Golpe, Projeto Liberal e Reforma da Previdência

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1 Eduardo Fagnani 15/07/2016 Golpe, Projeto Liberal e Reforma da Previdência Eduardo Fagnani Instituto de Economia da UNICAMP 1

2 O GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA: Oportunidade para radicalizar o projeto liberal Privatização Macroeconomia Políticas de Austeridade Independência do Banco Central Autoridade Fiscal Independente Limite para despesa com pessoal. Limite para dívida Destruir Estado Social e Implantar o Estado Mínimo Liberal Estado Social: seguridade social, políticas universais, direitos. Estado Mínimo Liberal: seguro-social, políticas focalizadas. Ampliação da DRU Fim das vinculações: salário mínimo e financiamento da saúde e educação Teto para DESPESAS Novo Regime Fiscal (PEC 241/2016) 2

3 Teto de Gastos (PEC 241) Impactos Previdência Social (elaboração João Sicsú) a 3

4 O GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA: Oportunidade para radicalizar o projeto liberal Direitos Sindicais e Trabalhistas: um século de retrocessos Aumentar a jornada de trabalho Fim da regra de reajuste do salário mínimo Regulamentação da terceirização sem limite permitindo a precarização das relações de trabalho Prevalência do negociado sobre o legislado; Livre estimulação das relações trabalhistas entre trabalhador e empregador sem a participação do sindicato Extinção da multa de 10% por demissão sem justa causa Estabelecimento do trabalho de curta duração Regulamentação e retirada do direito de greve dos servidores 4

5 O GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA: Oportunidade para radicalizar o projeto liberal Reforma da Previdência Ministério da Fazenda e da Previdência não existe em nenhum país do mundo. Objetivo: recapturar de 8% do PIB Caráter fiscalista Desconsidera dimensão social e redistributiva 5

6 Evolução dos Benefícios Rurais e Urbanos (Em milhões de beneficiários posição em dezembro) 30,0 25,0 20,0 15,0 18,9 6,6 19,5 6,8 Rural Urbana Total 20,5 6,9 21,1 21,6 22,1 7,1 7,3 7,5 22,8 7,7 23,5 8,0 24,4 8,2 25,2 8,5 26,0 8,7 27,0 9,0 27,8 28,3 9,2 9,3 10,0 5,0 12,3 12,7 13,6 14,0 14,3 14,6 15,0 15,5 16,2 16,7 17,3 18,1 18,7 19,0 0, Fonte: SPPS / Sinteseweb

7 % de Pobres Eduardo Fagnani Julho 2016 Linha da pobreza observada e estimada (caso não hovesse transferências previdenciárias) % 90% 80% 70% Linha de Pobreza Estimada (Caso não houvesse transferências previdenciárias) 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Linha de Pobreza Observada Idade (em anos) Com Transferências Previdenciárias Sem Transferências Previdenciárias Fonte: IBGE/PNADs harmonizada, excluindo área rural da Região Norte, salvo Tocantins. Elaboração: CGEPR/SPPS/MTPS. 7

8 8

9 Reforma da Previdência em Países Desenvolvidos Aperfeiçoar o sistema (mudanças demográficas). Direitos adquiridos são preservados. Acréscimo na idade para a aposentadoria é gradual Em algumas nações a idade de 67 anos será implantada num horizonte temporal mais amplo. Na Alemanha, por exemplo, a idade mínima para se aposentar será gradualmente aumentada de 65 para 67 anos até Acréscimo na idade passa a valer para as novas gerações que estão entrando no mercado de trabalho. 9

10 Brasil: reformas são sempre necessárias O Brasil também deve promover mudanças graduais no sistema de pensões para ajustarse ao envelhecimento da população. Esses ajustes graduais e temporários devem ser fruto de amplo debate entre trabalhadores, empresários e governos sempre com o objetivo de aperfeiçoar o sistema e garantir a sua sustentabilidade no longo prazo. Temer-Meireles O objetivo não é aperfeiçoar o sistema O propósito é recapturar cerca de 8% do PIB. Destruir a proteção social Acabar com o Estado Social Implantar o estado Mínimo Liberal 10

