PROJETO CRIAÇÃO DE UNIDADES OPERACIONAIS MÓVEIS DE ESPIROMETRIA 2009/2010 ANÁLISE DE RESULTADOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJETO CRIAÇÃO DE UNIDADES OPERACIONAIS MÓVEIS DE ESPIROMETRIA 2009/2010 ANÁLISE DE RESULTADOS"

Transcrição

1 1 PROJETO CRIAÇÃO DE UNIDADES OPERACIONAIS MÓVEIS DE ESPIROMETRIA 2009/2010 ANÁLISE DE RESULTADOS População Alvo 27,5% Obstruídos DPOC PROGRAMA NACIONAL de PREVENÇÃO e CONTROLO da DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA (Coordenador : António J.G. Segorbe Luís)

2 2 Nota prévia O Projeto Criação de Unidades Operacionais Móveis De Espirometria decorrido em 2009 e 2010, do PROGRAMA NACIONAL de PREVENÇÃO e CONTROLO da DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA , apresenta agora a análise de resultados. Para a sua leitura, afigura-se necessário chamar a atenção para os seguintes aspetos: - os resultados não correspondem aos de um rastreio, mas sim aos de uma referenciação, organizada entre Unidades de Cuidados Primários de Saúde e Serviços de Pneumologia dos centros hospitalares Lisboa-Norte (Prof.ª Cristina Bárbara e Drª Paula Monteiro e Técnica Cardio-Pneumologista Catia Oliveira) e Gaia-Espinho (Drs Raul César Sá e Bárbara Parente e Técnica Cardio-Pneumologista Joana Gomes), conforme é explicitado no texto; - os resultados correspondem a utentes cujos dados clínicos aconselhavam a referenciação para espirometria, com base na história ou presença de sintomas respiratórios e/ou risco inalatório, fosse tabágico, fosse ocupacional; - os resultados são o produto de um exaustivo processo de validação de registos, tendo sido eliminados os que incluíam erros ou omissões; - estando em causa a DPOC e sendo esta uma patologia sobretudo prevalente na 2ª metade da vida expectável, foram selecionados apenas espirometrias de indivíduos com idade igual ou superior a 40 anos ( há uma análise complementar de indivíduos com idade de 30 a 40 anos); - sendo a carga tabágica cumulativa de 10 UMA (unidades Maço-Ano) a referência comum para uma mais produtiva, sensível, pesquisa de DPOC, foi este o limiar de tabagismo escolhido para limitar a análise principal. Houve contingências do desenvolvimento do projeto que vieram condicionar a forma de apresentação de resultados. Até à operacionalização da folha de registo eletrónico para o projeto na plataforma de Gestão Integrada da Doença Crónica (GIDC), todos os dados dos dois centros foram inseridos no software SPIROTRAC IV/V da VITALOGRAPH, instalado no equipamento de espirometria. Estes registos, a fim de ser analisados, vieram depois a ser exportados para EXCEL. Este conjunto de registos incluía a atividade ocupacional, informação que, por lapso, não veio a ser incluída na folha eletrónica da GDIC. Esta folha, por sua vez, dispunha de campos para registo de sintomas respiratórios, os quais por não existirem no software dos espirómetros, não foram registados nas bases de dados na fase anterior à da plataforma GDIC. Deste modo, foi necessário individualizar duas séries complementares de registos: uma para investigar a frequência de sintomas nos indivíduos estudados (série B) e outra para analisar a relação da atividade ocupacional com os dados espirométricos (série C). A Drª Margarida Maria Gonçalves Marques que desenvolveu a análise estatística em SPSS é licenciada em Matemática Ramo de Investigação Operacional, pela UC, e é assistente convidada da cadeira de Informática Aplicada da FMUC. Tanto no IGIF, como atualmente, como Técnica Superior nos HUC, adquiriu experiência no âmbito da estatística no apoio à investigação clínica. António Segorbe Luís

3 3 I. ENQUADRAMENTO O Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (PNPC DPOC ) tem como objetivos gerais inverter a tendência do crescimento da prevalência de DPOC e melhorar o estado de saúde e a funcionalidade dos portadores da doença. Os seus objetivos específicos incidem: - na redução dos episódios de internamento hospitalar por DPOC e no decréscimo do recurso à urgência hospitalar por agudização ou complicações da DPOC; - na racionalização da prescrição e consumo dos meios terapêuticos a utilizar na DPOC; O programa visa ainda contrariar a tendência evolutiva da DPOC, nos diversos estádios da doença e reduzir a mortalidade por DPOC. O PN PC DPOC subscreveu como objetivo principal, para 2009 e 2010, tornar acessível a espirometria nos Cuidados Primários de Saúde. Nesse sentido, foi iniciado o Projeto de Criação de Unidades Operacionais Móveis de Espirometria no âmbito da Divisão de Gestão Integrada da Doença e Inovação do Departamento da Qualidade na Saúde na Direção-Geral da Saúde. O projeto correspondeu a uma fase-piloto da Rede de Espirometria nos Cuidados de Saúde Primários e enquadrou-se na estratégia de intervenção E4 do PN PCDPOC...generalização, a nível dos Cuidados de Saúde Primários, da utilização da espirometria simples,... ). Assim, duas Unidades Operacionais Móveis de Espirometria iniciaram registos de exames ventilatórios no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho (Unidades de Saúde de Barão do Corvo, Carvalhos, Soares dos Reis, Arcozelo e Espinho) sob a coordenação inicial do Dr Raul César Sá e ulterior da Drª Bárbara Parente; no Centro Hospitalar Lisboa-Norte, o projeto foi coordenado pela Professora Cristina Bárbara (HPV) e teve o apoio da Drª Paula Monteiro (HSM) e envolveu as unidades de saúde de Alvalade, Benfica, Pontinha, Loures, Lumiar e Odivelas. O modelo de rede de espirometria baseou-se nos seguintes pressupostos: - a espirometria ser acessível em unidades de saúde de cuidados primários; - a espirometria ser realizada por técnico qualificado; - existir controlo de qualidade dos registos conforme normas internacionais; - criação de uma base de dados de âmbito nacional para monitorização epidemiológica da DPOC, do projeto e do próprio PN PCDPOC. Uma Unidade Operacional Móvel de Espirometria, não é mais que o conjunto Viatura +Técnico + Equipamento que se articula, por um lado, com o Centro de Saúde, onde, sob orientação do técnico cardiopneumologista, foram efetuados os registos funcionais, e por outro lado, com o Serviço de Pneumologia que contrata o técnico. Coube ao Pneumologista hospitalar validar e relatar os registos espirométricos, informar o Médico de Família e referenciar a consulta hospitalar nos casos de DPOC identificados e de maior gravidade. Foi utilizado o equipamento de espirometria VITALOGRAPH com software SPIROTRAC IV/V que cumpre as normas técnicas da European Respiratory Society e American Thoracic Society, subscritas pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

4 4 II.MATERIAL E MÉTODOS O universo do estudo corresponde a indivíduos referenciados por Unidades de Saúde dos centros hospitalares Lisboa-Norte (LN) e Gaia-Espinho (GE) para a realização de Espirometria. Do conjunto de dados colhidos, desde março de 2009, foram selecionados os registos que correspondem a: - indivíduos com idade 40 anos e com tabagismo de pelo menos 10 UMA (Unidades.Maço.Ano carga tabágica cumulativa) - e/ou atividade profissional de risco respiratório comprovado, com exposição a poeiras e/ou a produtos químicos - e/ou referência a sintoma(s): tosse ou expetoração crónicas ou dispneia (descriptivos: cansaço, falta de ar). Antes da realização de espirometria o Técnico Cardiopneumologista procedeu à recolha de dados demográficos e biométricos e tomou nota da atividade profissional, história tabágica, diagnósticos e terapêuticas. No ato do registo espirométrico a repetição da manobra ventilatória foi a regra, pelo menos três vezes, com coeficiente de variação inferior a 5%. Foi efetuado o registo dos valores mais elevados de FVC e FV1. Depois, conforme já foi referido, o registo espirométrico foi revisto, validado e relatado por Pneumologista. Os dados apresentados foram validados por Técnica Superior especializada em análise estatística e em software SPSS. Os resultados são expressos pelo seu valor absoluto e percentual e pelo seu valor médio e respetivo desvio padrão (dp). Como testes de comparação de médias recorreu-se na análise paramétrica ao t de Student e Anova de 1 fator, no caso de dados qualitativos ao 2 (Qui Quadrado), sempre com limiar de significância para valores inferiores a 0,05. Os valores preditos, ou teóricos, para a Capacidade Vital Forçada (FVC) e Volume Expiratório do 1º segundo (FEV1) no registo de FVC, foram calculados com base em equações de referência europeias Define-se obstrução brônquica quando a espirometria basal tem o quociente FEV1/FVC < 70. Correspondem a DPOC os casos que, após um broncodilatador, agonista 2 de ação curta, tiveram ratio FEV1/FVC < 70. Os dados que serviram de base para este estudo foram reunidos em três séries que designámos de A, B e C, todas com registos provenientes de ambos os centros hospitalares. A Série A reúne 3353 registos e inclui os que foram efetuados anteriormente à operacionalização da base de dados DPOC na plataforma eletrónica de Gestão Integrada da Doença Crónica (GIDC) e os dados que vieram a ser já registados na referida ficha eletrónica. A Série B integra 1339 registos, correspondentes a averbamentos efetuados pelos dois centros (LN e GE) na ficha DPOC da plataforma eletrónica da GIDC. Esta série serviu

5 5 para uma análise da prevalência de sintomas e o estudo da sua associação com os resultados das espirometrias. A Série C corresponde a 1945 registos de Lisboa-Norte e Gaia-Espinho, anteriores à operacionalização da ficha DPOC da plataforma GIDC. Nesta série, os dados das espirometrias averbados no software SPIROTRAC do equipamento vieram a ser ulteriormente exportados para EXCEL e fazem também parte da Série A. A compilação da Série C serviu o objetivo de análise estatística das alterações espirométricas tendo em conta a atividade profissional. Para a análise estatística das alterações espirométricas tendo em conta a atividade profissional foi considerado o recurso à classificação White/Blue Colars/Shirts (W e B) tendo por base a qualificação, função e risco inalatório associados à profissão ou ocupação. Esta abordagem, construída a partir de registos feitos no campo profissão, campo de texto livre, não obstante a dificuldade de atribuição de grupo W ou B, tem a vantagem de reduzir de forma significativa a proliferação/dispersão das atividades profissionais registadas. Esta forma de tratamento de dados foi já utilizada no Inquérito Nacional de Saúde: Colarinhos Azuis ou Trabalhadores Manuais (grosso modo, trabalhadores diretamente afetos à produção de bens nos setores primário e secundário, ou ligados à manutenção e reparação de máquinas e equipamentos, a que correspondem as seguintes categorias: agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pescas; operários, artífices e trabalhadores similares; operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem; trabalhadores não qualificados); Colarinhos Brancos ou Trabalhadores Não Manuais (todas as demais atividades, como a gestão, o enquadramento e a supervisão, a distribuição, as vendas, o apoio administrativo, para além da prestação direta de serviços, englobando as seguintes categorias: quadros superiores e dirigentes; profissões científicas e técnicas; técnicos e profissionais de nível intermédio; pessoal administrativo e similares; pessoal dos serviços e vendedores). Os primeiros representam 57.1% (n=12454) do total dos trabalhadores ativos (n=21815) e são maioritariamente (64%) do género masculino; os colarinhos brancos ficam-se pelos 42.9% (n=9361), sendo mais de metade (53.3%) do género feminino. População de trabalhadores ativos, de 15 ou mais anos de idade, por género e tipo de funções (Continente, 1998/99) (n=21815) (%) Tipo de funções Género Colarinho branco Colarinho azul Masculino Feminino Total N=9361 N=12454 Fonte: Portugal, INSA, Inquérito Nacional de Saúde 1998/99 (in Graça, L. (2002) - A autopercepção do estado de saúde da população trabalhadora

6 6 No universo de registos validados procedeu-se a análises complementares de dados: (1) indivíduos com idade entre 30 e 40 anos; (2) Não fumadores; (3) fumadores e exfumadores com carga tabágica inferior a 10 UMA; (3) fumadores e ex-fumadores com tabagismo igual ou superior a 30 UMA. Quadro I Dados gerais dos indivíduos avaliados nas Séries A, B e C Série A Série B Série C n sexo M 55,4% 56,4% 54,6% idade 61,0 ± 11,9 61,1 ±12,0 60,9±11,7 F+EXF 62,8% 64,0 62,0% UMA 39,8±21,7 38,9±21,0 40,5±22,1 Obstruídos 32,6% 33,7% 32,2% DPOC 27,5% 27,0% 28,0% UMA: Unidades.Maço.Ano (carga tabágica cumulativa) A leitura do Quadro I, comparativo das três séries, é esclarecedora quanto à inexistência de diferenças relevantes entre os dados que foram estudadas nas três bases de dados. Assim, os resultados obtidos e referentes a sintomas e à atividade ocupacional, respetivamente das Séries B e C, são interpretáveis como próximas e verosímeis para toda a população de risco estudada.

