APOSTILA 2015 HISTÓRIA PROFESSOR: MARCOS HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

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1 APOSTILA 2015 HISTÓRIA PROFESSOR: MARCOS HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

2 Índice Capitulo 1... P.4 Capitulo 2... P.10 Capitulo 3... P.16 Capitulo 4... P.22 Capitulo 5... P.29 Capitulo 6... P.34 Capitulo 7... P.38 Capitulo 8... P.43 Capitulo 9... P.48 Capitulo P.54 Capitulo P.61 Referencias Bibliográficas...P.66 ADAPTAÇÃO PROFº MARCOS HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

3 Objetivos Pedagógicos Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvêlos, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

4 CAPÍTULO 1 Descoberto no Chade, África, pelos paleontólogos franceses Michel Brunet e Patrick Vignaud, o crânio do hominídeo de 7 milhões de anos (acima) recebeu o apelido de Toumai, nome dado na região às crianças nascidas na estação das secas. A Origem da Humanidade Em julho de 2002, um grupo de cientistas anunciou ter encontrado no Chade, África, o fóssil de um hominídeo de 7 milhões de anos. O achado - um crânio, dentes e pedaços de mandíbula recebeu o nome científico de Sahelanthropus tchadensis, mas foi apelidado de Toumai (veja a imagem). Para alguns especialistas, essa descoberta modifica tudo o que se sabia a respeito do surgimento do ser humano. Até então, acreditava-se que os ancestrais mais antigos da humanidade não tinham mais do que 5 milhões de anos. Outros estudiosos, contudo, afirmam que Toumai não é um hominídeo. Para eles, esse espécime seria apenas membro de uma primitiva espécie de chimpanzé. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

5 Pré-História: um conceito controvertido Tradicionalmente, as origens da humanidade eram situadas pelos historiadores numa época conhecida como Pré-História. Hoje, entretanto, essa expressão já não é mais aceita por todos os historiadores. Por quê? A Pré-História costumava ser definida como o período compreendido entre o aparecimento dos primeiros hominídeos* e a invenção da escrita, ocorrida por volta do quarto milênio A.C. na Mesopotâmia (no atual Oriente Médio) e no Egito. Essa periodização começou a ser utilizada a partir do século XIX, na Europa. Nessa época, os estudiosos acreditavam que só seria possível resgatar o passado de uma sociedade caso ela tivesse deixado registros escritos. Hoje essa visão é encarada com reservas. Outras fontes, como imagens, objetos do cotidiano e relatos orais, por exemplo, passaram a ter a mesma importância da escrita nesse processo de conhecimento histórico. Além disso, recentes avanços científicos e tecnológicos colaboram na tarefa de resgatar o passado. É o caso da análise do DNA*, de programas de computador que reconstroem rostos humanos a partir de um crânio e de métodos científicos que determinam a idade de fósseis e de restos arqueológicos. A invenção da escrita como marco inicial da História também pode ser questionada pelo fato de ela não ter ocorrido ao mesmo tempo em todo o planeta. Muitos povos só entraram em contato com a escrita no final do século I a.c. durante a expansão de Roma. Ainda hoje, tribos indígenas do Brasil e grupos aborígines da Austrália, por exemplo, não fazem uso de nenhum sinal gráfico para representar palavras. Na verdade, se considerarmos o surgimento da escrita como o início da História, conquistas como o domínio do fogo, a invenção da roda e a prática da agricultura ficariam de fora da história da humanidade, pois elas ocorreram muitos séculos antes da invenção dessa forma de comunicação. Amparados nessas ressalvas, podemos dizer que o mais indicado é considerar a Pré-História como uma etapa no processo histórico do ser humano. Assim, do ponto de vista social, podemos entendê-la como um período em que ainda não haviam surgido sociedades complexas e sedentárias e no qual as pessoas se reuniam em pequenos agrupamentos nômades. * Hominídeos: nome pelo qual são conhecidos os membros da família Hominídea. É composta de mamíferos primatas da qual o ser humano e seus ancestrais como as diferentes espécies dos gêneros Ardipithecus, Australopithecus, Paranthopus e Homo - fazem parte. * DNA: DNA é a abreviatura, em inglês, de Ácido Desoxirribonucleico (Desoxyribo-Nucleic-Acid). Os cientistas já sabiam, havia cerca de cinquenta anos, que as informações hereditárias contidas nos genes eram constituídas pelo ácido desoxirribonucleico. Mas foi em abril de 1953 que os pesquisadores James Watson e Francis Crick elucidaram a estrutura da molécula de DNA, comparando-a com uma dupla hélice ou uma escada em espiral. Essa descoberta possibilitou o grande desenvolvimento atual da biologia molecular, e vem permitindo que nossa herança genética seja desvendada. Como o DNA é responsável pela transmissão de informações genéticas de uma geração para outra, ele contém um registro da história humana. O DNA pode mostrar, por exemplo, a diversificação do homem moderno nos grupos étnicos que conhecemos hoje, bem como a evolução dos hominídeos, que começaram a caminhar sobre duas pernas há mais de 4 milhões de anos. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

6 Os primatas Há cerca de 60 milhões de anos apareceram na Terra os primeiros primatas. Desse grupo surgiram o gorila, o chimpanzé, o orangotango e os primeiros hominídeos, que deram origem à espécie humana. Atualmente, diversos especialistas, como paleoantropólogos, geólogos, arqueólogos, biólogos, geneticistas, etnólogos, paleontólogos, etc., participam de escavações em busca de vestígios dos nossos ancestrais com o propósito de descobrir como eles eram e como viviam. Esses vestígios podem ser fósseis*, ferramentas, esculturas, pinturas em cavernas, utensílios, restos de fogueiras, etc. (veja a imagem a baixo). Entretanto, a ciência ainda não encontrou uma resposta precisa a respeito de como e quando o ser humano apareceu. O que os cientistas sabem é que seu surgimento foi resultado de um longo processo, que se estendeu por centenas de milhares de gerações e envolveu não só alterações físicas no corpo, mas também mudanças culturais, como o modo de viver e agir desses seres. * Fóssil: palavra que tem origem no latim fossilis, que significa 'tirado da terra'. Os fósseis são vestígios petrificados ou endurecidos de animais ou vegetais, anteriores à época atual, que se conservaram sem perder suas formas primitivas, permitindo que se determinem seu período geológico e outras características importantes para o estudo da evolução das espécies. A principal fonte de informação dos pesquisadores que estudam a evolução dos seres humanos são vestígios fósseis, encontrados em todos os continentes. Mas é na África que se localizam os principais sítios contendo restos dos mais antigos grupos de hominídeos. A foto acima mostra a paleoantropóloga Mary Leakey ( ) trabalhando nas escavações de Laetoli, Tanzânia, em Durante os trabalhos dessa expedição foram descobertas pegadas fossilizadas de hominídeos, em um percurso de cerca de 40 metros, datadas de 3,6 milhões de anos. As pegadas evidenciam que naquela época os hominídeos já eram bípedes e caminhavam em posição ereta. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

