Actualização sobre a Grécia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Actualização sobre a Grécia"

Transcrição

1 Actualização sobre a Grécia Definição e contextualização Dia 26 de Janeiro de 2015, Alexis Tsipras, líder do Syriza, foi eleito primeiro-ministro, na sequência de uma campanha com elevada popularidade devido às inúmeras promessas sobre o fim da austeridade na Grécia. No mês seguinte, o governo, representado por Tsipras e o ministro das finanças Yanis Varoufakis, iniciou um árduo processo de negociação com os credores a fim de obter uma extensão de quatro meses para o programa de bailout. No âmbito desta, a Grécia revogaria as principais medidas de austeridade e comprometer-se-ia a apresentar um conjunto de reformas estruturais sujeito à aprovação dos credores. Embora o pacote de reformas estruturais não tenha sido aceite, o acordo com o Eurogrupo para o prolongamento da assistência financeira foi alcançado a 20 de Fevereiro, com o país a comprometer-se a cumprir as suas obrigações perante os credores e a apresentar um conjunto de medidas para a Grécia iniciar uma recuperação sustentável que, no futuro, permitisse o regresso aos mercados obrigacionistas. Desde então, as negociações, maioritariamente infrutíferas, entre a Grécia e os seus credores têm-se arrastado e os avanços e recuos têm gerado elevada volatilidade nos mercados. Este impasse, que dura há cinco meses, aproxima-se de um momento decisivo, visto que a extensão do programa de resgate termina no dia 30 de Junho e a Grécia apresenta sérias dificuldades em reembolsar os montantes emprestados. Se a Grécia sair do euro, o projecto europeu poderá estar em causa. Sublinhamos que a integração na Zona Euro, e a consequente transferência de poderes para as instituições europeias, não previa a saída de Estados-membros. Adicionalmente, uma saída da Zona Euro poderá implicar uma saída da UE, o que, por sua vez, abre um precedente para o Reino Unido ou outro país abandonar a união. Estado da economia grega Em Abril, o défice da balança corrente ascendia a 955,4 milhões de euros, o que representou uma melhoria face aos 1,15 mil milhões relatados no ano anterior, segundo os dados do banco central da Grécia. Este ano, o endividamento deverá rondar os 180% do PIB, o mais elevado dentro da Zona Euro. Em termos de actividade económica, a navegação é uma das indústrias mais importantes. Com um peso superior a 15% no PIB, o turismo é a principal fonte de receitas em divisas estrangeiras, que poderá ser afectado pela instabilidade social, pela possibilidade de haver um controlo de capital e pelo aumento dos impostos sobre o consumo exigido pelos credores. Detentores da dívida pública A dívida total da Grécia ascende a 315 mil milhões de euros. O maior credor é, de longe, o European Financial Stability Facility (EFSF), que detém 44,9% do total de dívida pública. A segunda maior fatia, com 17,5% do total, está nas mãos de investidores privados sob a forma de obrigações soberanas. À semelhança do que aconteceu com a reestruturação da dívida em 2012, os privados continuam bastante expostos a um incumprimento. O terceiro maior credor, com 52,9 mil milhões de euros ou 16,7% do total, é o Greek Loan Facility, um conjunto de empréstimos bilaterais concedidos por outros países da Zona Euro no primeiro resgate. Representando menos de 10% da dívida total cada, estão o BCE, o FMI e o sector bancário, principalmente grego, através de Bilhetes do Tesouro.

2 Exigências dos credores e do governo grego A Grécia recusa-se a aceitar a linha dura assumida pelo FMI, que exige soluções a longo prazo em vez de medidas de curto prazo. Os credores propuseram um excedente primário (receitas governamentais menos as despesas, excluindo os juros sobre a dívida pública) de 3,5% do PIB até 2018, que foi aceite pela Grécia embora o mercado duvide da sua concretização. Os credores propuseram cortes nas reformas no montante de 1,8 mil milhões de euros em 2016 e 2017, ao que o governo grego contrapôs com um corte de 1,9 mil milhões de euros apenas em A Grécia tem uma das taxas de IVA mais baixas na União Europeia. Os credores querem um IVA padrão de 23%, com poucas excepções, enquanto a Grécia quer uma estrutura com três níveis: taxas de 6%, 13% e 23%. O jornal grego Ekathimerini avançou que a União Europeia e o FMI propuseram um aumento no IVA sobre alojamento turístico de 6,5% para 23% e um incremento no IVA sobre a restauração de 13% para 23%, a serem introduzidos a partir de 1 de Julho, intensificando os receios sobre o impacto adverso no turismo. Datas decisivas Dia 27 de Junho, sábado às 13h: Reunião extraordinária do Eurogrupo em Bruxelas, com o intuito de chegar a um acordo após o fracasso da cimeira de dia 25 e 26 de Junho. Dia 30 de Junho, terça-feira: este é o dia em que termina o programa de resgate à Grécia. É o deadline para cumprir todos os pagamentos ao FMI, na ordem dos 1,54 mil milhões de euros. Caso a Grécia falhe o pagamento, Christine Lagarde, presidente do FMI, afirmou que recusa a possibilidade de haver um período de graça. Além disso, a Grécia precisa de pagar 1,5 mil milhões de euros em salários e reformas até ao fim de Junho. 1 de Julho, quarta-feira: decisão do BCE sobre o Emergency Liquidity Assistance (ELA), que poderá ser crucial em todo este processo, devido à falta de liquidez dos bancos gregos. 20 de Julho, segunda-feira: pagamento ao BCE de 700 milhões de euros em juros e de 3,5 mil milhões de euros em capital reembolsado. Situação da banca A recente fuga de depósitos tornou os bancos gregos dependentes do financiamento do BCE, sobretudo através do Emergency Liquidity Assistance. Para serem abrangidos por este programa, os bancos precisam, simultaneamente, de ser considerados solventes e de ter uma quantidade suficiente de títulos de elevada qualidade para entregar como colateral. Começam a surgir dúvidas sobre a qualidade destes títulos, uma vez que os bancos gregos detêm 15 mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro que vencem a 3 e 6 meses. Se a Grécia falhar o pagamento ao FMI no dia 30, o BCE deverá aumentar o desconto (haircut) aplicado aos títulos gregos que aceita como colateral. O eventual incumprimento soberano poderá levar o BCE a considerar os bancos gregos como insolventes. Os levantamentos de depósitos superaram os 7 mil milhões de euros desde o início de Junho até ao dia 23 de Junho, segundo a Bloomberg. Estão a ser equacionados controlos de capital para evitar que os fundos saiam do sistema bancário grego, antes do dia 30 de Junho. O Chipre foi o caso mais recente em que se recorreu a um controlo de capitais, que começou em 2013 e terminou apenas em Maio deste ano. O ministro alemão das finanças Schaeuble poderá ter proposto esta solução.

