Entraves às exportações brasileiras. Soraya Rosar Gerente Executiva Unidade de Negociações Internacionais
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- Daniela Franco Casado
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1 Entraves às exportações brasileiras Soraya Rosar Gerente Executiva Unidade de Negociações Internacionais
2 Introdução Apesar de ser a sétima economia do mundo, o Brasil ocupa só a 22º colocação no ranking de países exportadores. Em relação as manufaturas a situação é ainda mais desfavorável, o país ocupa a 29º posição. As vendas externas brasileiras representam pouco mais de 1% do total mundial, caindo para apenas 0,7% no caso dos produtos manufaturados. Em 2014 a CNI publicou uma pesquisa que procurou identificar os entraves ao crescimento das exportações brasileiras, e assim subsidiar a elaboração de novas políticas que diminuam ou eliminem essas barreiras.
3 Índice 1. Entraves à expansão de exportações 2. Infraestrutura 3. Dificuldade nas etapas operacionais pós-produção 4. Burocracia alfandegária / aduaneira 5. Financiamento para exportações 6. Tributação 7. Promoção comercial 8. Rede CIN - Fomento ao comércio Exterior
4 Entraves à expansão das exportações
5 Entraves à expansão das exportações Principais entraves Apenas 5,2% dos empresários afirmam que não enfrentam dificuldades para expandir exportações Taxa de câmbio Burocracia alfandegária / aduaneira Burocracia tributária Greves na movimentação e liberação de cargas 28,3 27,2 46,3 44,4 A taxa de câmbio é principal entrave (taxa de câmbio no momento da pesquisa: R$ 2,10/US$) Frete internacional Tributos e ressarcimento de créditos tributários Adequação de produtos e processos Barreiras tarifárias no mercado de destino Operações portuárias e/ou aeroportuárias 23,0 20,4 18,5 18,4 17,6 A burocracia alfandegária/aduaneira é segundo no ranking geral, mas é principal problema para microempresas, médias e grandes empresas Acesso ao financiamento das exportações Financiamento da produção Barreiras técnicas no mercado de destino Transporte interno Serviços de apoio à promoção das exportações Exigências / adequações no canal de Seguro de crédito Manuseio/armazenagem fora do 15,9 12,9 12,9 12,0 9,7 9,0 5,4 3,6 Outros 8,4
6 Entraves à expansão das exportações Principais entraves inerentes à empresa Informações sobre potenciais mercados Adequação de produto e processo produtivo Contratação de representante externo Concessão de crédito ao importador Canais de comercialização Realização de atividades promocionais para os mercados no Conhecimento da legislação dos países no exterior Trabalhador qualificado na produção Trabalhador qualificado na comercialização para o exterior Disponibilização de serviço pós-venda Conhecimento dos costumes/padrões dos mercados no Comunicação com países de línguas diferentes do português Outros 9,7 9,3 7,0 6,8 8,5 18,2 18,0 28,4 26,9 24,4 23,4 22,4 35,8 Apenas 13,9% das empresas consultadas afirmam que não enfrentam dificuldades internas / inerentes à empresa para a expansão de suas vendas externas
7 Infraestrutura
8 Infraestrutura Das sete modalidades de infraestrutura investigadas, em seis o percentual de respondentes que afirmam que as condições atuais da infraestrutura atrapalham supera a parcela que afirma que as condições ajudam Considerando somente quem usa a modalidade: Avaliações são ainda mais negativas
9 Dificuldades nas etapas operacionais pós-produção
10 Dificuldade nas etapas operacionais pós-produção Apenas 13% não enfrentam dificuldade em qualquer etapa do fluxo de exportação As atividades ligadas a infraestrutura se sobressaem entre as etapas de exportação pósprodução que apresentam maior grau de dificuldade para o exportador
11 Burocracia alfandegária/aduaneira
12 Burocracia alfandegária/aduaneira Processos cuja burocracia alfandegária/aduaneira mais impacta negativamente as exportações Entre os diferentes portes e perfis exportadores exportados, a liberação de cargas/desembaraço aduaneiro segue apontado como o processo cuja burocracia mais afeta negativamente a exportação Liberação de cargas/desembaraço aduaneiro 58,9 Pagamento de honorários e taxas aduaneiras 38,9 Processamento de documentos e parametrização 38,5 Inspeção aduaneira de mercadoriais 34,7 Inspeção física de mercadorias Obtenção de anuência pelos órgãos competentes Obtenção de certificados fitossanitários Outro 2,0 13,3 27,4 25,6 As empresas lidam, em média, com 4,3 órgãos anuentes/intervenientes/fisca lizadores no processo de exportação
13 Burocracia alfandegária/aduaneira Impacto negativo dos órgãos anuentes no processo de exportação (%) Número excessivo de documentos exigidos 53,3 Baixa agilidade na análise/resposta Demora na vistoria/inspeção 37,8 41,9 Falta de coordenação/comunicação entre os outros 25,4 Baixa capacidade de atendimento 17,7 Repetição de documentos exigidos entre os outros 12,8 Dificuldade de agendamento de vistorias/inspeções Horários de atendimento insuficientes Baixa divulgação das normas e exigências Falta de transparência Defasagem tecnológica Necessidade de deslocamentos Prazos inexequíveis para atendimento das exigências Outros 9,2 9,2 9,0 7,7 6,1 4,4 4,1 4,4