7 7 III. RESULTADOS III.1. Análise Geral (Série A) A população em estudo, correspondente à Série A, foi de 3353 indivíduos com idade igual ou superior a 40 anos, fumadores e ex-fumadores com carga tabágica de pelo menos 10 UMA e/ou presença de sintomas (tosse, expetoração, dispneia) e/ou profissão com risco inalatório. Com uma idade média de 61,0 11,9 anos e 55,4% indivíduos do sexo masculino, 44,7% eram fumadores (F), 18,1% ex-fumadores (ExF) e 37,2% não fumadores (NF) (Quadro II). Assim, o grupo com risco tabágico F+ExF, de 2103 indivíduos, representou 62,8% da população estudada; a carga tabágica cumulativa média foi de 39,8 21,7 U.M.A. Quadro II POPULAÇÃO EM ESTUDO SÉRIE A ( 40 ANOS, FUMADORES E EX-FUMADORES 10 UMA E/OU PRESENÇA DE SINTOMAS E/OU PROFISSÃO COM RISCO INALATÓRIO) Idade N = 3353 média±dp 61,0±11,9 Género Tabagismo Masculino (n) % (1856) 55,4% Feminino (n) % (1497) 44,6% Fumadores (n) % (1498) 44,7% Ex.Fumadores (n) % (608) 18,1% Não Fumadores (n) % (1245) 37,2% UMA 10 (F + ExF) N = 2103 média±dp 39,8±21,7 Foi identificada obstrução brônquica - espirometria basal com FEV1/FVC < 70 em 1094 indivíduos, 32,6% dos 3353 indivíduos da Série A. A estes indivíduos, designados obstruídos, correspondeu a idade de 64,8 11,3 anos, sendo 69,7% do sexo M (Quadro III). Nos obstruídos, o valor do ratio FEV1/FVC foi de 0,59 0,1. Os NF representavam 27,7% dos obstruídos. Em relação aos F+ExF obstruídos, a carga tabágica cumulativa registada foi de 46,2 23,1 U.M.A. Quadro III CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE INDIVÍDUOS COM OBSTRUÇÃO BRÔNQUICA* SÉRIE A Idade n = 1094 média±dp 64,8±11,3 Género Masculino (n) % (763) 69,7% Feminino (n) % (331) 30,3% Fumadores Fumadores (n) % (540) 49,4% Ex.Fumadores (n) % (250) 22,9% Não Fumadores (n) % (303) 27,7% UMA10 n = 790 média±dp 46,2±23,1 * (FEV1/FVC basal < 70)

8 8 O critério diagnóstico de DPOC, definido pelo registo após broncodilatação de um ratio FEV1/FVC < 70, foi detetado em 921 indivíduos. A sua idade média foi de 65,5 11,0 anos, sendo 72,4% do sexo M (Quadro IV). No grupo de portadores de DPOC sublinhe-se que 27,5% eram NF. Aos portadores de DPOC correspondeu um registo pós-broncodilatação de FEV1/FVC = 0,60 0,0,1 e uma carga tabágica média de 47,5 22,8. Assim, a DPOC estava presente em 27,5% da população de risco de 3353 indivíduos, estudada na Série A (UMA10). A DPOC, foi identificada em 84,2% daqueles que na espirometria basal se apresentaram com critério de obstrução. Quadro IV CARACTERIZAÇÃO DOS INDIVÍDUOS COM DPOC (SÉRIE A) (FEV1/FVC pós-bd < 70 *) Idade n = 921 média±dp 65,5±11 Género Masculino (n) % (667) 72,4% Feminino (n) % (254) 27,6% Tabagismo Fumadores (n) % (453) 49,2% Ex.Fumadores (n) % (214) 23,3% Não Fumadores (n) % (253) 27,5% UMA10 n = 668 média±dp 47,5±22,8 Gravidade Grave (n) % (51) 5,7% * pós-bd após broncodilatador Moderada (n) % (328) 36,7% Ligeira (n) % (514) 57,6% A análise do grau de gravidade de DPOC teve a seguinte distribuição: Grau I (DPOC Ligeira) 57,6% (n=514 com 65,5 11,1 anos) apresentavam formas ligeiras (FEV1 pós BD > 80). Neste grupo, a carga tabágica foi de 45,8 20,3. Grau II (DPOC Moderada) 36,7% (n=328 com 65,3 10,9 anos) com gravidade moderada (50 < FEV1 pós BD < 80). Carga tabágica: 48,5 23,4 UMA Grau III (DPOC Grave) - 5,7% (n=51 com 65,0 10,9 anos) de DPOC grave (FEV1 pós BD < 50). Carga tabágica: 57 34,9 UMA. Verificou-se, assim, um claro predomínio do sexo masculino nos portadores de DPOC. Deve ainda considerar-se o facto de 83,4% dos homens terem hábitos tabágicos, correspondendo-lhes, além disso, uma maior carga tabágica (43,0 22,4 UMA no sexo M versus 31,2 16,9 no sexo F p < 0,001). Note-se ainda que o grau de obstrução foi significativamente superior no sexo masculino em relação ao verificado no sexo feminino (0,62 0,11 vs 0,67 0,33 p < 0,001). Confirmada a existência de DPOC, os não fumadores eram cerca de 8 anos mais velhos que os indivíduos com hábitos tabágicos e tinham um grau de obstrução pós-bd menos grave que o dos F+ExF (0,61 0,07 vs 0,59 0,09 - p=0,001). Sublinhe-se que a distribuição dos casos de DPOC pelos estádios de gravidade esteve mais

9 9 relacionada com a carga tabágica do que com a idade. A redução significativa do Índice de Massa Corporal (IMC), considerado um fator de prognóstico na DPOC, confirmou-se ser mais prevalente no estadio de maior gravidade da doença (Quadro V). Quadro V GRAUS de OBSTRUÇÃO na DPOC e IMC (SÉRIE A) FEV1 Pós BD, % < 50*** 50-80** > 80* p Idade 65,0±10,9 65,3 10,9 65,5 11,1 ns FEV1/FVC<70 Pós BD 0,39±0,10 0,57±0,08 0,63±0,05 <0,001 IMC < 18,5 11,8% 3,0% 1,4% <0,001 SÉRIE A * DPOC ligeira: 57,6% dos indivíduos com DPOC (45,8 20,3 UMA) ** DPOC moderada: 36,7% dos indivíduos com DPOC (48,5 23,4 UMA) *** DPOC grave: 5,7% dos indivíduos com DPOC (57,0 34,9 UMA) Em suma, no universo estudado, confirma-se que o grupo DPOC é constituído por indivíduos mais velhos, sobretudo do sexo masculino, e com maior carga tabágica. Os dados apontam para uma proporcionalidade entre carga tabágica e risco de DPOC (Quadro VI) Quadro VI FATORES ASSOCIADOS a DPOC Com DPOC Sem DPOC p Odds Idade média±dp 65,5±11,0 59,2±11,7 <0,001 ratio UMA10 média±dp 47,5±22,8 36,2±20,1 <0,001 Género M n <0,001 2,7 F n UMA 10 n <0,001 1,8 NF n Aliás, numa análise centrada apenas nos indivíduos com hábitos tabágicos, anteriores e/ou atuais, e que, assim, excluiu os não fumadores, levou-nos à preocupante prevalência de 31,7% : 667 em 2106 F+ExF (Quadro VII).

10 10 Quadro VII ESTUDO DA POPULAÇÃO COM HÁBITOS TABÁGICOS da SÉRIE A * (F+ExF com UMA 10) Idade (n = 2103) média±dp 58,1±10,8 Género Masculino (n) % (1534) 72,8% Feminino (n) % (572) 27,2% Fumadores Fumadores (n) % (1498) 71,1% Ex.Fumadores (n) % (608) 28,9% Obstruidos (n) % (790) 37,5% DPOC (n) % (667) 31,7% * exclusão dos NF da análise estatística Nesta população particular, de indivíduos com hábitos tabágicos anteriores e/ou atuais de pelo menos 10 UMA logo, com exclusão dos NF da análise estatística - a DPOC teve a seguinte distribuição pelos graus de gravidade (Quadro VIII) Quadro VIII CASOS de DPOC na POPULAÇÃO COM HÁBITOS TABÁGICOS da SÉRIE A Idade média±dp 63,0±10,1 Genero Masculino (n) % (571) 85,6% Feminino (n) % (96) 14,4% Fumadores Fumadores (n) % (453) 67,9% Ex.Fumadores (n) % (214) 32,1% UMA10 média±dp 47,5 ± 22,8 Gravidade Grave (n) % (43) 6,6% Moderada (n) % (241) 36,8% Ligeira (n) % (371) 56,6% III. 2. ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE SINTOMAS (Série B) No sistema de informação que foi desenvolvido com o projeto, atualmente operacional na plataforma eletrónica de Gestão Integrada da Doença Crónica, analisou-se a frequência de sintomas e a sua associação com os resultados das espirometrias. Foram validados 1399 registos depois de aplicados os critérios de seleção anteriormente referidos - indivíduos com idade igual ou superior a 40 anos, fumadores e ex-fumadores com 10 UMA e/ou presença de sintomas (tosse, expetoração, cansaço) e/ou profissão com risco inalatório. Neste conjunto de registos, a idade média foi de 61,1 12,0 anos, sendo 56,4% dos analisados do sexo M.

