A Seguridade Social. Capítulo 1. A Seguridade Social

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2 A Seguridade Social Capítulo 1 A Seguridade Social SUMÁRIO 1. Origem e evolução 2. Origem e evolução legislativa no Brasil Questões comentadas de concursos públicos Questões de concursos 1. ORIGEM E EVOLUÇÃO A preocupação com os infortúnios da vida tem sido uma angústia constante da humanidade. Desde tempos remotos, o homem tem se ajustado no sentido de reduzir os efeitos das adversidades de sua existência, como doença, velhice, etc. Com o tempo, nota-se a assunção por parte do Estado de alguma parcela de responsabilidade pela assistência aos desprovidos de renda até, finalmente, ser criado um sistema securitário coletivo e compulsório. A previdência social é tida como uma ação pública destinada a amparar a população de riscos e contingências previstos em lei. Vale dizer, destina-se a substituir ou reforçar a remuneração nos casos em que esta deixa de ser recebida em decorrência de algum risco social, definido em lei. No campo do direito comparado, podemos citar Inglaterra e Alemanha como países que começaram, desde cedo, a se preocupar com a questão da proteção social. Tal preocupação veio com a alteração nas relações de trabalho, à época da Revolução Industrial, em que trabalhadores foram deslocados para as cidades e lá se submeteram a condições muito precárias de trabalho, com riscos sociais. Essa circunstância geralmente os levava à incapacidade, à falta de condições para se sustentarem ou para ampararem seus dependentes e, até mesmo, à morte. Na Inglaterra, a chamada Lei dos Pobres Poor Law estabeleceu que caberia à comunidade a responsabilidade pela assistência aos mais necessitados, trazendo a noção da obrigatoriedade da contribuição para fins sociais. Na Alemanha, aponta-se a figura de Otto Von Bismarck, que criou leis que instituíram o seguro-doença (1883), o seguro contra acidentes (1884) e o seguro de invalidez e velhice (1889). Tem-se, neste país, o surgimento do seguro social, patrocinado pelo Estado, que versava sobre a proteção social para os casos de doença, invalidez e velhice. A preocupação com o seguro social se espalhou pelo mundo e tem-se conhecimento de que a primeira constituição a trazer o termo Seguro Social foi a do México, em

3 Adriana de Almeida Menezes Mais tarde, em 1942, na Inglaterra, foi criado o plano Beveridge que trouxe a participação de todos os trabalhadores e a cobrança compulsória de contribuições sociais. O objetivo desta era financiar o sistema da seguridade social relativo às ações da saúde, previdência e assistência social. Nos dias atuais, o modelo trazido pelo Plano Beveridge foi substituído por alguns países, como Chile e Uruguai, por políticas previdenciárias sem qualquer participação do Estado. Uma das grandes conquistas para a seguridade social foi a aprovação da Convenção nº 102, da Organização Internacional do Trabalho OIT na 35ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, A Convenção nº 102 da OIT, que entrou em vigor no plano internacional em 27/04/1955, adotou proposições relativas às normas mínimas para a seguridade social, sendo observada pelos países signatários. A seguridade social restou definida como a proteção que a sociedade oferece aos seus membros mediante uma séria de medidas públicas contra as privações econômicas e sociais que, de outra forma, derivam do desaparecimento ou em forte redução de sua subsistência, como consequência de enfermidade, maternidade, acidente de trabalho ou enfermidade profissional, desemprego, invalidez, velhice e também a proteção em forma de assistência médica e ajuda às famílias com filhos. A Convenção nº 102 da OIT trouxe disposições sobre o tratamento mínimo a ser dado no caso de doenças mórbidas de qualquer origem, de gravidez e de parto. Incluiu dispositivos sobre a concessão de benefícios como o auxílio-doença, o auxílio-maternidade, o benefício de velhice e o afastamento por acidente do trabalho, o benefício por invalidez e o benefício de sobreviventes, em decorrência do falecimento do segurado. A referida convenção foi aprovada, no Brasil, pelo Decreto Legislativo nº 269/2008, do Congresso Nacional e ratificada em 15/06/2009, incorporando ao ordenamento jurídico brasileiro como lei ordinária. 2. ORIGEM E EVOLUÇÃO LEGISLATIVA NO BRASIL. Em análise da questão no Brasil, pode-se dizer que a proteção social em nosso país teve início com a assistência privada de obras religiosas e a benemerência particular. Até então, não havia políticas públicas no sentido de proteção social. Em 1824, a Constituição do Império, trouxe a previsão dos socorros públicos no seu art. 179, inciso XXXI. Em 10 de janeiro de 1835, surgiu a primeira sociedade mutualista de socorro à velhice do empregado do setor público, proposto pelo Ministro da Justiça, o Barão de Sepetiba. 16

