A Trilogia Tebana e as transformações no ideário grego: antinomia entre lei escrita e lei antiga no século Va.C.

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1 A Trilogia Tebana e as transformações no ideário grego: antinomia entre lei escrita e lei antiga no século Va.C. Tiago OchôaTesser 1 RESUMO: O presente artigo propõe um estudo acerca das transformações no ideário grego do século V a.c., tendo por ponto de partida a mudança de um pensamento mais antigo, centrado no mito, para um sistema de compreensão baseado na razão, no logos, observando como tal fator se manifesta nas obras que constituem a chamada Trilogia Tebana, de Sófocles. Seguindo em tal direcionamento, o artigo procura analisar o papel do tirano, o papel do oráculo e também a sociedade da época por meio de um estudo das leis escritas e religiosas, como elas se opõem no contexto grego helênico e evidenciar quando e como uma sobrepuja-se à outra e determina as condições das antinomias trágicas. Nesse sentido, para maior compreensão do tema e embasamento teórico, lançar-se-á mão do diálogo com obras de Jean-Pierre Vernant (1977; 2006), Junito Brandão (2009), Mário da Gama Kury (2011), Lourdes Kaminski Alves (2010), Numa Denis Fustel de Coulanges (2006), Newton Bignotto (1998), entre outros estudiosos que se debruçam sobre a cultura grega helênica e a tragédia antiga. PALAVRAS-CHAVE: Tragédia grega; Tirania; Transformação social. ABSTRACT: This article proposes a study on the changes in the Greek ideals of the fifth century BC. Its start point is the change of a previous way of thinking, centered on the myth, to a system of comprehension based on reason, on logos, noting how this factor is showed in the books that constitute the Theban Plays, by Sophocles. In this perspective, this paper analyzes the role of the tyrant, the role of the oracle and also the society of the time through a study of religious and written laws, as they oppose themselves towards the Hellenistic Greek context and demonstrate when and how one overcomes the other and determines the conditions of the tragic paradoxes. Furthermore, for a better understanding of the topic a dialogue between works by Jean - Pierre Vernant (1977; 2006), Junito Brandão (2009), Mário da Gama Kury (2011), Lourdes Alves Kaminski (2010), Denis Fustel de Coulanges (2006), Newton Bignotto (1998), among other authors who focus on Greek culture ancient tragedy will take place in this study. KEYWORDS: Greek tragedy; Tyranny; Social transformation. 1 Acadêmico do curso de Letras Português/Inglês na Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE, aluno de Iniciação Científica sob orientação da Profa. Dra. Lourdes Kaminski Alves e membro do Grupo de Pesquisa Confluências da ficção, história e memória na literatura. tiago.tesser@hotmail.com

2 INTRODUÇÃO Sófocles ( a.c.) nasceu em Colono, um subúrbio de Atenas, e viveu na época do apogeu ateniense. A cidade passava por um período conturbado, pois ao passo que a polis liga-se cultural e ideologicamente às crenças e mitos antigos, um ideário baseado no racionalismo ganhava força, conforme aponta Vernant (2006, p. 84). A partir de tal conjuntura, a tragédia de Sófocles retrata a oposição entre as leis que seguiam o pensamento arcaico e as novas leis, antinomia que engendra questionamentos que remontam à noção de justiça, aos ideais divinos, à força do Estado e aos imperativos individuais. Tais oposições podem ser vistas de maneira clara nas tragédias Édipo Rei (430 a.c.), Édipo em Colono (401a.C.) e Antígona(441a.C.), que juntas constituem a chamada Trilogia Tebana. A obra Édipo Reié modelar dentre as tragédias gregas, e por isso é uma das mais citadas por Aristóteles em apoio às suas definições e concepções, de acordo com Kury (2011, p. 09).Esta tragédia foi representada pela primeira vez em Atenas, possivelmente no ano de 430 a.c. A tragédia retrata a história de Édipo que, após descobrir que mataria seu pai e desposaria sua mãe, tenta, inutilmente, fugir de seu destino indo embora da cidade na qual residia. Ele acaba por cumprir a profecia e se exila de Tebas, onde era o rei. Conseguintemente, Édipo em Colono mostra o caminho que Édipo, já idoso, percorre até sua morte. Esta tragédia foi representada pela primeira vez em 401 a.c., em Atenas e depois da morte de Sófocles. Já Antígona, tragédia que foi representada pela primeira vez em Atenas, aproximadamente em 441 a.c., retrata o que acontece após a morte de Édipo. A heroína trágica que dá nome à obra luta para enterrar seu irmão Polinices. Entretanto, tal ato havia sido proibido pelo tirano da época, Creonte, sob pena de morte. É nesta obra, principalmente, e a partir de tal oposição entre as personagens Antígona e Creonte, que se pode ver uma clara oposição entre as leis naturais, isto é, antigas,representativas da tradição religiosa grega, e as leis escritas, expressão do direcionamento ao racionalismo que se estrutura na polis. A FIGURA DO TIRANO E O CONTEXTO SÓCIO-CULTURAL GREGO A tragédia foi, durante o século V a.c., um lugar privilegiado para a reflexão sobre as novas condições da cidade. De acordo com Vernant (1977, p. 23), a tragédia não é apenas uma forma de arte, é uma instituição social que, pela fundação dos concursos trágicos, a

