RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

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2 Acreditamos que o Banif pode contribuir para o desenvolvimento sustentável através da integração de aspectos sociais, ambientais e de governo na sua gestão de negócio. A incorporação da Sustentabilidade é uma opção estratégica, central e transversal a todos os negócios. Um percurso que deve ser realizado de forma séria e estruturada, com a participação activa de cada uma das empresas e o envolvimento dos nossos stakeholders. Encaramos a Sustentabilidade como um vector indissociável do nosso core business e da nossa gestão de riscos. Um factor diferenciador e de criação de valor. 2

3 Índice Mensagem do Presidente... 4 Sobre este Relatório... 5 Destaques O Banif Grupo Financeiro Ser Banif Consolidar a actividade Criar e distribuir valor Sustentabilidade na actividade Integrar e alavancar a Sustentabilidade Aprofundar a relação com os stakeholders Garantir a ética no negócio Aprofundar a análise de risco Melhorar a qualidade do serviço e os níveis de satisfação dos clientes Desafiar o futuro Compromisso com os Colaboradores Gestão dos Recursos Humanos Enraizar os Valores do Grupo Construir uma equipa sólida Promover o bom desempenho e formar os colaboradores Compromisso com o Ambiente Implementar a Política Ambiental Desenvolver produtos que respondam aos desafios ambientais Incorporar critérios ambientais na análise de risco Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações Sensibilizar colaboradores, clientes e sociedade Compromisso com a Sociedade Desenvolver produtos que respondam aos desafios sociais Envolver a comunidade Anexos Notas metodológicas Tabela GRI Glossário

4 Mensagem do Presidente O ano de 2013, em que celebrámos o nosso 25º aniversário, foi um ano marcado por alterações estruturais, em que fomos capazes de superar, com sucesso, vários desafios extremamente complexos. No início do ano foi aprovado, em Assembleia Geral, o Plano de Recapitalização do Banif com recurso a capitais públicos, numa primeira fase, e privados, numa fase final. O desafio da recapitalização impôs ao Grupo metas exigentes no que concerne à necessidade de aumento de capital com recurso a investidores privados e ao pagamento ao Estado do empréstimo dos CoCo s. Paralelamente, implementámos um ambicioso processo de reestruturação das nossas operações, com foco nos segmentos mais rentáveis e desinvestimento nas áreas de negócio internacionais não rentáveis. Neste sentido, foi definida uma política de redução de custos, no sentido de tornar a estrutura de operações mais adequada à nova realidade do Grupo. Na fase final de recapitalização, em que o Banif se encontra, o rigoroso cumprimento do Plano, associado ao processo de profunda reestruturação das actividades, permitiu-nos superar o teste de mercado, ultrapassando os desafios apresentados. O Grupo encontra-se, assim, numa posição privilegiada para assumir um caminho de rendibilidade futura, tendo-se alterado, de forma significativa, a percepção pública do Banif. Apesar do ajustamento económico que se tem verificado em Portugal, continuamos a apostar na integração das questões económicas, ambientais e sociais no core business da nossa actividade, bem como no envolvimento com os nossos stakeholders, os quais têm sido um ponto basilar na actuação do Grupo em matéria de Sustentabilidade. Pela primeira vez, realizámos a primeira consulta a stakeholders em matéria de Sustentabilidade, com o intuito de aprofundar a percepção dos mesmos sobre o papel do Banif na sociedade. Este projecto, denominado VAMOS Ouvir, teve como principais objectivos a identificação das principais expectativas e preocupações dos stakeholders em matéria de Sustentabilidade, a renovação do Modelo de Governo para esta área e a revisão dos eixos estratégicos da Política de Sustentabilidade. Orgulhamo-nos de adoptar um espírito vanguardista, promovendo a melhoria dos processos e do nosso desempenho em matéria de Sustentabilidade, aplicando práticas e promovendo comportamentos que nos permitem cumprir com rigor os compromissos com os nossos colaboradores, com o ambiente e com a sociedade. Na valorização das nossas pessoas, elementos fulcrais na nossa actividade, destaco o desenvolvimento da nova identidade de recursos humanos Nós Banif A força que vem de dentro, a implementação do novo modelo de gestão de talentos e a consolidação e operacionalização do Fundo Humanismo, vital no apoio aos nossos colaboradores. Respeitamos igualmente o Ambiente, através da promoção da ecoeficiência nos processos e nas instalações. A Política Ambiental do Banif Grupo Financeiro compromete toda a organização na protecção e gestão dos recursos ambientais, promovendo comportamentos ambientalmente responsáveis, quer ao nível dos produtos e serviços financeiros que são oferecidos no mercado, quer na sensibilização dos nossos stakeholders. O envolvimento com as Comunidades onde estamos inseridos é um dos principais elementos diferenciadores da nossa actuação, especialmente nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Orgulhamo-nos de apoiar um conjunto vasto de iniciativas em diversas áreas como a literacia financeira, o empreendedorismo, a educação, a solidariedade social, a cultura e o desporto e estilos de vida saudáveis. A forma como fomos capazes de superar os desafios que enfrentámos foi, uma vez mais, uma demonstração do valor económico e social que o Grupo desempenha na economia e no sistema financeiro português. Este facto permite-nos encarar com optimismo uma nova fase que agora se inicia. Com o processo de recapitalização concluído, será necessário o esforço de todos os nossos stakeholders para cumprir com os ambiciosos objectivos estabelecidos e colocar o Grupo numa dinâmica sustentável e de criação de valor. Luís Amado Presidente do Conselho de Administração do Banif, SA 4

5 Sobre este Relatório O Banif Grupo Financeiro apresenta o seu sétimo Relatório de Sustentabilidade consecutivo, de periodicidade anual, onde são descritos os principais impactos económicos, ambientais e sociais da sua actividade. Âmbito do relatório O presente relatório diz respeito às actividades de negócio desenvolvidas pelas empresas do Grupo em Portugal, detidas com uma participação igual ou superior a 50%, entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2013, nomeadamente: Banif Banco Internacional do Funchal, SA (adiante designado por Banif, SA); Banif Banco de Investimento, SA (adiante designada por BBI); Banif Mais, SGPS, SA (adiante designada por Banif Mais); Banif Rent, SA (adiante designada por Banif Rent); Banif Imobiliária, SA (adiante designada por Banif Imobiliária). Estas empresas representam 99,96% do total de colaboradores (FTE) a nível nacional. Os dados da Banif Rent e Banif Imobiliária são apresentados de forma agregada no desempenho da Banif, SA, salvo excepções devidamente identificadas. Com o processo de reestruturação do Grupo, em 2013, não foi consolidada a informação de sustentabilidade da Companhia de Seguros Açoreana, SA (CSA), uma vez que, para além do Grupo deter uma percentagem de capital inferior a 50%, as contas individuais da CSA não estão incluídas no consolidado do Grupo. Esta situação alterou o histórico de desempenho do Grupo para alguns indicadores constantes deste Relatório, uma vez que a metodologia de consolidação foi alterada face ao ano anterior. É de salientar que, sempre que relevante, são referenciadas operações e/ou resultados de empresas do Grupo a operar em outros países onde este tem actividade. Complementarmente a este relatório, e no sentido de avaliar a evolução do Grupo em matéria de Sustentabilidade nos últimos anos, podem ser consultadas as edições anteriores do Relatório de Sustentabilidade, assim como o Relatório de Governo da Sociedade e o Relatório e Contas 2013 do Banif. Definição de conteúdos do Relatório O presente relatório foi elaborado de acordo com as Directrizes de Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), na sua mais recente versão, 4.0, lançada em Maio de Foram ainda considerados o suplemento sectorial Financial Services 4.0, da GRI. O presente relatório cumpre com a versão G4.0 da GRI, na opção De Acordo Essencial. No sentido de dar resposta à nova versão das directrizes GRI, versão 4.0, o Banif realizou uma análise de materialidade aos temas de Sustentabilidade, tendo em consideração critérios externos (expectativas dos seus stakeholders, benchmarking e referências sectoriais) e critérios internos (impacto para o Banif, integração na estratégia e posição pública). Com base nos resultados desta análise conjunta foi construída a matriz de materialidade, onde constam os temas de sustentabilidade considerados como relevantes, que serviram de base à selecção da informação qualitativa e indicadores GRI a reportar neste relatório (vide Capítulo 2. Sustentabilidade na Actividade). Para este fim, as equipas dos diversos departamentos e áreas de negócio (Task Forces) forneceram informação qualitativa e quantitativa, sob a coordenação da área Sustentabilidade, da Direcção de Comunicação e Imagem, transversal ao Grupo. O Grupo, numa perspectiva mais abrangente de Sustentabilidade, decidiu reportar outros indicadores (já reportados em edições anteriores do Relatório de Sustentabilidade), de modo a apresentar uma visão clara e transparente do seu desempenho nesta matéria. Alterações ocorridas face ao ano anterior Quaisquer reformulações de informações fornecidas neste Relatório comparativamente a anos anteriores e as razões para tais reformulações são devidamente assinaladas ao longo do Relatório, quando considerado relevante. Verificação por uma entidade externa O presente relatório não foi sujeito a verificação externa por uma entidade independente, apesar de ser esse o objectivo do Grupo, no futuro. Imagens da capa e separadores deste Relatório As fotografias presentes na capa e separadores deste Relatório são da autoria de colaboradores do Banif Grupo Financeiro, vencedores de um concurso interno de fotografia dedicado a este tema, em colaboração com o Clube Banif (vide Ficha Técnica, no final deste Relatório). 5

6 Destaques 2013 Destaques 2013 Indicadores chave 2013 Banif Grupo Financeiro Banif completa 25 anos desde a sua fundação. Início do Plano de Recapitalização do Grupo, por via de capitais públicos e privados. Prémio Best Investment Management Company em Portugal, atribuído pela revista World Finance, à Banif Gestão de Activos. Lançamento da Campanha 500 milhões para quem não baixa os braços, destinada a financiar o ciclo produtivo de empresas do sector industrial e agro-alimentar. Criação do Fundo Banif Portugal Crescimento, que conta com uma dotação de capital de 50 milhões, integralmente subscrito pelo Banif. Sustentabilidade na actividade Banif é a 47ª marca portuguesa mais valiosa segundo o último estudo da Brand Finance. Realização da primeira consulta a partes interessadas do Banif em matéria de Sustentabilidade. Revisão do Modelo de Governo para a Sustentabilidade Revisão dos eixos estratégicos da Política de Sustentabilidade. Assinatura de protocolo para Comercialização de Produtos Financeiros Complexos do Banif, SA e BBI (parceria APB e CMVM). Compromisso com os Colaboradores Desenvolvimento de nova identidade, Nós Banif, a força que vem de dentro. Realização do evento [DESAFIOS] BANIF Consolidação e operacionalização do Fundo Humanismo. Introdução do novo conceito Learning Talks. Implementação do Modelo de Gestão de Talento. Implementação do novo modelo de Avaliação de Desempenho e Incentivos. Lançamento do Portal do Colaborador Implementação do Programa de Voluntariado Empresarial VAMOS Educar. 42 sociedades. Actividade em 13 países e 3 continentes. 484 pontos de venda em todo o mundo. 331 pontos de venda em Portugal. 153 no estrangeiro e 79 nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Crédito concedido por sector de actividade: 47% particulares; 23% serviços; 9% construção; 6% indústria; 5% vendas a retalho; 3% sector público; 2% instituições financeiras e seguradoras; e 5% outros. Créditos concedidos a empresas por volume de negócio: 67% a empresas com volume de negócios inferior 5 milhões; 22% entre 5-50 milhões; e 11% superior a 50 milhões. Mais de mil clientes activos. 221,8 milhões distribuídos pelos stakeholders. 287 stakeholders auscultados. Avaliação do Banif como ambientalmente responsável : 7,43 (escala 1-10). Avaliação do Banif como solidário : 7,38 (escala 1-10). 51 milhões de brand value. Satisfação dos clientes Banif, SA: 74,7 (escala 0-100). Satisfação dos clientes Banif Mais: 17,0 (escala 0-20) FTE; FTE em Portugal. Formação: participações em acções; horas. Fundo Humanismo: contribuição de 314 colaboradores; angariado; 18 colaboradores apoiados; distribuídos. 2,06% de taxa de absentismo. VAMOS Educar: 390 horas de voluntariado empresarial; 52 voluntários de todo o país. 6

7 Destaques 2013 Indicadores chave 2013 Compromisso com o Ambiente Continuação da actividade dos Fundos Especiais de Investimento New Energy Fund e Luso Carbon Fund e da participação de 25% no MCO2 Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA. Banif Grupo Financeiro torna-se Investidor Signatário do Carbon Disclosure Project. Adesão à iniciativa Hora do Planeta. Apoio ao Movimento ECO Empresas contra os fogos. Adesão, com estatuto de stakeholder, ao Projecto Life Eco Compatível. Compromisso com a Sociedade VAMOS Educar : implementação do Programa de Voluntariado Empresarial Braço Direito em parceria com a Junior Achievement Portugal (JAP). Distinção ao Banif, pela JAP, como exemplo de boas práticas na implementação do programa de voluntariado VAMOS Educar. Lançamento de duas novas linhas de crédito de cariz social: Linha de Crédito para o sector Agro-Industrial e a Linha Empreende Jovem SIE. Acordo de cooperação com a EPIS Escolas de Futuro, para apoio ao Programa de Bolsas Sociais Colaboração no projecto Boas práticas, boas contas promovido pela Associação Portuguesa de Bancos. 45,9 milhões de activos sob gestão em fundos de carácter ambiental (Luso Carbon Fund e New Energy Fund). 42% da carteira de crédito de Project Finance aplicada em energias renováveis. 2 milhões de créditos para produtos ambientais m 3 de água consumida. 13,3 m 3 /colaborador. Emissões de CO2 Âmbito 1: t CO2. Emissões de CO2 Âmbito 2: t CO2. Emissões de CO2 Âmbito 3: 659 t CO GJ de energia directa consumida GJ de energia indirecta consumida 33,8 GJ/colaborador. VAMOS Educar : 25 escolas abrangidas; 52 alunos impactados. 661 mil investidos na comunidade. 26,7 milhões de crédito de cariz social para particulares. 122,7 milhões de crédito de cariz social para empresas. 458 milhões de saldo em carteira para contas poupança de cariz social. Programa de Bolsas Sociais: 12 bolsas sociais atribuídas a alunos de todo o país. Notas: Emissões de Âmbito 1 - emissões directas de gases com efeito de estufa. Emissões de Âmbito 2 - emissões indirectas de gases com efeito de estufa provenientes de adquisição de energia. Emissões de Âmbito 3 - outras emissões indirectas de gases com efeito de estufa. 7

8 1. O Banif Grupo Financeiro Inovar é evoluir. O Banif Grupo financeiro adapta-se às condições do mercado e às exigências dos seus clientes para prestar um serviço de qualidade e excelência, de modo a garantir a sustentabilidade da sua actividade. 8

