IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS"

Transcrição

1 IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS Fernanda Alves de Carvalho 1 Itacir Alves da Silva 2 Resumo: Esse artigo apresenta como tema principal a atividade de importação de máquinas, para isso baseia-se no seguinte problema de pesquisa: quais os procedimentos legais que devem ser adotados para a realização da atividade de importação de máquinas? A importação é vista como uma atividade que vem ganhando forças no mercado mundial, ou seja, a sua demanda é de dimensões consideráveis. As organizações buscam, na importação, um custo justo e competitivo. Para a realização deste artigo, foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica. Pois será baseada em livros e artigos existentes. Caracterizase também como pesquisa, ou seja, será demonstrada a complexidade do problema com base nos estudos contextuais. A população abordada na pesquisa bibliográfica foi composta por estudos relacionados ao assunto do artigo. Buscando subsídios para responder o problema de pesquisa, optou-se por fundamentar importação especificando a atividade de importação de máquinas, além de fundamentar as sistemáticas e procedimentos legais da atividade. Ao final do artigo foi possível concluir que na atividade de importação deve-se atentar a procedimentos legais como: licenças de importação, taxas de importação, cadastro da pessoa física ou jurídica nos órgãos regulamentadores e envio de documentação básica. Palavras-chave: Comércio. Exterior. Importação. 1 INTRODUÇÃO Esse Artigo apresenta os procedimentos de importação, onde a atividade específica que será evidenciada é importação de máquinas. Serão abordados, os critérios que devem ser adotados para realizar a tarefa de importação de máquinas. Apresenta-se como objetivo evidenciar os procedimentos legais para realização de importação de maquinário. O interesse em redigir um artigo baseado na atividade de importação surgiu mediante considerável demanda da mesma no mercado de capitais. Essa atividade vem ganhando força nas operações financeiras realizadas pelas organizações. As corporações buscam na importação, um custo justo para sustentar um preço de venda competitivo. Atualmente, tem sido uma operação bastante explorada e procura-se profissionais aptos para realização da mesma. Faz-se necessário o aprimoramento da sistemática e ciência de quais os procedimentos necessários para a prática de 1 Acadêmico do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade da Serra Gaúcha. 2 Mestre em Contabilidade. Professor nos Cursos de Graduação e Pós-graduação na FSG. Endereço eletrônico: Itacir.silva@fsg.br. 214

2 importação. Dentre as requisições, pode-se mencionar a atualização diária do mercado financeiro. Apresenta-se como finalidade deste trabalho, ampliar os conhecimentos em relação à atividade de importação e suas particularidades. Cientificar-se em relação ao uso dos critérios corretos, conhecimento do atual mercado econômico e a realização da atividade de forma lícita, é um dos alvos almejados. Desta forma, a realização do artigo consiste em uma averiguação bibliográfica e legal do assunto. 2 IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS Baseando-se no fato em que não se pode encontrar todos os insumos em um só país, pode-se explicar o aumento, no decorrer da história, das relações comerciais entre países. Buscar mercadoria em território estrangeiro compreende grande parte da movimentação comercial do mundo. O Brasil está se firmando como um grande importador e investe em tecnologias para agilizar o processo burocrático. Visando isso, o artigo apresenta métodos administrativos e procedimentos fiscais para realizar a importação de máquinas. Para isso, procurou-se fundamentos bibliográficos e embasamento legal. Proceder de forma lícita, é indispensável para o desenvolvimento econômico e legal nos negócios. 2.1 Importação Foi no ano de 1808 que começou as atividades importadoras no Brasil, através da Carta Régia. O país que iniciou a relação importadora com o Brasil foi a Grã Bretanha. Foi em 1991 que celebrou-se o Tratado de Assunção entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, para a constituição de um Mercado Comum do Sul, o Mercosul. (FERNANDES, ASSIS e BRAGRICHEVSKY, 2016, p. 119). Em 1988, com a implantação de uma nova política de comércio exterior, o alvo foi inserir o Brasil no mercado internacional. A partir desse fato, destacou-se como mudança no processo: a eliminação de restrições não tarifárias, a redução de alíquotas dos impostos destacados na importação, e o fim do maior número de regimes especiais. 215

3 Porém, o processo de inserir o país no mercado exterior, ocorreu de forma gradual, conforme Vieira (2007). A importação compreende a entrada de mercadorias provenientes do exterior em um país. E, por conseguinte, resulta, quase sempre na saída de divisas. A política de importação brasileira é estabelecida em função dos seguintes fatores: momento político e econômico, condições do mercado interno, situações de balança comercial e deficiências nacionais. (COELHO, 2015, p.12). O autor ressalta que esse procedimento gerou uma instabilidade no mercado nacional e concorrência do mercado internacional. Pode-se considerar que as empresas tiveram novas oportunidades de busca pelo produto no mercado. Essa situação gerou impactos de ganhos na competitividade dos produtos nacionais. Levando em consideração o fato de que cada região do mundo tem suas particularidades de produção, pode-se concluir que seria praticamente impossível encontrar todas essas particularidades e capacidade produtiva em um só país. Sendo assim, a troca de insumos e produtos, pelo mundo, é indispensável. Existe a real necessidade de busca de recursos em outros países, conforme Fernandes, Assis e Bragrichevsky (2016). Em 1994, ocorreu uma renegociação da dívida externa brasileira, que provocou reconciliações de relacionamento com os credores. Porém, o aumento do fluxo de importação e a queda das tarifas não foram suficientes para suprir a dívida externa do Brasil. Pode-se considerar vantajosa a importação de produtos tecnológicos diante da decorrência de uma justa concorrência entre o mercado nacional e internacional, Vieira (2007). Para Coelho (2015), faz-se necessário envolver as organizações na atmosfera de comércio internacional. As negociações são necessárias, visto que um país não tem capacidade interna de atender a demanda de produtos para o consumo da nação. A importação é uma base para as relações internacionais. Entretanto, uma organização que assume atividade de importação, deve conter uma estrutura capaz de realizar todos os trâmites necessários. A empresa deve estar ciente de todos os órgãos envolvidos no desembaraço da atividade. Desta forma é de grande importância o cumprimento de toda a responsabilidade legal. 216