3 Reacção dos mercados financeiros Nos últimos meses, os activos mais sensíveis aos desenvolvimentos das negociações entre a Grécia e os credores têm sido o DAX 30, as obrigações soberanas da periferia e o ASE 20 (índice bolsista grego). O ETF Global X FTSE Greece 20, cotado no NYSE Arca, replica o comportamento do ASE. Com a evolução da crise grega, a percepção do mercado em relação ao risco de crédito dos vários países europeus tem-se heterogeneizado. Desta forma, embora exista uma tendência generalizada de subida das yields de dívida soberana, temos vindo a assistir a um alargamento do spread entre as economias core europeias e os países da periferia. Devido à possibilidade de serem anunciadas decisões com o mercado fechado, alguns investidores têm preferido reduzir a exposição aos activos de risco antes do fim-de-semana, para evitar aberturas em gap. DAX 30 Global X FTSE Greece 20 ETF (GREK) ASE tracker Fonte: BiG Power Trade Fonte: BiG Power Trade

4 Yield das obrigações a 10 anos R1 R2 Nota: Grécia esta representada no eixo R1 (Laranja). Portugal e Alemanha estão representados no eixo 2 (verde e azul respectivamente). Fonte: Bloomberg

5 DISCLAIMER Este documento foi preparado exclusivamente para fins informativos, baseando-se em informação disponível para o público em geral, recolhida de fontes consideradas de confiança. O BIG não assume qualquer responsabilidade pela correcção integral da informação disponibilizada, nem deve entender-se nada do aqui constante como indicador de que quaisquer resultados serão alcançados. Salienta-se a possibilidade dos resultados previstos serem susceptíveis de alteração em função de modificações que se venham a verificar nos pressupostos que serviram de base à informação agora disponibilidade. Adverte-se igualmente que o comportamento anterior de qualquer valor mobiliário não é indicativo de manutenção de comportamento idêntico no futuro. Alterações nas taxas de câmbio de investimentos não denominados na moeda local do investidor poderão gerar um efeito adverso no seu valor, preço ou rendimento. O BIG, ou seus colaboradores, poderão deter, a qualquer momento, uma posição sujeita a alterações, em qualquer título referenciado neste documento. O BIG poderá disponibilizar informação adicional, caso tal lhe seja expressamente solicitado. Este documento não consubstancia uma proposta de venda, nem uma solicitação de compra para a subscrição de quaisquer valores mobiliários.

Conceitos básicos de negociação em Obrigações

Conceitos básicos de negociação em Obrigações Conceitos básicos de negociação em Obrigações N.º 808 10 20 20 ApoioCliente@GoBulling.com www.bancocarregosa.com/gobulling www.facebook.com/gobulling Obrigação: título representativo de uma fração da dívida/passivo

Leia mais

O PROBLEMA DO ENDIVIDAMENTO DE PORTUGAL PERANTE O EXTERIOR E O AUXÍLIO EXTERNO NECESSÁRIO. J. Silva Lopes

O PROBLEMA DO ENDIVIDAMENTO DE PORTUGAL PERANTE O EXTERIOR E O AUXÍLIO EXTERNO NECESSÁRIO. J. Silva Lopes O PROBLEMA DO ENDIVIDAMENTO DE PORTUGAL PERANTE O EXTERIOR E O AUXÍLIO EXTERNO NECESSÁRIO J. Silva Lopes IDEFF, 31 de Janeiro de 2011 1 O ENDIVIDAMENTO PERANTE O EXTERIOR Posições financeiras perante o

Leia mais

SINAIS POSITIVOS TOP 20 (atualizado a 10JUL2014)