9 1.1 Ser Banif O Banif Grupo Financeiro (adiante designado por Banif ou Grupo) detém uma alargada oferta de produtos e serviços financeiros, nos mercados doméstico e internacional, e desenvolve a sua actividade nas seguintes áreas: Banca comercial de retalho; Crédito especializado; Corretagem; Seguros; Serviços de banca de investimento; Corporate finance; Consultoria financeira; Gestão de activos; Project finance; Private banking; Mercado de capitais. VAMOS A NÚMEROS 42 sociedades Presença em 13 países e 3 continentes 484 postos de venda em todo o mundo; 331 em Portugal; 79 nas RA da Madeira e Açores FTE a nível global FTE em Portugal Mais de clientes activos. A estrutura organizacional assenta no Banif, SA como entidade de topo do Grupo, que detém os diferentes segmentos de negócio 1 : Banca comercial: promovido pelo Banif Banco Internacional do Funchal, SA; Banca de Investimento e gestão de activos: desenvolvido pelo Banif Banco de Investimento, SA; Crédito especializado: conduzido pelo Banco Banif Mais, SA; Aluguer, gestão e comércio de veículos automóveis - Banif Rent, SA; Compra e venda de bens imobiliários - Banif Imobiliária, SA. Estrutura Accionista Tabela 1 - Estrutura Accionista do Banif (a 31 Dezembro 2013) Participações superiores a 2% 2 Percentagem do capital social (Número de acções) 68,77% Estado Português ( ) Herança Indivisa HSR 3 7,70% ( ) 2,59% Auto-Industrial, SA ( ) ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NO GRUPO Fusão por incorporação das subholdings Banif Comercial SGPS, SA e Banif Investimentos SGPS, SA na Banif SGPS. Fusão, por incorporação da Banif SGPS, SA no Banif, SA. Extinção da Banif SGPS, SA. Accionistas da extinta Banif SGPS, SA tornaram-se accionistas da Banif, SA. Em Janeiro de 2013, após aprovação, em Assembleia Geral, do Plano de Recapitalização, o Estado Português entrou na estrutura accionista do Banif, SA, adquirindo uma percentagem relevante das acções. Este plano de recapitalização tem por base um apoio transitório do Estado, num prazo máximo de cinco anos, envolvendo um ambicioso processo de reestruturação do modelo de negócio e de reforço dos principais segmentos de actividade do Banco. 1 O organograma completo do Banif pode ser consultado no Relatório de Gestão e Contas 2013, na página 18. (organograma a 31 de Dezembro de 2013). 2 Participações qualificadas. 3 A participação qualificada atribuída à Herança Indivisa de Horácio da Silva Roque inclui a participação de 7,37% detida pela Açoreana Seguros, SA, na data de referência, uma vez que esta sociedade é controlada por aquela entidade. 9

10 1.2 Consolidar a actividade O cumprimento das metas acordadas no plano de financiamento com a União Europeia, os países da Zona Euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI), representa um processo particularmente exigente para a economia portuguesa, não só devido ao enquadramento económico e financeiro internacional adverso, mas também pela persistência de um conjunto de fragilidades estruturais que contribuem para um baixo crescimento da produtividade tendencial em Portugal. Em reunião de Assembleia Geral de 16 de Janeiro de 2013, foi deliberado aprovar o Plano de Recapitalização do Banif, o qual incluiu investimento público, nos termos da Lei n.º 63-A/2008, de 24 de Novembro, conforme alterada, os compromissos e obrigações conexos, incluindo as operações de aumento de capital previstas para as primeira e segunda fases do mesmo (ambas integrantes do Plano de Recapitalização). Em 2013, a equipa de gestão continuou a implementação de um Plano Estratégico com medidas reestruturantes para recolocar o Banif numa trajectória de rendibilidade sustentável. Em Agosto de 2013 foi ajustada a composição dos órgãos de administração dos três Bancos do Grupo em Portugal, dotando os de equipas de gestão mais curtas, mais focadas no negócio específico de cada Banco e apoiadas numa estrutura de backoffice cada vez mais partilhada, alinhada com a actual realidade do Grupo. Ao nível do Banif salienta se, como resultado deste processo, a redução do número de membros que integram a Comissão Executiva de 8 para 5 administradores, com a correspondente redução dos membros que integram o Conselho de Administração de 12 para 9 administradores. Figura 1 Fases do Plano de Recapitalização do Banif 10

11 A equipa de gestão tem assumido compromissos e objectivos do plano de reestruturação, nomeadamente quanto à: Estratégia de adequação da estrutura de negócios e de custos, face ao novo enquadramento macroeconómico; Desalavancagem do balanço; Manutenção da captação de recursos na sua rede; Recomposição do portefólio de geografias onde está presente. Desta forma, pretende-se optimizar a gestão do consumo de capital e permitir o reembolso dos valores investidos pelo Estado Português, nas condições previstas. Figura 2 Vectores estratégicos do Plano de Recapitalização do Banif O plano estratégico, que se consubstancia no processo de reestruturação do Grupo, está totalmente focado na criação de valor e assegurará o regresso a níveis sustentáveis de rendibilidade e o reforço da solvência e da liquidez, melhorando simultaneamente os níveis da qualidade dos serviços prestados e o nível de satisfação dos clientes. 1.3 Criar e distribuir valor O Banif Grupo Financeiro tem, actualmente, uma quota de mercado de cerca de 4% em termos de activos, sendo também a maior instituição financeira na Madeira e nos Açores e o 8º player do mercado nacional. A análise da carteira de crédito do Banif Grupo Financeiro permite conhecer a evolução dos empréstimos concedidos em termos de sector de actividade e de volume de negócios. Os créditos a particulares e os créditos ao sector dos serviços continuaram a representar, em 2013, a fatia mais elevada dos empréstimos concedidos. 11

12 Serviços; 23% Particulares; 47% Outros; 5% Vendas a Retalho; 5% Sector público; 3% Construção; 9% Instituições financeiras e seguradoras; 2% Indústria; 6% Figura 3 - Créditos concedidos por sector de actividade 4 No que diz respeito ao critério do volume de negócios, 74% são créditos de valor inferior a cinco milhões de euros. 17% 9% 74% <5M 5M - 50M >50M Mercado externo Figura 4 - Créditos concedidos a empresas por volume de negócios O Grupo tem presença no exterior através de bancos, sucursais, escritórios de representação e incorporated companies, cujo racional assenta no acompanhamento da internacionalização das empresas suas clientes, na proximidade às comunidades portuguesas e no acesso a mercados onde existem boas oportunidades de negócios e elevado potencial de crescimento. Com a implementação do Plano de Recapitalização, o Banif assumiu como um dos seus vectores estratégicos o desinvestimento nas unidades internacionais e em outras actividades ou áreas de negócio consumidoras de capital e não rentáveis. Neste sentido, atendendo à racionalização das suas operações internacionais e com a finalidade de adequar o seu modelo de negócio e estrutura organizacional aos novos desafios e oportunidades de mercado, em Maio de 2013, a Comissão Executiva do Banif deliberou encerrar a sua sucursal em Londres e cessar as suas actividades nas Ilhas Caimão e Argentina. Adicionalmente, perspectiva-se que seja realizada, durante 2014, a alienação das participações de controlo no Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, Banif Bank (Malta), PLC e Banco Caboverdiano de Negócios (BCN). Contudo, em 2013 o Grupo manteve uma presença em mercados internacionais como o Brasil, Estados Unidos da América (EUA), Malta e Espanha. 4 Serviços: Inclui actividades imobiliárias e outros serviços prestados às empresas. 12

13 Distribuição de valor pelos stakeholders Como reflexo do actual contexto económico, o resultado líquido consolidado atingiu um valor negativo de 470,3 milhões em O Grupo distribuiu 221,8 milhões pelos seus stakeholders, uma redução de 27% face a Tabela 2 - Principais componentes da distribuição de valor pelos stakeholders 2011 ( mil) 2012 ( mil) 2013 ( mil) Var. 12/13 (%) Resultado líquido ,4 Produto da actividade ,4 Accionistas (dividendos) Colaboradores (remuneração) ,2 Fornecedores (gastos gerais administrativos) ,7 Estado (impostos correntes) Investimento na comunidade ,6 Os gastos com colaboradores e fornecedores sofreram também uma redução aproximada de 30%, relativamente a Este resultado reflecte a implementação de medidas de racionalização e optimização. Verificou-se um aumento de 40% do valor distribuído pelo Estado (em impostos correntes) comparativamente ao ano anterior. Tendência inversa seguiu o investimento na Comunidade, através de patrocínios não comerciais, donativos e apoios, que registou um decréscimo de 27%, acompanhando desta forma, o esforço de redução de custos. A capitalização bolsista do Banif era, a 31 de Dezembro 2013, de mil (incluindo a participação do Estado) e o valor de crédito concedido a clientes de mil. Relacionamento com fornecedores A aquisição de bens e serviços no Banif, quer pela sua localização geográfica dispersa, quer pela diversidade de aquisição de bens e serviços, baseia-se num sistema de consultas ao mercado que privilegia os fornecedores locais e regionais. Sempre que possível, o Grupo recorre à aplicação de Cadernos de Encargos aos fornecedores, que reúnem as especificidades dos bens e serviços a contratar. Posteriormente, a avaliação das propostas recebidas é efectuada com base em critérios técnicos, financeiros, de qualidade e de sustentabilidade ambiental (utilizando uma matriz de scoring), com pontuações parciais do âmbito definido. O Banif, SA tem, aproximadamente, fornecedores nacionais e internacionais de bens e serviços. Os fornecedores das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores representam cerca de 9,2% do montante gasto com estes fornecedores. 13

14 2. Sustentabilidade na actividade Garantir a sustentabilidade da actividade passa pela integração de questões económicas, ambientais e sociais no core business do Grupo. O envolvimento dos stakeholders torna-se de vital importância para garantir o sucesso deste processo. 14

15 2.1 Integrar e alavancar a Sustentabilidade O Banif encara a sustentabilidade como um vector indissociável do seu core business, do seu crescimento e da sua gestão de riscos, enquanto factor diferenciador e de criação de valor. Considera a incorporação da sustentabilidade como uma opção estratégica, central e transversal a todos os negócios do Grupo, um percurso que deve ser realizado de forma séria e estruturada, com a participação activa de cada uma das empresas e o envolvimento de todos os stakeholders. A integração da Sustentabilidade no core business do Grupo é alavancada pelo modelo de governo estabelecido, no qual o Conselho de Administração é o órgão máximo e com responsabilidade sobre a temática. Para este efeito, o Grupo possui uma área de Sustentabilidade que coordena e gere todas as questões e é responsável pela articulação de seis Task Forces, que trabalham os seis vectores estratégicos da Política de Sustentabilidade: 1. Códigos de conduta e Business Principles; 2. Política de recursos humanos; 3. Política ambiental; 4. Filantropia estratégica; 5. Riscos ambientais e sociais; e 6. Produtos financeiros de cariz ambiental e social. O Banif realizou, em 2013, a primeira consulta a stakeholders em matéria de Sustentabilidade, dedicada a aprofundar a percepção dos mesmos sobre o papel do Banif na sociedade. Este projecto, denominado VAMOS Ouvir, teve os seguintes objectivos: Figura 5 Objectivos do Projecto VAMOS Ouvir Revisão de eixos estratégicos da Política de Sustentabilidade A revisão dos eixos estratégicos de sustentabilidade foi realizada através de uma análise de materialidade, tendo em consideração: Critérios externos Relevância para a Sociedade Consulta aos stakeholders do Banif; Análise de benchmarking; Análise de referências sectoriais. Critérios internos Relevância para o Negócio Impacte para o Banif; Integração na estratégia, nos planos de acção e com recursos alocados; Posição pública do Banif em relação aos temas. Os resultados da análise permitiram construir uma matriz de materialidade, composta pelos vários temas de sustentabilidade considerados relevantes, a serem trabalhados pelo Banif em matéria de sustentabilidade. 15

16 Figura 6 - Matriz de materialidade do Banif Após a identificação de temas relevantes, foram reestruturados os eixos estratégicos da Política de Sustentabilidade, passando a ser formada por quatro novos vectores, nomeadamente: Figura 7 Vectores estratégicos da Política de Sustentabilidade do Banif 2.2 Aprofundar a relação com os stakeholders A gestão da relação com os stakeholders está integrada na actividade diária do Grupo, não só numa perspectiva de informação e diálogo como também numa lógica de parceria. O Grupo identificou os seus stakeholders através de critérios de influência (stakeholders que têm ou poderão vir a ter influência ou poder de decisão), dependência (stakeholders impactados pela actividade do Banif), e responsabilidade (stakeholders perante os quais o Banif tem ou poderá vir a ter responsabilidades legais, financeiras ou operacionais). Para os grupos de stakeholders identificados, o Banif dispõe de diversos mecanismos de comunicação e envolvimento periódicos ou contínuos, assegurando assim a interacção regular com as suas partes interessadas. 16

17 Figura 8 Mecanismos de comunicação e envolvimento com stakeholders A consulta às partes interessadas permitiu identificar oportunidades de melhoria no posicionamento do Grupo em Sustentabilidade, e redireccionar o seu foco de actuação nesta matéria. 17

18 Metodologia de auscultação e principais resultados A metodologia de auscultação contemplou três etapas e os resultados foram muito positivos.. Figura 9 Metodologia de auscultação de stakeholders Figura 10 - Resultados da auscultação de stakeholders Garantir a ética no negócio Com o objectivo de garantir elevados padrões de ética e transparência no seu negócio, o Grupo dispõe de um Código de Conduta e promove uma cultura de integridade, que abrange as relações com os colaboradores, clientes, fornecedores e stakeholders em geral. O Código de Conduta é dado a conhecer a todos os colaboradores no início da respectiva relação laboral/prestação de 5 Os valores apresentados são valores médios, numa escala de

19 serviços com as entidades do Grupo e encontra-se publicado nos sites das diversas entidades do Grupo, em português e inglês. (Banif - Grupo Financeiro) (Banif, SA) Princípios e regras de ética profissional Princípios gerais de deontologia e ética profissionais: Conflitos de interesses e incompatibilidades; Relacionamento com fornecedores; Processos de recuperação de créditos, ofertas, lazer e outras vantagens pessoais; Actividades externas; Actividades políticas e sindicalismo, conduta privada Outros deveres de conduta. Prevenção e detecção de branqueamento de capitais A actividade do Banco deve ser exercida com rigor, isenção e transparência, com elevados padrões de competência técnica e de conduta dos colaboradores. O Código de Conduta do Banif, subscrito por todos os colaboradores, fornece orientações sobre a conduta, de integridade pessoal, relacional e institucional. A par deste Código, existem ainda regulamentos internos das diferentes empresas, nomeadamente a Política de Gestão de Conflitos de Interesse do Banif, SA e do Banif Banco de Investimento, SA. Foi também criada uma nova norma de mitigação do risco para os colaboradores no exercício das actividades de intermediação financeira. O Banif tem uma Política de Prevenção e Detecção de Branqueamento de Capitais, que assenta em duas grandes linhas de actuação: 1. Ambiente de Controlo: vertente de sensibilização para o combate e prevenção das actividades de branqueamento, políticas de contratação eticamente exigentes e programas de formação de colaboradores; 2. Actividades de Controlo: procedimentos e mecanismos para operacionalizar um sistema de controlo efectivo das actividades de branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo. O compliance corporativo tem implementado ferramentas de software de monitorização e filtragem que permitem reforçar a eficácia e efectividade dos mecanismos internos de prevenção e controlo deste tipo de fenómenos. O Banif Mais tem formalizado, desde 2012, o Estatuto da Função de compliance. No desempenho diário das suas actividades qualquer colaborador pode consultar as normas internas disponíveis na intranet. A formação sobre estes temas é fundamental para uma prevenção eficiente, revelando ao longo do ano transacto um conhecimento adequado. Neste sentido, o Grupo tem vindo a formar continuamente e de forma abrangente os seus colaboradores nesta temática. Em 2013, foi ministrada formação sobre branqueamento de capitais a 40 colaboradores (2%) do Banif, SA, 27 colaboradores (33%) do BBI e 56 colaboradores (27%) do Banif Mais. Boas práticas na venda de produtos financeiros complexos O Banif, SA e o BBI assinaram um protocolo com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) relativo à comercialização de Produtos Financeiros Complexos em Este protocolo, pioneiro e inovador a nível mundial, foi assinado por mais 16 bancos e negociado por um grupo de trabalho da Associação Portuguesa de Bancos (APB), no qual o Banif foi um participante activo. Com a assinatura deste protocolo, o Banif, SA e o BBI comprometeram-se a comercializar apenas produtos financeiros excessivamente complexos junto de investidores que detenham uma carteira de instrumentos financeiros superior a , ou seja, com maior capacidade para assumirem e compreenderem os riscos associados a estes produtos. Adicionalmente, o Banif e o BBI assumem também, com este protocolo, o compromisso de fornecer formação específica aos colaboradores envolvidos na venda deste tipo de produtos e de adoptarem mecanismos de remuneração variável que previnam potenciais conflitos de interesses. Esta assinatura é mais um passo no sentido de criar uma cultura de compliance destinada a promover comportamentos éticos e responsáveis no relacionamento com os clientes. Comunicação responsável e participação em associações No âmbito da comunicação responsável, o Grupo é subscritor do Código de Conduta do ICAP Instituto Civil de Auto-disciplina da Comunicação Comercial, não se tendo verificado, em 2013, na 19