4 A Seguridade Social A Lei nº de 1888 inaugurou o seguro social de amparo ao empregado público, patrocinado pelo Estado, instituindo a Caixa de Socorros em cada uma das estradas de ferro do Estado. Em 1891, estabeleceu-se a aposentadoria por invalidez do servidor público trazida pela Constituição da República. Essa regra previa a aposentadoria para o servidor público no caso de invalidez permanente e era custeada pela nação. Em seguida, em 1904, surge, por iniciativa de 51 funcionários, a Caixa Montepio dos Funcionários do Banco do Brasil, atual PREVI. Houve, portanto, no final do século XIX, algumas normas que criaram mecanismos securitários, mas o marco da Previdência Social no Brasil é a conhecida Lei Eloy Chaves. Adotada no regime da Constituição de 1891, a Lei Eloy Chaves (Decreto Legislativo nº 4.682, de 24/01/1923) foi o primeiro texto normativo a instituir, oficialmente, no Brasil, a Previdência Social, com a criação de caixas de aposentadorias e pensões para os ferroviários, por empresa. Isso se deu em face das manifestações gerais dos trabalhadores, na medida em que se tratava de setor estratégico para o desenvolvimento nacional àquela época. Previam essas caixas a aposentadoria por invalidez, a aposentadoria ordinária (tempo de serviço), a pensão por morte e a assistência médica aos empregados e diaristas que executavam serviços em caráter permanente. Foi estabelecida, também, em cada uma das empresas de estrada de ferro existentes na ocasião, uma caixa de aposentadoria e pensões (custeio) para os respectivos empregados. Mais tarde, logo após a edição da Lei Eloy Chaves, outras caixas de aposentadorias e pensões foram criadas em favor de outras categorias, como as dos portuários, mineradores, servidores públicos, etc. Por volta de 1930, foram criadas as CAP s caixas de aposentadorias e pensões dos empregados nos serviços de força e luz. Em 1933, criou-se a caixa de aposentadoria e pensões dos marítimos. Mas, é bom registrar que essas caixas de aposentadorias e pensões CAPs mantinham a administração e a responsabilidade do sistema previdenciário nas mãos da iniciativa privada, cabendo ao Estado apenas a criação das CAPs e a regulamentação de seu funcionamento, de acordo com os procedimentos previstos na legislação. A administração das CAPs não era função do Estado e, sim, das empresas. A partir da década de 30, começou a preocupação com o equilíbrio financeiro das CAPs e se elas teriam condições suficientes de arcar financeiramente com os benefícios. 17

5 Adriana de Almeida Menezes Foi, então, que o Estado passou a intervir mais de perto na Previdência Social. O modelo das CAPs foi substituído pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões IAPs, em que o Estado teria a sua administração. Começa, a partir da década de 30, a era dos IAPs, criados em razão das diversas categorias profissionais. Em 1934, registra-se a criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões dos comerciários (IAPC) e dos bancários (IAPB). Em 1936, registra-se a criação do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI) e, em 1938, a criação do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados dos Transportes de Cargas (IAPTC). Na Constituição de 1934 foi que, pela primeira vez, utilizou-se da expressão previdência sem o adjetivo social que veio aparecer somente na CF de 1946, já com a tríplice previsão da base de financiamento, a cargo da União, dos empregados e empregadores. No regime da Constituição de 1946, com o advento da LOPS (Lei Orgânica da Previdência Social) Lei nº 3.807, de 26/08/60, o sistema previdenciário foi padronizado, com ampliação da proteção social e criação de vários benefícios, como os auxílios natalidade, funeral e reclusão. Em 21/11/1966, o Decreto-Lei nº 72 unificou os diversos Institutos de Aposentadoria e Pensões, criando o INPS Instituto Nacional da Previdência Social : instituição em que foi centralizada a organização da Previdência Social. Dada a grande quantidade de mudanças implementadas na legislação previdenciária desde então, foi concebida a primeira Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS), baixada pelo Decreto nº , de 24/01/77, que, entretanto, não tinha força de lei, fazendo-se necessária a consulta aos textos da LOPS em caso de conflito aparente de normas entre os referidos textos normativos. Em 1984, foi aprovado o texto da segunda CLPS, baixado pelo Decreto nº , de 23/01/84. Em 1977, foi instituído o Sistema Nacional de Previdência Social e Assistência Social SINPAS pela Lei nº 6.439, de 01 de julho de 1977, com objetivo de integrar as ações governamentais no setor. O sistema era composto dos seguintes órgãos: INPS Instituto Nacional de Previdência Social, responsável pela concessão e manutenção das prestações previdenciárias; INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social, responsável pela assistência médica; IAPAS Instituto de Administração Financeira da Previdência Social, responsável pela arrecadação, fiscalização, e cobrança das contribuições destinadas ao custeio da previdência e assistência social; CEME Central de Medicamentos, distribuidora de medicamentos gratuitamente ou a baixo custo; 18