11 11 Quanto a hábitos tabágicos: 45,8% F e 18,2% ExF; 36,0% NF. A carga tabágica cumulativa, registada no conjunto de F+ExF, foi de 38,9 21,0 UMA. Nesta série de registos, a obstrução brônquica - espirometria basal com FEV1/FVC < 70 estava presente em 471 indivíduos (33,7% dos 1399 registos) e confirmou-se a DPOC - FEV1/FVC pós-bd < 70 - em 378 casos, 27,0% da amostra (Quadro IX). Quadro IX POPULAÇÃO da SÉRIE B (registos na PLATAFORMA GIDC) n = 1399 Idade média±dp 61,1±12,0 Género Masculino (n)% (789) 56,4% Feminino (n)% (610) 43,6% Fumadores Fumadores (n)% (641) 45,8% Ex.Fumadores (n)% (254) 18,2% Não Fumadores (n) % (504) 36,0% UMA10 F+Ex.F=895 média±dp 38,9±21,0 Um dos três sintomas foi referido por 81,0 % dos avaliados e por 86,8% dos que se apresentaram obstruídos na espirometria basal. Dos três sintomas o mais prevalente foi a dispneia (descriptivo: cansaço, falta de ar), presente em 65,4% dos casos; depois, a expetoração foi referida por 38,8% e a tosse por 32,2% dos examinados. Quadro X PREVALÊNCIA de SINTOMAS SÉRIE B (registos na PLATAFORMA GIDC) Série B Série B Série B n = 1399 Obstruídos DPOC n = 471 n = 378 Sintomas (ou T ou Ex ou D) (n) % (1133) 81,0% (409) 86,8% (331) 87,6% Tosse (T) (n) % (451) 32,2% (184) 39,1% (156) 41,3% Expetoração (Ex) (n) % (543) 38,8% (242) 51,4% (206) 54,5% Dispneia (D) (n) % (915) 65,4% (336) 71,3% (267) 70,6% Quando se analisa o grupo de indivíduos com DPOC - idade de 65,1 11,2 anos, sendo 75,4% F+EXF e a carga tabágica de 46,6 23,1 UMA - a prevalência de sintomas (presença de pelo menos de um dos três sintomas) subiu para 87,6% dos casos. A dispneia foi o sintoma mais prevalente na DPOC, ocorrendo em 70,6% dos casos. Dos portadores de DPOC, note-se que 12,4% não referiram sintomas.

12 12 Quadro XI SINTOMAS ASSOCIADOS a DPOC (Série B) Com DPOC Sem DPOC p Odds Sintomas média±dp* 1,7±1,0 1,2±0,9 <0,001 ratio Tosse Sim n Não n Exp. ão Sim n Não n Dispneia Sim n Não n <0,001 1,7 <0,001 2,4 0,012 1,4 um sintoma Sim n Não n <0,001 1,9 média±dp* refere-se ao valor obtido consoante a presença de 1, 2 ou 3 sintomas Como seria expectável os indivíduos com idade 40 anos e com DPOC têm mais sintomas que os restantes. Embora a dispneia tenha sido o sintoma referido por um maior número de casos de DPOC, importa sublinhar que é ao sintoma expetoração que corresponde um Odds ratio mais elevado, aspeto que nesta análise confere a este sintoma uma mais significativa força de associação com DPOC. No Quadro XI indica-se a prevalência de sintomas segundo o grau de gravidade da DPOC. Quadro XII FREQUÊNCIA de SINTOMAS e GRAUS de GRAVIDADE de DPOC % FEV Pós BD # <50*** 50-80** >80* p Dispneia % (n) 90,6% 72,5% 64,9% 0,010 Expetoração % (n) 71,9% 55,0% 50,6% ns Tosse % (n) 56,3% 44,4% 34,9% 0,040 *** DPOC grave * ** DPOC moderada * DPOC ligeira # pós-bd após broncodilatador A dispneia é referida na DPOC com uma frequência progressiva com o grau de gravidade. (p: 0,008). A expetoração, apesar de não ter evidenciado uma distribuição significativa segundo a escala de gravidade da DPOC, foi referida por 71,9% dos doentes em estádio grave. Alguns dos aspetos referidos em relação aos sintomas e DPOC tornam-se mais evidentes

13 13 quando a análise estatística se restringe ao conjunto de fumadores e ex-fumadores. Nesta série, o estudo da frequência de sintomas na DPOC, agora centrado apenas em indivíduos com hábitos tabágicos, anteriores e/ou atuais, com carga tabágica de pelo menos 10 UMA, permitiu obter resultados com a seguinte distribuição (Quadro XIII). Quadro XIII FREQUÊNCIA DE SINTOMAS EM FUMADORES/EX-FUMADORES com DPOC * SÉRIE B n =285 Idade média±dp 62,6±10,0 UMA10 (F+Ex.F) média±dp 46,6±23,1 Genero Masculino (n)% (239) 83,9% Feminino (n)% (46) 16,1% Fumadores Fumadores (n)% (200) 70,2% Ex.Fumadores (n)% (85) 29,8% Um sintoma (n) % (248) 87,0% Tosse (n) % (122) 42,8% Expetoração (n) % (176) 61,8% Dispneia (n) % (191) 67,0% Gravidade * exclusão dos NF da análise estatística Ligeira (n) % (122) 42,8% Moderada (n) % (134) 47,0% Grave (n) % (29) 10,2% O estudo destes casos de DPOC, no âmbito da sua distribuição pelos graus de gravidade, permitiu obter os seguintes resultados (Quadro XIV) Quadro XIV FREQUÊNCIA DE SINTOMAS EM FUMADORES/EX-FUMADORES E GRAUS DE GRAVIDADE de DPOC % FEV Pós BD# <50*** 50-80** >80* p Dispneia % (n) 89,7% (26) 69,4% (93) 59,0% (72) 0,005 Expetoração % (n) 75,9% (22) 64,2% (86) 55,7% (68) ns Tosse % (n) 55,2% (16) 49,3% (66) 32,8% (40) 0,011 * DPOC ligeira. ** DPOC moderada. *** DPOC grave. # pós-bd após broncodilatador Nesta análise, houve significância estatística quando esteve em causa a dispneia e a tosse.

14 14 Ao sintoma expetoração, embora com maior frequência nos fumadores em estádio mais evoluído, não correspondeu uma distribuição segundo a gravidade com significância estatística. III.3. ESTUDO DA POPULAÇÃO DE RISCO SEGUNDO ATIVIDADES PROFISSIONAIS AGRUPADAS (SÉRIE C) Incidindo no mesmo critério quanto ao universo em estudo - indivíduos com idade igual ou superior a 40 anos, fumadores e ex-fumadores com carga tabágica igual ou superior a 10 UMA e/ou presença de sintomas (tosse, expetoração, cansaço) e/ou profissão com risco inalatório foram validados 1954 registos, correspondendo à idade média de 60,9±11,7 anos; 68,4% pertenciam ao sexo M e 28,8% eram de NF. Quadro XV COLARINHOS BRANCOS ( W ) E COLARINHOS AZUIS ( B ) SÉRIE C n = 1954 Idade média±dp 60,9±11,7 Género Masculino (n)% (1067) 54,6% Feminino (n)% (887) 45,4% Tabagismo N.Fumadores (n)% (741) 38,0% Ex.Fum.+ Fum. (n)% (1211) 62,0% UMA10 média±dp 40,5±22,1 White/Blue W (n) % (916) 47,1% B (n) % (1029) 52,9% Aos F+EXF correspondeu a carga tabágica de 40,5±22,1 UMA. Neste universo, 916 indivíduos eram W (47,1%) e 1029 do subgrupo B (52,9%). A idade média dos W foi de 60,7 12,0 anos e a dos B 61,0 11,5 anos. O grupo dos B incorporava uma maior fração do sexo M (61,8% dos H eram B ) e representava 51,1% do grupo de F+ExF. Verificou-se que a carga tabágica cumulativa de F+ExF foi superior nos B com 42,9±22,3 UMA versus 38,1±21,8 UMA dos W (p<0,001). Entre os indivíduos obstruídos com espirometria basal FEV1/FVC < 70-55,8% eram B e, entre os que apresentavam critérios de DPOC, 56,3% eram B. Com efeito, a DPOC teve uma prevalência nos B superior à verificada nos W (29,7% versus 26,0% - Quadro XVI). No conjunto dos que tinham DPOC, o grau de obstrução foi mais acentuado nos B : 0,62±0,10 versus 0,64±0,09 nos W (Quadro XVI).

15 15 Quadro XVI COLARINHOS BRANCOS ( W ) E COLARINHOS AZUIS ( B ) SÉRIE C White/Blue (n= 1945) W B p n Idade 60,1±12,0 61,0±11,5 ns UMA 10 (F+ExF) 38,1±21,8 42,9±22,3 <0,001 Obstruídos 30,2% 33,9% ns DPOC 26,0% 29,7% ns FEV1/FVC<70 PósBD 0,64±0,09 0,62±0,10 0,024 A profissão, segundo o critério de classificação escolhido para agrupamento do tipo de atividade, aparenta não se associar a DPOC (Quadro XVII) Quadro XVII COLARINHOS BRANCOS ( W ) E COLARINHOS AZUIS ( B ) E DPOC SÉRIE C W/B Com DPOC Sem DPOC p W n B n Odds ratio ns - A análise da distribuição dos casos de DPOC estratificados pela atividade W e B e segundo os graus de gravidade, indica-se no Quadro XVIII. Quadro XVIII GRAUS de OBSTRUÇÃO na DPOC de W e B SÉRIE C FEV1 Pós BD, % < 50*** (n ) % 50-80** (n ) % > 80* (n ) % W (n) % (4) 21,1% (72) 41,4% (221) 44,3% B (n) % (15) 78,9% (102) 58,6% (278) 55,7% *** DPOC grave. ** DPOC moderada. * DPOC ligeira. Não havendo significado na associação da atividade W ou B com DPOC, não é menos certa a tendência dos indivíduos B, comparativamente aos W, a um maior grau de gravidade de DPOC (Quadro XVIII).

16 16 IV.ANÁLISES COMPLEMENTARES IV.1. Análise da faixa etária dos 30 aos 40 anos Complementarmente à análise da população que é geralmente considerada de maior risco de DPOC, procurou-se avaliar a faixa etária dos 30 aos 40 anos. Do mesmo modo, foram validados os registos de fumadores e ex-fumadores com tabagismo 10 UMA e/ou sintomáticos e/ou atividade profissional com risco inalatório (Quadro XIX). Quadro XIX CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ENTRE OS 30 E 40 ANOS (FUMADORES E EX-FUMADORES 10 UMA E/OU PRESENÇA DE SINTOMAS E/OU PROFISSÃO COM RISCO INALATÓRIO) n = 314 Idade média±dp 35,7±2,8 Genero Masculino (n)% (170) 54,1% Feminino (n)% (144) 45,9% Fumadores (n)% (185) 58,9% Tabagismo Ex.Fumadores (n)% (20) 6,4% Não Fumadores (n)% (109) 34,7% UMA10 F+ExF = 205 média±dp 18,4±7,0 Obstruidos (n)% (33) 10,5% DPOC (n)% (15) 4,8% Graus de Gravidade De DPOC Ligeira (n)% (11) 73,3% Moderada (n)% (2) 13,3% Grave (n)% (2) 13,3% Foram validados 314 registos de espirometria, 54,1% de indivíduos do sexo M, 34,7% NF (F+ExF: 65,3%: carga tabágica de 18,4 7,0 UMA). Foram detetados 33 indivíduos obstruídos, 10,5% dos examinados neste grupo etário. No conjunto dos 33 indivíduos obstruídos, 15 eram portadores de DPOC. Assim, a DPOC foi detetada em 4,8% dos 314 indivíduos de 30 a 40 anos e com as características selecionadas. Entre estes casos de DPOC, 4 correspondiam a estádios II e III, isto é, formas moderadas (2 casos) e graves (2 casos). IV.2. Análise de Não Fumadores A associação entre DPOC e tabagismo sendo a regra no nosso meio, faz despertar o interesse do estudo da ocorrência da doença em não fumadores. Note-se que neste grupo particular terão sido a idade, 40 anos, e a presença de sintomas e/ou exercício de profissão com risco inalatório os aspetos que, em princípio, terão condicionado a orientação dos 1245 NF para a realização de espirometria. Os registos analisados fazem parte do conjunto da Série A (Quadro XX )

