O sistema Jorge de Lima

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1 O sistema Jorge de Lima A obra de Jorge de Lima permanece robusta e poderosa como um penhasco na solidão incomparável de seu gênio. Pura altitude, como os céus de Goethe e os abismos de Dante, desafiando nossa condição de leitores borgianos, tocados pela sua poesia escandalosamente bela, tal como a considerou Mário de Andrade, que percebia em Jorge de Lima uma escassa invenção, infinitamente compensada por uma vasta imaginação, e que fazia dele "o caso mais apaixonante da poesia contemporânea do Brasil". Passados sessenta anos Mário escreve em 1939, podemos insistir na perplexidade provocada por Invenção de Orfeu, tal como Os Lusíadas, de Camões, ou o Ulysses, de Joyce costumam provocar em sucessivas gerações de leitores, enquanto obras fortes, como diria Bloom. O incômodo confessado por Jung, diante de Ulysses, e o espanto de Murillo, diante de Invenção de Orfeu, permanecem na ordem do dia, embora saibamos hoje algumas coisas (somente duas ou três) que escaparam aos críticos de então, pois a contemporaneidade de uma obra está além da força contemporânea de seus leitores. Sabemos hoje algo a respeito da influência e do intertexto, do deslocamento e da polifonia, praticada, muito embora, há séculos, pela Poesia Ocidental. Sabemos hoje algo a respeito dos bastidores de Invenção de Orfeu, como se opera a montagem e como se distribuem os níveis de significado. Sabemos algo a respeito da metáfora pura rimbaldiana e de seu espaço radical e simultâneo. Todavia, o resultado é ainda bastante limitado diante de uma obra inquietante como a de Jorge de Lima. O penhasco permanece acima de nós, com toda a sua força, poderosa e enigmática. Entretanto, a poesia limiana não é feita apenas de montanhas e penhascos, mas também de ilhas e arquipélagos. Donde a unidade da obra de Jorge de Lima ter sido insistentemente discutida e reavaliada, como se daquele vasto oceano de símbolos, emergissem dois sistemas opostos de interpretação. De um lado, a tendência de se ressaltar negativamente a descontinuidade do processo criativo e da poesia de Jorge de Lima (embora os críticos deixem claro que de cada fase o poeta legou uma pequena obra-prima para as antologias), acusando-o sutilmente de seguir de perto as correntes que estavam em moda, para abandoná-las, tão-logo deixassem o cenário. Jorge de Lima, segundo essa tendência, ter-se-ia encontrado a si próprio, como poeta e criador, apenas em

2 Invenção de Orfeu, considerada a acmé de sua expressão. Algo semelhante, pesadas as diferenças, ao que se repetia ad nauseam quando se comparava teologicamente a Vida nova com a Divina comédia, os Poemas, de Milton, com o Paraíso perdido, onde as linhas de força convergiam exclusivamente para o grande epos, em detrimento das obras consideradas menores. Dentre todos, Camões formava exceção. Por outro lado, assistimos a uma outra tendência, que tenta demonstrar que o aparente descontínuo da superfície guarda uma surpreendente unidade temático-formal entre as partes, atrelando-as dentre as cogitações de sua ragion poetica, e que podia culminar (embora não necessariamente), em Invenção de Orfeu, coincidentia oppositorum, cujo centro seria habitado tanto por Poemas negros, quanto por Tempo e eternidade, pelo Mundo do menino impossível e por Anunciação e encontro de Mira-Celi. Como que todas as etapas se consolidassem no grande épico, de que todas seriam passagens brilhantes, ou momentos felizes, que poderiam resolver-se de modo generoso em Invenção de Orfeu. No primeiro caso, poder-se-iam incluir, como os melhores representantes dessa corrente, ou seja, de que a poesia de Jorge de Lima fosse uma itinerância marcada por estações diversas e incomunicáveis entre si, Antônio Rangel Bandeira, para quem Jorge de Lima "passou a vida estreando", ou, então, Massaud Moisés, que distingue o nosso autor, "no conjunto de sua geração, pela ciclotimia", e o que mais estranha em sua obra "não é esse percurso, senão o abraçar novo tema sem estabelecer com anterior um nexo de continuidade; parece recomeçar a cada passo, à procura de seu autêntico rosto". A argumentação de Massaud Moisés parece-nos bastante delicada (como demonstrou ser delicado o modelo dos ciclos na história do Brasil, como se nada ocorresse entre dois ciclos, por exemplo, entre a cana-de-açúcar e a mineração, entre esta e o café, gerando um vazio epocal abstrato), parece-nos delicada, íamos dizendo, a argumentação de Massaud Moisés, pois não compreendemos como um poeta da altitude de Jorge de Lima, fosse incapaz de promover um diálogo interno como o seu mundo, não elaborando um processo de vasocomunicação entre as partes.