6 A Seguridade Social FUNABEM Fundação do Bem-Estar do Menor, executora da política no setor; LBA Fundação Legião Brasileira de Assistência, responsável pela prestação de assistência médica às pessoas carentes; DATAPREV Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social. Com o advento da Constituição de 1988, o constituinte, pela primeira vez, trouxe o conceito de Seguridade Social, adotado e disciplinado, sistematicamente, no capítulo da Ordem Social pelos artigos 194 a 204, em que foram implementadas significativas mudanças no setor: Previdência Social, Assistência e Saúde passam a integrar o conceito amplo de seguridade social. A Previdência Social será organizada pela forma de um regime geral, terá caráter contributivo e filiação obrigatória. A saúde passa a ser um direito constitucional garantido a todos, sem, contudo, exigir contribuição prévia. A assistência social será prestada a quem dela necessitar e não exige, também, contribuição prévia do beneficiário. Com o novo modelo de proteção social adotado pela Constituição de 1988, as estruturas organizacionais tiveram que ser revistas e alteradas para atender às novas demandas. É criado o INSS Instituto Nacional do Seguro Social, resultante da fusão do IAPAS e INPS com natureza jurídica autárquica pelo Decreto nº , de 27/06/1990, autorizado pela Lei nº 8.029, de 12/04/1990. O INSS, uma autarquia federal, passa a ter atribuição de conceder e manter os benefícios previdenciários e, também, de arrecadar, cobrar e fiscalizar as contribuições previdenciárias. As ações e serviços públicos de saúde passam a integrar uma rede regionalizada e hierarquiza e constituirão um sistema único (SUS). Em 1991, em cumprimento ao preceito constitucional previsto no artigo 59 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ADCT foram instituídos os novos Planos de Custeio e Benefícios da Seguridade Social, aprovados, respectivamente, pelas Leis nº e 8.213/91, regulamentadas inicialmente pelos Decretos nº 356 e 357, de 07/12/1991. Novos Regulamentos de Custeio e Benefícios foram aprovados pelos Decretos nº 611 e 612, de 21/07/1992 e mais tarde pelos de nº e 2.173, de 05/03/1997. O Regulamento da Previdência Social, unificando as disposições dos demais, foi aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 que já sofreu, também, inúmeras alterações. 19

7 Adriana de Almeida Menezes Em 1998, com a Emenda Constitucional nº 20 houve a primeira reforma previdenciária que objetivou introduzir mecanismos de equilíbrio financeiro e atuarial do sistema, lançando bases para nova metodologia de cálculos dos salários de benefícios dos segurados, restringindo o acesso prematuro ao benefício. Na esteira da EC nº 20/98, a Lei nº 9.876/99 disciplinou em plano infraconstitucional as reformas, instituindo o fator previdenciário aplicado ao cálculo dos benefícios de aposentadoria por idade e por tempo de contribuição e modificou a qualificação legal dos segurados autônomo e equiparado a autônomo ao passar a considerá-los como contribuintes individuais, flexibilizando o respectivo regime de custeio, com a progressiva extinção do critério de escala de salário-base. Estendeu, também, o salário-maternidade a todas as seguradas da previdência social, dentre outras mudanças. Em 29 de maio de 2001, foi promulgada a Lei Complementar nº 109, que disciplinou o Regime Facultativo Complementar de Previdência a que se refere o art. 202 da Constituição Federal. Em dezembro de 2002, foi editada a Medida Provisória nº 83 que, mais tarde convertida na Lei nº de 08/05/2003, trouxe grandes modificações na área de arrecadação e benefícios. A partir daí, extinguiu-se a escala de salário-base para os contribuintes individuais e facultativos, estendeu-se a aposentadoria especial aos contribuintes individuais que prestarem serviços às empresas por meio das cooperativas de trabalho e aos individuais que realizarem serviços, nas cooperativas de produção, quando submetidos a agentes nocivos e agressivos à saúde e à integridade física. Em dezembro de 2003, fala-se em nova reforma previdenciária trazida pela EC nº 41, de 30 de dezembro do respectivo ano. Esta reforma atingiu, precipuamente, a previdência dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, alterando as regras até então vigentes. Em outubro de 2004, foi criada a Secretaria da Receita Previdenciária, pela Medida Provisória nº 222/2004, convertida na Lei nº /2005, responsável pela arrecadação, fiscalização, lançamento e normatização de receitas previdenciárias. O INSS, então, passou a ter atribuição apenas para concessão e manutenção dos benefícios previdenciários. Em julho de 2005, com a edição da Medida Provisória nº 258/2005, a Secretaria da Receita Previdenciária foi extinta e criada a Super Secretaria a Secretaria da Receita Federal do Brasil, vinculada ao Ministério da Fazenda, com a competência para arrecadar, fiscalizar, lançar e normatizar as receitas da União, incluindo, agora, as receitas das contribuições previdenciárias. No entanto, em novembro de 2005, decorreu o prazo para que a MP nº 258/2005 fosse convertida em lei e, novamente, passamos a conviver com a Secretaria da 20