17 17 Quadro XX CARACTERIZAÇÃO de NÃO FUMADORES ( 40 anos e sintomas e/ou risco inalatório ocupacional) SÉRIE A n = 1245 Idade média±dp 65,8±12,0 Género Masculino (n) % (320) 25,7% Feminino (n) % (925) 74,3% Obstruidos (n) % (303) 24,4% DPOC (n) % (253) 20,3% Nesta população foram identificados 253 indivíduos que apresentavam critérios de DPOC (após broncodilatação, FEV1/FVC <70). Constatou-se ainda um claro predomínio do sexo F (62,5%) nos casos de DPOC em NF; a frequência do sexo F nas formas ligeiras foi de 58%, nas formas moderadas, de 61,6% e, nos casos graves, de 87,5%. Quadro XXI DPOC em NÃO FUMADORES GRAUS de GRAVIDADE SÉRIE A NF = 253 idade média ± dp 72,1±10,6 Género Grau de Gravidade Grave idade média dp Moderada Idade média dp Ligeira Idade média dp Masculino (n) % (95) 37,5% Feminino (n) % (158) 62,5% (n) % (8) 3,4% ,6 (n) % (86) 36,3% ,6 (n) % (143) 60,3% Note-se que a idade média dos NF com DPOC (72,1±10,6 anos) foi superior à verificada nos casos de DPOC em ExF+F (65,5 11,0 anos), aspeto que se confirmou em qualquer dos graus de gravidade de DPOC. A análise da frequência de sintomas em NF, foi efetuada na série B, em registos da plataforma GIDC, conforme já referido. Quadro XXII NF para ESTUDO da PREVALÊNCIA de SINTOMAS (SÉRIE B - Registos da PLATAFORMA GIDC) NF = 504 Idade média±dp 66,3±12,2 Sexo Masculino (n)% (143) 28,4% Sexo Feminino (n)% (361) 71,6% Obstruidos (n) % (124) 24,7% DPOC (n) % (93) 18,5%

18 18 É de notar que a presença de pelo menos um dos sintomas tosse, expetoração ou dispneia foi referida por 85,5% dos NF. Neste grupo, tal como nas análises anteriores, foi a dispneia o sintoma mais frequentemente citado; por outro lado, a referência a expetoração só ocorreu em 27,4% dos NF (Quadro XXIII). Quadro XXIII NF para ESTUDO da PREVALÊNCIA de SINTOMAS SÉRIE B NF = 504 Idade média±dp 66,3±12,2 T ou Ex ou D (n) % (431) 85,5% Tosse (T) (n) % (170) 33,7% Expetoração (Ex) (n) % (138) 27,4% Dispneia (D) (n) % (374) 74,2% A frequência de sintomas em NF que evidenciaram o critério funcional de DPOC seguiu a distribuição anteriormente referida no universo estudado de NF. Ainda em relação aos casos de NF com DPOC, 96,8% correspondiam a formas ligeiras e moderadas (Quadro XXIII) Quadro XXIII SINTOMAS em NÃO FUMADORES com DPOC SÉRIE B DPOC (n = 93) Idade média±dp 72,9±11,2 Género Masculino (n)% (42) 45,2% Feminino (n)% (51) 54,8% Um sintoma (T ou Ex ou D) (n) % (83) 89,2% Tosse (T) (n) % (34) 36,6% Expetoração (Ex) (n) % (30) 32,3% Dispneia (D) (n) % (76) 81,7% Gravidade Ligeira (n) % (44) 47,3% Moderada (n) % (46) 49,5% Grave (n) % (3) 3,2% A estratificação dos NF em Colarinhos Brancos e Colarinhos Azuis não individualizou características que apontassem para a hipótese dos NF terem uma distribuição diferente da que foi observada no grupo geral.

19 19 Quadro XXIV NÃO FUMADORES COLARINHOS BRANCOS ( W ) E COLARINHOS AZUIS ( B ) SÉRIE C n = 741 Idade média±dp 65,5±11,8 Género Masculino (n)% (177) 23,9% Feminino (n)% (564) 76,1% W/B W (n) % (326) 44,2% B (n) % (412) 55,8% Obstruidos (n) % (181) 24,4% W (n) % (76) 42,2% B (n) % (104) 57,8% DPOC (n)% (159) 21,5% W (n) % (71) 44,9% B (n) % (87) 55,1% No entanto, os NF tinham idade média superior à do grupo que incluía F e ExF. Demonstrou-se existir no grupo de NF uma menor fração de obstruídos. A DPOC em não fumadores, tanto em relação a trabalhadores W, como no referente a trabalhadores B, esteve menos presente que na análise global de W e B (a DPOC existia em 29,1% dos B ; nos W, DPOC em 25,7%). Já em NF, a DPOC foi detetada em 21,5% dos indivíduos testados, com uma maioria ligeira dos B. IV.3. Análise de Fumadores e Ex-Fumadores com reduzida carga tabágica Na Série A, foram validados 156 registos de indivíduos com idade igual ou superior a 40 anos e/ou sintomas e/ou risco profissional inalatório, mas com consumo tabágico de UMA < 10,. Quadro XXV FUMADORES e EX-FUMADORES com UMA<10 Série A F + ExF UMA<10 = 156 Idade média ± dp 57,2±12,1 anos Sexo Masculino (n) % (71) 45,5% Sexo Feminino (n) % (85) 54,5% Fumadores (n) % (54) 34,6% Ex.Fumadores (n) % (102) 65,4% UMA (F+Ex.F) média ± dp 4,8 ± 2,7 Obstruídos (n) % (36) 23,1% DPOC (n) % (24) 15,4%

20 20 Avulta neste subgrupo, com carga tabágica média de 4,8 2,7 UMA, uma menor idade média, 57,2±12,1 anos, uma maior fração de mulheres (54,5%) e de ExF (65,4%). Na repartição de W versus B verificou-se predomínio dos W (57,1% de W e 42,9% de B ). Cerca de 23,1% indivíduos apresentaram-se obstruídos e 15,4% evidenciaram o critério funcional de DPOC. Quadro XXVI SINTOMAS em FUMADORES e EX-FUMADORES com UMA<10 Série B n= 48 Idade média±dp 58,6±11,7 Género Masculino (n)% (18) 37,5% Feminino (n)% (30) 62,5% Fumadores Fumadores (n)% (13) 27,1% Ex.Fumadores (n)% (35 72,9% UMA média±dp 5,3±2,7 Um Sintoma (n) % (36) 75% Tosse (n) % (11) 22,9% Expetoração (n) % (11) 22,9% Dispneia (n) % (33) 68,8% Obstruidos (n) % (9) 18,8% DPOC (n) % (4) 8,3% Foi reduzido o número de registos de F+ExF: UMA<10 obtidos da PLATAFORMA GIDC (Série B - Quadro XXVI). Continua a verificar-se, em relação aos dados da Série A, o predomínio do sexo F (62,5%) e uma maior fração de ExF (62%). Os sintomas respiratórios de referência tosse, expetoração e dispneia tiveram no seu conjunto uma menor prevalência que as verificadas na análise geral da Série A (UMA 10) e no caso da série de NF. A dispneia continuou a ser o sintoma mais frequente (68,8% dos casos). A prevalência de DPOC neste reduzido grupo foi de 8,3%. Quadro XXVII FUMADORES e EX-FUMADORES com UMA<10 COLARINHOS BRANCOS ( W ) E COLARINHOS AZUIS ( B ) SÉRIE C n = 108 Idade média±dp 56,5±12,2 Género Masculino (n)% (53) 49,1% Feminino (n)% (55) 50,9% Tabagismo Fumadores (n)% (41) 38% Ex.Fum. (n)% (67) 62% UMA média±dp 4,6±2,8 W/B W (n) % (60) 57,1% B (n) % (45) 42,9% Obstruidos (n) % (26) 24,1% DPOC (n) % (20) 18,5%

21 21 Na Série C foram validados 108 registos de ExF e F com carga tabágica < 10 UMA. Nesta série a distribuição entre os sexos foi equilibrada, mantendo-se, todavia, o predomínio de EX-F. Constatou-se um predomínio de W (57,1%). Os indivíduos obstruídos espirometria basal com o ratio FEV1/FVC < 70 representavam 24,1% e os portadores de DPOC após broncodilatação FEV1/FVC < 70 -, constituíram 18,5% desta amostra da Série C. IV.4. Análise de Fumadores e Ex-Fumadores com elevada carga tabágica Tendo-se constatado um significativo número de fumadores e ex-fumadores com elevada carga tabágica, afigurou-se oportuno analisar este universo de indivíduos, estabelecendo-se como limiar a carga de UMA 30. A esta carga de tabagismo correspondeu o Odds ratio para DPOC de 2,4. Com DPOC Sem DPOC p Odds ratio UMA 10 n NF n <0,001 1,8 UMA 30 n NF n <0,001 2,4 O conjunto de registos validados da Série A foi de 1376, com a idade de 60,3±10,2 anos e um claro predomínio do sexo masculino (80,7%). A maioria correspondeu a indivíduos com hábito tabágico mantido (73,1%) Quadro XXVIII. O valor médio de UMA foi 50,3± 19,6. Como seria previsível num grupo com estas características, a fração correspondente à existência de obstrução brônquica foi muito elevada (44,5%) Quadro XXIX, o mesmo acontecendo em relação à DPOC (38,5%) Quadro XXIX. Quadro XXVIII Fumadores e Ex-Fumadores com UMA 30 Série A F+ExF 30 UMA = 1376 Idade média ± dp 60,3±10,2 Genero Masculino (n) % (1110) 80,7% Feminino (n) % (266) 19,3% Tabagismo Fumadores (n) % (1005) 73,1% Ex.Fumadores (n) % (369) 26,9% UMA (média ± dp) 50,3 ± 19,6 Obstruidos (n) % (613) 44,5% DPOC (n) % (530) 38,5%

22 22 Quadro XXIX Obstrução Brônquica em F e Ex-F com UMA 30 Série A F+ExF 30 UMA = 613 Idade média ± dp 63,5±9,8 Masculino (n) % (529) 86,3% Feminino (n) % (84) 13,7% Fumadores (n) % (431) 70,4% Ex.Fumadores (n) % (181) 29,6% DPOC (n) % (510) 83,2% UMA (média±dp) 53,5±20,9 A DPOC, estava presente em 38,5% dos F+ExF com 30 UMA. Neste subgrupo, com carga tabágica média de 54,3±20,6 UMA, a média de idade foi de 63,8±9,7 anos. Deste modo, os F+ExF UMA 30 tiveram DPOC mais cedo que no caso dos F+ExF UMA 10, os F+EXF UMA<10 e os NF. Além disso, o sexo masculino teve um significativo predomínio, representando 88,9% dos examinados. Os fumadores ativos representavam a maioria (69,9%). Quadro XXX DPOC em F e Ex-F com UMA 30 Série A F+ExF 30 UMA Idade média ± dp 63,8±9,7 A DPOC 530 (38,5%) Sexo Masculino (n) % (471) 88,9% Sexo Feminino (n) % (59) 11,1% Fumadores (n) % (370) 69,9% Ex.Fumadores (n) % (159) 30,1% UMA (média ± dp) 54,3±20,6 A análise mais detalhada dos casos de DPOC neste subgrupo, ao incidir nos graus de gravidade, confirma a asserção de que mais do que a idade é a carga tabágica cumulativa que se destaca com o aumenta do grau de gravidade da DPOC (Quadro XXXI)

