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1 Curso de Especialização em Fisioterapia Respiratória em UTI Adulto UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas FCM-0900 Parabéns aos alunos e professores do curso de Especialização de Fisioterapia Respiratória em UTI de Adultos 2010 pelo brilhante desempenho nos eventos Os alunos do curso de Especialização de Fisioterapia Respiratória em UTI de Adultos estiveram presentes no Simpósio Internacional de Ventilação Mecânica do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, I Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência - ABRAMURGEM, 5º Congresso Internacional de Fisioterapia, X Jornada de Fisioterapia da Universidade São Francisco campus Bragança Paulista, I Jornada de Fisioterapia Cardiorrespiratória da ASSOBRAFIR (regional São Paulo), Foram expostos os seguintes estudos: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE VENTILAÇÃO MECÂNICA DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DE LOURDES 28 e 29/08/ A UTILIZAÇÃO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA PODE CAUSAR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM PÓS-OPERATÓRIO DE RESSECÇÃO PULMONAR? PASSOS, Ana Isabela Morsch 2 ; GALHARDO, Fernanda Diório Masi 3 ; TORO, Ivan Felizardo Contrera 4 ; BALTIERI, Letícia 2 ; ROCETO, Lígia dos Santos 3 ; FIGUEIREDO, Luciana Castilho de 5. 1 Pesquisa realizada na UTI adulto do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) 2 Fisioterapeuta, Aprimoranda em Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva da UNICAMP, Campinas-SP, lbaltieri@yahoo.com.br, isabela@fcm.unicamp.br. 3 Fisioterapeuta, e Supervisora dos cursos de Especialização e Aprimoramento em Fisioterapia Respiratória da UTI da UNICAMP, Campinas-SP, fermasi@ig.com.br, ligiaroceto@hotmail.com.

2 4 Prof. Dr. da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, Departamento de Cirurgia, Campinas-SP, 5 Prof. Dra., Fisioterapeuta, Coordenadora dos cursos de Especialização e Aprimoramento em Fisioterapia Respiratória da UTI da UNICAMP, Campinas- SP, lufigue@hc.unicamp.br. RESUMO Objetivo: verificar se há relação da utilização da Ventilação Mecânica Não- Invasiva (VMNI) no pós-operatório de ressecção pulmonar com o surgimento de complicações cardio-circulatórias. Método: no pré-operatório o paciente foi submetido a uma avaliação e realizou fisioterapia convencional, sendo esta associada ao Bilevel desde o pós-operatório imediato (POi) até o segundo PO. Foram coletadas frequência cardíaca e pressão arterial média durante aplicação da VMNI. Após término do protocolo o paciente evoluiu com SCA (Síndrome Coronariana Aguda). Resultados: Não foram verificadas alterações significativas das variáveis durante a VMNI, porém houve necessidade de antiarrítmicos. Conclusão: a VMNI pode não ter relação com a ocorrência da SCA, já que o paciente apresentava co-morbidades prévias e não houve instabilidade hemodinâmica (HMD) durante aplicação da VMNI. PALAVRAS-CHAVE: Neoplasias Pulmonares, Infarto do Miocárdio, Fisioterapia. INTRODUÇÃO O câncer de pulmão permanece como uma doença altamente letal, sendo que a sobrevida média cumulativa total em cinco anos varia entre 13 e 21% em países desenvolvidos e entre 7 e 10% nos países em desenvolvimento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). O uso da VMNI tem sido amplamente descrito nos pós-operatórios, porém, em algumas situações pode estar relacionada a complicações como hipotensão (GAY, 2009) e infarto agudo do miocárdio (IAM) (BELLONE et al., 2004). Sendo assim, o objetivo do estudo foi verificar se há relação da utilização da VMNI no pós-operatório de ressecção pulmonar com o surgimento de complicações cardio-circulatórias. METODOLOGIA A pesquisa foi aprovada pelo CEP/FCM-UNICAMP e após assinatura do Termo de Consentimento no pré-operatório, o paciente foi submetido a uma avaliação e realizou fisioterapia convencional com exercícios de reexpansão pulmonar, higiene brônquica, e orientações quanto ao procedimento cirúrgico. Os atendimentos fisioterapêuticos prosseguiram no pós-operatório imediato (POi), uma sessão, e no primeiro e segundo pós-operatórios (PO1 e PO2), duas vezes ao dia, incluindo fisioterapia convencional e aplicação de Bilevel através de interface nasal, por duas horas. O ajuste da pressão inspiratória (IPAP) foi baseado na manutenção de um volume corrente entre 8 a 10 ml/kg e frequência respiratória abaixo de 30ipm com valores de pressão expiratória (EPAP) de 5 cmh 2 O, e suplementação de oxigênio para manter uma saturação

3 periférica de oxigênio (SpO 2 ) acima de 90%. Durante a aplicação do protocolo foram coletadas as freqüências cardíacas (FC) e as pressões arteriais médias (PAM) nos seguintes minutos pós adaptação: 5º, 10º, 15º, 30º, 45º, 60º, 90º e 120º. DISCUSSÕES Os efeitos HMD da VMNI têm sido amplamente descritos, bem como o uso desta modalidade ventilatória em diferentes tipos de cardiopatias. No estudo de Coimbra et al. (2007) não foram encontradas diferenças significativas nos parâmetros PAM e FC quando comparados valores antes, durante e após o uso de Bilevel em pacientes com disfunção cardíaca. Segundo Rasanen et al. (1985), o uso de CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) de 10 a 15mmHg em pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) severa devido a infarto da parede anterior causou como efeito um aumento do volume de ejeção, sem depressão circulatória significante. Para Meyer et al. (1998) a utilização de pressão positiva em pacientes com Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) melhora a mecânica pulmonar, reduz a pressão transmural do ventrículo esquerdo (VE) e o retorno venoso, contribuindo assim para um melhor desempenho cardíaco. Já no estudo de Bellone et al. (2004) foi utilizada VMNI em pacientes com edema pulmonar agudo, sendo excluídos pacientes com SCA. Os autores relatam uma incidência de IAM de 8,3% no grupo que usou Bilevel e 13,6% no grupo que fez uso de CPAP, porém sem diferença significativa entre os dois grupos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Relato do caso: paciente do gênero masculino, 65 anos, cozinheiro, com diagnóstico de adenocarcinoma de pulmão, ex-tabagista há 26 anos. Apresentava como antecedentes pessoais diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia, e como antecedentes familiares de IAM pelo irmão, pai e mãe. Negava dispnéia, tosse com expectoração ou etilismo. Na avaliação pré-operatória foi realizado teste de caminhada de seis minutos, percorrendo uma distância de 465,7metros, classificado como normal de acordo com valores preditos para gênero e idade. Durante o teste também apresentou saturação arterial do oxigênio, frequência respiratória, PAM e FC dentro das faixas de normalidade. O ecocardiograma pré-operatório mostrou insuficiência aórtica moderada. Foi submetido à lobectomia inferior direita por abordagem em toracotomia póstero-lateral, com tempo cirúrgico total de cinco horas, apresentando taquicardia sinusal no intra operatório, revertida com dois mg de Metaprolol. O protocolo de fisioterapia convencional associada à VMNI seguiu sem intercorrências até o PO2. Pôde-se observar estabilidade hemodinâmica durante a aplicação de VMNI com PAM e FC dentro das faixas de normalidade. Os valores obtidos de média e desvio padrão de cada observação durante a VMNI estão descritos a seguir: POi: PAM de 85,88±5,05; FC de 100±2,87. PO1 primeiro atendimento: PAM de 86,13±3,31; FC de 96,88±2,03. PO1 segundo atendimento: PAM de 90,13±2,10; FC de 77,75±6,58. PO2 primeiro atendimento: PAM de