SINAIS POSITIVOS TOP 20 (atualizado a 10JUL2014) SINAIS POSITIVOS TOP 20 (atualizado a 10JUL2014) 1. Taxa de Desemprego O desemprego desceu para 14,3% em maio, o que representa um recuo de 2,6% em relação a maio de 2013. Esta é a segunda maior variação

Leia mais

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas 30 11 2012 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Porto, 13 Dezembro 2010 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de

Leia mais

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos

Leia mais

Declaração ao país. António José Seguro. 19 de Julho de 2013. Boa tarde. Durante esta semana batemo-nos para que:

Declaração ao país. António José Seguro. 19 de Julho de 2013. Boa tarde. Durante esta semana batemo-nos para que: Declaração ao país António José Seguro 19 de Julho de 2013 Boa tarde. Durante esta semana batemo-nos para que: Não houvesse mais cortes nas reformas e nas pensões Não houvesse mais despedimentos na função

Leia mais

Sessão de Esclarecimento Balanço das Medidas Anti-Cíclicas

Sessão de Esclarecimento Balanço das Medidas Anti-Cíclicas Sessão de Esclarecimento Balanço das Medidas Anti-Cíclicas Açores Investe Linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores Proposta de decreto legislativo regional que altera

Leia mais

IDEFF/OTOC 4.julho.2011 Cristina Sofia Dias Adida Financeira, Representação Permanente de Portugal Junto da UE

IDEFF/OTOC 4.julho.2011 Cristina Sofia Dias Adida Financeira, Representação Permanente de Portugal Junto da UE IDEFF/OTOC 4.julho.2011 Cristina Sofia Dias Adida Financeira, Representação Permanente de Portugal Junto da UE A crise financeira: causas, respostas e os planos de assistência financeira Índice 1. Da crise

Leia mais

Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal

Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal 31 de Janeiro de 2011 Alberto Soares IDENTIDADE FUNDAMENTAL DA MACROECONOMIA ECONOMIA ABERTA Poupança Interna + Poupança Externa Captada = Investimento

Leia mais

FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS

FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS 1. REGIME DA RESERVA FINANCEIRA A Lei n. o 8/2011 estabelece o regime jurídico da reserva financeira

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXA FUNDO RENDIMENTO FIXO IV (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO CAIXAGEST Técnicas

Leia mais

Em 23 de abril de 2010 o governo grego viu-se obrigado a pedir empréstimo de 100 mil milhões da União Europeia

Em 23 de abril de 2010 o governo grego viu-se obrigado a pedir empréstimo de 100 mil milhões da União Europeia GRÉCIA RESGATES E RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA 11.MAR.2014 Em 23 de abril de 2010 o governo grego viu-se obrigado a pedir empréstimo de 100 mil milhões da União Europeia A Grécia adotou um conjunto de pacotes

Leia mais

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO SOBRE REGIME DE CAPITALIZAÇÃO PÚBLICA PARA O REFORÇO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA E DA DISPONIBILIZAÇÃO DE LIQUIDEZ NOS MERCADOS FINANCEIROS (REPORTADO A 25 DE MAIO DE 2012) O presente Relatório

Leia mais

Perspectivas da Economia Brasileira

Perspectivas da Economia Brasileira Perspectivas da Economia Brasileira Márcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Caxias do Sul, RG 03 de dezembro de 2012 1 O Cenário Internacional Economias avançadas: baixo crescimento

Leia mais

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS e da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS e da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RELATÓRIO SOBRE A CONCESSÃO DE GARANTIAS PESSOAIS PELO ESTADO PARA O REFORÇO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA E DA DISPONIBILIZAÇÃO DE LIQUIDEZ NOS MERCADOS FINANCEIROS O presente Relatório é elaborado nos termos

Leia mais

Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras

Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras José Figueiredo Almaça Instituto de Seguros de Portugal 21 de fevereiro de 2014 ÍNDICE 1. Principais indicadores do mercado segurador

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

UM ESPECIALISTA AO SEU LADO. www.doutorfinancas.pt

UM ESPECIALISTA AO SEU LADO. www.doutorfinancas.pt UM ESPECIALISTA AO SEU LADO www.doutorfinancas.pt Programa Principais sintomas de doença financeira Principais Ferramentas de Gestão de Finanças Pessoais Orçamento familiar O Negócio Bancário Mecanismos

Leia mais

Conhecimentos Bancários. Item 2.1.4- Fundos de Investimentos 2ª parte:

Conhecimentos Bancários. Item 2.1.4- Fundos de Investimentos 2ª parte: Conhecimentos Bancários Item 2.1.4- Fundos de Investimentos 2ª parte: Conhecimentos Bancários Item 2.1.4- Fundos de Investimentos: São condomínios, que reúnem aplicações de vários indivíduos para investimento

Leia mais

A DÍVIDA PAGA-SE SEMPRE 1

A DÍVIDA PAGA-SE SEMPRE 1 A Dívida Paga-se Sempre Teodora Cardoso A DÍVIDA PAGA-SE SEMPRE 1 Teodora Cardoso As Duas Faces da Dívida Usada com moderação e sentido do risco, a dívida é um factor de desenvolvimento e promove o bem-estar.