7 Os mais antigos hominídeos Os fósseis são uma das principais fontes de estudo para entender a evolução* da espécie humana. A análise dessas amostras - explicadas no boxe acima - indica que os indivíduos com características tipicamente humanas não apareceram recentemente nem de uma só vez. Se excluirmos o Sahelanthropus tchadensis (Toumai), a respeito do qual não existe consenso entre os cientistas, o hominídeo mais antigo que se conhece é o Ardiphitecus kadabba, que habitou a África há 5,8 milhões de anos. Posteriormente, surgiram outros hominídeos do género dos australopitecos. Eles teriam habitado a África entre 4,2 milhões e l milhão de anos atrás e se dividiam em várias espécies, como a dos Australopithecus anamensis e a dos Australopithecus afarensis. De modo geral, os australopitecos tinham braços longos, maxilar saliente e cérebro pequeno. Mas sua principal característica era andarem eretos. * Evolução: conjunto dos processos pelos quais as espécies animais e vegetais se modificam no decorrer do tempo, de geração em geração, levando ao aparecimento de novas espécies. No século XIX, a contribuição do naturalista inglês Charles Darwin ( ) foi decisiva para o estudo da evolução dos seres vivos. O gênero Homo Uma das espécies de australopiteco - não se sabe qual - deu origem a um novo grupo de hominídeos, o Homo. Os cientistas ainda não descobriram quando, como e onde isso aconteceu. Acredita-se que os primeiros seres do gênero Homo apareceram há cerca de 2 milhões de anos e por mais de 800 mil anos conviveram com os australopitecos na África. Estes, porém, não conseguiram se adaptar à crescente competição entre as espécies e acabaram extintos. Segundo alguns especialistas, a espécie mais antiga de Homo que se conhece é a do Homo habilis. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

8 Com cerca de 1,57 m de altura, pouco mais de 50 quilos de peso e um cérebro de até 800 cm³, o Homo habilis se desenvolveu graças à sua capacidade de adaptação cultural e social: ele tinha, por exemplo, o hábito de dividir os alimentos com os integrantes de seu grupo, criando, assim, laços de solidariedade. Provavelmente, o Homo habilis originou uma nova espécie de hominídeo, o Homo erectus, que apareceu na África por volta de 1,8 milhão de anos atrás. O Homo erectus chegava a medir até 1,80 m. Seu cérebro tinha um volume médio de 950 cm³, mas podia chegar a 1, 250 cm³. Seu rosto era largo e sua arcada dentária saliente. O Homo erectus revelou-se um ser de grande capacidade mental: andava em bandos de vinte a trinta indivíduos, fabricava utensílios, construía cabanas, aprendeu a dominar o fogo e a organizar caçadas, dividindo tarefas entre si. Ele foi o primeiro hominídeo a emigrar da África. Seguindo o curso do rio Nilo, alcançou a Ásia e depois a Europa. Desapareceram há cerca de 300 mil anos, quando espécies arcaicas de Homo sapiens já andavam sobre o planeta. Tudo indica que essas espécies evoluíram até que, por volta de 195 mil anos atrás, apareceu o Homo sapiens sapiens (ou Homo sapiens moderno), espécie da qual fazemos parte. Por ter uma faringe mais longa e uma língua mais flexível, essa espécie desenvolveu a capacidade da fala, por meio da qual passou a expressar seus pensamentos e a desenvolver conceitos abstratos. A ilustração abaixo situa na linha do tempo diversas espécies do gênero Homo. Durante algum tempo, o ser humano conviveu com indivíduos de outra espécie do gênero Homo - o Homo neanderthalensis, também conhecido como Homem de Neanderthal -, mas ela desapareceu há cerca de 30 mil anos. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

9 Como se sabe tudo isso? As descrições dos primeiros ancestrais da espécie humana que você lê em livros e revistas não brotam da imaginação dos historiadores. Na verdade, centenas de cientistas vasculham continuamente regiões da África - sobretudo no Quênia, na Tanzânia e na Etiópia - e de outros continentes em busca de vestígios de nossos antepassados mais remotos. É com base no que eles descobrem - ossos, restos de fogueiras, ferramentas, pontas de flechas, etc. - que é reconstituída a árvore genealógica da espécie humana e são descritos os espécimes, os cenários em que viviam e seu modo de vida. Atividades Complementares 1. Por que o conceito de "Pré-História" deve ser usado com ressalvas? 2. Atualmente, a escrita faz parte do cotidiano de todos os povos? Explique. 3. De acordo com o que você leu, o que a ciência sabe sobre a origem e o desenvolvimento dos hominídeos? 4. O que são fósseis? 5. Como os fósseis podem ajudar os cientistas a descobrir informações a respeito de nossos ancestrais? 6. Quais as principais conquistas do Homo erectus? 7. Síntese: Releia o capítulo e localize passagens que mostram como o uso do conhecimento e as mudanças culturais contribuíram para garantir a sobrevivência da espécie humana. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

10 CAPÍTULO 2 Desde suas origens, no período Neolítico, até os nossos dias, a agricultura passou por radicais transformações, ligadas tanto às formas de propriedade quanto ao conhecimento tecnológico aplicado ao trabalho agrícola. Na foto, colheitadeiras de soja em fazenda do estado do Paraná. Novas Práticas Humanas Durante milhões de anos, nossos ancestrais viveram da caça, da pesca e da coleta de frutas, folhas e raízes. Uma grande mudança ocorreu com o desenvolvimento da agricultura. A agricultura significou para o ser humano uma verdadeira revolução, modificando seus hábitos, fixando-o à terra, permitindo que ele abandonasse a vida nômade e se tornasse sedentário. Foi com ela que surgiram as primeiras cidades e civilizações. Neste capítulo estudaremos o povoamento da Terra e as grandes mudanças ocorridas na vida humana com o desenvolvimento da agricultura. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