23 23 Quadro XXXI GRAUS de GRAVIDADE de DPOC em F e Ex-F com UMA 30 Série A F+ExF 30 UMA (n = 530) DPOC Ligeira Moderada Grave n (%) (298) 57,2% (189) 36,3% (34) 6,5% Idade 63,3 ± 9,3 64,5 10,3 63 9,3 Sexo M (n) % (260) 87,2% (172) 91% (31) 91,2% UMA 52 ± ± ± 33 Na Série B, foram validados 573 registos de F+ExF 30 UMA. Nesta série Quadro XXXII - o predomínio do sexo masculino (79,9%) e de fumadores atuais (74,3%) foi também verificado. A carga tabágica cumulativa (49,4±19,0 UMA) foi muito próxima da verificada na Série A (50,3 ± 19,6 UMA). A fração de indivíduos obstruídos (46,8%) e de portadores de DPOC (39,1%) foram também próximas das respetivas frações observadas na série A (44,5% e 38,5%). Embora a referência a um sintoma tosse ou expetoração ou dispneia - tenha ocorrido em 81,5% dos F+ExF deste subgrupo, não deixa de chamar a atenção, consideradas a carga tabágica tão elevada e as prevalências de obstrução e de DPOC tão significativas, que a tosse tenha sido referida apenas por 36,0%, a expetoração por 51,1 % e a dispneia por 62,5% dos inquiridos (Quadro XXXII). Deste modo, a possibilidade de inclusão de um número significativo de indivíduos pouco percetivos das queixas deverá ser considerada neste subgrupo de fumadores pesados. Quadro XXXII F e Ex-F com UMA 30 Série B n= 573 Idade média±dp 60,4±10,3 Masculino (n)% (458) 79,9% Genero Feminino (n)% (115) 20,1% Fumadores Fumadores (n)% (426) 74,3% Ex.Fumadores (n)% (147) 25,7% UMA (F+Ex.F) média±dp 49,4±19,0 Obstruidos (n) % (268) 46,8% DPOC (n) % (224) 39,1% Sintomas (n) % (467) 81,5% Tosse (n) % (206) 36,0% Expetoração (n) % (293) 51,1% Dispneia (n) % (358) 62,5% Na Série B, os F e ExF com história de UMA 30 e com DPOC, são na sua grande maioria homens, com 63,8±9,7 anos e um valor médio de 52,4±21,0 UMA. Apenas 13,4% referiram ser assintomáticos. As formas ligeiras e moderadas representavam 90,2% dos casos de DPOC (Quadro XXXIII)

24 24 Quadro XXXIII F e ExF com UMA 30 CARACTERIZAÇÃO dos INDIVÍDUOS com DPOC Série B n = 224 Idade média±dp 63,8±9,7 Género Masculino (n)% (196) 87,5% Feminino (n)% (28) 12,5% Tabagismo Fumadores (n)% (163) 72,8% Ex.Fumadores (n)% (61) 27,2% UMA (F+Ex.F) média±dp 52,4±21,0 Quadro XXXIII (cont.) F e ExF com UMA 30 CARACTERIZAÇÃO dos INDIVÍDUOS com DPOC Série B n = 224 Idade média±dp 63,8±9,7 Sintomas (n) % (194) 86,6% Tosse (n) % (98) 43,8% Expetoração (n) % (144) 64,3% Dispneia (n) % (150) 67,0% Gravidade Ligeira (n) % (97) 43,3% Moderada (n) % (105) 46,9% Grave (n) % (22) 9,8% De novo, nos grandes fumadores com DPOC, a referência a dispneia foi relativamente baixa, bem como, no caso dos sintomas tosse e expetoração. O nível, ou sensibilidade, de perceção de sintomas poderá, de facto, estar em causa. Quadro XXXIV F e ExF com UMA 30 Série C n = 803 Idade média±dp 60,2±10,2 Género Masculino (n)% (652) 81,2% Feminino (n)% (151) 18,8% Fumadores Fumadores (n)% (579) 72,3% Ex.Fum (n)% (222) 27,7% UMA média±dp 50,9±20,1 W/B W (n) % (355) 44,4% B (n) % (445) 55,6% Na Série C foram validados 803 registos de F e ExF com UMA 30 (Quadro XXXIV). Com a idade média de 60,2±10,2 anos e uma carga tabágica de 50,9±20,1 UMA ( 72,3% com tabagismo mantido), o predomínio do sexo masculino (81,2%) continuou a ser a regra. Há uma ligeira maioria de B em relação aos W (55,6%/44,4%).

25 25 Quadro XXXV F e ExF com UMA 30 CARACTERIZAÇÃO dos INDIVÍDUOS com DPOC Série C n = 319 Idade média±dp 64,2±9,8 Genero Masculino (n) % (277) 89,4% Feminino (n) % (33) 10,6% Fumadores Fumadores (n) % (209) 67,6% Ex.Fum. (n) % (100) 32,4% UMA média±dp 55,1±20,1 W/B W (n) % (128) 41,6% B (n) % (180) 58,4 % Nos 803 registos, confirmou-se a DPOC em 310 individuos (38,6%) e a sua idade média foi de 64,2±9,8 anos. Neste grupo, a carga tabágica aumentou para 55,1±20,1 UMA. Os B passaram a representar 58,4% (Quadro XXXV). Quadro XXXVI F e ExF com UMA 30 GRAUS de GRAVIDADE dos INDIVÍDUOS com DPOC Série C n = 319 Idade média±dp 64,2±9,8 W/B W (n) % (128) 41,6% B (n) % (180) 58,4 % UMA média±dp 55,1±20,1 Gravidade Ligeira (n) % (204) 67,8% Moderado (n) % (85) 28,2% Grave (n) % (12) 4,0% Apesar da elevada carga tabágica, esta série de casos de DPOC teve uma reduzida expressão de formas graves (4%). O estudo do ratio W / B no espectro de graus gravidade da DPOC apontou para a seguinte distribuição: DPOC Ligeira - W / B : 46,0%/54,0% DPOC Moderada - W / B : 34,1%/65,9% DPOC Grave - W / B : 16,7%/ 83,3% Na DPOC, o predomínio dos B aparenta acentuar-se com o grau de gravidade da doença.

26 26 V. Sinopse Quadro XXXVII SINOPSE das CARACTERÍSTICAS dos SUBGRUPOS ANALISADOS SEGUNDO a CARGA TABÁGICA NF UMA<10 UMA 10 UMA 30 n (Série A) Idade ( 40A) 65,8±12,0 57,2±12,1 61,0 11,9 60,3±10,2 sexo M 25,7% 45,5% 55,4% 80,7% W / B 44,5%/55,8% 57,1%/42,9% 47,1%/52,9% 44,4%/55,6% UMA 0 4,8 ± 2,7 39,8±21,7 50,3 ± 19,6 Obstruídos 24,4% 23,1% 32,6% 44,5% DPOC 20,3% 15,4% 27,5% 38,5% Ligeira 60,3% 61,9% 57,6% 57,2 Moderada 36,3% 38,1% 36,7% 36,3% Grave 3,4% 0 5,7% 6,5% No quadro sinóptico de características dos subgrupos analisados segundo a carga tabágica cabe sublinhar os seguintes aspetos em relação ao subgrupo de não fumadores (NF): - idade média mais elevada - reduzida fração do sexo masculino - ligeiro de predomínio de atividade W - prevalência relativamente elevada de síndrome obstrutiva e de casos de DPOC. Já em relação ao pequeno subgrupo de indivíduos com reduzida carga tabágica (UMA < 10), em média 8,6 anos mais novos que os NF e com uma maioria de atividades W, correspondeu uma prevalência de DPOC inferior à que se verificou com os NF. A leitura interpretativa deste aspeto é necessariamente especulativa (reduzida dimensão do grupo? Fatores idade e atividade? ) Se, por um lado, aparenta ser menos expectável a prevalência de DPOC em NF (sobrediagnóstico por serem mais idosos?), por outro, nos grupos com cargas tabágicas já significativas, os valores obtidos de prevalência da DPOC são preocupantes. A relação destes valores com a carga tabágica não levanta dúvidas. A DPOC, identificada nos estádios ligeiro e moderado, deverá centrar esforços na referenciação para cessação tabágica e para o estudo da morbilidade cardiovascular e do risco de cancro do pulmão. Os resultados confirmam claramente a asserção de que a DPOC está subdiagnosticada e são eloquentes quanto aos ganhos de saúde que poderão advir da metodologia introduzida no País por este projeto.

27 27 VI. INDICADORES DO PROJETO - Aumento da cobertura de diagnóstico de DPOC na população abrangida. - Incremento da orientação de doentes para consultas de cessação tabágica. - Racionalização, com base na boa prática, do tratamento dos doentes com DPOC. - Melhoria da referenciação de doentes para cuidados diferenciados de Pneumologia e Reabilitação - Registo epidemiológico quanto a prevalência (grupos de risco, designadamente, fumadores com mais de 40 anos, certas atividades profissionais, presença de sintomas), idade média do diagnóstico e estratificação da prevalência segundo os graus de gravidade da doença. Quanjer PH, Tammeling GJ, Cotes JE, Pedersen OF, Peslin R, Yernault JC. Lung volumes and forced ventilatory flows. Report. Working Party Standardization of Lung Function Tests, European Community for Steel and Coal. Official Statement of the European Respiratory Society. Eur Respir J. 1993;6(Supl 16):5-40. Pauwels RA, Buist AS, Calverley PMA, Jenkins CR, Hurd SS, GOLD Scientific Committee. Global strategy for the diagnosis, management, and prevention of chronic obstructive pulmonary disease: NHLBI/WHO Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) workshop summary. Am J Respir CritCare Med. 2001;163: (updated 2009; available from Accessed September 2010). American Thoracic Society. Standards for the diagnosis and care of patients with chronic obstructive pulmonary disease. Am J Respir Crit Care Med. 1995;152:S

PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA (PN PCDPOC) PLANO DE ACTIVIDADES

PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA (PN PCDPOC) PLANO DE ACTIVIDADES PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA (PN PCDPOC) PLANO DE ACTIVIDADES 2º Semestre de 2008 Coordenador: Professor Doutor António Segorbe Luís 2008 PROGRAMA NACIONAL

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL. para as Doenças Respiratórias

PROGRAMA NACIONAL. para as Doenças Respiratórias PROGRAMA NACIONAL para as Doenças Respiratórias PROJETO PILOTO PARA FORMAÇÃO DE REDE DE ESPIROMETRIA NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS EM ARTICULAÇÃO COM A PNEUMOLOGIA HOSPITALAR PROGRAMA NACIONAL PARA AS

Leia mais

12º RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS RESUMO DOS DADOS

12º RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS RESUMO DOS DADOS 12º RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 1) Mortalidade por Doenças Respiratórias RESUMO DOS DADOS As doenças do sistema respiratório são uma das principais causas de morte na União

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL para as Doenças Respiratórias

PROGRAMA NACIONAL para as Doenças Respiratórias PROGRAMA NACIONAL para as Doenças Respiratórias ANÁLISE DOS ACES COM OFERTA DE ESPIROMETRIA REALIZADA NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS EM INTEGRAÇÃO COM A PNEUMOLOGIA HOSPITALAR EM 2016 PROGRAMA NACIONAL

Leia mais

PROVAS DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA ESPIROMETRIA

PROVAS DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA ESPIROMETRIA PROVAS DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA ESPIROMETRIA CASUÍSTICA DO SERVIÇO DE MFR 2005-2010 CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA Sara Bastos, Filipa Januário, Carla Amaral Introdução Volumes e os débitos

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA

CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA TERESA PALMEIRO, JOANA BELO, IOLANDA CAIRES, RUI SOUSA, DIOGO MONTEIRO, AMÁLIA BOTELHO, PEDRO MARTINS, NUNO NEUPARTH CLASSIFICAÇÃO GOLD

Leia mais

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC 2012 4 de Maio Sexta-feira Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC Agostinho Marques Definição de DPOC GOLD 2011 A DPOC, uma doença prevenível e tratável, é caracterizada por limitação persistente

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL. para as Doenças Respiratórias RELATÓRIO DE ATIVIDADES