4 O comércio internacional, nos últimos anos, tem-se fortificado e a prática de exportação e importação tornou-se rotineira em muitas empresas, cujos negócios se estendem no âmbito internacional. Para facilitar esse processo, mantendo altos níveis de competitividade, as organizações investem na realização de parcerias e alianças estratégicas. As empresas bem como os governos das diferentes nações, precisam estar preparadas para o comércio internacional, desenvolvendo negociações que lhes proporcionem uma situação econômica favorável. (COELHO, 2015, p.1). De acordo com Vieira (2007), as operações com negociação de moeda estrangeira, acontecem por intermédio do mercado de câmbio do Brasil. O Banco Central do Brasil é a instituição autorizada a operar o câmbio brasileiro. As regras internacionais são estabelecidas pela Câmara de Comércio Internacional. O mesmo autor afirma que, no mercado existem dois tipos de operações. Uma delas é o mercado de câmbio manual, onde a moeda estrangeira é comprada e vendida em espécie ou cheque. A outra operação é o mercado de câmbio sacado, onde a compra e a venda são realizadas por meio de carta de crédito, saques, ordens de pagamento e outras. Desta forma, divide-se em operações financeiras e comerciais Importação de Máquinas Foi no século XIX, quando surgiu a ligação do Brasil com o comércio exterior, que se iniciou o processo de importação de máquinas que não eram produzidas no mercado interno. A falta de produção era originada pelo fato de não ter mão de obra técnica para produção do maquinário, por falta de matéria- prima e por dependência do mercado europeu. Na época, a maior parte das máquinas existentes no país era de origem estrangeira, de acordo com Marson (2012). O fato de importar máquinas de país estrangeiro, não prejudicou a economia industrial do país. Houve um favorecimento local neste período, provenientes de importação. Para importar era necessário um número mínimo e o país alcançava as exigências. Investia-se, por parte do importador, em oficinas de manutenção de equipamentos no país. Para, Marson (2012), os empresários de indústria do Brasil, foram beneficiados em relação à captação de crédito. Bancos estrangeiros passaram a fornecer créditos ao país, devido a alta da atividade de comércio exterior. Com o crescimento da atividade, passou-se a se comprar mais por um preço proveitoso. Para realizar a atividade é necessário seguir algumas sistemáticas. 217

5 2.2 Sistemática de importação Para Bizelli (2006), a atividade de importação, envolve interesses peculiares para o controle governamental. Esses interesses vão além dos interesses encontrados em operações de compra de produto do mercado interno. Pode-se levantar as seguintes observações pertinentes na atividade de importação: a) arrecadação tributária; b) prevenir a evasão de divisas; c) balança comercial equilibrada; d) concorrência com o similar estrangeiro. Segundo o autor, as importações brasileiras abrangem duas modalidades, permitidas e não permitidas. As importações podem ser permitidas dispensadas de LI (Licenciamento de Importação) ou sujeitas ao LI. No que diz respeito as não permitidas, podem ser não permitida por país ou por mercadoria. Todo o processo de importação de mercadorias no exterior é sujeito a regulamentações e controles administrativos específicos. Conforme o CIESP (2007), a compra e venda de mercadoria, no comércio exterior brasileiro, acontece por intermédio de órgãos e entidades de apoio. Os órgãos são instrumentos de acesso do Brasil no comércio internacional. Podem-se destacar como principais órgãos, os que gerenciam as operações de entrada e saída de mercadoria no país. De acordo com o manual básico de importação do CIESP, seguem alguns órgãos de grande relevância na atividade: Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) Tem por objetivo a formulação, a adoção, a implementação e a coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços. Compete também a esse órgão, definir diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio exterior visando a inserção competitiva do Brasil na economia internacional. Coordenar e orientar ações dos órgãos que possuem competência na área de comércio exterior. Definir, no âmbito das atividades de exportação e de importação, diretrizes e orientações sobre normas e procedimentos, para diversos termos de comércio exterior Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) Tem como objetivo formular propostas de políticas e programas de comércio exterior e estabelecer normas necessárias à sua implementação; propor medidas, no âmbito das políticas fiscal e cambial, de financiamento, de recuperação de créditos à exportação, de seguro, de transportes e fretes e de promoção comercial; propor diretrizes que articulem o emprego do instrumento aduaneiro com os objetivos gerais de política de comércio exterior, bem como propor alíquotas para o imposto de importação, e suas alterações; participar das negociações em acordos ou 218

6 convênios internacionais relacionados com o comércio exterior; implementar os mecanismos de defesa comercial; e apoiar o exportador submetido a investigações de defesa comercial no exterior Receita Federal do Brasil (RFB) Autoridade fiscal cabe ao órgão primordialmente, no que se refere ao comércio exterior, a fiscalização física e arrecadação de tributos decorrentes da atividade de comércio exterior, sendo sua competência inclusive a aplicação de normas nestes assuntos. A Receita Federal realiza o controle e a fiscalização na entrada ou na saída de mercadorias, pessoas e veículos nos portos, aeroportos e fronteiras alfandegadas Banco Central do Brasil (BACEN) Formular propostas de política cambial, estabelecer normas para ingresso e saídas de divisas do País relativas às operações de exportação e de importação. (CIESP, 2007, p.6). Foi implementado em 1990, no Governo de Collor, uma abertura comercial onde se eliminou implementos como incentivos fiscais calculados sobre a importação, desta forma, reduzindo as incidências tarifárias. Para a liberação de importações, era necessário preencher um formulário, que era cadastrado no Registro de Exportadores e Importadores (REI). Somente em 1992 foi criado um sistema informatizado que registra importações e exportações, agilizando o processo. Segundo Fernandes, Assis e Bragrichevsky (2016), para importar é necessário conhecer o mercado externo. Faz-se, indispensável conhecer e pesquisar a procedência do fornecedor. Para realizar a atividade de importação é necessário solicitar o RADAR da empresa e habilitação do representante; Credenciamento no SISCOMEX; Conferência documental e desembaraço aduaneiro. O RADAR é um sistema de habilitação e credenciamento de pessoas físicas ou jurídicas que desejam importar. É necessário que o representante legal seja cadastrado no RADAR para que consiga operar no SISCOMEX (Sistema Integrado do Comércio Exterior). Toda a pessoa jurídica que apresentar na Receita Federal a habilitação ao representante legal. O Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) é o software que permite a empresa interagir com os órgãos anuentes para fins de licenças de importação (LI) registro da declaração de importação (DI) que é analisada pela RFB e posteriormente concedida o conhecimento de importação (CI). (FERNANDES, ASSIS, BRAGRICHEVSKY, 2016, p.124). A empresa pode escolher um responsável para realizar as operações do SISCOMEX, de acordo com a sua demanda interna. O setor responsável pode ser na própria organização ou pode ser um terceiro. O terceirizado opera por intermédio de um escritório de despachante aduaneiro, por exemplo. 219

