ELDREN PIVA A UTILIZAÇÃO DO DVD COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA LÍNGUA INGLESA: O ENSINO MÉDIO

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1 1 ELDREN PIVA A UTILIZAÇÃO DO DVD COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA LÍNGUA INGLESA: O ENSINO MÉDIO UNISAL AMERICANA 2009

2 2 ELDREN PIVA A UTILIZAÇÃO DO DVD COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA LÍNGUA INGLESA: O ENSINO MÉDIO Dissertação apresentada como exigência parcial para a obtenção do grau de Mestre em Educação Sócio Comunitária à Comissão Julgadora do Centro Universitário Salesiano, sob a orientação do Prof. Luís Antonio Groppo. UNISAL AMERICANA 2009

3 3 P764u Piva, Eldren A utilização do DVD como ferramenta pedagógica na Língua Inglesa: o Ensino Médio / Eldren Piva. Americana: Centro Universitário Salesiano de São Paulo, f. Dissertação (Mestrado em Educação). UNISAL SP. Orientador: Prof. Dr. Luís Antonio Groppo. Inclui bibliografia. 1. Língua Inglesa Estudo e ensino. 2. Segunda língua - Aprendizagem. 3. Ensino Médio. 4. DVD Utilização no ensino. I. Título. CDD /2606 Catalogação elaborada por Terezinha Aparecida Galassi Antonio Bibliotecária do Centro UNISAL UE Americana CRB-

4 4 ELDREN PIVA A UTILIZAÇÃO DO DVD COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA LÍNGUA INGLESA: O ENSINO MÉDIO Dissertação apresentada como exigência parcial para a obtenção do grau de Mestre em Educação Sócio Comunitária. Trabalho de Conclusão de Curso defendido e aprovado em 29/08/2009, pela comissão julgadora: Prof. Dr. Luís Antonio Groppo (orientador Unisal) Prof. Dr. Renato Kraide Soffner (Unisal) Prof. Dr. José Geraldo Marques (Universidade São Francisco) UNISAL AMERICANA 2009

5 5 RESUMO O sucesso na aprendizagem de uma segunda língua depende de vários fatores. Os fatores cognitivos e sócio-culturais estão profundamente ligados a essa aprendizagem, facilitando ou dificultando a aprendizagem do aluno. O objetivo desta dissertação é analisar a utilização de filmes em DVD no ensino da Língua Inglesa em escolas públicas e particulares do Ensino Médio. Esta pesquisa justifica-se por conhecer e compreender a dificuldade que muitos alunos têm em aprender o Inglês. A pesquisa usou como principais métodos: entrevistas com professores de Língua Inglesa da rede pública e privada e análise de pesquisas realizadas nesta área. Como referencial teórico, fundamentou-se principalmente em Vygotsky, para compreender a aquisição da linguagem e em Krashen para a compreensão do processo de aquisição de uma segunda língua. Os principais resultados foram dificuldades enfrentadas pelos professores com o material didático e a falta de domínio das habilidades da Língua Inglesa de alguns professores. PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Língua Inglesa; Aprendizagem de uma Segunda Língua; Ensino Médio, DVD.

6 6 ABSTRACT The success in learning a second language depends on some factors. The cognitive, social and cultural aspects are deeply linked to the learning, helping or not the learning process of the student. The purpose of this study is to analyze the use of DVD movies in English Language Teaching, in public and private high schools. The dissertation states some reasons about the difficulty of many students to learn English. The main methods used in this research were interview with English teachers of public and private institutions, and analysis of other researches done in the same area. The theoretical reference was principally based on Vygotsky, who studied the language acquisition, and on Krashen, who has studied the second language acquisition. The main result was the difficulties of some teachers in dealing with the textbooks as well as the lack of English abilities of some English teachers. KEY WORDS: English Language Teaching; Second Language Learning; High School Level; DVD.

7 7 SUMÁRIO RESUMO...i ABSTRACT...ii INTRODUÇÃO LINGUAGEM E A AQUISIÇÃO DE UMA SEGUNDA LÍNGUA A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS A AQUISIÇÃO DA SEGUNDA LÍNGUA AS HIPÓTESES DE STEPHEN KRASHEN SOBRE A AQUISIÇÃO DE UMA SEGUNDA LÍNGUA VYGOTSKY E KRASHEN UM BREVE DIÁLOGO O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA O INGLÊS E A GLOBLIZAÇÃO MÉTODOS DE ENSINO DA LÍNGUA INGLESA O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO O DVD COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA ENSINANDO COM O DVD O DVD, AS TEORIAS DE VYGOTSKY E AS HIPÓTESES DE KRASHEN A UTILIZAÇÃO DE DVD EM ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES ANÁLISE DAS RESPOSTAS NAS ESCOLAS PÚBLICAS A NÃO UTILIZAÇÃO DO DVD EM ESCOLAS PÚBLICAS PERFIL DO PROFESSOR ESTRUTURA DAS ESCOLAS METODOLOGIA E MATERIAL DIDÁTICO ANÁLISE DAS RESPOSTAS NAS ESCOLAS PARTICULARES O USO DO DVD PERFIL DO PROFESSOR ESTRUTURA DAS ESCOLAS METODOLOGIA E MATERIAL DIDÁTICO UMA REFLEXÃO SOBRE O ENSINO ATUAL DA LÍNGUA INGLESA 54 CONSIDERAÇÕES FINAIS...60 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...62

8 8 RESUMO O sucesso na aprendizagem de uma segunda língua depende de vários fatores. Os fatores cognitivos e sócio-culturais estão profundamente ligados a essa aprendizagem, facilitando ou dificultando a aprendizagem do aluno. O objetivo desta dissertação é analisar a utilização de filmes em DVD no ensino da Língua Inglesa em escolas públicas e particulares do Ensino Médio. Esta pesquisa justifica-se por conhecer e compreender a dificuldade que muitos alunos têm em aprender o Inglês. A pesquisa usou como principais métodos: entrevistas com professores de Língua Inglesa da rede pública e privada e análise de pesquisas realizadas nesta área. Como referencial teórico, fundamentou-se principalmente em Vygotsky, para compreender a aquisição da linguagem e em Krashen para a compreensão do processo de aquisição de uma segunda língua. Os principais resultados foram dificuldades enfrentadas pelos professores com o material didático e a falta de domínio das habilidades da Língua Inglesa de alguns professores. PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Língua Inglesa; Aprendizagem de uma Segunda Língua; Ensino Médio, DVD.