4 85,00±15,02; FC de 66,63±1,18. PO2 segundo atendimento: PAM de 74,50±4,98; FC de 69,75±1,48. No PO1 o paciente apresentou fibrilação atrial, sendo administradas duas ampolas de Amiodarona a 9 ml/hr. Após o término do protocolo, já no PO3 apresentou insuficiência respiratória, sendo necessária intubação orotraqueal, e no PO4 apresentou diagnóstico de SCA sem supradesnivelamento de segmento ST. No PO5 fez um ecocardiograma, no qual se evidenciou insuficiência aórtica moderada, mitral leve e disfunção sistólica do ventrículo esquerdo. No PO11 foi submetido à angiografia na qual obteve diagnóstico de obstrução triarterial, e no PO24 foi submetido à cirurgia de revascularização do miocárdio e troca de válvula aórtica por prótese biológica. Posteriormente o paciente entrou em sepse e foi a óbito. Podemos concluir que a utilização do Bilevel no pós-operatório de ressecção pulmonar pode não ter relação com a ocorrência da SCA, já que o paciente apresentava co-morbidades prévias e não houve instabilidade HMD durante aplicação da VMNI. REFERÊNCIAS BELLONE, Andrea; MONARI, Alessandra; CORTELLARO, Francesca; VERTORELLO, Marco; ARLATI, Sergio; COEN, Daniele. Myocardial infarction in acute pulmonary edema: Noninvasive pressure support ventilation versus continuous positive airway pressure. Crit Care Med, v.32, n.9, p , COIMBRA, Vera Regina; LARA, Rodrigo Almeida; FLORES, Eriko Gonçalves; NOZAWA, Emilia; AULER JUNIOR, José Octávio Costa; FELTRIM, Maria Ines Zanetti. Aplicação da ventilação não invasiva em insuficiência respiratória aguda após cirurgia cardiovascular. Arq Bras Cardiol, v.89, n.5, p , GAY, Peter. Complications of noninvasive ventilation in acute care. Resp Care, v.54, n.2, p , MEYER, Eduardo Correa; FILHO, Geraldo Lorenzi; SCHETTINO, Guilherme de Paula; CARVALHO, Roberto Ribeiro. Ventilação não invasiva no cardiopata grave. Rev Soc Cardiol Estado de S Paulo, v.8, n.3, p , MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional do Câncer. Estimativa 2010: Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, RASANEN, Jukka; VAISANEN, Irma; HEIKKIKILA, Juhani; NIKKI, Pertti. Acute myocardial infarction complicated by left ventricular dysfunction and respiratory failure. The effects of continuous positive airway pressure. Chest, v.87, n.2, p , USO PRECOCE DO BILEVEL EM PÓS-OPERATÓRIO DE RESSECÇÃO PULMONAR POR NEOPLASIA: RELATO DE DOIS CASOS 1 PASSOS, Ana Isabela Morsch 2 ; GALHARDO, Fernanda Diório Masi 3 ; TORO, Ivan Felizardo Contrera 4 ; BALTIERI, Letícia 2 ; ROCETO, Lígia dos Santos 3 ; FIGUEIREDO, Luciana Castilho de 5. 1 Pesquisa realizada na UTI adulto do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

5 2 Fisioterapeuta, Aprimoranda em Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva da UNICAMP, Campinas-SP, 3 Fisioterapeuta, e Supervisora dos cursos de Especialização e Aprimoramento em Fisioterapia Respiratória da UTI da UNICAMP, Campinas-SP, fermasi@ig.com.br, ligiaroceto@hotmail.com. 4 Prof. Dr. da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, Departamento de Cirurgia, Campinas-SP, ivantoro@hc.unicamp.br. 5 Prof. Dra., Fisioterapeuta, Coordenadora dos cursos de Especialização e Aprimoramento em Fisioterapia Respiratória da UTI da UNICAMP, Campinas- SP, lufigue@hc.unicamp.br. RESUMO Introdução: Os procedimentos cirúrgicos para ressecção do carcinoma broncogênico podem levar a complicações pulmonares, consideradas as principais causas de mortalidade. Objetivo: Avaliar as pressões respiratórias máximas (PImáx e PEmáx), função pulmonar e gasometria arterial de dois pacientes submetidos à Ventilação Mecânica Não-Invasiva (VMNI) no pósoperatório de ressecção pulmonar. Método: No pré-operatório foram submetidos a avaliação incluindo espirometria, manovacuometria e realizaram fisioterapia convencional, sendo esta associada ao Bilevel desde o pósoperatório imediato (POi) até o segundo PO. No quinto PO foram reavaliados. Resultados: A PImáx e a PaO 2 melhoraram para um paciente, e para ambos aumentou-se a PEmáx e reduziram-se os valores espirométricos. Conclusão: a fisioterapia convencional associada à VMNI pode ser benéfica para manutenção da PImáx, PEmáx e PaO2. PALAVRAS-CHAVE: Neoplasias Pulmonares, Espirometria, Fisioterapia. INTRODUÇÃO Diversos fatores pré, intra e pós-operatórios de ressecção pulmonar podem contribuir para o aparecimento de complicações pulmonares que são responsáveis por 24% dos óbitos que ocorrem no período de seis dias após a cirurgia (BIANCHI et al., 2006). Diversos estudos relacionados à VMNI em pósoperatório de ressecção pulmonar relatam benefícios sobre a troca gasosa sem repercussões hemodinâmicas (PERRIN et al., 2007), diminuição da mortalidade, da necessidade de intubação oro-traqueal, das complicações pósoperatórias e do tempo de permanência hospitalar e melhor recuperação dos volumes espirométricos aos valores do pré-operatório (AURIANT et al., 2001; LORUT et al., 2005; PERRIN et al., 2007). Sendo assim, o objetivo do estudo foi avaliar a força muscular respiratória (FMR), a função pulmonar e a gasometria arterial de dois pacientes submetidos à VMNI no pós-operatório de ressecção pulmonar. METODOLOGIA Foram incluídos dois pacientes de ambos os gêneros, com diagnóstico de neoplasia de pulmão que foram submetidos à ressecção pulmonar. Após