Leia mais

Assembleia Popular Nacional

Assembleia Popular Nacional REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Assembleia Popular Nacional Lei n.º 2/88 Manda executar o Orçamento para o ano de 1988 A Assembleia Popular Nacional, usando da faculdade conferida pela alínea

Leia mais

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões 1. Introdução A mensuração, mitigação e controlo do nível de risco assumido pelos investidores institucionais (e

Leia mais

Condições de acesso ao Programa de Passageiro Frequente TAP Victoria para Clientes do Banco Popular

Condições de acesso ao Programa de Passageiro Frequente TAP Victoria para Clientes do Banco Popular Condições de acesso ao Programa de Passageiro Frequente TAP Victoria para Clientes do Banco Popular 1. Âmbito O Banco Popular e a TAP estabeleceram um acordo de parceria (Contrato de Parceiro de Marketing

Leia mais

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2013

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2013 N.º fevereiro Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a Estatísticas de balanço Aplicações Crédito interno Em e pelo terceiro ano consecutivo, o crédito interno

Leia mais

EMPRÉSTIMO OBRIGACIONISTA GALP ENERGIA 2013/2018 FICHA TÉCNICA. Galp Energia, SGPS, S.A. Euro. 100.000 (cem mil euros) por Obrigação.

EMPRÉSTIMO OBRIGACIONISTA GALP ENERGIA 2013/2018 FICHA TÉCNICA. Galp Energia, SGPS, S.A. Euro. 100.000 (cem mil euros) por Obrigação. EMPRÉSTIMO OBRIGACIONISTA GALP ENERGIA 2013/2018 FICHA TÉCNICA ENTIDADE EMITENTE: MODALIDADE: MOEDA: MONTANTE DA EMISSÃO: REPRESENTAÇÃO: VALOR NOMINAL: PREÇO DE SUBSCRIÇÃO: Galp Energia, SGPS, S.A. Emissão

Leia mais

A crise na Zona Euro - Implicações para Cabo Verde e respostas possíveis:

A crise na Zona Euro - Implicações para Cabo Verde e respostas possíveis: A crise na Zona Euro - Implicações para Cabo Verde e respostas possíveis: Uma Mesa-Redonda Sector Público-Privado 7/10/2011 Centro de Políticas e Estratégias, Palácio do Governo, Praia. A crise na Zona

Leia mais

As nossas acções Sonaecom

As nossas acções Sonaecom 3.0 As nossas acções Em 2009, as acções da Sonaecom registaram o segundo melhor desempenho do PSI-20, valorizando cerca de 92,2 %, o que constitui uma prova clara da nossa resiliência e um voto de confiança

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN

INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN A. BENEFICIÁRIOS Entidades beneficiárias dos Sistemas de Incentivos do QREN (SI QREN) e entidades beneficiárias do Sistema de Apoio a Ações Coletivas

Leia mais

01 _ Enquadramento macroeconómico

01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico O agravamento da crise do crédito hipotecário subprime transformou-se numa crise generalizada de confiança com repercursões nos mercados

Leia mais

SISTEMAS DE INCENTIVOS QREN INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN

SISTEMAS DE INCENTIVOS QREN INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN SISTEMAS DE INCENTIVOS QREN INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN A. BENEFICIÁRIOS Entidades beneficiárias dos Sistemas de Incentivos do QREN (SI QREN) e entidades beneficiárias do Sistema

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

EMPRÉSTIMO OBRIGACIONISTA OBRIGAÇÕES COLEP / 2014 2017 FICHA TÉCNICA

EMPRÉSTIMO OBRIGACIONISTA OBRIGAÇÕES COLEP / 2014 2017 FICHA TÉCNICA EMPRÉSTIMO OBRIGACIONISTA OBRIGAÇÕES COLEP / 2014 2017 FICHA TÉCNICA Emitente: Colep Portugal, S.A. Modalidade: Emissão de obrigações a taxa variável por oferta particular e direta. Moeda: Euro ( ). Montante

Leia mais

aplicação dos instrumentos financeiros dos FEEI O Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas Instrumentos financeiros

aplicação dos instrumentos financeiros dos FEEI O Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas Instrumentos financeiros aplicação dos instrumentos financeiros dos FEEI O Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas Os instrumentos financeiros cofinanciados pelo Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas são

Leia mais

EXEMPLO. Prática Financeira II Gestão Financeira

EXEMPLO. Prática Financeira II Gestão Financeira EXEMPLO Tendo em conta as operações realizadas pela empresa CACILHAS, LDA., pretende-se a elaboração da Demonstração de fluxos de caixa, admitindo que o saldo de caixa e seus equivalentes, no início de

Leia mais

ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A.

ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. Assembleia Geral de Obrigacionistas de 21 de fevereiro de 2013 Emissão de 3.150 Obrigações Escriturais, ao portador, com valor nominal

Leia mais

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas Algumas Medidas de Política Orçamental CENÁRIO O ano de 2015 marca um novo ciclo de crescimento económico para Portugal e a Europa. Ante tal cenário,

Leia mais

3. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões

3. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões Figura 5 Evolução de empréstimos, depósitos e taxas de juro do setor bancário 3% 2% 1% % -1% -2% -3% -4% -5% -6% -7% -8% Emprés mos concedidos pelo setor bancário (variação anual) dez-1 dez-11 dez-12 dez-13

Leia mais

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO BES/GES

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO BES/GES COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO BES/GES Intervenção Inicial do Presidente da CD do FdR e Vice-Governador do BdP 25 de novembro de 2014 Sumário 1 2 3 4 Enquadramento institucional da Função de Resolução

Leia mais

Raul Marques. Poupança: Onde colocar o meu dinheiro

Raul Marques. Poupança: Onde colocar o meu dinheiro Raul Marques 27 de Novembro de 2010 Sociedade de consumo Evolução do consumo privado (%PIB) Portugal vs Alemanha Fonte: Banco de Portugal, Eurostat 27 de Novembro de 2010 2. Aumento do endividamento das

Leia mais

Economia portuguesa Garantir a estabilidade para alicerçar um crescimento sustentado. Carlos da Silva Costa

Economia portuguesa Garantir a estabilidade para alicerçar um crescimento sustentado. Carlos da Silva Costa Economia portuguesa Garantir a estabilidade para alicerçar um crescimento sustentado Carlos da Silva Costa Economia portuguesa Garantir a estabilidade para alicerçar um crescimento sustentado I. As raízes

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN

INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN A. BENEFICIÁRIOS Entidades beneficiárias dos Sistemas de Incentivos do QREN (SI QREN) e do Sistema de Apoio a Ações Coletivas (SIAC) que: 1. Tenham

Leia mais

Previsões do inverno de 2014: recuperação económica ganha terreno

Previsões do inverno de 2014: recuperação económica ganha terreno COMISSÃO EUROPEIA COMUNICADO DE IMPRENSA Bruxelas/Estrasburgo, 25 de fevereiro de 2014 Previsões do inverno de 2014: recuperação económica ganha terreno As previsões do inverno da Comissão Europeia preveem

Leia mais

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO Um investimento responsável exige que conheça as suas implicações e que esteja disposto a aceitá-las PFC Valorização PSI 20 Entidade Emitente:

Leia mais

Seminário sobre Financiamento

Seminário sobre Financiamento ÍNDICE 1. Formas de financiamento e limitações à sua utilização 2. Evolução recente do setor bancário 3. O financiamento generalista 4. O financiamento especializado 5. Outras formas de financiamento 6.

Leia mais

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines Programa FINICIA Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines Anexo I ao protocolo financeiro e de cooperação Normas e Condições de Acesso Artigo 1º. (Objectivo) Pretende-se colocar

Leia mais

O valor da remuneração do Depósito Indexado não poderá ser inferior a 0%. O Depósito garante na Data de Vencimento a totalidade do capital aplicado.

O valor da remuneração do Depósito Indexado não poderá ser inferior a 0%. O Depósito garante na Data de Vencimento a totalidade do capital aplicado. Designação Depósito Indexado PSI 20 Classificação Caracterização do Produto Garantia de Capital Garantia de Remuneração Factores de Risco Instrumentos ou variáveis subjacentes ou associados Perfil de cliente

Leia mais

Condições para Crédito a Descoberto DEGIRO

Condições para Crédito a Descoberto DEGIRO Condições para Crédito a Descoberto DEGIRO Conteúdo Condições para crédito a descoberto... 3 Artigo 1. Definições... 3 Artigo 2. Relação contratual... 3 2.1 Aceitação... 3 2.2 Bureau krediet registratie

Leia mais

A mosca na sopa. PhotoDisc

A mosca na sopa. PhotoDisc A mosca na sopa O reduzido número de IPO continua a ser a mosca na sopa do capital de risco europeu. Não fosse o fraco volume de operações realizadas e a redução de fundos captados e o balanço da actividade

Leia mais

GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS)

GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS) GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS) ANEXO 3 E S DAS SOCIEDADES FINANCEIRAS Fernando Félix Cardoso Ano Lectivo 2004-05 SOCIEDADES CORRETORAS E FINANCEIRAS DE CORRETAGEM Compra e venda de valores mobiliários

Leia mais

- Reforma do Tesouro Público

- Reforma do Tesouro Público - Reforma do Tesouro Público Em Novembro de 1997 foram definidas as opções estratégicas do Ministério das Finanças para a adopção da moeda Única ao nível da Administração Financeira do Estado. Estas opções,

Leia mais

Linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores- Condições e Procedimentos

Linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores- Condições e Procedimentos Linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores- Condições e Procedimentos 1. Beneficiários Empresas com sede na Região Autónoma dos Açores que não tenham como actividade principal

Leia mais

PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO EMPRESA DE SEGUROS Santander Totta Seguros, Companhia de Seguros de Vida S.A., com Sede na Rua da Mesquita, nº 6 - Torre A - 2º - 1070 238 Lisboa, Portugal (pertence ao Grupo Santander). A Santander Totta

Leia mais

Condições Gerais de Venda

Condições Gerais de Venda Condições Gerais de Venda Em todas as situações omissas no presente documento assumem-se as Condições Gerais de Venda da CEPAC, a serem disponibilizadas pela Prado - Cartolinas da Lousã, S.A. sempre que

Leia mais

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente.

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente. Designação Classificação Depósito Indexado EUR/USD No Touch Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente.