9 9 ABSTRACT The success in learning a second language depends on some factors. The cognitive, social and cultural aspects are deeply linked to the learning, helping or not the learning process of the student. The purpose of this study is to analyze the use of DVD movies in English Language Teaching, in public and private high schools. The dissertation states some reasons about the difficulty of many students to learn English. The main methods used in this research were interview with English teachers of public and private institutions, and analysis of other researches done in the same area. The theoretical reference was principally based on Vygotsky, who studied the language acquisition, and on Krashen, who has studied the second language acquisition. The main result was the difficulties of some teachers in dealing with the textbooks as well as the lack of English abilities of some English teachers. KEY WORDS: English Language Teaching; Second Language Learning; High School Level; DVD.

10 10 INTRODUÇÃO O objetivo desta dissertação é analisar o uso do DVD como ferramenta pedagógica por professores da Língua Inglesa do Ensino Médio de escolas públicas e particulares, o motivo pelos quais o utilizam ou não, a estrutura tecnológica das escolas e o perfil do professor, visando uma aprendizagem mais efetiva e funcional da língua em um mundo globalizado, no qual o Inglês é exigido até mesmo em pequenas tarefas cotidianas. A palavra ferramenta pedagógica pode ter vários significados e qualquer objeto pode se tornar uma ferramenta pedagógica, dependendo da finalidade de sua utilização. Para compreendermos melhor o significado desse termo, cito Vygotsky e sua teoria que diz que a relação do homem com os ambientes natural e social não é direta, mas sim mediada por elementos chamados de mediadores: A mediação é um processo essencial para tornar possível atividades psicológicas voluntárias, intencionais, controladas pelo próprio indivíduo. (Oliveira, 1993, p. 33) A fim de alcançar os objetivos, foi aplicado um questionário para os professores do Ensino Médio em dezesseis escolas, sendo oito escolas públicas e oito escolas particulares, situadas na cidade de Limeira, estado de São Paulo, fezse análise de várias pesquisas e trabalhos já realizados nesta área e diálogos com alunos, coordenadores e diretores de escolas. Para compreendermos como acontece a aquisição de uma segunda língua, penso que compreender alguns dos processos que ocorrem na aquisição da língua materna, ou primeira língua, seja fundamental. O capítulo Um traz as concepções de Vygotsky sobre a aquisição da linguagem, como ocorre a aprendizagem de uma segunda língua, as hipóteses de Stephen Krashen a respeito da aquisição de uma segunda língua, assim como um diálogo entre as teorias e hipóteses dos dois pesquisadores e suas similaridades, apesar de um estar voltado para a língua materna enquanto outro está voltado para a aquisição de uma segunda língua.

11 11 Após compreendermos alguns dos processos que ocorrem na aprendizagem da linguagem, o capítulo Dois traz a importância da Língua Inglesa nos dias atuais de globalização, na vida pessoal, estudantil e profissional. Partindo dos métodos gerais de ensino da Língua Inglesa, chegamos ao fim do capítulo com a exposição dos métodos atuais de ensino do Inglês nas escolas públicas e particulares. O capítulo Três tem início com uma explicação de como o DVD pode ser trabalhado dentro de sala de aula, assim como com algumas idéias que podem ser utilizadas pelo professor para desenvolver as habilidades necessárias para o domínio da Língua Inglesa. As teorias de Vygotsky e as hipóteses de Krashen são retomadas neste capítulo, mas entrelaçadas com a utilização do DVD como ferramenta pedagógica. A seguir analiso as respostas dos professores em relação à utilização do DVD, o perfil dos professores, a estrutura das escolas e suas opiniões a respeito da metodologia e do material didático que trabalham. Encerro o capítulo comparando o ensino das escolas públicas e o ensino das escolas particulares, apontando a origem da dificuldade que alguns professores têm em utilizar o DVD como ferramenta pedagógica e mostrando sugestões para a solução de alguns dos problemas que o ensino da Língua Inglesa enfrenta atualmente. Espero que, neste percurso, possa oferecer uma contribuição prática para o ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio, período este em que os objetivos da aprendizagem do Inglês não são muito claros, em que os professores ficam divididos entre a preparação do aluno para as provas de vestibular e a preparação do aluno para a vida em um mundo em que a Língua Inglesa é exigida como meio de comunicação a todo momento.

12 12 1 LINGUAGEM E A AQUISIÇÃO DE UMA SEGUNDA LÍNGUA A linguagem é o bem mais precioso e também o mais perigoso que foi dado ao homem. (Friedeich Holderlin) 1.1 A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM Vygotsky, pesquisador russo, sofreu influência de outros pesquisadores como Pavlov, Kohler, Stern, Piaget e do pensamento marxista. Envolveu-se com certas preocupações de sua época, tal como encontrar um lugar para o estudo da consciência na psicologia, ao mesmo tempo em que relacionava seus estudos e pesquisas com a visão social. Para Vygotsky, a relação entre o pensamento e a fala passa por várias mudanças e o progresso de ambos não é paralelo, apesar de se cruzarem muitas vezes, podendo até mesmo fundir-se por um tempo, porém separandose novamente. Portanto, geneticamente, o pensamento e a palavra têm raízes diferentes e as duas funções se desenvolvem em trajetórias independentes e distintas. Podemos distinguir, também, uma fase pré-linguistica no desenvolvimento do pensamento, e uma fase pré-intelectual no desenvolvimento da fala. (VYGOTSKY, 2008, p.51) Porém, as curvas da evolução do pensamento e da fala acabam se encontrando, aproximadamente quando a criança atinge os dois anos de idade, iniciando assim, uma nova forma de pensamento. Conseqüentemente, a fala começa a servir o intelecto e os pensamentos acabam sendo verbalizados. Dois sintomas são diagnosticados quando a criança atinge tal fase: (1) a curiosidade afetiva e repentina da criança pelas palavras, suas perguntas sobre cada coisa nova; e (2) a conseqüente ampliação de seu vocabulário, que ocorre de forma rápida e aos saltos. (VYGOTSKY, 2008, p. 53) Dessa forma, quando a criança atinge esta fase, começa a sentir a necessidade de novas palavras, faz muitas perguntas e a aprendizagem dos