3 cidade põe ao lado de seus órgãos políticos e judiciários. Por isso, escrever e refletir sobre o papel do tirano é de suma importância. O tirano foi uma invenção grega, que pode ter existido anteriormente sem a devida nomenclatura, conforme aponta Bignotto (1998, p. 14), sendo a noção que neste artigo será objeto de análise é, tão somente, aquela que se refere à sociedade grega retratada nas três obras sofoclianas em questão. O termo tirano, normalmente, se pensarmos na linguagem atual e cotidiana, carrega uma conotação negativa; entretanto, de acordo com Andrews (1957, apud BIGNOTTO, 1998, p. 16), os autores trágicos o utilizavam de diferentes modos. Em alguns deles, o termo significava o mesmo que basileus, ou seja, rei, e não possuía significação depreciativa. Ainda, Bignotto (1998, p. 75) afirma que o tirano podia ser apenas o que chegara ao poder de forma ilegítima. Vale ressaltar que Édipo chegou ao poder por um ato não consanguíneo; ele livrou a cidade da Esfinge e, muito embora fosse o sucessor do trono, não o sabia. A população tebana o aprovava, não o temia e quando a cidade enfrenta a peste, confia nele para livrá-la da desdita. O que pode ser visto nos versos da obra Édipo Rei abaixo: SACERDOTE [...] Vamos, mortal melhor que todos, exortamos-te: Livra nossa cidade novamente! Vamos! Preserva tua fama, pois vemos em ti Por teu zelo passado nosso redentor! (SÓFOCLES, 2011, p. 21). Ao levantar a questão de que Édipo chegou ao poder por um ato não consanguíneo, devemos pensar na Maldição dos Labdácidas, sendo que, conforme aponta Brandão (2009, p. 39), Laio, pai de Édipo, nutria uma amizade contra naturam por Crisipo, filho do rei, ou seja, um amor homossexual e que, por isso, foi amaldiçoado por Pélops a morrer sem deixar descendentes.entretanto, Laioe Jocasta tiveram um filho que, de acordo com o Oráculo de Delfos, cresceria e assassinaria o próprio pai e desposaria a própria mãe. Devido a isso, os pais entregaram o filho a um pastor que ficou encarregado de assassinar a criança, o que, em contraposição, não aconteceu. Já adulto, Édipo mostra que a profecia era verdadeira. É sobre este aspecto que se deve refletir. Édipo cumpriu a primeira parte da profecia: assassinou seu pai e o trono de Tebas ficou sem sucessores. Quem deveria substituí-lo? Conforme aponta Foulanges,

