O CICLO JUNINO NO COTIDIANO DO POVO PAULISTA. GT04 O alimento como memória e identidade nos territórios

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1 O CICLO JUNINO NO COTIDIANO DO POVO PAULISTA Lilian Vogel Comissão Paulista de Folclore e Prefeitura da Estância de Atibaia lilian.vogel@hotmail.com.br GT04 O alimento como memória e identidade nos territórios Resumo O presente artigo busca apresentar a pesquisa realizada no Estado de São Paulo, região Entre Serras e Águas, que traça um panorama das manifestações, tradições, comensalidade e alimentos tradicionais do Ciclo Junino, bem como a vida, obra e devoção dos três santos: Santo Antônio, São João e São Pedro. O estudo foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica e de campo, por meio de visitas às festas da região e registro de depoimentos dos devotos e participantes das festas. Diante da pesquisa realizada, conclui-se que o ciclo junino do povo paulista, através das procissões, cortejos, missas e celebrações se completam com as danças, as comidas e os grupos folclóricos, mostram tradições vindas da Europa e aculturadas no Brasil. Palavras-chave: Festa junina, santos, alimentos e tradição. Introdução A pesquisa foi realizada no interior Paulista Região Entre Serras e Águas, onde as manifestações das Festas Juninas estão muito presentes, mas já com algumas modificações. Durante vários anos, visitamos as festas, entrevistamos inúmeras pessoas e registramos em fotos e vídeo os principais tópicos, com o objetivo de explicar e exemplificar as pessoas e aos estudantes, o porquê de tais manifestações e qual a sua origem. O povo atua na festa dançando a quadrilha, mas desconhece sua origem. Ascende a fogueira e solta rojões, mas não sabe o por que. Geralmente, entendemos como festas tradicionais aquele fenômeno que possui algumas regras ou rituais, passados de pais para filhos, dentro das comunidades, vindas, primeiramente de Portugal e outros países da Europa e depois do continente africano, herdamos costumes e crenças e os incorporamos à nossa vida. Carregamos uma bagagem cultural distinta e que nos elege como 1

2 um povo alegre, festivo e com uma tradição gastronômica interessante e diversa. As festas também podem marcar uma regularidade nas estações do ano, com festejos específicos ligados aos ciclos das colheitas. Os elementos da natureza, deuses e santos, herdados dos grandes banquetes públicos da antiguidade, onde eram realizadas as cerimônias religiosas que proporcionavam a comunhão do homem com o seu Deus. Até hoje, em nossas festas, a comensalidade é o ponto central. Ainda hoje, no Brasil, o elemento marcante das festas ainda é o motivo religioso, muito embora, em algumas delas, o elemento profano tome dimensões maiores. Isto se deve à falta de conhecimento ou entendimento das tradições, sua origem e suas modificações através das novas gerações. Mas são as festas ou as explosões de alegria que proporcionam a alegria do corpo e do espírito, que reúnem os homens num trabalho coletivo, tirando a comunidade da rotina, rompendo ciclos e proporcionando novas perspectivas de vida em sociedade. Um destes ciclos, o Ciclo Junino, objeto desta pesquisa, tentará desvendar estes símbolos criados em função da vida de três importantes santos: Santo Antônio, São João e São Pedro. Símbolos estes que tem como elementos os alimentos, a água e o fogo e a sua relação direta entre os deuses e o homem. Tradições que vão desde os rituais católicos como as missas e procissões, como a realização das quermesses, como as danças das quadrilhas, os alimentos à base de milho e amendoim. As superstições para arranjar casamento; o congraçamento em volta das fogueiras; os enfeites como bandeirinhas de papel; a lavagem dos santos; o levantamento dos mastros e a devoção dos grupos de Congadas aos três santos do mês. No Ciclo Junino, celebramos a vida e morte de Santo Antônio, São João e São Pedro, com festas, fogueiras, rojões, praças enfeitadas com bandeirinhas de papel de seda, dança das quadrilhas, mastros e os alimentos: comemos pipoca, pamonha, curau, bolo de milho e fubá, amendoim, paçoca, pinhão e bebemos quentão. Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, em Morreu perto de Pádua em 13 de junho de 1231, e por isto é conhecido como Santo Antônio de Pádua. Sempre se revelou um excelente orador e pregador, ocupando vários cargos como professor de sua ordem na Itália e na França. As moças que desejam se casar, fazem simpatias e promessas. Também colocam o santo de castigo, virando sua imagem de cabeça para baixo ou tirando o menino Jesus do seu colo, até 2