3 Vejamos, por exemplo, o belo e injustamente esquecido estudo de Manuel Anselmo, ao sublinhar com inteligência, no primeiro terceto de "O acendedor de lampiões", "uma atitude de solidariedade humana que não destoa daqueloutra que consta em seus poemas negros, por exemplo Pai João, e se continua, com intensidade, nas páginas do seu romance Calunga". Nessa mesma direção, não dissociando a obra poética da romanesca, Luís Santa Cruz foi quem mais insistiu em compreender que as etapas de Jorge de Lima dependiam de uma poderosa unidade, como soube demonstrar com argumentos decisivos: "tanto na obra poética de Jorge de Lima, como em toda a sua criação literária, a palavra-chave que nos permite com ela devassar o segredo e o elo misterioso de sua cadeia criadora, é a mesma da obra de Georges Bernanos: a palavra Infância." Para Santa Cruz, Jorge de Lima foi "um convertido de sua infância", e buscou tais elementos, onde, aparentemente, desapareciam, como em Anunciação e encontro de Mira-Celi, ou no Livro de sonetos. As considerações de Santa Cruz a tal respeito parecem-nos definitivas, especialmente quando pensamos naquela fase horizontal limiana, descrita por Alfredo Bosi, como arraigada em seu catolicismo sincrético, sertanejo e santeiro, que havia de se tornar, mais tarde, generosamente metafísico. Ou, então, como bem disse Roger Bastide, em página antológica, os poemas de Jorge de Lima acusam a herança clara e aberta das tradições cristã e africana, num grau superior de combinação. Mas foi, sem dúvida, Alfredo Bosi, em sua História concisa da literatura brasileira, quem melhor enfrentou a dimensão da unidade da obra de Jorge de Lima, ao afirmar que o sentimento do poeta, "embora organicamente lírico, isto é, enraizado na própria afetividade, mesmo quando aparente dispersar-se em notações pitorescas, em ritmos folclóricos, em glosas dos grandes clássicos. É importante ressalvar esse ponto, porque sem a sua inteligência poderiam soar gratuitas as mutações de tema e de forma que