7 O processo documental de compra internacional é diferente do processo de compra nacional. Para compras internacionais, é necessário cumprir as normas aduaneiras do país importador. Seguem documentos básicos exigidos: a) fatura pro forma ou proforma invoice: trata-se de um orçamento informando condições comerciais e características do produto; b) fatura comercial ou comércio invoice: documento utilizado para realizar a Declaração de Importação (DI); c) romaneio de carga ou Packing-List: Documento onde detalhadamente, consta todas as mercadorias embarcadas; d) conhecimento ou embarque de carga: é a comprovação de propriedade da mercadoria; e) licenças de importação: para a realização da importação, deve ser conferida a necessidade, pois as licenças não se aplicam a todos os produtos. Alguns procedimentos legais devem ser tomados para a realização de importação. 2.3 Procedimentos legais para importação Os tributos possuem caráter lícito e arrecadação obrigatória aos cofres públicos. Conforme art. 3º do Código Tributário Nacional (CTN), Lei nº 5.172/1996: Art. 3º Tributo é toda a prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Segundo Fernandes, Assis e Bagrichevsky (2016), a fiscalização do controle aduaneiro do processo de importação no Brasil, é de responsabilidade da Receita Federal. Para esse processo funcionar, é delimitada uma área de alfandegamento, que demarca a circulação de mercadorias importadas, até que seja finalizado o desembaraço aduaneiro. Ou seja, estabelece-se uma área para controle dos impostos no Brasil. Conforme Bizelli (2006), o sistema fiscal de importação não Brasil é compreendido pelo Imposto de Importação (I.I). Trata-se de um tributo federal, principal imposto de importação e que tem como fato gerador a entrada de mercadoria estrangeira no país. Existem outros impostos atrelados, federais e estaduais, e que 220

8 devem ser de conhecimento das partes interessadas para o cumprimento das obrigações fiscais. Segue posicionamento do autor em relação ao Imposto de Importação: O imposto incide sobre mercadorias estrangeiras. O Regulamento Aduaneiro, com base no Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 1º, 1º, com a redação dada pelo Decreto-lei nº 2.472, de 1988, art 1º, considera como estrangeira, para fins de incidência do imposto, a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao País, salvo nas próprias situações que ressalva.¹ (BIZELLI, 2006, p. 107). De acordo com Bizelli (2006), no preenchimento da DI, deve ser informado o regime tributário aplicado. São citados os seguintes regimes: recolhimento integral, imunidade, isenção, redução, suspensão e não incidência. Cada um apresenta sua fundamentação legal: - Recolhimento Integral (inclui além do recolhimento normal, os produtos e alterações de alíquotas decorrentes da utilização de Ex - Tarifário ou acordos internacionais). - Imunidade (decorrente da Constituição Federal). - Isenção (as isenções são concedidas através de lei ou de ato internacional, podendo ser vinculadas à qualidade do importador ou à destinação dos bens). - Redução (as reduções de imposto são concedidas através de lei, podendo ser vinculadas à qualidade do importador ou à destinação dos bens; aplica-se também esse regime para os produtos incluídos no regime geral de tributação para o setor aeronáutico ou com cotas de reduções tarifárias temporárias). - Suspensão (aplica-se aos regimes aduaneiros especiais e outros casos específicos). - Não incidência (além das situações definidas anteriormente, inclui-se também aquelas que não constitui o fato gerador do imposto). (BIZELLI, 2006, p.123). Na importação, o ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) é incidente sobre a entrada de mercadorias. O fato gerador do ICMS, no caso de importação, é o desembaraço aduaneiro da mercadoria. Para Vieira (2007), é por meio da classificação fiscal dos produtos que é definido os impostos incidentes na importação. E de extrema importância que o profissional responsável pela atividade de importação, tenha conhecimento da legislação pertinente à classificação fiscal. Da mesma forma, deve-se ter conhecimento de regras para interpretação do sistema harmonizado, regras gerais complementares do Mercosul e regra geral complementar da Tipi. 221

9 Para Fernandes, Assis e Bagrichevsky (2016), a valoração aduaneira é o preço pago ou a pagar pelos serviços aduaneiros prestados. Pode-se citar como exemplos de serviços: carga, manuseio, descarga, transporte e seguro até o porto. Para definir o valor aduaneiro devem ser analisados alguns métodos: a) método do valor de transação; b) método do valor de transação de mercadorias idênticas; c) método do valor de transação de mercadorias similares; d) método do valor de revenda; e) método do custo de produção; f) método do último recurso (critério da razoabilidade). Para os autores, o desembaraço aduaneiro trata-se: O desembaraço aduaneiro trata-se de um procedimento fiscal e deve ser realizado pelo representante legal do importador. Sendo assim o despacho de importação inicia-se após o registro da DI, enquanto a mercadoria ainda está no recinto alfandegado de zona primária ou secundária, conforme o art. 11º da IN SRF Nº680, de 02 de outubro de (FERNANDES, ASSIS E BAGRICHEVSKY,2016, p.129). Conforme Fernandes, Assis e Bagrichevsky (2016), existe outras incidências de valores sobre entrada de mercadoria estrangeira no país. Pode-se identificá-las como; IPI (Imposto sobre produtos industrializados), PIS/Pasep Importação, Confins Importação, adicional frete para renovação marinha mercante, adicional de tarifas aeronáuticas, Cide- combustíveis- contribuição de intervenção no domínio econômico, impostos sobre operação de câmbio (IOF), taxa de utilização Siscomex e taxa de utilização Mercante. 3 METODOLOGIA Buscando a avaliação de um diagnóstico crítico dos procedimentos, para a prática da atividade de importação de máquinas, realizou-se uma pesquisa exploratória em bibliografias e leis relacionadas ao assunto. Para Barros e Lehfeld (2010, p.85) A pesquisa bibliográfica é a que se efetua tentando-se resolver um problema ou adquirir conhecimentos a partir do emprego predominante de informações advindas de material gráfico, sonoro e informatizado. Dessa forma, foi realizada uma pesquisa com 222