8 A Seguridade Social Receita Federal e a Secretaria da Receita Previdenciária, ligadas, respectivamente, ao Ministério da Fazenda e ao Ministério da Previdência Social. As competências das antigas secretarias voltaram a ser as mesmas antes da MP nº 258/2005. A Secretaria da Receita Previdenciária, vinculada ao Ministério da Previdência Social, tinha, então, a atribuição para arrecadar, fiscalizar, lançar e normatizar as receitas das contribuições previdenciárias. Ao INSS, cabia apenas a concessão e a manutenção dos benefícios previdenciários. A Secretaria da Receita Federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, continuava com a atribuição de administrar as receitas das contribuições da Seguridade Social, excluídas aquelas previdenciárias. Em 16 de março de 2007, a Lei nº extinguiu, com efeitos a partir de 02/ maio/2007, a Secretaria da Receita Previdenciária e a Secretaria da Receita Federal passou a se chamar Secretaria da Receita Federal do Brasil, Super Receita, vinculada ao Ministério da Fazenda, com a atribuição de arrecadar, cobrar e fiscalizar todos os tributos federais, incluindo, agora, a partir de 02 de maio de 2007, as contribuições previdenciárias. Os créditos originários das contribuições previdenciárias, a partir de então, pertencem à União, segundo a nova lei. HOJE: o INSS tem a atribuição de conceder e manter os benefícios previdenciários e o benefício de prestação continuada da assistência social, mais conhecido como LOAS, não mais atuando na arrecadação e na cobrança das contribuições chamadas previdenciárias. Há que se esclarecer que a competência do INSS de conceder e revisar o benefício de prestação continuada da Assistência Social ao idoso e ao deficiente BPC foi atribuída por delegação pela União. Na verdade, o BPC é um benefício assistencial que, por delegação da União, está sendo concedido e revisado pelo INSS. A atribuição de arrecadar, cobrar e fiscalizar as contribuições previdenciárias é, desde maio de 2007, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, vinculada ao Ministério da Fazenda. Uma questão que merece destaque na evolução da Previdência Social no Brasil, diz respeito à previdência complementar para os servidores públicos efetivos. Na verdade, a Emenda Constitucional nº 41/2003 trouxe, na redação do art. 40, 14, da Constituição Federal, a possibilidade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, que possuírem regime próprio de previdência para os seus servidores, limitar os valores das aposentadorias e pensões ao valor máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Essa medida somente é possível se o ente federado ao qual estiver vinculado o servidor público instituir um plano de previdência complementar para esses servidores ocupantes de cargo efetivo. 21

9 Adriana de Almeida Menezes Em maio de 2012, a União, por meio da Lei nº /2012, instituiu o Plano de Previdência Complementar para os servidores públicos ocupantes de cargo efetivo federal. Em setembro de 2012, através do Decreto nº 7.808/2012, instituiu-se a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo Funpresp-Exe. Esse plano de previdência complementar passou a contemplar, também, servidores públicos do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União, em razão do convênio de adesão à Funspresp-Exe. O servidor que ingressar no serviço público federal, no Executivo ou Legislativo, ocupando cargo efetivo, a partir de 04 de fevereiro de 2013, terá seus proventos de aposentadoria e pensão limitados ao valor máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social RGPS. Isso porque em 04 de fevereiro de 2013, a PREVIC aprovou o Plano de Benefícios da FUNPRESP-EXE que contempla os servidores públicos federais do Executivo e do Legislativo. A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário Funpresp-Jud foi criada através da Resolução nº 96 do Supremo Tribunal Federal STF, tendo a PREVIC aprovado o plano de previdência complementar em 14 de outubro de Em abril de 2013, foi publicada a Emenda Constitucional nº 72, estendendo ao empregado doméstico o direito ao benefício do salário-família, dentre outros direitos trabalhistas. A referida emenda constitucional deu nova redação ao parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal, in verbis: 22 Art. 7º (...) Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. Mas, não se pode deixar de ressaltar que, os direitos previdenciários que foram estendidos ao empregado doméstico dependem, ainda, de regulamentação. A concessão do salário-família não será imediata, aguardando até o fechamento desta edição, lei regulamentadora. Outra conquista importante da Previdência Social veio com a publicação da Lei Complementar nº 142/2013. Esta lei regulamenta o 1º do art. 201 da Constituição Federal, trazendo os requisitos para a concessão da aposentadoria ao segurado do RGPS portador de deficiência. Em dezembro de 2013, foi publicado o Decreto nº 8.145/2013 que alterou o Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo

10 A Seguridade Social Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, para dispor sobre a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade da pessoa com deficiência. Em 30 de dezembro de 2014, foram publicadas duas Medidas Provisórias (664/2014 e 665/2014) que trouxeram modificações quanto às regras aplicáveis à concessão dos benefícios de auxílio-doença, pensão por morte, seguro-desemprego e abono salarial. A Medida Provisória nº 664/2014, alterou a forma de conceder os benefícios de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte para os beneficiários do regime geral de previdência social e de pensão por morte para os dependentes do regime próprio de previdência dos servidores públicos federais. A Medida Provisória nº 665/2014 alterou as regras para a concessão do seguro- -desemprego e do abono salarial. RESUMINDO: A PROTEÇÃO SOCIAL ORIGEM A preocupação com os infortúnios da vida tem sido uma angústia constante da humanidade. Desde tempos remotos, o homem tem se ajustado no sentido de reduzir os efeitos das adversidades de sua existência, como fome, doença, velhice, etc. Com o tempo, nota-se a assunção por parte do Estado de alguma parcela de responsabilidade pela assistência aos desprovidos de renda até, finalmente, ser criado um sistema securitário coletivo e compulsório. Resumidamente, a evolução da proteção social compreende o aumento da responsabilidade do Estado pelo bem estar da sociedade de modo cada vez mais abrangente, visando à proteção total a seguridade social. Hoje, no Brasil, entende-se por seguridade social o conjunto de ações do Estado no sentido de atender às necessidades básicas de seu povo nas áreas de Previdência Social, Assistência Social e Saúde. CONCEITUAÇÃO A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinado a assegurar os direitos à saúde, à previdência e à assistência social (CF/88, art. 194, caput). A saúde é direito de todos e dever do Estado (art. 196, CF/88). Assim, independente de contribuição, qualquer pessoa tem o direito de obter atendimento na rede pública de saúde. A assistência social será prestada a quem dela necessitar (art. 203, CF/88), ou seja, àquelas pessoas que não possuem condições de manutenção próprias. Assim como a saúde, independe de contribuição para o sistema. O requisito para o auxílio assistencial é a necessidade do assistido. A previdência social é seguro coletivo, contributivo, compulsório, de organização estatal (INSS), organizado no regime financeiro de repartição simples e deve conciliar este regime com a busca de seu equilíbrio financeiro e atuarial (art. 201, CF/88). Histórico no Mundo INGLATERRA, 1601 ALEMANHA, 1883 PoorReliefAct primeiro ato relativo à assistência social. Chanceler Bismark obteve a aprovação do parlamento de seu projeto de seguro de doença, que foi seguido pelo seguro de acidentes de trabalho (1884) e pelo seguro de invalidez e velhice (1889) 23