4 marcam a linguagem de Jorge de Lima, poeta sucessivamente regional, negro, bíblico e hermético". Pois é exatamente sob essa perspectiva que devemos absorver o impacto da obra de Jorge de Lima, tentando discutir, em outro lugar, a qualificação de hermetismo considerada provisória pelo próprio Bosi. Interessa-nos agora tãosomente na questão da unidade, que nos parece a mais adequada e justa para compreender alguns aspectos que tocam sobretudo a epopéia limiana. Invenção de Orfeu é o penhasco alto e profundo do sistema Jorge de Lima. Diante disso, permanece válida a observação de Murillo Mendes acerca da necessidade de uma equipe de exegetas para estudar e comentar Invenção de Orfeu. Tal esforço vem ocorrendo, como não poderia deixar de ser, através de escassas e bem-sucedidas incursões monográficas, como as de Gilberto de Mendonça Telles, no livro Camões e a poesia brasileira, onde Jorge de Lima aparece nas variantes épica e lírica; ou, então, como o estudo réussi de César Leal, "Universalidade de Jorge de Lima", em que são indicadas inúmeras cogitações dantescas, de ordem formal: quando analisa, por exemplo, o verso "Alguém em flor, Alguém em dor, Alguém" onde a santíssima trindade comparece nesse decassílabo perfeito, além das rimas em al, or, em e guém, a demonstrar a igualdade das pessoas, como ocorre no "Paraíso" 33, de Dante. Contudo, livro que marcou época foi, sem dúvida, Montagem em Invenção de Orfeu, de Luís Busatto, onde, partindo da sugestão de Murillo Mendes, sob a abordagem de Eisenstein e Kristeva, Busatto elaborou uma rede clássica de remissões e alusões, deslocamentos e descentramentos fundamentais em Invenção de Orfeu, a partir da Eneida e da Divina comédia (através de Odorico Mendes e Xavier Pinheiro) e sobretudo de Camões, emblema fulcral da nova epopéia. Outras abordagens poderiam mostrar mais de perto novos credores como Rimbaud e Mallarmé, quanto à dimensão do intertexto e das formas plurais do significante. Mesmo assim, Luís Busatto deu-nos diversas incursões palimpsésticas, demarcando signos, rimas e anáforas, deslocados para um novo endereço literário, cada um dos quais em forma de ruínas ou de corpos inteiros,

5 como demonstrou, em outra esfera, Cláudio Murillo Leal, em recente dissertação na Letras da UFRJ. O próprio Cláudio Murillo e Luís Busatto disseram coisas essenciais e bem fundamentadas sobre Invenção de Orfeu, ao mesmo tempo em que parecem eliminar indiretamente dois excessos do brilhante João Gaspar Simões: o barroquismo limiano e o hermetismo destinado aos críticos, que se mostram insustentáveis, se tomados de forma absoluta. Todavia, os esforços apontados, por precisos e inovadores, ainda se restringem ao pé-de-página de uma futura edição comentada, pois resta compreender a direção multifária e polifônica, de tal modo que a crítica deixe de habitar apenas o caminho dedutivo e admita igualmente o indutivo, apostando numa compreensão macroscópica do processo, para libertar-se da arqueologia do particular para o salto do universal. Ou, então, como diria Vico, que abandonasse a filologia e se decidisse pela filosofia. Mas a hora ainda não é chegada, e Murillo Mendes tinha razão. O sentimento-idéia que nos leva de modo incompleto e breve a tratar de Invenção de Orfeu começaria inicialmente em rastrear as chaves apontadas por Jorge de Lima, como ele próprio nos incita a fazer (segundo Dante: dottrina sotto l velame), no canto VII: A linguagem parece outra mas é a mesma tradução. Mesma viagem presa e fluente, e a ansiedade da canção. Lede além do que existe na impressão. E daquilo que está aquém da expressão. Esse espaço que representa algo que Dante já dissera no "Inferno": "Lede além do que existe na impressão", ou seja, a elaboração de uma hermenêutica