13 13 signos vinculados aos objetos se faz necessária. Neste momento, o pensamento se torna verbal e a fala racional. Vygotsky concluiu que o desenvolvimento da fala ocorre do mesmo modo, e segue as mesmas leis que o desenvolvimento de todas as outras operações mentais que precisam do uso de signos. São exemplos de tais operações o ato de contar ou a memorização. Vygotsky dividiu essas operações em quatro estágios: a- Estágio natural ou primitivo: as operações aparecem na forma original e correspondem à fala pré-intelectual e ao pensamento pré-verbal. b- Estágio da psicologia ingênua : é o estágio em que o primeiro exercício da inteligência prática começa a brotar na criança. É a fase que define o desenvolvimento da fala da criança. Nesta fase, a criança começa a utilizar corretamente as estruturas gramaticais, antes mesmo de ela ter compreendido as operações lógicas que elas representam, ou seja, a criança domina a fala antes da sintaxe do pensamento. c- O terceiro estágio é caracterizado por signos exteriores. A criança passa a usar operações externas para a solução de problemas internos. É esse estágio que, no desenvolvimento da fala, se caracteriza pela fala egocêntrica. d- O quarto estágio é o do crescimento interior, em que a memória lógica e o cálculo mental começam a ser utilizados pela criança. As operações externas são interiorizadas e ocorre uma profunda mudança no processo, porém, continua a existir uma interiorização constante entre as operações internas e externas, em que uma se transforma na outra. Quanto à fala, este é o estágio final, em que emerge a fala silenciosa, interior. (VYGOTSKY, 2008, p.58) Tratando-se da fala interior do adulto, após o desenvolvimento ter se completado, poderíamos dizer que o pensamento e os processos lingüísticos podem ser igualados. Vygotsky concluiu que não: A fusão do pensamento e a fala, tanto nos adultos quanto nas crianças é um fenômeno limitado a uma área circunscrita. O pensamento não-verbal e a fala não-intelectual não participam dessa

14 14 fusão, e só indiretamente são afetados pelo processo do pensamento verbal. (VYGOTSKY, 2008, p. 59) Podemos concluir que o desenvolvimento da fala interior ocorre pelo acúmulo de mudanças estruturais funcionais, também se separando da fala exterior, ao mesmo tempo em que ocorre uma diferenciação das funções social e egocêntrica da fala. Sendo assim, acontece uma transformação das estruturas da fala dominadas pela criança em estruturas básicas do seu pensamento. A linguagem, então, é determinada pelo desenvolvimento do pensamento, pelos instrumentos lingüísticos do mesmo e pela experiência sócio-cultural da criança. Ou seja: A natureza do próprio desenvolvimento se transforma do biológico para o sócio-histórico. O pensamento verbal não é uma forma de comportamento natural e inata, mas é determinado por um processo histórico-cultural e tem propriedades e leis específicas que não podem ser encontradas nas formas naturais de pensamento e fala. Uma vez admitido o caráter histórico do pensamento verbal, devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do materialismo histórico, que são válidas para qualquer fenômeno histórico da sociedade humana. (VYGOTSKY, 2008, p. 63) 1.2 O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS Se o desenvolvimento do pensamento determina a linguagem, então as palavras adquirem significados neste processo. De acordo com Vygotsky, é difícil dizer se o significado de uma palavra se trata de um fenômeno da fala ou do pensamento. Para ele, uma palavra sem significado é um som vazio: O significado das palavras é um fenômeno de pensamento apenas na medida em que o pensamento ganha corpo por meio da fala, e é só um fenômeno da fala na medida em que esta é ligada ao pensamento, sendo iluminada por ele. Ë um fenômeno do pensamento verbal, ou da fala significativa uma união da palavra e do pensamento. (VYGOTSKY, 2008, p.151) Quando pensamos em alguma palavra, nossa mente procura o seu conteúdo, então a associação entre a palavra e o significado se torna mais ou menos intensa, podendo passar por alterações quantitativas e externas, não podendo alterar sua natureza psicológica. Portanto a relação entre o pensamento e a palavra também se modifica.

15 15 Sendo assim, o pensamento não é estático, ele se desenvolve, desempenhando uma função e trabalhando para a solução de um problema. Quando a criança consegue o domínio da fala exterior, o processo começa da parte para o todo, começando por uma simples palavra, em seguida relacionando duas ou mais palavras até atingir as frases mais complexas. Quando pensamos nos processos que a criança passa para adquirir a linguagem, uma questão vem à tona: e os adultos? Como aconteceria esse processo? Vygotsky concluiu que no caso dos adultos, a questão é ainda mais intrigante. A harmonia entre a organização sintática e a organização psicológica não é tão predominante quanto se imagina pelo contrário, é um requisito raramente encontrado. Devemos considerar que, para um adulto, a mesma palavra pode possuir vários significados, dependendo da formação da frase em questão. Além disso, o sujeito e o predicado têm duplos psicológicos, podendo ser invertidos, aliados ao gênero, número, caso, grau e assim por diante. Desse modo, a sintaxe dos significados das palavras e a gramática independente do pensamento estão por detrás das palavras. Pouco a pouco, são desenvolvidas as expressões verbais até seu amadurecimento. Como aconteceria, então, a aquisição de uma segunda língua, ou da Língua Inglesa, respectivamente? Apesar de as pesquisas de Vygotsky não terem sido realizadas especificamente para o aprendizado de uma segunda língua, podemos utilizar seus conceitos de forma abrangente no que se diz respeito à aquisição da Língua Inglesa. 1.3 A AQUISIÇÃO DA SEGUNDA LÍNGUA Ao que parece, muitas pessoas estudam Inglês. Porém, poucas conseguem ter o domínio escrito e oral dela. Qual é a razão de tanta dificuldade para obter