10 consultas em bases de dados e artigos, objetivando a ampliação de conhecimentos, em relação a atividade de importação de máquinas e equipamentos. Em relação a sua abordagem, trata-se de uma pesquisa qualitativa, ou seja, será demonstrada a complexidade do problema com base nos estudos contextuais. Pesquisa qualitativa É descritiva; As informações obtidas não podem ser quantificáveis; Os dados obtidos são analisados indutivamente; A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. (RODRIGUES, 2007, p.5). Desta maneira, possibilitou-se o diagnóstico mais detalhado sobre o assunto. Para elaboração desse projeto, utilizou-se informações extraídas de fontes literárias. De acordo Gil (2010) a pesquisa bibliográfica é formada com base em material já divulgado com o objetivo de avaliar maneiras diversas em relação a determinado assunto. A base dados foi extraída de materiais bibliográficos, como livros e artigos científicos. As fontes serviram como instrumento para avaliação de métodos para a atividade de importação de máquinas. Por meio de fontes, possibilitou-se a demonstração correta para a prática da atividade. A população foi composta por estudos relacionados ao assunto do artigo. Em relação à amostra, os artigos foram selecionados a partir de variáveis de interesse. A seleção foi aplicada a partir de uma análise prudente. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo teve como objetivo principal apresentar os procedimentos para a realização da atividade de importação de máquinas. No decorrer da sua elaboração foram demonstrados alguns conceitos necessários para o melhor entendimento da atividade de importação. Como por exemplo, o conceito de importação, sistemáticas e procedimentos legais. Dessa forma, foi possível esclarecer o desembaraço administrativo para a elaboração da atividade. Pode-se ressaltar que a atividade de importação iniciou no Brasil no ano de 1808 com o intuito de inserir o país no mercado internacional. A falta de produção de maquinário especializado no país gerou o inicio das importações de máquinas no Brasil. 223

11 Todo o processo de importação de mercadorias no exterior é sujeito a regulamentações e controles administrativos específicos. As operações são sujeitas a análise dos órgãos regulamentadores da importação. Deve-se atentar para desembaraços aduaneiros, tributos incidentes sob a atividade e documentos básicos exigidos (romaneios, faturas, conhecimentos e licenças). Os tributos possuem caráter lícito e arrecadação obrigatória aos cofres públicos. As limitações encontradas para a realização do artigo foi em relação ao material bibliográfico. Observou-se que existem poucas bibliografias que tratem diretamente da importação de máquinas. Para trabalhos futuros, sugere-se a realização de um estudo de caso, realizando cálculos de importação e a demonstração dos desembaraços aduaneiros. Conclui-se que o conhecimento sobre as sistemáticas de importação é algo indispensável na negociação da mesma. Tomar conhecimento das taxas e despesas incidentes, da tributação do produto e de quais os procedimentos necessários, requer especialização e conhecimento no assunto. Trata-se de um trabalho cauteloso e que pode influenciar diretamente nos lucros da organização. 5 REFERÊNCIAS BIZELLI, José dos Santos. Importação sistemática administrativa cambial e fiscal. 3 ed. São Paulo: LEX, COELHO, Lúcio Noel. O processo de importação na empresa Bob Máquinas Hidromecânica LTDA. [s.l.] [s.n.], FERNANDES, Quecia; ASSIS, Geane de; BAGRICHEVSKY, Clarice. Importação: aspectos administrativos e fiscais. [s.l.] [s.n.], GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, MARSON, Michel Deliberali. Origens e evolução da Indústria de máquinas e equipamentos em São Paulo, São Paulo, RODRIGUES, Prof. William Costa. Metodologia Científica. [s.l] [s.n.], VIEIRA, Aquiles. Importação práticas, rotinas e procedimentos. 2 ed. São Paulo: Aduaneiras,

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Importação e Exportação Tratamento Contábil Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Importação e Exportação Tratamento Contábil Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Procedimentos Específicos Prof. Cláudio Alves No que diz respeito às operações de importação e exportação de bens envolve frequentemente a contratação de serviços de terceiros, o reconhecimento

Leia mais

Aula Demonstrativa. Legislação Aduaneira Professores: Rodrigo Luz e Luiz Missagia

Aula Demonstrativa. Legislação Aduaneira Professores: Rodrigo Luz e Luiz Missagia Aula Demonstrativa Legislação Aduaneira Professores: Rodrigo Luz e Luiz Missagia Aula 00 Aula Demonstrativa Aula Conteúdo Programático Data 00 Demonstrativa 22/07 01 Jurisdição Aduaneira e Controle Aduaneiro

Leia mais

Curso de Legislação Aduaneira para AFRFB. Prof. Thális Andrade

Curso de Legislação Aduaneira para AFRFB. Prof. Thális Andrade Curso de Legislação Aduaneira para AFRFB Prof. Thális Andrade -Professor -Importância da matéria de Legislação Aduaneira -Bibliografia básica BRASIL. Ministério da Fazenda. Disponível em: .

Leia mais

EXPORTAÇÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TRIBUTOS, INCENTIVOS FISCAIS E CUSTOS

EXPORTAÇÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TRIBUTOS, INCENTIVOS FISCAIS E CUSTOS EXPORTAÇÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TRIBUTOS, INCENTIVOS FISCAIS E CUSTOS TRIBUTOS: 1) Como são tributadas as operações de exportações de mercadorias? Alguns países adotam o princípio da não tributação

Leia mais

Unidade. Importação. Mercado UNME SEBRAE/PA

Unidade. Importação. Mercado UNME SEBRAE/PA Unidade Importação de Mercado UNME SEBRAE/PA Importação É o processo que consiste em trazer um bem ou um serviço, do exterior para o país. O procedimento deve ser efetuado via nacionalização do produto

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais II Parte 1. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais II Parte 1. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais II Parte 1 Real Direto Extrafiscal Proporcional Instantâneo Legislação Básica Constituição Federal, art. 153, I CTN, arts. 19 a 22 DL nº 37/66 Regulamento Aduaneiro

Leia mais

Métodos de Importação para Pesquisa Científica

Métodos de Importação para Pesquisa Científica Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul Métodos de Importação para Pesquisa Científica Setor de Importação FUNDECT Marcelo Alves Teixeira importacao@fundect.ms.gov.br

Leia mais

Tributos aduaneiros. I- Imposto sobre importação de produtos estrangeiros II (art.