3 que arranjem um namorado ou um casamento. No dia 13 de junho, os devotos vão à Igreja para buscar o pãozinho de Santo Antônio, que é distribuído gratuitamente e colocam o pão junto aos outros mantimentos como o arroz, o feijão, para obter fartura o ano todo 1. São João Batista era filho de Zacarias, sacerdote em Jerusalém, e de Isabel, prima da Virgem Maria. Seus pais já tinham bastante idade quando um anjo profetizou o seu nascimento, que aconteceu na Judéia em 2 ac. Ele deveria se chamar Zacarias como o pai, mas este, que não falava, escreveu numa tábua: João é o seu nome, que significa Deus teve compaixão. Depois do nascimento do filho, Zacarias voltou a falar, explodindo de alegria. Diz ser este o motivo de soltar rojões no dia 24 de junho. São João é o único Santo da Igreja Católica cuja comemoração se dá no dia do seu nascimento e não no da morte, como aos demais. Atribui-se a João Batista as boas colheitas ele profetizava vivendo uma vida simples, despojado de roupas e usando apenas peles de animais, se alimentando de mel de abelhas e frutas. O povo também detém, na sabedoria popular, várias simpatias para arranjar casamentos, usando a figura de São João. Sua imagem também está ligada às águas que purificam e aos rojões que afastam os demônios e os maus agouros. Nesta noite, as festas terminam com danças que variam conforme a região do país. Violeiros, catireiros, fandangueiros e dançadores de São Gonçalo, se reúnem ao lado das fogueiras ou nos salões de baile para se divertir e compartilhar os alimentos da época que são os derivados de milho e amendoim 2. São Pedro era um pescador no Mar da Galiléia. Seu nome original era Simão, mas Jesus deu-lhe o nome de Kephas, que significa pedra e cujo equivalente em grego tornou-se Pedro. O sgnificado de seu nome surge quando Pedro declarou Tu és Cristo, o filho de Deus vivo, o 1 ATTWATER, Donald. Dicionário dos Santos.São Paulo:Círculo do Livro, ATTWATER, Donald. Dicionário dos Santos. São Paulo: Circulo do Livro, ATTWATER, Donald. Dicionário dos Santos. São Paulo: Circulo do Livro,

4 Senhor disse: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei minha Igreja. E conferiu-lhe as chaves do reino do Céu - por isto o chamamos de chaveiro dos céus, ou o que abra as portas do céu. Pedro foi chefe da comunidade cristã, pregou às multidões, fez milagres em nome de Cristo, foi preso por Herodes e escapou por intervenção divina. São Pedro morreu em Roma, 64 dc. Sua data festiva é no dia 29 de junho, juntamente com São Paulo. Cultuado como protetor das viúvas e dos pescadores, sua data é comemorada com procissões marítimas e fluviais por todo o Brasil. Dos três santos de junho, ele é considerado o mais sério, pois simboliza a morte e o destino do homem, pois a ele cabe decidir se abrirá as portas do céu ou nos enviará para o inferno 3. A metodologia usada para esta pesquisa foram as bibliografias, as pesquisas de campo, depoimento dos devotos e visitas às várias festas tradicionais na Região Entre Serras. 1. Os elementos presentes nas Festas Juninas: 1.1Bandeirinhas Os enfeites mais comuns nas festas juninas são as bandeirinhas. Estas surgiram porque os três santos homenageados: Santo Antônio, São João e São Pedro tinham suas figuras pintadas em bandeiras coloridas e colocadas nos mastros. Com o passar do tempo, as imagens estampadas foram substituídas por pequenas bandeiras coloridas. Alguns estudiosos do assunto dizem também que elas representam as estrelas do céu, para onde são erguidos os mastros e onde moram os santos. Feitas de papel de seda, coladas num barbante ou cordão, elas uniam as pessoas da comunidade para o seu preparo dias antes das festas. Hoje, as indústrias confeccionam as mesmas em plástico colorido 4. 4 RANGEL, Lúcia Helena Vitalli, Festas Juninas, festas de São João.São Paulo: Publishing Solutions,2008 4