16 16 fluência? Quais seriam os problemas no processo ensino-aprendizagem da Língua Inglesa no Brasil? Como visto anteriormente, o desenvolvimento do pensamento não é natural e inato nos seres humanos. Adquirimos o pensamento verbal por meio de um desenvolvimento ontológico que passa por um processo histórico-cultural. Ou seja, o meio em que vivemos é de importância fundamental para o desenvolvimento do pensamento conceitual. Quanto maiores forem os desafios que esse meio proporcionar, maior será a facilidade de aprendizagem. Porém, se o meio de convívio não estimular o desenvolvimento do intelecto, o raciocínio pode não atingir estágios elevados, ou demorar muito mais para alcançá-los. Podemos exemplificar a importância do meio cultural para a aquisição da segunda língua, citando um dos inúmeros casos de pessoas que têm muita dificuldade de aprender a Língua Inglesa no Brasil, mas que, quando viaja para um país em que só consegue se comunicar por meio da Língua Inglesa, acaba aprendendo a se comunicar, até a falar fluentemente, pois o meio em que está vivendo lhe oferece desafios e o estimula à aprendizagem. Porém, se essa pessoa não fizer um estudo formal da língua e de seus conceitos, ela passa a dominar só a fala, e não será capaz de produzir nada escrito. Para o domínio completo de uma segunda língua, é necessário o desenvolvimento de quatro habilidades: o listening, ou seja, a habilidade de compreender o que está ouvindo; o speaking, que é a habilidade de falar outra língua; o reading, que é o desenvolvimento da leitura, e finalmente, o writting, que é a capacidade de produção escrita. O desenvolvimento de tais habilidades não é uma tarefa tão simples. Todas devem ser trabalhadas simultaneamente, para que seu desenvolvimento seja por completo. De acordo com Vygotsky, os aspectos primitivos da fala são adquiridos antes dos mais complexos, ou seja, a criança aprende os conceitos básicos para conseguir aprender os mais difíceis. Quando a criança chega à escola, teoricamente ela já possui o domínio dos conceitos básicos necessários

17 17 para a aquisição dos conceitos mais complexos. Quando passamos para a Língua Inglesa, verificamos que muitos métodos de ensino passam os conceitos mais difíceis antes mesmo do aluno ter desenvolvido a fala espontânea, causando, muitas vezes, uma inibição da fala do aluno. Os conceitos espontâneos devem ser exercitados antes dos conceitos mais complexos, para que o aluno possa realmente adquirir a Língua Inglesa Outra questão que dificulta o aprendizado do Inglês no Brasil é que muitos métodos e professores acabam ensinando conceitos puros para seus alunos. Conceitos puros não levam a uma aprendizagem efetiva. Tolstoi percebeu claramente que a aprendizagem de conceitos puros leva à criança a simples repetições de palavras, a um verbalismo vazio, de modo semelhante a um papagaio: Quando ela ouve ou lê uma palavra desconhecida numa frase, de resto compreensível, e a lê novamente em outra frase, começa a ter uma idéia vaga do novo conceito: mais cedo ou mais tarde ela sentirá a necessidade de usar esta palavra e uma vez que a tenha usado, a palavra e o conceito lhe pertencem, mas transmitir deliberadamente novos conceitos ao aluno [...] é, estou convencido, tão impossível e inútil quanto ensinar uma criança a andar por meio das leis do equilíbrio. (TOLSTOI apud VYGOTSKY, 2008, p. 105) Além de dar contexto aos conceitos, precisamos fazer com que o aluno que está aprendendo uma segunda língua vivencie o que está aprendendo, envolvendo-o em um ambiente que o induza ao aprendizado. Muitos métodos pedem para o aluno, por exemplo: imagine que você está em um restaurante. O professor, sem muita habilidade, repete o que o livro pede, fazendo do aluno um papagaio, ou seja, passando o conceito sem o contexto. Vamos voltar à tese de Vygotsky em que o pensamento e a fala estão interrelacionados não sendo possível pensar que um esteja se construindo separadamente do outro. Se uma língua é utilizada em um contexto social, não podendo se desenvolver sozinha, como podemos pedir a um aluno que simplesmente repita conceitos sem contexto? Para o aluno adulto fica ainda mais difícil de aprender a Língua Inglesa desta forma, pois a criança e o adolescente conseguem se adaptar mais facilmente, já que sua estrutura

18 18 lingüística ainda está em desenvolvimento. Além disso, a língua estrangeira, como não é a materna (considerando a língua materna como aquela que o indivíduo tem o primeiro contato), é um objeto de prática intelectual, necessitando de raciocínio: Toda a tentativa de aprender outra língua vem perturbar, questionar, modificar aquilo que está inscrito em nós com as palavras dessa primeira língua. Muito antes de ser objeto de conhecimento, a língua é o material fundador de nosso psiquismo e de nossa vida relacional. (REVULTZ apud SIGNORINI, 2002, p. 217) Outro ponto importante sobre o aprendizado de uma língua que vale salientar, é a colocação de Orlandi (2002) em seu livro sobre a identidade lingüística escolar. Ele diz que certos alunos se identificam com certas disciplinas, ou certos autores, porque a identidade lingüística refere-se a posições que se constituem em processos de memórias afetados pelo inconsciente e pela ideologia. Também afirma que é na inserção do indivíduo na linguagem que se constitui uma identidade. Ao construir uma teoria histórico-cultural, Vygotsky sentiu a necessidade de conceituar os processos de desenvolvimento da estrutura funcional do sistema psicológico. Então elaborou um conceito que revolucionou os métodos e a forma de ensino em todas as áreas de aprendizagem, a Zona de Desenvolvimento Proximal. Levando em conta o desenvolvimento efetivo, ou seja, o que a criança consegue fazer sozinha, sem a ajuda, e o nível de seu desenvolvimento proximal, ou seja, o que ela ainda não é capaz de fazer sem a ajuda de outra pessoa, mas que em um futuro próximo será capaz de realizar, ela passará então para um outro nível de desenvolvimento efetivo. É aí então que a compreensão teórica do desenvolvimento se une com o processo de ensinar e aprender. Esse processo leva a criança a superar seu estado atual, baseandose nas funções já existentes para alcançar o desenvolvimento de novas funções.

