KEYWORDS: Phonology; Haplology; Syllable reduction; Segmental approach.
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- Rita Sales Coimbra
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1 ESTUDO SOBRE REDUÇÃO SILÁBICA E HAPLOLOGIA NO FALAR DA CIDADE PAULISTA DE CAPIVARI (STUDY ON SYLLABLE REDUCTION AND HAPLOLOGY IN THE SPEECH OF CAPIVARI CITY) Eneida de Goes LEAL ABSTRACT: This paper investigates the syllable delletion, e.g., syllable reduction and haplology, in the dialect of Capivari since there are different occurences therein from the ones which appear in the literature. The results found have indicated that syllable delletions are not restrained to the results shown by Alkmim & Gomes (1982). KEYWORDS: Phonology; Haplology; Syllable reduction; Segmental approach. 0 Introdução Este trabalho objetiva aplicar a definição de haplologia e de redução silábica de Alkmim & Gomes (1982) aos dados de queda de sílaba no falar de Capivari. O artigo está assim organizado: na seção 1, há as definições dos processos fonológicos, de acordo com Alkmim & Gomes (1982); corpus e metodologia estão apresentados na seção 2; a seguir, há a aplicação da teoria aos dados; finalmente, estão as conclusões do artigo na seção 4. 1 Redução na literatura A redução fonológica é um termo genérico que abrange vários processos, caracterizados pela queda de um ou mais de um segmento. Por exemplo, a elisão é um tipo de redução, já que há a supressão de um segmento nesse processo fonológico (conforme Bisol (2000)) 1. Neste artigo, foram estudados dois tipos específicos de redução: a redução silábica (exemplo 1) e a haplologia (ver 2). Nesses processos, há supressão de uma sílaba em fim de palavra precedendo outro item lexical: 1. Peda(ço) de pau. 2. Ida(de) da loba. Agradeço à Profª Drª Raquel Santana Santos, Milca Veloso Nogueira e à audiência do ENAPOL pelos comentários e discussões. Os erros que ainda possam ser encontrados são de minha responsabilidade. 1 A queda é preferencialmente do primeiro segmento do contexto de redução, como mostram os exemplos de elisão (i) e (ii) a seguir: i. cabelo escuro > cabel(o) escuro [kabeliskuo]; ii. cabelo escuro > *cabelo (e)scuro *[kabeloskuo].
2 Em ambas as sentenças acima, há queda de sílaba. Porém a diferença entre elas é que, em (1), o processo fonológico se aplica em /so+de/, sílabas cujos segmentos são foneticamente dessemelhantes. Em (2), há aplicação de haplologia no contexto segmental /de+da/, o qual pode ser considerado semelhante, devido às consoantes /d/ e /d/ que estão envolvidas no processo. As seções a seguir abordam os contextos segmentais que diferenciam os processos fonológicos, e quais são as restrições para que esses processos aconteçam. 1.1 Redução silábica No primeiro tipo de redução, há queda total de uma sílaba em geral a da primeira palavra, cujo contexto segmental se caracteriza pela dessemelhança dos fones. Alkmim & Gomes (1982) argumentam que a ocorrência de redução silábica está relacionada a regras que se aplicam somente a certos itens lexicais caracterizados como proclíticos, e exemplificam com poder e deixar. Conforme Alkmim & Gomes (1982:50), a queda de sílaba nesses itens se dá por efeito da próclise: 3. [p.fa.la] pode falar No exemplo (3) acima, ocorre redução silábica com o verbo poder, em sua forma conjugada pode, ocasionando a queda total da sílaba de, e as consoantes não possuem o mesmo ponto de articulação. Contudo, não é possível considerar pode como um proclítico, à medida que clíticos são elementos desacentuados que se juntam a outros elementos que estão à sua direita (proclíticos) ou à esquerda (enclíticos). Além disso, mesmo depois da redução silábica, a sílaba fraca é apagada e permanece a forte. Portanto, essa sílaba continua não sendo clítica de acordo com a teoria métrico-prosódica (conforme, dentre outros, Selkirk 1984; Nespor & Vogel 1986). Os exemplos de Alkmim & Gomes (1982:50) são de palavras que pertencem a uma mesma frase fonológica 2 e elas chamam de proclítico o elemento que fica mais à esquerda na frase fonológica, como no exemplo abaixo, o qual mostra os acentos dos níveis prosódicos (palavra fonológica, clítico e frase fonológica) de pode brincar: 2 Segundo Nespor & Vogel (1986), o componente fonológico da gramática é um conjunto de subsistemas regidos por princípios teorias de grade métrica, fonologia lexical, fonologia autosegmental e fonologia prosódica. Na hierarquia prosódica, cada constituinte serve de domínio de aplicação de regras fonológicas e de processos fonéticos. Pelo mapeamento desses constituintes prosódicos com outros componentes da gramática a sintaxe, a semântica, a morfologia, as autoras mostram que o domínio do componente fonológico é formado por noções tanto fonológicas quanto não fonológicas (sem que haja necessariamente uma relação de isomorfia entre elas). Os componentes fonológicos são reunidos hierarquicamente, de acordo com princípios estabelecidos. As autoras definem sete constituintes na hierarquia prosódica: sílaba, pé métrico Σ, palavra fonológica, grupo clítico C, frase fonológica φ, frase entonacional I e enunciado U.
