COMPREENDENDO A IMPORTÂNCIA DO PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO SNMP

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1 COMPREENDENDO A IMPORTÂNCIA DO PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO SNMP César Augusto Vieira 1, Júlio César Pereira 2 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí Paraná Brasil cesar.vieira@sanepar.com.br juliocesarp@unipar.br Resumo. Este artigo descreve o uso do Nagios e Zabbixno gerenciamento de redes utilizadoresdo protocolo SNMP para armazenamento de informações sobre o ativo de rede. Justifica-se pela complexidade das redes. Objetivou-se: apresentar o protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol); comparar as funcionalidades do SNMP com os dois softwares de monitoramento de redes, ambos na versão free. Trata-se de pesquisa descritiva, bibliográfica, para comprovar a versatilidade do SNMP no gerenciamento de redes. Alcançou como resultados conclusivos: SNMP é um protocolo de gerência de redes que disponibiliza forma simples e prática de controle dos equipamentos de uma rede de computadores. 1.Introdução Inicialmente, as redes de computadores foram concebidas para o compartilhamento de dispositivos periféricos tais como drivers de alta velocidade, impressoras, dentre outros, existindo apenas em ambientes acadêmicos, governamentais e algumas empresas de grande porte. Entretanto, a rápida evolução das tecnologias de redes, aliada à grande redução de custos dos recursos computacionais, motivou a proliferação das redes de computadores por todos os segmentos da sociedade. A época atual é marcada pela velocidade e pelo compartilhamento de informações entre muitos,com o uso de muitos dispositivos, simultaneamente. [LOPES, 2007, p. 7] Entretanto, embora o contexto atual esteja caracterizado de tal maneira, o maior desafio para profissionais de informática é tornar todo este processo seguro. Logo, o presente trabalho objetivou destacar a importância do desenvolvimento e implementação de softwares de redes voltados para a segurança. Conforme aponta Oliveira [2012, p. 3] o SNMP [Simple Network Management Protocol] é um protocolo de gerência de redes cujo objetivo é disponibilizar uma forma simples e prática de realizar o controle dos equipamentos de uma rede de computadores. 2. Metodologia Para este trabalho fora realizada revisão bibliográfica em revistas, livros, em artigos e sítios da internet. O passo posterior fora em uma máquina virtual baixar os sistemas

2 Nagios e Zabbix para observar seu funcionamento e descrevê-los e forma a compará-los em associação ao protocolo SNMP. 3. Desenvolvimento As revoluções ocorridas a partir do século XVIII mostram o anseio humano em alcançar o melhor, a perfeição, a continuidade evolutiva das ações. Assim, com a Terceira Onda ou a Era da Informação não fora diferente. Os avanços dos aparatos tecnológicos promovem constantes reverificações de conceitos, mecanismos, softwares e hardwares SNMP: histórico, versões, vantagens e desvantagens Conforme destaca Pinheiro (2006) o gerenciamento de rede pode ser definido como a coordenação (controle de atividades e monitoração de uso) de recursos materiais (modems, roteadores) e ou lógicos (protocolos), fisicamente distribuídos na rede, assegurando, na medida do possível, confiabilidade, tempos de resposta aceitáveis e segurança das informações. Conforme aponta Oliveira [2012, p. 3] o SNMP [Simple Network Management Protocol] é um protocolo de gerência de redes cujo objetivo é disponibilizar uma forma simples e prática de realizar o controle dos equipamentos de uma rede de computadores. Definido em nível de aplicação, O SNMP utiliza os serviços do protocolo de transporte UDP [User Datagram Protocol] para enviar suas mensagens através da rede. Contessa e Polina [2010, p. 1] acrescentam que o modelo mais difundido é o protocolo SNMP [Simple Network Management Protocol] que pode ser usado para o gerenciamento dos dispositivos conectados a uma rede local de forma simples e direta. Cada dispositivo gerenciado é chamado de nodo gerenciado. Os autores supracitados explicam também que o protocolo SNMP define duas entidades para o gerenciamento, as quais trocam informações entre si através de requisições do tipo cliente-servidor (o gerente cliente e o agente - servidor). Este último pode ser apresentado em dois tipos: agente extensível (que possui a implementação de todas as funcionalidades do protocolo) e agente estendido (que possui as funções básicas de comunicação com o dispositivo gerenciado para busca de informações). Freitas [2000, p. 3] apresenta as características do SNMP semelhantes às de Contessa e Polina [2010] destacando que o seu funcionamento é muito simples: troca informações da rede através de mensagens, tecnicamente conhecidas como Unidades de Dados de Protocolo (ou PDU). A mensagem (PDU) pode ser encarada como um objeto que contém variáveis que têm nomes e valores. A PDU também contém informações de autenticação do gerente (manager), para que o agente saiba que foi realmente o gerente que solicitou ou modificou dados de sua MIB. Há quatro tipos de PDU que o protocolo SNMP emprega para monitorar uma rede: duas lidam com a leitura de dados dos terminais (get), uma lida com a atribuição de valores aos dados dos terminais (set), e a última, o trap, é usada para monitorar eventos de rede como o ligamento ou o desligamento de um terminal da rede. Veremos as mensagens com mais detalhes adiante. [FREITAS, 2000, p. 3]