19 19 Assim, a noção de Zona de Desenvolvimento Proximal capacita-nos a propor uma nova fórmula, de que o bom aprendizado é somente aquele que se adianta ao movimento. (VYGOTSKY, 1989 p.101) O brinquedo que exercia apenas um papel de entretenimento passa a exercer uma importante função no período pré-escolar, pois, ao brincar a criança está sempre acima do seu desenvolvimento real, e quando vai a escola a aprendizagem formal passa a ter essa função. Trazendo essa questão para o aprendizado de Língua Inglesa, aliado ao conceito de que a criança aprende dos conceitos mais simples aos mais difíceis, podemos analisar que, quando a criança entra na escola, ela já possui conceitos anteriores de várias disciplinas, tais como a Língua Portuguesa e a Matemática. Porém, quando falamos de aprender uma nova língua, o aluno criança ou adulto chega praticamente sem ter nenhuma bagagem, nenhum conhecimento prévio, nenhum contato com estrangeiros. Então, entra a habilidade do professor em lidar com esse aprendizado, os métodos de ensino e as teorias sobre o aprendizado de Língua Inglesa. Como então o professor pode promover o aprendizado da Língua Inglesa, já que o aluno normalmente não tem conhecimento prévio? Para o aprendizado de uma segunda língua, acredito na união do language learning (aprendizagem de gramática e estruturas que regem uma língua) com a language acquisition (aprendizagem por meio da vivência da língua). (KRASHEN, 2002) As hipóteses de Stephen Krashen (2002) são de grande importância na aprendizagem da segunda língua. Ele é especialista na área de lingüística, publicou mais de 100 livros e artigos e ministrou inúmeras palestras sobre suas teorias, as quais estão auxiliando muito o professor de Língua Inglesa. Ele acredita que para adquirir uma segunda língua o aluno deve vivenciar e aprender ao mesmo tempo e que o perfil de cada aluno é importante para a aplicação do método.

20 AS HIPÓTESES DE STEPHEN KRASHEN SOBRE A AQUISIÇÃO DE UMA SEGUNDA LÍNGUA A teoria geral de Krashen é baseada em um conjunto de cinco hipóteses: The Acquisition Learning Hypothesis (a hipótese da aquisição e aprendizagem); The Monitor Hypothesis (a hipótese de monitoramento); The Natural Order Hypothesis (a hipótese da ordem natural); The Input Hypothesis (a hipótese da indução) e The affective filter hypotsis (a hipótese do filtro afetivo) a- A Hipótese da Aquisição e Aprendizagem Krashen acredita que existem dois sistemas independentes no desempenho da segunda língua: The acquisition hypothesis e The learning hypothesis. A aquisição é o resultado da interação natural com a língua pela comunicação significativa; é um processo que ocorre como produto do subconsciente, muito similar ao processo que ocorre com as crianças quando adquirem a língua-mãe (KRASHEN, 2002 p. 1). As habilidades orais se desenvolvem pela familiarização da fonética da língua, estruturas de frases e vocabulário, tudo decorrente de situações reais, assim como a assimilação de diferenças culturais e adaptação à nova cultura. O segundo sistema learning é o produto da instrução formal, dependendo do esforço intelectual. Ele produz conhecimento consciente, entendimentos das regras gramaticais e estruturas formais (Krashen, 2002 p. 2). Neste processo estão os alunos que aprendem Inglês fora do país de origem da língua, sem vivência diária com a língua que está aprendendo, com nativos e a situações reais cotidianas. Envolve um orientador, memorização de vocabulário, tempo dedicado ao aprendizado e, mais importante, depende muito do perfil psicológico de cada aprendiz. De acordo com Krashen, apesar da aquisição e aprendizagem serem fenômenos diferentes, eles podem ocorrer ao mesmo tempo, sendo que a aprendizagem não é, contudo, nem causa, nem fundamento da aquisição.

21 21 Algumas teorias dizem que as crianças adquirem uma segunda língua enquanto que os adultos só conseguem aprender a língua. A hipótese da aquisição e do aprendizado mostra que os adultos também conseguem adquirir uma segunda língua, assim como conseguem compreender mais facilmente os pontos gramaticais do que as crianças, por seu sistema cognitivo estar mais apropriado para a recepção de conceitos. b- A Hipótese do Monitoramento A hipótese de monitoramento descreve a modificação consciente da produção dos resultados obtidos pelo sistema adquirido, ou seja, tenta definir os esforços espontâneos e criativos da comunicação, decorrentes da capacidade e habilidade natural de cada um para o aprendizado de uma segunda língua. Defende-se, portanto, a união do aprendizado formal monitorado, como memorização de vocabulário e estruturas da língua, com a vivência da própria língua aprendida. Por isso, a quantidade de pessoas que conseguem ou não aprender outra língua, assim como o tempo que cada uma delas precisa para sua aquisição e os efeitos dessa relação são bem variados. Krashen acredita que as pessoas que têm tendência à introversão, que são perfeccionistas ou que possuem autoconfiança baixa, se beneficiarão muito pouco do método de aprendizagem formal, podendo até desenvolver bloqueios no aprendizado, pois não se comunicarão livremente por vergonha, ou por ter a consciência ou temor de cometer erros. Em contrapartida, pessoas que tendem à extroversão, pouco se beneficiarão do método de aquisição, pois normalmente são pessoas difíceis de ser monitoradas, são impetuosas e querem aprender a comunicação, sem a preocupação com a língua correta e formal. Krashen sugere que uma descrição do perfil de cada aluno é necessária para um aprendizado eficiente, e ainda relata que a função de monitoramento só