Tributos aduaneiros. I- Imposto sobre importação de produtos estrangeiros II (art. Tributos aduaneiros Os tributos sobre o comércio exterior têm natureza predominantemente extrafiscal, ou seja, de interferência no domínio econômico, com importante papel no desempenho das exportações,

Leia mais

Procedimentos e Requisitos de Comércio Exterior. SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR NO PEC NORDESTE FORTALEZA julho/2017 1

Procedimentos e Requisitos de Comércio Exterior. SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR NO PEC NORDESTE FORTALEZA julho/2017 1 Procedimentos e Requisitos de Comércio Exterior SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR NO PEC NORDESTE FORTALEZA julho/2017 1 Sistema Integrado de Comércio Exterior SISCOMEX Sistema para acompanhamento e controle

Leia mais

CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO

CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO PROGRAMA DO CURSO 08007183810 / 40620660 Ramal: 0405 www.abracomex.org /abracomexadm /abracomex FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO Carga horária: 360h Modalidade: Online

Leia mais

Procedimentos e Requisitos de Comércio Exterior. SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR, CAMPO GRANDE MS julho/2017 1

Procedimentos e Requisitos de Comércio Exterior. SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR, CAMPO GRANDE MS julho/2017 1 Procedimentos e Requisitos de Comércio Exterior SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR, CAMPO GRANDE MS julho/2017 1 Sistema Integrado de Comércio Exterior SISCOMEX Sistema para acompanhamento e controle do comércio

Leia mais

Guia para Cálculo de Impostos de Importação

Guia para Cálculo de Impostos de Importação Guia para Cálculo de Impostos de Importação Ao importar algo no exterior e solicitar o envio para o Brasil, além do valor do produto e do frete é importante saber todos os encargos que incidem sobre a

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018. Subsecretaria Responsável: Subsecretaria de Administração Aduaneira (Suana)

CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018. Subsecretaria Responsável: Subsecretaria de Administração Aduaneira (Suana) CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018 Brasília, 27 de novembro de 2018. Assunto: Edição de Instrução Normativa que estabelece requisitos e condições para a realização de operações de importação por conta e ordem

Leia mais

CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO

CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO PROGRAMA DO CURSO 08007183810 / 40620660 Ramal: 0405 www.abracomex.org /abracomexadm /abracomex FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO Carga horária: 360h Modalidade: Online

Leia mais

Curso de Legislação Aduaneira para ATRFB. Prof. Thális Andrade

Curso de Legislação Aduaneira para ATRFB. Prof. Thális Andrade Curso de Legislação Aduaneira para ATRFB Prof. Thális Andrade -Professor -Importância da matéria de Legislação Aduaneira -Bibliografia básica BRASIL. Ministério da Fazenda. Disponível em: .

Leia mais

ANO XXVIII ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 02/2017

ANO XXVIII ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 02/2017 ANO XXVIII - 2017 2ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 02/2017 IPI IPI NA IMPORTAÇÃO... Pág. 06 ICMS - RS PREENCHIMENTO DA GNRE... Pág. 07 IPI IPI NA IMPORTAÇÃO Sumário 1. Introdução 2. Nacionalização

Leia mais

Um despachante aduaneiro é o profissional especializado no desembaraço de mercadorias que transitam por alfândegas (aduana)

Um despachante aduaneiro é o profissional especializado no desembaraço de mercadorias que transitam por alfândegas (aduana) DESPACHO ADUANEIRO Um despachante aduaneiro é o profissional especializado no desembaraço de mercadorias que transitam por alfândegas (aduana) Um despachante oficial em Portugal é um representante por

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Importação Por Conta e Ordem de Terceiros 09/05/14

Orientações Consultoria De Segmentos Importação Por Conta e Ordem de Terceiros 09/05/14 Importação Por Conta e Ordem de Terceiros 09/05/14 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Instrução Normativa SRF nº 225

Leia mais

Tributação Brasileira do Comércio Exterior e Competitividade do Brasil

Tributação Brasileira do Comércio Exterior e Competitividade do Brasil V SIMPÓSIO DE DIREITO ADUANEIRO Tributação Brasileira do Comércio Exterior e Competitividade do Brasil Dra. Liziane Angelotti Meira Doutora em Direito (PUC/SP) Mestre (Harvard Law School) Auditora Fiscal

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 Visão Multivigente INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 (Publicado(a) no DOU de 28/12/2018, seção 1, página 352) Estabelece requisitos e condições para a realização de operações de

Leia mais

Passo a Passo para Iniciar uma Exportação

Passo a Passo para Iniciar uma Exportação Passo a Passo para Iniciar uma Exportação Apresentação do Professor Professor: Douglas Cândido. Administrador com ênfase em Comércio Exterior pela Estácio de Sá, MBA em Gestão de Negócios Internacionais

Leia mais

1ºRegistro da empresa Atualizar o objeto social da empresa incluindo a atividade de importação e os tipos de produtos que serão importados.

1ºRegistro da empresa Atualizar o objeto social da empresa incluindo a atividade de importação e os tipos de produtos que serão importados. 1 IMPORTAR FÁCIL IMPORTAÇÃO FÁCIL: SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR 1ºRegistro da empresa Atualizar o objeto social da empresa incluindo a atividade de importação e os tipos de produtos que serão importados.

Leia mais

Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 16/11/2010.

Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 16/11/2010. OPERAÇÃO BACK TO BACK - Aspectos Contábeis Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 16/11/2010. 1 - INTRODUÇÃO 2 - TRATAMENTO FISCAL 3 - TRATAMENTO CONTÁBIL 1 - INTRODUÇÃO As chamadas operações

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA IMPORTAÇÃO

PROCEDIMENTOS PARA IMPORTAÇÃO PROCEDIMENTOS PARA IMPORTAÇÃO INTRODUÇÃO GERAL A UFOP como instituição de pesquisa, está isenta pela Lei 8.010/90 do pagamento dos impostos na importação de bens destinados exclusivamente à pesquisa científica

Leia mais

A ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

A ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO A ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO Este post é um pouco maior do que o habitual, mas o assunto é de interesse geral, principalmente para aqueles que estão iniciando no comércio exterior. ****

Leia mais

AULAS DE 20 e 22/10/15

AULAS DE 20 e 22/10/15 AULAS DE 20 e 22/10/15 8. IMPOSTOS EM ESPÉCIE 8.1. Impostos da União d) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Art. 153, da CF; art. 46 e seguintes do TN. - Também utilizado com finalidade extrafiscal.