20 publicidade do Grupo qualquer não-conformidade com este regulamento. Por outro lado, o responsible lending é assumido pelo Grupo no Código de Conduta do Grupo, reflectindo o compromisso em fornecer aos clientes a informação relevante e adequada à correcta fundamentação das suas decisões. O Banif, SA e o Banif Mais disponibilizam aos seus clientes a informação pré-contratual destinada ao esclarecimento das condições dos contratos a subscrever, previamente à contratação, promovendo a adequada compreensão do respectivo conteúdo. As empresas do Grupo continuam a partilhar conhecimento e a promover sinergias através da participação em inúmeras associações nacionais e internacionais. Tabela 3 Lista das principais associações em que o Banif participa Organizações Nacionais ACIF - Associação Comercial e Industrial do Funchal ACL-CCIP - Associação Comercial de Lisboa: Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa. ALF - Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting AMD - Associação de Marketing Directo APAF Associação Portuguesa dos Analistas Financeiros APB Associação Portuguesa de Bancos APFIPP Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios APLF - Associação Portuguesa de Leasing e Factoring APPM Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing APS Associação Portuguesa de Seguradores ASFAC - Associação de Instituições de Crédito Especializado BCSD Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável Câmara de Comércio Americana em Portugal Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo Câmara de Comércio e Indústria de Angola Câmara de Comércio e Indústria de Cabo Verde Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola Câmara de Comércio e Indústria Luso Sul Africana Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira Câmara de Comércio e Indústria Luso-Marroquina Câmara de Comércio e Indústria Luso-Ucraniana Câmara de Comércio e Indústria Portugal Namíbia Câmara de Comércio e Indústrias de Ponta Delgada CMVM Comissão de Mercado de Valores Imobiliários COTEC Portugal CTAS-CC - Grupo de Trabalho sobre Matéria de Arquitectura de Supervisão e Prevenção, Gestão e Resolução de Crises EPIS Empresários pela Inclusão Social FOREX ACI Portugal - Associação dos Mercados Financeiros Gabinete Português de Carta Verde ICAP Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade Instituto de Seguros de Portugal Junior Achievement Portugal Como membro do BCSD Portugal, Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, o Grupo tem participado no Grupo de Trabalho Desenvolvimento, que tem como objectivo criar uma ferramenta para avaliação do impacto social de projectos, baseado na metodologia Social Return on Investment (SROI). 2.4 Aprofundar a análise de risco O Grupo assume o controlo e a gestão dos riscos como um pilar fundamental na garantia da sua sustentabilidade e rendibilidade do negócio. A sua gestão assenta na identificação, medição, mitigação e monitorização da exposição aos principais riscos de actividade aos quais o Grupo se encontra exposto e na determinação mais eficiente da alocação do capital. A gestão de topo do Grupo encontra-se cada vez mais focada na obtenção do equilíbrio entre risco e retorno, bem como na redução de potenciais efeitos adversos que podem influenciar o seu desempenho financeiro. Figura 11 - Análise de riscos ambientais e sociais na carteira de crédito do Grupo 20

21 A função de gestão de riscos é conduzida de acordo com estratégias e políticas definidas pelo Conselho de Administração, garantindo a Comissão Executiva a sua implementação através da Direcção Global de Risco e dos respectivos órgãos de gestão de risco das suas filiais. O Banif, SA, no caso específico do controlo de riscos ambientais e sociais dos clientes na concessão de crédito, tem aprofundado esta análise procurando obter uma integração crescente destas questões no core business. A concessão de empréstimos sob a forma de Project Finance inclui o impacte ambiental dos projectos 6. Relativamente à gestão do risco global, o BBI dispõe de um conjunto de normativos internos de governo: Manual de Gestão de Risco de Crédito, recentemente revisto e actualizado e Manual de Gestão de Risco de Mercado, recentemente aprovado. O Banif Mais, em termos de política de gestão de risco e de concessão de crédito, rege-se por critérios de análise restritivos tendo em consideração o contexto de agravamento da situação económica do país. 2.5 Melhorar a qualidade do serviço e os níveis de satisfação dos clientes O Banif, SA tem uma Política da Qualidade, alinhada com a Missão, Visão e Valores do Banco e que se consubstancia em três dimensões essenciais: satisfação do cliente, satisfação dos colaboradores e eficiência operacional. Para cada uma das dimensões estão definidas linhas de orientação que enquadram as acções a implementar, envolvendo os colaboradores numa filosofia de melhoria contínua e de orientação das suas actividades diárias para a satisfação do cliente. Em 2013, o Banif, SA desenvolveu um conjunto de iniciativas que lhe permitiram consolidar a sua estratégia no âmbito da satisfação de clientes, tendo implementado mecanismos de monitorização ao nível do cliente interno e externo. Satisfação de clientes internos Em 2013, o Banif, SA implementou um índice de satisfação para os clientes internos, apurado semestralmente. Este exercício pretendeu avaliar a relação entre as Unidades Orgânicas do Banco, favorecendo a implementação de uma cultura interdepartamental onde todos são clientes. Esta cultura permite uma actuação mais responsável e focalizada nas necessidades e expectativas das diferentes Unidades Orgânicas, agilizando processos, melhorando o valor entregue por cada um dos intervenientes e, consequentemente, contribuindo para a melhoria da prestação de serviços ao cliente final. Adicionalmente, é também realizada uma auto-avaliação onde o colaborador procede à avaliação do desempenho da sua própria Unidade Orgânica. O Banif, SA realiza ainda, mensalmente, Mystery Calls às suas Agências e às áreas de suporte e Serviços Centrais. Satisfação de clientes externos Índice de satisfação de clientes Figura 12 Componentes de avaliação da satisfação de clientes internos O Banif, SA realizou, em 2013, um estudo independente, desenvolvido pela Marktest, que permitiu obter informação sobre a satisfação do cliente Banif, comparando-a com o sector. Este estudo analisou as variáveis com maior impacte na satisfação do cliente, nomeadamente: comunicação, word of mouth, imagem, expectativas, qualidade apercebida, valor apercebido, satisfação, lealdade, entre outras. 6 Para informação mais detalhada consultar o ponto Incorporar critérios ambientais na análise de risco 21

22 O Banif obteve resultados positivos, apresentando um índice CSI-Balcão de 75,1, no primeiro semestre, e 74,2, no segundo semestre. Nas dimensões qualidade, valor apercebido e comunicação, o Banif registou pontuações ligeiramente superiores às do sector, sendo que a qualidade é a dimensão melhor avaliada pelos clientes Banif (82,2 pontos) e a comunicação aquela em que o Banco regista uma variação positiva mais elevada face ao primeiro semestre (+2,5 pontos). As componentes melhor avaliadas no Banif estão relacionadas principalmente com o atendimento ao balcão, nomeadamente satisfação com a simpatia/amabilidade dos funcionários, satisfação com a competência/profissionalismo dos funcionários do balcão e satisfação com a eficácia do atendimento (dimensão de qualidade). O estudo desenvolvido pela Marktest questionou se o Banco contribui positivamente para a sociedade, tendo-se alcançado resultados de 6,98 para no primeiro semestre e 7,03 no segundo semestre. Inquérito semestral Adicionalmente, o Sistema de Gestão da Qualidade do Banif, SA incorpora a monitorização da qualidade de serviço através da aplicação de um inquérito semestral a clientes da Rede de Particulares, operacionalizado pelo Contact Center do Banco e que compara com o Índice de Satisfação de Clientes realizado pela Marktest. Este índice adiciona, contudo, componentes específicas da realidade Banif como, por exemplo, questões para o Segmento V+ e Internet Banking. VAMOS A NÚMEROS Banif, SA - Satisfação de clientes (1º semestre): 75,1 Banif, SA - Satisfação de clientes (2º semestre): 74,2 Dimensão melhor avaliada Qualidade: 82,2 Dimensão com maior variação entre o 1º e 2º semestre Comunicação: +2,5 pontos. Banif Mais - Satisfação clientes: 17,04 Este inquérito abarca também a área de Sustentabilidade. Em 2013, o Banif, SA obteve resultados muito positivos em termos de responsabilidade social e ambiental. Do mesmo modo que a Marktest, o estudo questionou se o Banco contribui positivamente para a sociedade, tendo-se alcançado resultados de 7,48 para no primeiro semestre e 7,56 no segundo semestre (escala 0-10). Figura 13 - Áreas relevantes de actuação referidas pelos stakeholders consultados (média anual baseada em resultados semestrais) Avaliação de experiências Em 2013 o Banco realizou também Inquéritos de Avaliação da Satisfação do contacto, realizado com o cliente, através do Contact Center do Banco (Inbound e Outbound). 22

23 Clientes de crédito especializado Na área de crédito especializado, o Banif Mais tem vindo a realizar campanhas de inquéritos de satisfação junto dos clientes finais, de forma a avaliar a qualidade dos serviços prestados pelas delegações. Estes inquéritos de satisfação são realizados internamente, por telefone, por colaboradores específicos. As avaliações são realizadas trimestralmente e, em 2013, numa escala de 0-20, a satisfação dos clientes do Banif Mais traduziu-se nos seguintes valores médios: Tempo de espera (16,88); Simpatia (17,35); e Capacidade de resolução (16,89). O índice global de satisfação dos clientes do Banif Mais alcançou em 2013 um valor médio de 17,04. Provedoria do cliente e gestão de reclamações A Provedoria do Cliente do Banif, SA actua de acordo com os princípios da Recomendação de 30 de Março de 1998 da Comissão das Comunidades Europeias, relativamente aos princípios aplicáveis aos organismos responsáveis pela resolução extrajudicial de litígios de consumo, nomeadamente quanto aos princípios da independência, da transparência, do contraditório e da eficácia. Enquanto órgão do Banco, a Provedoria do Cliente apresenta a autonomia funcional necessária para que este seja uma segunda instância na apreciação das reclamações dos clientes. No âmbito das suas funções, assegura elevados níveis de competência técnica, meios humanos e materiais adequados, que por sua vez asseguram condições apropriadas para a resolução das reclamações apresentadas. Em 2013, foi conseguida uma melhoria na capacidade de resposta da Provedoria do Cliente, tendo diminuído de 14 dias para 7 dias o tempo médio de resposta para reclamações colocadas directamente ao Banif e de 12 dias para 9 dias no tempo médio anual para a resposta a reclamações colocadas via Banco de Portugal. A experiência acumulada, desde 2000, tem contribuído para melhorar o desempenho e a eficiência do serviço prestado. Comunicação com as Redes Comerciais O Banif criou, através da sua Intranet, uma nova área para disponibilização de informação sobre situações reais que carecem de correcção ou reforço no seu cumprimento. A selecção dos temas a abordar neste espaço decorre de: Situações reportadas por auditorias internas; Reclamações de clientes; Necessidade de reforço no cumprimento de requisitos legais e regulamentares; Necessidade de reforço no cumprimento de procedimentos internos; VAMOS A NÚMEROS reclamações, das quais 261 obtiveram resposta favorável para o cliente. 523 reclamações foram comunicadas ao Banco de Portugal reclamações chegaram à Provedoria do Cliente via . Com a divulgação desta informação pretende-se partilhar experiências reais, actuando de forma preventiva pela disponibilização, a todas as unidades de negócio, das respostas adequadas a cada uma das situações. 23

24 2.6 Desafiar o futuro SUSTENTABILIDADE NA ACTIVIDADE Tabela 4 Objectivos do Banif para garantir a Sustentabilidade OBJECTIVOS ESTADO OBSERVAÇÕES Implementar um diálogo estruturado com stakeholders em matéria de sustentabilidade. Rever a estratégia de Sustentabilidade. O Banif Grupo Financeiro realizou, em 2013, a primeira consulta a stakeholders em matéria de Sustentabilidade, dedicada a analisar a percepção dos mesmos sobre o papel do Banif na sociedade. A revisão dos eixos estratégicos em matéria de Sustentabilidade foi realizada através de uma análise de materialidade dos temas de sustentabilidade, tendo em consideração critérios externos (e.g. consulta a stakeholders; benchmarking referências sectoriais) e critérios internos (e.g. impacte para o Banif; integração na estratégia; posição pública). Rever o modelo de governance para a Sustentabilidade. Em curso. Operacionalizar a análise de risco social e ambiental na carteira de crédito do Banif, SA. Formar em compliance todos os colaboradores do Banif. Implementar de um programa de avaliação da satisfação de clientes internos. Criar de um canal de comunicação com as áreas comerciais destinado a dar insights de melhoria da qualidade. Será dada continuidade em No âmbito da formação em compliance, foi ministrada formação sobre branqueamento de capitais. Foram formados 123 colaboradores no Banif Grupo Financeiro, nomeadamente: 40 colaboradores no Banif, SA, 56 colaboradores no Banif Mais e 27 colaboradores no BBI. O Banif, SA implementou, em 2013, um índice de satisfação para os clientes internos, avaliado com uma periodicidade semestral. O Banif, SA criou um canal específico de comunicação, na Intranet do Banco, para reporte de situações que carecem de correção ou reforço (e.g. reportes de auditoria interna; reclamações de clientes; cumprimento de requisitos legais e regulamentares). OBJECTIVOS FUTUROS Avaliar o Atendimento telefónico nos Serviços Centrais (2014). Avaliar o Clima Organizacional (2014). Avaliar os Fornecedores (2014). 24