22 22 será eficaz mediante três condições simultâneas: o tempo em que cada pessoa dispõe para avaliar as alternativas com base nas regras incidentes; que a pessoa tenha preocupação de passar a mensagem de se comunicar, e que também se preocupe com o conhecimento da regra gramatical que se aplica a cada fala desejada. (KRASHEN, 2002 p ) Podemos então dizer que a hipótese do monitoramento está relacionada com a produção lingüística, e como a aquisição e a aprendizagem influenciam na formação de enunciados orais e escritos. Esta hipótese mostra graves implicações no ensino de uma segunda língua, analisando desde a produção de materiais didáticos até a atuação do professor em sala de aula. c- A Hipótese da Ordem Natural A hipótese da ordem natural é baseada em pesquisas de Dylay, Burt, Fathman, e Makino. Ela sugere que a aquisição das estruturas gramaticais segue uma ordem natural, a qual é previsível. Na língua mãe, algumas estruturas são adquiridas mais cedo e naturalmente que outras. Tal ordem parece independer da idade, formação, cultura ou ambiente em que o aluno convive. Entretanto, Krashen salienta que a ordem do ensino não deve se basear somente em livros, principalmente quando o objetivo é a aquisição de uma língua. (KRASHEN, 2002 p. 51,52) Essa ordem natural parece não ser determinada pelo grau de dificuldade da regra que está sendo adquirida e parece também não corresponder à ordem em que as regras gramaticais são ensinadas na maioria das aulas de Inglês. Pesquisas em gramática da Língua Inglesa mostraram que alguns morfemas são adquiridos antes que os outros: o s do plural regular, o ing nas formas progressivas. Já o s do possessivo só é adquirido posteriormente. A ordem da dificuldade é bem parecida com a ordem de aquisição, porém a ordem de aquisição da segunda língua não é a mesma que a da língua materna. Krashen não defende o seguimento da ordem natural para o ensino

23 23 de outro idioma, pois ela não é igual na aquisição da mesma por falantes nativos. d- A Hipótese da Indução A hipótese da indução explica como o aluno adquire uma segunda língua. Em outras palavras, é nesta hipótese que Krashen explica como a aquisição da segunda língua ocorre, Ela se baseia realmente na aquisição e não no que ele chama de aprendizado da competência lingüística. Krashen acredita que o aprendiz melhora e obtém progresso seguindo a ordem natural, quando ele é levado a um passo adiante do nível que ele realmente está. Como isso ocorre? Se um aluno está no estágio 1, a aquisição deste estágio só ocorrerá realmente quando houver a exposição do nível 2. Como cada pessoa tem seu tempo determinado para o aprendizado, Krashen sugere então, que a comunicação natural induzida seja a chave para o sucesso. (KRASHEN, 2002 p ) Podemos associar esta hipótese de Krashen com os conceitos de Vygotsky vistos no item anterior, para quem a aprendizagem de conceitos ocorre gradativamente, dos mais simples aos mais complexos, até ocorrer a assimilação de um dado código. A chave da hipótese da indução é a mensagem, ou a comunicação que se quer ter. Quem está aprendendo outra língua não tem a preocupação focada na estrutura da língua, mas sim, no uso que está fazendo dela e o que quer dizer. Ou seja, a hipótese da indução pressupõe que a fluência da fala não pode ser ensinada. O aluno deve se sentir preparado para se comunicar. Se ele não tiver essa preparação, repetirá mecanicamente palavras e frases de um modelo que lhe foi ensinado.

24 24 e- A Hipótese do Filtro Afetivo A hipótese do filtro afetivo mostra como as variáveis na afetividade têm um papel facilitador, porém não causal na aquisição de uma segunda língua. Tais variáveis incluem: motivação, autoconfiança e ansiedade. (KRASHEN, 2002 p. 110) Krashen aponta que os alunos com alta motivação, confiança própria, que possuem uma boa imagem e baixo nível de ansiedade, obtém mais sucesso na aquisição de uma segunda língua. Por outro lado, aqueles alunos que possuem baixa-estima, baixa motivação e altos índices de ansiedade formam um bloqueio mental, que inibe a utilização da compreensão induzida na aquisição de uma segunda língua. Esses fatores têm grande influência no aprendizado, porém não são suficientes por eles só para explicar porque ele ocorreu ou não. Transferindo a hipótese do filtro afetivo para sala de aula, Krashen sugere que o ideal para o ensino de uma segunda língua é uma situação que estimule a diminuição de barreiras psicológicas, tais como a ansiedade, a falta de confiança ou inibição, favorecendo a recepção maior da indução. Quando falamos então de ensino médio, acredito que a hipótese do filtro afetivo se ajusta perfeitamente, pois o adolescente está na fase de transição, nem se encaixando no perfil cognitivo da criança, nem se encaixando no perfil cognitivo do adulto. Analisando as hipóteses de Krashen sobre o aprendizado da segunda língua, podemos fazer conexões com as teorias de Vygotsky. A fusão das teorias dos dois pesquisadores pode auxiliar muito o professor de Língua Inglesa. 1.5 VYGOTSKY E KRASHEN UM BREVE DIÁLOGO As pesquisas e teorias de Vygotsky não foram direcionadas para o aprendizado de uma segunda língua, porém elas se entrelaçam com as hipóteses de Krashen, parecendo muitas vezes, conformar um diálogo harmonioso e complementar, mas há também importantes diferenças. Entre as diferenças,

25 25 conta o próprio ponto de partida de ambos os teóricos. Vygotsky parte dos fatores histórico-culturais para explicar a aquisição da linguagem, enquanto Krashen parte da capacidade inata de cada pessoa para aprender uma segunda língua, centralizando mais no aluno do que em outros recursos. Logo, chegamos a um ponto de concórdia: a hipótese da indução de Krashen e a teoria de Zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky. Para o segundo pesquisador, o desenvolvimento dos conceitos elementares em superiores se dá pela mediação de origem e tem natureza histórico-cultural. Por meio das interações sociais, a fala se desenvolve no indivíduo, primeiramente com funções comunicativa e social, e somente depois é internalizada. Krashen, com a hipótese da indução, diz que o aluno aprende determinado conceito quando é dado um passo à frente do estágio em que ele está, sempre focando o significado. O professor então, induz o aluno à aquisição subconsciente da língua, buscando reproduzir a maneira com a qual o educando adquiriu a sua própria língua materna. O professor, tanto para Vygotsky quanto para Krashen, é o responsável para que a fala seja internalizada. Vygotsky, apesar de colocar a responsabilidade no professor, acrescenta que há uma interação entre professor e aluno, e que juntos constroem o significado por meio das interações sociais. Quando falamos de afetividade, mais uma vez as teorias dos dois pesquisadores se encontram. Vygotsky diz que a afetividade é um fator ligado à fala. Como vimos anteriormente, para ele, a fala e o pensamento têm raízes diferentes que se cruzam em determinado ponto, surgindo então o pensamento verbal e a fala racional. A função da fala muda, se interiorizando. De fala exterior (social) se torna fala egocêntrica (atividade unida à fala) e posteriormente fala interior (silenciosa). Segundo Vygotsky, a interiorização psicológica da fala acontece antes que a interiorização fisiológica aconteça. Krashen acredita que o aluno necessita de um período em silêncio para começar a aprender outra língua, para que a internalização da linguagem