14 Financiamento para exportações
15 Financiamento para exportações Poucas empresas entre as pesquisadas utilizam as linhas de financiamento para exportação. O baixo percentual de empresas que utilizam as linhas de crédito, sobretudo as oficiais, deve-se ao desconhecimento e a falta de interesse. (%)
16 Financiamento para exportações Dificuldades na contratação de linhas oficiais de financiamento (%) Somente empresas que conhecem ao menos uma linha de financiamento oficial Exigências de garantias reais Baixa escala de exportações 36,6 36,2 Acesso à informação sobre as linhas 30,9 Documentação requerida da empresa 26,1 Exigência de reciprocidade do agente financeiro Elevado custo 19,6 18,7 Prazo inadequado Recursos Insuficientes 5,7 5,0 Outra 14,6
17 Tributação
18 Tributação Empresas para as quais o acúmulo de crédito afeta a decisão de exportar 49,8 30,1 17,4 10,0 5,9 3,7 Não afeta a decisão de exportar A empresa decide reduzir as exportações porque a rentabilidade fica menor que a esperada Desestimula a busca para aumentar as exportações/ reduz o esforço para exportar A empresa impõe limite às exportações para evitar que o volume de crédito ultrapasse os débitos tributários gerados nas vendas domésticas Outro NR
19 Tributação Tempo médio para usufruir de créditos após solicitação de ressarcimento PIS/ COFINS e IPI ICMS
20 Promoção comercial
21 Promoção Comercial Uso de serviços de promoção comercial Não utiliza os serviços de Promoção Comercial MDIC / APEX Brasil Associações Setoriais / Sindicatos 14,2 20,8 53,5 O SEBRAE é citado por 17,2% das microempresas e 11,5% das pequenas empresas SEBRAE Rede CIN das Federações Estaduais de Indústria 4,9 8,3 O uso da Rede CIN é um pouco maior entre empresas de menor porte (6,6% entre pequenas) e prioritariamente exportadoras (6,2% das que as exportações respondem por mais de 50% do faturamento) MRE / Embaixadas e Consulados Câmaras Bilaterais de Comércio Governos Estaduais Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Outro 3,8 3,3 2,2 1,1 1,7 NR 9,5
22 Rede CIN como instrumento de fomento ao comércio exterior
23 Presente nos 27 Estados brasileiros Desde 1998 Rede composta por 305 analistas e técnicos Em 2013 foram entregues mais de produtos e serviços Rede CIN Rede Brasileira dos Centros Internacionais de Negócios: Promove a internacionalização de empresas brasileiras por meio de serviços voltados para o aumento de sua competitividade.
24 Rede CIN SERVIÇOS DE FOMENTO AO COMÉRCIO EXTERIOR: 1- CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL Programas de aprimoramento e reciclagem técnico-gerencial em comércio exterior. Em 2012, foram mais de empresários capacitados pela Rede CIN 2- INTELIGÊNCIA COMERCIAL Informações estratégicas e pesquisas de mercados para apoiar tomada de decisão sobre as particularidades de cada negócio. Exemplos: Soluções IC: Encontre Potenciais Mercados para o seu produto Soluções IC: Analise o Mercado Alvo Soluções IC: Identifique Clientes no Exterior
25 Rede CIN SERVIÇOS DE FOMENTO AO COMÉRCIO EXTERIOR: 3- PROMOÇÃO DE NEGÓCIOS: Eventos no Brasil e no exterior, para promover o incremento de negócios e absorção de tecnologias, através de missões empresariais, encontro de negócios e participação em feiras internacionais. 4- PROGRAMAS PARA INTERNACIONALIZAÇÃO: Programas para aprimorar a competência exportadora nas empresas e assessoria para concretização de negócios no exterior. Exporta CIN/Start Export Projeto Prospect
26 Rede CIN SERVIÇOS DE FOMENTO AO COMÉRCIO EXTERIOR: 5- CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM: Emissão de documentos para exportação de produtos brasileiros para países com os quais o Brasil possui acordos comerciais, garantindo vantagens tarifárias na exportação. Rede Integrada com 26 Estados utilizando Sistema COD Mais de 700 analistas credenciados na ALADI 75% dos certificados emitidos no Brasil 6- EMISSÃO ATA CARNET: Documentos de admissão temporária de bens dos cerca de 70 países que compõem o WATAC, de forma expressa.
27 Rede CIN SERVIÇOS DE FOMENTO AO COMÉRCIO EXTERIOR: 7- CONSULTORIA E ASSESSORIA: Atendimento individualizado de empresas. DESDE DÚVIDAS BÁSICAS: registro de empresa / formação de preço para exportação ATÉ COMPLEXAS: definição de mercado estratégico para investimentos em plantas industriais no exterior 8- APOIO AO INVESTIDOR ESTRANGEIRO: Estrutura e serviços de suporte à investidores estrangeiros interessados em atuar no mercado brasileiro
28 Obrigada! Contato:
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