Cadernos. Reinventando. coleção DARCY RIBEIRO. volume dois FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI

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1 volume dois coleção DARCY RIBEIRO Cadernos Reinventando obrasil FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI Organização Municipal Caderno 6 Planejamento do Mandato Caderno 7 Gerenciamento de Crises Caderno 8 Formação de Multiplicador e Educador Político

2 volume dois coleção DARCY RIBEIRO Cadernos Reinventando obrasil FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI Organização Municipal Caderno 6 Planejamento do Mandato Caderno 7 Gerenciamento de Crise Caderno 8 Formação de Multiplicador e Educador Político

3 O nosso lema, trabalhadores do Brasil, é progresso com justiça, e desenvolvimento com igualdade. A maioria dos brasileiros já não se conforma com uma ordem social imperfeita, injusta e desumana. João Goulart Discurso de João Goulart no comício de 13 de março de 1964, na Central do Brasil, Rio de Janeiro.

4 O povo não quer ser acalentado, como criança: sabe por que sofre e prefere dos seus governantes ouvir a verdade dura e nua, a verdade necessária que desperta os inconscientes e retardados, os tolos e comodistas. Luís Carlos Prestes Presidente de Honra do PDT

5 CONSELHO CURADOR Carlos Lupi Presidente Direção Nacional do PDT PRESIDENTE Carlos Lupi 1º VICE-PRESIDENTE Dep. André Figueiredo 2º VICE-PRESIDENTE Dep. Brizola Neto SECRETáRIO GERAL Manoel Dias SECRETáRIO ADjUNTO Dep. Paulo Pereira TESOUREIRO Marcelo Panella CONSULTOR jurídico Prefeito José Queiroz SEC. DE RELAÇõES INTERNACIONAIS Dep. Vieira da Cunha SEC. ADjUNTO DE RELAÇõES INTERNACIONAIS Vereador Márcio Bins VOGAL Dep. Cidinha Campos VOGAL Miguelina Vecchio LíDER NO SENADO FEDERAL Senador Acir Gurgacz LíDER NA CâMARA FEDERAL Dep. André Figueiredo VICE-PRESIDENTES REGIONAIS: REGIONAL SUL Alceu Collares REGIONAL SUDESTE Pref. Sérgio Vidigal REGIONAL CENTRO-OESTE Sen. Cristovam Buarque REGIONAL NORDESTE Ronaldo Lessa REGIONAL NORTE Dep. Sebastião Bala Rocha RELAÇõES PARLAMENTARES Dep. Miro Teixeira SECRETáRIO NACIONAL DE FINANÇAS Francisco Loureiro SECRETáRIO NACIONAL DE DIVULGAÇÃO E PROPAGANDA Mário Heringer MOVIMENTOS DE base: juventude SOCIALISTA Luiz Marcelo AÇÃO DA MULHER TRAbALHISTA Miguelina Vecchio MOVIMENTO NEGRO Ivaldo Paixão MOVIMENTO DOS APOSENTADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS Maria José Latge MOVIMENTO DE AGRICULTURA FAMíLIAR Dep. José Silva SECRETARIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO Maria Amélia Souza Reis MOVIMENTO SINDICAL Claúdio Janta FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA ALBERTO PASQUALINI (FLB-AP) coleção DARCY RIBEIRO volume dois Cadernos Reinventando o Brasil FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI DIREÇÃO Manoel Dias André Figueiredo Clairton Schardong Luizinho Martins EQUIPE TÉCNICA André Menegotto Célia Romeiro Josbertini Virgínio Clementino Leonardo Zumpichiatti Ricardo Viana ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Christina Pacca FC Leite Filho Gal Leal Osvaldo Maneschy Paulo Ottaran EQUIPE DE APOIO Ades Oliveira Celia Regina L. da Rocha Fernando Barbosa Sandro Alencar Suely Moraes PROFESSORES CONTEUDISTAS Jorge Bernardi Célia Romeiro Celso Gomes Júlio Rocha Paulo Ottaran Ricardo Viana PARTICIPAÇÃO ESPECIAL Acir Gurgacz André Figueiredo Carlos Lupi Manoel Dias COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO Leonardo Zumpichiatti Ricardo Viana Presidente Vice-presidente Secretário-Geral Tesoureiro DESIGN INSTRUCIONAL Leonardo Zumpichiatti Ricardo Viana DIREÇÃO, GRAVAÇÃO E EDIÇÃO DOS VíDEOS Leonardo Zumpichiatti Rafael Machado Ricardo Viana REVISÃO ORTOGRáFICA Ades Oliveira André Menegotto Célia Romeiro Francisco Leite Filho Leonardo Zumpichiatti COLAbORADORES Ades Oliveira Michele França Pamela Fonseca COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Ricardo Viana DESIGN GRáFICO Haroldo Brito

6 Educação política e partidária como ferramenta para gestores públicos. Palavra do presidente Manoel Dias Presidente Nacional da FLB-AP O processo eleitoral deveria representar, numa democracia verdadeiramente representativa, o ponto alto da decisão popular, quando nos referimos à eleição de representantes para o poder legislativo e executivo. Tais representantes teriam a responsabilidade de, dentro da linha ideológica defendida pelo programa partidário, corresponder às expectativas do eleitorado e principalmente dos habitantes de sua localidade. No entanto, fica uma pergunta no ar: será que os partidos e os seus quadros estão instrumentalizados para exercer adequadamente os mandatos eletivos? Vivemos uma crise política e partidária no Brasil, em grande parte como resultado da não valorização dos processos internos de formação e educação de seus militantes e quadros partidários. Daí a necessidade de se perceber rapidamente que o mundo tem mudado. O processo econômico e social exige novas alternativas, entretanto, o processo político de uma forma geral, pouco tem avançado em seus programas e teses. Como mudar esta realidade? Nosso grande desafio é transformar discurso e programa em prática, aproximando nossos mandatos da população que nos confiou seu voto. Um verdadeiro mandato pedetista deve vivenciar e praticar as boas condutas que foram registradas em nossos documentos, teses, estatuto e programas de governos. É com esse objetivo que lançamos o Caderno II da Coleção Darcy Ribeiro, produzido pela Fundação Leonel Brizola Alberto Pasqualini abordando noções básicas de administração pública e partidária além de temas relevantes que contribuirão com a gestão de todos os pedetistas nos poderes legislativos e executivos. Dedicamos este caderno à memória do Presidente João Goulart, o Jango. Sua morte no exílio, em 6 de dezembro de 1976, como consequência do golpe militar de 1º de abril de 1964, representa o nosso compromisso com as reformas de base e com trabalhadores do Brasil. Seu belo exemplo de gestor público trabalhista será sempre lembrado por todos nós. Carlos Lupi Presidente Nacional do PDT O processo de planejamento e organização partidária, desenvolvido pela Direção Nacional do PDT, através da Fundação Leonel Brizola Alberto Pasqualini confirmaram as expectativas de crescimento eleitoral projetadas, consolidando o PDT como o 5º maior partido nacional. No anacrônico sistema eleitoral brasileiro, com trinta partidos oficializados e que disputaram as eleições em 2012, atingimos mais de 5% do eleitorado nacional, totalizando mais de 7,5 milhões de votos, distribuidos notadamente nos grandes centros urbanos, destacando-se nesse cenário as capitais Porto Alegre, Curitiba e Natal. Mas devemos avançar mais! Sabemos que hoje, grande parte da economia e do trabalho concentra-se, principalmente, nos pequenos e médios municípios brasileiros. São nesses municípios que o trabalho de organização do PDT deve crescer e se fortalecer para que o trabalhismo continue vivo, coerente e lutando pelo povo brasileiro. Nossa principal meta é preparar nossos prefeitos, viceprefeitos e vereadores, para que desenvolvam gestões transparentes, participativas e populares, implementando política públicas adequadas ao momento vivido pelo país e em consonância com as diretrizes do trabalhismo. Um prefeito pedetista tem o dever de enfrentar o dilema da educação no seu município, implementando a Educação em Tempo Integral, bandeira máxima do nosso partido, cabendo aos vereadores eleitos a fiscalização e o acompanhamento dessa grande herança brizolista para o Brasil e para nossas crianças. Por isso, não fugiremos das nossas responsabilidades, como partido que defende os interesses exclusivos e próprios de um povo único e tão misto, que não usufrui em sua plenitude da liberdade que tem, por não ter o cuidado que merece. Precisamos educar para libertar!