11 Adriana de Almeida Menezes 1891 Encíclica RerumNovarum, de Leão XIII 1917 A primeira Constituição a mencionar o seguro social foi a do MÉXICO 1919 A Constituição de Weimar traz vários dispositivos relativos à Previdência ESTADOS UNI- DOS, 1935 INGLATERRA, , GENEBRA A partir do modelo Bismarkiano, esta técnica protetiva espalhou-se pelo mundo, sendo que, no período entre as duas grandes guerras, houve uma maior abrangência da técnica, atingindo um número cada vez maior de pessoas. Neste período, pode-se citar o Social Security Act. Relatório BEVERIDGE. Este relatório, responsável pelo surgimento do plano de mesmo nome, foi que deu origem à Seguridade Social, ou seja, a responsabilidade estatal não só do seguro social, mas também de ações na área de saúde e assistência social. Aprovação da Convenção nº 102 da OIT que adota proposições relativas às normas mínimas para a seguridade social, sendo observada pelos países signatários, dentre eles, o Brasil. A Convenção nº 102 entrou em vigor no plano internacional em 27/04/1955. Foi aprovada, no Brasil, pelo Decreto Legislativo nº 269/2008 e ratificada em 15/06/2009. Histórico no Brasil 1543 Exemplos mais antigos da proteção social brasileira santas casas 1808 Montepio para a guarda pessoal de D. João VI 1824 A Constituição do Império tratou dos socorros públicos 1835 Criação do MONGERAL, Montepio Geral dos Servidores do Estado / A Constituição de 1891 foi a primeira a conter a expressão aposentadoria, que era concedida a funcionários públicos, em caso de invalidez permanente. Ainda sob a égide da Constituição de 1891, foi editada a Lei Eloy Chaves (Decreto-Legislativo nº 4.682, de 24/01/1923), que criou caixas de aposentadorias e pensões para os ferroviários, por empresa. Apesar de não ser o primeiro diploma legal sobre o assunto securitário (já havia o Decreto-Legislativo nº 3.724/19 sobre o seguro obrigatório de acidentes do trabalho), devido ao desenvolvimento posterior da previdência e à estrutura interna da lei Eloy Chaves ficou esta conhecida como o marco inicial da Previdência Social. A Lei nº 5.109, de , estendeu o regime da Lei Eloy Chaves aos portuários e marítimos; e pela Lei nº de , ele foi estendido ao pessoal das empresas de serviços telegráficos e radiotelegráficos. Criação do Ministério do Trabalho 1933 Criação do primeiro IAP, dos marítimos IAPM (Decreto nº de ). A Constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer a forma tríplice da fonte de custeio previdenciária, com contribuições do Estado, do empregador e do empregado. Foi, também, a primeira Constituição a utilizar a palavra Previdência, sem o adjetivo social. 24

12 A Seguridade Social 1937 A Constituição de 1937 não traz novidades, a não ser o uso da palavra seguro social como sinônimo de previdência social A Constituição de 1946 foi a primeira a utilizar a expressão previdência social, substituindo a expressão seguro social A Lei nº 3.807, de 26/08/1960, unificou toda a legislação securitária e ficou conhecida como a Lei Orgânica da Previdência Social LOPS Instituição do Fundo de Assistência e Previdência do Trabalhador Rural FUNRURAL, instituído pela Lei nº 4.214, de Ainda na CF/46, foi incluído, em 1965, parágrafo proibindo a prestação de benefício sem a correspondente fonte de custeio IAPs foram unificados no INPS, por meio do Decreto-Lei nº 72, de A Lei nº 5.316, de , integrou o seguro de acidentes de trabalho à previdência social, fazendo assim desaparecer este seguro como ramo à parte Constituição Federal de 1967 criou o seguro-desemprego. A Lei Complementar nº 11, de , instituiu o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (PRORURAL), de natureza assistencial, cujo principal benefício 1971 era a aposentadoria por velhice, após 65 anos de idade, equivalente a 50% do salário mínimo de maior valor no País A Lei nº 6.439/77 institui o SINPAS. A Constituição de 1988 tratou, pela primeira vez no Brasil, da Seguridade Social, 1988 entendida esta como um conjunto de ações nas áreas de Saúde, Previdência e Assistência Social. O SINPAS foi extinto em A Lei nº 8.029, de 12/04/1990, criou o INSS Instituto 1990 Nacional do Seguro Social, autarquia federal, vinculada ao hoje Ministério da Previdência Social, por meio da fusão do INPS com o IAPAS. Lei nº (Plano de Custeio e Organização da Seguridade Social) e Lei nº (Plano de Benefícios da Previdência Social) Decreto nº 3.048/99. EC 20/98 EC 41/03 EC 47/05 MP 222/04, CONVERTIDA NA LEI Nº /05 MP Nº 258/05 1ª Reforma da Previdência, transformando aposentadoria por tempo de serviço em aposentadoria por tempo de contribuição. 2ª Reforma da Previdência, mudando regras de aposentadoria do servidor, com o fim da integralidade e da paridade. Complementa a EC nº 41/03, trazendo mais uma regra transitória. Criação da Secretaria da Receita Previdenciária, vinculada ao Ministério da Previdência Social com atribuição de fiscalizar, cobrar e arrecadar as contribuições previdenciárias. Extinção da Secretaria da Receita Previdenciária SRP-, conferindo à Secretaria da Receita Federal do Brasil a atribuição, também, da fiscalização, cobrança e arrecadação das contribuições previdenciárias. Decorreu o prazo para sua conversão em lei e manteve-se, então, a SRP. 25