Leia mais

Direito Tributário

Direito Tributário Direito Tributário 01. Sobre a competência Tributária, compete privativamente a União, exceto, a instituição dos tributos: a) Contribuição de Melhoria, decorrente de obra pública b) importação de produtos

Leia mais

Unidade III SISTEMÁTICA DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade III SISTEMÁTICA DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade III SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Profa. Lérida Malagueta Pontos de vista da exportação Exportação: é o ato de vender os produtos e serviços de sua empresa em um mercado fora do território

Leia mais

Unidade. Exportação. Mercado UNME SEBRAE/PA

Unidade. Exportação. Mercado UNME SEBRAE/PA Unidade Exportação de Mercado UNME SEBRAE/PA Exportação É a saída de mercadoria nacional ou nacionalizada do território aduaneiro brasileiro. (Maluf, 2000) A exportação ocorre com a saída da mercadoria

Leia mais

IMPACTOS DA MUDANÇA TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS QUE NECESSITAM OPTAR POR OUTRO REGIME DE TRIBUTAÇÃO

IMPACTOS DA MUDANÇA TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS QUE NECESSITAM OPTAR POR OUTRO REGIME DE TRIBUTAÇÃO IMPACTOS DA MUDANÇA TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS QUE NECESSITAM OPTAR POR OUTRO REGIME DE TRIBUTAÇÃO Bartira Escobar 1 Nádia Cristina de Castilhos INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema central buscar

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL

COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL DICAS e LEMBRETES: O que é mais importante Prof.Guerra PROGRAMA DE COMÉRCIO INTERNACIONAL 1. POLÍTICAS COMERCIAIS. Protecionismo e livre cambismo. Políticas comerciais estratégicas.

Leia mais

Controle administrativo no comércio exterior

Controle administrativo no comércio exterior Controle administrativo no comércio exterior O que é o controle administrativo Controle exercido com o objetivo de verificar a consonância da operação pretendida em relação às normas comerciais, técnicas,

Leia mais

VOL. I. Importação e Exportação

VOL. I. Importação e Exportação Coleção de Importação e Exportação VOL. I Tratamento Administrativo e Aduaneiro da Importação e Exportação José Marcelo Fernandes Araújo Analista de Exportação pela Olivetti do Brasil S/A - Analista de

Leia mais

Sistemática do Comércio Exterior Adriana Viana Ana Cristina Bidueira Hellen Assunção Emanoela Pacheco Marla Noleto Karina Rodrigues

Sistemática do Comércio Exterior Adriana Viana Ana Cristina Bidueira Hellen Assunção Emanoela Pacheco Marla Noleto Karina Rodrigues Prof. Alexandre Almeida Sistemática do Comércio Exterior Adriana Viana Ana Cristina Bidueira Hellen Assunção Emanoela Pacheco Marla Noleto Karina Rodrigues O RECOF é o regime que permite a importação de

Leia mais

PAGAMENTOS INTERNACIONAIS

PAGAMENTOS INTERNACIONAIS International Business Centers Brazilian Network PAGAMENTOS INTERNACIONAIS Abertura Esta cartilha faz parte de um conjunto de materiais de apoio ao empreendedor brasileiro desenvolvido pela Confederação

Leia mais

Aprendendo na Prática Siscomex

Aprendendo na Prática Siscomex Aprendendo na Prática Siscomex Apresentação do Professor Professor: Douglas Cândido. Administrador com ênfase em Comércio Exterior pela Estácio de Sá, MBA em Gestão de Negócios Internacionais pela FGV,

Leia mais

Coleção de Importação e Exportação VOL. II. ICMS, IPI e ISS

Coleção de Importação e Exportação VOL. II. ICMS, IPI e ISS Coleção de Importação e Exportação VOL. II Renata Queiroz Advogada, Técnica em contabilidade, Pós-graduada em Gestão de tributos, Consultora de impostos indiretos da IOB. Roseli Ferreira da Silva Aprígio

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Tributos Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Tributos Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Prof. Cláudio Alves O Código Tributário Nacional Brasileiro, em seu artigo 3º conceitua tributo como sendo toda prestação pecuniária compulsória,

Leia mais

TERMO DE CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO IMPORTA FÁCIL

TERMO DE CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO IMPORTA FÁCIL TERMO DE CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO IMPORTA FÁCIL 1. OBJETO DO TERMO 1.1. Este TERMO apresenta as condições gerais de prestação dos serviços de entrega desembaraço aduaneiro, consignados

Leia mais

ABRACOMEX Guia Básico do Siscomex Exportação

ABRACOMEX Guia Básico do Siscomex Exportação ABRACOMEX Guia Básico do Siscomex Exportação 0800.7183810 Apresentação do Professor Douglas Cândido Graduação em Administração c/ Hab. em Comércio Exterior pela Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina

Leia mais

PRANA SIGNIFICA ENERGIA VITAL. FOCADOS NISSO, NOS EMPENHAMOS PARA SER A ENERGIA PROPULSORA DA SUA RELAÇÃO COM O COMÉRCIO INTERNACIONAL CONECTANDO

PRANA SIGNIFICA ENERGIA VITAL. FOCADOS NISSO, NOS EMPENHAMOS PARA SER A ENERGIA PROPULSORA DA SUA RELAÇÃO COM O COMÉRCIO INTERNACIONAL CONECTANDO PRANA SIGNIFICA ENERGIA VITAL. FOCADOS NISSO, NOS EMPENHAMOS PARA SER A ENERGIA PROPULSORA DA SUA RELAÇÃO COM O COMÉRCIO INTERNACIONAL CONECTANDO SEUS NEGÓCIOS COM O MUNDO. QUEM SOMOS SOMOS UMA EMPRESA

Leia mais

Apresentação do Professor

Apresentação do Professor Apresentação do Professor Professor: Maurício Miguel Manfré Advogado; Mestrando em Direito e Negócios Internacionais; MBA em Negócios Internacionais; Especialista em Administração de Negócios; Autor do

Leia mais

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO MINISTÉRIO DO COMÉRCIO Agência para a Promoção de Investimento e Exportações MANUAL DO EXPORTADOR Procedimentos Administrativos Luanda, 10 de Julho de 2015 INDICE I. INTRODUÇÃO 2 II. PREAMBULO...2 III.

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO ÍNDICE

DIREITO TRIBUTÁRIO ÍNDICE DIREITO TRIBUTÁRIO ÍNDICE CAPÍTULO 01... 11 Conceito e Localização do Direito Tributário... 11 Tributo: Conceito, Espécies, Características e Classificações...11 Características...13 Classificações...16

Leia mais

ADUANEIRO JORGE ADVOGADOS ASSOCIADOS.

ADUANEIRO JORGE ADVOGADOS ASSOCIADOS. ADUANEIRO ESPECIALISTAS EM DIREITO ADUANEIRO Contando com a vasta experiência da Sócia Dra. Maria de Lourdes Pereira Jorge que se aposentou como Auditora Fiscal da Receita Federal, enquanto ocupava o cargo

Leia mais

Sobre o Instituto Mercosul

Sobre o Instituto Mercosul Sobre o Instituto Mercosul Organização sem fins lucrativos de fomento ao comércio exterior localizada na cidade de Maringá-PR. Atua há mais de 15 anos fomentando o comércio exterior. Tem como objetivo

Leia mais

*C9C307D5* Ofício nº (SF) Brasília, em 11 de julho de 2013.

