SOBRE PLANTÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM PORTOS, AEROPORTOS E FRONTEIRAS.

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1 À Diretoria Colegiada da ANVISA, SOBRE PLANTÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM PORTOS, AEROPORTOS E FRONTEIRAS. As primeiras ações de Vigilância Sanitária no Brasil começam no final do século XVIII para evitar a propagação de doenças, no tempo do Brasil colônia. As epidemias, nesta época, absorviam a maior parte dos recursos da saúde pública, por esta razão, o controle sanitário era direcionado principalmente para o combate às doenças. Com o advento das grandes navegações no século XVIII, Dom Pedro I criou a Inspetoria Sanitária de Portos com o objetivo de fiscalizar embarcações, cemitérios, áreas de comércio de alimentos e o exercício das profissões. O que seria hoje a área de controle sanitário dos portos, aeroportos e fronteiras era um dos principais campos da fiscalização sanitária da época (Luchese, 2001). No ano de 1903, foram criados o serviço do porto do Rio de Janeiro e os distritos sanitários marítimos nos estados, por Oswaldo Cruz. Em 1920, o serviço e distritos supracitados foram transformados, por Carlos Chagas, em diretorias de defesa marítima e fluvial. O serviço de portos, juntamente com o serviço nacional de fiscalização da medicina - SNFM foram criados duas décadas depois. No entanto, a reestruturação da vigilância sanitária aconteceu no início do século XX, com as descobertas científicas nos campos de bacteriologia e terapêutica, principalmente nos períodos das duas grandes guerras mundiais.

2 Gradativamente, a vigilância sanitária foi incorporando outras funções, como o controle de alimentos e de outros serviços direta ou indiretamente relacionados com a saúde. Como conseqüência foi ocorrendo entre vários órgãos, de vários ministérios, a repartição das competências para a realização das ações sobre produtos, condições ambientais e serviços. Resultando daí em uma situação de superposição de ações, às vezes até de quase conflito entre a vigilância sanitária e a multiplicidade de órgãos e instituições que, de uma forma ou de outra, mantém uma interface como campo de atuação da vigilância sanitária. Em 1976, O Ministério da Saúde passa por nova reorganização, sendo criada a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), com funções relativas a controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras, de produtos médico-farmacêuticos, bebidas, alimentos e outros, bem como do exercício profissional em saúde. A SNVS ganha nova estrutura em 1977, com a criação de divisões específicas para cada ramo de produtos relacionados à saúde, e em 1978, com a elevação de nível hierárquico e atribuições do Serviço de Saúde dos Portos, passando a Divisão Nacional de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras (DIPAF). A DIPAF tem suas atribuições estabelecidas pelo mesmo dispositivo que criou a SNVS, contando em sua estrutura com os Serviços de Organização e Normas Técnicas, de Supervisão e Avaliação e de Controle Sanitário de Imigrantes, e a Inspetoria de Saúde de Portos, Aeroportos e Fronteiras do Estado do Rio de Janeiro. Nos demais portos a inspeção continua na linha administrativa das Delegacias Federais de Saúde, sob comando técnico da SNVS. A DIPAF dá lugar à Divisão de Saúde do Departamento Técnico Operacional e seus órgãos nos estados ganham a denominação de Serviços Regionais de Vigilância Sanitária, os quais se subordinam às estruturas situadas nos principais pontos de trânsito internacional, denominados Postos Portuários, Aeroportuários ou de Fronteira, de acordo com a localização. Em 1999 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) foi criada pela Lei nº 9.782, uma autarquia sob regime especial, ou seja, uma agência reguladora caracterizada pela independência

3 administrativa, estabilidade de seus dirigentes durante o período de mandato e autonomia financeira. A importância maior do exercício da vigilância sanitária nos Portos, Aeroportos e nas Fronteiras, como sugere e especifica a denominação, é a prevenção e detecção de eventos (Vigilância), relacionados com a saúde pública (Sanitária), relativos ao transito de pessoas ou possíveis vetores que cheguem ao país conduzidos por naves ou outros meios de transporte. Essa é a tarefa única, histórica e intransferível do serviço. Com toda importância e relevância que as demais funções da vigilância sanitária acarretam, varias delas apresentam interface com outros órgãos de fiscalização. Ressalte-se que estes serviços de fiscalização, que também são exercidos em Portos, Aeroportos e Fronteiras, têm seu funcionamento ininterrupto por 365 dias e 6 horas ao ano, em conformidade com o artigo 1º da Portaria Interministerial N 04 de 21 de janeiro de 2000, que inclui a ANVISA. Art. 1º Os agentes e autoridades da Marinha do Brasil, da ANVISA do Ministério da Saúde, da Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça e da Vigilância Agropecuária Internacional do Ministério da Agricultura e do Abastecimento manterão plantões para atendimento às embarcações durante todo o horário de funcionamento do porto, inclusive nos fins de semana e feriados. Ademais, o Regulamento Sanitário Internacional assim preconiza para a organização do nosso trabalho: 6. Em nível nacional Resposta de saúde pública. Capacidade para: g) estabelecer, aplicar e manter um plano nacional de resposta de emergência de saúde pública, inclusive criando equipes multidisciplinares/multissetoriais para responder aos eventos que possam, constituir uma emergência de saúde pública de importância internacional; e

4 h) realizar o anterior durante as 24 horas do dia. Decisões, por vezes, são tomadas e implantadas que o dia a dia do trabalho nosso, servidores da ponta, vigilantes sanitários na acepção mais pura da palavra, mostraram ser inócuas e de alto risco para quem a executava. Tal foi o caso da inspeção em navios fundeados vindos de áreas onde acontecem casos de febre amarela silvestre. Grupo de trabalho comprovou a impropriedade do procedimento que resultou suspenso. Queremos afirmar para finalizar que, consideramos sobremodo impertinente o artigo 2º do Titulo II da proposta de revisão da RDC 217 Art. 2 - As ações de controle sanitário em Portos de Controle Sanitário instalados no território nacional e embarcações que operem transportes de cargas e ou viajantes, poderão ser executadas pelos três entes federados do Sistema de Saúde; Parágrafo único. Para realização das ações pelo estado e ou município, deverão ser observadas as diretrizes e fluxos das instâncias de pactuação do Sistema Único de Saúde. No entanto o inciso VII do artigo 16 da lei 8.080, com clareza cristalina, estabelece quem normatiza e executa Art. 16 À direção nacional do SUS compete: VII estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; Em razão do exposto nos posicionamos: PELA NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DOS PLANTÕES DE 24 HORAS NOS POSTOS AEROPORTUÁRIOS E PORTUÁRIOS (24/72)

5 APROVADO EM ASSEMBLÉIA GERAL DA ANSEVS E DO SINAGÊNCIAS, REALIZADA EM FORTALEZA NO DIA 04 DE ABRIL DE 2008

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