5 O modo de fazer mudou, mas elas continuam a balançar coloridas, alegrando os dias e noites frias do inverno. 1.2 Fogueira A fogueira deve ser acesa logo que o Sol de põe. Geralmente acesa pelo dono da festa ou da casa onde ele é montada. A armação da fogueira pode ser quadrada, piramidal, cônica ou arredondada, variando também de altura. A fogueira é um símbolo do Sol, é o fogo que fecunda a terra. É também um símbolo de união e no mês de junho, tem por origem a lenda do nascimento de São João Batista. Segundo ela, Maria, a Mãe de Jesus era prima de Isabel e ambas estavam grávidas e combinaram que quem tivesse o filho primeiro levantaria um mastro na frente da casa para avisar à outra. João Batista nasceu primeiro e seu pai levantou o mastro e ascendeu uma fogueira. Surgindo assim a tradição de se erguer o mastro e acender a fogueira comemorando o dia de São João Batista. Junto às fogueiras, havia o hábito de soltar balões para levar recados aos santos. Era bom fazer o pedido quando este estava subindo. Se pegasse fogo, significava que o pedido não seria atendido. De várias formas e cores, com seis, oito ou dez gomos e do tipo de cruz, almofada, charuto e outros, ou com o acréscimo de fogos de artifícios e bandeiras com as figuras dos santos, eles coloriam os céus levando esperanças e também perigos. Muito comum era o hábito de se assarem batatas doces, milho, mandioca e pinhões, nas brasas quentes. Uma outra prática era a de guardar um pedaço da madeira chamuscada da fogueira o tição para ascender novos fogos para arar a terra ou em dias de tempestades. E ainda, na zona rural, é o da pessoa passar descalça pela brasa quente da fogueira de São João. 1.3 O Mastro O mastro votivo é um elemento de grande importância nas comemorações populares, caracterizando o centro da festa, ou marcando o seu início e o seu término. Simboliza a união do Céu e da Terra, do corpo e da alma, do vivo e do morto. Funciona como condutor energético e 5

6 de fé, entre a Terra e o Poder de Deus. Em sua ponta, está a figura do Santo de Devoção: os do ciclo junino como São João, Santo Antonio, São Pedro; a Pomba do Divino Espírito Santo nas festas do Divino. Sua função: interceder por nossos pedidos e nossos agradecimentos, junto a Deus. Representam os cultos agrários, trazidos pelos portugueses. Especialmente nas festas de São João, época propícia para a colheita do milho, os mastros assumem grande importância no agradecimento à generosidade da terra. Podem também simbolizar os elementos fálicos herdados de antigas tradições pagãs da fecundação da terra. Em alguns lugares, espigas de milho são colocadas presas ao mastro, também pedindo fartura para todo o ano. Existe também a tradição de se colocar um pedido ao santo, no buraco onde o mesmo será plantando. Como a terra produz o fruto, o pedido será também encaminhado aos Céus, nascerá. 1.4 Brincadeiras Juninas Durante as festas do mês de junho, além das comidas típicas, das danças de quadrilha, da fogueira, rojões, simpatias e promessas, existem também as brincadeiras. Além disto, as quermesses barracas ao redor da praça, dentro das escolas ou centros comunitários, com todas as iguarias e brincadeiras, servem para arrecadação de fundos para projetos da própria comunidade envolvida na festa. As brincadeiras mais conhecidas são: Pescaria: A brincadeira consiste em reproduzir um pequeno lago, que pode ser numa bacia grande com água ou uma bacia com areia. Os peixes podem ser feitos de cartolina e uma argola presa na ponta que pode ser com um clipe de papel ou um arame. A vara pode ser de bambú com um barbante na ponta e um gancho para figar os peixes. Geralmente os peixes são numerados e o número corresponde a um brinde. Jogo de Argolas: Para esta brincadeira é preciso um número grande de garrafas plásticas cheias de areia para dar peso. As mesmas são arrumadas a uma distância de no mínimo 1,5m do local onde vai ficar o brincante. Geralmente cada um tem direito a jogar 5 ou 10 argolas de plástico, que devem encaixar na garrafa. Ganha quem acertar mais argolas. 6