13 Adriana de Almeida Menezes LEI Nº /07 EC Nº 70/2012 LEI Nº /12 DECRETO Nº 7.808/12 RESOLUÇÃO Nº 96/2012 DO STF EC Nº 72/2013 LEI COMPLEMENTAR Nº 142/2013 DECRETO Nº 8.145/2013 LEI COMPLE- MENTAR Nº 144/2014 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 664/2014 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 665/2014 Extinção da SRP. A Secretaria da Receita Federal passa a ter a denominação de Secretaria da Receita Federal do Brasil SRFB, com a atribuição, a partir de maio/07, de fiscalizar, arrecadar e cobrar as contribuições previdenciárias. Traz redação do art. 6º-A para a Emenda Constituição nº 41/2003 e altera a forma de cálculo das aposentadorias por invalidez do servidor que ingressou no serviço público antes da data da publicação da EC nº 41/2003. A base utilizada será a remuneração do cargo. A União, em observância ao disposto no art. 40, 14 da Constituição Federal, instituiu o Plano de Previdência Complementar para os servidores públicos federais, titulares de cargo efetivo. Foi criada a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo Funpresp-Exe. A partir 04 de fevereiro de 2013, os novos servidores que ingressarem no serviço público federal, terão suas aposentadorias e pensões limitadas ao valor máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social RGPS. A adesão ao Plano de Previdência Complementar da União é facultativa para todos os servidores federais ocupantes de cargos públicos efetivos. Porém, os servidores que ingressarem no serviço público após 04/02/2013 terão, necessariamente, os benefícios de aposentadoria e pensão limitados ao valor máximo estabelecido para os benefícios do RGPS. Foi criada a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário Funpresp-Jud. A aprovação do Plano pela PREVIC deu-se em 14/10/13. Os servidores que ingressarem no serviço público federal no Poder Judiciário após 14/10/2013 terão, necessariamente, os benefícios de aposentadoria e pensão limitados ao valor máximo estabelecido para os benefícios do RGPS. Deu nova redação ao parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal, estendendo ao empregado doméstico o direito ao salário-família, aos depósitos de FGTS, ao seguro contra acidente do trabalho, dentre outros direitos trabalhistas e previdenciários. Regulamenta a concessão de aposentadoria para os segurados do RGPS portadores de deficiência. Altera o Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048, de 6 de maio de 1999, para dispor sobre a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade da pessoa com deficiência. Trouxe novas regras para as aposentadorias voluntária e compulsória do servidor policial civil. Promoveu significativas mudanças para a concessão dos benefícios de auxílio-doença, pensão por morte para os beneficiários do RGPS e do regime de previdência dos servidores públicos federais. Alterou a forma de concessão do seguro-desemprego e do abono salarial, trazendo novas exigências. 26

14 A Seguridade Social QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS PÚBLICOS 01. (Analista Judiciário/TRT 21/CESPE/2010) Em relação à história da previdência no Brasil, julgue os itens que se seguem. a) Até a década de 50 do século XX, a previdência social brasileira caracterizava-se pela existência de institutos previdenciários distintos que atendiam a diferentes setores da economia. b) Com a criação do Instituto Nacional do Seguro Social, foram unificados, nesse instituto, todos os órgãos estaduais de previdência social. COMENTÁRIO Correta a afirmativa a. Entre as décadas de 30 e 50 do século XX, tinham-se os chamados institutos de aposentadorias e pensões IAPs que atendiam às categorias de trabalhadores. A afirmativa b está errada. O INSS Instituto Nacional do Seguro Social, autarquia federal, foi criado em 1990 com a fusão do INPS e IAPAS. No momento de sua instituição, o INSS tinha a atribuição de conceder, manter e revisar os benefícios da Previdência Social e de cobrar, fiscalizar e arrecadar as contribuições previdenciárias. Atualmente, o INSS não mais detém a atribuição de arrecadar, cobrar e fiscalizar as contribuições previdenciárias, que passaram a ser administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, vinculada ao Ministério da Fazenda. 02. (Defensoria Pública da União/CESPE/2010) A Lei Eloy Chaves (Decreto Legislativo nº 4.682/1923), considerada o marco da Previdência Social no Brasil, criou as caixas de aposentadoria e pensões das empresas de estradas de ferro, sendo esse sistema mantido e administrado pelo Estado. COMENTÁRIO Essa assertiva encontra-se errada na medida em que a caixa de aposentadoria e pensão dos trabalhadores das estradas de ferro não era mantida com contribuições do Estado. Havia contribuições das empresas e dos próprios trabalhadores. Ao Estado cabia apenas a criação das CAPs e a regulamentação de seu funcionamento, de acordo com os procedimentos previstos na legislação. A administração das CAPs não era função do Estado e, sim, das empresas Porém, está correta a parte em que diz que a Lei Eloy Chaves é considerada o marco da Previdência Social no Brasil. Fundamentação: Art. 3º, Decreto Legislativo nº 4.682/ (Fiscal INSS/Alterada/CESPE/1997) O Sistema Nacional de Previdência e As sistência Social (SINPAS), introduzido em 1977, buscou reorganizar a previdência social, integrando suas diversas atividades, por meio de órgãos tais como: INPS, INAMPS, FUNABEM, DATAPREV e IAPAS. 27