4 Se um homem morre sem filhos, o herdeiro é o irmão do defunto, contanto que o irmão seja consanguíneo; em falta deste, o filho do irmão, porque a sucessão passa sempre aos varões e aos descendentes de varões (FOULANGES, 2006, p. 115). Entretanto, Laio era o último dos Labdácidas, pois a verdadeira linhagem de Édipo era desconhecida por todos.tem-se, então, que dentro do entendimento geral Laio é sucedido por um Édipo não filho de Laio. Ainda que sua subida ao trono pareça obedecer a determinações do anterior rei, a legitimação ou não de tal ato constitui-se como problemática. Essa ascensão ao trono pode ser considerada uma alteração às leis que regiam a família grega do século V a.c.por outro lado, Édipo deve ser visto como digno do trono por estar ali em atendimento a uma lei governamental que deve ser respeitada e acatada. Ao mesmo tempo, tal circunstância, segundo Kothe (1987, p. 26), também pode ser compreendida como uma representação própria do herói trágico como ser elevado que aos poucos descobre estar se afundando no charco a elevação e a queda do herói constituem uma antinomia paralela ao estado de ocupação do trono como digno e não digno ao mesmo tempo, ou ainda como apenas uma forma tirânica de ascensão ao poder: era estrangeiro e dotado de habilidades não possuídas pelos tebanos da época, como fala Bignotto (1998, p. 74). Após refletir sobre a ascensão de Édipo ao poder, tem-se o foco voltado sobre Édipo enquanto regente de Tebas; tomam-se como exemplos os versos que mostram o momento em que Creonte chega ao palácio após consultar um Oráculo para tentar descobrir uma maneira de salvar a cidade: Filho de Meneceu, príncipe, meu cunhado, transmite-nos depressa o que te disse o deus! CREONTE Foi favorável a resposta, pois suponho que mesmo as coisas tristes, sendo para bem, podem tornar-se boas e trazer ventura. Mas, que resposta ouviste? Estas palavras tuas se por um lado não me trazem mais temores por outro são escassas para dar-me alívio. CREONTE Indicando os tebanos ajoelhados. Se é teu desejo ouvir-me na presença deles disponho-me a falar. Ou levas-me a palácio?

5 Quero que fales diante dos tebanos todos; minha alma sofre mais por eles que por mim. (SÓFOCLES, 2011, p. 233). Como visto nos versos citados, Édipo era um tirano que detinha o poder, mas não governava com autoritarismo; sua atitude de pedir a Creonte que diga o que tem para dizer aos ouvidos de todos assume significado de demonstrar seu posicionamento de igual aos demais, isto é, se sua posição (política) de governante o coloca hierarquicamente em patamar superior ao dos concidadãos, nesta posição tem o dever de considerar o interesse de todos com o mesmo peso, igualitariamente, o que significa dizer que o coletivo assume, nesse sentido, moralmente, o primeiro lugar frente os anseios individuais: minha alma sofre mais por eles que por mim. Édipo manifesta tal tipo de sentimento, pois, na expressão de confiança nos demais e na abdicação do eu em favor do outro coletivo. Por outro lado, deve-se mencionar que a ideia de tirania com conotação negativa passa a ser vista e se fixa no mesmo século no qual as tragédiasem análise foram apresentadas, ou seja, no século V a.c. Para exemplificar melhor, temos Creonte, personagem que representa um tirano que visava apenas seus próprios interesses, discutindo com Antígona, na tragédia que completa a trilogia: CREONTE Tu, então, que baixas o rosto para o chão, confirmas a autoria desse feito, ou negas? ANTÍGONA Fui eu a autora; digo e nunca negaria. CREONTE Dirigindo-se ao GUARDA. Já podes ir na direção que te aprouver, aliviado e livre de suspeita grave. Sai o GUARDA. CREONTE dirige-se a ANTÍGONA. Agora, dize rápida e concisamente: sabias que um edito proibia aquilo? ANTÍGONA Sabia. Como ignoraria? Era notório. CREONTE E te atreveste a desobedecer às leis? ANTÍGONA Mas Zeus não foi o arauto delas para mim, nem essas leis são as ditadas entre os homens