3 4. [ * ] acento de frase fonológica [ * ] [ * ] acento de grupo clítico [ * ] [ * ] acento de palavra Pode brincar. Dessa forma, o acento de frase fonológica está em brincar e não em pode; ainda assim, pode não deve ser considerado um clítico porque recebe acento no nível do grupo clítico. Mesmo depois de sofrer redução silábica, a sílaba apagada é a fraca, permanecendo a forte: 5. [ * ] acento de frase fonológica [ * ] [ * ] acento de grupo clítico [ * ] [ * ] acento de palavra Po (de) brincar. Portanto, não é possível considerar po(de) um clítico fonológico porque recebe acento nesse nível, mesmo depois da ocorrência do processo fonológico 3. A redução silábica será considerada, neste artigo, como sendo a queda total de uma sílaba na junção de duas palavras, tendo o seguinte contexto segmental: a sílaba final da primeira palavra não pode ser foneticamente semelhante à sílaba inicial da segunda palavra. 1.2 Haplologia Alkmim & Gomes (1982) dizem que a sílaba sujeita à haplologia 4 deve ser foneticamente semelhante à sílaba posterior: os traços segmentais das duas sílabas envolvidas no processo devem ter características parecidas para que a primeira delas seja totalmente elidida. A sílaba que se apaga é, preferencialmente, a primeira sílaba do contexto segmental, seguindo o processo geral de redução. Porém, para as autoras, a haplologia se restringe à queda de sílabas contendo /t/ e /d/. Essas consoantes são semelhantes, já que ambas têm os mesmos traços [+consonantal, +alveolar, +oclusiva], com exceção de [sonoridade]. Ainda, para Alkmim & Gomes (1982), a vogal da primeira sílaba do contexto segmental deve ter o traço [+alto], enquanto que a vogal da segunda sílaba não tem restrições. Ademais, a haplologia é um processo fonológico que ocorre somente com sílabas que sejam átonas. Exemplos com essas características podem ser observados em Alkmim & Gomes (1982:48), reproduzidos a seguir: 6. Lei(te) de coco. 7. Cal(do) de cana 5. 3 Agradeço à Profª Drª Raquel Santana Santos por me esclarecer esse fato. 4 O contexto de haplologia estudado por Alkmim & Gomes (1982) é constituído de uma sílaba CV em final de palavra, seguida de outra C(C)V. 5 No falar estudado por Alkmim & Gomes (1982), há regra de alçamento de vogais médias para altas.
4 Em (6), há apagamento da sílaba te seguida de de e, em (7), ocorre haplologia de do seguido de de. Os dados (6 e 7) mostram que as duas consoantes são dentais, sem importar o vozeamento para que a haplologia ocorra. É importante salientar que, para Alkmim & Gomes (1982), em contextos segmentais em que as consoantes das sílabas têm o mesmo ponto de articulação, mas não são /t/ e /d/, ocorre a supressão da vogal final da primeira palavra, acarretando o alongamento da consoante. As autoras citam sete exemplos de contextos segmentais cujas consoantes têm os mesmos pontos de articulação, mas que não ocorre haplologia, como em: sab(e) beijar (/b/, /b/), cas(o) zoneado (/z/, /z/) e can(o) novo (/n/, /n/). Assim, é necessário analisar a queda de sílaba que existe no falar de Capivari, visto que há ocorrências diferenciadas daquelas mostradas na literatura. É um estudo importante para que sejam observadas as restrições que estão envolvidas nesses processos fonológicos. 2 Corpus e metodologia O corpus compõe-se de duas seções de 30 minutos cada uma, com 2 informantes de 28 anos: BGN, que cursou até o 3º colegial; e ALES, que estudou até a 4ª série do primeiro grau 6 ambos são de Capivari. Os diálogos foram gravados 7 e transcritos ortograficamente. A seguir, foram selecionadas as palavras cujos contextos segmentais favoreceriam a ocorrência de redução silábica e haplologia, de acordo com a teoria de Alkmim & Gomes (1982). Como foi dito em 1.1, foram selecionadas reduções silábicas que se assemelhavam aos exemplos dados pelas autoras; porém, os itens lexicais envolvidos não foram tratados como proclíticos, conforme fizeram Alkmim & Gomes (1982). Para a haplologia (ver 1.2), as sílabas envolvidas deveriam ter as consoantes /t/ e /d/. Além disso, foram desprezadas reduções silábicas e haplologias em momentos em que houve hesitação do informante no corpus. Por meio da análise auditiva, foi observado se houve o apagamento total da sílaba (comprovando a ocorrência dos processos) ou somente da vogal (acarretando a não ocorrência dos processos). Somente os casos de apagamento total da silaba foram considerados para esse trabalho. 3 Análise dos dados 3.1 Previsões de queda de sílaba A tabela a seguir mostra as estatísticas do total de contextos dos processos fonológicos no corpus: 6 Foram escolhidos dois informantes com escolaridade diferente para observar se essa característica influencia na aplicação do processo. Esta análise está sendo feita e será reportada em trabalhos futuros. 7 As gravações foram feitas com um gravador Panasonic, modelo RQ-L31.