6 da suspeita, de quanto permanece amorado no texto, para que se possa lograr a significação profunda, tudo isso comparece, dentre outros momentos, no canto IV (como em Dante: perdendo me, rimarreste smarriti), Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema.... Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema. Eis outra chave: o sal-gema, dentre as tantas e variadas chaves que parecem, numa primeira instância renovarem-se, em todas as portas a que se destinam, como soía acontecer nos textos de espessura cristã, como demonstramos em Dante, justamente quando afirmamos que o iter dantesco, como o de Jorge de Lima, espraia-se num universo textual bem mais equívoco do que o dos Argonautas, ou da Odisséia, pois é feito de desvãos, abismos, onde os conectores lógicos implicam na descontinuidade da phýsis. O próprio Jorge de Lima inicia Invenção de Orfeu com um barão sem chaves na mão. Ou seja, inicia a epopéia com chaves multissignificantes. Auerbach indicou em sua Mimesis, os aspectos fundamentais das portas e das chaves do texto cristão: "realce de certas partes e escurecimento de outras, falta de conexão, efeito sugestivo do tácito, multiplicidade de planos, multivocidade e necessidade de interpretação..." Tais aspectos trespassam a Invenção de Orfeu tanto quanto a Divina comédia, sendo que o estranhamento de sua poesia resulta de um manejo característico, que o diferencia, por exemplo, da obra de Homero, ou de Apolônio, fruto de um longo processo figural, que alicerça o "Paraíso" e Invenção de Orfeu, perfazendo outras conexões, além daquelas apontadas por Auerbach. A pluralidade nutre e configura as velas hipersignificantes da viagem a Deus. Os mares dantescos e limianos, por serem cristãos, guardam mais riscos, pois contam com os abismos da teologia, que se agregam dramaticamente à novíssima paisagem, da Comédia e de Orfeu. O exemplo seminal e mais complexo dessa criação remonta ao "Apocalipse", que surpreende a estrutura cristã quando incide sobre a paidéia clássica, ampliando o espaço entre os signos, multiplicando-lhe os valores, alegorizando imagens, traço de união da poética dantesca e limiana, quando o

7 apóstolo afirma ter visto "um céu novo e uma terra nova. Porque o primeiro céu e a primeira terra se formam, e o mar jão não é... vi a cidade santa, a Jerusalém nova, que da parte de Deus descia do Céu". Novo céu. Terra. Cidade. Plano sobre plano. Toda imagem remete a outra imagem. Abre-se a distância entre os signos. A alegoria alarga a mobilidade dos substantivos. Os sintagmas absorvem subparadigmas. Os mares cristãos encerram uma latência que não cessa (sal-gema, passar ogni costrutto). E dizemos, em A paixão do infinito, que o Empíreo, muito além de Patmos, celebra os limites da mais alta poesia. E embora permaneça infinitamente distante da verdade (aquém da expressão, millesmo del vero), o triunfo da poesia consiste na afirmação desse limite intangível. Suas águas tornam-se plurais. Jazem em seus mares incontáveis tesouros. Eis o quadro que nos parece urgente e superlativo para não se perder de vista o sistema Jorge de Lima, ampliado e amadurecido em Invenção de Orfeu; isto é, as camadas plurais do texto cristão, capazes de abranger a metafísica e a hiperfísica, a biografia e a história, numa sede poderosa de unidade, onde as águas de Camões e Dante se acomodam aos textos do Brasil Colônia, como os de Gândavo e Caminha, Thevet e Cardim, marcando a grandiosa fábrica de imagens que constitui a Invenção, de tróias e venezas, tamoios e timbiras, enquanto aguardamos, não um Champollion, como disse Murillo, não a Resposta aportes filológicos e filosóficos, sondagens micro- e macroscópicas, da Weltliteratur e da brasileira, e que Orfeu nos auxilie a descobrir melhor os nossos mares, a nossa Paidéia, enquanto aguardamos em Mira Celi: Estai alerta: de súbito ela se tornará visível. Estai alerta, portanto, desde o amanhecer do dia. É Mira-Celi que vem para viver conosco! Navegantes julgarão estar vendo um navio fantasma, enquanto as donzelas sonharão com seus gêmeos futuros, e os pastores com seu cordeiro desaparecido. Mas é apenas Mira-Celi que se torna visível. Se tendes mãos azinhavradas, não a vereis jamais. Se vossa mente possui alguma sinistra idéia, não a vereis jamais. Se vosso dorso se curvou a um tirano qualquer,