Leia mais

OVERVIEW DO SISTEMA BANCÁRIO PORTUGUÊS

OVERVIEW DO SISTEMA BANCÁRIO PORTUGUÊS OVERVIEW DO SISTEMA BANCÁRIO PORTUGUÊS ÍNDICE I. Importância do Sector Bancário na Economia II. III. Actividade de Crédito Financiamento IV. Solvabilidade V. Regimes de Recapitalização Pública e de Concessão

Leia mais

A pergunta de um trilhão de dólares: Quem detém a dívida pública dos mercados emergentes

A pergunta de um trilhão de dólares: Quem detém a dívida pública dos mercados emergentes A pergunta de um trilhão de dólares: Quem detém a dívida pública dos mercados emergentes Serkan Arslanalp e Takahiro Tsuda 5 de março de 2014 Há um trilhão de razões para se interessar em saber quem detém

Leia mais

Tabela de Taxas de Juro. Anexo II. Instituição Financeira Bancaria com Sede em Território Nacional. Entrada em vigor: 26 de Outubro de 2015

Tabela de Taxas de Juro. Anexo II. Instituição Financeira Bancaria com Sede em Território Nacional. Entrada em vigor: 26 de Outubro de 2015 Anexo II Instituição Financeira Bancaria com Sede em Território Nacional Entrada em vigor: 26 de Outubro de 2015 Preçário pode ser consultado nas Agências e locais de atendimento ao público do Banco Keve

Leia mais

Apresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev.

Apresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev. Apresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev.1, 2011 Estrutura da apresentação Antecedentes Principais características

Leia mais

Breve guia do euro. Assuntos Económicos e Financeiros

Breve guia do euro. Assuntos Económicos e Financeiros Breve guia do euro Assuntos Económicos e Financeiros Sobre o euro O euro nasceu em 1999: surgiu inicialmente em extratos de pagamento, contas e faturas. Em 1 de janeiro de 2002, as notas e moedas em euros

Leia mais

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Dezembro de 2013 Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Relatório Gestão Sumário Executivo 2 Síntese Financeira O Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA apresenta em 31 de Dezembro de 2013, o valor de 402

Leia mais

SUMÁRIO. 3º Trimestre 2009 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA. Produção de seguro directo. Custos com sinistros

SUMÁRIO. 3º Trimestre 2009 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA. Produção de seguro directo. Custos com sinistros SUMÁRIO Produção de seguro directo No terceiro trimestre de, seguindo a tendência evidenciada ao longo do ano, assistiu-se a uma contracção na produção de seguro directo das empresas de seguros sob a supervisão

Leia mais

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Associados Benchmark Beneficiários Beneficiários por Morte CMVM Comissão de Depósito Comissão de Gestão Comissão de Transferência Comissão Reembolso (ou resgate)

Leia mais

Mais informações e atualizações desta obra em www.homepagejuridica.net

Mais informações e atualizações desta obra em www.homepagejuridica.net Título: Regime jurídico das sociedades financeiras de crédito Autor: Eurico Santos, Advogado Correio eletrónico do Autor: euricosantos@sapo.pt N.º de Páginas: 10 páginas Formato: PDF (Portable Document

Leia mais

Taxa de Empréstimo Estatísticas Financeiras Internacionais (FMI - IFS)

Taxa de Empréstimo Estatísticas Financeiras Internacionais (FMI - IFS) Taxa de Empréstimo Estatísticas Financeiras Internacionais (FMI - IFS) África do Sul: Taxa predominante cobrada pelos bancos de contas garantidas prime. Alemanha: Taxa sobre crédito de conta-corrente de

Leia mais

Organização do Mercado de Capitais Português

Organização do Mercado de Capitais Português Instituto Superior de Economia e Gestão Organização do Mercado de Capitais Português Docente: Discentes : Prof. Dra. Raquel Gaspar Inês Santos João Encarnação Raquel Dias Ricardo Andrade Temas a abordar

Leia mais

Decreto-Lei n. o 221/2000 09-09-2000

Decreto-Lei n. o 221/2000 09-09-2000 Decreto-Lei n. o 221/2000 09-09-2000 Assunto: Transpõe para a ordem jurídica interna, apenas no que aos sistemas de pagamento diz respeito, a Diretiva n.º 98/26/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho,

Leia mais

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Brasília, 22 de maio de 2012 1 A situação da economia internacional

Leia mais

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CRÉDITO PESSOAL

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CRÉDITO PESSOAL ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CRÉDITO PESSOAL Índice Finalidades do crédito pessoal Ficha de Informação Normalizada (FIN) Montante e prazo Modalidades de reembolso Garantias Custos do crédito Taxa

Leia mais

EFEITO IVA A 23% NO MERCADO DE FITNESS

EFEITO IVA A 23% NO MERCADO DE FITNESS EFEITO IVA A 23% NO MERCADO DE FITNESS ESTUDO AGAP AGAP AGAP Associação de Ginásios de Portugal 1 APRESENTAÇÃO AGAP AGAP é a única associação portuguesa que representa ginásios e health clubes Tem 750

Leia mais

Linha de Crédito Açores Investe II (Prorrogação do Prazo)

Linha de Crédito Açores Investe II (Prorrogação do Prazo) Linha de Crédito Açores Investe II (Prorrogação do Prazo) Objetivo - Financiar o reforço do fundo de maneio ou dos capitais permanentes e investimento novo em ativos fixos corpóreos ou incorpóreos; - Até