3 Portanto, os estudos supracitados comungam quanto a algumas das vantagens do SNMP: popularidade, simplicidade, uso e implementação fáceis, seu projeto simples torna o protocolo SNMP factível (embora não imediato). Todavia, Freitas [2000, p. 10] destaca como algumas desvantagens que o SNMP não é de maneira nenhuma um protocolo de gerência de rede perfeito, tem suas falhas. Contudo, por causa de seu projeto flexível, a maioria destas deficiências pode ser contornada. O protocolo SNMP algumas grandes falhas de segurança, que podem dar acesso a intrusos da rede. Além de que o SNMP provê pouco suporte para esquemas de autenticação. Ele suporta apenas um esquema de duas passwords, a informação com a qual ele lida não é detalhada ou bem-organizada o bastante para suportar redes muito grandes. Outros problemas podem ser citados por Freitas [2000, p. 10]: o protocolo não é muito eficiente, pois há a transmissão de muitos dados desnecessários, a organização das variáveis na árvore MIB também não é muito eficiente, por usar endereçamento IP, se há um problema de roteamento na rede e um dispositivo não pode ser alcançado, é impossível monitorá-lo ou reconfigurá-lo. Oliveira [2012, p. 3] revela que o SNMP foi desenvolvido no final dos anos 80 por um grupo da Internet EngineeringTask Force (IETF) e teve sua origem em um protocolo para monitoração de gateways IP, o Simple Gateway Management Protocol (SGMP). O modelo SNMP possui uma abordagem genérica, podendo ser utilizado para gerenciar diferentes tipos de sistemas. Sua especificação está contida no RFC1157. Oliveira [2012, p. 4] aponta as datas a seguir como o início do protocolo e das primeiras versões do SNMP: 1989: SNMP v1 1992: Remote Monitoring RMON 1993: SNMP v2 1996: SNMP v2c (Community Security) 1996: MIB RMON v2 1998: SNMP v3 (User Security Model) Chermont [2007, p. 29] destaca que o SNMP por ser extremamente simples, requer pouca codificação para ser implementado, é extensível, o que permite aos fabricantes adicionem funcionalidades de gerenciamento de rede a produtos existentes, oferece padronização provendo aos nós da rede a interoperabilidade desejada Nagios e Zabbix Nagios e Zabbix auxiliam o gerente de redes a manter seu parque computacional sob controle e prever uma possível falha ou inatividade do servidor. Isto porque estas duas ferramentas além de gerarem gráficos que facilitam a visualização, destacam também arquivos de log contendo os registros de eventos ocorridos em todos os serviços e ativos da rede que estão sendo monitorados/gerenciados por essas ferramentas. Serão apresentadas, também, as vantagens e desvantagens de cada ferramenta, já que a aplicação de uma pode ser mais recomendável do que a outra, em alguns momentos.

4 Nagios Andrade [2006, p. 9] afirma que originalmente e escrito sob o nome Netsaint, o Nagios foi criado e ainda é mantido por Ethan Galstad e sua equipe de mais de 150 desenvolvedores espalhados por todo o mundo, dedicados a desenvolver plugins, corrigir bugs, desenvolver uma interface web, produzir e traduzir a vasta documentação, entre outras atividades. O autor enfatiza ainda que o diferencial do Nagios seja a habilidade em administrar ambientes com infraestrutura de WAN, LAN e MAN. Costa e Shine [2012, p. 6] destacam que o Nagios é voltado para monitoração de aplicações ou condições de recursos computacionais. Usa RDB para armazenar informações. Pode alertar administradores ou grupos de administração por alguns métodos (por exemplo, ). Pode gerar estatísticas diversas: número de outages, porcentagem de outages de um determinado período. Pode gerar um mapa da rede monitorada. Aplicação web-based Zabbix De acordo com Galiano Filho [2010, p. 4] o Zabbix de Alexei Vladishev, criado em 2001, é uma ferramenta de monitoramento de rede com performance e disponibilidade para todos os serviços e ativos de rede desde aplicações, equipamentos, servidores, dentre outros. Tal ferramenta coleta informações de todos os dispositivos interligados na rede por meio de scripts, agentes e do protocolo SNMP. Para executar suas tarefas, o Zabbix se vale de uma interface web com suporte a banco de dados. Galiano Filho [2010, p. 4-5] destaca ainda que a estrutura do Zabbix oferece portabilidade a sistemas operacionais como o Linux, Windows, Solaris, NetBSD, dentre outros. Entretanto, por se tratar de uma ferramenta Open Source há a dependência do seu servidor ser hospedado em máquinas com Linux ou Mac OS. Isto em decorrência da não existência de um pacote deste servidor disponível para o Windows. Por estar dividido em três partes (servidor, agente, interface), não há prejuízo ao monitoramento da rede. Logo, conforme assinalam Costa e Shine [2012, p. 5] antes de qualquer coisa há algumas diferenças entre sistemas de monitoramento que devem ser observadas, sendo estas: métodos de coleta de dados que se estabelecem a partir de três formas: coleta no meio físico: ou no fio, coleta por terceiros: SNMP e coleta por conexão fim-a-fim do qual o Nagios é um exemplo típico. Galiano Filho [2010, p. 6] aponta algumas funcionalidades do Nagios que se estabelecem a partir das seguintes especificidades: monitoramento de aplicação, serviços, sistemas operacionais e componentes de infra estrutura, API para desenvolvimento de sistemas customizados,cliente proprietário,suporte ao protocolo SNMP, dentre outras. Galiano Filho [2010, p. 5] aponta também que algumas funcionalidades do Zabbix o tornam atrativo para a escolha de uma ferramenta de monitoramento. Não a melhor delas, com muitas semelhanças com o Nagios do qual descende, mas com algumas especificidades que fazem com que o Zabbix se destaque no atual contexto.