11 Campanha ideológica difamatória para demonizar a previdência: O MITO DO DÉFICIT 11

12 O Modelo Tripartite de Financiamento Europa Fontes de Financiamento da Seguridade Social (2015) EM % Empresário Trabalhador Estado Países Empregador Trabalhador Estado Outras Total Alemanha 34,5 30,3 33,6 1,6 100,0 Áustria 36,5 26,0 35,8 1,7 100,0 Bélgica 39,9 19,8 38,0 2,3 100,0 Dinamarca 11,5 8,0 75,6 4,8 100,0 Espanha 42,0 12,4 43,2 2,4 100,0 Finlândia 34,6 12,5 47,4 5,5 100,0 França 41,5 20,3 34,9 3,3 100,0 Grécia 32,0 20,1 35,4 12,5 100,0 Irlanda 25,1 8,1 63,2 3,6 100,0 Itália 35,3 14,9 47,9 2,0 100,0 Luxemburgo 25,7 23,3 44,7 6,3 100,0 Países Baixos 30,9 36,5 19,1 13,5 100,0 Portugal 28,3 15,2 47,3 9,2 100,0 Suécia 36,5 9,6 51,9 1,9 100,0 Reino Unido 28,9 12,7 51,1 7,4 100,0 Europa dos 15 32,3 18,0 45,0 4,7 100,0 12 FONTE: EUROSTAT Elaboração E.Fagnani

13 O Modelo Tripartite de Financiamento Europa Fontes de Financiamento da Seguridade Social (2015) EM % DO PIB Eduardo Fagnani Julho 2016 Países Empregador Trabalhador Estado Outras Total Alemanha 10,6 9,3 10,3 0,5 30,7 Áustria 10,8 7,7 10,6 0,5 29,6 Bélgica 12,3 6,1 11,7 0,7 30,8 Dinamarca 4,3 3 28,2 1,8 37,3 Espanha 10,5 3,1 10,8 0,6 25,0 Finlândia 11,3 4,1 15,5 1,8 32,7 França 13,9 6,8 11,7 1,1 33,5 Grécia 10,2 6,4 11,3 4 31,9 Irlanda 5,6 1,8 14,1 0,8 22,3 Itália 10,7 4,5 14,5 0,6 30,3 Luxemburgo 6,5 5,9 11,3 1,6 25,3 Países Baixos 10,5 12,4 6,5 4,6 34,0 Portugal 8 4,3 13,4 2,6 28,3 Suécia 11,4 3 16,2 0,6 31,2 Reino Unido 8,2 3,6 14,5 2,1 28,4 Europa dos 15 9,7 5,4 13,5 1,4 30,0 FONTE: EUROSTAT Elaboração EFAGNANI 13

14 O Brasil Adota o Modelo Tripartite (CF 1988) Seguridade Social (artigo 194) Previdência Urbana Previdência Rural Saúde Assistência Social Seguro-Desemprego Orçamento da Seguridade Social ( artigo 195) Contribuição Trabalhador Contribuição da Empresa Contribuição do Estado Recursos Fiscais COFINS (criada em 1988) CSLL (criada em 1988) Parte do PIS-PASEP Outras A PREVIDÊNCIA É PARTE DA SEGURIDADE SOCIAL A SEGURIDADE SOCIAL E SUPERAVITÁRIA 14

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16 A Seguridade Social é superavitária mesmo com a DRU que ,5% 1,4% 34 retirou R$ 61 Bilhões em 2015 (R$ bilhão nominal e % do PIB) 1,4% 1,3% ,2% 1,2% ,2% 1,1% ,1% 1,1% 1,0% 1,6% 1,4% 1,2% 1,0% 0,8% 0,6% 0,4% ,2% 0,0% 16 Fonte: Relatório Resumido de Execução Orçamentária RREO/STN

17 A Seguridade Social é superavitária mesmo com as DESONERAÇÕES FISCAIS que retiraram R$ 157 Bilhões em 2015 Eduardo Fagnani Julho 2016 Desonerações (renúncias) de receitas da Seguridade Social - exercícios diversos Desonerações de Contribuições Sociais Total das Desoneração % do Desonerações de % do Ano Contrib. p/ Total* PIB* COFINS CSLL PIS/PASEP Receitas da PIB Previdência Social Seguridade Social ,95 n.d , ,78 n.d , , , , , , , , , , , , , , , , ,29 Notas: (1) Dados de 2007 a 2014, Bases Efetivas. Dados de 2015 e 2016, dados estimados, PLOA-projeções. (2) Gastos com a contribuição para a previdência inclui:copa do Mundo (isenção à FIFA e entidades organizadoras); desoneração da folha de salários; donas de casa; entidades Em R$ milhões Fonte: Receita Federal, Ministério da Fazenda. Demonstrativo dos Gastos Tributários. PLOA (projeções) e Relatório de Bases Efetivas. filantrópicas; exportação da produção rural; MEI (microempreendedor individual); Olimpíadas 2016 (isenção patronal ao comitê organizador); Simples Nacional; TI (tecnologia da informação) e TIC (tecnologia da informação e comunicação), industrias de transformação e setor hoteleiro. Nem todas as rubricas estão contidas em todos os anos. 17 Fonte: Relatório Resumido de Execução Orçamentária RREO/STN