5 ALES BGN Total Previsão de redução silábica Ocorrência de redução silábica 2 (28,6 %) 1 (50 %) 3 Não ocorrência de redução silábica 5 (71,4 %) 1 (50 %) 6 Previsão para haplologia Ocorrência de haplologia 16 (64 %) 2 (22,2 %) 18 Não ocorrência de haplologia 9 (36 %) 7 (77,8 %) 16 Tabela das reduções e haplologia levando em consideração os contextos de Alkmim & Gomes (1982). Os exemplos apresentados a seguir são apenas algumas das sentenças do corpus e estão organizados por informantes. Houve duas ocorrências de redução silábica produzidas pelo informante ALES com o item lexical sabe (um dos exemplos está em (8) 8 ) e uma não ocorrência de redução silábica com pode (ver exemplo (9)): 8. Sa(be) 9 que meu nome é André? sabe que: [sa.ke] 9. Somos amigos, pode cumprimentar eu na rua... A seguir, estão algumas das sentenças com contexto segmental favorável à haplologia, produzidas por ALES: fez tratamen(to), tudo, no NA. tratamento tudo: [ta.ta.me.tu.do] na fren(te) da casa da mulher... frente da: [fe.da] num po(de) ter 10 vergonha. pode ter: [p.te] 13. Hoje ele é casa(do), tem filho. casado tem: [ka.za.te] 14. Já tá fugin(do) da realidade. fugindo da: [fu.i.da] 15. No posto, na frente da popular de Rafard. 16. Vendia pra uma empresa grande de gás, entendeu? 8 Em (8), há redução silábica de um sintagma verbal seguido de uma sentença subordinada: [ VP sabe [ CP que meu nome é André]], diferentemente dos exemplos mostrados por Alkmim & Gomes (1982), nos quais a redução silábica ocorre dentro de um sintagma verbal ([pode falar] VP, por exemplo). 9 No falar capivariano, as vogais médias em final de palavra não sofrem regra fonológica de alçamento, ou seja, chave e garfo são pronunciados [ave] e [gafo], respectivamente, bem como sabe é pronunciado [sa.be]. Isso significa que, nesses casos, a sílaba cai sem ter ocorrido alçamento para [i] e [u], diferente da análise de Alkmim & Gomes (1982). 10 Para Alkmim & Gomes (1982), a sílaba posterior àquela que sofre haplologia deve ser C(C)V. À medida que a diferença entre sílabas CVC (como na palavra ter do exemplo (12)) e C(C)V é somente a coda final (já que os parênteses indicam opcionalidade), sílabas do tipo CVC parecem ser consideradas para haplologia na proposta de Alkmim & Gomes (1982). Para as autoras o que importa é a consoante do onset e a qualidade da vogal.