26 26 aconteça, levando em conta que seus estudos foram mais voltados ao adolescente (foco desta dissertação) e ao adulto. Tanto Vygotsky quanto Krashen acreditam que o professor deve oferecer ferramentas para que o aluno se sinta capaz de manifestar a fala exterior com segurança, sem receios, e em situações que envolvam o aluno em um ambiente real, sem repetições mecânicas. Dessa forma, há uma relação interpessoal na qual a fala externa volta a ser interpessoal nas relações sociais. Quando falamos de Ensino Médio, essas relações se tornam ainda mais importantes para um aprendizado efetivo. O adolescente que, teoricamente, já deve ter superado o período de silêncio, está em uma fase em que a vergonha e o receio estão muito presentes em seu desenvolvimento. É nesta fase que a hipótese do filtro afetivo se encaixa perfeitamente. Voltando à hipótese de Krashen em que a inibição e o receio são fatores dificultadores do aprendizado, o professor deve utilizar suas habilidades para facilitar o aprendizado, também cônscio do caráter fundamental das relações interpessoais conforme apresenta Vygotsky. Dentro desse diálogo, mais um ponto em comum une o pensamento dos dois pesquisadores. A hipótese da indução de Krashen diz que se o aluno estiver no estágio i, a assimilação completa deste estágio só acontecerá se ele receber uma indução inteligível do nível i+1. Para Vygotsky e sua teoria de Zona de Desenvolvimento Proximal, a criança estará apta a tarefas não condizentes com sua idade com a ajuda de outra pessoa. Ou seja, a Zona de Desenvolvimento Proximal seria o indício de sua potencialidade. Entretanto, nenhum diálogo é tão harmonioso assim. Surge então uma outra importante divergência: a hipótese da indução de Krashen e a teoria da Zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky são semelhantes, mas diferem em um atalho que deve ser refletido. O mediador das duas teorias pode ser diferente. Na teoria de Vygotsky, ele sempre se refere ao aluno e ao professor,

27 27 e a escola não deve dar à criança problemas que ela não consiga resolver sozinha, mas sim, oferecer oportunidades para que ela desenvolva a Zona de Desenvolvimento Proximal. Já para Krashen, o input, que é o i+1, esse nível, ou mediação não precisa necessariamente ser com outra pessoa, podendo também ocorrer por meio de ferramentas pedagógicas. Vera Menezes, em sua pesquisa de O outro na aprendizagem de língua, afirma: Considero pouco adequada a aplicação da Zona de Desenvolvimento Proximal ao universo de aprendizagem colaborativa entre adolescentes ou adultos, especialmente no âmbito de línguas estrangeiras, pois a transposição desse conceito implica romantizar a participação do par mais competente e minimizar o papel dos artefatos culturais que podem ser mediadores eficazes na aprendizagem autônoma. Além disso, nos leva a crer, erroneamente, que a aquisição acontece em um ambiente formal, dividido entre alunos mais competentes e menos competentes. (MENEZES, 2008) Apesar da pequena diferença entre as duas teorias, elas se completam e a Zona de desenvolvimento proximal pode ser utilizada no ensino da segunda língua. Cabe ao professor fazer as adaptações necessárias para melhorar o ensino e levar o aluno à aquisição da Língua Inglesa. Pelas experiências vividas dentro de sala de aula, acredito que o domínio de uma segunda língua ocorre com a aquisição e o aprendizado formal, um completando o outro, com a mediação do professor, de outros alunos e com as influências do meio social e cultural. Podemos considerar que as teorias apresentadas são voltadas para os processos cognitivos que acontecem quando aprendemos a língua materna, de acordo com Vygotsky, e a segunda língua, de acordo com Krashen. Elas são dinâmicas e, principalmente, mostram a importância da relação entre professor, aluno e meio, no esforço de fazer o ensino e a aprendizagem acontecer da melhor maneira possível. Devemos também considerar que o método utilizado, pode facilitar ou dificultar o trabalho do professor e a aprendizagem do aluno. Neste capítulo foi estudada a aquisição da linguagem e a aquisição de uma segunda língua. A partir do próximo capítulo, analisaremos o ensino da Língua

28 28 Inglesa respectivamente, sua importância e seu ensino no Ensino Médio de escolas públicas e particulares.

29 29 2 O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA Aquele que não conhece uma língua estrangeira não conhece a sua própria. (WOLFGANG, 1821) No capítulo anterior vimos como ocorre a aquisição da linguagem de acordo com Vygotsky, e a aquisição de uma segunda língua segundo Krashen, assim como as semelhanças entre as teorias e hipóteses dos dois pesquisadores. Neste capítulo, analisaremos a importância do Inglês no mundo, e o ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio de escolas públicas e particulares. 2.1 O INGLÊS E A GLOBLIZAÇÃO Podemos dizer que o Brasil é um país inserido no circuito da Globalização. Sendo assim, o Inglês não é mais um luxo e a importância do seu aprendizado ultrapassa fronteiras. Há muito tempo o Inglês tornou-se a língua oficial dos povos norte-americano, britânico, irlandês, australiano, neozelandês, canadense, caribenho e sul africano. Como língua materna, o Inglês é falado por aproximadamente 400 milhões de pessoas, e como meio de comunicação, por cerca de 800 milhões de pessoas. (Schültz, 2006). Com a economia internacionalizada, o conhecimento da Língua Inglesa tornase indispensável na disputa pelos melhores empregos, além do que, ela é utilizada nas reuniões internacionais, estabelecimento de acordos, tratados comerciais, entre outros, tornando-se imprescindível para o convívio na comunidade internacional. O perfil do profissional de uma empresa, seja qual cargo for, mudou muito através dos tempos. Esse profissional vem assumindo muitas funções, responsabilidades e habilidades de maneira que, diversamente de antigamente, a datilografia e o curso de secretariado não são mais diferenciais para sua contratação. Graças à Globalização, o foco está nos profissionais multifuncionais. Devido à grande competitividade do mercado de trabalho, as empresas de grande e médio porte possuem clientes e filiais em todo o mundo. Além das