7 A metologia Projeto da ULB A história da humanidade é marcada pelo papel determinante da família, do estado e das empresas. Para que todas estas instituições pudessem funcionar, fez-se necessária a existência da Política, sem a qual, as coisas seriam resolvidas mediante o uso da força e fazendo prevalecer a tradicional lei do mais forte. A humanidade evoluiu e com ela suas instituições, até atingirmos a plenitude da Democracia onde todos devem ter direito a voz e vez, independente de suas crenças, origens e costumes. Na chamada democracia representativa o povo escolhe seus representantes através de eleições diretas. Devido a forte influência do poder econômico não tem surgido entre a população elementos providos da qualidade necessária para exercer este papel representativo. A Universidade aberta Leonel Brizola enquanto escola de formação política é destinada a todos os interessados em aprender ou compartilhar conhecimentos para melhorar nosso país cada vez mais sejam eles pedetistas, ou não. Ao acessar o internautas encontrará conteúdos relacionados às áreas do direito, filosofia, economia e outros temas como cursos destinados a formação ideológica dos militantes pedetistas e também voltados à qualificação técnica das tarefas importantes na organização partidária e pública. Abrangendo uma ampla grade de conhecimentos das ciências sociais, estes cursos são ofertados pelo método à distância através dos mais modernos e atualizados recursos da internet. Acesse o site da ULB: Inscreva-se e participe! A ULB é a escola de formação política do PDT, criada para proporcionar educação política e capacitar militantes para transformar o país, protagonizando teses, lutas e reivindicações junto ao povo brasileiro. Aprender política de uma forma correta. Este é o objetivo central dos cursos através da formulação de idéias e ideais. Sendo a política o confronto desses ideais, o sujeito histórico que não conhece a trajetória que herda da humanidade pouco pode interferir em seu destino. Os conteúdos foram elaborados de forma simples, possibilitando o fácil entendimento para pessoas de todos os níveis de escolaridade e situando cursistas ao meio político e na história mundial, dando a eles a necessária dimensão de conhecimentos capazes de superar as contradições que lhe são impostas. Para ilustrar melhor, os conteúdos foram configurados como uma pirâmide: no topo, os vídeo aulas que introduzem os temas; no meio, o material explicativo e, na base, as bibliografias indicadas, para aqueles que desejarem se aprofundar nos temas propostos. Mesmo sendo um material formatado para curso à distância, o cursista não estará isolado. Muito ao contrário. A ULB possui uma plataforma de ensino via internet da qual todos poderão fazer parte, juntando-se a centenas de outras pessoas que compartilham informações e saberes no site Para melhor uso deste material, sugerimos reunir um grupo de militantes e propor um estudo organizado do todos os conteúdos, buscando compartilhar os saberes que cada um possui. Sugere-se, também convidar pessoas que detenham algum saber específico, podendo ser do partido ou não, para fazer uma palestra complementar referente aos conteúdos tratados no nosso material. O cursista pode também reunir alguns companheiros, em casa ou na sede do partido, e convidar um professor para palestrar. Portanto, para aqueles que desejam fazer a diferença na política, este material pretende ser um bom começo. Leonardo Zumpichiatti Secretário Executivo Ricardo Viana Coordenador Pedagógico

8 Sobre o Material Didático A descrença na atividade política é sistêmica em todo o mundo, entretanto as pessoas não compreendem suas causas, tampouco suas consequências. Primeiramente, é preciso entender que o modelo de democracia burguês ocidental, fundada pela Revolução Francesa em 1789, chegou ao seu esgotamento devido à apropriação do Estado por parte de setores que privilegiam interesses de grupos econômicos. Essa é a principal causa dessa descrença generalizada. As consequências nefastas desse esgotamento, podem ser percebidas na qualidade de vida das pessoas: sistema de saúde precário, segurança pública que não protege o cidadão, educação que não ensina, desemprego, etc. Enquanto prevalece a descrença e o afastamento do cidadão comum, permanecem no poder aqueles que o utilizam para benefício próprio e de pequenos grupos privilegiados. O antídoto para isso é a construção de um PODER POPULAR, no qual prevaleçam decisões que atendam prioritariamente o conjunto da população que, afinal, é quem paga a conta. Nada mais justo. Portanto, não existe algo melhor do que desenvolver a consciência críticareflexiva para atingirmos o PODER POPULAR. Assim, a tarefa de formação política é INDISPENSÁVEL para esse propósito. Entretanto, devemos ressaltar que a consciência crítica é formada pelo estudo e pelo debate. Mas esse debate e esse estudo não podem ocorrer de forma aleatória ou esporádica, tampouco sem utilizar de técnicas que potencializem os resultados. Nunca é demais lembrar que os resultados da educação são atingidos no longo prazo, sendo muito difícil quantifica-los. Assim surge a importância do papel do mediador na construção desse conhecimento que forma a base do PODER POPULAR; surge assim a figura do Educador Político, responsável pela mediação e promoção do conhecimento, para desenvolver essa importante atividade: basta vontade de aprender e algum acúmulo de conhecimentos acerca da atividade política. Com o primeiro Caderno da Coleção Darcy Ribeiro a ULB assenta as bases teóricas para a compreensão da política atual, bem como a fundamentação doutrinária e prática do Partido Democrático Trabalhista. Agora, neste segundo Caderno, especialmente nesse curso, são desenvolvidos os recursos teóricos necessários para melhor desempenhar a tarefa de Educador Político. RECOMENDAÇÕES Leia o material; Assista a vídeo aula; Identifique companheiros potenciais para desenvolver as atividades de Educação Política; Promova discussões e debates frequentes; Divulgue as atividades de formação política que desenvolve para todos, inclusive para não filiados; Participe dos grupos de discussão nacional acerca da formação política, promovidos pela ULB. Palavras-chaves, observações rápidas e etc., ficam aqui! Crie as suas! Anoteas para pesquisar depois. Entendendo o PDT Dinâmica do conteúdo Organização Você sabia que planejar e aprender técnicas de estudo aumentam o entendimento em até 30%? Marcadores de páginas Na capa interna, junto aos DVD s, existem adesivos coloridos. Useos para marcar, por exemplo, as páginas iníciais de cada capítulo. Palco principal Aqui os conteúdos aparecem de forma destacada e objetiva. Anotações pessoais Quer fazer suas próprias anotações? Fique a vontade, aqui também é usado para indicar uma leitura complementar (Leia+), links externos ou ainda uma dica! Tem mais a anotar? Vale tudo, só não vale ficar para traz. ;-). 13

9 sumário caderno 5 noções de organização municipal sumário caderno 6 noções de planejamento do mandato apresentação o município e sua organização política O município e sua Origem O município COmO unidade federativa a CriaçãO de novo município a Lei OrgâniCa municipal a autonomia municipal as COmpetênCias do município a intervenção no município os poderes municipais a unidade federativa O poder executivo municipal as atribuições do prefeito a Câmara municipal O vereador proibições e incompatibilidades LiCença e perda do mandato mesa COmissões O plenário as sessões a estrutura administrativa municipal noções de administração pública administração direta administração indireta new public management os bens municipais as espécies de bens CessãO dos bens municipais da alienação dos bens incorporação de bens pelo município referências responda apresentação fui eleito e agora? poder executivo X poder legislativo por onde começar? equipe CapaZ COmO montar a equipe analisar O perfil profissional antes de definir funções CHefe de gabinete secretária de gabinete assessoria de COmuniCaçãO assessoria para COmissões e plenário assessor técnico (projetos no executivo) como receber bem os visitantes? correspondências (cartas, s e fax) ligações telefônicas reuniões de comissões plenário finalidades do gabinete eixo de COOrdenaçãO e dinamização das atividades parlamentares e extra parlamentares Quais são Os ObJetivOs do mandato? elo entre O parlamentar e as demandas sociais e individuais escritório político-eleitoral de ação permanente atividades-fim definição dos ObJetivOs essenciais do mandato intervenção permanente e sistemática vinculada ao CumprimentO dos ObJetivOs do mandato estudos e elaboração de projetos prospectivos de médio e LOngO prazo vinculados ao mandato COntatO permanente e programado COm as bases eleitorais vinculação COm as OrganiZações sociais O relacionamento COm Os demais poderes em níveis federal, estadual e municipal indicações para CargOs no executivo atividades meio O uso da tribuna participação nas COmissões técnicas as articulações no interior da bancada e JuntO a Outras forças políticas a COnvivênCia COm Os meios de COmuniCaçãO COntrOLe sistemático das atividades desenvolvidas a troca de idéias, O diálogo do parlamentar COm assessores a agenda parlamentar O acompanhamento sistemático das resoluções e informações da Casa e de Outras instâncias a Leitura diária de JOrnais e revistas a redação de pronunciamentos CurtOs e de discursos a elaboração de projetos de Lei, de emendas e de pareceres recursos Humanos e materiais a estrutura interna a equipe externa de assessoria O uso do COmputadOr e banco de dados, fax, scanner, biblioteca e arquivos doze dicas gerais responda