6 pela Justiça, companheira da morada dos deuses infernais; e não me pareceu que tuas determinações tivessem força para impor aos mortais até a obrigação de transgredir normas divinas, não escritas, inevitáveis; não é de hoje, não é de ontem, é desde os tempos mais remotos que elas vigem, sem que ninguém possa dizer quando surgiram (SÓFOCLES, 2011, p ). Pode-se perceber que Creonte não aceita um ato que vá de encontro à suas ordens e que está tão obcecado pelo poder que ignorou as chamadas leis naturais, as leis dos deuses, da consciência, que existiam muito antes dele, as quais Antígona menciona. Pode-se concluir, então, que Édipo está mais para a conotação positiva ou não depreciativa (basileus) da tirania, assim como Creonte está para a conotação negativa (tyrannos). A TRILOGIA TEBANA E A ANTINOMIA ENTRE LEI ANTIGA E LEI ESCRITA A dupla posição ou ambivalência a respeito do conceito de tirano, então, nos dá o ponto de partida para entrarmos agora, mais precisamente, no embate entre lei antiga e lei escrita; tratamos, para tanto, primeiramente, da relação de poder entre o Édipo tirano e Tirésias. Os oráculos gregos serviam como fonte de esclarecimento sobre o futuro e suas sacerdotisas e adivinhos eram encarregados de interpretar mensagens e transmiti-las a quem era de direito, por exemplo, Laio, que após consultar um oráculo descobre que seu próprio filho seria sua ruína, como nos diz Kury (2011, p.8). Por conta disso, os adivinhos são tomados como personagens importantes das tragédias gregas e como pertencentes a um lugar elevado, diferente dos demais cidadãos gregose em relação aos governantes. Além disso, de acordo com Graves (2008, p. 441), a aparição dos adivinhos em toda a história legendária da Grécia indicava que Zeus os havia concedido uma vida admiravelmente longa. Eram tidos como sábios e reconhecidos por sua sensatez. Se levarmos em consideração as personagens Édipo enquanto soberano de Tebas e Tirésias enquanto adivinho, veremos a relação que se dá, inicialmente, entre eles: Tu, que apreendes a realidade toda, Tirésias, tanto os fatos logo divulgados quanto os ocultos, e os sinais vindos do céu

7 e os deste mundo (embora não consiga vê-los), sem dúvida conheces os terríveis males que afligem nossa terra; para defendê-la, para salvá-la, só nos resta a tua ajuda. [...] Estamos hoje em tuas mãos e a ação mais nobre de um homem é ser útil aos seus semelhantes até o limite máximo de suas forças. (SÓFOCLES, 2011, P ) O governante reconhece que a ajuda de Tirésias é primordial para livrar Tebas da peste pela qual está passando e ainda faz referência ao fato de Tirésias ser cego, e mesmo assim ser capaz de enxergar com clareza tudo que está acontecendo. Mesmo que Édipo se encontre em posição de súplica, ele reforça a Tirésias o dever enquanto cidadãotebano e faz uso de seu poder real, implicitamente, nos três últimos versos de sua fala. Contudo, até que ponto as mensagens transmitidas pelos adivinhos não eram censuradas? Ao refletir sobre a posição das duas personagens, chega-se à conclusão de que, por mais que Édipo se distancie da conotação do termo tyrannosretratada anteriormente, reagirá negativamente caso confrontado ou desobedecido. Isto pode ser visto no momento em que Tirésias deveria contar toda a verdade sobre o assassino de Laio, mas nega-se por medo da reação de Édipo, pois este era o verdadeiro malfeitor: TIRÉSIAS Pois todos vós sois insensatos. Quanto a mim, não me disponho a exacerbar meus próprios males; para ser claro, não quero falar dos teus. Que dizes? Sabes a verdade e não a falas? Queres trair-nos e extinguir nossa cidade? TIRÉSIAS Não quero males para mim nem para ti. Por que insistes na pergunta? É tudo inútil. De mim, por mais que faças nada saberás. Não falarás, então, pior dos homens maus, capaz de enfurecer um coração de pedra? Persistirás, inabalável, inflexível? TIRÉSIAS Acusas-me de provocar a tua cólera? Não vês aquilo a que estás preso e me censuras? (SÓFOCLES, 2011, p. 33)

8 Fica claro que Édipo não aceita que suas ordens não sejam seguidas e que se revolta com isso de tal maneira que chega a ficar cego e ignora o fato de que pode haver algum motivo que faça com que Tirésias prefira não revelar o que sabe. Todavia, após grande insistência de Édipo, Tirésias confessa: TIRÉSIAS [...] Então escuta: mando que obedecendo à ordem por ti mesmo dada não mais dirijas a palavra a esta gente nem a mim mesmo, pois és um maldito aqui! (SÓFOCLES, 2011, p. 34) Tirésias faz referência ao momento em que Édipo diz que o assassino de Laio deveria ser exilado e privado do contato com qualquer cidadão de Tebas, pois ele transmitia mácula indelével à cidade. Édipo, contudo, não compreende a mensagem transmitida no primeiro momento, provavelmente devido a sua cólera: Parece-me difícil entender-te. Fala! TIRÉSIAS Pois ouve bem: és o assassino que procuras! (SÓFOCLES, 2011, p. 35) Mesmo após a clara revelação, Édipo não crê nas palavras do adivinho e ainda o acusa, junto a Creonte, de conspirar contra ele: [...] Creonte, em tempos idos amigo fiel, agora se insinua insidiosamente por trás de mim e anseia por aniquilar-me, levado por um feiticeiro, charlatão, conspirador que só tem olhos para o ouro e é cego em sua própria arte e em tudo mais! (SÓFOCLES, 2011, p. 37) Além de conspiração, Édipo ainda argumenta dizendo que a arte de Tirésias não é verdadeira, muito menos eficaz. O termo charlatão 2 2 enfatiza a ideia de falsidade e 2 Na tradução feita por Donaldo Schüler (2004, p.102), o termo charlatão é substituído por impostor astuto, termos que não exprimem apenas a ideia de falsidade, mas também a ideia de que a enganação é feita de maneira astuta, perspicaz.

9 incapacidade. Porém, apesar da cólera de ambas as partes mover a discussão, encontra-se uma antinomia referente às leis de Édipo e às leis seguidas pelo adivinho: TIRÉSIAS Embora sejas rei tenho direito, Édipo, de responder-te, pois me julgo igual a ti. Ao menos isso eu posso. Não me considero teu servidor, mas de Loxias, deus-profeta; (SÓFOCLES, 2011, p. 38) Esta é uma das passagens em que uma oposição ao poder estabelecido pelo governante da cidade é vista. Tirésias, representante da lei antiga, foi ao encontro de Édipo, obedeceu a sua ordem lei escrita e até mesmo o contou toda a verdade.entretanto, ao ser retratado como falso, portador de mentiras e membro de conspirações, mostra que acima do poder real da cidade grega está o poder divino, que serve a Loxias, ou seja, Apolo e, por isso, julga-se no direito de responder como igual a Édipo. Ainda que a queda de Édipo após as revelações de Tirésias indique uma orientação no sentido de revelar o poder supremo dos deuses em detrimento do poder menor, mais frágil, do homem, a tensão não se resolve, pois a maldição deve retornar sobre Antígona, mesmo que esta, ao contrário do pai, posicione-se do lado da lei antiga. A tragédia Antígona foi a primeira obra da Trilogia Tebana a ser encenada e seu tema central refere-se ao choque entre a pólis, ou seja, as leis escritas, e a religião, as leis divinas e as leis da consciência. Entretanto, como visto com Édipo e Tirésias, não é apenas nessa obra que podemos ver uma clara antinomia entre tais forças opositoras. Nas tragédias que, tendo em vista a linearidade narrativa do mito,apresentam acontecimentos cronologicamente anteriores, mas que foram representadas posteriormente, marcante, tal problemática está instaurada de maneira marcante. Além das oposições já apresentadas neste artigo, pode-se encontrar, em Édipo Rei,o Coro, por exemplo, fazendo uma reflexão acerca das leis divinas e escritas. Antes de tratarmos da passagem em específico, contudo, é importante levar em consideração o que Vernant diz sobre o Coro na tragédia grega: [...] o Coro, personagem coletiva e anônima encarnada por um colégio oficial de cidadãos, [tem o papel de] exprimir em seus temores, em suas esperanças, em suas interrogações e julgamentos, os sentimentos dos espectadores que compõem a comunidade cívica (VERNANT, 1977, p. 20). Tendo tais palavras como premissa, passamos à fala do Coro:

10 CORO Seja-me concedido pelos fados compartilhar da própria santidade não só em todas as minhas palavras como em minhas ações, sem exceção, moldadas sempre nas sublimes leis originárias do alto céu divino. Somente o céu gerou as santas leis; não poderia a condição dos homens, simples mortais, falíveis, produzi-las. Jamais o oblívio as adormecerá; há um poderoso deus latente nelas, eterno, imune ao perpassar do tempo. (SÓFOCLES, 2011, p. 61) No caso do trecho retirado da obra sofocliana, o Coro é responsável por fazer apontamentos sobre o que estava sendo posto em questão: encontrar o responsável pelo assassinato de Laio e fazer com que ele pagasse pelo seu crime de acordo com as leis escritas. Entretanto, esse mesmo Coro mostra que segue as santas leis, ou seja, as leis divinas, criadas no céu, e defende que os homens não seriam capazes de criar leis tão perfeitas quanto elas. Ainda, nos três últimos versos, podemos notar que o Coro se posiciona a favor das leis divinas e diz que nunca serão sobrepostas. Seguindo nesta linha de pensamento antinômica, podemos analisar outros trechos: Preferes responder por bem ou constrangido? PASTOR Não deves maltratar um velho! Tem piedade! (SÓFOCLES, 2011, p. 79) Édipo havia questionado o Pastor anteriormente para descobrir se ele, o detentor do trono tebano, era a criança que havia sido entregue por Laio e Jocasta para ser assinada anos atrás; mas o Pastor não o respondeu, estava com medo, ele se encontrava diante do Rei de Tebas, como poderia dizer que ele era, de fato, o assassino de Laio? Se o aborrecesse sofreria as consequências. Mesmo tentando evitar responder a pergunta, Édipo se exalta. De um lado temos Édipo como tirano, agindo de acordo com suas próprias leis, individuais. Do outro lado temos o Pastor, argumentando contra Édipo de acordo com as leis da consciência, as quais dizem que pessoas idosas não devem ser maltratadas, que se deve ter piedade, afinal, são mais frágeis e devem ser respeitadas. O embate entre os dois caracteriza-se, então, por colocar em