Leia mais

Iniciativas financeiras e fiscais para o Investimento, Crescimento e Emprego. Vítor Gaspar

Iniciativas financeiras e fiscais para o Investimento, Crescimento e Emprego. Vítor Gaspar Iniciativas financeiras e fiscais para o Investimento, Crescimento e Emprego Vítor Gaspar Lisboa, 23 de maio de 2013 Início de uma nova fase do processo de ajustamento 1ª fase: Prioridade na consolidação

Leia mais

O incumprimento por parte dos compradores, consequências e soluções, a perda de habitação e das poupança das famílias

O incumprimento por parte dos compradores, consequências e soluções, a perda de habitação e das poupança das famílias O incumprimento por parte dos compradores, consequências e soluções, a perda de habitação e das poupança das famílias Natália Nunes Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado CONFERÊNCIA HABITAÇÃO, ARRENDAMENTO

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

Apoios às s Empresas do Sector do Turismo. Portugal

Apoios às s Empresas do Sector do Turismo. Portugal Apoios às s Empresas do Sector do Turismo ÍNDICE 2 Linha de apoio à qualificação da oferta Linha de apoio à tesouraria Carência de capital Linhas PME CRESCIMENTO 2013 MECANISMOS DE APOIO AO SECTOR DO TURISMO

Leia mais

Os riscos do DUETO, produto financeiro complexo, dependem dos riscos individuais associados a cada um dos produtos que o compõem.

Os riscos do DUETO, produto financeiro complexo, dependem dos riscos individuais associados a cada um dos produtos que o compõem. Advertências ao Investidor Os riscos do, produto financeiro complexo, dependem dos riscos individuais associados a cada um dos produtos que o compõem. Risco de perda total ou parcial do capital investido

Leia mais

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME Santander Totta Santander Totta Especializado no Negócio de PME O Banco Santander Totta está integrado num dos maiores Grupos Financeiros a nível Mundial. Distingue-se pela sua capacidade de oferecer as

Leia mais

ECB-PUBLIC PARECER DO BANCO CENTRAL EUROPEU. de 24 de março de 2015. sobre o regime do mediador de crédito (CON/2015/12)

ECB-PUBLIC PARECER DO BANCO CENTRAL EUROPEU. de 24 de março de 2015. sobre o regime do mediador de crédito (CON/2015/12) PT ECB-PUBLIC PARECER DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 24 de março de 2015 sobre o regime do mediador de crédito (CON/2015/12) Introdução e base jurídica Em 14 de janeiro de 2015 o Banco Central Europeu (BCE)

Leia mais

4. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões

4. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões 4. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões O número total de empresas de seguros a operar no mercado nacional manteve-se estável em 212, sem alterações significativas à sua estrutura. Neste

Leia mais

***II PROJETO DE RECOMENDAÇÃO PARA SEGUNDA LEITURA

***II PROJETO DE RECOMENDAÇÃO PARA SEGUNDA LEITURA PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários 2010/0207(COD) 4.6.2014 ***II PROJETO DE RECOMENDAÇÃO PARA SEGUNDA LEITURA sobre a posição do Conselho em primeira leitura, tendo

Leia mais

NºAULAS PONTO PROGRAMA Cap. 35 1 1 INTRODUÇÃO 1

NºAULAS PONTO PROGRAMA Cap. 35 1 1 INTRODUÇÃO 1 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA CURSO de ECONOMIA 2004-2005 NºAULAS PONTO PROGRAMA Cap. 35 1 1 INTRODUÇÃO 1 Porquê estudar mercados financeiros? Porquê estudar os bancos e as outras instituições financeiras?

Leia mais

Direcção de Redes Comerciais & Cross Selling Banif Euro Corporates

Direcção de Redes Comerciais & Cross Selling Banif Euro Corporates Direcção de Redes Comerciais & Cross Selling Banif Euro Corporates Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Julho de 2014 Banif Euro Corporates porquê? Trata-se de um Fundo de obrigações maioritariamente

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 127/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 127/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 127/XII Exposição de Motivos A Lei n.º 63-A/2008, de 24 de novembro, que estabelece medidas de reforço da solidez financeira das instituições de crédito no âmbito da iniciativa para

Leia mais

Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros. Lara Simone Beirão

Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros. Lara Simone Beirão Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros Lara Simone Beirão Dezembro de 2014 1 Introdução Outline 2 Carteira de Activos 3 4 Evolução do Passivo Alguns Indicadores 5 Síntese 6 Desafios do Sistema Financeiro

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

Portugal Enquadramento Económico

Portugal Enquadramento Económico Portugal Enquadramento Económico Fonte: INE PIB e Procura Interna em Volume (Tvh) em % do PIB 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Formação bruta de capital fixo (total economia) FBCF excepto Construção FBCF Construção

Leia mais

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à ordem

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à ordem Designação Condições de Acesso Modalidade Meios de Movimentação Moeda Conta Super Jovem Clientes Particulares, com idade entre os 18 e os 30 anos (inclusive). Depósito à Ordem. Esta conta pode ser movimentada

Leia mais

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CARTÃO DE CRÉDITO

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CARTÃO DE CRÉDITO ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CARTÃO DE CRÉDITO Índice O que é o cartão de crédito? Ficha de Informação Normalizada (FIN) Modalidades de reembolso Custo do crédito Taxas máximas Livre revogação Contrato

Leia mais

X FÓRUM DA BANCA BANCA, SUPERVISÃO E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA

X FÓRUM DA BANCA BANCA, SUPERVISÃO E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA BANCA, SUPERVISÃO E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA ÍNDICE I. Evolução da banca na última década II. Efeitos da crise financeira 2008-2010 III. Situação actual IV. Financiamento à economia V. Principais desafios

Leia mais

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente. Designação Classificação Depósito Indexado USD 6 meses Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.