7 Boca do Palhaço ou Boca do Caipira: Desenhe o rosto de um palhaço, ou um caipira com uma boca bem grande, e faça uma abertura nesta boca. Distribua bolas feitas com meias ou bolas plásticas para cada brincante. Ganha quem conseguir acertar mais bolas. Jogo das latas: Coloque várias latas vazias sobre uma mesa. Distribua de três a cinco bolinhas para cada participante. Ganha quem conseguir derrubar mais latas. Também é possível colocar número nas latas, equivalente a pontos que somados dão o resultado ao vencedor. Toca do coelho: É feito de madeira ou papelão um quadrado, com algumas tocas. Um coelho é solto neste espaço e entra em uma das tocas. Se elas forem numeradas, o apostador escolhe um número, ou a identifica apenas apontando. Podem ser soltos vários coelhos e vence aquele que escolheu a toca onde o primeiro coelho entrar. Pau de Sebo: Esta brincadeira consiste em escolher um mastro de madeira de uns cinco metros. Depois, nele é passado sebo de boi, graxa ou cera para ficar escorregadio. Na ponta é colocado um triângulo de madeira onde podem ser colocadas notas de dinheiro ou um cartão com o valor do prêmio. O mastro deve ser fincado ao chão. Quem subir no mastro é o vencedor. Correio Elegante: Consiste em escrever bilhetes amorosos e através de um portador, fazer chegar a mensagem ao destinatário. É uma maneira interessante de promover encontros. Em alguns lugares, os cartões com as mensagens podem estar prontos, escritas com quadrinhas e frases amorosas ou engraçadas. Os cartões podem ter formatos como: corações, flores e balões. Cadeia: Para brincar de cadeia ou prisão, é preciso escolher um lugar cercado ou fechado pode ser um simples cercado com cadeiras, um cercado com bambús ou outro tipo de madeira, uma sala ou outro ambiente onde só exista uma entrada. São escolhidos o delegado e seus ajudantes que efetuarão as prisões. O preso para sair tem que pagar um valor. 7

8 Corrida do Saco: São definidos os locais de saída e chegada e os participantes tem que colocar as duas pernas dentro de um saco de pano ou plástico bem grosso e segurá-lo com as duas mãos ao lado da cintura. Quem chegar primeiro ao local definido é o vencedor 5. 2 Porque soltamos rojões As bombas ou rojões no passado, tinham por finalidade espantar os maus espíritos que circulavam em alguns locais. Tradição trazida pelos portugueses ao Brasil, difundiram-se por todo o país. Confeccionados primeiramente de maneira artesanal, com a pólvora enrolada em papelotes, depois com os rojões de vara e atualmente com os importados da China, os espetáculos continuam. Alguns dizem que os fogos também servem para acordar São João. Entre as crianças, a brincadeira de soltar bombinhas é conhecida por diversos nomes: traque, biribinha, chilene, cartucho, cordão, cobrinha, buscapé e outros. 3 Os balões Hoje os balões são proibidos, pois quando caem e a chama ainda está acesa há o perigo de pegar fogo nas matas e nas residências também. Muitos levam uma cauda, feita de fogos de artifício. Os balões serviam para levar mensagens da terra para os céus ao encontro dos santos juninos, pedindo proteção, boas colheitas e amores. De várias cores e tamanhos e formas, não importa, a função também era a de colorir as noites frias de junho. 4 A Dança da Quadrilha Estas danças são umas espécies de caricatura dos belos bailes da côrte que aconteciam nos salões. Saíram para as ruas e se modificaram, de acordo com o modo de viver do povo. Continuaram a usar as sequências de passos com nomes franceses e usaram a instituição do casamento para daí surgir o casamento caipira, como uma chacota aos casamentos clássicos. Tem o nome de 5 RANGEL, Lúcia Helena Vitalli, Festas Juninas,festas de São João.São Paulo: Publishing Solutions,2008 8

