Contextualização do mercado de Petróleo e Gás no Brasil. Evento de Lançamento RJ, 08.dez.2016
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- Guilherme Pinhal Zagalo
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1 Contextualização do mercado de Petróleo e Gás no Brasil Evento de Lançamento RJ, 08.dez.2016
2 Contexto Fonte: IBP SOMATÓRIO DE VARIÁVEIS AO LONGO DOS ÚLTIMOS DOIS ANOS Queda no preço do barril de petróleo Avanços das investigações da Operação Lava-Jato Estagnação da economia Redução da Demanda Diminuição da atividade industrial Aumento da taxa de desemprego Novo PNG Petrobras Mudanças dos atores chave e nos ambientes públicos e privados Instituição do PEDEFOR Linha do tempo
3 Preço do Barril variação histórica recente Fonte: NEXO_
4 Reestruturação de custos BARREL BREAKDOWN O custo de produção de um barril de petróleo varia amplamente em todo o mundo, a criação de vencedores e perdedores com o preço bruto oscila em níveis historicamente baixos.
5 E o Pré-sal? AJUSTES NOS CUSTOS DE PRODUÇÃO A busca por áreas de estoque mais rentáveis, associadas a menores custos de produção, alta produtividade e melhores condições geológicas, tornam o pré-sal brasileiro mais atrativo.
6 Atratividade ATARTIVIDADE DO PRÉ-SAL...as condições e o conhecimento geológico atual proporcionam maiores economias e retornos financeiros, com consequente menor risco exploratório. A alta produtividade reduz o número total de poços e a receita da produção é maximizada devido à melhor qualidade do óleo produzido. Especificações Técnicas de Petróleo Corrente de Petróleo ºAPI* % de Enxofre TAN** Brent (referência) 37,5 0,404% 0,03 Lula (pré-sal) 31,0 0,324% 0,24 Sapinhoá (pré-sal) 30,0 0,353% 0,23 Marlim Leste 24,7 0,553% 1,11 Roncador 22,8 0,585% 1,47 Cabiúnas Mistura 25,5 0,470% 0,66 Fonte: Nota Técnica ANP, * Indicador, do American Petroleum Institute, em função da densidade do óleo, sendo que quanto maior o grau mais leve. **Teor de Acidez médio, sendo que quanto maior for mais ácido o óleo e então de menor qualidade.
7 Quebra do operador único Extensão da cadeia de fornecimento MULTIPLICIDADE DE OPERADORES Câmara aprova projeto que permite que outras empresas, além da Petrobras, possam comandar a operação de poços de petróleo nessa camada. Investimento pode se acelerar... Fonte: ONIP Agenda de Competitividade
8 Conteúdo Local como regra no mundo POLÍTICA INDUSTRIAL AMPLA Países que obtiveram maior êxito no desenvolvimento da cadeia de fornecedores locais foram aqueles que inseriram as regras de conteúdo local como parte de uma política industrial mais ampla. Fonte: BNDES
9 Protecionismo X Liberalismo A crise que atingiu o mundo tem levado os países a se fecharem, na contra mão da globalização, vista até então. País/Grupo Medidas Protecionistas Medidas Liberais Total % de medidas protecionista G % BRICS % Brasil % EUA % Fonte: Global Trade Alert, 2016 VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO NACIONAL O Brasil, como um país reconhecidamente pouco competitivo, não deve se posicionar receosamente no momento de estruturação de uma política de defesa para o desenvolvimento de seus fornecedores nacionais.
10 REFLEXÕES O MERCADO É O PRINCIPAL INDUTOR DE POLÍTICA INDUSTRIAL A Política para o mercado de P&G tem como ponto de partida a realização regular de um cronograma de leilões. O que permitirá previsibilidade e escala para sustentabilidade da indústria que se quer criar e manter. Nenhuma política resiste a uma implementação inadequada. Nem mesmo as bem concebidas. Alterações no ambiente de negócios afetam a confiança e a previsibilidade necessárias para que os investimentos industriais sejam preservados no país. O custo do não conteúdo local é maior que a escolha por viabilizar nossa produção de óleo associadas à nossa produção industrial.
11 NOVO AMBIENTE PEDEFOR Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural Decreto nº de Onde se quer chegar? A definição do ponto de chegada deve ser clara. É o governo, com visão de Estado e vontade política de fazer, que define o ambiente que se quer alcançar. A definição de diretrizes e metas, é fundamental, numa construção coordenada com os principais atores desse mercado em seus distintos elos. Na implantação dessa Política, há que se ter um Conselho de Desenvolvimento Industrial com autonomia e poder de decisão. As decisões devem ser legitimadas pelos agentes da indústria, garantindo sucesso no caminho.
12 O Movimento Valorização da produção nacional com isonomia de bases comparativas, a partir da construção de mecanismos de politica industrial que permitam a realização de investimentos e negócios sustentáveis 12
13 Diretrizes
14 OBRIGADA!
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