10 sumário caderno 7 nocões de gerenciamento de crise apresentação o que é crise de imagem perante a opinião pública? de Onde surgem as Crises? alguns fatores geradores de Crises O Que fazer diante da Crise? COmO evitar Que Crises se instalem? O Que não fazer diante da Crise? os princípios da administração pública princípio da LegaLidade princípio da impessoalidade princípio da moralidade princípio da publicidade princípio da eficiência princípio da transparência assessoria de comunicação (ascom) e relacionamento com a mídia efeitos das mídias sociais na Crise o que fazer diante da crise? gerenciador da Crise COmitê de gerenciamento de Crise porta-voz - Quem poderá assumir a função de porta-voz? responda sumário caderno 8 formação do multiplicador e educador político 1 trabalhando com linhas conceituais multiplicador Ou formador político educador político partidários por Quê? Os partidos buscam O poder pra Quê? como somos vistos ou conhecido pela sociedade? O Que é um partido educativo? a ulb COmO instrumento da ação e prática educativa ideológica partidária estrutura municipal de OrganiZaçãO partidária a responsabilidade do exercício da Liderança a ulb COmO instrumento de formação de multiplicadores e educadores ao exercício da Liderança COmO iniciar um processo de CapaCitaçãO e educação política municipal? COmO Criar uma estrutura de OrganiZaçãO básica partidária? desenvolvimento da inteligência sócio-interacionismo interacionismo e desenvolvimento ulb como prática educativa partidária processo de formação política: eixo do CresCimentO partidário diferenciação de métodos de aprendizagem problemas Que O processo de formação política normalmente encontra mediador no apoio aos COmpanHeirOs de partido aprendizagem em grupo: uma prática ao rocesso de construção do conhecimento e ação partidária Quais as razões para impulsionarmos um processo de aprendizagem COLetivO dentro das estruturas partidárias? COmO planejar ações educativas em grupo? resumo OperaCiOnaL de formação política aperfeiçoando a rede de COmuniCaçãO e elaborando um plano de ação responda

11 volume dois coleção DARCY RIBEIRO Cadernos Reinventando obrasil FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI Organização Municipal 18 19

12 sumário caderno 5 noções de organização municipal apresentação o município e sua organização política O município e sua Origem O município COmO unidade federativa a CriaçãO de novo município a Lei OrgâniCa municipal a autonomia municipal as COmpetênCias do município a intervenção no município volume dois coleção DARCY RIBEIRO Cadernos Reinventando obrasil FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI 2 os poderes municipais a unidade federativa O poder executivo municipal as atribuições do prefeito a Câmara municipal O vereador proibições e incompatibilidades LiCença e perda do mandato mesa COmissões O plenário as sessões a estrutura administrativa municipal noções de administração pública administração direta administração indireta new public management apresentação * O presente texto é baseado no livro A Organização Municipal e a Política Urbana, Curitiba, Editora Ibpex, 2011, 442 p. e na dissertação de mestrado, Funções Sociais da Cidade, Conceitos e Instrumentos, - Mestrado em Gestão Urbana, - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2006, BERNARDI, J.L. O trabalho trata de aspectos de direito municipal que foram abordados primeiro na dissertação de mestrado e, posteriormente no livro que está em sua terceira edição. 4 os bens municipais as espécies de bens CessãO dos bens municipais da alienação dos bens incorporação de bens pelo município referências responda Sobre o autor: jorge Luiz bernardi é Mestre em Gestão Urbana, advogado, jornalista e professor universitário. Vereador em Curitiba no sétimo mandato. Foi presidente da Câmara Municipal e suplente de Senador pelo Estado do Paraná. Foi presidente do PDT de Curitiba e presidente e fundador e presidente do Comitê Latino Americano de Parlamentos Municipais, entidade que reúne os legisladores municipais de todos os países da América do Sul. Foi também fundador e presidente da União dos Vereadores do Paraná, Uvepar, onde por seis anos, editou a revista Vereador, especializada em Direito Municipal e Administração Pública. Foi Coordenador Nacional de Assuntos Institucionais da Frente Nacional de Vereadores pela Reforma Banco Urbana, de Palavras Frenavru. É vice-reitor do Centro Universitário Internacional Uninter. Foi membro do Conselho das Cidades, ConCidades, órgão do Ministério das Cidades. Autor dos livros: A Organização Municipal e a Política Urbana (3ª. Edição); e O Processo Legislativo Brasileiro (2ª. Edição)

13 1 o município e sua organização política 1.1 O município e sua Origem Quando os portugueses chegaram, no ano de 1500, na terra de Pindorama, que posteriormente batizaram de Brasil, havia um litoral com mais de 7 mil quilômetros de extensão, para conquistar, fruto do Tratado de Tordesilhas. Da divisão em capitanias surgem as primeiras cidades brasileiras, a partir do século XVI, como uma política estratégica da Coroa Portuguesa de ocupar, proteger e explorar as riquezas do território recém descoberto. Desde os primórdios de nossa história, o município no Brasil tem sido a unidade de planejamento urbano. Além da parte urbana, ou seja, a sede propriamente dita, a imensa maioria dos municípios brasileiros possui área rural. A exceção é de alguns poucos municípios, principalmente capitais e cidades de regiões metropolitanas, em que todo o território municipal é considerado cidade. No início da colonização adotou-se o modelo de cidade portuguesa, fixado pelas normas da Coroa, que ficaram conhecidas como Ordenações Afonsinas, Manoelinas e Filipinas, em homenagem aos reis dos períodos em que elas foram emitidas. As leis portuguesas sempre procuraram delimitar a parte urbana da rural, ou do rocio, como de identificar claramente o que é urbano e rural. Este conceito vigora até os dias de hoje. começo, a cidade era bem mais uma emanação do poder longínquo, uma vontade de marcar presença num país distante. 1.2 O município COmO unidade federativa O município é pessoa jurídica de direito público interno (41, III, CC). Constituindose numa entidade estatal de terceiro grau (1º. Grau, a União; 2º. Grau, os Estados) que possui autonomia política, administrativa e financeira. Esta conceituação do Município é encontrada no Código Civil que identifica as pessoas jurídicas como de direito público, interno ou externo, e de direito privado. As pessoas jurídicas de direito interno são a União, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios, os Municípios, as autarquias e demais entidades de caráter público, criadas por lei. O município no Brasil, somente a partir da Constituição de 1988, é colocado na norma constitucional, como parte constitutiva da Federação Brasileira, é unidade federativa, no mesmo nível dos Estados e do Distrito Federal. Está no artigo 1 da Carta Magna, que: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito.... O município compreende uma parte urbana, a sede, ou cidade, delimitada por uma lei municipal, a lei do perímetro urbano, e outra rural, que abrange o restante de seu território. Esclarece Bonavides (2002, p.312) que: no Brasil, com a explicitação feita na Carta de 1988, a autonomia municipal alcança uma dignidade federativa jamais lograda no direito positivo das Constituições antecedentes. Durante o período em que Portugal esteve sob o domínio do Rei de Espanha (1580 a 1640), a urbanização brasileira sofreu forte influência do modelo das cidades espanholas que estavam surgindo em todo continente americano. Conta Paulo Linhares (1992, p.171) que os governadores de capitanias recebiam das autoridades espanholas, os projetos de como as cidades e burgos deveriam ser edificados. A origem mais remota do Município está na predisposição natural do homem de viver em comunidade. Há, portanto umas bases naturais, sociológicas, que antecede a estruturação jurídica. Petrônio Braz afirma que os clãs sedentários definiram os primeiros aglomerados com base territorial, que se estendia até os limites da caça e da pesca e, mais tarde, das pastagens para os rebanhos (2001, p. 29). O Município, como é conhecido atualmente, remonta ao Período Republicano de Roma. Lisboa, capital de Portugal, é considerada o primeiro município criado pelos romanos. O município foi a forma de organização política da cidade com autonomia, governada pelos seus próprios habitantes, e não por um representante de Roma, como ocorria em determinadas regiões onde havia os cônsules e governadores. Para os romanos estas comunidades possuíam múnus, eris, significa que possuíam privilégios, em relação às demais. Daí o termo município que, conforme ensina José Nilo de Castro múnus, eris, quer dizer na língua latina, dádivas, privilégios, e capere (capio, is, cepi, captum, ere), verbo latino que significa receber. Daí, o Município etimologicamente explicado, aquela entidade que recebeu privilégios (1996, p.26). O modelo municipal Português foi transplantado para o Brasil pelos primeiros colonizadores. Já em 1532, ao fundar São Vicente, que viria a ser a primeira cidade brasileira, Martim Afonso de Souza, organizou o município, elegendo os membros da Câmara Municipal, símbolo do poder político local, e construindo o Pelourinho, símbolo da justiça. Milton Santos (1993, p.17), referindo-se a urbanização brasileira afirma que no A Constituição ainda estabelece que o Brasil é uma República que adota o modelo Federativo, que se constitui em estados, municípios e o Distrito Federal (Art. 1º. Da CF). República, do latim res publica (coisa pública), é uma forma de governo em que o chefe do poder máximo (Presidente, 1º. Ministro, Presidente do Conselho de Ministros e etc), é exercido por certo tempo por um ou mais cidadãos, eleitos pela população. Segundo Michel Temer: Federação, de oedus, foederis, significa aliança, pacto, união. Pois é a união da aliança, do pacto entre Estados que ela nasce (1985, p.45). Cada um dos entes federados possui capacidade legislativa, de acordo com sua competência, e há representantes dos entes federativos no órgão legislativo federal. A outra forma de estado, que se contrapõe à federativa, é o estado unitário em que o poder todo é centralizado e só o governo central possui capacidade legislativa. A capacidade legislativa está toda centralizada num só órgão legislativo central. Este mesmo princípio é repetido na Constituição Federal, no Título III, que trata da Organização do Estado, no Capitulo I Da Organização Político-Administrativa, quando enfatiza no artigo 18º que a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, todos 22 23