6 Os exemplos (10) e (13) mostram que a haplologia pode ocorrer entre frases entonacionais, ou seja, entre sentenças, e não apenas em frases fonológicas. Quanto à não ocorrência de haplologia, em 6 sentenças com contexto silábico formado por /t/ seguido de /d/ e por /d/ seguido de /d/, ALES produziu as sentenças com não ocorrência desse processo, como mostram os exemplos (15) e (16) acima. BGN produziu uma sentença com o item lexical sabe (conforme (17) abaixo), no qual houve ocorrência de redução silábica. Em outro contexto segmental favorável à redução silábica produzido por esse informante com o verbo poder, em sua forma conjugada pode, não houve ocorrência de redução silábica, como mostra o exemplo (18) abaixo: 17. Sa(be) aquela música... sabe aquela: [sa.k.la] num pode comer mais nada. Assim, dos dois contextos favoráveis à aplicação de redução silábica, apenas em um esse processo de fato ocorreu. Na outra sentença, não houve realização do processo. A sentença (18) exemplifica um contexto favorável à teoria de Alkmim & Gomes (1982). Quanto à haplologia, o informante BGN produziu 9 sentenças com contextos silábicos que favoreceriam esse processo fonológico e houve apenas uma ocorrência (conforme (19)): a gen(te) tocou e Roni gravou. a gente tocou: [a.e.to.ko] 20. Campinas é cidade grande também. 21. É, aquecimento, um monte de frescura. Apesar de os contextos de (20 e 21) (/d+t/ e /t+d/, respectivamente) serem favoráveis à haplologia, o informante BGN bloqueou o processo. Na produção de ambos os informantes, houve um total de 34 contextos favoráveis à haplologia. Em 18 deles, o processo de fato ocorreu e nos 16 restantes, houve não ocorrência de haplologia. 3.2 Dados diferenciados da literatura Além dos dados apresentados em 3.1, os informantes realizaram sentenças com sílabas adjacentes foneticamente diferentes, nas quais houve queda de sílaba; contudo, esses processos ocorridos podem ser caracterizados como redução silábica atípica, à medida que foram aplicados a itens lexicais que não pertenciam, necessariamente, à mesma frase fonológica e os itens lexicais não tinham as características apontadas por Alkmim & Gomes (1982) (poder e deixar). Houve também haplologia atípica, já que ocorreram casos de seqüência de sílabas fracas com as consoantes /t/ ou /d/ mas com vogais [-altas]; também houve seqüências com consoantes diferentes de /t/ e /d/; e, ainda, contextos em que a sílaba que segue a elidida não possui o traço [-acento]. Em todos esses casos, houve queda de sílaba.
7 3.2.1 Redução silábica atípica ALES produziu 14 sentenças com ocorrência de redução silábica, das quais 12 podem ser consideradas atípicas, à medida que o contexto de queda de sílaba possui segmentos foneticamente dessemelhantes e, além disso, o processo se aplica a itens lexicais diferentes da proposta de Alkmim & Gomes (1982) (poder e deixar). Alguns exemplos de reduções silábicas atípicas são mostrados a seguir: fiquei moran(do) na rua. morando na: [mo.a.n] eu qua(se) morri... quase morri: [kwa.mo.hi] cheguei em ca(sa), dei dinheiro... casa dei: [ka.dej] 25. Rouba(VA) bojão de gás... roubava bojão: [ro.ba.boaw] 26. É, nego(cio) de casa, entendeu? negócio de: [ne.g.de] por ca(usa) da cabeça. causa da: [ka.d] A sílaba elidida em (22) corrobora Alkmim & Gomes (1982), já que é um do; apesar de a consoante da sílaba seguinte ter o mesmo ponto de articulação de /d/, possui o traço que as diferenciam [+nasal]. O exemplo (23) é atípico à medida que a consoante da primeira sílaba do contexto de redução silábica é /z/ seguida da nasal /m/. Em (24), a consoante da sílaba que cai também é um /z/, mas, diferentemente de (23), é seguida de /d/ e, ainda, o processo ocorre entre duas frases entonacionais. O contexto de (25) é diferenciado porque suas sílabas não têm o mesmo ponto e nem o mesmo modo de articulação: a primeira é a fricativa /v/ e a segunda é a plosiva /b/. A particularidade do exemplo (26) é que a sílaba elidida tem a rima ramificada. O exemplo (27) pode ser considerado redução silábica atípica porque, além da queda de /za/, há elisão do glide da sílaba anterior. 11 É necessário salientar que, para o processo de redução silábica atípica, todas as sílabas elididas são átonas, como afirmam Alkmim & Gomes (1982) Haplologia atípica No corpus, foram encontradas ocorrências de haplologia independentemente de a vogal sujeita à queda ter o traço [+alto], como afirmam Alkmim & Gomes (1982). Por exemplo, há ocorrência desses processos fonológicos com a vogal /a/, que possui os traços [+baixo], como na sentença abaixo, produzida por ALES (cf. nota 9): na(da) de roubar... nada de: [na.de] Em (28), o contexto segmental é formado pela consoante /d/ seguida de outro /d/. Essa característica corrobora Alkmim & Gomes (1982); porém, a vogal elidida tem o traço [+baixo], em oposição ao que afirmam as autoras com relação a vogais, as quais devem necessariamente ter o traço [+alto], conforme foi visto no item 1.2 (cf. nota 5). 11 No exemplo (29), a elisão do glide não é comum no português brasileiro; falantes sempre produzem [kaw.z] ao invés de *[ka.z].