8 ficareis cegos de nascença. Porque Mira-Celi nunca se mostrará, enquanto divisar manchas em nossa terra. Quando ouvirdes então um rumor desusado, vindo do fim do mundo sabereis que os falsos deuses começam a tremer. Mira-Celi vem vindo sobre as águas, no ar. Os lábios de Mira-Celi tocarão vossos lábios. Ficareis em eclipse entre Mira-Celi e o mar! ALGUNS POEMAS Invenções de Orfeu Canto III Poemas relativos I Caída a noite o mar se esvai, aquele monte desaba e cai silentemente. Bronzes diluídos já não são vozes, seres na estrada

9 nem são fantasmas, aves nos ramos inexistentes; tranças noturnas mais que impalpáveis, gatos nem gatos, nem os pés no ar, nem os silêncios. O sono está. E um homem dorme. II Queres ler o que tão só se entrelê e o resto em ti está? Flor no ar sem umbela nem tua lapela; flor que sem nós há. Subitamente olhas: nem lês nem desfolhas; folha, flor, tiveste-as.

10 E nem as tocaste: folha e flor. Tu - haste, elas reais, mas réstias. III qualquer voz alou-se muito desejada. Branco fosse o espaço e ela ardente cor. Quis o espaço a voz a voz veio e ampliou-o. Mas se não houvesse propriamente voz... Vamos nós supô-los: dois sem seus sentidos. Desejemos mesmo dois incompreensíveis.

11 Bom nos ecoarmos na voz recebida. E o espaço esvaziado povoá-lo de vez. Amá-los tão sem amada presença, só com o coração sem correspondência, só com a vocação do verso feliz. IV Numas noites chegamos à janela, e as mandíbulas do ar tanto nos roem, que os leitos rotos logo deliqüescem com os nossos corpos complacentemente. Certos dias olhamos o sol claro; e a boca hiante das cores nos devora carnes e sangues, poeiras de costelas, que ficamos inúteis, sem matéria. Essas bocas nos sugam noite e dia,

12 vigiando dia e noite nossas vidas um minuto no espaço, menos que ai de chumbo soluçado nos silêncios, ou cal de fome longa, revelada, na noite igual ao dia, de tão gêmeos. V Agora o sem senso sorriso nos ares, minha alma perdida, os vales lá embaixo de minhas lonjuras de não existido, parado nos antes, nem sei de pecados, nem sei de mim mesmo, eu mesmo não sou nem nada me vê; ausentes palavras não soam no vácuo dos antes das coisas, das coisas sem nexo, nem fluidos. Só o Verbo chorando por mim.

13 VI Agora, escutai-me que eu falo de mim; ouvi que sou eu, sou eu, eu em mim; tocai esses cravos já feitos pra mim, suores de sangue, pressuados sem poros verônica herdada. sem face do ser. Embora; escutai-me, que eu falo com a voz inata que diz que a voz não é essa que fala por mim, talvez minha fala saída de ti. VII Alegria achareis neste poema como poema ilícito, como um corpo casual ou vão, como a memória

14 dura e acídula, como um homem se conhece respirando, ou como quando se entristece sem causa ou se doente, ou se lavando sempre ou comparando-se às dimensões das coisas relativas; ou como sente os ombros de seu ser, transmitidos e opacos, e os avós responsabilizando-se presentes. São alegrias rápidas. Lugares, reencontrados países, becos, passos sob as chuvas que não vos molharão. VIII Se falta alguém nesses versos pele vento interminável, pelas arenas de estátuas, sucedam-lhe os cegos olhos sacudidos pelos medos, mãos de chuvas lhe inteiricem o corpo com algas remissas e com matérias tranqüilas tão soturna como os poços, exasperados invernos, ombros de escova comida, as asas secas caídas,