14 autônomos, nos termos da constituição. O que significa que cada um dos quatro entes da Federação: União, Estados, Distrito Federal e Municípios possuem autonomia fixada em termos de competências pela Constituição Federal. 1.3 a CriaçãO de novo município A Constituição Federal atribuiu aos Estados a capacidade de criar, incorporar, fundir e desmembrar municípios. Este processo deve ocorrer por lei estadual, em período determinado por lei complementar federal, e dependerá de uma consulta prévia, de um plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, depois de divulgados Estudos de Viabilidade Municipal (art. 18, 4º. CF). Sempre foi assim, os municípios foram criados pelos estados, contudo a Emenda Constitucional n 15/96, dificultou a criação de municípios, uma vez que prevê uma lei complementar federal que ainda não foi aprovada (ano de 2006) e a divulgação de Estudos de Viabilidade Municipal, que, os parâmetros para este estudo, deverão estar contidos na norma federal. 1.4 a Lei OrgâniCa municipal A Lei Orgânica Municipal é a maior de todas as leis do município. Está para este como a constituição está para a nação. É a lei básica, fundamental, a que rege e organiza o município. As demais leis todas estão em posição hierarquicamente inferior, ou seja, dependem dela e sofrem dela influência. Autores a equiparam a uma constituição municipal (MEIRELLES,1993, p. 75; SILVA, 2005, p. 303). A sua existência está prevista na Constituição Federal: o município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo estado... (art. 29, caput. CF). A capacidade do Município de elaborar sua própria lei orgânica significa que ele possui o poder de auto-organização. Ou seja, a lei orgânica do município vai estabelecer a forma como ele se organiza, dentro dos princípios fixados pela Constituição Federal e pela Constituição do Estado ao qual ele pertencer. Embora possua a prerrogativa de se auto-organizar, o Município deve, ao aprovar a sua lei orgânica, obedecer aos princípios constitucionais. Caso isto não ocorra, a lei orgânica ou determinados artigos dela, poderão ser considerados inconstitucionais pelo Judiciário. Pode-se afirmar que o município nasce basicamente do desmembramento do território de um ou de mais municípios. Normalmente é um distrito administrativo que se desmembra da sede municipal. O distrito atinge certo número de habitantes, possui uma série de atividades urbanas, como comércio, indústria e serviços, passa a ter viabilidade econômica através da arrecadação de tributos. O desmembramento também pode ocorrer quando uma parte do território de um município passa a fazer parte de outro município. Neste caso também ocorre a anexação deste território desmembrado por um município limítrofe que mantém a sua personalidade jurídica inalterada. Já a incorporação, segundo Meirelles (1993, p. 60) é a reunião de um Município a outro, perdendo um deles a personalidade, que se integra na do território incorporador. O município que é integrado a outro desaparece, é extinto, deixa de existir como ente jurídico. Quem elabora e aprova a lei orgânica municipal é a Câmara, que deverá respeitar o prazo de 10 dias entre a primeira e a segunda votação, devendo para que a mesma tenha validade, aprovação por dois terços dos vereadores. Normalmente, no primeiro turno de votação, dependendo do regimento interno de cada Câmara, são votados artigo por artigo e no segundo turno a votação e global. Exceto se houver emendas, que deverão ser votadas individualmente. A lei orgânica não depende de sanção do Prefeito, que também não pode vetá-la. Aliás, o Prefeito não tem nenhuma participação no seu processo de elaboração. Não pode, por exemplo, mandar um projeto de lei orgânica para a Câmara Municipal. A lei orgânica é promulgada pela própria Câmara e vai assinada por todos os vereadores. Deve a lei orgânica municipal fixar claramente as competências exclusivas do Município, as competências compartilhadas da União e os Estados, bem como quando deverá suplementar a legislação federal e estadual naquilo que lhe competir. A fusão se constitui na união de dois ou mais Municípios, que perdem, todos eles, a sua primitiva personalidade, surgindo um novo Município com personalidade própria, diferente daqueles que se fundiram. Não há a prevalência de nenhum deles no novo município que nasce. O movimento emancipatório de um novo município surge quando a população se mobiliza, normalmente através de abaixo-assinado, o qual é encaminhado a Assembleia Legislativa que, através de um deputado, apresenta o projeto o qual, solicita ao Tribunal Eleitoral a realização do plebiscito. Uma vez aprovado a criação do novo município pela maioria absoluta da população consultada, o projeto transformado em lei e assim nasce o município. A capacidade de todos os municípios brasileiros estabelecer a sua própria lei orgânica foi conquistada na Constituição de Anteriormente, apenas os municípios do estado do Rio Grande de Sul e algumas capitais, como Curitiba e Salvador, possuíam suas próprias leis orgânicas. No Rio Grande do Sul, desde a sua primeira constituição estadual, os municípios sempre tiveram a capacidade de elaborar sua própria lei orgânica. Os demais municípios brasileiros regiam-se por leis orgânicas elaboradas e aprovadas pelas Assembléias Legislativas dos respectivos estados. 1.5 a autonomia municipal A autonomia é outorgada por uma entidade superior, portanto não é um poder originário. No caso brasileiro, a Constituição Federal dá esta autonomia aos entes federados quando estabelece a maneira como se organiza o Estado (República Federativa do Brasil). Enquanto que a soberania só se admite aos Estados que possuem a capacidade de elaborar sua própria Constituição sem interferência de outros povos, sendo esta capacidade reconhecida por outras nações. Já a autarquia possui certa capacidade de auto administrar-se dentro de um sistema jurídico, porém não possui capacidade legislativa, ou seja, de fazer leis