30 30 empresas nacionais, são as empresas de países mais desenvolvidos que possuem mais recursos financeiros e tecnológicos para o investimento em softwares. Conseqüentemente, grande parte dos melhores programadores é dos Estados Unidos, sendo os primeiros a terem acesso aos programas, a criar comunidades de suporte técnico e desenvolver materiais de pesquisa na Língua Inglesa. Com a Internet, a comunicação torna-se mais rápida, quase instantânea, e 90% de seu conteúdo está em Inglês. Quanto aos computadores, a estimativa é de que 80% da informação armazenada em todos os computadores do mundo são em Língua Inglesa. (Schültz, 2006). Agregando a tecnologia ao conhecimento do Inglês, tornam-se possíveis importantes transações com o mundo, tais como o e-commerce (comércio eletrônico) e o e-business (negociações pela Internet), sem que seja necessário sair de dentro da empresa, tecnologia esta que trouxe uma economia significativa para a empresa, não havendo mais tanto gasto em viagens de seus funcionários para a realização de transações comerciais, além do tempo que era desperdiçado para viajar de um país para outro. Agora é só ligar o computador, se conectar a rede e falar diretamente com a pessoa do outro lado do mundo, fazer reuniões e conferências on-line. Como alguém pode então não falar Inglês dentro de uma empresa multinacional? Portanto, as vagas oferecidas por empresas para estagiários e executivos menos experientes, têm como critério o conhecimento do Inglês, eliminando os candidatos que não possuem tal habilidade. Seu domínio é primordial para integrar o perfil do profissional multifuncional atual, conectado com o que está acontecendo com o mundo. Baseado em um estudo divulgado pela Northeastern University, em Boston, o Jornal National publicou uma matéria em 2005 constatando que, além do desenvolvimento pessoal, os gerentes de grandes empresas inferem que o candidato que fala Inglês pode ocupar vagas de relacionamento direto com os clientes e terão remunerações que podem chegar até o dobro do candidato monolíngüe. Não são necessários longos braços para abraçar o mundo: é preciso o Inglês (Schultz, 2006, tradução minha)

31 31 Quanto ao turismo então, a Língua Inglesa é a língua oficial do mundo inteiro. Mesmo em países que são arredios a ela, como a França, é possível a comunicação em Inglês no cotidiano. O mundo torna-se pequeno quando pensamos que podemos viajar em qualquer lugar e nos comunicar com culturas diferentes, fechar negócios ou apenas apreciar a estadia em outro país. A relevância do Inglês já pode ser vista na chegada ao aeroporto, antes mesmo do embarque. As placas de sinalização, os avisos de partida e chegada dos vôos estão na língua oficial do país e em Inglês. Os funcionários das empresas, incluindo comissários de bordo, dominam a Língua Inglesa como segunda língua, tornando assim fácil a comunicação com todos os passageiros, independentemente da nacionalidade de cada um. Ao chegar ao país de destino, saindo do aeroporto, os taxistas, motoristas de ônibus ou funcionários das empresas que alugam carros se comunicam em Inglês. Nos hotéis, pousadas e estações turísticas a descrição dos quartos, serviços oferecidos, placas de sinalização, normalmente estão na língua oficial do país e na Língua Inglesa, estando disponível mesmo em sites, facilitando dessa forma sua reserva antes mesmo da chegada ao país de destino. Restaurantes, lojas, empresas, enfim, o turista, empresário ou estudante que fala a Língua Inglesa consegue se locomover e comunicar-se sem grandes dificuldades As universidades, reconhecendo a importância do domínio da Língua Inglesa para o desenvolvimento intelectual e social, exigem como parte das avaliações nos vestibulares, a habilidade de compreensão de textos em língua estrangeira, pois grande parte de livros e materiais de estudo são originalmente escritos em Inglês, e com a tradução muitos detalhes podem ser perdidos, e muitas vezes a própria qualidade do material. A cada ano os vestibulares exigem mais e mais do nível do Inglês dos alunos. Os textos que são colocados para a compreensão são, em geral, textos com o vocabulário de um grau alto de dificuldade. Algumas Universidades optaram por colocar vários,

32 32 porém pequenos textos em suas provas, de assuntos diversos, desde a linguagem cotidiana até textos em formato de Inglês business. Além da exigência da Língua Inglesa para entrar na Universidade, quando um universitário deseja fazer um intercâmbio em outro país, para estudar em outra universidade, é exigido um certificado de proficiência na Língua Inglesa, que pode ser obtido aqui mesmo, no Brasil, por meio de provas de compreensão oral e gramatical. O nível de tais testes também é difícil, exigindo do aluno um grau alto de compreensão do Inglês. Quanto maior for a qualificação, maior é a necessidade de pesquisas técnicas, de aprofundamento científico, teses, livros. Os materiais utilizados em pósgraduação, mestrado e doutorado são, em grande parte, escritos em Inglês, e o aluno que tiver seu domínio será capaz de pesquisar mais, comparar autores, pensamentos, idéias. Alguns desses materiais até estão disponíveis traduzidos, mas a tradução, muitas vezes, empobrece a qualidade do material. Tão importante quanto a utilização do Inglês para se comunicar com o mundo, para conseguir melhores empregos, para viajar ou mesmo para auxiliar no estudo, é sua aquisição para o desenvolvimento do ser humano. Muitas pesquisas apontam que o aprendizado de uma segunda língua auxilia no desenvolvimento intelectual, sendo a linguagem muito importante para o desenvolvimento mental, para a organização do pensamento, para o desenvolvimento de novas competências e para a capacitação da pessoa em viver na sociedade, independentemente de ser a língua usada sua língua materna. A aprendizagem desperta processos internos de desenvolvimento que somente podem ocorrer quando o indivíduo interage com outras pessoas (Oliveira 1992 p.33). Quem domina outra (s) língua (s) consegue ter uma visão social, acadêmica e política diferenciada. Quanto maior for o contato da criança, adolescente e do próprio adulto com pessoas de outros países, maior será sua consciência social e política, pois tendo acesso à realidade de outros países em tempo real, é capaz de perceber que todos os países têm seus problemas a serem resolvidos, deixando de idolatrar outras culturas, e percebendo que nem tudo que é estrangeiro é

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