25 COMPROMISSO COM OS COLABORADORES OBJECTIVOS ESTADO OBSERVAÇÕES Realizar auditorias através de visitas clientemistério, para identificação de áreas de melhoria e preparação de uma segunda fase de formação dos Gestores Banif V+. Alargar o projecto Agências Evoluir para todo o território nacional. Implementar uma nova plataforma de formação e-learning e presencial. Em 2013, foram realizadas visitas de cliente mistério aos titulares desta função e, posteriormente, ministrada formação para 75 Gestores Banif V+, com o objectivo de reforçar e consolidar as aquisições anteriores e intervir sobre aspectos a melhorar identificados no âmbito dos resultados do cliente mistério. O projecto foi alargado, em 2013, para as quatro Áreas Evoluir (Norte e Sul no Continente, Açores e Madeira), tendo decorrido 8 acções em 5 Agências-escola, num total de 343 horas de formação. A aposta na formação interna e nos conteúdos e-learning manteve-se como um objectivo estratégico em Desde 2011, foram já certificados 71 formadores internos e 21 e-tutores, enquadrados na Equipa de Formadores Evoluir. Em 2013 foram certificados 15 formadores internos (total 1350 h) e 11 e-tutores (330 h). Dar continuidade ao curso Segurança de Pessoas e Bens. Formar Equipas de Primeiros Socorros nos edifícios centrais do Banif, SA. Implementar um programa de Gestão de Talentos. Implementar o conceito de formação Learning Talks. Adiado. Em 2013 decorreram 2 edições do Curso Europeu de Primeiros Socorros, organizado pela Cruz Vermelha. Este curso tem como objectivo dotar os participantes de capacidades e técnicas de execução de primeiros socorros com vista ao auxílio imediato em situações de emergência. Participaram 20 colaboradores (Banif, Banif Mais e BBI), num total de 240 h de formação. O Banif iniciou, em 2013, a implementação de um Modelo de Gestão de Talento, que tem como principal objectivo identificar, avaliar e desenvolver os talentos internos, bem como promover a existência de políticas de mobilidade e de rotação de colaboradores intra e interempresas. Em 2013 foram realizadas 12 Learning Talks com um total de 451 colaboradores. Implementar um novo modelo de Avaliação de Desempenho e um modelo de incentivos para as áreas centrais do Banco. Lançar o cartão PayRest (pagamento do subsídio de refeição através de cartão de refeição). Continuação do Programa de Voluntariado Empresarial. Durante o ano de 2013 foi desenvolvido um novo Modelo de Avaliação de Desempenho com vista a possibilitar uma avaliação mais objectiva e de acordo com os resultados atingidos ao longo do ano. Este modelo é a base para o desenvolvimento do Modelo de Incentivos para os serviços centrais. O Banif ofereceu aos colaboradores o Cartão Banif PAY REST, passando a disponibilizar aos colaboradores aderentes o pagamento do subsídio de refeição com vantagens fiscais para o próprio e para a empresa. VAMOS Educar: 390 horas de voluntariado empresarial; 52 voluntários de todo o país. OBJECTIVOS FUTUROS Implementar iniciativas no âmbito da Academia Evoluir (2014). Implementar iniciativas no âmbito da promoção do equilíbrio trabalho-família (2014). Realizar umassessment & Development Centre, para confirmação do potencial dos colaboradores identificados no Modelo de Gestão de Talentos (2014). 25

26 COMPROMISSO COM O AMBIENTE OBJECTIVOS ESTADO OBSERVAÇÕES Implementar medidas de promoção da eficiência energética. Aderir ao Carbon Disclosure Project como Investidor Signatário. Neutralização emissões de carbono dos Relatórios Anuais de empresas do Grupo. Aderir à Hora do Planeta 2013, sensibilizando colaboradores e clientes para a importância do combate às alterações climáticas. Em 2013 foi dada continuidade à implementação de medidas de eficiência energética, implementadas nas instalações do Grupo. O Grupo respondeu positivamente ao convite da comunidade internacional de mais de 722 Investidores privados e institucionais do Carbon Disclosure Project (CDP) e aderiu a esta iniciativa enquanto Investidor Signatário. Neutralização das emissões de carbono associadas ao Relatório de Sustentabilidade e Relatório & Contas do Banif, SA e ao Relatório & Contas da Açoreana. No âmbito da responsabilidade climática, o Banif associou-se em 2013, pelo terceiro ano consecutivo, à Hora do Planeta, apagando as luzes dos seus Edifícios e Agências no dia 23 de Março, entre as 20h30 e as 21h30. Apoiar o Movimento ECO Empresas contra os Fogos, alertando para a problemática dos incêndios e para a adopção de comportamentos de prevenção. O Banif voltou a apoiar o Movimento ECO Empresas contra os fogos, iniciativa que visa a sensibilização para a prevenção e combate aos incêndios florestais. Continuar a implementação do Programa de Voluntariado VAMOS Plantar. Adiado. OBJECTIVOS FUTUROS Dar início a um projecto de eficiência energética que visa a redução mínima, numa primeira fase, de 5% do consumo de água e electricidade em 75 UN (2014). Alargar o procedimento de recolha de papel para reciclagem ao edifício dos Aliados (2014). Aderir ao Programa Water Disclosure Project como investidor signatário (2014). Aderir à Hora do Planeta (2014). Apoiar o Movimento ECO Empresas contra os Fogos (2014). 26

27 COMPROMISSO COM A SOCIEDADE OBJECTIVOS ESTADO OBSERVAÇÕES Apoiar à sociedade através do voluntariado empresarial. Apoiar a um programa de combate à exclusão social através da promoção da educação. Continuar a participação nos projectos do BCSD Portugal, nomeadamente no projecto dedicado à construção de uma ferramenta de avaliação do impacte social dos projectos. Apoiar a um programa de promoção do empreendedorismo. Execução do Programa de voluntariado empresarial VAMOS Educar, que incluiu acções de sensibilização e formação sobre educação financeira. Em 2013, o Grupo acolheu alunos de escolas de todo o país, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, sob o programa Braço Direito. O Banif celebrou um acordo com a EPIS Escolas de Futuro, para a implementação do Programa de Bolsas Sociais. O acordo com a EPIS procura privilegiar a promoção da educação como via de combate à exclusão e à pobreza e contribuir para o esforço desta Associação na promoção do sucesso escolar em Portugal. Foi criada uma ferramenta de avaliação do impacte social, que foi apresenta às empresas-membro do BCSD e entidades convidadas, para recolha de contributos. Renovação da parceria com a Junior Achievement Portugal. Apoio ao projecto RS4E Road Show for Entrepeneurship, que promove o empreendedorismo nas Escolas, e apoio ao Prémio de Empreendedorismo da AJEM que orienta jovens empresários na criação e na sustentabilidade de empresas start up. OBJECTIVOS FUTUROS Apoiar a criação de um centro de empreendedorismo em Lisboa (2014). Promover o empreendedorismo junto das camadas jovens nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores (2014). Dar continuidade ao Programa de Bolsas Sociais EPIS Escolas de Futuro (2014). Dar continuidade ao Programa de Voluntariado Empresarial VAMOS Educar. Objectivo parcialmente atingido/em progresso. Objectivo atingido. 27

28 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013 EM RESUMO Sustentabilidade na actividade Banif é a 47.ª marca portuguesa mais valiosa segundo o último estudo da Brand Finance. 51 milhões de brand value. Realização da primeira consulta a partes interessadas, em matéria de sustentabilidade, do Banif Grupo Financeiro. Revisão da Política de Sustentabilidade e dos seus eixos estratégicos. Realização de inquéritos de satisfação a clientes externos. O Banif, SA contribui positivamente para a sociedade em geral: 7,52 (escala de 0-10, média dos dois semestres, inquérito semestral) e 7,05 (escala de 0-10, média dos dois semestres, inquérito Marktest). Estudo de satisfação de clientes da Marktest para o Banif, SA: 74,7 (escala 0-100, média dos dois semestres). Satisfação de clientes Banif Mais: 17,0 (escala de 0-20). Implementação do Índice de Satisfação de Clientes Internos. Criação de canal específico de comunicação, destinado a dar insights de melhoria da qualidade das áreas comerciais. 123 Colaboradores formados na temática de branqueamento de capitais. 28

29 3. Compromisso com os Colaboradores Confiança, Humanismo, Eficácia, Inovação e Ambição são os valores que guiam a nossa actuação. Queremos envolver, inspirar e desenvolver os nossos colaboradores, criando uma equipa sólida, motivada e comprometida com os objectivos do Grupo. 29

30 3.1 Gestão dos Recursos Humanos A Direcção de Recursos Humanos do Grupo, face ao seu papel transversal, teve, em 2013, uma abordagem mais global às iniciativas de comunicação, formação, gestão de carreiras e desenvolvimento dos colaboradores, fomentando a criação de sinergias e a valorização do potencial interno do Grupo. A par destas iniciativas foram também reforçadas as políticas de alinhamento de práticas de compensação e benefícios, assim como uma maior integração dos modelos de gestão de recursos humanos e dos sistemas de informação de suporte à relação e comunicação com os colaboradores. Ainda em 2013, a Direcção de Recursos Humanos passou a integrar as áreas de segurança e património, o que lhe permitiu alcançar uma visão mais holística e integrada na gestão de meios humanos e materiais no contexto do Grupo em Portugal. A permanente preocupação com a agilização e simplificação de processos manifestou-se com o desenvolvimento e implementação de aplicações como a ferramenta E-Doc-Workflow, o Portal do Colaborador e a Plataforma Evoluir. Estas aplicações têm um carácter evolutivo e dinâmico, integrando progressivamente mais funcionalidades e novos desenvolvimentos. E-Doc-Workflow Permite a gestão electrónica de múltiplos processos, possibilitando a sua assinatura electrónica, arquivo digital e envio por correio electrónico de documentos, e.g. declarações, mapas de horário de trabalho, informações, cartas de comunicação de transferência, nomeação, alteração de função e promoção de colaboradores. Portal do Colaborador Vem simplificar e agilizar procedimentos de recursos humanos, com maior fluidez no relacionamento com os colaboradores (registo de tempos de trabalho e ausências, marcação ou alteração de férias, acesso a informação constante no processo individual de cada colaborador, a consulta de recibos de vencimento, entre outros). Plataforma Evoluir Disponível desde Abril de 2013, marca uma nova fase para a formação, enquanto motor de desenvolvimento individual e de equipas, de maior autonomia dos utilizadores, agilização de processos e registos, facilidade de gestão de todas as metodologias de formação e valorização das sinergias criadas entre as empresas do Grupo. 3.2 Enraizar os Valores do Grupo Em 2013, o Grupo desenvolveu uma nova identidade para os Recursos Humanos, criando uma marca e assinatura de comunicação interna, associada às iniciativas e processos que visem conhecer, envolver, inspirar e desenvolver os colaboradores. Esta nova identidade tem como objectivo reforçar a união e coesão, o sentimento de agregação, protecção, alinhamento e envolvimento entre os colaboradores do Grupo. Os seus princípios assentam na força interna e na capacidade de acreditar, no reconhecimento do talento que existe dentro da organização e na aproximação da gestão a todos os colaboradores. Mais do que uma marca, representa um instrumento de mudança organizacional, de desenvolvimento e de evolução contínua. O evento de lançamento desta nova identidade foi a primeira edição do [DESAFIOS] BANIF, que decorreu em Novembro de 2013, no Vimeiro. Este foi um dia de convívio e de modalidades desportivas, em que participaram mais de 500 colaboradores de todas as empresas do Grupo, de vários locais do continente e ilhas. O conceito [NÓS] BANIF foi bem representado num dia em que saíram reforçados o sentido de união, coesão e proximidade entre todos os que participaram. 30

31 Apoiar os colaboradores O Banif defende que o Humanismo, um dos valores fundacionais do Grupo e marca identitária da organização, deve ser vivido e estimulado com acções que lhe possam dar significado. Neste sentido, e antecipando a possibilidade de que, no universo do Grupo, pudessem existir colaboradores em situações socialmente frágeis e de carência financeira, o Banif considerou oportuno estruturar o apoio a estes colaboradores. Foi assim criado, no final de 2012, o Fundo Humanismo, ganhando maior estrutura e maturidade em Pretende-se que este Fundo, através de regulamento específico e criado para o efeito, venha a assumir um papel central na vertente humanista do Grupo. A sua dotação é assegurada quer pelo próprio Banif, quer pelos colaboradores, com contribuições regulares ou pontuais. Esta participação é voluntária e definida por decisão individual de cada colaborador, podendo a mesma ser cancelada a qualquer momento por indicação do próprio. O fundo, tendo sido dotado inicialmente com pelo Banif, SA, teve em 2013 a contribuição de 314 colaboradores, num montante total de Estas contribuições permitiram apoiar, em 2013, 18 colaboradores num investimento total de Satisfação e bem-estar VAMOS A NÚMEROS 314 colaboradores contribuiram para o Fundo Humanismo de fundos angariados 18 colaboradores apoiados distribuídos em apoios. A satisfação e bem-estar dos colaboradores é igualmente um ponto-chave na gestão do Grupo. São disponibilizados aos colaboradores um conjunto de benefícios, tais como: Produtos e serviços financeiros com condições especiais; Seguro de saúde para o agregado familiar; Fundo de Pensões. Em 2013, foi dada continuidade à iniciativa de atribuição de presente de Natal a todos os filhos de colaboradores com idade igual ou inferior a 15 anos, mediante a entrega de um cartão pré-pago BanifPay, carregado com 35. Ainda em 2013, foi efectuada uma revisão às Condições Preferenciais para os colaboradores onde, para além dos produtos e serviços já disponibilizados pelas Empresas do Grupo, passou a contemplar-se o crédito e leasing automóvel, assim como os seguros. No final do ano, foi aberto o Balcão Único para colaboradores, proporcionando aos mesmos um meio privilegiado para a gestão integrada do seu património financeiro, assegurando uma proposta de valor acrescida aos colaboradores através duma equipa de gestores inteiramente dedicados que dinamizam um conjunto de produtos e serviços exclusivos. 31

32 Conciliação trabalho-família A promoção do equilíbrio entre a vida familiar e vida profissional dos colaboradores contribui para um maior envolvimento, motivação e identificação destes com o Banif, sendo um factor muito valorizado pelas pessoas nas organizações. Nesse sentido, esta componente encontra-se enquadrada no Plano Global de Comunicação e Engagement, desenvolvido pela Direcção de Recursos Humanos em 2013, enquanto entidade promotora do bem-estar e desenvolvimento dos colaboradores nas suas diversas dimensões. Este plano incorpora iniciativas no âmbito da promoção do equilíbrio trabalho-família, que serão definidas e implementadas a partir de Entre as iniciativas mais relevantes, destacam-se a comemoração de datas relevantes com os colaboradores ou o estabelecimento de protocolos dirigidos aos próprios e família no âmbito da saúde e lazer. Clube Banif O Clube Banif, transversal às diversas empresas do Grupo, representa um marco único na promoção de actividades desportivas, culturais e recreativas para os colaboradores. Este Clube, reconhecido pelo seu espirito dinâmico e envolvente, continuou a desenvolver actividades focadas na prática do desporto e na promoção da cultura, totalizando 93 eventos e mais de participantes durante o ano de O clube Banif participou noutros eventos, em parceria com outras áreas do Grupo, nomeadamente o programa VAMOS Doar (descrito posteriormente) e o [DESAFIOS] BANIF (já descrito). Figura 14 Prova do evento [DESAFIOS] BANIF 3.3 Construir uma equipa sólida O Banif uma Política de Gestão dos Recursos Humanos que engloba três vertentes: social, valorização profissional e melhoria da produtividade e eficiência interna. Em resultado da implementação do programa de reestruturação e de racionalização do quadro de pessoal da Grupo, o número de FTE (Full-Time Equivalent equivalente ao número de colaboradores a tempo inteiro na empresa) do VAMOS A NÚMEROS FTE em todo o mundo FTE em Portugal FTE abrangidos pelo presente relatório. Grupo tem vindo a ser reduzido, encerrando o ano 2013 com FTE, uma redução de 5,6% face ao ano anterior. No que respeita ao Banif, SA, a maior empresa do Grupo, houve também uma redução, de 3,4%, no seu efectivo (2.328 FTE). A redução do número de colaboradores, resultou de uma política estruturada de rescisões por mútuo acordo, pré-reformas, reformas e saídas naturais. É de destacar também um conjunto de medidas complementares que procuraram minimizar o impacte deste processo junto dos excolaboradores, nomeadamente a possibilidade de manter as actuais condições dos créditos em vigor no Banif, SA, o acesso a um programa de outplacement efectuado por uma empresa da especialidade e a concessão de uma linha de crédito de apoio à criação do próprio negócio. Não obstante da redução do número de colaboradores, o Banif promove a estabilidade nos postos de trabalho. A 31 de Dezembro de 2013, 99,5% dos colaboradores do Grupo, em Portugal, detinha um contrato de trabalho sem termo e 99,9% executava a sua actividade em full time. 32