Leia mais

10 de Setembro 2013 Contencioso de Cobrança

10 de Setembro 2013 Contencioso de Cobrança DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITOS, JUROS REMUNERATÓRIOS, CAPITALIZAÇÃO DE JUROS E MORA DO DEVEDOR O Decreto-Lei n.º 58/2013, de 8 de Maio estabelece as novas normas aplicáveis à classificação e contagem dos prazos

Leia mais

Proposta/ Ponto 6. Alíneas a), b) e c) ASSEMBLEIA GERAL DE 22 MAIO 2015 Porto 30 abril 2015. Considerando que:

Proposta/ Ponto 6. Alíneas a), b) e c) ASSEMBLEIA GERAL DE 22 MAIO 2015 Porto 30 abril 2015. Considerando que: Proposta/ Ponto 6 Alíneas a), b) e c) Considerando que: 1. No dia 26 de novembro de 2013, por comunicado ao mercado, foi anunciada a assinatura de acordo de subscrição e de acordo acionista relativos à

Leia mais

A atual oferta de financiamento

A atual oferta de financiamento Ciclo de Conferências CIP Crescimento Económico: Diversificar o modelo de financiamento das PME A atual oferta de financiamento Nuno Amado 28.nov.14 Centro de Congressos de Lisboa 5 Mitos sobre o financiamento

Leia mais

Balcão. 0,58% 0,58% -- -- Mínimo / Máximo 36,23/-- 36,23/-- -- -- Aplica-se o preçário do ponto 1.1. Aplica-se o preçário do ponto 1.

Balcão. 0,58% 0,58% -- -- Mínimo / Máximo 36,23/-- 36,23/-- -- -- Aplica-se o preçário do ponto 1.1. Aplica-se o preçário do ponto 1. Na contratação de serviços de investimento em valores mobiliários, os investidores não qualificados devem analisar atentamente o preçário para calcular os encargos totais previsíveis do investimento a

Leia mais

AVISO Nº. 05/98 DE 30 DE NOVEMBRO. Havendo necessidade de se actualizarem as regras de constituição e funcionamento das Casas de Câmbio;

AVISO Nº. 05/98 DE 30 DE NOVEMBRO. Havendo necessidade de se actualizarem as regras de constituição e funcionamento das Casas de Câmbio; AVISO Nº. 05/98 DE 30 DE NOVEMBRO Havendo necessidade de se actualizarem as regras de constituição e funcionamento das Casas de Câmbio; No uso da competência que é atribuída pelo artigo 580 da Lei nº.

Leia mais

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO. Data de Entrada em vigor: 8 de Janeiro 2015

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO. Data de Entrada em vigor: 8 de Janeiro 2015 Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO Data de Entrada em vigor: 8 de Janeiro 2015 O Preçário pode ser consultado nos balcões e locais de atendimento ao

Leia mais

A ADEQUAÇÃO DO INSTRUMENTO FINANCEIRO AO PERFIL DO INVESTIDOR

A ADEQUAÇÃO DO INSTRUMENTO FINANCEIRO AO PERFIL DO INVESTIDOR A ADEQUAÇÃO DO INSTRUMENTO FINANCEIRO AO PERFIL DO INVESTIDOR CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários OUTUBRO 2012 1 A adequação do Instrumento Financeiro ao Perfil do Investidor nota Os intermediários

Leia mais

PORTUGAL 2020. Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020

PORTUGAL 2020. Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020 PORTUGAL 2020 Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020 ÍNDICE PORTUGAL 2020 A. Principais orientações e dotação orçamental B. Programas Operacionais e dotação orçamental específica C. Regras gerais de aplicação

Leia mais

A estratégia para enfrentar o aprofundamento da crise mundial Guido Mantega Ministro da Fazenda

A estratégia para enfrentar o aprofundamento da crise mundial Guido Mantega Ministro da Fazenda A estratégia para enfrentar o aprofundamento da crise mundial Guido Mantega Ministro da Fazenda Câmara dos Deputados Brasília, 23 de novembro de 2011 1 Economia mundial deteriorou-se nos últimos meses

Leia mais

Impostos & Contribuição Social 4º trimestre 2010

Impostos & Contribuição Social 4º trimestre 2010 Impostos & Contribuição Social 4º trimestre 2010 As principais novidades/ alterações recentes, em matéria fiscal e contributiva, resultam da aprovação do Plano de Estabilidade e Crescimento para 2010 2013

Leia mais

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida 1. Algumas reflexões sobre solvência e solidez financeira Para podermos compreender o que se entende por solvência,

Leia mais