6 assinatura do Termo de Consentimento no pré-operatório realizou-se fisioterapia convencional (FT) com exercícios de reexpansão pulmonar, higiene brônquica e orientações quanto ao ato cirúrgico. Também foi realizada o teste de função pulmonar (CVF, VEF 1 ), avaliação da FMR através da PImáx e PEmáx, e análise da pressão arterial do oxigênio (PaO 2 ) por meio de gasometria arterial, sendo estas três variáveis coletadas até o segundo dia de pós operatório. Os atendimentos fisioterapêuticos prosseguiram no pósoperatório imediato (POi), uma sessão, e no primeiro e segundo pósoperatórios (PO1 e PO2), duas vezes ao dia, incluindo FT e aplicação de Bilevel por interface nasal, por duas horas. O ajuste da pressão inspiratória (IPAP) foi baseado na manutenção de um volume corrente entre 8 a 10 ml/kg e frequência respiratória abaixo de 30ipm com valores de pressão expiratória (EPAP) de 5 cmh 2 O e suplementação de oxigênio para manter uma saturação periférica de oxigênio acima de 90%. No quinto pós-operatório (PO5) os pacientes foram reavaliados e coletadas as mesmas variáveis do pré operatório. DISCUSSÕES De acordo com Siafakas et al. (1999) a incisão cirúrgica afeta a integridade muscular respiratória, e desta forma a funcionalidade da musculatura, além disso, os agentes farmacológicos usados durante as cirurgias torácicas podem afetar a contração muscular, algumas vezes por tempo prolongado. Ainda neste contexto vale ressaltar que o pico de disfunção diafragmática ocorre entre duas e oito horas após a cirurgia, retornando aos valores pré cirúrgicos em aproximadamente sete a dez dias. Diante disso, segundo Agostini et al. (2008), a fisioterapia contínua é a maneira mais eficaz de otimizar a recuperação e evitar complicações após cirurgias torácicas. Os autores acreditam ainda que a espirometria de incentivo seja uma forma adequada de avaliação da função pulmonar e pode ser usada para medir a recuperação respiratória nos primeiros dias após a cirurgia torácica. Com relação ao uso da VMNI, esta parece ser efetiva e segura no pós operatório de cirurgias torácicas, sendo que Perrin et al. (2007) utilizaram-na de modo preventivo no período pré e pós operatório, através do Bilevel com máscara facial, em 39 pacientes submetidos a lobectomias eletivas. Estes autores verificaram que no grupo que fez uso de VMNI houve melhora dos valores de CVF, VEF 1 e PaO 2, bem como redução do tempo de internação e da incidência de atelectasias. CONSIDERAÇÕES FINAIS Relato dos casos: Paciente 1: Paciente do gênero masculino, com 59 anos, ex-tabagista, com diagnóstico de neoplasia de pulmão, submetido à lobectomia do lobo inferior esquerdo. Paciente 2: Paciente do gênero feminino, 60 anos, tabagista há 50 anos, com diagnóstico de adenocarcinoma de pulmão, submetida à lobectomia do lobo superior esquerdo com esvaziamento linfático mediastinal. Foram submetidos ao procedimento cirúrgico por abordagem em toracotomia póstero-lateral, ambos apresentando hipotensão no intra-operatório.

7 Pode-se observar que a PImáx, para o paciente 1 piorou no POi e retornou ao valor do pré-operatório já no PO1, se mantendo até o PO5. Para o paciente 2 houve diminuição desta no POi, não retornando ao valor do pré-operatório. A PEmáx piorou no POi e, já no PO1, apresentou melhora para ambos os pacientes se mantendo até o PO5 (média de 78±59 cmh 2 O no pré-operatório; média de 84±50 cmh 2 O no PO5). Em relação ao pré-operatório os valores gasométricos melhoraram no PO1 e PO2 para o paciente 1. Para o paciente 2 houve reduções no POi e no PO1. A função pulmonar dada pela espirometria através da CVF piorou para ambos os pacientes (média de 97±14% no pré-operatório;média de 49±18% no PO5). Podemos concluir que a fisioterapia convencional associada ao uso de Bilevel no pós-operatório de ressecção pulmonar pode ter promovido um restabelecimento mais rápido da pressão expiratória máxima e contribuído para a manutenção da oxigenação arterial. REFERÊNCIAS AGOSTINI, Paula; CAVERT, Rachel; SUBRAMANIAN, Hariharan; NAIDU, Babu. Is incentive spirometry effective following thoracic surgery? Interact Cardiovasc Thorac Surg, v.7, p , AURIANT, Igor; JALLOT, Anne; HERVE, Philippe; CERRINA, Jacques; LADURIE, François Le Roy; FOURNIER, Jean Lamet; LESCOT, Bernard; PARQUIN, François. Non-invasive ventilation reduces mortality in acute respiratory failure following lung resection. Am J Respir Crit Care Med, v.164, p , BIANCHI, Renata Cristiane Gennari; SOUZA, Juliana Nalin de; GIACIANI, Carolina de Almeida; HÖEHR, Neucy Fenalti; TORO, Ivan Felizardo Contrera. Fatores prognósticos em complicações pós-operatórias de ressecção pulmonar: análise de pré-albumina, tempo de ventilação mecânica e outros. J Bras Pneumol, v.32, n.5, p , LORUT, C.; RABBAT, Antoine.; CHATELIER, G.; LEFEVRE, A.; REGNARD, Jean Franois.; HUCHON, Gerard. Intérêt de la ventilation non invasive systématique en post-opératoire immediate d une resection pulmonaire pour prévenir les complications pulmonaires chez les petients BPCO. Rev Mal Respir, v.22, p , PERRIN, Christophe; JULLIEN, Valerie; VÉNISSAC, Nicolas; BERTHIER, Frederic; PADOVANI, Bernard; GUILLOT, Françoise; COUSSEMENT, Alain; MOUROX, Jerome. Prophylactic use of non-invasive ventilation in patients undergoing lung resectional surgery. Respiratory Med, v.101, p , SIAFAKAS, N.M.; MISTROUSKAI, I.; BOUROS, D. Surgery and the respiratory muscles. Thorax, v.54, n.5, p , USO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO - INVASIVA APÓS EXTUBAÇÃO PRECOCE NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA: RELATO DE CASO FALCÃO, Antônio Luis Eiras 1 ; KOSOUR, Carolina 2 ; DRAGOSAVAC, Desanka 1 ; FIGUEIRÊDO, Luciana Castilho 2 ; DESTRO, Mercia Caroline 3 ;