*C9C307D5* Ofício nº (SF) Brasília, em 11 de julho de 2013. Ofício nº 1.616 (SF) Brasília, em 11 de julho de 2013. A Sua Excelência o Senhor Deputado Marcio Bittar Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados Assunto: Projeto de Lei do Senado à revisão. Senhor Primeiro-Secretário,

Leia mais

PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR. 1ª Entrega do Novo Processo de Importação

PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR. 1ª Entrega do Novo Processo de Importação PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR 1ª Entrega do Novo Processo de Importação DUIMP DECLARAÇÃO ÚNICA DE Substitui: Declaração de Importação DI. Declaração Simplificada de Importação DSI. Licença de Importação

Leia mais

Conhecimentos Bancários

Conhecimentos Bancários Conhecimentos Bancários Mercado de Câmbio Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimentos Bancários Aula XX MERCADO DE CÂMBIO É o mercado onde ocorre a negociação de moedas estrangeiras

Leia mais

Fatores para o cálculo do preço de exportação

Fatores para o cálculo do preço de exportação Fatores para o cálculo do preço de exportação No cálculo do preço de exportação devem ser levados em conta, entre outros fatores: IPI - IMUNIDADE do Imposto sobre Produtos Industrializados, na saída de

Leia mais

Aspectos Administrativos Gerais da Importação

Aspectos Administrativos Gerais da Importação Aspectos Administrativos Gerais da Importação Define-se importação como sendo o ato de inserir no país produtos ou serviços oriundos do exterior, sendo que o processo de tal aquisição oportuniza o intercâmbio

Leia mais

Representação de Transporte, Siscoserv e Assessoria em Comércio Exterior.

Representação de Transporte, Siscoserv e Assessoria em Comércio Exterior. SOBRE NÓS Somos uma empresa especializada em despachos aduaneiros de exportação e importação, em todos os regimes e modalidades: Admissão Temporária, Exportação Temporária, Drawback, Entreposto Aduaneiro,

Leia mais

Processos Aduaneiros Especiais. SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR NO PEC NORDESTE FORTALEZA julho/2017 1

Processos Aduaneiros Especiais. SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR NO PEC NORDESTE FORTALEZA julho/2017 1 Processos Aduaneiros Especiais SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR NO PEC NORDESTE FORTALEZA julho/2017 1 Regimes Aduaneiros COMUM (ou geral): em que há pagamento de direitos aduaneiros, ou que confere isenção

Leia mais

Prof.Msc.Ricardo Lozano PUCGOIAS 2014

Prof.Msc.Ricardo Lozano PUCGOIAS 2014 Prof.Msc.Ricardo Lozano PUCGOIAS 2014 FLUXOGRAMA DE EXPORTAÇÃO 1 - PLANEJAMENTO Novos mercados Mais lucros Mais empregos Maior escala de produção e vendas Separar uma parte da produção para o mercado interno

Leia mais

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS 1 Tratamento Administrativo das importações É o controle exercido pelos órgãos da Administração Federal, distinto daquele

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO III: IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

DIREITO TRIBUTÁRIO III: IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIO III: E EXPORTAÇÃO Prof. Thiago Gomes HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA Incidente sobre a inserção, no território nacional, de bens procedentes de outros países. (Fundamento Legal: Art. 153, I,

Leia mais

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS LEGISLAÇÃO Portaria SECEX Nº 23/11 - Tratamento Administrativo Portaria DECEX nº 08/91 - Material

Leia mais

Dúvidas. Remessas Expressas Perguntas e Respostas. 1 O que é? 2 Tributação. 3 Valor Máximo dos bens. 4 Bens que podem ser enviados

Dúvidas. Remessas Expressas Perguntas e Respostas. 1 O que é? 2 Tributação. 3 Valor Máximo dos bens. 4 Bens que podem ser enviados Dúvidas Remessas Expressas Perguntas e Respostas 1 O que é? 2 Tributação 3 Valor Máximo dos bens 4 Bens que podem ser enviados 5 Bens que NÃO podem ser enviados 6 Diferença entre Remessa Expressa e Postal

Leia mais

Sumário. Luz -Comercio Intern e Legis Aduaneira-7ed.indb 11 14/05/ :12:54

Sumário. Luz -Comercio Intern e Legis Aduaneira-7ed.indb 11 14/05/ :12:54 Sumário Capítulo 1 Visão Geral de uma Importação Brasileira... 21 1.1. Escolha da Mercadoria... 21 1.2. Licenciamento das Importações... 21 1.3. Siscomex e Habilitação... 22 1.4. Deferimento da Licença

Leia mais

GUIA DO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO. Tradeways ACE

GUIA DO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO. Tradeways ACE GUIA DO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Tradeways ACE CONTENTS INTRODUÇÃO... 3 PROCESSO DE IMPORTAÇÃO NO BRASIL... 4 PROCESSO DE EXPORTAÇÃO SAINDO DO BRASIL... 17 CONCLUSÃO...29 SOBRE A TRADEWAYS ACE...30

Leia mais

RECOF-SPED: Curitiba 26.Outubro.2016

RECOF-SPED: Curitiba 26.Outubro.2016 www.pwc.com RECOF-SPED: Curitiba 26.Outubro.2016 Recof-Sped x Drawback RECOF-SPED Exterior Importação de insumos Exportação do produto industrializado Brasil Declaração de Admissão na importação ou Nota

Leia mais

Indice de Questoes. Raciocínio Lógico-quantitativo / Raciocínio matemático / Números e grandezas proporcionais; regra de três simples e composta: 16

Indice de Questoes. Raciocínio Lógico-quantitativo / Raciocínio matemático / Números e grandezas proporcionais; regra de três simples e composta: 16 Indice de Questoes Língua Portuguesa / Compreensão Textual: 1 Língua Portuguesa / Pontuação: 2 Língua Portuguesa / Ortografia: 3 Língua Portuguesa / Semântica: 4 Língua Portuguesa / Morfologia: 5 Língua

Leia mais

Despacho sobre Águas - OEA e Pagamento Centralizado do Comércio Exterior

Despacho sobre Águas - OEA e Pagamento Centralizado do Comércio Exterior Despacho sobre Águas - OEA e Pagamento Centralizado do Comércio Exterior Brasilia, agosto de 2017 Ministério da Fazenda Despacho sobre Águas para Operadores Econômicos Autorizados Características: Criar

Leia mais

Imposto de Exportação

Imposto de Exportação P á g i n a 1 CONTEÚDO PARA O EXAME DA OEA AJUDANTE E DESPACHANTES ADUANEIROS Imposto de Exportação Comexleis treinamentos Ass. Com. Exterior Ltda P á g i n a 2 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a

Leia mais

IN-RFB nº 1.861, de (DOU-1 de ) Importação por Conta e Ordem de Terceiro. Importação por Encomenda.