18 Contabilização inconstitucional (desde 1989) Não Considera a Previdência como parte da Seguridade Social Não Inclui o Governo como financiador da Previdência Resultado da previdência divulgado pela mídia e pelo governo R$ milhões correntes e PIB Receitas/Despesas previdenciárias 2012 %PIB 2013 %PIB 2014 %PIB 2015 %PIB Receitas da Previdência Social (a) ,7 5,7% ,0 5,8% ,1 5,9% ,0 5,9% Urbano ,6 5,6% ,9 5,7% ,0 5,8% ,7 5,8% Rural 5.763,1 0,1% 6.156,0 0,1% 6.670,2 0,1% 7.081,3 0,1% Benefícios Previdenciários Pagos (b) ,5 6,6% ,1 6,7% ,2 6,9% ,1 7,4% Urbano ,2 5,1% ,6 5,2% ,7 5,4% ,3 5,7% Rural ,4 1,5% ,5 1,5% ,6 1,6% ,8 1,7% PIB Nominal , , , ,0 - Suposto "Déficit" (a-b) ,8 0,8% ,1 0,9% ,1 1,0% ,1 1,4% Fonte: Tesouro Nacional in: MPS (RGPS por clientela urbana e rural segundo metodologia própria). Dados sujeitos a alteração Previdência Social tem rombo de R$ 85,8 bilhões em 2015 (Correio Braziliense) É um erro computar apenas receitas de contribuições e despesas com benefícios. Previdência social, como parte da Seguridade Social, tem outras fontes de recursos que a torna superavitária. 18

19 Contabilização inconstitucional (desde 1989) Urbana é Superavitária: contribuições de trabalhadores e empregados cobrem as despesas Rural é um benefício típico da Seguridade Social: seu financiamento depende do Orçamento da Seguridade Social Resultado do RGPS, urbano (R$ bilhões nominais) Rural Urbana Total 20,5 24,5 24,4 25,3-2,3-9,7-1,3 1,6 8,4 5,1-14,7-13,1-14,8-14,7-13,7-16,7-17,1-34,9-17,0-19,9-19,9-44,5-27,2-51,3-56,1-26,4-65,4-30,2-74,2-34,7-34,6-82,0-36,2-35,5-91,0-40,9-42,9-42,9-40,8-49,9-56,7-85, Fonte: MTPS.

20 Campanha ideológica difamatória para demonizar a previdência: O Mito da Ausência de Idade Mínima 20

21 A Idade Mínima Foi Instituída pela Reforma de FHC de 1998: EC Aposentadoria por idade 65/60 anos (homem/mulher) + 15 anos de contribuição 2. Aposentadoria por Tempo de Contribuição (35/30 anos/ homem/mulher) Tempo de contribuição não exige idade mínima, mas incide o FATOR 21

22 A maior parte das aposentadorias concedidas em 2015 são por idade. RGPS - Aposentadorias concedidas em 2015 por tipo TIPOS DE APOSENTADORIA QUANTIDADE % Idade ,0 Tempo de Contribuição ,5 Invalidez ,5 TOTAL ,0 22 Fonte: MTPS

23 RGPS - ESTOQUE DE BENEFÍCIOS CONCEDIDOS (Dez 2015) Aposentadoria por Tempo de Contribuição representa apenas 19,2% do estoque de benefícios concedidos TIPO Quantidade (Mil) % Aposentadoria por idade ,5 Aposentadoria por tempo de contribuição ,2 Aposentadoria por invalidez ,1 Pensões por morte ,6 Auxílio doença ,7 Outros 535 1,9 Total ,0 FONTE: SINTESEWEB/DATAPREV Elaboração SPPS/MTPS 23 Fonte: MTPS

24 Campanha ideológica difamatória para demonizar a previdência: O Mito da Aposentadoria Precoce 24

25 Idades médias na concessão de aposentadorias por idade e Aposentadorias por tempo de contribuição 1995 a ,0 62,0 61,4 61,0 60,7 60,4 60,2 60,2 60,2 60,2 61,1 61,2 60,7 60,6 60,6 60,7 60,9 60,6 60,7 60,8 60,7 60,8 60,8 60,0 58,0 56,0 54,0 53,2 53,5 53,5 53,4 53,3 53,3 53,2 53,5 53,7 53,9 54,0 54,3 54,5 54,7 52,0 51,8 52,0 52,3 50,6 50,0 49,5 48,9 49,8 48,0 46, Idade Tempo de Contribuição 25 FONTE: DATAPREV, SINTESE.