11 A grande migração Entre 1 milhão e 700 mil anos atrás, o Homo erectus saiu da África, onde surgiu, e iniciou o povoamento da Ásia e da Europa. Entretanto, foi o Homo sapiens sapiens quem conseguiu - até por volta de a.c. - ocupar todos os continentes do planeta, com exceção da Antártida. Segundo os especialistas, o Homo sapiens sapiens chegou ao Oriente Próximo e à Ásia entre e anos a.c. Do continente asiático ele teria - há cerca de 40 mil anos - alcançado a Oceania por meio de embarcações. Enquanto isso, outros grupos ocupavam a Europa e a Ásia central. Aí caçavam mamutes e bisões, hoje extintos. As mil e uma utilidades de um mamute Parentes dos elefantes, os mamutes viveram no norte da Ásia e na América do Norte. Esses animais de quase quatro metros de altura e cerca de treze toneladas foram extintos há 12 mil anos, em decorrência da caça. Praticament Réplica de mamute exposto no Real Museu da Columbia Britânica, Canadá, foto de outubro de1988. lo eram oferecidos como alimento às crianças e aos idosos. A gordura servia de combustível para tochas. A pele era usada para confecção de roupas. Impermeabilizada com gordura, servia para cobrir as cabanas. Os tendões eram utilizados como linha de costura, para atar machadinhas de sílex ou osso a cabos de madeira. A carne era consumida crua ou cozida. (Adaptado de: Fiona MacDonald. El periódico de Ia prehistoria. Barcelona: Ediciones B y Ediciones B Argentina, p ) Réplica de mamute exposto no Real Museu da Columbia Britânica, Canadá, foto de outubro de1988. A conquista da América Ainda hoje a ciência não chegou a um consenso a respeito de quando os primeiros humanos atingiram o continente americano. A Teoria Clóvis, formulada na primeira metade do século XX, afirma que há cerca de 15 mil anos grupos de caçadores/coletores teriam saído do nordeste da Ásia, atravessado o estreito de Bering e chegado ao Alasca. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

12 Isso só teria sido possível porque, naquela época, o planeta vivia sua última Era Glacial*, durante a qual as águas do mar baixaram drasticamente, deixando descoberto o fundo do estreito de Bering. Do Alasca, essa população teria alcançado a América do Sul há anos. Entretanto, descobertas arqueológicas mais recentes recuam a chegada do ser humano à América para muito antes dessa data. Para alguns pesquisadores, existiriam vestígios da presença humana no continente de até 50 mil anos, o que obrigaria os estudiosos a rever a Teoria Clóvis. Outra polemica recente refere-se à ideia, defendida pelo pesquisador brasileiro Walter Neves, de que houve mais de uma leva de imigração pelo estreito de Bering, sendo uma delas realizada por povos de traços negróides. Para reforçar essa hipótese, Neves baseia-se no crânio de uma mulher achado em 1971 em Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais, à qual se deu o nome de Luzia. Ela teria vivido há cerca de anos e apresenta características morfológicas mais próximas das dos aborígines negróides da Austrália do que das características dos mongoloides asiáticos. * Era Glacial: diz-se do período em que as temperaturas do planeta chegaram a níveis extremamente baixos e grandes porções da superfície terrestre foram cobertas por espessas camadas de gelo. Acredita-se que a Terra já tenha passado por pelo menos quatro grandes períodos glaciais; o primeiro, e provavelmente o mais intenso, teria ocorrido entre 800 e 600 milhões de anos atrás. Três tipos étnicos segundo uma visão eurocêntrica do século XIX. De cima para baixo: europóide, mongoloide e negróide. O domínio da agricultura Por volta de a.c. a temperatura da Terra voltou a elevar-se. As placas glaciais que cobriam parte dos continentes derreteram, restando apenas o gelo das calotas polares. Com o fim da Era Glacial, o clima tornou-se mais ameno e o solo, mais fértil. Grupos nômades começaram a construir suas cabanas junto a rios e lagos, onde pescavam, abasteciam-se de água, caçavam e coletavam cereais. Levados para os acampamentos, onde eram moídos e cozidos, muitos desses grãos de cereais caíam acidentalmente no solo e é provável que as pessoas tenham percebido que, com o tempo, eles germinavam. Segundo alguns estudiosos, foi dessa maneira que o ser humano aprendeu a cultivar a terra. As evidências encontradas indicam que o domínio da agricultura ocorreu de forma independente em diferentes lugares do mundo. Mas os primeiros cultivos parecem ter surgido na região de Jericó, no Oriente Médio, há cerca de 10 mil anos. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