15 Autonomia, segundo José Afonso da Silva, é a capacidade de gerir os próprios negócios, dentro de um circulo prefixado por entidade superior (2004, p. 302). Isto significa que autonomia é uma característica de entes que compõem unidades administrativas de federações, ou seja, distingue-se daquelas oriundas de estados unitários, onde a entidade descentralizada possui o caráter autárquico. Também não se confunde com soberania, que é, no ensinamento de Cretella Junior a faculdade de autodeterminação do Estado, faculdade que emana internamente, do povo, e que em seu nome se exerce (1981 p. 99). A autonomia municipal brasileira está determinada no art. 18 da Constituição Federal, ao estabelecer que as unidades (União, Estados/Distrito Federal e municípios) da organização política no Brasil são todas autônomas. A própria Constituição estabelece os termos desta autonomia, que está na capacidade de gerir seus próprios negócios, por meio de normas próprias. Esta autonomia estabelece-se em três esferas: política, administrativa e financeira. A autonomia política diz respeito à eleição do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores, e a competência para elaborar a sua própria lei orgânica: a administrativa está na organização de seus serviços públicos a serem prestados à comunidade, e o regime jurídico de seu quadro de servidores; e a financeira, decorre da competência de estabelecer e arrecadar tributos (impostos, taxas, contribuições, tarifas), de participar da divisão dos tributos federais e estaduais e de dispor, ou seja, aplicar as suas rendas. 1.6 as COmpetênCias do município Nas competências comuns, em determinados assuntos, é dever de agir tanto da União, quanto dos Estados/Distrito Federal e dos Municípios. Segundo Hely Lopes Meirelles estas competências objetivam em cooperação promover o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (1993, p.116). As competências exclusivas e expressas dos municípios elencadas no são: elaborar a sua Lei Orgânica (art. 29, CF); remunerar seus agentes políticos: prefeito, vice-prefeito e vereadores ( art. 29, V e VI CF); estabelecer seu próprio processo legislativo municipal (art. 29, XI); legislar sobre assuntos de interesse local (art. 30, I, CF); suplementar a legislação federal e estadual (competência legislativa suplementar) naquilo onde for permitido (ar. 30,II, CF); instituir e arrecadar os tributos municipais e aplicar suas rendas (art. 30, III, CF); criar, organizar e suprimir Distritos (art. 30, IV, CF); organizar e prestar os serviços públicos municipais, ou seja, organizar a estrutura da administração pública municipal (art. 30, V, CF). As competências do município na educação pré-escolar e fundamental (art. 30, VI) e a prestação serviço de atendimento a saúde (art. 30, VII) são expressas, porém a Constituição estabelece que deve haver a colaboração técnica e financeira da União e dos Estados. Da mesma forma é competência municipal proteger o patrimônio histórico-cultural localizado no município, observando a legislação e sob fiscalização federal e estadual (art. 30, IX). Outra competência municipal expressa é a promoção do ordenamento territorial, através do planejamento, controle do uso, parcelamento e ocupação do solo urbano (art. 30, VIII). A atribuição de competências, aos entes federados, num Estado Federativo, está prevista no bojo da própria na Constituição. Aliás, esta é uma característica que diferencia o Estado federal do Estado unitário. Enquanto no primeiro as competências são claramente definidas na Constituição; no segundo, o Poder Central edita norma infraconstitucional determinando competências aos entes locais. No Brasil, como Estado federal, as competências são determinadas na Constituição para a União, Estados/Distrito Federal e Municípios. Ensina Cretella Junior, pode-se dizer que competência é a faculdade de agir em determinados assuntos ( 1981, p. 81). E acrescenta que o município é absoluto e tem primazia na esfera de sua respectiva competência; a lei municipal não é inferior a lei federal e lei estadual não tem precedência ou primazia sobre a lei municipal (idem, 83). Assim a Constituição Federal estabelece as competências de cada um dos três entes federados. As competências da União e dos Municípios estão expressas, são explicitas claramente nas normas constitucionais, enquanto que as competências dos Estados são residuais ou remanescentes. Aquilo que não é competência da União e dos Municípios é competência dos Estados, conforme a regra: são reservados aos Estados as competências que não lhes sejam vedada por esta Constituição (art. 25, 1 o. da CF). Também a Constituição fixa competências comuns, o que significa que em determinados assuntos, é dever de agir tanto da União, quanto os Estados ou Distrito Federal e Municípios. Segundo Hely Lopes Meirelles, estas competências objetivam em cooperação promover o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional (1993, p.116). São, entre outras competências comuns: zelar pela Constituição e pelas leis, pelas instituições democráticas; preserva o patrimônio público, saúde, proteção do patrimônio histórico e natural, educação, cultura, proteger o meio ambiente, proteger a natureza, construção de moradias... (art. 23, CF). Ainda é competência municipal instituir a política de administração de seus servidores (regime jurídico) (art. 39, CF); instituir guardas municipais (art. 144, 8o. CF); aprovar o Plano Plurianual, PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, LDO, e a Lei do Orçamento Anual, LOA (art. 165, CF); e finalmente executar e promover a política de desenvolvimento urbano (art. 182 e 183, CF). 1.7 a intervenção no município Os estados poderão intervir nos municípios em situações de extrema gravidade para corrigir distorções de ordem administrativas e políticas que podem levar o caos à gestão municipal. Existem quatros situações previstas na Constituição de intervenção do estado no município. São elas: I. Quando deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos a dívida fundada; II. Não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; 26 27

16 III. Não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; IV. O Tribunal de Justiça der provimento à representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial (art. 35, I a IV, CF). O termo Intervenção vem do latim Interventione que significa o ato de intervir, ou seja, uma interferência de um ente em outro para restaurar uma determinada situação considerada regular. A intervenção do estado no município é o remédio encontrado no modelo de governo federativo para corrigir uma anomalia, a situação anormal no ente federado, objetivando restabelecer a ordem legal. O mesmo princípio se aplica a intervenção da união nos estados. A intervenção atinge a autonomia estadual, porém, não fere o pacto federativo, uma vez que se trata de medida corretiva prevista pela Constituição para proteger a administração pública e os administrados quando de atos irregulares de gestão. No modelo federal brasileiro a União não poderá, em nenhuma hipótese, intervir em municípios que constituam territórios de estados. Apenas nos territórios federais, onde a União faz o papel dos Estados, é que ela poderá intervir nos municípios pelos mesmos quatro motivos apontados no art. 35º. da CF. Quanto surge alguns motivos já enumerados neste artigo, o governador do Estado poderá agir, através de decreto interventivo, que deverá estar fundamentado, onde indicará os motivos da intervenção, a amplitude, as condições de execução, o prazo que ela deverá durar e nomeará o interventor (art. 36, 1º.). A intervenção poderá atingir os dois poderes municipais, Executivo (Prefeito) ou Legislativo (Câmara Municipal), ou apenas um dos poderes. Deve cessar a intervenção, quando desaparecerem os motivos que ensejaram o ato interventivo, e a situação no município retorna à normalidade com as autoridades retornando aos seus postos. 2 os poderes municipais 2.1 a unidade federativa O município, como unidade federativa com autonomia de organizar seu próprio governo, de acordo com sua esfera de competência, possui Poder sobre a população e os bens que se encontram dentro de seus limites territoriais. O Poder Municipal está assegurado na Constituição (Capitulo IV Dos Municípios, artigos 29, 30 e 31 da CF) onde está prevista forma de sua organização através da Lei Orgânica, a eleição de seus agentes políticos, as suas competências legais e como são fiscalizados os atos de administração. O Poder Municipal divide-se em dois: Poder Executivo e Poder Legislativo. Nas outras duas esferas de Poder, Federal e Estadual, o Poder está divido em três, além do Executivo e Legislativo, também o Judiciário, conforme formulado por Montesquieu, em O Espírito das Leis. O Poder Executivo no município é exercido pelo Prefeito e pelo seu secretariado, e o Poder Legislativo pela Câmara Municipal, através dos Vereadores. Portanto, o Poder Judiciário é atribuição da União e dos Estados, de acordo com as competências estabelecidas para cada um pela Constituição e dentro dos limites de jurisdição. Os Poderes Legislativo e Executivo devem ser independentes um do outro e harmônicos entre si, obedecendo o princípio preceituado pela Constituição Federal: independentes e harmônicos entre si (Art. 2º. CF:). Independência significa que um dos poderes não pode ficar submisso ao outro naquilo que é de sua competência realizar. Cada poder possui suas atribuições e, se um dos poderes tiver ascendência sobre o outro, submete o outro sobre o seu domínio, o equilíbrio estará quebrado em prejuízo da ordem democrática. A harmonia entre os poderes caracteriza-se pelo que a doutrina chama de freios e contrapesos. Ou seja, o direito de um poder termina onde começa o do outro. Cada poder respeita o espaço e o limite um do outro. Um poder não pode assumir atribuições do outro. Como por exemplo, a Câmara com o seu orçamento não devem construir e manter escolas, o Executivo pode fiscalizar as ações do Legislativo, estabelecendo prazos, diferentes daqueles que a lei estabelece, para que as matérias sejam votadas. O decreto que estabelece a intervenção no município deverá ser submetido à apreciação da Assembléia Legislativa no prazo de 24 horas para ser referendado, ficando dispensada quando o decreto se limitar a suspender a execução de ato impugnado (art. 36, 1º. e 3º, CF). No caso da Assembléia Legislativa encontrar-se em recesso, a mesma deverá ser convocada também no prazo de 24 horas para referendar ou não o decreto interventivo (art. 36, 2º). O Prefeito possui poder de iniciativa sobre projeto de determinadas matérias, como por exemplo, a lei orçamentária. Porém, os vereadores podem dentro das regras apresentarem emendas. Se o Prefeito não concordar com as emendas, pode vetá-las. Se a Câmara não concordar com o veto, pode derrubá-lo. Assim se estabelecem os pesos e contrapesos, buscando a harmonia entre os poderes municipais, objetivando sempre o bem comum. Uma vez determinada à intervenção, o interventor começará a praticar os atos para corrigir as anomalias administrativas que determinaram a intervenção. O interventor substitui a autoridade sob intervenção, Prefeito ou Presidente da Câmara, até que volte a normalidade no município. De todos os seus atos deverá prestar contas ao governador, e em relação às questões financeiras ao Tribunal de Contas. O interventor pratica atos administrativos próprios do governo municipal, devendo respeitar a Lei Orgânica e a legislação municipal. Também Hely Lopes Meirelles acentua que cada um dos órgãos tem missão própria e privativa: a Câmara estabelece regras para a administração: a Prefeitura as executa, convertendo o mandamento legal, genérico e abstrato, em atos administrativos, individuais e concretos (1993, p.519). E concluiu que nesta sinergia de funções é que residem, a harmonia e independência entre os Poderes