8 Ainda de acordo com as autoras, não haveria ocorrência de haplologia em contextos segmentais cujos fonemas sejam diferentes de /t/ e /d/. Por outro lado, a análise perceptual das sentenças do corpus mostrou que existe a possibilidade de ocorrência de haplologia ou redução silábica com contextos segmentais cujas consoantes não tenham necessariamente os traços [+coronal, -contínuo, -nasal], como mostram os contextos consonantais em (29) e (30), com suas respectivas transcrições fonéticas: morei um po(uco) 12 com a minha mãe... pouco com a 13 : [po.k] e um mole(que) com otra... moleque com outra: [m.l..ko.t] Nos exemplos acima, as consoantes envolvidas no processo de haplologia têm os traços [-coronal, -contínuo, -nasal] e as vogais têm os traços [-alta, -baixa]. Mesmo com essas características que se diferenciam da proposta de Alkmim & Gomes (1982), há ocorrência de haplologia. Além disso, houve haplologia cujos contextos consonantais possuem os traços [+coronal, -contínuo, -nasal], mas com sílaba CCV (para Alkmim & Gomes (1982), as sílabas sujeitas à queda devem ser CV), como mostram os exemplos a seguir: eu saí pelo vi(dro) da frente. vidro da: [vi.da] 32. Caí den(tro) do esgoto assim. dentro do: [de.do] As consoantes das sílabas que sofrem haplologia nos exemplos acima são /d/ (ver (31)) e /t/ (conforme (32)). Porém, os onsets dessas sílabas são ramificados: há o flap /r/ entre a consoante e a vogal da sílaba em que a queda ocorre. Quanto ao ritmo, Alkmim & Gomes (1982) dizem que a segunda sílaba do contexto de haplologia deve ter o traço [-acento]. Diferentemente, o informante ALES produziu a seguinte sentença: 33. O res(to), tudo morreu, entendeu? resto tudo: [hs.tu.do] Mais uma vez, o contexto consonantal do exemplo acima corrobora Alkmim & Gomes (1982), já que a sílaba elidida /to/ é seguida de /tu/. Contudo, para as autoras, à medida que /tu/ é acentuado, não haveria ocorrência de haplologia, diferente do que acontece em (33). Assim como para redução silábica, as sílabas elididas também são átonas para ocorrência de haplologia. 12 O exemplo (31) é diferente de (29), apesar de ter a particularidade de ocorrer uma elisão de um glide da sílaba anterior à que sofre queda de sílaba. Mas esse fato é independente da haplologia, já que é normalmente produzido [po.ko] pelos falantes do português brasileiro e não [pow.ko]. 13 Há outros processos fonológicos envolvidos nas palavras com a desse exemplo, os quais não são relevantes para este artigo.
9 4 Conclusões Para a redução silábica, pôde-se observar que esse processo não ocorre somente com os itens lexicais exemplificados por Alkmim & Gomes (1982). Ao que concerne à haplologia, as consoantes plosivas dentais não são os únicos segmentos que estão compreendidos nesse processo fonológico, bem como as vogais não têm necessariamente o traço [+alto]. Os dados do falar de Capivari corroboram as características apontadas por Alkmim & Gomes (1982) de que as sílabas sujeitas à queda devem ser átonas, mas mostram que a proposta das autoras pode ser muito restrita para dar conta dos dados do falar capivariano. RESUMO: Este trabalho analisa dois processos fonológicos de queda de sílaba (redução silábica e haplologia), no falar de Capivari, visto que há ocorrências diferenciadas daquelas mostradas na literatura. Os resultados encontrados mostram que a queda de sílaba não se restringe aos resultados de Alkmim & Gomes (1982). PALAVRAS-CHAVE: Fonologia; Haplologia; Redução silábica; Contexto segmental. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALKMIM, M. & GOMES, C. (1982): Dois fenômenos de supressão de segmentos em limite de palavra. Ensaios de Lingüística, nº 7, pp BISOL, Leda (2000): O Troqueu silábico no sistema fonológico (Um adendo ao artigo de Plínio Barbosa). D.E.L.T.A., Vol. 16, N.º 2, 2000, pp NESPOR, M. & VOGEL, M. (1986): Prosodic phonology. Dordrecht: Foris Publications.
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