Contexto: 84% da População Brasileira Vive na Zona Urbana
18 Contexto: Mobilidade Urbana um novo desafio às políticas ambientais e urbanas
19 Contexto: Relatório do Observatório das Metrópoles De 2001 a 2011, o número de automóveis nas 12 metrópoles do país aumentou de 11,5 milhões para 20,5 milhões. As motocicletas passaram de 4,5 milhões para 18,3 milhões nestes mesmos dez anos. A cidade do Rio de Janeiro vivenciou um aumento de 62% na frota - informações do DENATRAN.
20 Articulações em curso MCTI MMA Ministério das Cidades Ministério dos Transportes Ministério das Comunicações
21 Unidades de Pesquisa e Apoio do MCTI
22 Pesquisa e desenvolvimento em Mobilidade Urbana Conceito, indicadores e Marco Legal
23 Sustentabilidade a Nacional de C&T 2012 O desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades. (ONU, 1987). O conceito de Desenvolvimento Sustentável foi endossado pela ONU a partir do Relatório Nosso Futuro Comum : Sustentabilidade se define como um princípio de uma sociedade que mantém as características necessárias para um sistema social justo, ambientalmente equilibrado e economicamente próspero por um período de tempo longo e indefinido (ONU, 1987)
24 Sustentabilidade O conceito de sustentabilidade comporta sete aspectos ou dimensões principais, a saber: 1. Sustentabilidade Social* - melhoria da qualidade de vida da população, equidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular; 2. Sustentabilidade Econômica* - públicos e privados, regularização do fluxo desses investimentos, compatibilidade entre padrões de produção e consumo, equilíbrio de balanço de pagamento, acesso à ciência e tecnologia; 3. Sustentabilidade Ecológica* - o uso dos recursos naturais deve minimizar danos aos sistemas de sustentação da vida: redução dos resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energia, conservação, tecnologias limpas e de maior eficiência e regras para uma adequada proteção ambiental; 4. Sustentabilidade Cultural* - respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades locais;
25 Sustentabilidade 5. Sustentabilidade Espacial* - equilíbrio entre o rural e o urbano, equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de práticas agrícolas mais inteligentes e não agressivas à saúde e ao ambiente, manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada; 6. Sustentabilidade Política* - no caso do Brasil, a evolução da democracia representativa para sistemas descentralizados e participativos, construção de espaços públicos comunitários, maior autonomia dos governos locais e descentralização da gestão de recursos; 7. Sustentabilidade Ambiental* - conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. Abarca todas as dimensões anteriores através de processos complexos. * Sachs, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.
26 INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS URBANAS ESFERAS Planejamento Territorial FEDERAL ESTADUAL Política de Mobilidade Política de Saneamento Ambiental MUNICIPAL Política de Habitação
27 Marco Regulatório A Lei de Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana: Lei nº , de 3 de janeiro de 2012 Objetivos da Lei: Estabelecer diretrizes e instrumentos para que os municípios possam executar uma política de mobilidade urbana que promova o acesso universal à cidade e contribua para o desenvolvimento urbano sustentável. Modernizar o marco regulatório dos serviços de transportes públicos; Defender os interesses dos usuários dos serviços de transporte coletivo; Consolidar a gestão democrática das políticas públicas; Estabelecer as bases para uma agenda federativa compartilhada.
28 Princípios (art. 5º) Acessibilidade universal; Desenvolvimento sustentável das cidades; Equidade no uso do espaço público de circulação; Participação e controle social; Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos meios de transporte; Eficiência e eficácia na prestação dos serviços de transporte urbano
29 Diretrizes (art. 6º) Integração com as políticas de uso do solo e desenvolvimento urbano (habitação, saneamento); Prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte coletivo sobre o transporte individual motorizado; Complementaridade e integração entre os modos de transporte; Mitigação dos custos ambientais dos deslocamentos de pessoas e cargas na cidade; Incentivo ao desenvolvimento tecnológico e ao uso de energias renováveis e não poluentes
30 Contatos Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social SECIS Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco E, sala 296, Brasília DF secis@mct.gov.br Telefones: (61) /8633
31 Cidade de Fujisawa, próxima a Tóquio BRASIL: O DESAFIO DA TRANSIÇÃO BRASIL: O DESAFIO DA TRANSIÇÃO Obrigada!
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