33 Tabela 5 - Caracterização dos colaboradores por tipo de contrato, período de trabalho e localização 7 Masculino (n.º) Feminino (n.º) Total (n.º) Distribuição por tipo Efectivo de contrato Termo Distribuição por Tempo integral período de trabalho Tempo parcial Portugal Continental Distribuição por Região Autónoma localização geográfica da Madeira Região Autónoma dos Açores Total de colaboradores Cerca de 41% dos colaboradores do Banif são do género feminino e 76% enquadram-se na faixa etária anos, sendo que 6% dos colaboradores têm uma idade inferior a 30 anos. A categoria funcional mais representativa é a dos Profissionais altamente qualificados, englobando 54% do universo de colaboradores Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Quadros Superiores Quadros Médios Quadros Intermédios Profissionais Altamente Qualificados < >50 Figura 15 Distribuição de colaboradores por género, categoria profissional e faixa etária Profissionais Semi qualidficados/praticantes Em 2013, foram admitidos, no Banif, 13 novos colaboradores, 12 em Portugal Continental e 1 na Região Autónoma da Madeira. Relativamente à saída de colaboradores, 109 efectivos deixaram de fazer parte da estrutura do Grupo, sendo a sua maioria pertencente ao género masculino (73%). Assim, verificou-se, em 2013, uma taxa de novas contratações de 0,5% e uma taxa de rotatividade de 4,1%. Tabela 6 - Entradas e saídas de colaboradores por faixa etária, género e localização geográfica Entradas (n.º) Saídas (n.º) Taxa de novas contratações (%) Taxa de rotatividade (%) < ,8% 8,3% Faixa etária ,3% 3,2% > ,0% 6,7% Género Masculino ,5% 5,2% Feminino ,6% 2,7% Continente ,1% 14,9% Localização R.A. Madeira 1 6 0,1% 0,3% geográfica R.A. Açores ,0% 6,8% Total ,5% 4,1% Em termos de negociação colectiva, 99% dos colaboradores do Banif, SA estão abrangidos por este tipo de acordos, que regulam os seus direitos, nomeadamente os prazos mínimos de notificação no caso de mudanças operacionais e tópicos relacionados com questões de Segurança e Saúde no Trabalho. 7 Âmbito Grupo, actividade em Portugal. 33

34 Garantir a Saúde e Segurança no Trabalho A Política de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) do Grupo foca-se, essencialmente, na prevenção. Para disseminar esta cultura junto de todos os colaboradores, o Grupo tem privilegiado a disponibilização de diversa informação com conteúdos de SST no Portal da Intranet do Banif, SA. Figura 16 Estratégia do Plano de Segurança e Saúde no Trabalho Para cada um dos eixos estratégicos, foram definidos objectivos específicos de segurança e saúde no trabalho, operacionalizados através de diversas iniciativas, nomeadamente: Realização de visitas para avaliação de riscos no trabalho, efectuadas a 33 unidades de negócio e a 2 edifícios centrais, o correspondente a 351 postos de trabalho; Identificação e comunicação das alterações aos requisitos legais aplicáveis; Consulta aos trabalhadores através de reuniões periódicas com os seus representantes nestas matérias; Avaliação ergonómica e dos factores de risco psicossocial no trabalho. O Banif Grupo Financeiro continua a apostar na formação da SST, sendo transversal a todas as empresas do Grupo. O curso de e-learning em Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho, disponibilizado desde 2010, pretende sensibilizar os Colaboradores para a importância do desenvolvimento de uma Cultura de Segurança nas organizações, através da promoção de comportamentos seguros e boas práticas. Em 2013 este curso foi disponibilizado, através da nova Plataforma Evoluir, abrangendo um total de 307 Colaboradores, num total de horas de formação." Ainda em 2013 decorreram 2 edições do Curso Europeu de Primeiros Socorros (CEPS), organizado pela Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha. Este curso tem como objectivo dotar os participantes de capacidades e técnicas de execução de primeiros socorros com vista ao auxílio imediato em situações de emergência. Esta acção de formação contou com a participção de Colaboradores das várias empresas - Banif, SA, Banif Mais e BBI, tendo sido formados 20 Colaboradores, num total de 240 Figura 17 - Formações em Saúde e Segurança horas de formação. Relativamente à segurança contra incêndios em edifícios, foram actualizados os planos de segurança dos edifícios centrais e realizados os exercícios de evacuação dos edifícios localizados no continente. A estrutura operacional de emergência foi modificada de modo a reflectir as alterações organizacionais. Simulacros no Banif Grupo Financeiro Em Dezembro de 2013 foram realizados 4 simulacros de incêndio com evacuação total dos edifícios Malhoa, Aliados, Coronel Bento Roma e 24 de Julho, para teste do Plano de Emergência Interno e treino dos ocupantes, com vista à criação de rotinas de comportamento em situação de emergência e ao aperfeiçoamento de condições e procedimentos de Segurança. Em 2014 está planeada a realização de simulacros nos restantes edifícios centrais, conforme previsto no Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios. 34

35 Também enquadrado na Política de SST, em 2013 foi mantido o Programa de Desfibrilhação Automática Externa (DAE) nos edifícios centrais, cujo objectivo principal passa pela actuação nas situações de paragem cardíaca devida a fibrilhação ventricular, com vista a garantir a máxima probabilidade de sobrevivência a uma vítima de paragem cardio-respiratória. Programa de DAE O Banif - Grupo Financeiro foi a primeira entidade financeira em Portugal a adoptar o Programa de DAE nos seus edifícios centrais, com o objectivo de melhorar a resposta a dar a eventuais casos de paragem cardiorrespiratória. Encontra-se também contemplado um equipamento portátil adicional para utilização em eventos do Banif - Grupo Financeiro. Desempenho em saúde e segurança Em 2013, o Banif registou 13 acidentes de trabalho, em que dois ocorreram no evento [DESAFIOS] BANIF, fora das instalações do Grupo e fora do horário laboral. Não foram registadas quaisquer doenças profissionais nem óbitos relacionados com o trabalho. Tabela 7 - Desempenho em saúde e segurança do Banif Doenças ocupacionais Óbitos Acidentes de trabalho (lesões) Dias perdidos por acidente de trabalho ou doença Absentismo Taxa de lesões Taxa de dias perdidos Taxa de doenças ocupacionais Local de trabalho In itinere * Total 2013 Total 0 Masculino 0 Feminino 0 Total 0 Masculino 0 Feminino 0 Total 13 8 Masculino 6 Feminino 7 Total 52 Masculino 46 Feminino 6 Total 186 Masculino 70 9 Feminino Total 238 Masculino 116 Feminino 122 Total 2,06% Masculino 1,69% Feminino 2,61% Total 0,0003% Masculino 0,0002% Feminino 0,0004% Total 0,001% Masculino 0,002% Feminino 0,0003% Total 0% Masculino 0% Feminino 0% 8 Dois acidentes de trabalho ocorreram no evento [DESAFIOS] BANIF, de colaboradores do Banif, SA (ambos do género masculino), sendo um acidente sem baixa e outro com 31 días perdidos. Houve um acidente de trabalho (género feminino) do Banif Mais, fora das instalações do Grupo, com 65 dias perdidos dias perdidos em acidentes de trabalho ocorridos no evento [DESAFIOS] BANIF dias perdidos em acidente de trabalho, do Banif Mais, em instalações fora do Grupo mas não classificado como in itinere. 35

36 3.4 Promover o bom desempenho e formar os colaboradores Formar para a excelência VAMOS A NÚMEROS Mais de 38 mil horas de formação no Grupo Banif, SA: mais de 34 mil horas de formação Banif Mais: mais de 2800 horas de formação BBI: mais de 900 horas de formação Em 2013, a área de Formação e Desenvolvimento elaborou e acompanhou o Plano de Formação para as empresas do Grupo, tendo-se registado um total de participações em acções de formação e um volume superior a 38 mil horas, representando cerca de 15 horas de formação por colaborador. O Banif tem uma Política de Formação comparticipada, que pretende harmonizar as práticas existentes nas várias empresas do Grupo e que assenta no princípio do reforço das condições gerais de acesso à formação académica como uma forma de incentivo ao aprofundamento do conhecimento Horas de formação Direcção Profissionais qualificados e altamente qualificados Quadros intermédios Quadros Médios 7 Profissionais não qualificados Horas de formação/colaborador Formação total - masculino (h) Formação por colaborador - masculino (h) Formação total - feminino (h) Formação por colaborador - feminino (h) Figura 18 - Formação total (h) e média de horas de formação por colaborador A aposta na formação interna e nos conteúdos e-learning manteve-se como um objectivos estratégico em Desde 2011, foram já certificados 71 formadores internos e 21 e-tutores, enquadrados na Equipa de Formadores Evoluir. A este nível destacam-se as acções sobre Mercados Financeiros, Meios de Pagamento e Renting, e Protocolos Institucionais. Destacam-se, de seguida, os projectos de formação mais relevantes que decorreram ao longo de Figura 19 - Principais acções de formação interna e conteúdos e-learning 36

37 Figura 20 Equipa Vençaurus (à esquerda) e equipa Duros e Secos (à direita), na sessão O todo, maior que a soma das partes Figura 21 Learning talks 37

38 Gestão de talento O Banif iniciou, em 2013, a implementação de um Modelo de Gestão de Talento, que tem como principal objectivo identificar, avaliar e desenvolver os talentos internos, bem como promover a existência de políticas de mobilidade e de rotação de colaboradores intra e interempresas. Com a implementação deste Modelo, pretende-se conhecer, em cada momento, os colaboradores com mais competências para assumir funções de maior responsabilidade numa política de promoção do mérito e da excelência. Neste sentido, o Banif desenvolveu um Plano de Sucessão, revisto anualmente, com o objectivo de assegurar a sustentabilidade do negócio a longo prazo. Este plano permite garantir que os Talentos Banif, principalmente colaboradores no topo da pirâmide hierárquica (e.g. directores de primeira linha com reporte directo à CE e/ou CA) tenham um substituto de emergência e um potencial sucessor identificado. Em 2013, foram identificados cerca de 400 colaboradores no Grupo como possíveis Talentos Banif. Para avaliar e monitorizar a eficácia do modelo, o Banif utilizará a metodologia de Assessment & Development Center, para confirmação do potencial dos colaboradores identificados no Modelo. Para acompanhar o desenvolvimento dos talentos, o Banif dispõe da Academia Evoluir, um projecto integrado de valorização dos recursos humanos do Grupo, que visa desenvolver, motivar e reter os colaboradores em alinhamento com o Modelo de Gestão de Talento. A Academia Evoluir pretende constituir-se como uma escola empresarial, interna Grupo e inspirada no conceito de universidade corporativa, fundamentado nas melhores práticas de formação e desenvolvimento de recursos humanos. Figura 22 - Modelo de Gestão de Talentos As iniciativas no âmbito da Academia Evoluir irão ser iniciadas em Avaliação de desempenho Durante o ano de 2013, foi desenvolvido um novo Modelo de Avaliação de Desempenho com vista a possibilitar uma avaliação mais objectiva e de acordo com os resultados atingidos ao longo do ano. Este modelo é sobretudo uma ferramenta de gestão para as chefias, que permite aferir de forma objectiva e quantificável o empenho e contributo dos colaboradores na concretização dos objectivos da Empresa. Esta forma objectiva de avaliar é a base para o desenvolvimento e implementação do Modelo de Incentivos para os serviços centrais, que não eram ainda abrangidos por qualquer sistema de incentivos. Ao longo de 2013, este novo modelo foi desenvolvido, testado e progressivamente implementado nas empresas Banif SA, Banif Mais e BBI. Durante este ano foi também aprovado um novo modelo de funções e carreiras no Banif, SA que se tornou mais ágil e simplificado, tendo sido reduzido o número de funções internas de 72 para 36, as quais estão estruturadas em 5 bandas funcionais de acordo com as 3 carreiras profissionais existentes (comercial, técnica e suporte). 38

39 Prémio Comendador Horácio Roque O prémio Comendador Horácio Roque A Força de Acreditar foi criado em 2010, por deliberação do Conselho de Administração da Banif SGPS, e caracteriza-se por: - Ser o mais alto galardão de mérito atribuído aos colaboradores do Banif Grupo Financeiro - Assentar na vivência dos ValoresCentauro: Confiança, Humanismo, Eficácia, Inovação e Ambição; - Ser limitado a um grupo restrito de colaboradores que mais se destacou ao longo do ano em relação à vivência dos Valores Centauro e ao seu desempenho profissional. O prémio Comendador Horácio Roque A Força de Acreditar tornou-se um importante meio de premiar a dedicação dos colaboradores à Empresa e aos Valores do Banif - Grupo Financeiro, sendo este um prémio de destaque na carreira de qualquer colaborador. No Encontro de Quadros foram entregues os sete prémios de 2013, associados aos valores Centauro. Foram também distinguidos outros colaboradores com menções honrosas. Programa de estágios Figura 23 Entrega dos Prémios Comendador Horácio Roque A Força de Acreditar O ano 2013 ficou igualmente marcado pela dinamização do programa Estágios Evoluir que, para além dos estágios curriculares, passou a integrar estágios profissionais. Estes estágios, com uma duração entre 3 a 6 meses para estágios curriculares, e 6 meses a 1 ano para estágios profissionais, permitem que o Banif, num momento em que a renovação dos seus quadros, através do recrutamento externo, está fortemente condicionada, não perca o contacto com uma fonte de conhecimento, fundamental para o sucesso de qualquer organização. Em 2013, foram realizados 31 estágios curriculares e 27 estágios profissionais nas empresas do Banif Grupo Financeiro. 39

40 3.5 Promover o voluntariado empresarial O voluntariado empresarial é uma área onde o Grupo tem apostado fortemente, integrado na sua Estratégia de Sustentabilidade. Os resultados da consulta às partes interessadas, vieram reforçar a aposta do Grupo nesta matéria, consideradas como relevantes na vertente social. Por este motivo o Banif implementou o programa de voluntariado empresarial VAMOS Valores Mais Humanos. Neste âmbito, foram desenvolvidos dois subprogramas, nomeadamente VAMOS Educar e Vamos Plantar. Em 2013 foi executado o subprograma VAMOS Educar, através da qual o Banif desenvolveu acções de sensibilização e formação sobre literacia financeira, criando impactes positivos nos colaboradores do Grupo e na sociedade. O Grupo acolheu alunos de escolas de todo o país, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, através da iniciativa Braço Direito. A iniciativa consistiu em receber alunos do ensino secundário, acompanhados por voluntários do Banif no seu ambiente de trabalho. Em 2013, 52 colaboradores voluntários do Banif, do BBI e do Banif Mais, sendo que estas duas últimas sociedades participaram pela primeira vez, receberam alunos de diferentes escolas. Os resultados alcançados traduziram-se em 390 horas de voluntariado com 25 escolas abrangidas, sendo que 95% dos voluntários afirmaram que voltariam a participar nesta iniciativa. Para mais informação sobre os impactes externos deste programa por favor vide Capítulo 5. Compromisso com a Sociedade. 40