15 ante seus netos calados; e incorporem-se a esse alvitre esse sabor de cortiça, essas esponjas morridas, essas marés estanhadas, essas escunas de espáduas estritamente fechadas como casas de abandono, restringem-se os conciliábulos, certos sigilos de pez, certas coisas enlutadas, refúgios, dramas ocultos, pois as rosas são de trapos e os fios menos que teias, menos que finos agora, e as camisas sem os pêlos enterrados nas ilhargas, vestem enganos e punhos e crimes em vez de adegas, mas tudo em vão, mesmo as plumas, mesmo os ausentes e as vozes aderidas a fragmentos aí moram degredadas, listrando as grades, de faces que não conhecem espelhos IX Numa hora perdida cantos doeram. Os desejos E flores despenteadas, flores largas e a barbárie

16 e inconfidentes quase abominadas dos corpos. por oculta paixão, se intumesceram. E a relatividade do espírito Lírios eram pilares de cristal sob o cerco subindo para as aves; então dardos da matéria. desceram sobre os mais amados colos cantando amor com seus sentimentos. Canção melhor. Mais consentimentos puros olhos. Eu sei de cor os rebanhos, e olho o mundo. Tudo contém pequenas doces máscaras. Mas da selva selvagem desce o pranto dos que mastigam suas próprias fomes, sem saliva de pão, e o gosto ausente. Ninguém consegue assim amar os lírios. E esse amor é amaríssimo e adstringente com a memória das dores engolidas. X Vós não viveis sozinhos os outros vos invadem felizes convivências agregações incômodas enfim ambientalismos,

17 e tudo subsistências e mais comunidades; e tantas ventanias acotovelamentos, desgastes de antemão, acréscimos depois, depois substituições, a massa vos tragando, as coisas vos bisando; os hábitos, os vícios, as moças embutidas mudando vossas cartas; sereis administrados no sono e nos pecados, vós mapas e diagramas com várias delinqüências, e insanidades várias, dosando o vosso espaço, pesando o vosso pão de tempos racionados; e não tereis vivido e não tereis amado, porém sereis morrido. XI Éreis vós Tiago, Diogo, Jaques, Jaime? Clodoveu ou Clodovigo?

18 Éreis vós por acaso eles? Éreis vós aqueles nomes, estes, e os demais já mortos, os mortos tão renovados nós mesmos sempre chamados Lútero, Lotário, otário, sim otário tão singelo, tão puro de todo o mal, relativo, universal. Éreis vós Tiago, Diogo, Jaques, Jaime? Dizei-me se acaso vós éreis eles ou voz sou de algum avo tão otário, tão eu mesmo como voz, como poema de outros vários. XII O simples ar de uma só corda em curta raia, mão de menino, punhado escasso, ar perfumado, sem o alvoroço dos vendavais;

19 anjo acolhido em róseo céu abrigo instante, pranto lavado, chorar em ti de arrependido, subir teus vales, amar teu pólen, nunca escapar-me de tuas pétalas cair com elas. XIII Uma janela aberta e um simples rosto hirto, e que provavelmente nela se debruçou; e nesse gesto puro do rosto na janela estava todo o poema que ninguém escutou; só a janela aberta e o espaço dentro dela que o tempo atravessou.

20 XIV O contro era um dia, um dia futuro, e dentro do dia incluído o conforme, e dentro o que foi porque fora isso se tal não se dera, se o mundo parasse e o espaço se excluísse; se a pedra não fosse o símbolo que era pois tudo era um dia, um dia sem dia, porém com o poeta que um dia seria. XV De manhã estrelas verdes na inocência do ar coleado, intranqüilas e veementes. Ao zênite e areia em sede, asas das hastes pendidas, as nuvens-castelas altas como painas amealhadas.