17 2.2 O poder executivo municipal 2.3 as atribuições do prefeito O Prefeito é o líder do Executivo Municipal, o Chefe do Poder, o comandante máximo da Prefeitura. No exercício da chefia do Poder Executivo ele possui funções de ordem política, administrativas e, evidentemente executivas, no sentido de dar cumprimento das normas emanadas do Poder Legislativo. Não estamos submetidos a nenhum tipo de hierarquia, todos os demais componentes do executivo (secretários, diretores, funcionários) estão sob seu comando. Também não se submete ao comando do Presidente da República, ou do governador do Estado. Também os vereadores e os funcionários da Câmara não estão sob o comando do Prefeito. Apenas ele deve prestar contas de seus atos à Câmara Municipal. Tem liberdade de agir dentro dos limites que a lei lhe impõe. O Prefeito é um agente político, que segundo Meirelles trata-se de componente do governo, investido de mandato, cargos funções ou comissões, por eleição, nomeação, designação ou delegação para o exercício de funções constitucionais (1993, p. 521). Como Pessoa Jurídica de Direito Público Interno, o Município tem no Prefeito o seu representante legal, judicial e extrajudicialmente. O Prefeito é eleito juntamente com o vice-prefeito, formando uma chapa única, pelo sistema majoritário, para um mandato de quatro anos, através de pleito direto e realizado simultaneamente em todo o Brasil podendo concorrer a uma única reeleição. (art. 29, I e II). A eleição do prefeito é realizada sempre no primeiro domingo de outubro do ano que antecede o fim do mandato. E a posse ocorre em 01 de janeiro. Nos municípios com mais de 200 mil eleitores, se nenhum candidato obtiver 50 % mais um dos votos validos, haverá um segundo turno de eleições, 20 dias após a proclamação do resultado, o que tem feito com que a Justiça Eleitoral marque as eleições para o último domingo de outubro entre os dois candidatos mais votados. O Vice-prefeito substitui o Prefeito nos seus impedimentos e o sucede caso o cargo ficar vago. Se os cargos de prefeito e vice ficarem vagos dois anos do término do mandato, assume o cargo de Prefeito o presidente da Câmara Municipal e, no prazo de 90 dias deverá ser efetuada nova eleição no município (art. 81, CF). A Chefia do Executivo passou, em todos os municípios brasileiros, definitivamente para o Prefeito só a partir da Constituição de 1934, mantendo-se nas Cartas Magnas posteriores. Anteriormente, no período colonial, e parte do Império esta função era exercida pelo presidente da Câmara, que normalmente era o vereador mais votado. Foi em 1835 que a província de São Paulo estabeleceu que os municípios devessem ter um prefeito para administrar os negócios nomeados pelo presidente da Província. O resultado foi tão positivo que o Regente Feijó, governante da época, sugeriu que outras províncias também adotassem a inovação paulista, como Alagoas, Pernambuco e Ceará. As atribuições do Prefeito estão elencadas na Lei Orgânica de cada município e, basicamente, se resumem a nomear e exonerar seus secretários e servidores; executar o orçamento; iniciar o processo legislativo; sancionar, promulgar e fazer publicar, leis, decretos e outros atos municipais; vetar projetos de lei; dispor a respeito da organização e funcionamento da administração e do funcionalismo; prestar contas a Câmara; celebrar convênios; fixar preços de serviços públicos e etc. A doutrina atribui ao Prefeito além das funções políticas ou governamentais, administrativas e executivas. Como líder político local, que venceu as eleições, o Prefeito deve buscar, se não tiver, o apoio da maioria dos vereadores da Câmara Municipal, para que possa sua administração ter governabilidade. Ou seja, os projetos de sua iniciativa sejam aprovados pela Câmara e ele possa implementar seu plano de governo. Se a vacância dos cargos ocorrerem nos últimos dois anos de mandato, a Câmara Municipal, através de seus vereadores, por maioria absoluta, 30 dias após abrir a última vaga, elegerá o novo Prefeito. Em ambas as situações, os eleições cumprirão o mandato de seus antecessores. O Prefeito e o Vice-prefeito tomam posse em sessão da Câmara Municipal, prestando compromisso legal. Se a posse não ocorrer no prazo dos 10 dias da data fixada para tal, o cargo será declarado vago e será feita nova eleição. A lei estabelece motivo de força maior para a não perda do cargo. As atribuições do Vice-Prefeito devem ser estabelecidas em lei complementar. Porém ele deve auxiliar o Prefeito sempre que for convocado para missões especiais. Como um agente político eleito, o Vice-Prefeito poderá ocupar cargo de Secretário sem precisar se licenciar da função de vice e sem perder esta condição. Tanto Prefeito com o Vice-Prefeito faz jus à remuneração, estabelecida em lei, de iniciativa da Comissão Executiva da Câmara Municipal. O valor da remuneração deve obedecer a certos limites, não podendo exceder o subsidio em espécie dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (art. 29, V; 37,XI, CF) E também estes subsídios devem ser em parcela única, sendo vedada qualquer tipo de acréscimo como verba de representação (art. 39, 40. CF). Também como líder político deve buscar o relacionamento com as outras esferas do poder uma vez que muitas vezes os projetos de seu governo dependem de recursos estaduais e federais. Meirelles classifica como atribuições governamentais todas aquelas de condução dos negócios públicos, de opções políticas de conveniência e oportunidade na sua realização, e, por isso mesmo, insuscetíveis de controle por qualquer outro agente, órgão ou Poder (1993, p 522). O Prefeito exercita seu poder político sancionando ou vetando projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal. O Prefeito tem 15 dias para manifestar-se sobre lei aprovada na Câmara. Se sancionado, o projeto passa a ser lei; se vetado, volta para o legislativo, com as razões do veto. Basicamente dois motivos o Prefeito pode alegar em caso de veto: inconstitucionalidade ou contrário aos interesses municipais. Se for mantido o veto pela Câmara, o projeto vai para o arquivo e não tem efeito no mundo jurídico. Se for derrubado o veto, a nova lei deverá ser promulgada pelo prefeito e, se este não o fizer no prazo legal, a promulgação será do presidente da Câmara. Já as atribuições administrativas do Prefeito objetivam concretizar ações executivas do Município, estas sempre estão sujeitas ao controle do Poder Judiciário e do Legislativo Municipal. Essas ações podem ser executadas de forma delegada por seus assessores, secretários, diretores. Porém, é o Prefeito que responde por elas, direta 30 31