11 confronto posicionamentos arraigados a lados opostos, isto é, a leis colocadas como opositoras dentro da estrutura da tragédia, o que determina tal antinomia. Seguindo adiante, comédipo em Colonoe Antígona,há um ponto interessante a ser levado em consideração. De acordo com profecias, o local em que Édipo fosse enterrado receberia privilégios, se veria livre da desdita e, por isso, Creonte o tenta trazer de volta para que quando seu dia final chegasse ele fosse enterrado em Tebas e ajudasse a cidade. Entretanto, por mais que Édipo tenha se tornado um parricida inconscientemente, isso não o torna menos culpado, ele não deixa de ser um criminoso. Segundo Foulanges (2006, p. 23), nas cidades antigas a lei punia os criminosos com a privação da sepultura, o que era considerado um castigo horrível. Então, por que Édipo não precisaria sofrer este castigo, mas Polinices, que lutou contra sua pátria e morreu, não pôde ser sepultado em solo tebano? Os princípios de Creonte giram em torno da cidade e da função pública por ele ocupada, conforme aponta Alves (2010 p. 25). Em nome disso, pois, permite-se sobrepor-se às leis divinas. Nesse sentido e em concordância com o que foi tratado no início deste texto, vemos que Creonte, em um dado momento, não aceita que um edito seja alterado porque isso não corresponde a seus interesses, mas que, em outro momento, no caso de Édipo, considera que a alteração de um edito sejanão só possível como desejável. Ainda na tragédia Antígona vemos um confronto entre Creonte e Antígona, que vai contra as ordens do tirano e enterra seu irmão que morreu como traidor da cidade. Nos trechos abaixo vemos parte do diálogo entre Ismene e Antígona em relação ao sepultamento de Polinices: ISMENE Vais enterrá-lo contra a interdição geral? ANTÍGONA Ainda que não queiras ele é teu irmão e meu; e quanto a mim, jamais o trairei. ISMENE Atreves-te a enfrentar as ordens de Creonte? ANTÍGONA Ele não pode impor que eu abandone os meus. (SÓFOCLES, 2011, p. 203) Podemos perceber que Ismene sente-se receosa em ir de encontro às ordens de Creonte, que, como já foi dito anteriormente, visavam seus próprios interesses, mas Antígona,

12 em contraposição, diz que o poder de Creonte não a fará deixar seu próprio irmão sem sepultura. Ao virar das páginas, vemos que Antígona de fato enterra seu irmão e é julgada por Creonte, o qual não admite que suas ordens não sejam seguidas, porém, Antígona, a todo o momento age de acordo com as leis divinas, instauradas muito antes de Creonte chegar ao poder. Além dos argumentos utilizados por Antígona, Hêmon, o próprio filho de Creonte, tenta aconselhá-lo e mostrá-lo que não são apenas suas ordens que devem ser consideradas adequadas e que o pensamento popular pode divergir do dele: HÊMON Os deus, pai, implantam no homem a razão o bem maior de todos. Se falaste certo acerca dessas coisas, não posso dizer (jamais em minha vida eu seja capaz disso!). Mas outros também poder ter boas ideias. É meu dever notar por ti, naturalmente, tudo que os outros dizem, fazem ou censuram, pois o teu cenho inspirador de medo impede os homens simples de pronunciar palavras que firam teus ouvidos. Eu, porém, na sombra, ouço o murmúrio, escuto as queixas da cidade por causa dessa moça: Nenhuma mulher, comentam, mereceu jamais menos que ela essa condenação nenhuma, em tempo algum, terá por feitos tão gloriosos quanto os dela sofrido morte mais ignóbil; ela que, quando em sangrento embate seu irmão morreu não o deixou sem sepultura, para pasto de carniceiros cães ou aves de rapina, não merece, ao contrário, um áureo galardão? [...] CREONTE Posso, na minha idade, receber lições de sensatez de alguém da natureza dele? (SÓFOCLES, 2011, p ) Hêmon tenta mostrar a seu pai que ele pode ter agido de maneira inadequada enquanto tirano, pois a população, em segredo, não recriminava Antígona, a apoiava e apenas tinha medo de se dirigir contra Creonte. Entretanto, vemos que além de Creonte não aceitar algo que vá contra suas ordens, também não acha possível que seu próprio filho, muito mais jovem que ele, possa ter palavras de sabedoria, o que demonstra uma aparente contradição dentro do pensamento do próprio Creonte, visto que o defensor maior das leis escritas, aqui,