9 quadrilha porque imita a dança de salão francesa para quatro pares, a quadrille, dançada na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. Esta dança francesa, já era uma modificação da contradanse, que se desenvolveu a partir de uma dança inglesa originária do campo, surgida provavelmente no século XIII, popularizada por toda a Europa na primeira metade do sáculo XVIII. A elite portuguesa imitava tudo que viesse de Paris. Os movimentos nacionalistas e folclóricos divulgaram muito estas danças, tornando-as uma expressão da cultura cabocla, inclusive ridicularizando a figura do homem do campo, usando em seus trajes elementos que sugerem a pobreza como as roupas remendadas, o chapéu de palha desfiado, as calças que mal servem na pessoa, a falta dos dentes na boca e as mulheres com vestidos de chita (tecido muito simples e barato) etc. Estes personagens talvez sejam imitados do personagem do Jeca Tatu, que Monteiro Lobato criou para homenagear o caipira paulista. Nas Festas Juninas que acontecem no Nordeste, os grupos de dança já se tornaram uma atração turística, e existem concursos muito grandes realizados nesta época. Destacamos que os instrumentos musicais usados nos grupos ou nas trilhas sonoras utilizadas para a dança são basicamente o acordeão, pandeiro, zabumba, cavaquinho, triângulo (principalmente nas do nordeste), sempre tocando em compasso binário ou em forma de marchinha. Existe sempre um mestre, chamado de marcante ou marcador que, usa palavras em francês, aprendido de forma oral e não muito correto na pronúncia. Exemplos: anarriê ou en arrière significa para trás changedidame - changer de dame trocar de dama; anavã - en avant em frente chemandidame - chemin de dame caminho das damas. Quem abre a dança geralmente é o casal de noivos e este ritual matrimonial está ligado às Festas de São João européias que também celebravam aspirações ou uniões matrimoniais. Este casal de noivos pode vir acompanhado com os pais da noiva em atitude de intimidar o noivo para a realização do casamento 6. 6 RANGEL, Lúcia Helena Vitalli, Festas Juninas, festas de São João.São Paulo: Publishing Solutions,2008 9

10 Os trajes mais comuns para os homens são: uma camisa xadreza uma calça com remendos de tecidos coloridos, um lenço no pescoço, uma chapéu de palha e botas. No rosto, a maquiagem imitando um bigode e um cavanhaque. Para as mulheres são: vestido confeccionado com o tecido de chita ( muito colorido e com motivos florais) bem rodados e com rendas, tranças no cabelo e chapéu de palha enfeitado com flores e fitas, meias brancas, calças curtas feitas com o mesmo tecido do vestido. A maquiagem do rosto é feita com bastante blush, enfatizando as maçãs do rosto: pintinhas pretas como se fossem sardas e um batom bem vermelho na boca. Notamos que em alguns grupos que danças a quadrilha, a maquiagem pode ser usada para enfeiar a noiva, transformando a menina ou a moça numa pessoa bem diferente para incrementar a brincadeira. 5 Alimentos do mês de junho O ciclo junino se inicia no dia 13 de junho com a comemoração de Santo Antonio, segue no dia 24 com São João e dia 29 com São Pedro. Durante todo o mês e até no mês de julho, várias festas e quermesses acontecem por todo o Brasil. Na região sudeste, nesta época, estamos em pleno inverno. À noite de 24 de junho é considera a mais longa e mais fria do ano. Propício para estar ao lado da fogueira, tomar quentão, comer pinhão e batata doce. Com toda a modernidade de nossos dias, século XXI, muitas coisas mudaram, mas os quitutes e bebidas continuam a ser consumidos até nas quermesses. Alguns deles, como: a pipoca, o pinhão, o amendoim e seus derivados, o milho e os bolos, pamonhas e curaus e o quentão e o vinho quente. 5.1 O Amendoim O amendoim do tupi mandu wi é a semente comestível da planta Arachis hypogaea L. da família Fabaceae. Pode ser confundido com noz, mas seu fruto é do tipo fruto da vagem. A planta do amendoim é uma erva, com um caule pequeno e folhas tri-folioladas, com raiz aprumada. Tem flores pequenas, amareladas e, depois de fecundadas, inclinam-se para o solo e a noz desenvolve- 10