IN-RFB nº 1.861, de (DOU-1 de ) Importação por Conta e Ordem de Terceiro. Importação por Encomenda. IN-RFB nº 1.861, de 27.12.2018 (DOU-1 de 28.12.2018) Importação por Conta e Ordem de Terceiro. Importação por Encomenda. Departamento Jurídico Domingos de Torre 02.01.2019 A recentíssima IN-RFB em destaque

Leia mais

Licenciamento Direto de Importação LDI DFPC

Licenciamento Direto de Importação LDI DFPC Licenciamento Direto de Importação LDI DFPC Acesso aos Sistemas SISCOMEX e VICOMEX Para emissão do Licenciamento de Importação, a empresa deve providenciar sua habilitação no SISCOMEX, junto à SRF, conforme

Leia mais

CURSO FORMAÇÃO ANALISTA EM COMÉRCIO EXTERIOR

CURSO FORMAÇÃO ANALISTA EM COMÉRCIO EXTERIOR CURSO FORMAÇÃO ANALISTA EM COMÉRCIO EXTERIOR PROGRAMA DO CURSO 0800-718-3810 / 4062-0660 - Ramal: 0405 www.abracomex.org /abracomexadm /abracomex FORMAÇÃO ANALISTA EM COMÉRCIO EXTERIOR Carga horária: 360h

Leia mais

Programa de Trabalho

Programa de Trabalho Programa de Trabalho 2018-2019 Tributação no comércio exterior Reintegra Atuar junto ao governo para retomar a alíquota de 2% em 2018 e assegurar a manutenção do Regime para os próximos anos, com alíquota

Leia mais

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS LEGISLAÇÃO Portaria SECEX Nº 23/11 - Tratamento Administrativo Portaria DECEX nº 08/91 - Material Usado Decreto nº 6.759/09

Leia mais

RECOF-SPED: Novidades e Benefícios

RECOF-SPED: Novidades e Benefícios www.pwc.com RECOF-SPED: Novidades e Benefícios São Paulo 27.Outubro.2016 Comércio exterior brasileiro Curiosidades sobre o comércio exterior brasileiro Documentos (número) Tempo (dias) Custo (US$ por contêiner)

Leia mais

TRIBUTAÇÃO SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR Imposto de Importação Imposto de Exportação. Prof. Marcelo Alvares Vicente

TRIBUTAÇÃO SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR Imposto de Importação Imposto de Exportação. Prof. Marcelo Alvares Vicente TRIBUTAÇÃO SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR Imposto de Importação Imposto de Exportação Prof. Marcelo Alvares Vicente Tributação sobre o Comércio Exterior Necessidade de análise sistemática do Ordenamento jurídico

Leia mais

Competência para ampliar as fronteiras do Comércio Exterior.

Competência para ampliar as fronteiras do Comércio Exterior. Competência para ampliar as fronteiras do Comércio Exterior. KAS BROKERS Comércio Exterior Se o seu negócio é importar ou exportar, a KAS BROKERS possui todas as ferramentas e competências necessárias

Leia mais

FLUXOGRAMA DE EXPORTAÇÃO

FLUXOGRAMA DE EXPORTAÇÃO FLUXOGRAMA DE EXPORTAÇÃO 1. PLANEJAMENTO Novos mercados; Mais lucros; Mais empregos Separar uma parte da produção para o mercado interno e outra para o mercado externo, pois a exportação é um processo

Leia mais

Regimes Aduaneiros Especiais - Introdução

Regimes Aduaneiros Especiais - Introdução Regimes Aduaneiros Especiais - Introdução Marcelo Alvares Vicente Advogado, Professor universitário Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP Despachante aduaneiro credenciado 8ª RF/RFB 1 Regimes aduaneiros

Leia mais

Guia da importação para iniciantes

Guia da importação para iniciantes Guia da importação para iniciantes 03 Introdução 18 Licenciamento de Importação (LI) 05 Quem pode importar? 21 Por que uma empresa especializada pode ajudar? 08 Quais as modalidades de importação? 24 Conclusão

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do ICMS Órgãos Públicos - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do ICMS Órgãos Públicos - SP Cálculo do ICMS Órgãos Públicos - SP 18/06/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares...

Leia mais

ANO XXIV ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 38/2013

ANO XXIV ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 38/2013 ANO XXIV - 2013-3ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 38/2013 IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO POR CONTA DE TERCEIROS - ASPECTOS GERAIS... Pág. 269 ICMS - PR CÓDIGOS DE TIPO DE CONHECIMENTO

Leia mais

PREÇO DE EXPORTAÇÃO. a) eliminar todos os itens agregados que não ocorrerão na exportação:

PREÇO DE EXPORTAÇÃO. a) eliminar todos os itens agregados que não ocorrerão na exportação: PREÇO DE EXPORTAÇÃO Ao se propor calcular o preço de exportação de um produto, deve-se analisar com detalhes os componentes de seu custo e respectivas margens mínimas de lucro que se tenciona a ele agregar.

Leia mais

MERCADO DE CÂMBIO. Prof.Nelson Guerra Ano 2012 / 2013

MERCADO DE CÂMBIO. Prof.Nelson Guerra Ano 2012 / 2013 MERCADO DE CÂMBIO e Prof.Nelson Guerra Ano 2012 / 2013 MERCADO DE CÂMBIO CONCEITO É o mercado que reúne compradores e vendedores de moedas estrangeiras, sob supervisão do Banco Central. Os compradores

Leia mais

superior a 40% (quarenta por cento). Não se aplica a alíquota de 4% (quatro por cento) nas operações interestaduais

superior a 40% (quarenta por cento). Não se aplica a alíquota de 4% (quatro por cento) nas operações interestaduais 1 COMPARATIVO ENTRE AS CLÁUSULAS DO AJUSTE SINIEF 19/12 E DO CONVÊNIO ICMS 38/13 Cláusula Ajuste SINIEF 19/12 Convênio ICMS 38/13 Primeira A tributação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre

Leia mais

SUSPENSÃO ISENÇÃO RESTITUIÇÃO

SUSPENSÃO ISENÇÃO RESTITUIÇÃO SUSPENSÃO ISENÇÃO RESTITUIