Análise das Disparidades de Bem-Estar entre os Estados do Brasil

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1 ISSN Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl Chrsano Penna Professor (UFC/Sobral) Endereço para conao: Avenda da Unversdade, º Andar - Benfca - Foraleza-CE CEP: E-mal: cmp@caen.ufc.br Fabríco Lnhares Professor (CAEN/UFC) Endereço para conao: Avenda da Unversdade, º Andar - Benfca - Foraleza-CE CEP: E-mal: flnhares@caen.ufc.br Evelne Carvalho Professora (DTE/UFC) Endereço para conao: Avenda da Unversdade, º Andar - Benfca - Foraleza-CE CEP: E-mal: evelne@ufc.br Ncolno Tromper Neo Professor (IPECE e UNIFOR) Endereço para conao: Avenda da Unversdade, º Andar - Benfca - Foraleza-CE CEP: E-mal: ncolno.romper@pece.ce.gov.br Recebdo em 10 de dezembro de Aceo em 29 de novembro de Resumo Os processos de convergênca global e de formação de clubes de convergênca do índce de bem-esar socal proposos por Sen (1974) são esados aravés da meodologa de séres emporas proposa por Phlps e Sul (2007). O rabalho ambém mensura o monane de recursos necessáros para que os esados anjam o ndcador de bem-esar socal do esado de São Paulo. Os resulados sugerem que a penalzação da renda aludda por Sen não é capaz de evar a formação dos clubes de convergênca anerormene consaados para o caso braslero, e que, além do bem-esar socal dos esados do Nore-Nordese anda ser relavamene baxo se comparado aos esados do Cenro-Sul, esa dferença relava veo se agravando ao longo dos anos. Anda, o monane de recursos necessáros para se erradcar as dspardades regonas, apesar do aual cuso para equparação do bem-esar enre as regões ser exremamene alo - cerca de 1/3 do PIB orna-se baxo se comparado aos valores passados. Palavras Chave convergênca de bem-esar, índce de SEN, polícas públcas Absrac The processes of global convergence and formaon of convergence clubs of he socal welfare ndex proposed by Sen (1974) are esed hrough a me seres mehodology Es. Econ., São Paulo, vol. 43, n.1, p.51-78, jan.-mar. 2013

2 52 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo proposed by Phllps and Souh (2007). The paper also measures he amoun of resources necessary for saes o acheve he socal welfare ndcaor of he sae of São Paulo. The resuls sugges ha he ncome penaly alluded o by Sen s unable o preven he formaon of convergence clubs prevously recorded for he Brazlan case and ha, besdes he welfare of he Norh-Eas s sll relavely low compared o Md-Souh saes, hs relave dfference has been worsenng over he years. Abou he amoun of resources needed o eradcae regonal dspares, despe he curren cos o he welfare equalzaon among regons s exremely hgh, abou 1/3 of GDP, hs cos s sll low compared o pas values. Keywords welfare convergence, SEN ndex, heerogeney, publc polcy JEL Classfcaon R1, R10, R11 1. Inrodução e Revsão de Leraura A manera mas smples de se mensurar o desempenho econômco de uma economa se basea no comporameno de longo prazo da renda per capa. Ao se analsar um grupo de economas, faores hsórcos, polícos e econômco-socas, esas podem ser capazes de gerar dferenças enre as rendas per capa e, no longo prazo, se ese dferencal ende a ser sngelo ou nexsene, dz-se que as rendas per capa das economas em análse esão convergndo; caso conráro, é provável que as rendas per capa das economas esejam convergndo para paamares dsnos, ou aé mesmo apresenando um comporameno compleamene ndependene. Em âmbo subnaconal orna-se, enão, fundamenal analsar de que forma esas alernavas se verfcam, pos se o desempenho agregado dos esados ver convergndo ao longo do empo, er-se-am ndícos de que possíves desarmonas em ermos de efcênca relava vêm se auoajusando; havendo formação de grupos de convergênca, enão sera necessáro esudar maneras de se dreconar recursos para os esados com crescmeno leno ou esagnado, sem que se prejudque o grupo de esados mas efcenes, de forma que se alavanque o crescmeno econômco agregado e se conrbua para o bem-esar geral da nação. 1 1 Durlauf, Johnson e Temple (2008) são um excelene survey que raa do processo de convergênca.

3 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl 53 Esudos sobre o processo de convergênca no Brasl, ulzando dversas meodologas, vêm consanemene aponando para a exsênca de clubes de convergênca. Incalmene, grande pare deses esudos fo realzada a parr das deas dscudas em Barro (1991) e Barro e Sala--Marn (1992), onde são defndos os conceos de σ -convergênca e β -convergênca absolua e condconal, e se sugere regressões com dados cross secon para se esar as ocorrêncas. Denre eses rabalhos, podem ser cados Ferrera e Dnz (1995), Ferrera e Ellery Jr. (1996), Ferrera (1996, 1999), Zn Jr. (1998) e Azzon, Menezes e Slvera-Neo (2000), os quas parecem acordar com a ocorrênca de β -convergênca condconal. Danny Quah (1996), em conrase com os esudos empírcos realzados aé enão, argumena que o mporane para a análse da convergênca é o desempenho relavo de uma economa frene às demas economas, e não seu desempenho em relação ao seu própro passado hsórco. Dese modo, os resulados com base em regressões com dados de core ransversal poderam esar sendo nfluencados pelo que se conhece na leraura por Faláca de Galon. 2 Nese escopo, Quah levana uma sére de argumenos em favor dos fenômenos de cach-up e de pushng back, aé enão nexplorados na análse de convergênca e, ulzando méodos não paramércos e marzes de ransção de Markov, denfca as probabldades de uma deermnada economa melhorar sua posção relava em relação a um grupo de economas. Os rabalhos drgdos ao Brasl que ulzaram esa meodologa enconram evdêncas de uma convergênca dnâmca para uma dsrbução bmodal, ambém caracerzando a exsênca de dos clubes de convergênca no Brasl; desacando-se aí as análses de Moss e al. (2003), Andrade e al. (2004), Laurn e al. (2005) e Gondm e al. (2007). 3 Em conformdade com as resulados, o rabalho de Coelho e Fgueredo (2007) segue a écnca proposa por 2 A nclnação negava para a rea ajusada dos dados de crescmeno médo e renda ncal não sgnfcara que há convergênca ou que o grau de dspersão das rendas per capa enre dversas regões era dmnuído. Na realdade, ndca apenas que, numa dada amosra, há uma endênca de ajuse para méda ao se mpor a resrção de erros esocáscos bem comporados, ndependenes, com méda zero e dsrbução normal. 3 Embora nos úlmos anos o rabalho de Quah enha se ornado referênca na leraura, a valdade de suas conclusões vem sendo crcadas. Jones (1997) e Kremer, Onask e Sock (2001), por exemplo, ressalam que a dsrbução bmodal sugerda nese po de análse anda é exremamene dependene da seleção amosral e, além dsso, é possível que al meodologa apone para uma desgualdade conemporânea nexsene. Ese úlmo problema ende a aconecer quando ocorre um alsameno para fora na dsrbução devdo a uma seção ransversal vr melhorando sua posção relava e, smulaneamene, ocorrerem reversões em um deermnado pono do empo.

4 54 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo Johnson e Takeyama (2003) 4 e dá enfoque ao papel das condções ncas no processo de formação de clubes de convergênca dos muncípos brasleros. Coelho e Fgueredo sugerem que o surgmeno desses clubes se deve, em grande pare, às desgualdades exsenes enre as regões e não denro das regões. O esudo de Tromper Neo, Lnhares e Caselar (2008), reúne as meodologas proposas por Ho (2006) e Hansen (2000) no nuo de compreender de que forma o processo de convergênca se dá enre os esados brasleros. Os auores propõem a ulzação de um panel dnâmco não lnear, e defnem endogenamene os clubes de convergênca ulzando um efeo hreshold. Apesar de ulzarem écncas dferenes das de Coelho e Fgueredo (2007), os auores ambém susenam a hpóese de 2 clubes de convergênca dsnos no Brasl. Penna e Lnhares (2009), ulzando como base a meodologa proposa por Phllps e Sul (2007), examnam a exsênca de endêncas de crescmeno comuns e a formação de clubes de convergênca enre os esados do Brasl, admndo a possbldade de heerogenedade no processo de desenvolvmeno ecnológco. Assm como nos esudos relaados anerormene, eses auores ambém evdencam a formação de dos clubes de convergênca: um prmero formado prncpalmene pelos esados das regões Cenro-Oese, Sudese e Sul e um segundo formado, sobreudo, pelos esados das regões Nore e Nordese. A parr deses esudos noa-se um consenso sobre a formação de clubes de convergênca de renda per capa no Brasl. Levando-se em cona a exsênca de uma relação posva enre rqueza econômca e bem-esar, que é basane obva ao nível ndvdual, e que ambém ende a ser verdadera para economas, ornou-se usual valer-se da renda per capa como créro de avalação do bem-esar de uma dada socedade. Ao se razer essa relação enre renda per capa e bem-esar socal para a análse do processo de convergênca, esa formação de clubes de convergênca de renda parece sugerr, num prmero momeno, 4 Johnson e Takeyama (2003) buscam deermnar qual forma de convergênca (bea convergênca condconal, bea convergênca ncondconal e clubes de convergênca) melhor descreve a dnâmca da renda dos esados nore-amercanos. Ese esudo é baseado no rabalho ponero de Durlauf e Johnson (1995), que ulzam regresson ree e as varáves renda per capa e axa de alfabezação como deermnanes dos grupos.

5 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl 55 que ambém esão se formando clubes de convergênca de bem-esar. Enreano, de acordo com Sen (1974), a renda per capa de uma deermnada economa deve ser vsa com cauela, pos se esa renda for dsrbuída de manera desgual, o nível médo do rendmeno per capa orna-se uma aproxmação enganosa do bem-esar da economa em quesão. Nesa lnha argumenava, Sen sugere que é necessáro consderar não só o prmero, mas ambém o segundo momeno da dsrbução de renda; ou seja, na mensuração do bem-esar socal é mprescndível que se aene não só para a renda per capa, mas ambém para a desgualdade ou dspersão de renda enre os ndvíduos. Com efeo, para uma deermnada economa, Sen propôs o segune índce de bem-esar socal: ω ( µ, g ) = µ (1 α g ), onde ω é uma meda de bem-esar, µ a renda per capa, α é um parâmero de aversão à desgualdade e g é o índce de Gn. 5 O índce descro prevê que o nível da renda per capa deve ser penalzado de acordo com a manera como a renda é dsrbuída. Noa-se que as elascdades do índce com respeo à µ e g são, respecvamene, 1 e g /(1 g). Iso sugere que, conforme o coefcene de Gn va declnando a parr de 0.5, maor será a sensbldade dese ndcador em relação à renda. Analsando os casos exremos do coefcene de Gn, consaa-se que para um coefcene gual à undade eremos uma desgualdade exrema, ou seja, oda a renda esara concenrada nas mãos de uma únca pessoa e o resane dos ndvíduos da população seram prvados dos benefícos que poderam usufrur caso a renda fosse dsrbuída de modo gualáro. Desa forma, a renda per capa de uma deermnada regão não sera uma boa aproxmação do bem-esar da sua população. De modo conráro, sendo o índce de Gn gual a zero, enão a renda será perfeamene dsrbuída e a renda per capa per s sera um excelene ndíco do bem-esar dos ndvíduos que desfruam da mesma. Dversos esudos já foram realzados buscando analsar o processo de convergênca do índce de bem-esar proposo por Sen (1974). Em âmbo nernaconal, Ravalon (2003), Wodon e Yzhak (2005), Ezcurra e Pascual (2005) e Gruen e Klasen (2008), fzeram análses 5 Usualmene o parâmero de aversão à desgualdade, α, é gualado à undade (aversão absolua a desgualdade); e é de se esperar que o índce de Gn, g, possa dar lugar a qualquer função crescene na desgualdade de renda como, por exemplo, o índce de desgualdade de Thel.

6 56 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo ulzando dados em panel. Ezcurra, Pascual e Rapún (2006) ambém realzaram uma análse do índce de bem-esar para um panel de países da Unão Européa. Em nível regonal, Mass e Goerlch (2004) e Zarco, Pérez e Alaz (2007) analsaram o processo de convergênca dese índce para as províncas espanholas e, Marna (2000) para as províncas Argennas. Denre esses esudos, o que despera maor aenção é o de Mass e Goerlch (2004): endo como base as rendas per capa e o índce de Gn das províncas espanholas nos anos de 1955, 1999, 1973 e 1991, eses auores relaam que nem mesmo a penalzação pela desgualdade aludda por Sen sera capaz de afear o processo de convergênca de renda na Espanha; ou seja, a formação de clubes de convergênca de renda podera esar mplcando a formação de clubes de convergênca de bem-esar. Apesar da leraura nernaconal já analsar o processo de convergênca de bem-esar, análses do po são anda ncpenes para o caso braslero. Uma exceção parece ser o rabalho de Manso, Barreo e França (2010) que, embora aenem para o possível comporameno dvergene do índce de Sen (1974) enre as regões nordese e sudese, não esam apropradamene a hpóese de convergênca dese índce. Invesgações dese po são relevanes, pos a consaação de que o processo de formação de clubes de convergênca de renda é acompanhado pela formação de clubes de bem-esar, em ermos de polícas públcas, é um resulado que exge anda mas esforços do Governo Federal a fm de que se reduzam as dspardades regonas. Incalmene, fazendo-se uso da meodologa de Phlps e Sul (2007), ese rabalho busca averguar se, mesmo levando em cona o papel da dsrbução de renda, anda exsra evdêncas de que os esados do Sul, Sudese e Cenro-Oese vêm se desacando dos esados do Nore e Nordese. A meodologa aqu empregada perme que o comporameno emporal de cada esado leve em consderação a dsrbução da renda em cada esado, a renda per capa esadual, a heerogenedade não observável enre os esados e uma endênca de longo prazo assocada a odas esas varáves. Na revsão bblográfca fea ao longo da elaboração dese esudo, ambém não foram denfcados esudos que buscassem mensurar o nível de recursos necessáros para que ese possível processo de for-

7 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl 57 mação de clubes seja desfeo. Em ermos de polícas de redução de desgualdades, esa medda é de exrema relevânca para se er uma dea do amanho do desafo em que os gesores de polícas esão nserdos, sendo esa a segunda conrbução do rabalho. O rabalho fo dvddo da segune manera: após esa nrodução e revsão da leraura, a meodologa aqu empregada é apresenada. Poserormene se descreve de que forma fo monado o panel de dados que fo ulzado para o cômpuo das esmavas e, logo após, são apresenados os resulados. Na quna seção buscou-se mensurar o nível de recursos necessáros para que ese possível processo de formação de clubes seja desfeo. Na sexa seção seguem-se os comenáros fnas. Ao fnal do rabalho, como de praxe, são apresenadas as referêncas bblográfcas. 2. Meodologa O índce de bem-esar socal proposo por Sen (1974) é defndo como ω = µ ( 1 g ), onde ω é uma meda de bem-esar, µ a renda per capa e g é o índce de Gn. Pode-se, enão, formar um panel de dados W, onde = 1,..., N e = 1,..., T denoam as undades cross secon e o empo, respecvamene. Usualmene, W é decomposo em dos componenes, um ssemáco, a, e um ransóro, g, ou seja, W a g (1) Enreano, não há razão pela qual a aleração no processo dnâmco da dsrbução de renda ocorra de forma homogênea enre as undades cross secon. Cada esado possu seus problemas e oporundades específcos, e so erá nfluênca drea não só sobre a dnâmca de crescmeno, mas ambém sobre a dsrbução da renda de cada um deles, ou seja, é de se esperar que um índce de bem-esar se compore de forma relavamene heerogênea enre esados.

8 58 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo A esraéga empírca de Phllps e Sul (2007) fo a de modelar ese panel de modo que os componenes comuns e dossncrácos pudessem ser dsngudos, 6 ou seja, a, + g, W, = a, + g, = µ = b, µ µ (2) onde µ é um componene que deermna a rajeóra de esado esaconáro, ou seja, uma rajeóra comum de crescmeno e b, é um elemeno dossncráco que vara no empo, capaz de mensurar os efeos ndvduas de ransção. Dese modo, poder- se-a dealzar b, como a rajeóra de ransção ndvdual de, dado o seu deslocameno em orno da rajeóra comum, µ. 7 Neses ermos, sera possível se esar convergênca de longo prazo (quando ) sempre que a heerogenedade não observável se dsspe, quer dzer, sempre que g g,. Inferêncas sobre o comporameno de b, não são possíves sem a mposção de alguma resrção em sua dnâmca, pos o número de parâmeros desconhecdos em b, é gual ao número de observações. Uma alernava para modelar os elemenos de ransção, b,, vem da consrução de um coefcene de ransção relavo, h,, defndo como: h wˆ,,, = = 1 N 1 N N wˆ = N b 1, = 1, b (3) 6 A dea de Phllps e Sul (2007) era a de modelar a renda per capa sob hpóese de progresso ecnológco heerogêneo, enreano, al esraéga nada mas é do que uma manera alernava para se modelar uma endênca conjuna na presença de heerogenedade não observável. Iso sugere que a análse do processo de convergênca pode ser empregada numa varedade de ouros emas como, por exemplo, na análse de convergênca do nível de gás carbônco per capa [Panopoulou e Panelds (2009)], na análse de convergênca do reorno de bolsas [Caporale, Erdogan e Kuzn (2009)], convergênca em nível de preços, em cuso de rabalho e em produvdade [Frsche e Kuzn (2011)] ou na análse de convergênca de bem-esar, como dscudo aqu. 7 É necessáro ressalar que, embora exsa esa heerogenedade enre esados, deermnadas regões anda guardam caraceríscas comuns enre os esados que as compõem. Tas caraceríscas comuns podem ser nfluênca de faores culuras, ecnológcos (como preconzam Phllps e Sul), nsuconas, socoeconômcos, governamenas e de ouros faores não observáves, daí a suposção do componene comum.

9 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl 59 onde w ˆ, represena o índce de bem-esar socal sem o componene de cclos econômcos. 8 Sendo assm, as curvas raçadas por h, defnem uma rajeóra de ransção relava e, ao mesmo empo, mensuram o quano a economa se desloca em relação à rajeóra de crescmeno comum, µ. Dessa forma, h, pode dferr enre as economas no curo prazo, mas adme convergênca a longo prazo sempre que h, 1 para odo quando. Ressala-se anda que, se sso ocorrer, a varânca cross secon de h, converge para zero; ou seja, em-se que 2 1 N = N = ( h 1, 2 σ 1) 0 quando (4) Com base nesa modelagem, Phllps e Sul (2007) desenvolveram uma análse de convergênca baseada no que denomnaram ese log. Os auores propõem a segune forma semparamérca para se modelar os coefcenes de ransção, assumndo que os mesmos são endêncas esocáscas lneares e permndo-se heerogenedade enre economas ao longo do empo: b σ ξ, = b (5) α L( ), + onde L () é uma função slowly varng (SV), crescene e dvergene no nfno; ξ, ~.. d(0,1), α governa a axa de queda da varação nas undades ransversas ao longo do empo e, σ > 0 e 1,. 8 Na práca, ao se rabalhar com varáves macroeconômcas em-se que log y, = b,. µ + κ,, onde κ, represena um efeo de cclo de negócos. A remoção do componene de cclos pode ser realzada aravés da ulzação de algum flro. Caporale, Erdogan e Kuzn (2009) propõe que se ulze ouro flro, que não o de Hodrck-Presco, para que se ese o processo de convergênca das referdas séres fnanceras. Os auores sugerem que osclações de curíssmo prazo seram capazes de envesar os resulados. É necessáro ressalar, enreano, que odas as smulações que nvesgam o poder e o amanho do ese, realzadas por Phllps e Sul (2007), foram feas levando-se em consderação o flro de Whaker-Hodrck-Presco (WHP). Como Caporale, Erdogan e Kuzn não fazem uma análse pormenorzada de amanho e poder do ese frene ao flro proposo, orna-se dfícl ober resulados confáves aravés desa nova proposa. Além dsso, o flro HP não requer nenhuma especfcação a pror para µ e é basane cômoda, pos requer um únco parâmero de smooh como npu.

10 60 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo Noando que L () quando, enão, essa formulação assegura que b b para odo α 0, ou seja, sempre haverá convergênca se b, b para odo α 0 e dvergênca caso conráro. Com efeo, êm-se duas condções para convergênca do modelo: ) lm b, = b b = b e α 0 k + k e ) lm b, b b b ou α < 0 k + k Assm sendo, é possível esabelecer um ese da hpóese nula de convergênca conra hpóeses alernavas de não convergênca. Tal ese é baseado nas segunes hpóeses: Hpóese nula H : b = b & α 0 (6) 0 HA1 : b b, & 0 Hpóeses alernavas HA2 : b b, para algum & 0 ou 0 Esa abordagem ambém perme esar a formação de clubes de convergênca. Por exemplo, exsndo dos clubes { G 1, G2} ; G 1 + G 2 = N enão a hpóese alernava pode ser descra da segune manera: H A : b b1 e 0 se G1 b e 0 se G 2 2 (6 ) A regressão para se esar (6) supondo segune regressão: L( ) = log é baseada na H para = T..., T (7) 1 log 2log[ L ()] 0 1log u H 0,

11 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl 61 onde H / H 1 represena a relação de varânca cross secon encon- 1 N 2 1 N H = N ( h 1 1) e h ˆ / ˆ w N w 1. rada aravés de = Sob hpóese nula, os coefcenes de (7) podem ser esados com base num ese unlaeral, robuso a auocorrelação e heerocedascdade. Para um nível de 5%, por exemplo, a hpóese nula de convergênca deve ser rejeada se <-1,65. Ressale-se que esa 1 ˆβ meodologa não requer qualquer po de varáves de conrole e que, anda assm, a mesma é capaz de ncorporar dversas quesões como as caraceríscas não observáves de cada regão, quesões espacas, ec. Phllps e Sul ambém sugerem que a regressão (7) seja realzada após se descarar uma fração amosral. Após exensvas smulações de Mone Carlo, eses auores sugerem que (7) deva ser regredda após se corar, aproxmadamene, um erço das observações ncas. A fração r = 0. 3 fo enconrada aravés de exensvas smulações de Mone Carlo e os resulados desas smulações sugerem que al fração é a deal em ermos de amanho e poder. A rejeção da hpóese nula de convergênca para odo o panel pode esar ndcando a exsênca de ponos separados de equlíbro ou múlplos esados esaconáros. Quando sso ocorre, pode-se er a dvergênca de alguns membros do panel e/ou a formação de clubes de convergênca. Nese conexo, um algormo que realze a aplcação sequencal do ese log perme a denfcação de clubes de convergênca sem que se recorra às usuas caraceríscas observáves que condconem o devdo agrupameno dese clube. 9 O algormo é descro a segur: 1) Ordenam-se as economas de acordo com o índce de bem-esar socal do período fnal; 2) Seleconam-se as k prmeras economas com maor índce de bem-esar, formando um subgrupo G k para algum 2 k N. Esma-se a regressão log e calcula-se a esaísca de convergênca k = ( Gk ) para ese subgrupo. Escolhe-se um grupo formado por k* economas al que K seja maxmzado sobre k de acordo com a condção: k = arg max{ } sujeo a mn{ } 1, Se * k k a condção mn{ } 1,65 k não for válda para k = 2, enão o k 9 Observe que em rabalhos anerores os clubes de convergênca sempre eram seleconados com base em algum créro como, por exemplo, educação, desgualdade, ec. 10 A condção mn{ k} 1,65 reraa o nível de sgnfcânca da análse, 5%.

12 62 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo esado com maor bem-esar é excluído da amosra e um novo subgrupo, G2 j = {2,..., j} para 3 j < N, é formado. Repee-se ese passo formando-se a esaísca j = ( G2 j ). Se a condção mn{ k} 1,65 não for válda para odos os pares sequencas de economas, conclu-se que o panel não apresena clubes de convergênca; 3) Adcona-se uma economa por vez ao grupo prmáro com k* membros e esma-se a regressão log novamene; sempre se nclu uma nova economa ao clube de convergênca se a esaísca for maor do que o créro de fxação, c *. Quando T for pequeno ( T 30), o créro de fxação, c *, pode ser zero para assegurar uma seleção conservadora; se T for grande, c * pode r assnocamene para o valor críco de 5%, ou seja, -1,65. Repee-se esse procedmeno para odas as economas remanescenes e forma-se o prmero subgrupo de convergênca a parr do grupo prmáro G * suplemenado pelas economas que aendem ao créro de k fxação; 4) Forma-se um segundo grupo com as economas para o qual a regra de fxação falha no passo 3; esma-se a regressão log e se verfca se ˆ 1, 65, que reraa o nível de sgnfcânca do ese para a convergênca. Se esa condção for aendda, conclu-se que exsem dos grupos de convergênca dsnos: o grupo prmáro G * e o segundo grupo. De modo conráro, se a condção não k for aendda, repee-se do passo 1 ao passo 3 para verfcar se ese segundo grupo pode ser subdvddo em um número maor de clubes de convergênca. Não exsndo um conjuno composo por k 2 economas no passo 2 com k 1, 65, conclu-se que as economas remanescenes não podem ser subdvddas em subgrupos e, porano, as economas não convergem para um paamar comum. 3. Dados Os procedmenos descros acma devem ser aplcados a um panel de dados do índce de bem-esar de Sen (1974). Para ano, são necessáras as séres esaduas do índce de desgualdade de Gn e da renda real per capa ou do PIB real per capa. O índce de desgualdade pode ser obdo faclmene no IPEADATA para os anos de 1981 a 2008, sendo os valores nos anos de censo (1991, 1994 e 2000) preenchdos com médas enre os anos ane-

13 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl 63 rores e poserores. 11 Também são necessáras as rendas per capa das 26 undades da federação [o Dsro Federal não fo ncluído na análse devdo ao possível vés sugerdo em Penna e Lnhares (2009), além do que a nclusão do mesmo podera dsorcer a comparação enre o processo de convergênca da renda per capa e o processo de convergênca do bem-esar socal]. Embora a renda famlar per capa ambém seja uma varável que possa ser ulzada, opou-se por ulzar, assm como na análse do processo de convergênca de renda per capa, os PIBs per capa sugerdos em Azzon (1997). A razão para a escolha de al varável é smples: poso que se eseja aplcando a mesma meodologa ulzada para análse de convergênca da renda per capa realzada por Penna e Lnhares (2009), ao se ulzar as varáves se era uma melhor base de comparação enre as análses de PIB per capa e de bem-esar socal, além do que o PIB real per capa parece ser mas condzene com a análse do processo de convergênca. Na referda base de dados não há dados para o PIB per capa para os Esados do Acre, Amapá, Mao Grosso do Sul, Rorama e Rondôna para anos anerores a O Esado do Tocanns fo fundado apenas em 1988, assm sendo, não há dados nem para o PIB per capa nem para dsrbução de renda. É possível ncorporar esas undades federavas à análse da mesma manera que fo feo na análse de convergênca de PIB per capa, 12 qual seja, ) nverer a cronologa dos dados denro do período em análse; ) realzar uma prevsão dnâmca e; ) preencher a sére nverendo novamene a cronologa dos ponos prevsos. Apesar de exsrem écncas mas avançadas para a exensão desas varáves, é de se esperar que os procedmenos aqu ulzados não devam ncorrer em séros problemas, uma vez que os dados gerados para o período aneror 1985 são flrados e devem apenas conrbur para a formulação do coefcene de ransção relavo. Além dsso, Phllps e Sul (2007) recomendam que os prmeros anos da amosra sejam descarados para amenzar o efeo das observações ncas; segundo esa sugesão, o efeo dos dados gerados para ese período ncal se orna rrelevane ao se esar a hpóese de convergênca. 11 Em ermos de robusez, os resulados não se aleram para o preenchmeno com as médas dos 3, dos 2 e dos prmeros anos ao redor dos mssng values. 12 O coefcene de Gn para o esado dos Tocanns no período aneror a 1988 fo preenchdo ulzando-se o créro lnear.

14 64 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo O gráfco das séres de PIB per capa, assm como as séres esaduas do Índce de Gn e do índce de Bem-Esar Socal de Sen podem ser vsualzadas nos apêndces A, B e C, respecvamene. 4. Resulados Aplcando-se o ese log para o panel de dados do índce de bem -esar de Sen obeve-se uma esaísca ˆ = ; como o valor β é menor do que -1.65, ese resulado sugere que não há convergênca global de bem-esar socal, porém, abre-se espaço para a dvergênca de alguma undade ou para a possível formação de clubes de convergênca. Ao se aplcar o algormo descro anerormene, os resulados sugerem que vêm se formando dos clubes de convergênca de bem-esar. 13 Os esados que compõem cada um dos clubes e as esaíscas de ese assocadas à regressão (7) são descras a segur: Tabela 1 - Clubes de convergênca de bem-esar denfcados 14 GRUPO 1 Parâmero βˆ βˆ Espíro Sano, Goás, Mao Grosso, Paraná, Ro de Janero, Ro Grande do Sul, Sana Caarna, São Paulo, Tocanns. β β GRUPO 2 Parâmero βˆ βˆ Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Baha, Ceará, Maranhão, Mnas Geras, Mao Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Pauí, Ro Grande do Nore, Rondôna, Rorama e Sergpe. Fone: Elaboração dos Auores. β β Ao comparar ese resulado, que leva em consderação o bem-esar socal, com as análses de convergênca de renda per capa realzadas em esudos anerores, consaa-se que os membros que formam os 13 No presene esudo, o core de um erço das observações ncas (os 9 prmeros anos), conforme sugerdo por Phllps e Sul, propcou regressões com dmensão empo gual a 18. Esa dmensão é relavamene pequena e os resulados apresenados requerem alguma robusez: Os resulados se manêm para cores dos 8 ou 7 prmeros anos das séres; corando uma fração um pouco maor (os 10 prmeros anos), os resulados aponam para os mesmos clubes enconrados na análse da convergênca de renda per capa. Oura alernava é, ao nvés de realzar os procedmenos nas séres em nível, aplcar o algormo nos log dos índces de bem-esar; fazendo so, a dspersão enre as séres é reduzda e as observações ncas êm um menor efeo sobre a regressão. Com logs, os resulados se manêm para cores das 4, das 5 e das 6 observações ncas. Iso sugere que nossos resulados parecem ser robusos no que se raa da dmensão empo. log H H 2log[ L ()] log u 14 Regressão base: 1 0 1

15 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl 65 clubes de bem-esar socal são pracamene os mesmos que formam os clubes de renda per capa. Ou seja, a segregação regonal, já relaada em esudos que ulzaram a renda per capa, permanece ocorrendo quando uma análse de bem-esar socal é fea. 15 A únca exceção é o caso do Mao Grosso do Sul, que nas análses de convergênca de renda faza pare do grupo mas desenvolvdo e, que aqu se desloca para o grupo do Nore e Nordese. Ese deslocameno pode esar relaconado a dos faores: à própra penalzação da renda, nrínseca ao índce, e devdo ao baxo desempenho dnâmco da renda per capa dese esado, se comparado aos demas esados do clube de renda per capa mas elevada. A dsposção geográfca dos esados perencenes aos clubes de convergênca de Bem-Esar é apresenada a segur e comparada com a dsrbução geográfca dos esados perencenes aos clubes de convergênca de renda per capa, enconrados por Penna e Lnhares (2009). A dnâmca de ransção relava dos esados para suas respecvas posções de seady-sae, dados seus grupo é apresenada no Apêndce D. Mapa 1 - Dsposção geográfca RENDA PER CAPITA VS BEM-ESTAR SOCIAL Noa: clubes com renda per capa / bem-esar socal mas elevado em branco, clubes com renda per capa / bem-esar socal nferores em cnza. Fone: Penna e Lnhares (2009) e elaboração dos auores. 15 Há na leraura alguma dscussão enre a nclusão dos esados de Mnas Geras e da Amazôna num clube ou nouro. Penna e Lnhares (2009) dscuem esa quesão em pormenores.

16 66 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo Uma quesão de neresse aos gesores de polícas públcas relacona-se ao quão grande é a dferença enre as posções de esado esaconáro deses clubes. Phllps e Sul sugerem que a rajeóra de esado esaconáro dos clubes pode ser aproxmada pela méda das séres flradas. A rajeóra de longo prazo, ou de esado esaconáro, dos respecvos clubes de convergênca é descra a segur em ermos de bem-esar socal (BES) e do PIB real per capa (RPC): G1 - RPC G2 - RPC G1 - BES G2 - BES Gráfco 1 - Trajeóra de longo prazo dos clubes Fone: Elaboração dos auores. Ao analsar as dnâmcas de longo prazo da renda, o Gráfco 1 parece dar supore à Kon (1998), que ulza o índce de Wllamson para analsar a convergênca/dvergênca regonal, e sugere que para o período de , houve uma endênca à convergênca em relação à méda naconal e, no período segune, exsu dvergênca. 16 Os resulados desa comparação revelam que as rajeóras de longo prazo do bem-esar socal dos grupos passaram a dvergr consanemene a parr de 87. O dferencal de bem-esar enre grupos, em 16 Kon (1998) sugere que: No prmero período, as polícas econômcas voladas à conenção do crescmeno acelerado da nflação (que enda a uma hpernflação) conrbuíram para a queda do dnamsmo da Indúsra de Transformação, que se concenra em regões mas avançadas, possblando cero grau de descenralzação da geração do produo. O crescmeno da dvergênca no período segune pode ser arbuído a odo um processo de aberura às mporações e aceleração do desenvolvmeno ecnológco, que eve mpacos mas nensos nas regões-pólo mas doadas de nfraesruura e de economas de aglomeração.

17 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl , era de aproxmadamene R$ 1.750,00; em 2007 esse dferencal passou para R$ 4.110, Ou seja, em se raando de bem-esar socal, a dferença enre as posções de esado esaconáro dos clubes aumenou em, aproxmadamene, 2,35 vezes. No mesmo período, com relação à renda per capa, esa dferença é um pouco menor, aproxmadamene 1,92 vezes. É necessáro chamar a aenção dos gesores de polícas públcas nese sendo: como se esá ncorporando a desgualdade de renda a analse, sera de se esperar que a recene melhora nos índces de desgualdade observados nos esados do Nore-Nordese reduzsse, pelo menos em pare, as dspardades em ermos de bem-esar socal. Enreano, esa queda na concenração de renda observada nos úlmos anos parece não er sdo capaz de converer o comporameno das rajeóras de longo prazo dos clubes. 5. Recursos Necessáros para Equparação Aé aqu, a análse sugere que o processo de formação de clubes de convergênca de renda é acompanhado pela formação de clubes de bem-esar. Os resulados ambém sugerem que a dspardade enre os clubes ende a se agravar, pos há evdêncas de que as rajeóras de longo prazo dos clubes vêm dvergndo ao longo do empo. No que dz respeo a polícas focadas na redução da desgualdade, ese resulado parece elevar anda mas o esforço a ser despenddo pelo Governo Federal. O Governo pode recorrer a rês alernavas: a prmera é dexar a mão nvsível de Adam Smh auar por compleo, ou seja, opar por não nervr ou, anda, segundo Rawls (2001), nervr de modo que se garana apenas um mínmo de segurança econômca para as pessoas; esa opção provavelmene agravara as desgualdades regonas já exsenes. 18 Uma segunda alernava sera condzene com o ularsmo de Suar Mll. A eora ularsa consdera váldo sacrfcar o bem-esar de uma mnora a fm de aumenar o bem-esar geral. Esa possbldade de sacrfíco basea-se na dea de compensação: a redução do bem-esar de uns 17 Dados em Reas de Baer e Mles (1999), analsando os esados dos EUA, aesam que Whle neoclasscal models of growh and wages pos ha marke forces evenually cause convergence, he evdence for he souh ndcaes ha marke forces alone dd no work o equalze ncomes n hs case.

18 68 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo sera compensada pelo aumeno do bem-esar dos ouros; se o saldo desa compensação for posvo, a ação políca pode ser consderada efcaz; assm sendo, o objevo das polícas públcas ularsas devera ser o de maxmzar a soma do bem-esar de odos os membros da socedade, ou seja, o deal ularsa sera o de equalzar a renda per capa ou o bem-esar socal de odos os esados. A ercera opção é condzene com as ações polícas que parecem esar sendo mplemenadas, ou seja, o Governo não opa por nenhum dos exremos, e sm por uma ponderação deses. Ao se pensar em redução das dspardades, enreano, a alernava de maxmzar a soma do bem-esar de odos os membros da socedade, é uma que parece chamar mas a aenção. Trazendo um pouco de Economa do Bem-Esar para a dscussão em paua, se os esados mas pobres convergrem para o nível de bem -esar socal do esado mas rco sem que ese seja penalzado, enão esa equparação de bem-esar socal sera um resulado efcene de Pareo especalmene preenddo. Tendo como pono de parda o índce de Sen (1974), é possível se recorrer a uma generalzação do índce ncalmene proposo, w = µ ( 1 α g ), de modo que se fxe α = 1, como de cosume, e se roque o parâmero unáro por um s 1, s ; ou seja, w = µ s g ). parâmero [ ] * ( Seja w ( * = µ s g ) o bem-esar socal assocado ao ómo de Pareo, enão, sera possível realzar um grd search sobre os s s fxando-se os s * de modo que, s = ( w / µ ). Desa forma, o bem -esar socal do esado equparado ao bem-esar do esado em melhores condções (hsorcamene o Esado de São Paulo) pode ser * * defndo da segune manera: w wsp ( s g). Enão, dado o coefcene de Gn, a dferença enre os níves de bem-esar preenddo e correne pode ser defnda como: w * * w = µ ( s 1). Noe-se que, como * * s 1, enão s ndca o percenual adconal de renda per capa necessára para que o esado anja o paamar * ómo, w. Ese paamar pode ser mensurado em ermos de renda per capa, ndependenemene da manera segundo a qual a renda é dsrbuída. Para se denfcar os s que garanam a convergênca global, é necessáro realzar um grd search no nervalo [ 1, s] para cada um dos 25 esados (São Paulo sera o benchmark). Para ano, sera necessáro rodar o algormo proposo por Phllps e Sul para uma com- s *

19 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl 69 d( s 1)( n 1) bnação de C séres, onde d represena o número de casas n * decmas mulplcado por 10 que se preende ulzar, s = ( w / µ ) é o lme superor defndo anerormene e n é o número de esados levados em consderação na análse. Dadas as combnações * possíves, é precso seleconar os s s de acordo com algum créro, por exemplo, de acordo com a maor velocdade de convergênca, 19 * ou seja, s ˆ ( ) Max 1 s s ˆ s. Iso mpõe à análse um cuso compuaconal relavamene elevado. Esa proposa não leva em 1 * consderação a dmensão emporal. Aqu, os s s seram seleconados * * desconsderando os ponos no empo, ou seja, eríamos s = s, ; do conráro, o cuso compuaconal sera anda mas elevado. Embora haja ese cuso, dada a esruura do ese descra em (4), espera-se que a solução do problema apresenado seja o resulado rval onde odos os esados se equparem ao Esado de São * Paulo no pono fnal da amosra, ou seja, os s s denfcados seram s = s,. Assm sendo, em posse da população esadual, * é possível se calcular o monane de recursos adconas necessáro ao esado, de modo que o mesmo anja o índce de bem-esar socal * preenddo, so é, w wsp. Fazendo so para odos os esados, e como esas grandezas são dreamene comparáves, orna-se possível calcular os percenuas da renda oal requerda, de modo que cada esado anja o bem-esar socal do esado em melhores condções. O cômpuo deses exercícos é apresenado na Tabela 2, a segur, para o ano de Como São Paulo é o benchmark, não faz sendo apresenar o mesmo. Na prmera coluna é apresenado o aumeno porcenual no PIB per capa esadual requerdo para que o esado anja o mesmo nível de bem-esar de São Paulo. Por exemplo, o Esado do Pauí requer que seu PIB per capa aumene 206,52% para que seu nível de bem-esar socal se equpare ao de São Paulo. Na segunda coluna é apresenado o nível de renda necessáro para que os esados alcancem São Paulo. 20 O Esado que requer a maor renda para que so ocorra é o Esado da Baha: é necessáro um apore de recursos da ordem de, aproxmadamene, R$ 124 blhões. 19 É possível demonsrar que quano maor o valor de β 1 na regressão log H1 H 2log[ L ()] 0 1 log u, maor será a velocdade de convergênca para o esado esaconáro. 20 Ese cômpuo leva em cona a renda per capa aual, µ (em mlhares de Reas de 2007), * assm com o amanho da população esadual, L : RN ( s 1).. L