13 A Revolução Agrícola O domínio da agricultura provocou uma grande transformação na vida dessas populações a ponto de ser chamado de Revolução Agrícola. Pela primeira vez as pessoas podiam sair da posição de caçadores e coletores e assumir um relativo controle sobre sua produção alimentar. A tomada de consciência dessa nova capacidade resultou em um aprimoramento das técnicas agrícolas e provocou inúmeras mudanças nos grupos humanos. Juntamente com o desenvolvimento da agricultura, os seres humanos passaram a elaborar melhor seus instrumentos e utensílios de pedra. Essa mudança, à qual se acrescentou mais tarde a utilização dos metais como matéria-prima, levou os cientistas a dividirem a chamada "Pré-História" em três períodos: Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada do surgimento dos primeiros seres humanos até 8000 a.c. Caracterizado por instrumentos rústicos, não polidos. Neolítico, ou Nova Idade da Pedra - de 8000 a.c. a 5000 a.c. Principais características: instrumentos de pedra polida, agricultura e sedentarização. Idade dos Metais - de 5000 a.c. à invenção da escrita. Durante o Neolítico, o maior estoque de alimentos permitiu que algumas comunidades crescessem. Em alguns lugares, os homens passaram a derrubar árvores e a preparar o terreno para o plantio. Para isso, desenvolveram novas ferramentas de pedra, sílex ou madeira, como machados, foices, enxadas e arados. As mulheres se ocupavam da colheita. Quase ao mesmo tempo em que o domínio da agricultura, ocorreu a domesticação de animais - cabras, ovelhas, cães, porcos, cavalos e bois. Com ela, alguns desses animais passaram a ser utilizados como meio de transporte e força de tração. Outros, como fonte de leite, lã e esterco, além de carne para os períodos de fome. Em muitos lugares a vida sedentária e o cultivo do solo levaram ao crescimento demográfico e à formação de aglomerações humanas. Com o passar dos séculos, surgiram nesses lugares as primeiras vilas e cidades, algumas das quais em regiões de clima quente que sofreram processos de desertificação após a Era Glacial. Sobreviver nesses lugares de clima árido exigia um enorme esforço coletivo. A população dessas regiões precisava construir reservatórios para garantir água nos períodos de seca, erguer diques para controlar as cheias dos rios, abrir canais para irrigar as plantações. Para isso, era fundamental que o grupo estivesse bem organizado e preparado para superar as adversidades. Surgiu, assim, a necessidade de uma melhor divisão das tarefas: enquanto algumas pessoas se responsabilizavam pelas obras públicas (diques, canais de irrigação, etc.), outras cuidavam da agricultura e da fabricação de ferramentas e utensílios. O resultado desse esforço foi um gradual avanço tecnológico, que culminou na invenção da roda, do arado de tração animal, do barco a vela e na fundição de metais. À medida que algumas atividades e profissões foram assumindo maior importância, começaram a surgir os primeiros graus hierárquicos (pessoas que mandavam e pessoas que obedeciam, por exemplo) e formas iniciais de estratificação social*. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

14 * Estratificação social: divisão da sociedade em camadas (ou estratos) superpostas. Essa divisão é estabelecida pelas diferenças existentes entre os grupos sociais, em termos de riqueza, prestígio ou poder, ou todas as formas combinadas. O conceito de estratificação social tem sido útil para a descrição das diversas sociedades. Entretanto, alguns pensadores, sobretudo os da tradição marxista, preferem utilizar os conceitos de classe social e de luta de classes em suas análises da sociedade e da História. Exemplares de foice de épocas préhistóricas diferentes. A de cima, de pedra polida com cabo moderno, é do período Neolítico. A do meio, de bronze com cabo moderno, assim como a de baixo, de ferro, pertence à Idade dos Metais. Pintura rupestre em caverna da África do Sul, cerca de 2000 a.c., alusiva à criação de gado por grupos humanos Os problemas da vida sedentária Se a vida sedentária trouxe muitas vantagens para o ser humano, também resultou em inúmeros problemas. Ao se fixarem em um lugar, as pessoas passavam a viver sob a ameaça dos caprichos da natureza, como doenças endémicas, inundações repentinas, tempestades de areia. Além disso, a riqueza das cidades atraía saqueadores nômades; dejetos acumulados nos agrupamentos provocavam a contaminação da comida e a proliferação de doenças como a disenteria; e o contato direto com animais domésticos resultava em viroses, como o sarampo, a gripe e a catapora. (Adaptado de: A aurora da humanidade. Rio de Janeiro: Time-Life/Abril Coleções, p. 105) HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

15 Atividades Complementares 1. Como ocorreu o povoamento da Terra pelo gênero Homo? 2. O que defende a Teoria Clóvis e por que alguns cientistas a contestam? 3. Qual a relação entre o fim da última Era Glacial e a formação de vilas e cidades? 4. Explique a frase: "Sobreviver nesses lugares de clima árido exigia um enorme esforço coletivo". Em que sentido era direcionado esse esforço? 5. Como se manifestou o processo que deu origem aos primeiros reis e governantes? 6. Elabore um texto sobre os principais problemas urbanos da região onde você mora. Que problemas ainda são comuns aos dos primeiros grupos sedentários? 7. E possível afirmar que o conhecimento humano surge ao mesmo tempo para todas as pessoas? Que fatores podem dificultar ou facilitar a aquisição do saber? HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

16 CAPÍTULO 3 Os sambaquis são grandes aglomerados de conchas empilhadas pelos paleoíndios em diversos pontos do território brasileiro. Externamente, assemelham-se a pequenos montes calcários invadidos pela vegetação. Internamente, conservam vestígios dos antigos habitantes da região, como restos de alimentos, artefatos e até ossos de pessoas sepultadas em seu interior. O Brasil Pré-Histórico Descoberto em 1988 por arqueólogos da Universidade de São Paulo no Vale do Ribeira, no estado de São Paulo, o mais antigo sambaqui (amontoado de conchas) do Brasil constitui um enigma para os estudiosos de nossa pré-história no Brasil. Ali foi encontrada em 2001 a ossada de um homem com cerca de 9 mil anos. A datação pode modificar as teorias a respeito da ocupação do território brasileiro. Até então, acreditava-se que os mais antigos sambaquis ficavam no litoral e tinham, no máximo, 7 mil anos. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

17 Os paleoíndios Em 1825 o naturalista dinamarquês Peter Lund mudou-se para o Brasil, onde residiu até morrer, em Entre 1834 e 1844 ele se estabeleceu na aldeia de Lagoa Santa, em Minas Gerais, e começou a estudar as cavernas da região. Ali encontrou mais de 12 mil fragmentos de ossos fossilizados de animais, além de alguns fósseis humanos, conservados durante milhares de anos. Ao analisar o material, Lund descobriu que muitos desses ossos pertenceram a espécies extintas, como o megatério, um bicho-preguiça que chegava a medir até sete metros de comprimento. Constatou ainda que o ser humano conviveu com esses animais gigantescos e que a presença humana em nosso território é muito mais antiga do que se imaginava na época. Um século depois de Lund, os pesquisadores já mapearam mais de mil diferentes sítios arqueológicos préhistóricos no Brasil, nos quais foram encontrados objetos de pedra e cerâmica, esculturas e até restos de alimentos de milhares de anos. Eles ajudam a reconstituir hábitos e costumes dos primeiros ocupantes de nosso território. Uma das mais importantes fontes desses estudos são as pinturas rupestres. Os habitantes mais antigos do território brasileiro - os paleoíndios - viviam da caça e da pesca - realizadas pelos homens - e da coleta de frutas, folhas e raízes, feita, sobretudo por mulheres e crianças. Nômades, eles se deslocavam de um lugar para outro em busca de alimentos; caminhavam em pequenos bandos de famílias aparentadas e dormiam em grutas ou em abrigos improvisados. Fabricavam ferramentas e objetos de pedra e osso e, há 4 mil anos, começaram a praticar a agricultura na região hoje conhecida como Amazônia. Mais tarde, povos de outras regiões desenvolveram também técnicas de cultivo da terra. Na serra da Capivara A maior concentração de sítios arqueológicos no Brasil encontra-se no Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, Piauí. Com mais de setecentos sítios, o local é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) patrimônio cultural da humanidade. De todos os sítios da região, o mais antigo e importante é o Boqueirão da Pedra Furada, onde foram encontrados vestígios que, segundo alguns pesquisadores, indicam a presença humana no local há cerca de 50 mil anos. As pinturas rupestres A arte rupestre é um dos mais belos e importantes vestígios deixados pelos grupos pré-históricos. Encontrada nas paredes de grutas e cavernas, em geral representam pessoas, animais, cenas de caça e de dança. Há também pinturas abstraías na forma de grafismos geométricos. No Brasil, as pinturas rupestres mais antigas são as da serra da Capivara, no estado do Piauí, produzidas há cerca de 23 mil anos, segundo alguns estudiosos (veja a imagem). Entre as mais antigas do mundo estão as de Lascaux e Chauvet, na França, e as dealtamira, na Espanha, com cerca de 30 mil anos. Pintura rupestre existente no sítio arqueológico do Parque Nacional da Serra da Capivara, município de São Raimundo Nonato, Piauí, HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

18 Os sítios de Minas Gerais A região de Lagoa Santa, em Minas Gerais, é outro dos principais sítios arqueológicos do país. Aí foi encontrado o crânio de Luzia (veja a imagem abaixo), o mais antigo fóssil humano das Américas, com anos, além de machados de pedra. Também é antiga a presença humana no Vale do Peruaçu, no Alto São Francisco, em Minas Gerais. Pesquisas indicam que esse lugar começou a ser ocupado há aproximadamente 11 mil anos. Reconstituição da cabeça de Luzia feita na Universidade de Manchester, Inglaterra, com a ajuda de tomografias computadorizadas. A reconstrução revela uma face de traços negróides, em contraste com a dos índios de características mongoloides encontrados por Cabral em HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

19 As tradições Umbu e Humaitá Entre 9500 a.c. e 1500 d.c., aproximadamente, os campos da região sul do país e do atual estado de São Paulo foram ocupados por grupos da tradição Umbu. Exímios fabricantes de instrumentos de pedra, eles difundiram duas grandes inovações tecnológicas: o arco e a flecha e a boleadeira, arma de caça ainda hoje utilizada nos pampas gaúchos. Formadas por duas ou três bolas de pedra amarradas em tiras de couro, elas eram arremessadas contra as pernas do animal a ser caçado de modo a imobilizá-lo. Os povos da tradição Humaitá viveram na mesma região. Inicialmente, dividiram alguns espaços com os povos da tradição Umbu. Com o tempo, deslocaram-se dos campos em direção às matas, preferindo as partes altas ou as encostas. Fabricavam instrumentos de pedra e, além do que obtinham com a caça e a pesca, alimentavam-se de pinhão, que assavam, cozinhavam ou transformavam em farinha para o fabrico de pães e bolos. Os povos dos sambaquis Acredita-se que entre 7 mil e 6 mil anos atrás o litoral brasileiro começou a ser ocupado por povos que viviam principalmente de recursos marinhos. Como dispunham de comida abundante - proveniente da caça, da pesca e da coleta de frutas, raízes e moluscos -, não precisavam mudar com frequência de um lugar para outro e acabavam permanecendo por muito tempo numa mesma região. Um de seus costumes era guardar as conchas dos moluscos coletados e empilhá-las juntamente com restos de comida, ossos de animais e ferramentas. Com o tempo, essas pilhas se transformaram em elevações de mais de 20 metros de altura. Eram os sambaquis ("amontoados de mariscos", em tupi), também chamados concheiros. Nesses locais, as pessoas construíam suas casas e enterravam seus mortos. Os sambaquis são encontrados em trechos do litoral brasileiro, do Rio Grande do Sul até a Bahia, e do Maranhão até o Pará. Os povos dos sambaquis desapareceram por volta de Agricultores da Amazônia e de Marajó Pesquisas arqueológicas comprovam que a região amazônica já era habitada por povos caçadores- coletores há cerca de 12 mil anos. Por volta de 2000 a.c. alguns desses povos descobriram a agricultura e a arte da cerâmica. Entre os anos 1000 a.c. e 1000 d.c., surgiram ali sociedades mais complexas, com uma organização social hierárquica e um artesanato altamente desenvolvido.o centro de uma dessas sociedades parece ter se estabelecido nas proximidades da atual cidade de Santarém, no Pará. Há cerca de anos grupos de agricultores começaram a colonizar a ilha de Marajó, na foz do rio Amazonas. Ali, por volta do ano 200, surgiu a mais notável cultura amazônica do período pré-colonial no Brasil: a civilização Marajoara. Para escapar das enchentes, os marajoaras erguiam elevações - os tesos - às margens dos rios, sobre as quais construíam suas habitações. Além de agricultores, eram também especialistas na fabricação de objetos de cerâmica. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

20 Um terceiro sítio arqueológico importante no Pará é o de Pedra Pintada, no município de Monte Alegre. Ali, pesquisas recentes revelaram a presença de grupos humanos há cerca de anos. Os povos de Itararé Por volta de 3500 a.c. desenvolveu-se no sul e sudeste do Brasil uma cultura de agricultores e ceramistas conhecida como povo de Itararé. Esses paleoíndios se instalaram em planaltos a mais de 800 metros acima do nível do mar, em regiões frias. Para se abrigar, eles construíam suas habitações abaixo do solo. Para isso, escavavam buracos de até 8 metros de profundidade e 20 metros de diâmetro. Depois, cobriam-nos com um teto feito provavelmente de madeira, argila e gramíneas. As habitações se comunicavam entre si por meio de túneis, onde também ficavam guardados alimentos e certos objetos, como vasos de cerâmica. Belo exemplar da arte Marajoara com decoração abstraia de tipo geométrico, essa urna de 83 cm de altura foi encontrada em Rio Anjás, ilha de Marajó, no estado do Pará, em Atividades Complementares 1. De acordo com o texto, qual a importância do trabalho de Peter Lund para o estudo da préhistória brasileira? 2. Como é possível conhecer o passado dos povos pré-históricos brasileiros? 3. Qual a importância do crânio de Luzia para o estudo da ocupação humana da América? 4. Quais os principais legados deixados pelos povos da tradição Umbu? 5. Por que a cultura paleoíndia surgida na Amazônia é considerada uma sociedade complexa? HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

21 A seguir você encontrará dois documentos. O primeiro é um texto do educador Rubem Alves a respeito da capacidade criadora dos indivíduos. O outro é uma fotografia que mostra ferramentas criadas pelos seres humanos no período Neolítico. Após a análise do material, responda ao que se pede. DOCUMENTO 1- TEXTO Sem medo de errar Há um tipo de inteligência criadora. Ela inventa o novo e introduz no mundo algo que não existia. Quem inventa não pode ter medo de errar, pois vai se meter em terras desconhecidas, ainda não mapeadas. Há um rompimento com velhas rotinas, o abandono de maneiras de fazer e pensar que a tradição cristaliza. Pense, por exemplo, no milagre do iglu (habitação de gelo do povo inuíte, que vive no Alasca). Como teria acontecido? Compreender que aquele espaço é protegido, que é possível usar o gelo para preservar o calor... Perceber as vantagens estruturais daquela forma de hemisfério. Fazer uso dos materiais disponíveis. Tudo imensamente simples, inteligente, adaptado, eficaz. Encontramos o mesmo tipo de inteligência no artista que faz uma obra de arte, no cientista que visualiza na imaginação uma nova teoria científica, no político-sonhador que pensa mundos utópicos (...). O criador está convencido de que existe algo de fundamentalmente errado no que existe e que é necessário começar tudo de novo. (Adaptado de: Rubem Alves. Monjolos e moinhos. Disponível em: < Acesso em: 13 dez DOCUMENTO 2 FOTOGRAFIA 1. Você concorda com a frase: "Quem inventa não pode ter medo de errar"? Por quê? 2. De todas as invenções e descobertas do ser humano ao longo da História, aponte cinco que você considera as mais importantes e justifique sua escolha. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

22 3. Em sua opinião, o conhecimento do passado pode ajudar a transformar a realidade em que vivemos? Por quê? CAPÍTULO 4 Ricamente decorado, este sarcófago de múmia do antigo Egito faz parte do acervo do Museu do Brooklin de Nova York, Estados Unidos. Os egípcios acreditavam que a mumificação assegurava a imortalidade da alma da pessoa morta por meio da preservação te seu corpo físico. O Egito Antigo Por que razão as múmias egípcias permaneceram tão bem conservadas ao longo de milhares de anos? A resposta a essa pergunta parece ter sido finalmente encontrada por cientistas alemães. Em outubro de 2003 eles anunciaram que o segredo da mumificação tão bem guardado pelos egípcios estava em um conservante com forte efeito antibacteriano obtido a partir de um extraio de cedro, madeira encontrada na região da Fenícia (atual Líbano). Os egípcios acreditavam na existência de uma vida após a morte e achavam que os corpos precisavam ser preservados para a eternidade. Neste capítulo vamos conhecer a fascinante civilização egípcia, surgida às margens do rio Nilo há mais de 5 mil anos e que deixou para a humanidade um rico legado em diversas áreas do saber. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

23 A formação do Egito Localizado no norte da África, o Egito tem seu território quase todo ocupado pelo deserto do Saara. Por isso a maior parte de sua população encontra-se nas margens e no delta do rio Nilo, que atravessa o país de norte a sul. Essa ocupação é basicamente a mesma há quase 8 mil anos. As águas do Nilo transbordam de seu leito todos os anos entre junho e outubro, em razão das chuvas tropicais na nascente do rio. O húmus trazido pelas enchentes torna o solo da região excelente para a agricultura. Durante milhares de anos a população que aí vivia aprendeu a drenar terrenos, construir diques e canais e a erguer suas habitações e celeiros em locais elevados, longe das águas. Com o passar dos séculos, esse trabalho comunitário organizado propiciou excedentes agrícolas e fez com que os pequenos núcleos populacionais evoluíssem para povoados e vilas com maior estrutura. Essas aldeias passaram a ser conhecidas como nomos, e o chefe de cada uma delas, como nomarca. Grande parte da população do nomo era formada por agricultores - os felás -, que, com o linho, faziam roupas e velas de barco e com a cevada produziam cerveja. O rio era o principal sistema de comunicação e de transporte. Para essas pessoas, somente a ação dos deuses explicava o privilégio de elas morarem em uma terra de abundância rodeada por áreas de seca e fome. Sob o poder dos faraós Os nomarcas mais eficientes na tarefa de garantir a alimentação de suas comunidades passaram a personificar os deuses protetores dos nomos. Assim, gradativamente, o poder político e administrativo dos nomos se fundiu ao poder religioso. Ao mesmo tempo, os governantes mais destacados começaram a incorporar novos territórios a seus nomos, transformando a região em uma área de diversos pequenos reinos. Por volta de 3500 a.c. os nomos foram unificados em apenas dois reinos: o do delta e o do vale do Nilo - também chamados de Baixo Egito e Alto Egito, respectivamente. Cerca de trezentos anos depois, um rei do vale do Nilo chamado Menés (também conhecido como Narmer, Men ou Meni) conquistou a região do delta. Pela primeira vez alguém foi coroado como faraó do Egito, ou seja, um misto de monarca e chefe religioso. O símbolo de seu poder era uma coroa dupla nas cores branca e vermelha que representava a união das duas regiões em um único e centralizado império (na caixa a seguir abordamos os poderes e as funções do faraó). Os faraós governaram o Egito por mais de 3 mil anos, em uma sucessão de dinastias. Os historiadores costumam dividir todos esses anos em três grandes períodos: Antigo Império, Médio Império e Novo Império, que estudaremos a seguir: HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

24 Antigo Império (3200 a.c. a 2300 a.c.) No início do Antigo Império as fronteiras do Egito iam do delta até a região da primeira catarata do rio Nilo (ver mapa). Nesse período, seu território foi dividido em 42 regiões governadas por nomarcas, e a cidade de Mênfis foi construída para ser a capital do império. Para supervisionar esses governantes regionais, o faraó contava com a ajuda dos escribas, funcionários encarregados de cobrar os impostos, controlar o estoque de alimentos e fiscalizar a construção de obras públicas. Para tanto, eles desenvolveram uma escrita chamada hieroglífica (veja a caixa A escrita hieroglífica). Durante o Antigo Império, o Estado egípcio expandiu-se em direção ao sul, região na qual viviam os núbios (no atual Sudão). A prosperidade que tomou conta do Egito nesse período se fez sentir principalmente na arquitetura: tornou-se habitual entre os faraós mandar construir grandes monumentos funerários, as pirâmides, das quais as mais famosas são as de Quéops, Quéfren e Miquerinos. Por volta de 2300 a.c. o império foi sacudido por conflitos internos esfacelando o poder dos faraós. Médio Império (2000 a.c. a 1580 a.c.) Cerca de 250 anos depois de o poder central ter sido destruído, o Egito foi novamente unificado, dessa vez sob o comando do faraó Mentuhotep II, que restabeleceu o Estado centralizado. Esse período marca uma fase de recuperação das terras agrícolas e de conquistas de mais áreas ao sul - região da Núbia. Por volta de 1800 a.c., os hicsos - povo invasor - ocuparam o delta do Nilo e, aos poucos, começaram a subjugar todo o império. Em 1700 a.c., aproximadamente, os invasores usurparam o posto de faraó. HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

25 HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

26 Novo Império (1580 a.c. a 525 a.c.) Por volta de 1580 a.c. os egípcios conseguiram expulsar os hicsos e o Egito foi unificado mais uma vez. Nos séculos seguintes, surgiram em Tebas - então capital do império - templos exuberantes, como os de Karnac e Luxor. Em 1200 a.c., aproximadamente, começou a ocorrer uma redefinição de forças na região que liga os continentes africano e asiático. Os assírios (que estudaremos no próximo capítulo) haviam constituído um poderoso império e passaram a ameaçar a hegemonia egípcia. Ao mesmo tempo, a região do delta voltou a sofrer invasões. Após um período de disputas internas e invasões, em 1100 a.c. o Egito foi novamente dividido em dois reinos. Ao longo dos séculos seguintes, intercalaram-se momentos de centralização e de ausência de poder até que, em 662 a.c., os assírios conquistaram a região. Posteriormente, a realeza egípcia retomou o poder, mas em 525 a.c. o império caiu sob o domínio dos persas. A partir de então, o Egito foi sucessivamente invadido por povos de diversas origens, com macedônios e romanos na Antiguidade, e árabes na Idade Média. No século XIX, tornou-se colônia do Império Britânico, conquistando a independência apenas em A escrita hieroglífica A escrita egípcia teria surgido, segundo os estudiosos, na época da unificação do território. Chamada de hieroglífica consistia no uso de símbolos - ideogramas - para representar palavras: os hieróglifos. Assim, o desenho de um olho significava "olho". Com o tempo, os hieróglifos passaram a designar também os sons das palavras, os fonogramas. Por exemplo, para escrever o nome do deus Osíris - Wosiri, em egípcio antigo -, eles desenhavam um trono, Wos em egípcio, e um olho, que era iri. E para ninguém pensar que significava o "olho do trono", em geral desenhavam ao lado uma bandeirola, emblema que designava um deus. Quase simultaneamente ao desenvolvimento dos hieróglifos, foi criada também uma escrita cursiva, mais simples, chamada hierática. Por meio dela, grande parte dos textos literários, jurídicos e administrativos do Egito chegou até nós. Posteriormente, a escrita foi simplificada ainda mais, surgindo, assim, a escrita demótica. (Fontes: Ernst Gombrich. A breve história do mundo. São Paulo: Martins Fontes, r -;.' Jean Vercouf O Egito antigo. São Paulo: 1999) Cenas da vida cotidiana A sociedade egípcia era rigidamente estratificada, ou seja, estava dividida em grupos sociais fortemente separados entre si. No topo da pirâmide social estava o faraó, considerado filho do deus Amon-Rá, e seus familiares (veja a ilustração abaixo). A seguir vinham sucessivamente os sacerdotes, a nobreza, os escribas (burocratas) e os soldados. O último degrau era ocupado pelos camponeses e artesãos. Abaixo deles estavam os escravos. Poucas cidades do Egito Antigo sobreviveram ao tempo e às cheias do Nilo. Mas sabe-se que as moradias mais modestas eram de junco ou madeira e, geralmente, tinham pouco mobiliário; uma pequena peça funcionava como sala de estar e dava diretamente para a rua. Essas casas tinham também banheiro com lavatório separado, uma sala principal com um pequeno altar, onde eram recebidas as visitas, quarto, cozinha e uma escada que levava ao HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

27 telhado, sempre plano, onde à noite os moradores se refugiavam do calor. As pessoas de melhores condições viviam em casas de tijolo produzido com uma mistura de barro, areia e palha, o adobe. Pirâmide social: no topo o Faraó, seguido por Sacerdotes, Nobreza, Burocratas e Militares. Abaixo os Camponeses, Artesãos e Escravos. Cena da vida cotidiana no Egito antigo: casal da nobreza desfruta de uma sessão de música executada por um harpista, em mural datado de a.c. Muitos deuses A religiosidade foi um dos aspectos mais marcantes da sociedade egípcia. Das diversas divindades existentes, a mais importante era Amon (ou Amon-Rá), rei dos deuses e criador de todas as coisas, que se identificava com o Sol. A crença na imortalidade fez com que os egípcios encarassem a morte como um grande acontecimento. As tumbas dos faraós continham pinturas que retratavam passagens de sua vida e de seu governo com a intenção de mostrar aos deuses como eles foram bons para seu povo. Era comum um faraó ser enterrado com familiares e funcionários, que iriam acompanhá-lo e servi-lo na vida eterna. No túmulo do faraó Uadji (Antigo Império), foram encontrados outros 335 corpos. Outra grande preocupação em relação à vida eterna era com a conservação do corpo, uma vez que o conceito de "viver após a morte" implicava a permanência física do corpo. Por essa razão os egípcios desenvolveram e aperfeiçoaram a prática da mumificação. O poder das múmias O processo de mumificação desenvolvido pelos egípcios incluía a desidratação do cadáver e a aplicação de betume, substância destinada a conservar o corpo. Durante a Antiguidade, esse produto também era empregado em outras regiões no tratamento de cortes e fraturas. Aliando esse possível poder de cura do betume com os mistérios e magias que envolviam as múmias, a partir da Idade Média médicos europeus passaram a prescrever o uso de carne mumificada no tratamento de várias doenças. Como consequência, inúmeras tumbas egípcias foram saqueadas e traficantes passaram a exportar pedaços de múmias secas ou em pó para o Ocidente. Francisco I ( ), rei da França, por exemplo, tinha sempre consigo um suprimento de carne mumificada para o caso de se ferir nas caçadas. (Adaptado de: Paul Johnson. História ilustrada do Egito antigo. Rio de Janeiro: Ediouro, p ; 360-1) HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