PROGRAMA NACIONAL. para as Doenças Respiratórias RELATÓRIO DE ATIVIDADES PROGRAMA NACIONAL para as Doenças Respiratórias RELATÓRIO DE ATIVIDADES RELATÓRIO DE ATIVIDADES Diretora do PNDR Profª Doutora Cristina Bárbara 21 de março de 2014 2 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DO PROGRAMA

Leia mais

Dia Mundial da Espirometria na ESTeSL

Dia Mundial da Espirometria na ESTeSL Dia Mundial da Espirometria na ESTeSL Hermínia Brites Dias Elizabete Almeida Carolino VI Encontro Nacional das Ciências e Tecnologias da Saúde Outubro 2011 Ponto de partida milhões de pessoas sofrem de

Leia mais

Telemonitorização de Doenças Crónicas

Telemonitorização de Doenças Crónicas Telemonitorização de Doenças Crónicas Rui Nêveda Serviço de Pneumologia ULSAM, EPE Viana do Castelo João Silva Centro de Telemedicina de Gestão do doente crónico ULSAM, EPE Viana do Castelo Fátima Silva

Leia mais

Situação dos migrantes e seus descendentes directos no mercado de trabalho Módulo ad hoc do Inquérito ao Emprego de 2008

Situação dos migrantes e seus descendentes directos no mercado de trabalho Módulo ad hoc do Inquérito ao Emprego de 2008 6. TEMA EM ANÁLISE Situação dos migrantes e seus descendentes directos no mercado de trabalho Módulo ad hoc do Inquérito ao Emprego de 2008 Graça Magalhães* Instituto Nacional de Estatística 1. Introdução

Leia mais

XXII INQUÉRITO À ATIVIDADE EMPRESARIAL. Relatório 2018

XXII INQUÉRITO À ATIVIDADE EMPRESARIAL. Relatório 2018 XXII INQUÉRITO À ATIVIDADE EMPRESARIAL Relatório 2018 Inquérito à Atividade Empresarial 2018 ÍNDICE I. NOTA PRÉVIA... 1 II. SUMÁRIO... 2 III.ANÁLISE DOS RESULTADOS... 4 1. Volume de Negócios em 2017...

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL. para as Doenças Respiratórias RELATÓRIO DE ATIVIDADES

PROGRAMA NACIONAL. para as Doenças Respiratórias RELATÓRIO DE ATIVIDADES PROGRAMA NACIONAL para as Doenças Respiratórias RELATÓRIO DE ATIVIDADES RELATÓRIO DE ATIVIDADES Diretora do PNDR Profª Doutora Cristina Bárbara 12 de abril de 2013 2 RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DO PROGRAMA

Leia mais

LEI Nº 4.035. De: 04 de julho de 2014. A CÂMARA MUNICIPAL DE UMUARAMA, ESTADO DO PARANÁ, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 4.035. De: 04 de julho de 2014. A CÂMARA MUNICIPAL DE UMUARAMA, ESTADO DO PARANÁ, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 4.035 De: 04 de julho de 2014. Desafeta do domínio público os imóveis localizados no CONJUNTO HABITACIONAL SONHO MEU, na cidade de Umuarama - PR. A CÂMARA MUNICIPAL DE UMUARAMA, ESTADO DO PARANÁ,

Leia mais

Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete Baptista

Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete Baptista FICHA TÉCNICA Título de Longa Duração e Manutenção de Santa Maria Maior Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete

Leia mais

PERFIL ESPIROMÉTRICO E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS NUMA AMOSTRA DE IDOSOS SEM HISTÓRIA DE DOENÇA RESPIRATÓRIA ESTUDO GERIA

PERFIL ESPIROMÉTRICO E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS NUMA AMOSTRA DE IDOSOS SEM HISTÓRIA DE DOENÇA RESPIRATÓRIA ESTUDO GERIA PERFIL ESPIROMÉTRICO E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS NUMA AMOSTRA DE IDOSOS SEM HISTÓRIA DE DOENÇA RESPIRATÓRIA ESTUDO GERIA JOANA BELO, TERESA PALMEIRO, IOLANDA CAIRES, RUI SOUSA, DIOGO MONTEIRO, AMÁLIA BOTELHO,

Leia mais

Figura I Experiência prévia em Teatro dos alunos do 1º período do Curso de Graduação em Teatro da EBA/UFMG no 1º semestre de 2009.

Figura I Experiência prévia em Teatro dos alunos do 1º período do Curso de Graduação em Teatro da EBA/UFMG no 1º semestre de 2009. Lista de Figuras Figura I Experiência prévia em Teatro dos alunos do 1º período do Curso de Graduação em Teatro da EBA/UFMG no 1º semestre de 2009. Figura 2- Local onde os alunos, com experiência prévia,

Leia mais

POPULAÇÃO ESTRANGEIRA CRESCE A RITMO INFERIOR AO DOS ÚLTIMOS ANOS

POPULAÇÃO ESTRANGEIRA CRESCE A RITMO INFERIOR AO DOS ÚLTIMOS ANOS População Estrangeira em Portugal 23 28 de Junho de 24 POPULAÇÃO ESTRANGEIRA CRESCE A RITMO INFERIOR AO DOS ÚLTIMOS ANOS Em 23, segundo informação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a população estrangeira

Leia mais

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO EMPREGADO, DOMÉSTICO E AVULSO

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO EMPREGADO, DOMÉSTICO E AVULSO TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO EMPREGADO, DOMÉSTICO E AVULSO A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2010 Salário-de-contribuição (R$) INSS até 1.040,22 8,00% de 1.040,23 até 1.733,70 9,00% de 1.733,71 até 3.467,40

Leia mais

AS DESIGUALDADES ENTRE HOMENS E MULHERES NÃO ESTÃO A DIMINUIR EM PORTUGAL

AS DESIGUALDADES ENTRE HOMENS E MULHERES NÃO ESTÃO A DIMINUIR EM PORTUGAL A situação da mulher em Portugal Pág. 1 AS DESIGUALDADES ENTRE HOMENS E MULHERES NÃO ESTÃO A DIMINUIR EM PORTUGAL RESUMO DESTE ESTUDO No 8 de Março de 2008, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher,

Leia mais

XXII INQUÉRITO À ATIVIDADE EMPRESARIAL

XXII INQUÉRITO À ATIVIDADE EMPRESARIAL XXII INQUÉRITO À ATIVIDADE EMPRESARIAL Relatório 2017 ÍNDICE I. NOTA PRÉVIA... 1 II. SUMÁRIO... 2 III. ANÁLISE DOS RESULTADOS... 3 1. Volume de Negócios e Evolução da Procura... 3 2. Atividade Exportadora...

Leia mais

ÍNDICE GERAL. 1. Introdução 1

ÍNDICE GERAL. 1. Introdução 1 ÍNDICE GERAL 1. Introdução 1 2. Fundamentação teórica 5 2.1. Apresentação das patologias e respectivos sintomas incluídos no presente trabalho e importância da intervenção psicológica 5 2.1.1. Patologias

Leia mais

A PROCURA DE EMPREGO DOS DIPLOMADOS DESEMPREGADOS COM HABILITAÇÃO SUPERIOR JUNHO DE 2007

A PROCURA DE EMPREGO DOS DIPLOMADOS DESEMPREGADOS COM HABILITAÇÃO SUPERIOR JUNHO DE 2007 A PROCURA DE EMPREGO DOS DIPLOMADOS DESEMPREGADOS COM HABILITAÇÃO SUPERIOR JUNHO DE 2007 Nº 1 28 de Setembro de 2007 FICHA TÉCNICA Título A procura de emprego dos diplomados desempregados com habilitação

Leia mais

EFETIVIDADE DE UMA REDE DE ESPIROMETRIA NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

EFETIVIDADE DE UMA REDE DE ESPIROMETRIA NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS EFETIVIDADE DE UMA REDE DE ESPIROMETRIA NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS Maria Inês Faísco Ramos da Cruz Dissertação de Mestrado em Gestão dos Serviços

Leia mais

heldernovaisbastos.pt pneumologia ESPIROMETRIA

heldernovaisbastos.pt pneumologia ESPIROMETRIA heldernovaisbastos.pt pneumologia ESPIROMETRIA 1 1. INTRODUÇÃO À ESPIROMETRIA a. Procedimento do teste - Registar idade, ascendência étnica, peso e altura - Doente deve estar confortavelmente sentado -

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível

Leia mais

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR Curso Engenharia civil Ano letivo 2013/2014 Unidade Curricular Tecnologia das construções ECTS 4 Regime Obrigatório Ano 2º Semestre 1º semestre Horas de trabalho globais Docente (s) Maria de Jesus de Almeida

Leia mais

Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa Assunto: Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Nº: 04/DGCG DATA: 17/03/05 Para: Contacto na DGS:

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde

Direcção-Geral da Saúde Assunto: Para: Orientação Técnica sobre Exacerbações da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) Todos os Médicos Nº: 34/DSCS DATA: 19/11/08 Contacto na DGS: Direcção de Serviços de Cuidados de Saúde

Leia mais

Índice de Anexos da Ata nº 116 de 26 de Julho de 2016

Índice de Anexos da Ata nº 116 de 26 de Julho de 2016 Índice de Anexos da Ata nº 116 de 26 de Julho de 2016 Anexo I Documentação Munícipe Ana Isidro Anexo II Documentação Munícipe José Baltazar Anexo III Petição Nº 10_2016 - Pelo fim imediato da utilização

Leia mais

Síndroma de apneia do sono

Síndroma de apneia do sono Síndroma de apneia do sono - mais uma peça no puzzle do cluster de fatores de risco cardiovascular Cátia Costa, Joana Rodrigues, Nuno Cabanelas, Filipa Valente, Margarida Leal, Isabel Monteiro Serviço

Leia mais

Í N D I C E INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO TEÓRICO E PROBLEMÁTICA METODOLOGIA...

Í N D I C E INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO TEÓRICO E PROBLEMÁTICA METODOLOGIA... Í N D I C E INTRODUÇÃO... 1. ENQUADRAMENTO TEÓRICO E PROBLEMÁTICA... 2. METODOLOGIA... 2.1. A delimitação do objecto... 2.2. Métodos e técnicas de investigação... 2.3. A observação, as entrevistas e a

Leia mais

pelos CH e, por outro lado, da produção realizada tal como descrita nos Relatórios e Contas, os Contratos-Programa não estarão a refletir as

pelos CH e, por outro lado, da produção realizada tal como descrita nos Relatórios e Contas, os Contratos-Programa não estarão a refletir as Sumário executivo A Entidade Reguladora da Saúde, ao abrigo das suas atribuições tal como consagradas no Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, de [ ] assegurar o cumprimento dos critérios de acesso

Leia mais

DAS COORDENAÇÃO DE EIXO_TECNOLÓGICO

DAS COORDENAÇÃO DE EIXO_TECNOLÓGICO DAS COORDENAÇÃO DE EIXO_TECNOLÓGICO TÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES Art. 1 - À coordenação de eixo-tecnológico compete: I - Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso; II - Submeter à Coordenação

Leia mais

Morbilidade Hospitalar Serviço Nacional de Saúde

Morbilidade Hospitalar Serviço Nacional de Saúde MORBILIDADE HOSPITALAR SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE 2004 2005 DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE LISBOA Morbilidade Hospitalar Serviço Nacional de Saúde 2004 2005 Direcção-Geral da Saúde Lisboa Maio 2007 Portugal.