11 se subterraneamente. É muito utilizado na fabricação de óleo para cozinha. Na alimentação é usado como manteiga de amendoim, nos doces, apenas torrado, como recheio ou componente de bombons e chocolates. No uso industrial, para lubrificantes, inseticidas, sabão e cosméticos. Sua casca é aproveitada na fabricação de plásticos, abrasivos e combustíveis. A parte aérea da planta é utilizada como feno e fertilizante de solo. Seus grãos servem para fazer um leite sem lactose. O amendoim é uma planta originária da América do Sul e foi difundido pelos indígenas nas diversas regiões da América Latina, Central e México. No século XVIII foi introduzido na Europa. Seu plantio foi muito importante nas pequenas propriedades abertas nas matas desbravadas pelos bandeirantes em nossa região. Conhecemos as receitas de paçoca, pé-de-moleque, praliné, bolos, recheios e sorvetes. 5.2 A Paçoca A paçoca é um doce feito com amendoim, farinha de mandioca e açúcar. O nome vem do tupi póçoc, que significa esmigalhar. O amendoim sempre foi uma cultura própria dos pequenos produtores rurais e seu consumo muito ligado às festividades e rituais cristãos de valorização do amor e da harmonia em família. Como nas celebrações da Semana Santa e nas Festas do Divino Espírito Santo e no Ciclo Junino. A paçoca deve ser socada em pilão até que o amendoim e os outros ingredientes fiquem bem triturados e unificados. 5.3 O Pé de Moleque Outro doce à base de milho é o pé de moloque, preparado com o amendoim e um caramelo de açúcar ou de rapadura, dependendo da região brasileira. Seu nome deve ter sido dado à semelhança entre a cor que o doce toma depois de caramelizado com os pés dos meninos que andavam descalços pelas ruas de terra. Em algumas cidades brasileiras há um calçamento de rua, com pedras roliças que também leva este nome. 5.3 O Milho O milho (Zea mays) é um cereal cultivado em grande parte do mundo, muito utilizado como alimento humano e animal, e com muitas qualidades nutricionais, contendo quase todos os 11