8 PAREDES, Ramon Gonzalez 3 Universidade Estadual de Campinas UNICAMP 1.Professor(a) da Faculdade de Medicina da UNICAMP e Coordenador(a) do Curso de Especialização em Fisioterapia Respiratória em UTI de Adultos do Hospital de Clínicas da Unicamp. 2.Fisioterapeuta da UTI do Hospital de Clinicas da UNICAMP e Cocoordenadora do Curso de Especialização em Fisioterapia Respiratória em UTI de Adultos do Hospital de Clínicas da Unicamp. 3.Fisioterapeuta, Aluno do Curso de Especialização em Fisioterapia Respiratória em UTI de Adultos do Hospital de Clínicas da Unicamp. INTRODUÇÃO As complicações pulmonares são causas importantes de morbidade e mortalidade nos pacientes submetidos à Revascularização do Miocárdio, com circulação extracorpórea (CEC). Um grande número de mediadores produzidos durante a circulação extracorpórea pode causar diminuição da contratilidade ventricular, aumento da permeabilidade vascular e alterações na resistência vascular em vários órgãos. Na circulação pulmonar, há aumento de líquido extravascular com preenchimento alveolar por células inflamatórias que levam à inativação do surfactante pulmonar e colabamento de algumas áreas. Isto permite uma modificação na relação ventilação/perfusão pulmonar, diminuição de sua complacência e aumento do trabalho respiratório no período pósoperatório 1. Os pacientes que apresentam disfunção respiratória e são submetidos à Ventilação Mecânica Não - Invasiva (VMNI) após extubação no pós-operatório apresentam melhora da oxigenação e diminuição da taxa de reintubação 2. Sendo assim este estudo teve como objetivo relatar os benefícios da Ventilação Mecânica Não - Invasiva no Pós-operatório de cirurgia cardíaca em um paciente que foi submetido a desmame precoce. RELATO DE CASO Paciente A.L. L, sexo masculino, 64 anos, hipertenso, dislipidêmico, extabagista, ex-etilista e com diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) há três meses, procurou atendimento médico, com internação em outro serviço. Realizou Cinecoronarioangiografia no dia 18/02/2010 que evidenciou lesão de 70% no terço médio de descendente anterior; lesão de 60% no terço proximal para médio de circunflexa; lesão de 90% no terço proximal para médio de artéria coronária direita. Acinesia inferior médio basal de ventrículo esquerdo (VE) com discinesia apical. No dia 16/05/2010, procurou o setor de emergência do Hospital de Clínicas HC-UNICAMP, com quadro de dor precordial típica, com supra ST de parede inferior evidenciado no Eletrocardiograma (ECG), que foi trombolizado em aproximadamente três horas, apresentando melhora da precordialgia e do supra ST. Sendo então submetido à Revascularização do Miocárdio, no dia 26/05/2010. Foram utilizados os enxertos de Artéria Torácica Interna para Descendente Anterior, Veia Safena Magna para Descendente Posterior e Terceira Marginal. Apresentou: sangramento de 600ml; isquemia do miocárdio -

9 47 minutos; 1º batimento cardíaco -1 minuto; CEC-114 minutos e recebeu hemoderivados, sendo 1 concentrado de hemácias. No período do POi, o paciente foi admitido em ventilação mecânica invasiva (VMI), ainda sob efeito anestésico, com Ramsay=6, pupilas mióticas porém fotorreagentes, hemodinamicamente estável em uso de dopamina (45ml/h) e nipride (5ml/h). Ainda neste período foi realizada a extubação, e adaptada a máscara de Venturi com fração inspirada de oxigênio (FiO 2 ): 50%, procedimento realizado sem intercorrências. No PO2 paciente evoluiu com desconforto respiratório, sendo adaptada VMNI com os seguintes parâmetros: PEEP: 6 cmh20; FiO 2 : 30%; Pressão de Suporte: 8 mmhg, onde apresentou melhora do padrão respiratório. Foi realizada a VMNI até o PO6, e no PO7 recebeu alta para enfermaria. DISCUSSÃO Após o procedimento operatório, devido à esternotomia mediana longitudinal, a utilização de circulação extracorpórea (CEC), a anestesia, a VMI, e ao uso de drenos (mediastinal, pericárdio e pleural), o padrão respiratório do paciente é limitado. Somados, esses fatores podem levar a uma diminuição dos volumes e das capacidades pulmonares 5. É por isso, que a VMNI têm se mostrado um recurso efetivo na reversão da disfunção pulmonar nos primeiro dias de pós-operatório e na prevenção de complicações 2,3. Outros estudos também incluem como complicações pulmonares: a pneumonia, que está associada a um aumento da mortalidade e dos custos médicos devido a um prolongamento do tempo de permanência no hospital, e a reintubação, que se associa ao uso de VMI por um tempo prolongado. A utilização da VMNI após a extubação do paciente relatado, além de diminuir o trabalho dos músculos respiratórios, promoveu a melhora do índice de oxigenação (Tabela 1), prevenindo assim possíveis complicações decorrentes da hipoxemia. Esta melhora, é concordante com a literatura que demonstra que o uso de VMNI após a extubação em pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca, promove uma melhora significativa da oxigenação. Portanto, a VMNI pode ser recomendada como um recurso útil para prevenir complicações pulmonares em pacientes em recuperação de cirurgia cardíaca.

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente relato mostrou que o uso da VMNI melhorou a oxigenação arterial, reduzindo a incidência de complicações pulmonares, entre elas a reintubação. Sendo assim considerada uma alternativa eficaz para reduzir a morbidade pulmonar após a extubação precoce. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BRANDÃO, CMA, POMERANTZEFF, PM., SOUZA LR., TARASOUTCHI F., GRINBERG M., RAMIRES JÁ., et al. Multivariate analysis of risk factors for hospital mortality in valvular reoperations for prosthetic valve dysfunction. Eur J Cardiothorac Surg. 2002;22(6): LOPES, Célia Regina; BRANDAO, Carlos Manuel de Almeida; NOZAWA, Emília; AULER JR, José Otávio Costa. Benefícios da ventilação não-invasiva após extubação no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. 2008, vol.23, n.3, pp RENAULT, Julia Alencar; COSTA-VAL, Ricardo; ROSSETTI, Márcia Braz. Fisioterapia respiratória na disfunção pulmonar pós-cirurgia cardíaca. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. 2008, vol.23, n.4, pp KINDGEN-MILLES, D.; BUHL, R.; GABRIEL, A., BÖHNER H.; MÜLLER, E. Nasal continuous positive airway pressure: a method to avoid endotracheal reintubation in postoperative high-risk patients with severe nonhypercapnic oxygenation failure. Chest. 2000;117(4): PINHEIRO, A. P. A.; TANIGUCHI, L. N. T. Particularidades do atendimento ao paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: Regenga MM.Fisioterapia em Cardiologia: Da UTI à Reabilitação. São Paulo:Roca; 2000.