21 De tarde a visão das velas, nuvens baixas sobre as verdes rosas das hastes fictícias; os desejos dissolvidos repousam abertamente; e esse deserto de vozes e estes cabelos perenes de seus nervos para os dramas. Mas se as palmas fossem isso, as fontes seriam pratas, e as pratas seriam o puro sonho de quem vive. Todavia o sonho é como as palmas dessas palmeiras. Eis as palmas. XVI Os dois ponteiros rodam e rodam, mostrando o horário irregular. Horas inteiras despedaçadas, horas mais horas desmesuradas. Com seu compasso, lá vem a morte

22 pra teu transporte, e com os dois braços: esta é tua hora, levo-te agora. XVII Um te exalou nessa incidência: céu, terra, mar; impermanência. Outro te andou te indo e te vindo pra te juntares, te convergindo Quem te volou, esse te deu o sono no ar. Esse te entoou e te nasceu sem te acordar. XVIII No dia seguinte:

23 chamamos de terra, o poema te leva te dana, te agita, te vinca de cruzes, te envolve de nuvens. Quem sabe aonde vai parar no outro dia? Essa negra fulô Ora, se deu que chegou (isso já faz muito tempo) no bangüê dum meu avô uma negra bonitinha, chamada negra Fulô. Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá) Vai forrar a minha cama pentear os meus cabelos, vem ajudar a tirar a minha roupa, Fulô! Essa negrinha Fulô! ficou logo pra mucama

24 pra vigiar a Sinhá, pra engomar pro Sinhô! Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá) vem me ajudar, ó Fulô, vem abanar o meu corpo que eu estou suada, Fulô! vem coçar minha coceira, vem me catar cafuné, vem balançar minha rede, vem me contar uma história, que eu estou com sono, Fulô! "Era um dia uma princesa que vivia num castelo que possuía um vestido com os peixinhos do mar. Entrou na perna dum pato saiu na perna dum pinto o Rei-Sinhô me mandou que vos contasse mais cinco".

25 Ó Fulô! Ó Fulô! Vai botar para dormir esses meninos, Fulô! "minha mãe me penteou minha madrasta me enterrou pelos figos da figueira que o Sabiá beliscou". Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá Chamando a negra Fulô!) Cadê meu frasco de cheiro Que teu Sinhô me mandou? Ah! Foi você que roubou! Ah! Foi você que roubou! O Sinhô foi ver a negra levar couro do feitor. A negra tirou a roupa, O Sinhô disse: Fulô! (A vista se escureceu que nem a negra Fulô).

26 Ó Fulô! Ó Fulô! Cadê meu lenço de rendas, Cadê meu cinto, meu broche, Cadê o meu terço de ouro que teu Sinhô me mandou? Ah! foi você que roubou! Ah! foi você que roubou! O Sinhô foi açoitar sozinho a negra Fulô. A negra tirou a saia e tirou o cabeção, de dentro dêle pulou nuinha a negra Fulô. Ó Fulô! Ó Fulô! Cadê, cadê teu Sinhô que Nosso Senhor me mandou? Ah! Foi você que roubou, foi você, negra fulô? Inverno

27 Zefa, chegou o inverno! Formigas de asas e tanajuras! Chegou o inverno! Lama e mais lama chuva e mais chuva, Zefa! Vai nascer tudo, Zefa, Vai haver verde, verde do bom, verde nos galhos, verde na terra, verde em ti, Zefa, que eu quero bem! Formigas de asas e tanajuras! O rio cheio, barrigas cheias, mulheres cheias, Zefa! Águas nas locas, pitus gostosos, carás, cabojés, e chuva e mais chuva! Vai nascer tudo milho, feijão, até de novo teu coração, Zefa! Formigas de asas e tanajuras! Chegou o inverno! Chuva e mais chuva! Vai casar, tudo, moça e viúva! Chegou o inverno Covas bem fundas pra enterrar cana: cana caiana e flor de Cuba! Terra tão mole que as enxadas nelas se afundam