Leia mais

MUNICÍPIO DE JUAZEIRO ESTADO DA BAHIA

MUNICÍPIO DE JUAZEIRO ESTADO DA BAHIA LEI Nº 2.293 / 2012 Dispõe sobre a instituição do Bairro Monte Castelo no âmbito urbano do Município de Juazeiro Bahia e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE JUAZEIRO, Estado da Bahia, no uso

Leia mais

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO Publicado em: 08/05/2019 Edição: 87 Seção: 1 Página: 3 Órgão: Atos do Poder Executivo

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO Publicado em: 08/05/2019 Edição: 87 Seção: 1 Página: 3 Órgão: Atos do Poder Executivo DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO Publicado em: 08/05/2019 Edição: 87 Seção: 1 Página: 3 Órgão: Atos do Poder Executivo DECRETO Nº 9.784, DE 7 DE MAIO DE 2019 Declara a revogação, para ns do disposto no art. 16

Leia mais

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina 1 GOLD 2011 os sintomase o risco futuro devemser valorizados? José R. Jardim Escola Paulista de Medcina 2 O que é o GOLD 2011 É um documento curto, não são Diretrizes, mas sim recomendações. Ele não é

Leia mais

CONSUMO DE TABACO O que está a mudar em Portugal e na Europa

CONSUMO DE TABACO O que está a mudar em Portugal e na Europa CONSUMO DE TABACO O que está a mudar em Portugal e na Europa Andreia Leite Médica Interna de Saúde Pública Unidade de Saúde Pública António Luz - Agrupamento de Centro de Saúde Amadora Departamento de

Leia mais

ANEXO 1. Em termos mais pormenorizados, podemos referir os dados para o ano 2002, fornecidos gentilmente pelo Instituto Nacional de Estatística.

ANEXO 1. Em termos mais pormenorizados, podemos referir os dados para o ano 2002, fornecidos gentilmente pelo Instituto Nacional de Estatística. ANEXO 1 Em termos mais pormenorizados, podemos referir os dados para o ano 2002, fornecidos gentilmente pelo Instituto Nacional de Estatística. 1. Qualificação da população activa portuguesa Gráfico 1.

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 030/2012 CONSEPE (Vide Resolução nº 007/2013-CONSEPE)

RESOLUÇÃO Nº 030/2012 CONSEPE (Vide Resolução nº 007/2013-CONSEPE) RESOLUÇÃO Nº 030/2012 CONSEPE (Vide Resolução nº 007/2013-CONSEPE) Aprova alteração curricular do Curso de Licenciatura em Teatro, do Centro de Artes - CEART, da Fundação Universidade do Estado de Santa

Leia mais

Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia do Trabalho e dá outras providências.

Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia do Trabalho e dá outras providências. RESOLUÇÃO n. 403/2011 RESOLUÇÃO Nº 403 DE 18 DE AGOSTO DE 2011 Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia do Trabalho e dá outras providências. O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia

Leia mais

Tendências demográficas de longo prazo no Brasil e no Mundo e o desafio do Censo Populacional de 2020

Tendências demográficas de longo prazo no Brasil e no Mundo e o desafio do Censo Populacional de 2020 Tendências demográficas de longo prazo no Brasil e no Mundo e o desafio do Censo Populacional de 2020 XXIII Encontro da Associação Nacional das Instituições de Planejamento, Pesquisa e Estatística ANIPES.

Leia mais

Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada Associação Empresarial das Ilhas de São Miguel e Santa Maria

Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada Associação Empresarial das Ilhas de São Miguel e Santa Maria Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada Associação Empresarial das Ilhas de São Miguel e Santa Maria Inquérito à Atividade Empresarial 2015 e Perspetivas para 2016 junho de 2016 I. ÍNDICE I. ÍNDICE...

Leia mais

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTÃO AMBIENTAL

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTÃO AMBIENTAL O Biólogo no mercado de trabalho em Gestão Ambiental Prof. Dr. Murilo Damato Conselho Federal de Biologia CONSELHO FEDERAL DE BIOLOGIA -CFBio, Autarquia Federal, com personalidade jurídica de direito público,

Leia mais

MISSÃO. Reduzir a carga das doenças respiratórias crónicas.

MISSÃO. Reduzir a carga das doenças respiratórias crónicas. Lisboa, 4 de março de 2015 MISSÃO Reduzir a carga das doenças respiratórias crónicas. Objectivos: Reduzir os internamentos por doença respiratória crónica em 10% Reduzir a mortalidade por doença respiratória

Leia mais

Capítulo I Introdução e objectivo Introdução Objectivos do estudo Motivação para o estudo 2. Capítulo II Revisão da Literatura 4

Capítulo I Introdução e objectivo Introdução Objectivos do estudo Motivação para o estudo 2. Capítulo II Revisão da Literatura 4 Índice geral Capítulo I Introdução e objectivo 1 Pág. 1.0 Introdução 2 1.1 Objectivos do estudo 2 1.2 Motivação para o estudo 2 Capítulo II Revisão da Literatura 4 2.1 O Suicídio na História e na Literatura:

Leia mais

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC 2012 Norte 16 de Novembro 6ª feira Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC Agostinho Marques Definição de DPOC GOLD 2011 A DPOC, uma doença prevenível e tratável, é caracterizada por limitação

Leia mais

Distúrbios ventilatórios 02/05/2016. PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA. Distúrbio Ventilatório OBSTRUTIVO

Distúrbios ventilatórios 02/05/2016. PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA. Distúrbio Ventilatório OBSTRUTIVO FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA Maria Raquel Soares Doutora em pneumologia pela UNIFESP São Paulo - SP PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) Arthur Dubois Dubois AB et al. J. Clinic Invest 1956,35: 327-335

Leia mais

SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2011

SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2011 SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2011 Dispõe sobre os procedimentos para a aplicação do limite remuneratório de que trata o inciso XI, do art. 37, da Constituição

Leia mais

Prevalência da Asma em Portugal:

Prevalência da Asma em Portugal: Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Prevalência da Asma em Portugal: Análise nacional, regional e comparação internacional

Leia mais

XXIII Jornadas ROR-SUL. Mesotelioma Pleural no Sul do País. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa

XXIII Jornadas ROR-SUL. Mesotelioma Pleural no Sul do País. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa XXIII Jornadas ROR-SUL 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa Mesotelioma Pleural no Sul do País Cláudia Guerreiro Miguel Lopes Teresa Almodovar Serviço de Pneumologia Instituto Português de Oncologia Lisboa

Leia mais

AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DE UTENTES DOS POSTOS DE TURISMO

AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DE UTENTES DOS POSTOS DE TURISMO AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DE UTENTES DOS POSTOS DE TURISMO 2016 RELATÓRIO ANUAL 1 ÍNDICE 1. METODOLOGIA... 5 1.1. AMOSTRA... 5 1.2. REALIZAÇÃO DO INQUÉRITO... 6 1.2.1. Questionário... 6 2. RESULTADOS DOS

Leia mais

Capitulo I Dos Pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC

Capitulo I Dos Pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC - 792 - LIVRO : PLANO CONTÁBIL DAS ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDENCIA COMPLEMENTAR, SOCIEDADES SEGURADORAS, SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO E RESSEGURADORES LOCAIS ANEXO IV: Título IV - Normas Recepcionadas

Leia mais

ÍNDICE ÍNDICE DE GRÁFICOS... VI ÍNDICE DE QUADROS... VII AGRADECIMENTOS... IX RESUMO... XI INTRODUÇÃO... 1 CAPÍTULO I ENQUADRAMENTO TEÓRICO...

ÍNDICE ÍNDICE DE GRÁFICOS... VI ÍNDICE DE QUADROS... VII AGRADECIMENTOS... IX RESUMO... XI INTRODUÇÃO... 1 CAPÍTULO I ENQUADRAMENTO TEÓRICO... I II ÍNDICE ÍNDICE DE GRÁFICOS....... VI ÍNDICE DE QUADROS....... VII AGRADECIMENTOS........ IX RESUMO.......... XI INTRODUÇÃO......... 1 CAPÍTULO I ENQUADRAMENTO TEÓRICO.... 3 1.- ACERCA DO CONCEITO DE

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA QUALIDADE DE VIDA E CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 1 QUALITY OF LIFE AND FUNCTIONAL CAPACITY IN PATIENTS WITH CHRONIC OBSTRUCTIVE PULMONARY DISEASE Ariana Camila

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA

PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA Direcção-Geral da Saúde Ministério da Saúde Programa Operacional da Saúde UE - Fundos Estruturais DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE

Leia mais

III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB

III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB Instituto Politécnico de Castelo Branco III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do Painel 9 Saúde e bem-estar, alimentação segura, desporto e lazer Fatores de Risco e Patologia Cardiovascular na

Leia mais

Um Projeto de Educação Clínica para Pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC)

Um Projeto de Educação Clínica para Pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) Um Projeto de Educação Clínica para Pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) Carolina Caldeira 1 ; Joana Lourenço 1 ; Vítor Pinheira 1 : Abel Rodrigues 1 Gonçalo Salvado 2 1 Escola Superior

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 021/2010 CONSEPE (Alterada pela Resolução nº 032/2010 CONSEPE)

RESOLUÇÃO Nº 021/2010 CONSEPE (Alterada pela Resolução nº 032/2010 CONSEPE) RESOLUÇÃO Nº 021/2010 CONSEPE (Alterada pela Resolução nº 032/2010 CONSEPE) Aprova alterações curriculares no Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e

Leia mais

I Inquérito Nacional sobre Asma INASma

I Inquérito Nacional sobre Asma INASma I Inquérito Nacional sobre Asma INASma Sumário do Inquérito Nacional de Controlo da Asma Direcção Geral de Saúde Dezembro 2010 I Inquérito Nacional sobre Asma Direcção geral de saúde / Comissão de Acompanhamento

Leia mais

PORTARIA Nº. 5, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2006.

PORTARIA Nº. 5, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2006. PORTARIA Nº. 5, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2006. Inclui doenças na relação nacional de notificação compulsória, define doenças de notificação imediata, relação dos resultados laboratoriais que devem ser notificados

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com

Leia mais

Capítulo I Dos Pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC

Capítulo I Dos Pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC LIVRO : PLANO CONTÁBIL DAS ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR, SOCIEDADES SEGURADORAS, SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO E RESSEGURADORES LOCAIS ANEXO IV: Título IV - Normas Recepcionadas Capítulo

Leia mais

Como ler Espirometrias

Como ler Espirometrias Como ler Espirometrias J. Chaves Caminha Professor Auxiliar de Pneumologia do ICBAS Consultor de Medicina Intensiva do SCI do CHP Responsável pelo Laboratório de Fisiopatologia do CHP e do RIME Estudos

Leia mais

6.3. INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA Introdução

6.3. INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA Introdução 6.3. INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA 6.3.1. Introdução O diagnóstico da situação relativo à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) na região Norte (RN) foi elaborado com base

Leia mais

ALTRAN, GLOBAL LEADER IN INNOVATION

ALTRAN, GLOBAL LEADER IN INNOVATION ALTRAN, GLOBAL LEADER IN INNOVATION Telemonitorização I n o va ç ã o, C o m unicação e A d m i n i st ração P úb l i c a A b r i l 2015 1 Telemedicina Utilização de Comunicações uma prestação de cuidados

Leia mais

Relatório Infográfico

Relatório Infográfico DIA MUNDIAL DA SIDA: 01-12-2016 CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS VIH/SIDA NOTIFICADOS NA RAM ENTRE 1987-1.º SEMESTRE DE 2016 1. EVOLUÇÃO DOS CASOS PELO ANO DO DIAGNÓSTICO E ESTADIO INICIAL DA INFEÇÃO, RAM, 1987-1.º

Leia mais

FACULDADE METODISTA GRANBERY - MATRIZ CURRICULAR - CURSO DE ADMINIS

FACULDADE METODISTA GRANBERY - MATRIZ CURRICULAR - CURSO DE ADMINIS FACULDADE METODISTA GRANBERY - MATRIZ CURRICULAR - CURSO DE ADMINIS 1º PERÍODO MÓDULOS (Hora/Aula) TEMAS Teorias da Administração I - EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO II - RESPONSABILIDADE CORPORATIVA Adm. Contemporânea

Leia mais

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO E DA QUALIDADE APERCEBIDA PELOS UTENTES DO CHMA 2016 RELATÓRIO DETALHADO

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO E DA QUALIDADE APERCEBIDA PELOS UTENTES DO CHMA 2016 RELATÓRIO DETALHADO AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO E DA QUALIDADE APERCEBIDA PELOS UTENTES DO CHMA 2016 RELATÓRIO DETALHADO 1 INDICE Aspetos Metodológicos 3 Consulta Externa 9 Consulta Externa Caracterização dos Respondentes 10

Leia mais

Tendências das Doenças Profissionais em Portugal. Departamento de Proteção contra os Riscos Profissionais

Tendências das Doenças Profissionais em Portugal. Departamento de Proteção contra os Riscos Profissionais Tendências das Doenças Profissionais em Portugal Departamento de Proteção contra os Riscos Profissionais Departamento Proteção contra os Riscos Profissionais Descrição Serviço do Instituto de Segurança

Leia mais

LEI N 999, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2018.