11 4. ANÁLISE DA VENTILOMETRIA EM MOMENTOS DISTINTOS DO PRÉ- OPERATÓRIO AO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO 1 LESSA, Fernando Augusto Martins 2 ; FIGUEIREDO Luciana Castilho de 3 TONELLA Rodrigo Marques 4, ARAÚJO Sebastião Pesquisa realizada no Hospital das clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em forma de projeto de Pesquisa do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP. 2. Fisioterapeuta. Especialista em Fisioterapia Respiratória em UTI Adulto pela Escola de Extensão da Unicamp Campinas SP Brasil. Lessa.fernando@gmail.com 3. Docente, supervisora professora titular dos cursos de Especialização e Aprimoramento em UTI Adulto do Hospital das Clínicas da UNICAMP Campinas SP. lufigue@hc.unicamp.br 4. Docente Fisioterapeuta Ms dos cursos de Especialização e Aprimoramento em UTI Adulto do Hospital das Clínicas da UNICAMP Campinas SP Brasil. digomato@terra.com.br 5. Professor Doutor Assistente do Departamento de Cirurgia da FCM - UNICAMP Campinas SP Brasil. seba@unicamp.br Resumo Objetivo: Analisar a correlação entre o índice de respiração rápida e superficial (IRRS) determinado em quatro momentos distintos. Método: 17 indivíduos (12 homens e cinco mulheres) submetidos à cirurgia cardíaca. A ventilometria préoperatória foi obtida com ventilômetro. No pós-operatório o volume minuto (VM) e frequência respiratória (FR) foram obtidos pelo ventilador e pelo ventilômetro. Após a extubação o procedimento do pré-operatório repetiu-se. Utilizou-se Wilcoxon para a correlação entre as medidas. Resultados: Houve diferença entre: IRRS do paciente intubado e IRRS pré-operatório (p = 0,007); entre IRRS pós-operatório com o IRRS pré-operatório (p=0,006) e entre o IRRS do ventilador mecânico e ventilômetro (p=0,001). Conclusão: todos os valores independentemente do modo e do momento de obtenção estavam dentro do valor de normalidade. Palavras-chave: desmame ventilatório, ventilação mecânica, índice de respiração rápida e superficial, índice de Tobin. 5. ANÁLISE DAS VARIÁVEIS RESPIRATÓRIAS E HEMODINÂMICAS DURANTE APLICAÇÃO DE PROTOCOLO COM ORTOSTATISMO E ELETROESTIMULAÇÃO DIAFRAGMÁTICA SOUZA, Andréa Silva 2, SILVA, Áurea Maria Oliveira 3 ; SOUZA, Lidiane Andrade Monteiro 4 ; ROCETO, Lígia dos Santos 5, FIGUEIREDO, Luciana Castilho 6 ; LIMA, Núbia Maria Freire Vieira 5 ; TONELLA, Rodrigo Marques 5.

12 1 Pesquisa realizada no curso de especialização/aprimoramento em Fisioterapia Respiratória em UTI adulto do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) 2 Fisioterapeuta, aprimoranda em Fisioterapia Respiratória em UTI adulto do HC UNICAMP, Campinas, São Paulo. tekasouza@yahoo.com.br 3 Fisioterapeuta da UNICAMP, doutoranda em Cirurgia do Aparelho Digestivo - Transplante Hepático, pesquisadora em metabolismo e estimulação elétrica respiratória, Campinas, São Paulo. amos@unicamp.com.br 4 Fisioterapeuta, especializanda em Fisioterapia Respiratória em UTI adulto do HC UNICAMP, Campinas, São Paulo. didiams@hotmail.com 5 Fisioterapeuta, Docente, supervisor(a) dos cursos de Especialização e Aprimoramento em Fisioterapia Respiratória em UTI adulto do HC UNICAMP, Campinas, São Paulo. ligiaroceto@hotmail.com, digomato@terra.com.br, núbia@fcm.com.br. 6 Docente, supervisora e coordenadora dos cursos de Especialização e Aprimoramento em UTI adulto do HC UNICAMP, Campinas, São Paulo. lufigue@hc.unicamp.br. RESUMO A fisioterapia atua no desmame difícil da ventilação mecânica (VM) e na prevenção das complicações pela restrição no leito. O objetivo foi avaliar e comparar variáveis respiratórias e hemodinâmicas durante aplicação de um protocolo que associava ortostatismo e eletroestimulação diafragmática elétric transcutânea (EDET) em um paciente em desmame difícil. Foi aplicado 15 dias de ortostatismo e EDET com coleta das variáveis respiratórias, hemodinâmicas, da eletromiografia de superfície (EMG), dos Índices de respiração rápida e superficial (IRRS) e da manovacuometria. Houve alteração da pressão arterial média, complacência e do volume corrente (VC). A força muscular expiratória (PEmáx), o IRRS e a EMG apresentaram aumentos. Houve melhora da mecânica pulmonar e da força muscular expiratória. PALAVRAS-CHAVE: Eletroestimulação, eletromiografia, desmame ventilatório, unidade de terapia intensiva. INTRODUÇÃO A adoção da postura ortostática com assistência da prancha é recomendada para readaptar os pacientes à posição vertical, quando estes são incapazes de se levantar ou mobilizar-se com segurança, mesmo com considerável assistência (WEBBER, 2003). Seus benefícios incluem melhora no controle autonômico do sistema cardiovascular, facilitação da ventilação e troca gasosa, facilitação do estado de alerta, estimulação vestibular e facilitação da resposta postural antigravitacional (WINKER et al., 2005). Além de existir indícios de que ocorra melhora do nível de consciência, a posição também é importante para neutralizar a postura em flexão frequentemente adotada(chang et al., 2004). A fraqueza muscular por desuso,associada a ventilação mecânica já é percebida após doze horas de ventilação 2,3,4, e isto acontece por diminuição da síntese protéica renovadora associada à maior degradação da proteína já

13 presente no músculo, pelo remodelamento das fibras musculares e devido ao estresse oxidativo que é favorecido pelo estado hipermetabólico dos pacientes (JUBRAN, 2007). O objetivo do estudo foi avaliar e comparar variáveis respiratórias e hemodinâmicas durante aplicação de um protocolo que associava ortostatismo e eletroestimulação (EE) diafragmática em um paciente de desmame difícil. METODOLOGIA Este relato de caso foi realizado na UTI Adulto HC/UNICAMP em um paciente no quadragésimo primeiro pós operatório (PO) de revascularização do miocárdio, sob ventilação mecânica invasiva, sendo traqueostomizado no vigésimo nono PO. Como antecedentes apresentava hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, e era ex-tabagista. No PO evoluiu com complicações e insucesso no processo de saída do ventilador mediante várias estratégias de desmame. Foi aplicado um protocolo de ortostatismo e EE diafragmática durante 15 dias seguidos, sendo que a avaliação através da eletromiografia foi realizada em três dias: antes e ao término do estudo e no décimo segundo dia. O protocolo obedecia a seguinte sequência de atividades: higienização brônquica do paciente, coleta das medidas de ventilometria através do Índice de Tobin (IT) e manovacuometria (PImáx e PEmáx), aplicação de ortostatismo com pausas de aproximadamente dois minutos a cada 15, com aferição das variáveis respiratórias e hemodinâmicas (pressão arterial média-pam, volume corrente- VC, e complacência) no 0, 90, após exercícios realizados em 90 e novamente em 0 (após a descida da prancha). Os exercícios em 90 correspondiam a dez exercícios ativos e ativo-assistidos de elevação de ombros, dez flexões de cotovelos e dez flexões de ombros com os cotovelos estendidos. Quando o paciente retornava ao leito, eram aplicados 20 minutos de eletroestimulação funcional diafragmática, com intensidade que variava de acordo com a sensibilidade do paciente, na maior intensidade tolerada. Os dados coletados foram analisados no programa Statistical Package for Social Science 13.0 (SPSS). Para comparação dos valores foi utilizado o teste t pareado. DISCUSSÕES Apesar da falta de ensaios clínicos avaliando o impacto no prognóstico dos pacientes críticos, a posição ortostática foi incluída como modalidade de tratamento em recente consenso de fisioterapeutas ingleses (GROUP AAHA, 2002). No III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica (2007) o ortostatismo é considerado um recurso terapêutico que pode ser adotado de forma ativa ou passiva para estimulação motora, melhora da troca gasosa e do estado de alerta, sendo apenas recomendado para pacientes crônicos, estáveis clinicamente e sob ventilação mecânica prolongada. Modos controlados de ventilação podem levar à disfunção diafragmática induzida pela ventilação, o que acarreta decréscimos nos potenciais de ação musculares e na capacidade contrátil das fibras, originando fraqueza muscular por desuso, que já é percebida após doze horas de ventilação (VASSILAKOPOULOS e PETROF, 2004).