41 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013 EM RESUMO Compromisso com os Colaboradores FTE em todo o mundo (redução de 5,6%, comparativamente a 2012) FTE em Portugal (redução de 3,7%, comparativamente a 2012) FTE abrangidos pelo presente Relatório (Banif, SA, BBI, Banif Mais, Banif Rent e Banif Imobiliária). Realização da primeira edição do evento [DESAFIOS] BANIF Consolidação e operacionalização do Fundo Humanismo. 314 colaboradores contribuíram para o Fundo Humanismo de fundos angariados. 18 colaboradores apoiados distribuídos em apoios. 93 eventos realizados pelo Clube Banif com a participação de indivíduos. Agilização e simplificação dos processos de RH através da implementação do Portal do Colaborador, da ferramenta E-Doc-Workflow e da Plataforma Evoluir. Política de Formação Comparticipada. Formação dos Gestores Banif V+. Equipa Formadores Evoluir. Reforço da formação interna, presencial e e-learning. Implementação do conceito Learning Talks horas de formação participações em acções de formação 15 horas de formação por colaborador. 75 Gestores Banif V+ 71 formadores internos e 21 e- tutores 12 Learnings talks com 451 colaboradores Implementação do Modelo de Gestão de Talento. Implementação do novo Modelo de Avaliação de Desempenho. Desempenho em saúde e segurança. 2,06% de taxa de absentismo. 13 acidentes de trabalho. Implementação do Programa de Voluntariado Empresarial VAMOS Educar 390 horas de voluntariado empresarial. 52 voluntários de todo o país. 41

42 4. Compromisso com o Ambiente O Grupo procura a protecção e a gestão do ambiente e a promoção alargada de comportamentos ambientalmente responsáveis, quer ao nível dos produtos e serviços financeiros que oferece ao mercado, quer na gestão da sua actividade diária. 42

43 4.1 Implementar a Política Ambiental Implementada desde 2009, a Política Ambiental do Grupo visa contribuir para a protecção e gestão dos recursos ambientais e promover comportamentos ambientalmente responsáveis, quer ao nível dos produtos e serviços financeiros que oferece ao mercado, quer na gestão da sua actividade diária. Consciente do impacte indirecto da sua actividade, o Grupo tem procurado desenvolver produtos que alavancam soluções tecnológicas mais eficientes e mercados ambientais, como é o caso dos fundos associados à gestão de carbono, e promover iniciativas que visam a promoção da ecoeficiência. Considerando este enquadramento, o Banif assumiu quatro compromissos: Desenvolver produtos que integrem os seus valores ambientais; Incorporar critérios ambientais na análise de riscos; Promover uma gestão ecoeficiente dos processos e instalações; Promover a sensibilização ambiental de colaboradores, clientes e restante sociedade Desenvolver produtos que respondam aos desafios ambientais Em 2013, foi dada continuidade à disponibilização de produtos financeiros caracterizados pela sua componente ambiental na banca de retalho, Project Finance e Gestão de Activos. Tabela 8 - Produtos e serviços financeiros com impacte positivo no ambiente Produto/Serviço Luso Carbon Fund (LCF) New Energy Fund (NEF) Crédito Pessoal Mais Ambiente Crédito Investimento Mais Ambiente Crédito Pessoal Solar Térmico: Particulares Descrição Projectos geradores de Créditos de Emissão de Carbono ao abrigo dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e Mecanismos de Implementação Conjunta previstos no Protocolo de Quioto. Projectos que desenvolvam e/ou actuem na área das energias renováveis. Soluções ecológicas para particulares em que o cliente escolhe livremente o seu fornecedor. Soluções ecológicas para empresas em que o cliente escolhe livremente o seu fornecedor. Linha de crédito criada no âmbito de um protocolo celebrado com o Estado português e que se propõe financiar equipamentos solares térmicos para particulares. Valores expressos em milhares de Euros Valor sob gestão a 31/12/ Valor sob gestão a 31/12/ Crédito vincendo a 31/12/ Crédito vincendo a 31/12/ Crédito vincendo a 31/12/2013 O BBI detém uma participação de 25% na MCO 2 Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, actual entidade gestora do Luso Carbon Fund e New Energy Fund, sendo também a entidade depositária destes fundos. O New Energy Fund, lançado no final de 2007 pela Banif Gestão de Activos e dirigido especificamente a investidores institucionais, tem como objectivo investir no mercado das energias renováveis, abrangendo toda a cadeia de valor, incluindo tanto a exploração de matérias-primas como o desenvolvimento de tecnologias ou a sua aplicação e exploração. 43

44 O Luso Carbon Fund, que tem como objectivo o investimento no mercado de carbono através da aquisição de créditos de redução de emissão de Gases de Efeito de Estufa (GEE) gerados ao abrigo do Protocolo de Quioto, tem actualmente um compromisso para mais de dez milhões de toneladas de créditos de carbono. A 31 de Dezembro de 2013, o NEF atingiu um valor de activos sob gestão de 16 milhões e o LCF de 29,9 milhões. A totalidade dos activos geridos pelos fundos da MCO 2, participada pelo BBI, está sujeita a um screening positivo, através de pareceres de impacto ambiental ou registo junto da United Nations Framework Convention on Climate Change, obrigando a uma rigorosa avaliação dos impactes ambientais em todas as fases do projecto. 4.3 Figura 24 - Projecto eólico, incluído na carteira de crédito de Project Finance Incorporar critérios ambientais na análise de risco Cada projecto é anualmente avaliado por um verificador acreditado e pela equipa de gestão do projecto, que acompanham o controlo de risco e a redução de emissões efectivamente conseguida, bem como os requisitos sociais do projecto. Relativamente ao NEF, todos os investimentos estão sujeitos a pareceres de impacte ambiental favoráveis. Em 2013, o BBI detinha cerca de 42% da carteira de crédito de Project Finance aplicada em energias renováveis. Nesta carteira estiveram incluídos financiamentos a cinco parques fotovoltaicos (total de 34MW) e vários projectos eólicos (total de 704MW). Estes projectos localizam-se todos em Portugal, sendo de destacar que dois dos parques fotovoltaicos estão instalados na Ilha de Porto Santo. O processo de identificação de riscos ambientais na carteira de crédito levou à aprovação, em 2011, de um conjunto de medidas internas a considerar nas operações de financiamento, nomeadamente riscos ambientais decorrentes da contribuição dos projectos para a escassez de recursos e alterações climáticas, protecção da biodiversidade, entre outros impactes. No caso específico do BBI, algumas das análises de risco referentes à modalidade de Project Finance incluem o impacte ambiental dos projectos. No Project Finance, a auditoria ambiental decorre do cumprimento da lei, visto haver obrigatoriedade de parecer ambiental sob a forma de Declaração de Impacto Ambiental e/ou Avaliação de Impacto Ambiental para praticamente todos os projectos relevantes de infraestruturas, incluindo energias (não há financiamento sem haver primeiro a confirmação na due diligence jurídica de que houve licenciamento ambiental, se e quando aplicável). No acquisition finance, normalmente é usada uma due diligence ambiental apenas em empresas industriais. 4.4 Promover a gestão eco-eficiente dos processos e instalações No âmbito da sua estratégia de sustentabilidade, o Grupo procura a protecção e a gestão do ambiente e a promoção alargada de comportamentos ambientalmente responsáveis. Esta prioridade estratégica veio a ser reforçada com os resultados da consulta a stakeholders, tendo sido identificado como tema relevante a responsabilidade ambiental, mais especificamente ao nível da ecoeficiência. Desmaterialização O Banif tem promovido, nos últimos anos, uma aposta na ecoeficiência e desmaterialização através da implementação de um conjunto de medidas que promovem a redução efectiva do consumo de recursos. Entre as medidas mais implementadas destaca-se a desmaterialização das comunicações com os clientes e a separação e encaminhamento para reciclagem de resíduos (e.g. papel, plástico e vidro). Em 2013, verificou-se uma redução de 25% no consumo de papel, 7% no consumo de envelopes e 20% no consumo de tonners, face ao ano anterior. Este resultado é o reflexo da aposta na desmaterialização que tem sido transversal a todas as empresas do Grupo. 44

45 Consumo papel (kg) Consumo papel (kg/colaborador) Figura 25 - Consumo de papel , , , Consumo envelopes (kg) Consumo envelopes (kg/colaborador) Figura 26 - Consumo de envelopes , ,5 1, , ,7 1,0 0, ,0 Consumo tonners (un) Consumo tonners (un/colaborador) Figura 27 - Consumo de tonners 45

46 Gestão de resíduos A sensibilização interna e a maior disponibilização de receptáculos de resíduos nas infraestruturas, têm levado a um aumento da taxa de valorização e reciclagem dos resíduos nos últimos anos, em detrimento da deposição em aterro. Sendo a actividade bancária uma actividade principalmente administrativa, o principal resíduo gerado é o mesmo que o principal material consumido, o papel. Eficiência energética Tabela 9 Resíduos gerados Papel e cartão Valorização, reciclagem (t) 35,86 Tinteiros e tonners Valorização, reciclagem (un) 667 Resíduo de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) Valorização, reciclagem 119 (un) Lâmpadas Fluorescentes Valorização, reciclagem (un) 198 Material informático doado (un) 21 Ferro e aço Valorização, reciclagem (t) 0,125 A aposta na eco-eficiência tem sido fomentada nos últimos anos no Grupo, através da implementação de um conjunto de medidas que promovem a eficiência energética e a redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE). Âmbito Tabela 10 - Boas práticas implementadas em matéria de eficiência energética Eficiência energética e iluminação eficiente Energia directa Os principais consumos de energia directa do Banif provêm dos combustíveis gasóleo, gasolina e GPL, afectos à frota própria. Em 2013, verificou-se um decréscimo dos consumos de gasóleo (-2,2%) e gasolina (-4,9%). Contudo, em relação ao gasóleo, o rácio consumo/colaboradoraumentou ligeiramente (1,4%), fruto da redução de quadros resultante da reestruturação do Grupo. Acções Instalação de interruptores nas salas de reunião, de forma a serem reduzidos os consumos nos períodos de desocupação. Implementação de sensores de iluminação em espaços de ocupação temporária nos serviços centrais. Programação dos horários dos controladores de domótica com vista à sua optimização de acordo com as reais necessidades de cada espaço, no sentido de uma eficaz eficiência energética na iluminação e no AVAC. Redução do horário de funcionamento dos reclamos luminosos (maioria desligados). Opção por lâmpadas de LED na iluminação decorativa (Banif, SA). Testes, medições e avaliação de algumas luminárias de iluminação geral e lâmpadas com a tecnologia LED, estando a acompanhar os mais recentes desenvolvimentos desta tecnologia em conjunto com os fornecedores e fabricantes. Substituição gradual, no Edifício Sede, de lâmpadas por lâmpadas ECO. Utilização do comboio como meio preferencial de transporte e partilha de transporte individual entre vários colaboradores. Utilização de sistemas de teleconferência e videoconferência em detrimento de viagens de negócios ,34 14,28 14, Consumo de gasóleo (GJ) Consumo de gasóleo (GJ/colaborador) Figura 28 Consumos de gasóleo

47 ,08 1,98 1, Consumo de gasolina (GJ) Consumo de gasolina (GJ/colaborador) Figura 29 Consumo de gasolina O rácio consumo de gasolina por colaborador foi reduzido (-4,9%) face ao ano anterior, fruto da redução dos consumos deste combustível. Em 2013, foi possível apurar os consumos de GPL das viaturas do Grupo, que totalizaram 52,8 GJ. De um modo geral, e apesar da contabilização do GPL, o consumo total de energia directa teve um decréscimo de 2,4% face ao ano anterior. Analisando os consumos por empresa, o Banif, SA revela ser a empresa mais material, abrangendo 78% dos consumos totais, seguido do Banif Mais (13%) e do BBI (8%). Face ao ano anterior, os consumos de combustíveis no Banif, SA foram reduzidos 3,4% ,2 16,4 13, Consumo de energia directa (GJ) Consumo de energia directa (GJ/colaborador) Energia indirecta Figura 30 - Consumo de energia directa A principal fonte de energia consumida pelo Banif é a energia eléctrica, associada ao funcionamento das agências e balcões que o Grupo tem nas Regiões Autónomas da Madeira e Açores e em Portugal continental. Em 2013, verificou-se uma redução de 7,6% nos consumos da energia eléctrica do Grupo, em resultado da implementação de medidas de eficiência energética já descritas anteriormente , , , Consumo de electricidade (GJ) Consumo de electricidade (GJ/colaborador) Figura 31 Consumo de electricidade Analisando os consumos por empresa, verifica-se que o consumo de electricidade do Banif, SA representa 90% do consumo total, seguido do Banif Mais (8%) e do BBI (2%). Neste sentido, o consumo de electricidade do Banif, SA foi reduzido 5,7%, fruto das medidas de eficiência 47

48 energética implementadas. É de salientar que o consumo de electricidade do BBI, embora represente apenas 2%, sofreu uma redução significativa, em resultado da mudança de instalações da sede em Lisboa. Relativamente à origem da energia elétrica, a maior fonte de produção da electricidade consumida pelo Banif é renovável. Carvão 25,1% Nucelar 6,1% Gás natural 7,6% Cogeração fóssil 6,2% Diesel 6,8% Fuelóleo 0,2% Resíduos sólidos urbanos 0,7% Hídrica 25,7% Eólica 15,9% Cogeração renovável 2,2% Outras renováveis 2,1% Geotermia 1,4% Hídrica Eólica Cogeração renovável Geotermia Outras renováveis Resíduos sólidos urbanos Cogeração fóssil Gás natural Carvão Nucelar Diesel Fuelóleo Responsabilidade climática Figura 32 - Consumo indirecto de energia por fonte primária (GJ; %) As alterações climáticas representam atualmente um dos maiores desafios ambientais para qualquer empresa. No caso do Banif, apesar da actividades do Grupo terem um impacte reduzido quando comparado com outros sectores de actividade, existe uma preocupação em mitigar estes impactes. Cumprindo com o compromisso assumido, o Grupo respondeu positivamente ao convite da comunidade internacional de mais de 722 Investidores privados e institucionais do Carbon Disclosure Project (CDP) e aderiu a esta iniciativa enquanto Investidor Signatário. Com esta iniciativa, o Grupo reforça a sua convicção de que os mercados financeiros podem desempenhar um papel fundamental enquanto promotores do bem-estar ambiental. Em paralelo, o Grupo respondeu novamente ao questionário anual do CDP, reportando de uma forma transparente as iniciativas e indicadores em matéria de alterações climáticas. As emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) do Banif, dividem-se em três grupos: Emissões directas: decorrentes do consumo de combustíveis fósseis da frota automóvel afecta ao Grupo; Emissões indirectas: resultantes do consumo de energia eléctrica nas infraestruturas do Grupo; Outras emissões indirectas: relativas ao transporte de colaboradores ao serviço do Grupo (viagens aéreas e de comboio). No que diz respeito às emissões directas, verificou-se um decréscimo de 5,9% face ao ano anterior. Este decréscimo está associado a uma diminuição nos consumos de energia directa, nomeadamente de combustíveis. As emissões específicas (i.e. emissões de GEE/colaborador) também diminuiram face ao ano anterior (-2,5%), situando-se no valor 1,16 t CO2e/colaborador. 48