LEI N 999, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2018. Quinta-feira, 22 de Novembro de 2018 Edição N 985 Caderno II 4 LEI N 999, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2018. Altera o Quadro de Cargos de provimento efetivo, criando novos cargos, extinguindo vagas e dando novas

Leia mais

CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA

CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA Autor (Bhárbara Luiza de Araújo Pontes); Co-autor (Natureza Nathana Torres Gadelha);

Leia mais

PERFIL DOS ESTUDANTES QUE INGRESSAM PELA PRIMEIRA VEZ, NO 1º ANO NA ESEL 2012/2013

PERFIL DOS ESTUDANTES QUE INGRESSAM PELA PRIMEIRA VEZ, NO 1º ANO NA ESEL 2012/2013 PERFIL DOS ESTUDANTES QUE INGRESSAM PELA PRIMEIRA VEZ, NO 1º ANO NA ESEL 2012/2013 Realização: Alexandre Boavida Vicente Ana Cristina Santos Ana Paula Fontinha Bruno Gonçalves Ramos Coordenação: Alexandra

Leia mais

PLANO DE ENSINO. 2. OBJETIVO GERAL Permitir ao aluno compreender os conceitos fundamentais relacionados ao desenvolvimento de aplicações para a Web.

PLANO DE ENSINO. 2. OBJETIVO GERAL Permitir ao aluno compreender os conceitos fundamentais relacionados ao desenvolvimento de aplicações para a Web. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA IFSC Departamento Acadêmico de Saúde e Serviços - DASS Núcleo de Informática e Sistemas Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia

Leia mais

PEDIDO PÚBLICO DE PROCURAÇÃO

PEDIDO PÚBLICO DE PROCURAÇÃO PEDIDO PÚBLICO DE PROCURAÇÃO COMUNICADO AO MERCADO PEDIDO PÚBLICO DE PROCURAÇÃO Lojas Renner S.A. ( Companhia ), com apoio no artigo 27 da Instrução nr. 481, de 17 de dezembro de 2009, editada pela Comissão

Leia mais

Caracterização dos intervenientes em acções de contrato individual de trabalho

Caracterização dos intervenientes em acções de contrato individual de trabalho Caracterização dos intervenientes em acções de contrato individual de trabalho No presente documento pretende-se caracterizar os intervenientes (autores e réus) em acções findas relativas a contratos individuais

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 084/2015 CONSU/IFAC.

RESOLUÇÃO Nº 084/2015 CONSU/IFAC. RESOLUÇÃO Nº 084/2015 CONSU/IFAC. Dispõe sobre o Regulamento das Atribuições da Coordenação Técnico Pedagógica COTEP do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre IFAC. O PRESIDENTE SUBSTITUTO

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS HOSPITAIS PÚBLICOS (INTERNAMENTO) EM PORTUGAL CONTINENTAL 2012

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS HOSPITAIS PÚBLICOS (INTERNAMENTO) EM PORTUGAL CONTINENTAL 2012 Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Grupo de Disciplinas de Gestão em Organizações de Saúde AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS HOSPITAIS PÚBLICOS (INTERNAMENTO) EM PORTUGAL CONTINENTAL

Leia mais

Prefeitura Municipal de Pojuca publica:

Prefeitura Municipal de Pojuca publica: Prefeitura Municipal de Pojuca 1 Quinta-feira Ano VI Nº 1193 Prefeitura Municipal de Pojuca publica: Republicação do Anexo 6 do Relatório Resumido da Execução Orçamentária - 1º Bimestre 2018. Portaria

Leia mais

Capítulo XII - A Comissão Mercantil A comissão mercantil e seu alcance 36. Traços distintivos Contornos legais.

Capítulo XII - A Comissão Mercantil A comissão mercantil e seu alcance 36. Traços distintivos Contornos legais. SUMÁRIO Capítulo I - Os Contratos Comerciais e Seu Regime Jurídico. 1. Observações introdutórias: atividades civis e comerciais. 2. Os contratos comerciais. 3. Regime jurídico. Capítulo II - A Compra e

Leia mais

RELATÓRIO RECURSOS HUMANOS

RELATÓRIO RECURSOS HUMANOS RELATÓRIO RECURSOS HUMANOS 2010-2018 MAIO DE 2019 1 Enquadramento: Com o presente documento pretende-se apresentar uma síntese da evolução verificada, no período compreendido entre 2010 e 2018, na área

Leia mais

A DESVALORIZAÇÃO DO FEMININO NO MUNDO DO CONSUMO - APLICAÇÕES 83 EXPLORATÓRIAS ÀS MARCAS, AO MARKETING E À PUBLICIDADE

A DESVALORIZAÇÃO DO FEMININO NO MUNDO DO CONSUMO - APLICAÇÕES 83 EXPLORATÓRIAS ÀS MARCAS, AO MARKETING E À PUBLICIDADE ÍNDICE I - INTRODUÇÃO 19 II - METODOLOGIA I 21 III - REVISÃO TEÓRICA 23 NÚMEROS E FACTOS - A AMPLITUDE DO FEMININO 23 Demografia Nacional e Internacional 23 A Evolução da Educação 25 O Mundo Laboral 27

Leia mais

LEI Nº 729 DE 29 DE ABRIL DE 2002

LEI Nº 729 DE 29 DE ABRIL DE 2002 LEI Nº 729 DE 29 DE ABRIL DE 2002 Dispõe sobre alteração do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos da Prefeitura Municipal de Primavera do Leste - Mato Grosso. A CÂMARA MUNICIPAL DE PRIMAVERA DO LESTE,

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DELIBERAÇÃO Nº 26/2014 Estabelece a estrutura departamental do Instituto de Ciências Sociais. O CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, no uso da competência que lhe atribui o parágrafo único

Leia mais

TAÇAS DE PORTUGAL. (Palmarés)

TAÇAS DE PORTUGAL. (Palmarés) Fundada em TAÇAS DE PORTUGAL (Palmarés) Edição I ANO 1989 LOCAL Lisboa DATA 16-12-1989 VENCEDOR Clube Desportivo Operário Clube Recreativo dos Anjos 1.5 Grupo Desportivo Operário Edição II ANO 1990 LOCAL

Leia mais

Prefeitura Municipal de Correntina publica:

Prefeitura Municipal de Correntina publica: Prefeitura Municipal de 1 Ano Nº 2895 Prefeitura Municipal de publica: Portaria Nº 219/2018, de 15 de maio de 2018 - Designa representante da Administração para exercer a função de fiscal dos contratos

Leia mais

Avaliação da redução da FC durante a fase de recuperação de PE numa população de doentes diabéticos

Avaliação da redução da FC durante a fase de recuperação de PE numa população de doentes diabéticos XIX Jornadas de Cardiologia do Hospital Santarém Serviço de Cardiologia Avaliação da redução da FC durante a fase de recuperação de PE numa população de doentes diabéticos Cátia Costa Interna 2º Ano Formação

Leia mais

PORTARIA DIDES/ANS Nº 008, DE

PORTARIA DIDES/ANS Nº 008, DE O DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR, em observância ao disposto no 5º, do art. 17-A, da Lei 9.656, de 3 de junho de 1998, no uso das atribuições conferidas pelo

Leia mais

Perfil de Saúde. Arco Ribeirinho. Alcochete Barreiro Moita Montijo Coordenação: Lina Guarda Redação: Raquel Rodrigues dos Santos

Perfil de Saúde. Arco Ribeirinho. Alcochete Barreiro Moita Montijo Coordenação: Lina Guarda Redação: Raquel Rodrigues dos Santos Arco Ribeirinho Perfil de Saúde Anna Maria Island, 2017 Alcochete Barreiro Moita Montijo 2018 Coordenação: Lina Guarda Redação: Raquel Rodrigues dos Santos 0 Quem somos? O Arco Ribeirinho tem uma população

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL. para as Doenças Respiratórias

PROGRAMA NACIONAL. para as Doenças Respiratórias PROGRAMA NACIONAL para as Doenças Respiratórias RELATÓRIO DE EFETIVIDADE DE UMA REDE DE ESPIROMETRIA NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS RELATÓRIO DE EFETIVIDADE

Leia mais

Tabela População segundo a existência de plano de saúde - Ceilândia - Distrito Federal Plano de Saúde Nº %

Tabela População segundo a existência de plano de saúde - Ceilândia - Distrito Federal Plano de Saúde Nº % Quanto à existência de Plano de Saúde observa-se em Ceilândia que 80,9% não contam com este serviço, enquanto 11,0% possui plano empresarial, o que é previsível dado o expressivo percentual de domicílios

Leia mais

SUMÁRIO PLANO DECENAL MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITUIUTABA-MG

SUMÁRIO PLANO DECENAL MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITUIUTABA-MG SUMÁRIO PLANO DECENAL MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITUIUTABA-MG ANEXO I METAS E ESTRATÉGIAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL... 1 ANEXO II METAS E ESTRATÉGIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL... 3 ANEXO III METAS E ESTRATÉGIAS DO

Leia mais

PORTARIA CFO-SEC-56, de 25 de fevereiro de 1999

PORTARIA CFO-SEC-56, de 25 de fevereiro de 1999 Página 1 PORTARIA CFO-SEC-56, de 25 de fevereiro de 1999 O Plenário do Conselho Federal de Odontologia, em reunião realizada no dia 25 de fevereiro de 1999, RESOLVE: Art. 1º. Referendar as deliberações

Leia mais

CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA DA UFSC. Atualizado para

CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA DA UFSC. Atualizado para SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE COORDENADORIA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BLOCO E3 (DIDÁTICO-PEDAGÓGICO)

Leia mais

RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO DIRETIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE

RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO DIRETIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO DIRETIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE Visto que no exercício da sua atividade de regulação e de supervisão dos estabelecimentos, instituições e serviços prestadores de cuidados

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 005/2013 CONSEPE

RESOLUÇÃO Nº 005/2013 CONSEPE RESOLUÇÃO Nº 005/2013 CONSEPE Aprova alteração curricular do Curso de Engenharia de Produção Habilitação Mecânica, do Centro de Educação do Planalto Norte - CEPLAN, da Fundação Universidade do Estado de

Leia mais

MORBILIDADE HOSPITALAR

MORBILIDADE HOSPITALAR MORBILIDADE HOSPITALAR SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE 2002-2003 2003 DIRECÇÃO--GERAL DA SAÚDE LISBOA MORBILIDADE HOSPITALAR SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE 2002-2003 DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE LISBOA Novembro de 2005

Leia mais

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa 1 Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa XVI CURSO SUPERIOR DE ORTÓPTICA Maio, 2011 Ilda Poças Carla Vicente Daniela Rodrigues A prevenção primária e a redução de risco, o rastreio e a detecção

Leia mais