14 O princípio da eletroestimulação diafragmática é o ganho de força muscular, com possibilidade de aumento em 30% a 40% quando comparada a uma contração muscular voluntária (VENERANDA et al., 2004). Segundo o estudo de GLENN et al. (1986) os impulsos de baixa intensidade de corrente estimulam o diafragma no ponto da região paraxifóidea e o nervo torácico longo na região do sexto, sétimo e oitavo espaços intercostais da linha média axilar. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante aplicação do protocolo verificou-se que a EMG apresentou aumento de 6,67%, assim como a PEmáx e o IT, 60% e 32,4%, respectivamente. A variável hemodinâmica PAM apresentou redução significativa durante a elevação da prancha nas três angulações analisadas e aumentos significantes, comparando-se antes e após os exercícios, em 90 e no retorno ao 0. Em relação às variáveis respiratórias observou-se aumento significativo da complacência e do VC quando comparou-se as angulações de 0 inicial com retorno ao 0 final, de 90 com 0 final, e 90 pós exercício ao 0 final. O protocolo melhorou a mecânica pulmonar e a força muscular expiratória. REFERÊNCIAS WEBBER B PJ. Physiotherapy for Respiratory and Cardiac Problems. In: Webber B PJ, 3º ed. Physiotherapy skills: Techniques and adjuncts. Edinburgh: Churchill Livingstone; ; WINKER R; BARTH A; BIDMON D; PONOCNY I; WEBER M; MAYR O, et al. Endurance exercise training in orthostatic intolerance: a randomized, controlled trial. Hypertension. 45(3):391-8; 2005 CHANG TA, BOOTS R, HODGES WP, PARATZ J. Standing with assistance of a tilt table in intensive care: Asurvey of Australian physiotherapy practice. Aus J Physiother ;50:51-4; 2004 JERRE, G.; SILVA, TJ; BERALDO, MA; GASTALDI, A.; KONDO, C.; LEME, F.; GUIMARÃES, F.; JUNIOR, G.F.; LUCATO, J.J.J.; TUCCI, M. R.; VEGA, J.M.; OKAMOTO, V.N. Fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica. J. bras. pneumol. [online]. vol.33, suppl.2, pp ISSN ; 2007 VENERANDA, F. C. S.; SILVA, J. M; SILVESTRE, L. Q.; PEDREIRO, M. C. Comparação entre a Eletroestimulação de Média Frequência (Corrente Russa) e Baixa Frequência no ganho de Força (Trofismo) Muscular f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Centro Universitário do Norte Paulista, São José do Rio Preto, GLENN WWL, PHELPS ML, ELEFTERIADES JA, DENTS B, HOGAN JF. Twenty years of experience in phrenic nerve stimulation to pace the diaphragm. PACE 9: ;1986. VASSILAKOPOULOS T, PETROF BJ. Ventilator-induced diaphragmatic dysfunction. Am J Respir Crit Care Med, 169: JUBRAN A. Sternomastoid, rib cage, and expiratory muscle activity during weaning failure. J Appl Physiol 103: , PRESSÕES INSPIRATÓRIAS MÁXIMAS EM PACIENTES INTUBADOS VERSUS NOVOS VALORES DE REFERÊNCIA 1

15 SOARES, Melaine de Carvalho 2 ; SANTOS, Daniela Cristina dos 2 ; ROCETO, Lígia dos Santos 3 ; FIGUEIREDO, Luciana Castilho de 4 ; LIMA, Núbia Maria Freire Vieira 3 ; TONELLA, Rodrigo Marques 3. 1 Pesquisa realizada na UTI de adultos do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) para obtenção do título do programa de aprimoramento em Fisioterapia Respiratória em UTI adulto da UNICAMP. 2 Fisioterapeuta, alunas do aprimoramento em Fisioterapia Respiratória em UTI de adultos do Hospital de Clínicas da UNICAMP, Campinas, São Paulo. danizoka@hotmail.com; melaine@fcm.unicamp.br. 3 Fisioterapeuta, Docente, supervisor dos cursos de Especialização e Aprimoramento em Fisioterapia Respiratória em UTI de adultos do Hospital de Clínicas da UNICAMP, Campinas, São Paulo. ligiaroceto@hotmail.com; digomato@terra.com.br; núbia@fcm.com.br. 4 Docente, supervisora titular dos cursos de Especialização e Aprimoramento em UTI de adultos do Hospital de Clínicas da UNICAMP, Campinas, São Paulo. lufigue@hc.unicamp.br. RESUMO Introdução: A determinação da força inspiratória máxima (PImáx) tem grande importância no desmame ventilatório. Objetivou-se comparar valores de PImáx obtidos através de manovacuômetro digital em pacientes intubados, com os novos valores de referência propostos. Método: estudo prospectivo, descritivo. Na coleta da PImáx utilizou-se manovacuômetro digital, válvula unidirecional com oclusão de 20 segundos e calculou-se a PImáx preditiva por paciente, comparando-as pelo teste de Wilcoxon. Resultados: 14 pacientes, sete homens e sete mulheres, com mediana de para PImáx do manovacuômetro e para o predito (p=0,030). Discussões: população estudada apresentou valores menores de PImáx comparados aos previstos pela equação. Considerações finais: Estudo necessita de uma maior amostra e método randomizado para se obter valores preditos da PImáx nos indivíduos intubados. PALAVRAS-CHAVE: Força muscular respiratória, equações preditivas, desmame ventilatório, fisioterapia. INTRODUÇÃO A determinação da força inspiratória máxima (PImáx) tem grande importância clínica, uma vez que pode ser utilizada para quantificar a força dos músculos respiratórios tanto em indivíduos saudáveis quanto em indivíduos com distúrbios respiratórios e com necessidade de ventilação mecânica invasiva (Parreira, V.F et al., 2007). Durante o processo de desmame ventilatório esta é utilizada para se estabelecer estratégias apropriadas de retirada da ventilação mecânica e conseqüentemente evitar a fadiga muscular respiratória após a extubação (GUIMARÃES et al., 2007). Na literatura os primeiros autores que descreveram equações preditivas de PImáx e PEmáx para uma amostra da população brasileira foram Camelo Junior et al., em Em 1999, Neder et al., descreveram por meio de análise de regressão múltipla, equações preditivas para PImáx e PEmáx dependentes