13 vale-se das leis antigas, segundo as quais os mais jovens devem se submeter à sabedoria dos mais velhos. Evidentemente, tal latente contradição se justifica na medida em que resgatamos o que foi dito anteriormente sobre o sentido de tirano que é próprio da personagem Creonte: o poder e o individualismo lhe servem de base para moldar suas palavras o quanto for necessário para atender a seus quereres. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesse sentido, vemos que Sófocles, a partir de uma perspectiva crítica e reflexiva,estudando o homem em sua completude,como indivíduo social que é, revela-nos na Trilogia Tebana a evolução moral do pensamento grego, o qual, em determinados momentos, se fixa às leis divinas, em outros às leis escritas, mas que, pouco a pouco,na sociedade grega do século V. a. C.,conforme aponta Alves (2010. p. 27), passa a se ater mais à razão. Nessa conjectura, Édipo, ao que se indica, talvez seja o personagem que resume e abarca em si tal problemática, pois, instalado no seio de sua subjetividade, o confronto o consome.herói trágico que é por excelência, buscando um sentido elevado perde-se na sua própria condição humana de incapacidade de assimilar e entender as forças antinômicas que agem sobre si e, em consequência, dentro de si. Seu reinado é legítimo ao passo que é criminoso: o crime praticado institui a legitimação da subida ao trono pela incompreensão geral acerca do alcance dos acontecimentos. Ao humano só é dado enxergar até certo ponto. Assassina o pai justamente por tentar deixar de assassinar o pai. Desposa a Mãe ao tentar fugir desta que seria a mais atroz das ações. Sua moral, a cada passo, parece soerguer a partir de concepções presas aos ideais das leis antigas, mas o fato de questioná-las e um único ponto não entender seu lugar (humano) de inferioridade e submissão (respeito) a elas o coloca a mercê das mesmas e posicionado como representante, antinomicamente, da lei escrita, sujeita aos desígnios do querer humano, ao contrário da vontade divina. A decadência de Édipo, pois, é retrato da decadência da sociedade grega do século V a.c. REFERÊNCIAS ALVES, L. K. Capítulo I. In:. Intertexto e variável trágica no teatro de Dias Gomes. Cascavel: Edunioeste, p. BIGNOTTO, N. O tirano e a cidade. São Paulo: Discurso Editorial, p.

14 BRANDÃO. J. Z. Teatro grego: tragédia e comédia. 11. ed. Petrópolis: Vozes, p. COULANGES, N. F. de. Cidade Antiga. São Paulo: Editora das Américas S.A., p. SCHÜLER, D. Édipo Rei. In: SÓFOCLES. Édipo Rei. Rio de Janeiro: Lamparina, p. GRAVES, R. Édipo. In:, O grande livro dos mitos gregos. São Paulo: Ediouro, p KURY, M. G. Introdução. In: SÓFOCLES. A trilogia tebana: Édipo Rei, Édipo em Colono, Antígona. 15. ed. Rio de Janeiro: Zahar, p SÓFOCLES. A trilogia tebana: Édipo Rei, Édipo em Colono, Antígona. 15. ed. Rio de Janeiro: Zahar, p. VERNANT, J-P. Mito e sociedade na Grécia Antiga. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, p. VERNANT, J-P.; VIDAL-NAQUET, P. Mito e tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Duas Cidades, p.

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