28 com olho e tudo! Leite e mais leite pra requeijões! Cargas de imbu! Em junho o milho, milho e canjica pra São João! E tudo isto, Zefa... E mais gostoso que tudo isso: noites de frio, lá fora o escuro, lá fora a chuva, trovão, corisco, terras caídas, córgos gemendo, os caborés gemendo, os caborés piando, Zefa! Os cururus cantando, Zefa! Dentro da nossa casa de palha: carne de sol chia nas brasas, farinha d'água, café, cigarro, cachaça, Zefa......rede gemendo... Tempo gostoso! Vai nascer tudo! Lá fora a chuva, chuva e mais chuva, trovão, corisco, terras caídas e vento e chuva, chuva e mais chuva! Mas tudo isso, Zefa, vamos dizer,

29 só com os poderes de Jesus Cristo! Pelo silêncio Pelo silêncio que a envolveu, por essa aparente distância inatingida, pela disposição de seus cabelos arremessados sobre a noite escura: pela imobilidade que começa a afastá-la talvez da humana vida provocando-nos o hábito de vê-la entre estrelas do espaço e da loucura; pelos pequenos astros e satélites formando nos cabelos um diadema a iluminar o seu formoso manto, vós que julgais extinta Mira-Celi observai neste mapa o vivo poema que é a vida oculta dessa eterna infanta. Essa infanta Essa infanta boreal era a defunta em noturna pavana sempre ungida, colorida de galos silenciosos, extrema-ungida de óleos renovados. Hoje é rosa distante prenunciada,

30 cujos cabelos de Altair são dela; dela é a visão dos homens subterrâneos, consolo como chuva desejada. Tendo-a a insônia dos tempos despertado, ontem houve enforcados, hoje guerras, amanhã surgirão campos mais mortos. Ó antípodas, ó pólos, somos trégua, reconciliemo-nos na noite dessa eterna infanta para sempre amada. Essa pavana Essa pavana é para uma defunta infanta, bem-amada, ungida e santa, e que foi encerrada num profundo sepulcro recoberto pelos ramos de salgueiros silvestres para nunca ser retirada desse leito estranho em que repousa ouvindo essa pavana recomeçada sempre sem descanso, sem consolo, através dos desenganos, dos reveses e obstáculos da vida, das ventanias que se insurgem contra a chama inapagada, a eterna chama que anima esta defunta infanta ungida e bem-amada e para sempre santa.

31 Mulher proletária Mulher proletária única fábrica que o operário tem, (fabrica filhos) tu na tua superprodução de máquina humana forneces anjos para o Senhor Jesus, forneces braços para o senhor burguês. Mulher proletária, o operário, teu proprietário há de ver, há de ver: a tua produção, a tua superprodução, ao contrário das máquinas burguesas salvar o teu proprietário. O grande desastre aéreo de ontem Para Cândido Portinari Vejo sangue no ar, vejo o piloto que levava uma flor para a noiva, abraçado com a hélice. E o violinista em que a morte acentuou a palidez, despenhar-se com sua cabeleira negra e seu estradivárius. Há mãos e pernas de dançarinas arremessadas na explosão. Corpos irreconhecíveis identificados pelo Grande Reconhecedor. Vejo sangue no ar, vejo chuva de sangue caindo nas nuvens batizadas pelo sangue dos poetas mártires. Vejo a nadadora belíssima, no seu último salto de banhista, mais rápida porque vem sem vida. Vejo três meninas caindo rápidas, enfunadas, como se dançassem ainda. E vejo a louca abraçada ao ramalhete de rosas que ela pensou ser o paraquedas, e a prima-dona com a longa cauda de lantejoulas riscando o céu como um cometa. E o sino que ia para uma capela do oeste, vir dobrando

32 finados pelos pobres mortos. Presumo que a moça adormecida na cabine ainda vem dormindo, tão tranqüila e cega! Ó amigos, o paralítico vem com extrema rapidez, vem como uma estrela cadente, vem com as pernas do vento. Chove sangue sobre as nuvens de Deus. E há poetas míopes que pensam que é o arrebol.

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