15 28 Adriana de Almeida Menezes COMENTÁRIO A assertiva encontra-se correta, na medida em que, de fato, o SINPAS buscava organizar a Previdência e a Assistência Social no Brasil com a integração de vários órgãos acima citados, além da LBA e CEME. Fundamentação: Arts. 3º e 4º, ambos da Lei nº6.439/77. QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (Analista/INSS/FUNRIO/2014) Qual foi a primeira norma legal a instituir a previdência social no Brasil? a) A Constituição de b) A Constituição de c) A Lei Áurea. d) A Lei Orgânica da Previdência Social de e) O Decreto Legislativo nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923, conhecido como Lei Eloy Chaves. 02. (Assist. Prev./Rioprevidência/CEPERJ/2014) A Lei nº 6.439, de 1977, criou o SINPAS Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social buscando, reorganizar a previdência social. Dentre os órgãos que compunham sua gestão originária, somente está em atividade: a) o INPS Instituto Nacional de Previdência Social b) o INAMPS Instituto Nacional de Assistência Medica da Previdência Social c) o IAPAS Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social d) a CEME Central de Medicamentos e) a DATAPREV Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social 03. (Analista Judiciário/Área Administrativa/TRT 8ª Região PA e AP/CESPE/2013) Acerca da evolução histórica do direito previdenciário brasileiro, assinale a opção correta. a) Ocorreram inúmeras modificações na organização administrativa previdenciária brasileira ao longo de seu desenvolvimento, tais como a transformação do Fundo de Assistência e Previdência do Trabalhador Rural em INPS e, em seguida, mediante a CF, a transformação deste em INSS. b) O ordenamento jurídico brasileiro coexistiu com inúmeros regimes previdenciários específicos até a edição do Decreto-lei nº 72/1966, mediante o qual foram unificados os institutos de aposentadorias e centralizada a organização previdenciária no INPS. c) O Decreto Legislativo nº 4.682/1923, também conhecido como Lei Eloy Chaves, é considerado um marco do direito previdenciário brasileiro, devido ao fato de, por meio dele, ter sido criado o Ministério da Previdência e Assistência Social. d) Ao longo de décadas, o Estado brasileiro deixou de concedeu diversos direitos sociais a seus cidadãos, tendo sido instituídos benefícios previdenciários ao trabalhador apenas com a promulgação da CF.

16 A Seguridade Social e) A Constituição Federal de 1934 é considerada retrocedente quanto à proteção ao trabalhador, haja vista terem sido dela excluídos os benefícios de proteção à maternidade e os provenientes de acidente de trabalho. 04. (Especialista Engenharia Civil/Rio Previdência/ CEPERJ/2013) A busca por proteção diante dos infortúnios da vida tem sido considerada a base da Seguridade Social, cuja responsabilidade atualmente é dividida entre o Estado e entidades privadas. Na origem da Seguridade Social podem ser identificados(as): a) os serviços de câmbio b) as instituições de doações c) os bancos de penhor d) as indústrias extrativas e) as sociedades mutualistas 05. (Técnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012) O INSS, autarquia federal, resultou da fusão das seguintes autarquias: a) INAMPS e SINPAS. b) IAPAS E INPS. c) FUNABEM E CEME. d) DATAPREV E LBA. e) IAPAS E INAMPS. 06. (Analista Judiciário/Área Judiciária/TRT 21ª Região/CESPE/2010) As atuais regras constitucionais impedem que os municípios tenham seus próprios institutos de previdência. GAB: Certo Errado 07. (Analista Judiciário/Área Judiciária/TRT 21ª Região/CESPE/2010) Até a década de 50 do século XX, a previdência social brasileira caracterizava-se pela existência de institutos previdenciários distintos que atendiam a diferentes setores da economia. GAB: Certo Errado 08. (Analista Judiciário/Área Judiciária/TRT 21ª Região/CESPE/2010) Com a criação do Instituto Nacional do Seguro Social, foram unificados, nesse instituto, todos os órgãos estaduais de previdência social. GAB: Certo Errado GABARITO FUNDAMENTAÇÃO GABARITO FUNDAMENTAÇÃO 01 E Decreto Legislativo nº 4.682/23; doutrina. Art. 1º, Decreto nº /90 05 B 02 E Lei nº 6.439/ E Art. 40, caput, CF 03 B Art. 1º, Decreto-Lei nº 72/ C Doutrina 04 E Art. 179, XXXI, da Constituição do Império de Art. 17, Lei nº 8.029/90 08 E

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