12 aminoácidos conhecidos. Possui muitas variedades e sua origem deve ser americana, pois é cultivada desde o período pré-colombiano. Alimentação básica de várias civilizações importantes ao longo dos séculos, os Olmecas, Maias, Astecas e Incas reverenciavam o cereal na arte e na religião. Com as grandes navegações do século XVI e o início do processo de colonização da América, o cultivo do milho se expandiu para muitas partes do mundo, sendo hoje cultivado e consumido em todos os continentes, entretanto sua produção só perde para a do trigo e do arroz. Na alimentação: Além de grande fonte energética, o milho conserva sua casca, rica em fibras, fundamental para a eliminação das toxinas do organismo humano. Também constituído de carboidratos, proteínas e vitaminas do complexo B possuem potencial calórico e grandes quantidades de açúcares e gorduras; sais minerais como ferro, potássio, fósforo e zinco, mas também é rico em acido fítico, que dificulta a absorção dos mesmos Milho Branco O milho branco é uma das variedades mais difundidas no Brasil e tem como principal finalidade a produção da canjica, da farinha e da silagem para os animais. É plantado principalmente nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso. A planta tem altura de 2,20m, uma espiga grande, com o sabugo fino e os grãos brancos. É uma planta resistente às principais doenças e suas espigas podem ser colhidas em até duas safras por ano. No Peru, plantado na região do Vale Sagrado, suas espigas são muito grandes. Lá é servido cozido com pedaços de queijo por cima. Volume Nessa região é colocado para brotar, depois macerado e fermentado, dando origem a uma bebida chamada Chicha - dedicada aos Deuses. O milho preto não produz a fermentação, sendo usado em sucos e molhos doces, chamado de Chicha morada. 18ºVolume 7 CAMARGO, Maria Thereza Lemos de Arruda. O Milho e a Mandioca.São Paulo:Cadernos do folclore 12

13 5.4.2 O Cultivo no Brasil O milho é cultivado em todo o país, mas a maior parte de sua produção se destina à ração de bovinos, suínos, aves e peixes. Atualmente somente 15% da produção é para o consumo humano. Sua cultura é realizada em duas estações do ano verão e inverno. Além do seu alto prestígio no agronegócio, o milho também é um dos cereais mais cultivados na agricultura familiar brasileira, tanto para a subsistência quanto para a venda local A Pipoca A origem da pipoca é desconhecida. Sabemos que antes do descobrimento da América, os índios do Norte do continente já comiam a pipoca. Para eles, o milho sempre foi fonte de alimento muito importante e com forte vinculação com as divindades do seu mundo. Segundo eles, o grão do milho armazenava um espírito dentro de si, que, depois de aquecido no fogo, se irritava até estourar. Há notícias do consumo da pipoca no Peru, no período pré-inca. A palavra pipoca deriva do tupi pi'poka e quer dizer milho arrebentado ou estalado. O que se sabe é que primeiramente as espigas eram colocadas em espetos e levadas ao fogo. Depois, os grãos foram levados ao fogo baixo ou então cozidos em uma panela de barro com areia quente. Mas o resultado é sempre o mesmo: o milho estoura porque o grão contém muita água em seu interior e aquecido, a pele explode. Depois vieram as formas de estourar a pipoca na panela com óleo ou manteiga e sal. Hoje, são as pipocas de microondas e também com variações de sabores como queijo, bacon, ervas finas e a doce, caramelizada e com corante. Nas quermesses ou na porta das igrejas, a figura do pipoqueiro era obrigatória Pamonha A pamonha é uma iguaria feita com o milho verde. É muito comum, não só nas festas juninas, como em todo o país, com algumas variações. O nome pamonha vem da palavra tupi pa'muña, que significa pegajoso. Curiosidade: A cidade de Piracicaba ficou famosa com a tradição de fazer pamonhas, porque a família Rodrigues, nos anos 60 e 70, fabricavam mais de pamonhas por dia para serem vendidas em todo o estado. Os vendedores usavam alto-falante nos 13