18 ou indiretamente. A atuação dele ocorre através de atos concretos, objetivos, seja no campo político ou administrativo. Entre as funções administrativas do Prefeito destacam-se a execução das leis e demais normas municipais, como decretos e atos municipais. Também é sua atribuição determinar a publicação dos atos oficiais, como leis, decretos, portarias, resoluções, regulamentos no órgão oficial do município. Cabe ainda ao prefeito: impor sanções por violação de leis municipais; administrar o patrimônio público; arrecadar e proteger as receitas públicas; solicitar força policial e exercer o poder de policia, quando for necessário para se fazer cumprir o que determina a lei; desapropriar bens de particulares por interesse públicos; responder e despachar petições e certidões: prestar contas de suas ações ao Tribunal de Contas e a Câmara Municipal. listas abertas, para o mandato de quatro anos. Além do papel legislativo, a Câmara também possui a função fiscalizadora do Executivo, funções judicantes quando julga o Prefeito, e os vereadores, além de possuir também funções administrativas internas. Pode-se dizer que é o órgão fundamental da autonomia municipal, uma vez que, como colegiado, delibera criando as leis que vão produzir efeitos jurídicos na circunscrição do município. A Mesa Diretora é que coordena os trabalhos do plenário, a Comissão Executiva é quem administra, e é o Presidente que representa a Câmara judicial e extrajudicialmente. Os membros da Câmara reúnem-se em legislaturas quadrianuais, períodos legislativos anuais, que se subdividem em sessões plenárias onde as decisões são tomadas. O Presidente conduz os trabalhos, faz cumprir o regimento interno, promulga leis, decretos legislativos, resoluções da Mesa, portarias e demais atos de sua competência. A maioria das ações do Prefeito ocorre através da delegação de autoridade para seus secretários e destes para os diretores e gerentes dos diversos órgãos municipais. A administração pública funciona desta forma, ou seja, os cargos são preenchidos por funcionários que possuem certas atribuições, incumbências dentro da estrutura para realizar determinadas tarefas. Portanto, é tarefa do Prefeito delegar atribuições aos seus auxiliares para que a administração pública cumpra seu papel que é promover o bem estar da população. As funções executivas do Prefeito podem ser resumidas em estabelecer, formular, planejar, traçar diretrizes, comandar, coordenar, controlar as políticas publicas para que os objetivos da administração possam ser atingidos. Assim, o Prefeito é na verdade, o grande comandante da municipalidade, que leva a aplicação dos recursos públicos para que as metas de proporcionar o bem comum sejam atingidas. É ele o administrador, aquele que determinar, executa, controla para que os objetivos propostos sejam alcançados visando o bem de todos. É o Prefeito o executor, o líder das ações municipais. O Prefeito está sujeito a cometer infrações no exercício de seu mandato. E, por estes crimes ele responderá perante o Tribunal de Justiça do respectivo estado onde exerce seu mandato. José Afonso da Silva (2005, p. 306) entende que o Prefeito só responde perante o Tribunal de Justiça nos crimes comuns, ou seja, aqueles elencados no Código Penal e leis especiais, e nos crimes de responsabilidade, os previstos no Decreto-Lei 201/1967. Sendo que as infrações político-administrativa serão julgadas pela Câmara Municipal. 2.4 a Câmara municipal Entre as funções legislativas da Câmara está em legislar sobre assuntos de interesse local, suplementar a legislação federal e estadual no que couber. Cabe, portanto ao legislativo municipal matérias administrativas, financeiras e tributárias de âmbito local, urbanísticas, como votar e emendar a Lei Orgânica, o Plano Diretor, as leis orçamentárias (Plano Plurianual, PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias, LDO, Lei Orçamentária Anual, LOA), leis complementares, leis ordinárias, decretos legislativos entre outros. A iniciativa dos projetos de lei, encaminhados à Câmara, podem ser do Prefeito, das Comissões da Câmara, dos vereadores ou ainda de 5 % dos eleitores do município. Também a Câmara poderá deliberar a respeito de situações fáticas, por intermédio de decretos legislativos, homologando ou referendo convênios, acordos, praticados pelo Executivo. Este tipo de função a doutrina denomina de função deliberativa, uma vez que independe de sanção prefeitural. É a Câmara Municipal que possui a atribuição da fiscalização financeira e orçamentária do Município, com o auxilio externo do Tribunal de Contas dos Estados ou do Município ou de Conselhos ou Tribunal de Contas dos Municípios, conforme o caso (art. 31, CF). A fiscalização das contas municipais, envolvendo todos os órgãos do município, e da própria Câmara deve envolver os aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, operacional e patrimonial. Também o pedido de informações ao Executivo, dependendo de seu conteúdo, pode ser caracterizado como uma forma de fiscalização do município exercido pelo vereador. Para derrubar o parecer prévio do Tribunal de Contas, favorável ou contrário à aprovação das contas do Prefeito, caso 2/3 do total dos membros da Câmara, dos vereadores, decidirem ao contrário. Se isto não ocorrer o parecer prévio é considerado aprovado, mesmo que a maioria dos vereadores tenha votado contra o mesmo. A Constituição proíbe os municípios de criarem tribunais, conselhos e órgãos de contras municipais (Art. 31, 4º, CF). A Câmara Municipal assume o papel de tribunal, ou seja, função julgadora, quando nos crimes político-administrativos cometidos pelo Prefeito, e pelos vereadores, quando a pena é a perda de mandato. A lei orgânica deve estabelecer os casos em que o Prefeito e os vereadores estão sujeitos a este julgamento. Escolher a Mesa diretiva dos trabalhos, aprovar o seu regimento interno que estabelece o funcionamento e o processo legislativo, decidir e organizar a sua própria administração são prerrogativas, privilégios que possuem as Câmaras Municipais para manter a sua independência em relação ao Executivo. O Poder Legislativo Municipal é exercido pela Câmara Municipal, através de seus membros, os vereadores, eleitos diretamente pelo povo, pelo sistema proporcional, em Também a Câmara possui capacidade processual no sentido de defender suas prerrogativas, inclusive de acionar ou se defender juridicamente o Prefeito ou qualquer outro órgão ou pessoa. Assim escreve Meirelles: Certo é que a Câmara não tem personalidade 32 33

19 jurídica, mas tem personalidade judiciária. Pessoa jurídica é o Município. Mas nem por isso se há de negar capacidade processual, ativa e passiva, à Edilidade, para ingressar em juízo quando tenha prerrogativas ou direitos próprios a defender (1993 p.444, 445). 2.5 O vereador O termo vereador, do verbo verear, significa pessoa que vereia, que cuida, protege; o sentinela que vigiava protegendo a comunidade, verificar sobre a boa polícia, reger, cuidar do bem publico, elo bem-estar dos munícipes. Também segundo anotações de Cândido Mendes de Almeida, no 1º. Livro das Ordenações do Código Philippino, vereadores os membros da Câmara, Cúria ou assembléia do município que o representam e lhe administram as rendas. Essa corporação também se chamava comuna, Conselho e Mesa da Vereação (SENADO FEDERAL, 2004, v. 1, p 44). Os vereadores são os mais antigos agentes públicos eleitos em atividade no Brasil. Muito antes dos senadores, deputados, federais, estaduais, os vereadores já estavam prestando serviço à comunidade. Quando da instalação da 1ª. Câmara, em 1532, em São Vicente foram escolhidos pelos eleitores três vereadores. Aliás, as Câmaras do período colonial possuíam na sua composição: juizes, três vereadores, escrivães, almotaceis e outros funcionários. Durante todo o período colonial e até o início do império, as Câmaras exerciam além das funções legislativas, também funções executivas e judiciárias. Era atribuição das Câmaras realizarem obras, cuidarem da ordenação urbanística, estabelecer taxas das cidades, das vias públicas, da limpeza dos córregos, dos abatedouros públicos, nomearem funcionários e etc. Modernamente o vereador constitui-se em agente político, eleito através de um partido político, para um mandato de quatro anos, através do voto direto, secreto, pelo sistema proporcional com a finalidade de exercer um mandato legislativo no parlamento municipal, representando politicamente a população do município. Como prerrogativas do Vereador podem-se destacar aquelas previstas no regimento interno da Câmara, que asseguram a plenitude do exercício de seu mandato como de votar e ser votado para a Mesa Executiva, para membro e presidente de comissões, apresentar projetos de lei, emendas, requerimentos, pedidos de informação, dar pareceres nos projetos em análise nas comissões, propor comissões parlamentares de inquérito e comissões especiais. Também tem o direito e a obrigação de participar das sessões da Câmaras, manifestarem sua opinião através de pronunciamentos e votos. Enfim o regimento interno estabelece os direitos do vereador, que produzem efeitos apenas âmbito interno das atividades da Câmara. O vereador é inviolável nas suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município (art. 29, VIII, CF). Trata-se, portanto de, uma proteção constitucional, objetivando preservar a independência do Legislativo Municipal, para evitar o cerceamento de ampla liberdade e para que ele exerça o seu mandato na sua plenitude. A inviolabilidade significa que, no exercício do seu mandato, e no território municipal, não há crime praticado por vereador por palavras, opiniões e votos. Além da inviolabilidade, o vereador possui também a prerrogativa de prisão especial (art. 295 do Código de Processo Penal), enquanto o processo a que estiver respondendo não transitar em julgado. Também para efeitos criminais ele equipara-se ao funcionário público. Desta forma o vereador fica sujeito aos delitos funcionais como, por exemplo, crime de peculato, que só pode ser praticado por funcionário público. 2.6 proibições e incompatibilidades O vereador é um parlamentar assemelhado aos senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Não é inferior e nem superior a outro parlamentar, apenas possui competências diferentes. Desde a expedição do diploma e da posse estão sujeitos às proibições e incompatibilidades, para o exercício da vereança, similares aos membros do Congresso Nacional previstos na Constituição Federal e na Constituição do respectivo estado para os membros da Assembléia Legislativa (art. 29, IX, CF). As proibições e incompatibilidades dos vereadores para o exercício do mandato são as elencadas no artigo 54 da CF e podem inclusive redundar perda do mandato parlamentar. Por simetria o vereador está, portanto, sujeito as incompatibilidades e proibições estabelecidas aos membros do parlamento nacional (deputados federais e senadores) e da Assembléia Legislativa do estado (deputados estaduais) onde exerce a vereança. A lei orgânica do município deverá prever estas proibições, inclusive repetindo o mesmo texto constitucional referente aos senadores e deputados, que a doutrina classifica como incompatibilidades funcionais, negociais políticas e profissionais. A primeira parte das vedações envolve desde o momento da diplomação, ou seja, o ato da Justiça Eleitoral que concede ao vereador o diploma para que ele possa assumir o cargo. Entende-se que, os suplentes de vereadores, embora também recebam diploma, se não assumirem, não estarão sujeitos a estas proibições. Quando da posse do cargo de vereador, trata-se de ato administrativo, de investidura do eleito no cargo que vai exercer. O objetivo destas proibições é evitar o tráfico de influência, o favorecimento em alguns casos, aos interesses particulares do vereador. Nas incompatibilidades funcionais, que é o fato de ocupar cargo, a exceção é quando o vereador ocupa um cargo de secretário municipal, ou se a Lei Orgânica permitir outro cargo nas administrações municipal, estadual e federal. Também neste caso, se o vereador já ocupa um cargo na administração pública, no momento em que for eleito, deve licenciar-se do mesmo. Em alguns casos, admite-se que ele continue trabalhando se não houver incompatibilidade de horários. Por exemplos, as sessões da Câmara são à noite, após o horário de expediente no órgão público. Ou então o vereador exerce o cargo de professor (20 horas semanais) ou de médico e possui horário de trabalho reduzido. As incompatibilidades negociais dizem respeito a firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público desde a diplomação. Quanto a estas incompatibilidades negociais, parte da doutrina e jurisprudência, reconhece a possibilidade do parlamentar manter contrato com entidade pública, desde que obedeça clausulas uniformes, ou seja da modalidade de contratos de adesão