49 ,19 1,16 0, Emissões de GEE - Âmbito 1 (t CO2e) Emissões de GEE - Âmbito 1 (t CO2e/colaborador) 1,5 1,0 0,5 0,0 Figura 33 Emissões de GEE de Âmbito 1 No caso das emissões indirectas, verificou-se em 2013 uma redução de 23,5% comparativamente a Esta redução prende-se essencialmente com dois factores: Redução dos consumos de energia eléctrica verificados, devido à implementação das medidas de eficiência energética; Optimização do desempenho dos fornecedores de energia eléctrica, aumentando a energia renovável no mix energético para a produção da electricidade , , , Emissões de GEE - Âmbito 2 (t CO2e) Emissões de GEE - Âmbito 2 (t CO2e/colaborador) 0 Figura 34 - Emissões de GEE de Âmbito 2 O Banif identificou outras emissões indiretas de GEE associadas às suas actividades. Neste sentido, para o âmbito 3 o Banif calcula as emissões associadas às viagens de negócio ao serviço da empresa, nomeadamanete as associadas às viagens aéreas e de comboio. Em 2013, as emissões de âmbito 3 diminuiram 11,5% face a Esta redução deve-se, principalmente, à promoção da realização de videoconferências em detrimento de viagens, assim como à diminuição dos voos internacionais de longo curso pela diminuição significativa da operação internacional (e.g. no Brasil) ,24 0, ,25 0,5 0,4 0,3 0,2 0, ,0 Emissões de GEE - Âmbito 3 (t CO2e) Emissões de GEE - Âmbito 3 (t CO2e/colaborador) Figura 35 - Emissões de GEE de Âmbito 3 Analisando as emissões por empresa, verifica-se que as emissões de GEE do Banif, SA representam 85% do total, seguidas pelas do Banif Mais (8%) e pelas do BBI (2%). Em termos globais, a pegada de carbono do Banif totaliza t CO2e, sendo que as emissões de GEE de âmbito 2 reresentam 54% do total, seguidas das emissões de âmbito 1 (38%) e das emissões de âmbito 3 (8%). O rácio de emissões específicas situa-se em 3,05 t CO2e/colaborador. 49

50 Emissões de GEE - Âmbito 3 (t CO2e) 659 8% Emissões de GEE - Âmbito 1 (t CO2e) % Emissões de GEE - Âmbito 2 (t CO2e) % Eficiência hídrica Figura 36 Emissões totais de GEE, por âmbito de actividade Embora a actividade bancaria não exija consumos elevados de consumo de agua, o Banif realiza uma gestão cuidada deste recurso valioso e essencial. Acompanhando a tendência dos consumos de água nos últimos anos, verificou-se, em 2013, uma redução do consumo deste recurso de 9,6%, resultante principalmente, da redução da actividade do Grupo e da sensibilização dos colaboradores , , , Consumo de água (m3) Consumo de água (m3/colaborador) Figura 37 Consumo de água Do mesmo modo, o consumo específico (m3/colaborador) também sofreu uma redução (-6,3%). Analisando o indicador por empresa, o Banif, SA representa 92% do consumo total de água, tendo obitdo uma redução de 7,6% no consumo, face ao ano anterior. 50

51 4.5 Sensibilizar colaboradores, clientes e sociedade Sendo um dos pilares da Política Ambiental do Grupo, e tendo sido um tema identificado como material na consulta a partes interessadas, o Banif tem assumido a responsabilidade de promover a sensibilização em matérias ambientais, ao longo da cadeia de valor das suas empresas, incluindo colaboradores, clientes e parceiros de negócio. Neste sentido, o Banif voltou a apoiar o Movimento ECO Empresas contra os fogos, iniciativa que visa activar a responsabilidade social das empresas e instituições, sensibilizando para a importância da prevenção e combate aos incêndios florestais. O Banif também assinou no final de 2013 um protocolo de adesão ao estatuto de stakeholder, no Projecto Life Eco Compatível. Este projecto visa promover e reforçar a compatibilidade entre o desenvolvimento das actividades socioeconómicas e culturais e o turismo de natureza, com a gestão das reservas naturais, áreas classificadas, habitats e espécies que sustentam a rede ecológica europeia - Rede Natura Outros exemplos de sensibilização ambiental aos quais o Banif se tem associado são a Hora do Planeta e a adesão às iniciativas Carbon Disclosure Project. No âmbito da responsabilidade climática, o Banif associou-se, pelo terceiro ano consecutivo, à Hora do Planeta, apagando as luzes dos seus Edifícios e Agências no dia 23 de Março, entre as 20h30 e as 21h30. A iniciativa, lançada a nível mundial pela World Wildlife Fund (WWF), tem por objectivo sensibilizar o público em geral para o problema do aquecimento global. Para o Banif, a Hora do Planeta tem objectivos definidos quer a nível interno como a nível externo. Internamente, pretende-se alertar todos os colaboradores para a necessidade de reduzir consumos energéticos, no local de trabalho e em casa. Já a nível externo, o objectivo é demonstrar à sociedade a preocupação do Grupo na diminuição do seu impacto ambiental, em alinhamento com a sua Política Ambiental e com a sua Estratégia de Sustentabilidade. 51

52 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013 EM RESUMO Compromisso com o Ambiente 45,9 milhões de activos sob gestão em fundos de carácter ambiental (Luso Carbon Fund e New Energy Fund). 42% da carteira de crédito de Project Finance do BBI aplicada em energias renováveis. 2 milhões de créditos para produtos ambientais. Implementação de medidas de eficiência energética. Sensibilização para a redução de consumos de energia. Adesão à iniciativa Hora do Planeta pelo terceiro ano consecutivo. Desmaterialização de processos. Aposta na eco-eficiência GJ de energia directa consumida. Redução de 2,4% de energia directa consumida face a GJ de energia indirecta consumida. Redução de 7,6% de energia indirecta consumida face a GJ de energia total consumida. Redução de 5,2% de energia total consumida face a ,8 GJ/colaborador de energia total consumida t de CO 2 e emitidas. Redução de 16,9% t de CO 2 e face a ,05 t de CO2e/colaborador emitidas. 221,9 toneladas de papel consumido. Redução de 20% do papel consumido face a ,5 kg/colaborador de papel consumido. 36 toneladas de papel e cartão enviadas para reciclagem m 3 de água consumida. Redução de 9,6% de água consumida face a ,3 m 3 /colaborador de água consumida. Investidor signatário do Carbon Disclosure Project. Resposta anual ao questionário do Carbon Disclosure Project. Promoção da sensibilização ambiental no âmbito da iniciativa VAMOS Preservar Apoio ao Movimento Eco Empresas contra os Fogos. Adesão ao estatuto de stakeholder, no Projecto Life Eco Compatível 52

53 5. Compromisso com a Sociedade O investimento na comunidade tem sido, desde a génese, um eixo de actuação do Banif Grupo Financeiro. O apoio à educação, o voluntariado empresarial, a solidariedade social e a promoção do empreendedorismo e da literacia financeira, são factores de inclusão social e desenvolvimento nos quais o Grupo acredita e aposta. 53

54 5.1 Desenvolver produtos que respondam aos desafios sociais O Banif procura criar valor e beneficiar a sociedade de forma efectiva, eficiente e contínua, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades em que se insere. Por este motivo, o Grupo tem adaptado gradualmente a sua oferta, dando resposta a necessidades específicas da sociedade. São disponibilizados produtos que visam criar valor a segmentos específicos, tais como clientes em faixas etárias jovens e estudantes, residentes em regiões com baixa densidade populacional e zonas insulares, clientes com poder de compra reduzido, pequenas e médias empresas, empreendedores e clientes em situação de risco de exclusão social. Tabela 11 - Produtos e serviços financeiros com impacte positivo na sociedade (particulares) Produto/Serviço Conta Poupança Nova Geração Crédito Pessoal Formação Académica Crédito Universitário Garantia Mútua Conta Poupança Nova Vida Crédito Pessoal Primeiras Necessidades Descrição Incentivo à poupança e sensibilização para a importância da gestão do orçamento pessoal, no âmbito da estratégia de abordagem ao segmento de jovem (dos 0 aos 25 anos). Disponibilização de dois produtos de crédito dirigidos a alunos do ensino superior, incluindo alunos inscritos em cursos de especialização tecnológica, licenciatura, pós-graduação, mestrado e doutoramento, com pelo menos 18 anos de idade. Atribuição de condições específicas para quem tem mais de 50 anos, tais como: conta de depósitos à ordem remunerada, soluções de poupança, crédito pessoal e um seguro de saúde e assistência em condições preferenciais. Linha de crédito destinada a financiar necessidades imediatas. Valores expressos em milhares de euros (Saldo da carteira do produto a 31/12/2013) (Crédito vincendo a 31/12/2013) (Crédito vincendo a 31/12/2013) (Saldo da carteira do produto a 31/12/ (Crédito vincendo a 31/12/2013) Tabela 12 - Produtos e serviços financeiros com impacte positivo na sociedade (empresas) Produto/Serviço Linhas de Crédito PME Investe, Linhas de Crédito PME Crescimento, Linhas de Apoio do Turismo de Portugal, Linhas de Apoio do IFAP Linha de Apoio à Recuperação Empresarial da Madeira Linha Crédito à Pesca Artesanal dos Açores Linhas de Crédito às Empresas dos Açores Linhas de Crédito às Empresas da Madeira Descrição Apoio ao investimento novo em activos fixos, corpóreos ou incorpóreos, e fundo de maneio associado ao incremento da actividade das empresas sedeadas a nível Nacional. Linha de crédito, criada no âmbito de um protocolo celebrado com o Estado português e com o Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, para apoiar as PME que tenham sofrido danos causados pela intempérie de Fevereiro de 2010 destinada a investimentos novos em activos intangíveis, activos fixos tangíveis e fundo de maneio. Apoio a armadores, no âmbito da renovação e modernização da pesca artesanal, e apoio a entidades colectivas de natureza cooperativa ou associativa. Apoio ao investimento novo em activos fixos, corpóreos ou incorpóreos, reestruturação de Crédito contratado das empresas sedeadas nos Açores Apoio à realização de operações de financiamento de investimentos novos em activos fixos, corpóreos ou incorpóreos, e necessidades de capitais permanentes das empresas sedeadas na Madeira. Valores expressos em milhares de euros (Crédito vincendo a 31/12/2013) (Crédito vincendo a 31/12/2013) (Crédito vincendo a 31/12/2013) (Crédito vincendo a 31/12/2013) 485 (Crédito vincendo a 31/12/2013) 54

55 Produto/Serviço Linha de Crédito de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego Microcrédito nos Açores Descrição Financiamento de projectos de criação, ou aquisição de empresas, com sede no continente que possibilitem a criação do próprio emprego dos sócios. Apoio ao empreendedorismo de pessoas com dificuldades ao nível da integração económica e social, através da concessão de microcrédito a desempregados que não tenham recursos económicos para aceder ao crédito bancário normal. Valores expressos em milhares de euros 589 (Crédito vincendo a 31/12/2013) 18 (Crédito vincendo a 31/12/2013) Em 2013 é de salientar o lançamento de três novas linhas de crédito, nomeadamente: Linha de Crédito para o sector Agro-Industrial: enfoque no apoio às PME, tem um montante global de 100 milhões; Linha Empreende Jovem SIE: resultante de um protocolo com a Região Autónoma dos Açores, visa estimular o incremento de uma nova cultura empresarial, pela criação da própria empresa detida pelo menos em 75% por jovens empreendedores, contribuindo para a diversificação e renovação do tecido empresarial; Linha de Crédito Força PME: com 500 milhões para apoiar a economia nacional, é dirigida às empresas enquadradas nos sectores de actividade considerados estratégicos e cuja principal finalidade será apoiar o seu ciclo de produção e exploração nas suas diferentes vertentes. 5.2 Envolver a comunidade Desde a sua génese, o Banif tem investido nas comunidades onde está inserido, focando a sua intervenção em torno de diversas temáticas, nomeadamente: Educação; Empreendedorismo; Voluntariado empresarial; Literacia financeira; Solidariedade social; Cultura; Desporto e estilos de vida saudáveis. Em 2013, o Grupo investiu mais de 660 mil na comunidade. VAMOS A NÚMEROS de investimento na comunidade; 87% em Portugal Continental; 9% na Região Autónoma dos Açores; 4% na Região Autónoma da Madeira. Açores 8% Madeira 4% Portugal Continental 88% Açores Madeira Portugal Continental Figura 38 - Patrocínios não comerciais, donativos e apoios por região 55

56 Outros 11,4% Cultura 7,6% Cultura Literacia financeira 19,7% Desporto e estilos de vida saudáveis Solidariedade social Ambiente Empreendedorismo Educação 3,4% Empreendedorismo 0,4% Ambiente 0,3% Solidariedade social 8,0% Desporto e estilos de vida saudáveis 49,2% Educação Literacia financeira Outros Figura 39 - Patrocínios não comerciais, donativos e apoios por área de intervenção Apoio à educação, promoção do empreendedorismo e voluntariado empresarial VAMOS A NÚMEROS 25 escolas; 52 alunos; 52 voluntários; 95% dos voluntários gostariam de voltar a participar; 100% dos alunos consideraram relevante a sua participação no Programa Braço Direito; alunos impactados em 3 anos de implementação. O apoio à educação, promoção do empreendedorismo e voluntariado empresarial são áreas nas quais o Grupo tem apostado fortemente, estando integradas na sua estratégia de sustentabilidade. Adicionalmente, os resultados da consulta às partes interessadas, vieram reforçar a aposta do Grupo nestas matérias, consideradas como relevantes na vertente social. O Banif acredita que a Educação é um dos principais factores de inclusão social e diminuição do risco de pobreza. Estando ligada à origem e essência da marca A Força de Acreditar, o Grupo acredita nas crianças e nos jovens enquanto veículos de mudança positiva. O voluntariado empresarial reflecte uma das formas preferenciais de envolvimento do Grupo com os seus colaboradores e com as comunidades. Neste âmbito, o Grupo criou o seu programa de voluntariado VAMOS Valores Mais Humanos, com os subprogramas VAMOS Educar e VAMOS Plantar. Apoio à educação e ao empreendedorismo Programa de voluntariado empresarial VAMOS Educar Em 2013, o Grupo renovou a sua parceria com a JAP. Através do seu programa de voluntariado empresarial VAMOS Educar, o Banif tem desenvolvido acções de sensibilização e formação sobre literacia financeira. Neste sentido, o Grupo acolheu alunos de escolas de todo o país, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, através da iniciativa Braço Direito do programa VAMOS Educar. A iniciativa consistiu em receber alunos do ensino secundário, acompanhados por voluntários no seu ambiente de trabalho, que 56