26 Idade média na concessão do benefício (2015) TOTAL 57,5 anos Urbano 58,1 Rural 56,7 FONTE: SINTESEWEB/DATAPREV Elaboração SPPS/MTPS 26 Fonte: MTPS

27 Idade média na concessão do benefício (2015) TIPO Fonte: MTPS IDADE MÉDIA IDADE 60,8 Urbano 63,1 Rural 58,4 TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 54,5 Urbano 54,5 Rural 54,1 INVALIDEZ 52,2 Urbano 52,7 Rural 49,2 INVALIDEZ POR ACIDENTE DE TRABALHO 50,1 Urbano 50,1 Rural 50,8 FONTE: SINTESEWEB/DATAPREV Elaboração SPPS/MTPS 27

28 A REFORMA JÁ FOI FEITA EM 2015 MP 676 de outubro de 2015 Formula 85/95 Formula 90/100 Gradual até 2027 MULHER = 60 anos + 30 contribuição = 90 HOMEM = de contribuição =

29 Campanha ideológica difamatória para demonizar a previdência: O Mito das Regras Generosas para Aposentadoria 29

30 Islândia Israel Noruega Estados Unidos Irlanda Itália Alemanha México Chile Japão Portugal Nova Zelândia Suíça Suécia Australia Canada Reino Unido Holanda Dinamarca Espanha Polônia Grécia Austria Finlândia França Bélgica Luxemburgo OECD-34 média Hungria Estônia Eslovênia República Tcheca República Coréia Turquia Eduardo Fagnani Julho 2016 A experiência internacional aponta idade mínima para aposentadoria próxima a 65 anos DESDE 1998 o Brasil adota idade mínima de 65 para homens e 60 para mulheres Idade mínima de aposentadoria nos Países da OCDE , Fonte: OECD (dados 2012)

31 Japão Espanha França Itália Suíça Austrália Coreia Islândia Suécia Finlândia Áustria Canadá Noruega Israel Alemanha Grécia Belgica Luxemburgo Nova Zelandia Holanda Portugal Irlanda Eslovênia OECD Chile Reino Unido Dinamarca Estados Unidos República Tcheca Polônia Argentina México Estônia Eslováquia Hungria Turquia Arábia Saudita Brasil China Russia Indonesia Índia África do Sul 54,9 61,7 Eduardo Fagnani Julho ,0 78,8 78,2 79,5 80,1 80,1 77,9 80,2 79,7 77,3 78,5 79,3 79,3 79,8 78,2 78,3 77,9 77,9 79,1 78,9 76,8 78,4 76,2 77,2 77,0 78,5 77,2 76,4 74,5 72,2 72,5 74,9 68,9 71,5 70,4 71,7 73,8 70,2 74,0 68,7 64,6 Expectativa de vida ao nascer em alguns países para o homem em Brasil muito abaixo de países que adotam idade mínima de 65 anos Fonte: United Nations, World Population Prospects Revision. Pensions at a Glance OECD 2015

32 PIB PER CAPITA Países desenvolvidos que adotam idade mínima de 65 anos (homens) tem PIB per capita quase 10 vezes superior ao Brasil 32

33 DESIGUALDADE SOCIAL (GINI) O Brasil continua sendo um dos países mais desiguais do mundo. Mas já adota idade mínima (65/60 anos) adotada pelos países mais igualitários 33

34 REFORMA TEMER O Brasil será campeão do mundo em exigências para a aposentadoria? Desvinculação do Piso da Aposentadoria com o salário mínimo Elevação da Idade Mínima (65 ou 67 anos) e 35 anos de contribuição Equiparação: homens e mulheres Equiparação: trabalhadores rurais e urbanos Previdência Rural: Benefício da Assistência Social Desrespeito aos direitos adquiridos 34

35 Crise da Previdência: AUMENTO DAS DESPESAS? OU REDUÇÃO DAS RECEITAS? 35

36 36

37 37

38 38

39 39

40 QUEM É O VILÃO DAS CONTAS PÚBLICAS? 40

41 41

42 Carga de juros e dívida bruta - países selecionados (2015) * 42

43 Porque somente os pobres pagam a conta? Alternativas para o Ajuste Fiscal Eduardo Fagnani Julho 2016 CRESCIMENTO ECONÔMICO REDUÇÃO DOS JUROS 9 % do PIB R$ 500 bilhões (2015) RENUNCIAS FISCAIS 4,9% do PIB R$ 280 Bilhões (2015) REFORMA TRIBUTÁRIA COMBATE A SONEGAÇÃO 13 % do PIB (Banco Mundial) / R$ 500 a R$ 800 bilhões COBRANÇA DA DÍVIDA ATIVA R$ 1,5 trilhão 43

44 MUITO OBRIGADO! ww.plataformapoliticasocial.com 44

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