16 do sexo e idade de indivíduos saudáveis (Parreira, V.F et al., 2007). Em 2010, Costa et al., sugeriram novas fórmulas para cálculo de força muscular respiratória para indivíduos saudáveis, a fim de se realizar ajustes na obtenção de valores preditos para essa variável. Com base nessas novas fórmulas, objetivou-se com este estudo comparar os valores de PImáx obtidos através de um manovacuômetro digital em pacientes intubados, com os novos valores de referência propostos para a população brasileira. METODOLOGIA O projeto de estudo do tipo prospectivo e descritivo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP, sob protocolo 390/2010. Foram realizadas coletas em pacientes acima de 18 anos, de ambos os gêneros, internados na UTI Adulto HC/UNICAMP, no período de 01 de junho a 15 de julho de Foram incluídos pacientes em ventilação mecânica com tubo endotraqueal de diâmetro maior ou igual a 7,5 mm, conectados ao respirador RAPHAEL (Hamilton Medical), hemodinamicamente estáveis, em parâmetros ventilatórios pré-extubação. Foram excluídos indivíduos traqueostomizados, em treinamento muscular e nebulização intermitente. Após posicionamento do paciente e higiene brônquica, era feita orientação ao paciente sobre o procedimento e a coleta da PImáx com um manovacuômetro digital da marca Globalmed modelo MVD 300, utilizando-se uma válvula unidirecional e oclusão da mesma por 20 segundos. Foram realizadas três medidas para cada paciente, sendo escolhido para análise o maior valor obtido. Juntamente aos valores obtidos no manovacuômetro digital, realizou-se o cálculo da PImáx por meio das seguintes fórmulas: Homens: PImáx: y = 1,24 idade + 232,37 (R2 = 60,73; epr = 356,58; epe = 18,88; percentil 5 = 23,38), Mulheres: PImáx: y = 0,46 idade + 74,25 (R2 = 24,8; epr = 300,72; epe = 17,20; percentil 5 = 28,83), onde R2 é o coeficiente de determinação, epr é o erro-padrão residual e epe é o erro-padrão da estimativa. Os dados coletados foram analisados no programa Statistical Package for Social Science 13.0 (SPSS). Para comparação dos valores de PImáx obtidos no manovacuômetro digital com os valores de referência foi utilizado o Teste de Wilcoxon. DISCUSSÕES Já é descrito na literatura que uma pressão inspiratória máxima menor que 30 cmh2o representa sensibilidade acima de 80% relacionando-se a bom prognóstico com relação ao desmame da ventilação mecânica. Este valor foi constatado após muitos estudos serem realizados ao longo dos anos desde 1962 (Bendixin e Bunker, 1962; Wescott e Bendixin; Sahn e Lakshminarayan; Jardim,1985; Clanton, Diaz, 1995). Devido a sua alta sensibilidade para predizer o sucesso do desmame, a avaliação da PImáx é um procedimento comumente realizado, principalmente por fisioterapeutas, embora sua reprodutibilidade e acurácia sejam questionáveis e as fórmulas existentes serem feitas somente para indivíduos saudáveis. (Guimarães, F.S et al., 2007). No estudo, a população era composta por pacientes de pós-operatório de cirurgias cardíacas, neurológicas e gástricas, além de pacientes em ventilação mecânica decorrente de insuficiência respiratória. Sabe-se que a PImáx não

17 depende somente da força dos músculos respiratórios, mas também do volume pulmonar em que são realizadas as medidas e do correspondente valor da pressão de retração elástica do sistema respiratório (Parreira, V.F et al., 2007). Devido à heterogeneidade da população incluída no estudo e ao cálculo da fórmula proposta não ser específico para a população em questão, obteve-se a diferença estatisticamente significante (p=0,030) entre os valores de PImáx feitas pelo manovacuômetro e aqueles obtidos pela fórmula proposta por Costa, et al. em CONSIDERAÇÕES FINAIS Foram realizadas 14 coletas com o manovacuômetro digital referente à PImáx em pacientes intubados. Obteve-se uma mediana de para PImáx do manovacuômetro e para o valor predito pela fórmula. Pôde-se observar diferença estatisticamente significante (p=0,030) entre estas comparações, sendo que os resultados mostraram que os valores da PImáx do manovacuômetro digital foram inferiores aos obtidos pelas fórmulas preditivas. Entretanto deve-se levar em consideração que a medida de PImáx pelo manovacuômetro digital foi realizada em indivíduos intubados, que permaneceram durante algum tempo em ventilação mecânica. A fórmula indica valores de referência para indivíduos saudáveis de uma determinada região do Brasil. Este estudo demonstra que mais ensaios randomizados e com um número maior de participantes sejam realizados, a fim de se elaborar fórmulas específicas para cálculo de PImáx em indivíduos intubados em desmame da ventilação mecânica. REFERÊNCIAS ALMEIDA, I.P; BERTUCCI, N.R; LIMA, V.P. Variações da pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima a partir da capacidade residual funcional ou da capacidade pulmonar total e volume residual em indivíduos normais. Mundo da Saúde, v. 32, n.2, p , abr/jun, COSTA, D; GONÇALVES, H.A; LIMA, L.P; IKE, D; CANCELLIERO, K.M; MONTEBELO, M.I.L. Novos valores de referência para pressões respiratórias máximas na população brasileira. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 36, n.3, p , GOLDWASSER, R.; FARIAS, A.; FREITAS, E.E; SADDY, F.; AMADO, V.; OKAMOTO V. J Bras Pneumol, v.33, Supl 2, GUIMARÃES, F.S; ALVES, F.F; CONSTANTINO, S.S; DIAS, C.M; MENEZES, S.L.S. Avaliação da pressão inspiratória máxima em pacientes críticos não-cooperativos: comparação entre dois métodos. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 11, n. 3, p , maio/jun MONTEIRO, L.S.; VELOSO, C.A.; ARAÚJO, S.; TERZI, R.G.G. Comparação de dois métodos de mensuração da pressão inspiratória máxima em pacientes com e sem alterações do nível de consciência. Revista Brasilera de Terapia Intensiva, v. 18, p , PARREIRA, V.F; FRANÇA, D.C; ZAMPA, C.C; FONSECA, M.M; TOMICH, G.M; BRITTO, R.R. Pressões respiratórias máximas: valores encontrados