20 70 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo Noe que, embora o PIB per capa do Pauí precse crescer 206,52%, sso quer dzer, quase cnco vezes mas do que a do Esado de Mnas, o apore necessáro de recursos para que o Esado de Mnas anja o benchmark é de, aproxmadamene, 3,5 vezes o valor de recursos necessáros para que o Pauí o faça. Obvamene, so decorre do amanho da população: a população de Mnas é, pelo menos, ses vezes maor do que a população do Pauí, daí a necessdade de um apore maor de recursos. Tabela 2 - Recursos necessáros para equparação a São Paulo Percenual da Renda Per capa Necessáro para Alcançar SP Renda Necessára para Alcançar SP (R$ ml de 2007) Fração da Renda Toal a ser Desnada para cada Esado GRUPO 1 GRUPO 2 ES R$ 9,869, GO R$ 36,386, MT R$ 13,214, PR R$ 45,220, RJ R$ 46,547, RS R$ 34,817, SC 9.74 R$ 11,316, TO R$ 9,748, AC R$ 5,582, AL R$ 30,488, AM R$ 19,059, AP R$ 3,911, BA R$ 124,538, CE R$ 77,960, MA R$ 51,064, MG R$ 113,855, MS R$ 14,936, PA R$ 62,563, PB R$ 36,117, PE R$ 76,747, PI R$ 31,849, RN R$ 26,788, RO R$ 9,629, RR R$ 2,684, SE R$ 19,167, Fone: Elaboração dos auores.

21 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl 71 Na úlma coluna são apresenadas as frações da renda oal necessáras para que odos os esados anjam o mesmo nível de bem-esar de São Paulo. Ese exercíco revela algo preocupane: para que odos os esados anjam o ndcador de bem-esar socal de São Paulo, seram necessáros recursos da ordem de R$ 914 blhões, um monane próxmo de 1/3 do PIB regsrado em Ao realzar esa análse levando em cona odo o período, surgem mas dealhes neressanes: a evolução do chamado cuso de equparação com São Paulo, assm como sua proporção em relação ao PIB é apresenada a segur: Gráfco 2 - Cusos de equparação Fone: Elaboração dos auores. A análse dos gráfcos revela que o cuso de equparação com São Paulo vem crescendo e parece er dado uma gunada a parr de Enreano, a parr desse mesmo ano, a proporção do cuso

22 72 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo de equparação em relação ao PIB parece esar angndo um possível lme nferor. Iso é consequênca drea de uma análse mas apurada do Gráfco 1 e das dnâmcas de ransção dos grupos: () Dado que São Paulo perence ao grupo de bem-esar socal mas elevado, a análse das rajeóras de longo prazo dos clubes, no Gráfco 1, sugere que a evolução do bem-esar do grupo 1 parece ser mas conssene que a do segundo grupo, gerando assm um cuso crescene de equparação com São Paulo, conforme se observa no Gráfco 2a; () Embora so de fao venha a ocorrer, a análse das dnâmcas de ransção (ver apêndce) sugere que as dferenças no que dz respeo a bem-esar, pelo menos denro de cada grupo, vêm se reduzndo. Dese modo, se a análse for fea em conjuno com a análse do Gráfco 1, que sugere que o bem-esar socal de ambos os grupos vem crescendo, enão sera de esperar que o cuso de equparação como proporção do PIB vesse de ser decrescene, conforme o Gráfco 2b, pos a evolução do PIB sera proporconalmene mas rápda do que a evolução do cuso de equparação. Um úlmo exercíco apresenado aqu (denre város possíves) é o de se analsar os comporamenos ndvduas do cuso de equparação dos grupos em relação a seus respecvos PIBs. O exame é exposo a segur. 0,45 0,4 0,35 0,3 0,25 0,2 CT1/PIB1 CT2/PIB2 0,15 0,1 0, Gráfco 3 - Cusos de equparação como proporção dos PIBs dos grupos Fone: Elaboração dos auores.

23 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl 73 O Gráfco 3 reforça as afrmavas que havam sdo feas anerormene. Poso que o Cuso de Equparação seja crescene, o caráer decrescene da relação Cuso de Equparação PIB, apresenado no úlmo gráfco sugere que a evolução do PIB é proporconalmene mas rápda do que a evolução do cuso de equparação. Como esa relação ambém decresce mas rápdo no grupo 1, o gráfco sugere que a evolução do bem-esar do grupo 1 parece ser mas vgorosa do que a do segundo grupo. 6. Conclusão Há um consenso na leraura recene que raa do processo de convergênca, em que se apona para a formação de clubes de convergênca dos PIB esaduas per capa brasleros. O presene esudo objevou analsar o processo de convergênca no Brasl, não dos PIBs esaduas per capa, mas da medda de bem-esar socal proposa por Sen (1974). Para ano, ulzou-se a meodologa de dados em panel proposa em Phlps e Sul (2007). Os resulados aqu apresenados corroboraram o esudo base de Mass e Goerlch (2004), que levou em cona as rendas per capa e o índce de Gn das províncas espanholas e que concluu que a penalzação da renda dealzada no índce de Sen pode não ser capaz de modfcar o processo de formação de clubes de convergênca de renda per capa. Com efeo, anda que se leve em cona a manera como a renda é dsrbuída, a segregação relaada pelo processo de formação de clubes de convergênca de renda parece permanecer: o bem-esar socal dos esados do Nore-Nordese anda permanece relavamene baxo se comparado aos esados do Cenro-Sul. Pessôa (2001), analsando o Documeno do Grupo de Trabalho para o Desenvolvmeno do Nordese perguna: Por que o problema regonal é mas grave do que a pobreza dos ndvíduos? Por que o problema dsrbuvo enre os cdadãos é menos grave do que o problema dsrbuvo enre regões? Por que a regão esá acma dos ndvíduos? Se lembrarmos que o Nordese é a regão que de longe apresena a por dsrbução nerpessoal de renda e os maores índces de pobreza fcamos mas perplexos. De fao, ao levarmos em consderação as quesões, nossos resulados aponam para esa maor perplexdade.