14 carros com a propaganda: Pamonhas, pamonhas fresquinhas, pamonhas de Piracicaba. O puro creme do milho verde! Venha experimentar estas delícias... Pamonhas, Pamonhas, Pamonhas... Até hoje, em muitas casas do interior paulista as famílias se reúnem para fazer as pamonhas Curau Bate seis espigas de milho no liquidificador e peneire. Junte açúcar e canela. Leve ao fogo até engrossas. Acrescente leite, se necessário. Sirva quente ou frio Canjica A canjica é uma espécie de sopa quente, feita com milho branco cozido no leite. Pode ser acrescentado leite de coco, açúcar, canela ou amendoim. Na Bahia e no Nordeste, recebe o nome de mugunzá. É prato tradicional servido nas festas juninas, por ser quente e nutritivo. No passado, as mulheres se alimentarem com a canjica para aumentar o leite materno Cuscuz O cuscuz é um prato típico paulista preparado com a farinha de milho, camarão ou sardinha, tomates, ovos cozidos, azeitonas, pimentão, etc. Ele é cozido no vapor ou no cuscuzeiro. Na Bahia, o cuscuz é um prato doce Bolinho Caipira O bolinho caipira, encapotado, pastel caipira, pastel de angú, ou simplesmente pastel, é uma iguaria muito conhecida na zona rural. Alguns municípios do Vale do Paraíba disputam, entre si, a origem do bolinho. Mas é também muito apreciado no estado de Minas Gerais Pau a pique ou João Deitado Esta delícia tem vários nomes, conforme a região e trata-se de um bolo de fubá, enrolado e assado na folha da bananeira. 14

15 6 O Pinhão O pinhão, ou pinheiro do Paraná, também conhecido como pinheiro brasileiro, ou pinheiro caiová, pinheiro das missões ou pinheiro São José, pertence à família Araucariaceae, identificado como araucaria angustifolia. Natural da floresta subtropical, quase sempre vivendo em altitudes de 500 a 1800 m existe em maiores quantidades nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Pode atingir até 500 anos de idade e sua disseminação se faz pela ação humana, por aves como as gralhas, maritacas e papagaios e por mamíferos como as cutias, os ratos, preás, macacos e ouriços. Para os índios que habitavam a região do sul, ele era a principal fonte de alimento, tanto cru como assado na brasa. Para sua conservação, eram colocados dentro de uma cesta e em água corrente por dois dias. Depois iam ao sol para secar. Quando o índio tinha fome, colocava a fruta novamente na água para hidratar. Várias lendas são conhecidas envolvendo esta árvore, que, com sua madeira, também foi responsável pelo desenvolvimento econômico e social do Paraná e que nos últimos anos tem sido cultivada em cidades do interior paulista onde seu fruto está sendo incluído nos cardápios locais. Fruto típico dos meses do inverno é muito consumido nas festas juninas, assado nas brasas das fogueiras ou cozido, o pinhão ganha a cada dia mais espaço na culinária do povo paulista. Nas cidades de Cunha, Campos de Jordão, São Bento do Sapucaí e Joanópolis, temos a farofa de pinhão, bolos, acompanhamentos de peixes, cremes, sopas, croquetes, pães, tortas e doces 8. 8 FELIPE, C; MANZO, M. O Grande Livro do Folclore: Leitura,

16 7 Conclusão Após este estudo, concluímos que nas Festas Juninas do Estado de São Paulo, as procissões, cortejos, missas e celebrações se completam com as danças e as comidas. Além disto, os grupos folclóricos se apresentam mostrando as tradições vindas da Europa e aculturadas no Brasil. A Comensalidade o ato de comer com os parentes, vizinhos e amigos nunca deixará de existir. Sempre estaremos prontos para experimentar. Isto é próprio do ser humano. E nossas raízes aqui no Brasil, com toda esta mistura de raças e povos tão diferentes, fizeram de nossa culinária um misto delicioso de sabores. Muito ainda deve ser comentado sobre a culinária paulista, principalmente esta, do mês de junho. O restante da pesquisa pode ser encontrado no livro: Viva Santo Antônio! Viva São João! Viva São Pedro! Promessa, Fogueira e Rojão. O Ciclo Junino no cotidiano do Povo Paulista de Lilian Vogel - ProAc Referências Bibliográficas ATTWATER, Donald. Dicionário dos Santos. São Paulo: Círculo do Livro,1965 CAMARGO, Maria Thereza Lemos de Arruda. O Milho e a Mandioca. São Paulo: Cadernos do folclore 18ºVolume FELIPE, C; MANZO, M.O Grande Livro do Folclore: Leitura,2000 RANGEL, Lúcia Helena Vitalli, Festas Juninas, festas de São João. São Paulo: Publishing Solutions,

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