5 4. Considerações finais Cada vez mais equipamentos oferecem a possibilidade de serem gerenciados pelo SNMP (que apresenta três versões o SNMPv1, o SNMPv2 e o SNMPv3), o que torna necessário o conhecimento a respeito do funcionamento do protocolo e de como se pode aproveitá-lo para o gerenciamento dos equipamentos em uma rede local. O uso do SNMP mostra-se bastante interessante na medida em que permite que se utilizem ferramentas diversas para a gerência. Algumas vantagens do SNMP apontadas pelos estudos referendados: popularidade, simplicidade, uso e implementação fáceis, seu projeto simples torna o protocolo SNMP factível (embora não imediato) para um usuário programar variáveis que ele gostaria de estar monitorando, pois cada variável contém apenas as seguintes informações: o nome da variável, os tipos de dados da variável (inteiro, string, dentre outros). Há também algumas desvantagens: não é de maneira nenhuma um protocolo de gerência de rede perfeito, tem suas falhas de segurança, que podem dar acesso a intrusos da rede às informações que transitam pela mesma. Além de que o SNMP provê pouco suporte para esquemas de autenticação. Ele suporta apenas um esquema de dois passwords, a informação com a qual ele lida não é detalhada ou bem-organizada o bastante para suportar redes muito grandes. Outros problemas podem ser citados com relação ao SNMP: o protocolo não é muito eficiente, pois há a transmissão de muitos dados desnecessários, a organização das variáveis na árvore MIB também não é muito eficiente, por usar endereçamento IP, se há um problema de roteamento na rede e um dispositivo não pode ser alcançado, é impossível monitorá-lo ou reconfigurá-lo. Com relação à comparação das ferramentas de monitoramento Nagios e Zabbix destaca-se que o Nagios possui a habilidade em administrar ambientes com infraestrutura de WAN, LAN e MAN. Enquanto que o Zabbix é uma ferramenta de monitoramento de rede com desempenho e disponibilidade para todos os serviços e ativos de rede desde aplicações, equipamentos, servidores, dentre outros. Tal ferramenta coleta informações de todos os dispositivos interligados na rede por meio de scripts, agentes e do protocolo SNMP. Para executar suas tarefas, o Zabbix se vale de uma interface web com suporte a banco de dados. 5. Referências ABREU, Fabiano Rocha; PIRES, Herbert Domingues. Gerência de redes. Disponível em: em: 13/05/2014. ANDRADE, Hetty Alves de. Nagios como solução de monitoramento de rede Disponível em: em: 24/04/2014. CHERMONT, Marlon Gripp. Proposta de desenvolvimento de um agente Proxy SNMP para gerenciamento de redes Lonworks Disponível em: Acesso em: 26/05/2014.

6 CONTESSA, Diego Fraga; POLINA, Everton Rafael. Gerenciamento de equipamentos usando o protocolo SNMP. Disponível em: em: 24/04/2014. COSTA, Marcelo; SHINE, Edgar. Gerenciamento de redes usando Nagios Disponível em: em: 24/04/2014. FREITAS, João Carlos da Silva. SNMP: Simple Network Management Protocol Escola de Engenharia da Eletrônica da Faculdade do Rio de Janeiro. Disponível em: Acesso em: 26/05/2014. GALIANO FILHO, Adilson. Avaliação da ferramenta Zabbix Disponível em: Acesso em: 24/04/2014. LOPES, Rui Pedro Sanches de Castro. Gestão distribuída em SNMP. Disponível em: Acesso em: 07/05/2014. OLIVEIRA, Lécia de Souza. O protocolo SNMP Disponível em: Acesso em: 13/05/2014. PINHEIRO, José Mauricio Santos. Gerenciamento de redes de computadores: uma breve introdução Disponível em: dores.php Acesso em: 23/04/2014.

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