24 74 Chrsano Penna, Fabríco Lnhares, Evelne Carvalho e Ncolno Tromper Neo Nossa análse sugere que as rajeóras de longo prazo passaram a dvergr consanemene ao longo das úlmas décadas. O dferencal de bem-esar enre grupos, em 1981, era de aproxmadamene R$ 1.750,00; em 2007 esse dferencal passou para R$ 4.110,00. Ou seja, se raando de bem-esar socal, a dferença enre as posções de esado esaconáro dos clubes aumenou em aproxmadamene 2,35 vezes. No mesmo período, mas no que dz respeo à renda per capa, esa dferença é de aproxmadamene 1,92 vezes, ou seja, as rajeóras de longo prazo dos clubes sugerem que, proporconalmene, as dspardades em ermos de bem-esar socal endem a vr se amplando mas do que em ermos de renda per capa. Poserormene, buscou-se mensurar a quandade de recursos necessáros para que os esados obvessem o mesmo nível de bem-esar socal de São Paulo. Ese exercíco revela lções precosas para os neressados na mensuração das dspardades: a prmera delas é a de que, para que odos os esados anjam o mesmo paamar do esado com maor índce de bem-esar, sera necessára uma enorme quandade de recursos fnanceros, um monane próxmo de 1/3 do PIB. A segunda lção é a de que, em ermos relavos, nem sempre o esado mas carene é o que necessa de um maor volume de recursos para que esa equparação seja angda. O amanho da população esadual anda é exremamene relevane para a análse: embora a renda per capa do Pauí precse se amplar aproxmadamene 5 vezes mas do que a de Mnas Geras para que eses esados enham seu nível de bem-esar equparado com o de São Paulo, o volume de recursos necessáros para o Pauí é de aproxmadamene 1/3 do volume necessáro para Mnas. Uma ercera lção é a de que, devdo ao descolameno dos grupos, o cuso oal de equparação dos esados a São Paulo já é exremamene elevado e, caso as dspardades regonas perssam, ese valor connuará a crescer, represenando, assm, um enorme desafo no que concerne às polícas públcas. Embora ese nível seja exremamene alo, o cuso recene como proporção do PIB é bem menor do que seus níves de ourora. Como aualmene em se vso um quesonameno em relação à como os royales do Pré-Sal e como o Fundo de Parcpação dos Esados deveram ser dsrbuídos, os resulados aqu apresenados conrbuem para esa dscussão e sugerem que alvez seja um bom momeno para se realzar polícas focadas na redução de dspardades.

25 Análse das Dspardades de Bem-Esar enre os Esados do Brasl 75 Referêncas ANDRADE, E., LAURINI, M., MADALOZZO, R., & VALLS PEREIRA, P. L. (2004). Convergence clubs among Brazlan muncpales. Economcs Leers, 83(2): AZZONI, C. R. (1997), "Economc growh and regonal ncome nequales n Brazl: ". Lan Amercan Economcs Absracs, v. 1, n. 2, CATELA, E. Y. S. & GONÇALVES, F. O. (2009): Convergênca para Onde? Uma Análse da Dnâmca de Dsrbução de Renda per capa a Parr do Modelo de Msuras Fnas. Economa Aplcada, v. 13, n. 3, pp CAPORALE, G. M.; ERDOGAN, B. E KUZIN, V. (2009): Tesng for Convergence n Sock Markes: A Non-Lnear Facor Approach, CESfo Workng Paper Seres, CESfo Group Munch COELHO, R. L. P.; FIGUEIREDO, L. (2007), Uma análse da hpóese da convergênca para os muncípos brasleros. Revsa Braslera de Economa, DURLAUF, S. N. & JOHNSON, P. A. (1995). Mulple regmes and cross-counry growh behavor. Journal of Appled Economercs, 10(4): EZCURRA, R. & PASCUAL, P. (2005): Cross-counry dspares n welfare, Appled Economcs Leers 12(1): EZCURRA, R., PASCUAL, P. & RAPÚN, M. (2006): "The Spaal Dsrbuon Of Welfare In The European Unon," Tjdschrf voor Economsche en Socale Geografe, Royal Duch Geographcal Socey KNAG, vol. 97(4), pages , 09. FERREIRA, P. C. & SANTOS, C. (2007), Mgração e Dsrbução Regonal de Renda no Brasl, Pesqusa e Planejameno Econômco, Vol. 37, n. 3, FRITSCHE, U. & KUZIN, V (2011): Analyzng Convergence n Europe Usng a Non-lnear Sngle Facor Model, Empr Econ (2011) 41: GOERLICH, F. J. & MAS, M. (2004): "Three (margnal?) quesons regardng convergence," Journal of Economc Sudes, Emerald Group Publshng, vol. 31(1), pages 25-38, January. GONDIM, J. L. B.; BARRETO, F. A. & CARVALHO, J. R. (2007) "Condconanes de clubes de convergênca no Brasl". Esudos Econômcos, São Paulo, v. 37, n.1, GRUEN, C. & KLASEN, S. (2008): Growh, nequaly, and welfare: comparsons across space and me Oxford Economc Papers (2008) 60(2): ISLAM, S. M. N & CLARKE, M. (2002): The Relaonshp beween Economc Developmen and Socal Welfare: A New Adjused GDP Measure of Welfare. Socal Indcaors Research, Volume 57, Number 2 / February, JOHNSON, P.A. E TAKEYAMA, L. (2003), Absolue, condonal or Club Convergence n he U.S. Saes?, Vassar College, Deparmen of Economcs, Mmeo, KON, A. (1998) Regonal Dynamcs n Brazl: Convergence or Dvergence? EAESP/FGV/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES, RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 06 /1998. MARINA, A. (2000): Economc convergence of he frs and second momen n he provnces of Argenna, Esudos de Economa, 27, ssue 2 Year 2000, p PANOPOULOU, E. & PANTELIDIS, T. (2009). "Club Convergence n Carbon Doxde Emssons," Envronmenal & Resource Economcs, European Assocaon of Envronmenal and Resource Economss, vol. 44(1), pages 47-70, Sepember. PENNA, C. M. & LINHARES F. C.(2009): Convergênca e Formação de Clubes no Brasl sob a Hpóese de Heerogenedade no Desenvolvmeno Tecnológco. Revsa Econômca do Nordese - REN, Vol. 40, Nº. 4, PESSÔA, S. A. (2001). Exse um Problema de Desgualdade Regonal no Brasl? In: Anas do XXIX Enconro Naconal de Economa ANPEC, 2001, Salvador/BA, Anas. Salvador

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