18 e preditos em indivíduos saudáveis. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 11, n. 5, p , set./out I CONGRESSO INTERNACIONAL DE MEDICINA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - ABRAMURGEM 11 a 13/10/ COMPARAÇÃO DO DIÓXIDO DE CARBONO EXALADO E DA SATURAÇÃO PERIFÉRICA DO OXIGÊNIO PELO MONITOR VERSUS GASOMETRIA ARTERIAL SOARES, Melaine de Carvalho; PASSOS, Ana Isabela Morsch; SOUZA, Andréa Silva; SANTOS, Daniela Cristina dos; BALTIERI, Letícia; FIGUEIRÊDO, Luciana Castilho de JUSTIFICATIVA e OBJETIVOS: A análise intermitente dos gases sangüíneos pela gasometria arterial é extremamente fidedigna, porém possui desvantagens como necessidade de punção arterial, risco aumentado de infecções e custos referentes às análises laboratoriais. O objetivo do estudo foi verificar a fidedignidade dos valores da capnografia e da oximetria informadas pelo monitor em relação à gasometria arterial. MÉTODO: Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética da Faculdade de Ciências Médicas-UNICAMP, protocolo , foi realizado um estudo prospectivo, observacional e descritivo. Aplicaram 59 coletas no período de março a maio de 2010, em pacientes acima de 18 anos, ambos os gêneros, em ventilação mecânica com tubo endotraqueal de diâmetro maior ou igual a 7,5 mm ou traqueostomia, conectados ao respirador RAPHAEL (Hamilton Medical) ou EVITA 4 (Drager), nternados na UTI Adulto HC/UNICAMP. Foram excluídos indivíduos com tromboembolismo pulmonar, traumatismo crânio-encefálico, em uso de ventilação mecânica não-invasiva, em treinamento muscular com CPAP ou nebulização com Tubo T. Foi adaptado um módulo de capnografia no monitor dos pacientes com a conexão de capnógrafo micro-stream com unidade de medida em mmhg e oxímetro de pulso. Coletaram os dados às 7h30min e às 19h30min, sendo estes os horários para exame de gasometria do serviço. Para análise estatística foi aplicado o programa Statistical Package for Social Science 13.0 (SPSS), teste de Shapiro-Wilk (SpO2, p=0,000; SaO2, p=0,000; ETCO2, p=0,002; PaCO2, p=0,006) e teste de Wilcoxon para comparar saturação periférica do oxigênio (SpO2) com saturação arterial do oxigênio (SaO2) e dióxido de carbono exalado (ETCO2) com pressão arterial do dióxido de carbono (PaCO2). RESULTADOS: Foram obtidas 30 coletas do monitor referente à SpO2, 29 do ETCO2, 30 coletas da gasometria arterial referente à SaO2 e 29 da PaCO2, totalizando 59 medidas. Para a SpO2 obteve-se uma média de 97,23 (±2,83), para a SaO2 de 96,09 (±2,87), para ETCO2 de 26,82 (±5,56) e para a PaCO2 de 36,71 (±8,89). Pôde-se observar diferença estatisticamente significante tanto entre os valores da saturação do O2 (p=0,021) quanto nos valores do CO2 (p=0,000) obtidos do monitor e da gasometria arterial. CONCLUSÃO: Os dados informados pelo monitor não puderam ser considerados iguais aqueles encontrados na gasometria arterial,

19 não podendo ser substituído pelo exame gasométrico com a finalidade de diagnóstico ou de redução de custos. 2. A VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA PODE SER UM RECURSO COADJUVANTE EM PACIENTES PORTADORES DE TRAUMATISMO RAQUI-MEDULAR E PNEUMONIA? SOARES, Melaine de Carvalho; SANTOS, Daniela Cristina dos; BALTERI, Letícia; FIGUEIRÊDO, Luciana Castilho de, DRAGOSAVAC, Desanka; FALCÃO, Antônio Luis Eiras; KOSOUR, Carolina JUSTIFICATIVA e OBJETIVOS: Traumatismo raqui-medular (TRM) caracteriza-se por comprometimento da função da medula espinhal e está, geralmente, associado às outras complicações. Dentre estas encontra-se a Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) por pneumonia (DeVivo et al., 1999). A utilização da ventilação mecânica não-invasiva (VMNI) tem surgido como forma de tratamento precoce. O objetivo deste estudo é relatar o caso de um paciente portador de TRM e pneumonia com reversão de IRpA com utilização de VNI associado ao tratamento clínico. MÉTODO: Paciente de 29 anos, com traumatismo raqui-medular (fratura de T12 e listese de T11-T12), contusão pulmonar e IRpA por pneumonia. Chegou a UTI extubado e relatando tosse com expectoração. Foi submetido à laminectomia de T11/T12 e artrodese de T10-T11/L1-L2 no dia seguinte. No 1 pós-operatório apresentou-se dispnéico, usando musculatura acessória e saturação periférica de oxigênio (SpO2) de 88%. Apresentou febre, taquicardia, taquipnéia, alteração em leucograma e expectoração de secreção amarelada. Foi iniciada terapêutica com VMNI- CPAP de 6 cmh2o e fração inspirada de oxigênio de 40%, com o objetivo de expansão pulmonar e otimizar a troca gasosa do paciente. Foram realizadas cinco sessões durante três dias, com tempo médio de 47±13 minutos. Antes e após a aplicação da VMNI foram analisados dados referentes à freqüência respiratória (FR), SpO2 e capacidade vital (CV). A VMNI foi realizada com o ventilador RAPHAEL da marca Hamilton Medical. Comparando o primeiro dia de VMNI com o último dia antes da alta, os resultados obtidos foram: melhora da CV, FR, SpO2 e melhora radiológica. DISCUSSÃO e CONCLUSÃO: Estudos demonstram que indivíduos com IRpA com uso de CPAP de 5cmH2O possuem melhora da PaO2 e FR, diminuição do uso de musculatura acessória, melhora ou manutenção da função pulmonar, melhora da CV e melhora radiológica por recrutamento alveolar e reversão de áreas de atelectasias, constituindo assim uma medida capaz de evitar o suporte ventilatório invasivo reduzindo o tempo de permanência na UTI (SCARPINELLA-BUENO et al., 1997). Sendo assim, pode-se concluir que a VMNI como coadjuvante ao tratamento clínico impediu uma intubação orotraqueal e promoveu a melhora clínica do paciente, resultando em reversão da IRpA por pneumonia e alta da UTI. 3. HUNT-HESS 5 E FISHER 4 SÃO PREDITIVOS DE DESMAME DIFÍCIL? RELATO DE DOIS CASOS SOARES, Melaine de Carvalho; FIGUEIRÊDO, Luciana Castilho de; FALCÃO, Antônio Luis Eiras; DRAGOSAVAC, Desanka; KOSOUR, Carolina

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