57 participaram nas suas actividades diárias. Em 2013, 52 alunos foram recebidos por voluntários do Banif, do BBI e do Banif Mais. Os resultados alcançados traduziram-se em 390 horas de voluntariado em 25 escolas abrangidas. Figura 40 Voluntários e alunos do VAMOS Educar Em 2013, o Grupo foi distinguido pela JAP como exemplo de boas práticas na implementação do seu programa de voluntariado VAMOS Educar. Com esta distinção, o Banif recebeu o selo de Empresa Empreendedora. O Grupo comprometeu-se para o futuro em apoiar a criação de um centro de empreendedorismo em Lisboa. Apoio ao empreendedorismo na Madeira O Banif mantém há vários anos o apoio a dois projectos de enorme relevo na Madeira: o projecto RS4E Road Show for Enterpreneurship, que promove o empreendedorismo nas Escolas, e o Prémio de Empreendedorismo da Associação dos Jovens Empresários da Madeira (AJEM) que orienta jovens empresários na criação e na sustentabilidade de empresas start up. Promoção da educação para a inclusão social O Grupo formalizou um acordo com a Associação Empresários pela Inclusão Social (EPIS), através do qual procura privilegiar a promoção da educação como via de combate à exclusão e à pobreza. Assim, o Banif celebrou um protocolo com esta entidade para apoiar o Programa de Bolsas Sociais EPIS Escolas de Futuro e contribuir para o esforço desta Associação na promoção do sucesso escolar em Portugal. No âmbito deste programa, foram entregues 12 57

58 bolsas sociais a alunos de excelência em 2013, na Escola Básica Mestre Domingues Saraiva, em Algueirão, com a presença da Dr.ª Teresa Roque (Vice-Presidente do Conselho de Administração do Banif). Figura 41 Entrega de Bolsas Sociais EPIS Com esta iniciativa, o Banif comprometeu-se a apoiar o programa ao longo dos próximos três anos, com início já no ano lectivo 2013/2014. Apoio à educação na Madeira O Banif tem assinado um protocolo de cooperação entre o Banif, SA e a Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, no Funchal, por um período de cinco anos. Este apoio tem impacte na aquisição de material escolar e na disponibilização de um conjunto de condições preferenciais para a escola, professores e funcionários. Com este protocolo, o Banif apoia actualmente cinco escolas na região. Em 2013, o Grupo apoiou, ainda na Madeira, diversas iniciativas de âmbito escolar, nomeadamente a renovação do patrocínio do programa Agente X, um Campeonato Regional de Resolução de Problemas de Matemática, e o apoio à Festa do Desporto Escolar. Esta última, envolve mais de jovens do ensino regular e especial da Região, e teve como tema em 2013 "Aprender com a Água". Neste contexto, o Banif ainda distinguiu os alunos que mais se destacaram no evento com os prémios de Mérito Desportivo para o ensino especial e de Fair-play para o ensino regular. Prémios de excelência para alunos de Universidades e Escolas Secundárias nos Açores O Banif, SA atribuiu, em 2013, de forma consecutiva desde 2008, o prémio de excelência ao melhor aluno do MBA da Universidade dos Açores, numa sessão de entrega do prémio, cujo tema foi Empreendedorismo de Base Tecnológica, onde assistiram diversos oradores convidados. Para além do reconhecimento público, a aluna premiada recebeu um prémio monetário de Esta iniciativa, prevista no âmbito do apoio ao ensino superior pela política de responsabilidade social do Banif, vem estreitar a parceria de longa data com a Universidade dos Açores. Adicionalmente, em parceria com a Direcção Regional da Educação, Ciência e Cultura e com a Atlânticoline, o Banco premiou, este ano lectivo, os melhores alunos do 11º ano de todas as escolas públicas da Região, com um voucher a utilizar em viagens na Atlânticoline. Literacia financeira O Banif acredita que a promoção da literacia financeira contribui para potenciar os benefícios dos instrumentos de regulação da transparência e dos deveres de informação das instituições de crédito e, portanto, para o funcionamento mais eficiente dos mercados financeiros. Os inquéritos à literacia financeira da população portuguesa, efectuados pelo Banco de Portugal, têm apontado para défices de informação e formação financeira, que conduzem a baixas taxas de poupança com uma perspectiva de longo prazo. Neste sentido, a atitude do Banif na promoção da literacia financeira veio ser reforçada pela identificação como tema relevante na consulta às partes interessadas. Em 2013, destaca-se o projecto Boas Práticas Boas Contas, lançado pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), da qual o Banif é parte integrante. Esta iniciativa conjunta, a primeira de educação financeira do sector bancário, é um projecto de cariz pedagógico que assume o compromisso de facultar aos cidadãos, informação útil e acessível sobre os serviços da banca, através de casos práticos, exemplificativos e realistas, que se assemelham a situações da vida real de muitas famílias e com as quais as pessoas se poderão identificar. O sítio web diferencia-se em termos conceptuais, na abordagem que faz dos temas, na linguagem e na forma de apresentação. 58

59 Figura 42 sítio web Boas Práticas Boas Contas Ainda em 2013, destaca-se também a iniciativa desenvolvida para comemorar o Dia da Formação Financeira (31 de Outubro), através da APB, que decorreu na Escola Secundária Filipa de Vilhena, na cidade do Porto. Este ano, o tema da iniciativa foi "A formação Financeira está nas escolas. Não fique de fora. Adicionalmente, o Banif, SA realizou diversas acções de formação no âmbito da literacia financeira, dirigidas à Rede Comercial de Empresas e Pequenos Negócios, promovidas pela Direcção de Marketing. Ao nível da promoção da literacia financeira interna, o BBI realizou, em 2013, um programa de formação denominado Formação em Mercados Financeiros. O programa teve por objectivo dotar os Gestores Banif V+ de sólidos conhecimentos e competências nesta área., tendo sido ministrada formação, em Lisboa, a 93 colaboradores. Esta acção foi estendida a outros colaboradores interessados, estando actualmente integrada no Plano de Formação do Banif, realizando-se acções em Lisboa, Porto, Funchal e Ponta Delgada. 59

60 Solidariedade social A política de responsabilidade social do Grupo promove o envolvimento das suas empresas nas comunidades onde opera, através de acções de solidariedade social, atribuição de donativos e outras iniciativas diversas de carácter social. VAMOS Doar Em 2013, o Grupo realizou mais uma acção do programa VAMOS Doar, que envolveu o Clube Banif e as empresas Banif, SA, Banif Banco de Investimento e Banif Mais. Esta acção, que consistiu na recolha de bens em quatro regiões do país para doação a quatro instituições de solidariedade, apelou ao espírito humanista de todos os colaboradores. Foram beneficiadas com esta acção a Comunidade Vida e Paz (Lisboa), a Obra do Frei Gil (Porto), o Estabelecimento Vila Mar (Funchal) e a Associação Solidariedarte/Rede de Lojas Eco-Solidárias (Ponta Delgada). Foram recolhidos, para entrega a estas associações, mais de bens: peças de roupa 668 produtos alimentares 533 produtos de higiene 201 brinquedos 46 artigos de material escolar. A Direcção Comercial Açores implementou, em paralelo, uma campanha de recolha de alimentos, brinquedos e roupa em todas as Agências dos Açores.. Com o lema Acredite: ser solidário é ser mais feliz, esta campanha, de cariz estritamente solidário, teve um forte empenhamento por parte dos colaboradores e dos clientes. Na Ilha de S. Miguel foi possível recolher mais de bens, que foram distribuídos à Associação Solidariedarte/Rede de Lojas Eco- Solidárias que ficou, por sua vez, responsável pela sua distribuição junto dos mais carenciados. Apoio ao Atletismo Paralímpico: Lenine Cunha Em 2013, o Banif renovou o apoio ao atleta paralímpico Lenine Cunha. O atleta, recordista nacional e mundial em várias modalidades de atletismo adaptado, é patrocinado pelo Banif, SA, desde 2009, através da Associação Nacional do Desporto para Deficientes Intelectuais. Tendo o atleta decidido participar nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro (2016), na prova do triplo salto, o Banif, no âmbito da Responsabilidade Social Empresarial, renovou o seu apoio por mais quatro anos, tendo também em consideração a inegável performance desportiva e a personalidade do Atleta, materializada na sua humildade, disciplina e força de acreditar. Figura 43 Lenine Cunha, nos Jogos Paralímpicos de Londres (2012) 60

61 Doação de equipamentos Mantendo a sua habitual preocupação com os mais desfavorecidos, o Banif Mais ofereceu em 2013, mais de 20 equipamentos informáticos a várias Escolas e Instituições de Solidariedade Social, permitindo a estas a renovação dos seus equipamentos ou mesmo dotá-las destes recursos nos casos em que eram inexistentes. Promoção da Cultura O incentivo à cultura nacional tem sido promovido pelo Grupo em diversos âmbitos, através de parcerias e patrocínios a variados eventos e salas de espectáculo. Renovação da parceria com o Coliseu Micaelense e o Teatro Micaelense O Banif, SA, nos Açores, renovou, pelo 9.º ano consecutivo desde 2005, os protocolos de cooperação com as duas principais casas de espectáculo de S. Miguel: Coliseu Micaelense e Teatro Micaelense. Esta parceria prevê a atribuição de patrocínios a projectos que contribuam para o dinamismo da Região Autónoma dos Açores, em áreas como a cultura, a educação e o desporto. O Banif, SA reforça assim a promoção do acesso à cultura nos Açores, procurando reforçar a sua relação de afinidade e a proximidade com a sociedade açoriana. Projecto Zoom ID O Banif associou-se, enquanto parceiro, à exposição "Zoom ID, Metáforas do Eu", o culminar de um projeto fotográfico, idealizado e concebido por Francisco Mendes, que foi inaugurado no Espaço Cultural das Mercês, em Lisboa. O conceito Zoom ID pretendeu olhar mais de perto a Identidade de cada indivíduo e assenta em três grandes pilares: Responsabilidade Social, Fotografia e Desenvolvimento Pessoal. Através da fotografia, a arte escolhida para apoiar e dar corpo ao projeto, pretendeu-se que cada participante, ou voluntário, se entregasse a um processo de autoconhecimento, através da reflexão sobre a sua própria identidade. Outros apoios no âmbito da cultura Em 2013, o Banif, SA nos Açores, renovou os apoios ao concurso de artes plásticas Porto PimTado, que visa promover a criatividade e a consciência ambiental da população faielense e seus visitantes, bem como ao festival de arte pública Walk & Talk Azores, um projecto jovem e de enorme visibilidade. Na Madeira, foi apoiado o espectáculo solidário denominado Fado, património imaterial da humanidade com a participação dos artistas Gisela João e Camané, organizado pela ADENORMA - Associação de Desenvolvimento da Costa Norte da Madeira, e que teve como finalidade fazer face às principais necessidades sociais da população da Costa Norte da Madeira. Promoção do desporto e estilos de vida saudáveis Em 2013, foi dada continuidade ao apoio à promoção do desporto, saúde e estilos de vida saudáveis junto da comunidade, no âmbito da política de donativos e patrocínios do Grupo. O Banif é o banco oficial das provas organizadas pelo Maratona Clube de Portugal, num compromisso que assumiu em 2006 para promover a adopção de estilos de vida mais saudáveis. 61

62 8.ª Edição da Corrida da Mulher Figura 44 Corrida da Mulher O Banif patrocinou a 8.ª Edição da Corrida da Mulher EDP Lisboa, a Mulher e a Vida, associandose ao Maratona Clube de Portugal, disponibilizando a sua rede de agências em todo o país para a recepção das inscrições. Cerca de 15 mil mulheres participaram nesta iniciativa. A corrida, de carácter solidário, tem por objectivo lutar contra o cancro de mama, revertendo o valor das inscrições para a compra de aparelhos de rastreio do cancro da mama. As oito edições da prova permitiram a angariação de mais de 500 mil para a Liga Portuguesa contra o Cancro. À semelhança dos anos anteriores, atribuiu ainda o Prémio idade Banif Solidário à Participante Mais Jovem e à Participante Mais Idosa. Meia Maratona Internacional de Lisboa O Banif, SA esteve, uma vez mais, associado à 23ª Meia Maratona Internacional de Lisboa, uma iniciativa apoiada desde Em Março de 2013, e na edição mais participada da história, 40 mil atletas tomaram a partida na Ponte 25 de Abril. Figura 45 Meia Maratona Internacional de Lisboa 62

63 Meia Maratona de Portugal e Rock n Roll Maratona de Lisboa O Banif, SA patrocina desde 2007 a Meia Maratona de Portugal, que contou em 2013 com a participação de atletas a atravessar a Ponte Vasco da Gama. No mesmo dia e à mesma hora, teve lugar pela primeira vez a Rock n Roll Maratona de Lisboa, a Meia Maratona Rock n Roll e a Mini Maratona. A Rock n Roll Maratona de Lisboa com partida em Cascais, passagem por Oeiras e chegada a Lisboa, totalizou um percurso de 42 km. Figura 46 Vista dos percursos da Rock n Roll Maratona de Lisboa e Meia Maratona de Portugal Promoção do desporto nas Ilhas No âmbito da renovação dos contratos de patrocinador oficial do Marítimo e do Nacional para a época desportiva de 2013/2014, o Banif continuou a apoiar modalidades amadoras como o atletismo, o basquetebol, o andebol e o voleibol, por forma a dinamizar o desporto nestas regiões. No domínio do desporto jovem, o Banif apoiou na Madeira vários torneios que tiveram como intuito a promoção do bem-estar e fair-play entre as crianças. Os torneios Zon-Banif Soccer Challenge, Liga Zon Kids, São Vicente Cup e Torneio Marítimo Centenário, destinados a crianças e jovens entre os 8 e os 13 anos, abrangeram um total de crianças. Nos Açores, o Banif renovou a sua parceria com a Fundação Pauleta e, pela primeira vez, a Liga Zon Kids, nos Açores, contou com o apoio do Banif. 63

64 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013 EM RESUMO Compromisso com a Sociedade 26,7 milhões de crédito de cariz social para particulares. 122,7 milhões de crédito de cariz social para empresas. 458 milhões de saldo em carteira para contas poupança de cariz social. Investimento na comunidade através de apoios e donativos nas áreas de cultura e educação, desporto, lazer e bem-estar e responsabilidade social de investimento na comunidade. 87% em Portugal Continental. 9% na Região Autónoma dos Açores. 4% na Região Autónoma da Madeira. Voluntariado Empresarial - Implementação do Programa de Voluntariado Empresarial VAMOS Educar: 25 escolas abrangidas; 52 alunos impactados. Promoção da educação e do empreendedorismo - Renovação da parceria com a Junior Achievement Portugal. - Protocolo de colaboração com a EPIS Escolas de Futuro para a implementação de um Programa de Bolsas Sociais: 12 bolsas sociais atribuídas a alunos de todo o país - Apoio ao Projecto RS4E - Road Show for Entrepreneurship. - Apoio ao Prémio de Empreendedorismo da AJEM. - Atribuição do Prémio ao Melhor Aluno Mestrado em Gestão/MBA da Universidade dos Açores. Promoção da Literacia Financeira - Participação no Projecto Boas práticas, boas contas, promovido pela APB. - Apoio à Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco (Funchal). Solidariedade Social - Implementação do Programa VAMOS Doar, para recolha de bens e entrega a pessoas carenciadas. - Apoio ao atletismo paralímpico. Promoção da Cultura - Renovação da parceria com o Coliseu Micaelense e o Teatro Micaelense. Promoção do desporto e estilos de vida saudáveis - Apoio 8.ª Edição da Corrida da Mulher. - Patrocínios da Meia Maratona Internacional de Lisboa, Meia Maratona de Portugal e Rock n Roll Maratona de Lisboa. 64

65 6. Anexos Ser rigoroso confere confiança aos processos: permite melhorar o desempenho ano após ano com os olhos postos no futuro. 65

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