28 Uma arte monumental e rígida Impregnada de religiosidade e de sentimento hierárquico, a arte servia aos deuses e aos faraós. Na arquitetura, as obras mais importantes foram os templos e os túmulos dos faraós - as pirâmides. Já a pintura (assim como a escultura) obedecia a regras extremamente rígidas: as cenas eram retratadas sem perspectiva; as figuras humanas apareciam com a cabeça, as pernas e os pés de perfil, enquanto um dos olhos e o tronco eram mostrados de frente. O conhecimento dos egípcios Por sua prática na construção de diques e represas, os egípcios alcançaram grande desenvolvimento em engenharia hidráulica. Seus tecelões eram hábeis na produção de tecidos de linho. Na área de transporte, construíam embarcações de variados tipos e tamanhos, tanto fluviais como marítimas. Como a moeda só começou a ser utilizada a partir de 400 a.c, até essa data seu comércio era feito por meio da troca direta de produtos. Conhecedores da anatomia humana, os egípcios obtiveram grandes avanços na Medicina, chegando até mesmo a usar anestesia em cirurgias. Seus astrônomos criaram diferentes calendários, como o que conferiu ao ano a duração de 365 dias e seis horas. Mais tarde, esse calendário foi adotado, com modificações, pelo imperador romano Júlio César. Reformado pelo papa Gregório XIII, no século XVI, constitui a base do calendário que utilizamos até hoje. Atividades Complementares 1. Explique a frase: "Com o passar dos séculos o trabalho comunitário propiciou excedentes agrícolas e transformou pequenos núcleos populacionais em povoados". 2. Como foi o processo de transformação dos nomos em um único império? 3. Usando como ponto de partida o esquema da pirâmide social do Egito, descreva a antiga sociedade egípcia. 4. Escreva um texto relacionando as palavras "religião", "pirâmides" e "faraós". 5. A construção de Mênfis, primeira capital do Egito, foi ordenada pelo faraó Menés para celebrar a unificação do império. Que cidade no Brasil foi construída com a finalidade específica de ser a capital do país? Qual a finalidade de nossa capital ser construída em um centro de difícil acesso? HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

29 CAPÍTULO 5 Mesopotâmia HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

30 As sociedades da Mesopotâmia As Primeiras cidades Mesopotâmia fazia parte de uma região onde hoje se encontram o Iraque, o Kuwait, a Síria e o sul da Turquia, no Oriente Médio. Essa região formava com o Egito um arco semelhante à Lua em quarto crescente. Em virtude disso, e também da qualidade de suas terras, ótimas para a agricultura, esse arco ficou conhecido como Crescente Fértil (ver mapa a seguir). Localizado entre os rios Tigre e Eufrates, o território da Mesopotâmia é formado basicamente por uma planície ora desértica, ora pantanosa, com temperaturas que podem chegar a 50 graus à sombra. Foi ali que, há milhares de anos, povos como os sumérios, acadianos, hititas, babilônicos, assírios e caldeus se fixaram em aldeias e passaram a viver da agricultura. Por volta de 4000 a.c. muitos desses pequenos núcleos se transformaram em cidades autossuficientes e autogovernadas. Com o tempo, alguns de seus governantes passaram a controlar, além do poder político, também o religioso. A autoridade desses soberanos, contudo, ficava quase sempre restrita à sua cidade. É por isso que os historiadores caracterizam tais centros urbanos como cidades-estados (veja no boxe Desenterrando o passado como foi possível recuperar informações sobre as antigas cidades mesopotâmicas). Sumérios: os primeiros a chegar Os sumérios foram os primeiros povos a se estabelecer na Mesopotâmia. Estudos arqueológicos e linguísticos indicam que eles teriam vindo da Ásia centro-ocidental e se fixado no extremo sul da Mesopotâmia por volta de 8500 a.c. O local foi escolhido porque a ação dos rios Tigre e Eufrates ao longo dos séculos tornaram o solo ideal para a agricultura. As cheias dos rios, no entanto, causavam grandes prejuízos à população. Para sobreviver, os sumérios tiveram de se organizar e construir coletivamente diques e canais para conter as inundações e irrigar as terras cultivadas. À medida que aumentava o número de habitantes e surgiam novas atividades profissionais - como as de cesteiros, pastores, marceneiros, etc., tornou-se necessário constituir um corpo de funcionários públicos capaz de administrar a execução dos trabalhos. A necessidade de um melhor controle do processo levou à invenção da chamada escrita cuneiforme (veja na página seguinte o boxe "O surgimento da escrita"). A partir do terceiro milênio a.c. diversas cidades se constituíram no sul da Mesopotâmia, entre elas Erídu, Ur, Nipur e Uruk. Todas funcionavam como Estados autônomos e eram governadas pelo patesi, líder político, religioso e militar que, mais tarde, passou a ser chamado de rei. Os sumérios foram responsáveis por importantes conquistas da humanidade, como a invenção do arado de cobre, o uso da força animal na agricultura e a construção de diques e canais para levar água a regiões distantes dos rios. Eles estabeleceram também a divisão do ano em doze meses, da hora em sessenta minutos e do circulo em 360 graus; criaram o mais antigo sistema numérico da história, com base em sessenta símbolos, e um calendário HISTÓRIA - 1º ANO- ENSINO MÉDIO

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