20 As incompatibilidades políticas dizem respeito ao exercício de mais de um mandato eletivo ao mesmo tempo, como por exemplo, vereador e deputado. Não é permitido, a nenhum parlamentar a duplicidade de mandato, ou seja, exercer dois ou mais mandatos simultaneamente. Já as proibições funcionais são como, por exemplo, do parlamentar ser proprietário de empresa que goza de privilégios junto à administração pública e patrocinar causa (advogar) contra o município. O artigo seguinte, 55 da CF, estabelece claramente que o parlamentar que infringir algumas daquelas proibições e incompatibilidades, como, por exemplo, firmar ou manter contrato com entidade pública ou aceitar cargo, função ou emprego remunerados destes órgãos público, está sujeito a sofrer um processo para perda de mandato. A cassação do mandato deverá ser decidida pela Câmara, por voto secreto e maioria absoluta dos vereadores, assegurando-se ao parlamentar ampla defesa. A representação contra o parlamentar que infringe algumas das incompatibilidades e vedações poderá ser feita pela própria Mesa da Câmara ou então por um partido político. 2.7 LiCença e perda do mandato È direito do vereador, no exercício do mandato, licenciar-se do cargo. As regras para o licenciamento devem estar estabelecidas na Lei Orgânica do Município e no Regimento Interno da Câmara. Quando for licenciar-se do cargo, o vereador deverá encaminhar pedido, através de requerimento escrito, encaminhado à Mesa. O requerimento deverá ser discutido e votado numa única sessão. O Plenário é soberano para aprovar, rejeitar o pedido de licença, ou mesmo cassar a licença aprovada anteriormente, se assim achar conveniente o retorno do vereador à Câmara. Neste sentido têm se manifestado os tribunais. Uma vez o Plenário tenha deliberado pela licença, o vereador estará desobrigado das atividades pertinentes ao cargo pelo prazo estabelecido e aprovado por seus pares. O regimento interno deverá prever também situações em que o vereador necessite de licença, porém não tenha condições físicas e mentais para assim o fazer. Nestes casos, pode ser o líder da bancada, que encaminhe o pedido de licença ou outro vereador, acompanhado de atestado médico que demonstre a situação de incapacidade. Também há regimentos de Câmaras que estabelecem que, no período de recesso, a licença é concedida pela Mesa, ad referendum do Plenário. Normalmente o regimento interno prevê a possibilidade da licença do vereador por motivo de doença, para tratar de assunto de interesse particular, para ocupar cargo público como, por exemplo, de secretário municipal, e até, nos casos de vereadoras, em caso de gestação. O regimento interno deverá prever em que casos o suplente de vereador assume no lugar do titular licenciado. Muitos regimentos adotam por simetria as mesmas regras da Câmara dos Deputados e do Senado, onde o suplente só pode assumir se o titular se licenciar por mais de 120 dias, ou para ocupar cargo na administração. É direito do suplente, nestas condições, assumir o cargo, gozando de todas as prerrogativas, encargos e impedimentos do titular, inclusive no que se refere à remuneração. Poderá também o suplente abdicar ao direito de assumir. Neste caso, entende majoritariamente a doutrina, ele deverá renunciar ao mandato. Pode também assumir e licenciar-se. O suplente não poderá ocupar cargo na Mesa ou nas Comissões para as quais o titular tenha sido eleito. Ele ocupa apenas a vaga no Plenário, porém poderá ser eleito para comissões da Casa. A perda de mandato do vereador pode ocorrer durante a legislatura em caso de cassação, extinção ou renuncia. Nos três casos o suplente adquire o direito à investidura no cargo de vereador. A renuncia é um ato de vontade do vereador e não cabe ao Plenário deliberar, apenas a Mesa deve acatar a decisão e comunicar o fato a Casa. A renúncia deve ser feita por escrito. Alguns regimentos internos estabelecem que o oficio deverá ter o reconhecimento de assinatura do vereador renunciante. A cassação do mandato, por falto de decoro parlamentar, ou falta ético-parlamentar, deve seguir todo um trâmite processual, garantindo-se o direito a ampla defesa. É um ato punitivo extremo. O regimento interno deve trazer outros tipos de punição mais branda como advertência, suspensão do mandato por um período, para as infrações menos graves. O vereador terá o mandato cassado por deliberação de 2/3 dos membros da Câmara. A extinção do mandato poderá ocorrer por condenação transitada em julgado pela Justiça Penal, em casos em que a condenação acessória seja a perda ou proibição do exercício de função pública por certo período, ou ainda por suspensão dos direitos políticos. Outra hipótese de extinção do mandato ocorre quando o vereador abandona o cargo, como por exemplo, deixa de comparecer a terça parte das sessões ordinárias sem justificativa (art. 55, III, CF). Nestes casos a Mesa, deverá declarar a extinção do mandato, mediante requerimento de qualquer de seus pares ou de partido político representado na Câmara. Também neste caso é assegurada a ampla defesa. 2.8 mesa A direção dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal é comandada por um colegiado de vereadores que recebe o nome de Mesa ou Comissão Executiva. Esta equipe normalmente é formada pelo presidente, vice-presidente, primeiro e segundo secretários. Dependendo do número de vereadores, pode ter mais vice-presidentes e secretários, além de vogais. As atribuições da Mesa são estabelecidas no regimento interno da Câmara, mas basicamente se constituem em tomar as providências necessárias para que os trabalhos legislativos ocorram de forma regular. Em alguns municípios a Mesa possui apenas as atribuições do trabalho de Plenário, e a Comissão Executiva que trata das questões administrativas da Câmara. Exemplos: Na Câmara de São Paulo, a Mesa atua em todas as questões relacionadas à parte legislativa e administrativa da Casa; na Câmara de Curitiba, todos os membros da Mesa, possuem atribuições relacionadas às atividades Legislativas, porém as atividades administrativas cabem apenas ao Presidente e o primeiro e segundos que formam a Comissão Executiva. Na Câmara de Recife, a Mesa é denominada de Comissão Executiva, e todos os membros possuem atribuições na condução dos trabalhos administrativos e de direção legislativa (Plenário). Para serem eleitos, os membros da Mesa devem obter a maioria absoluta dos votos de seus pares. Questão que deve ser observada na composição da Mesa é a proporcionalidade entre as bancadas, para que ela represente o mais fielmente todas as correntes políticas que compõe o legislativo. 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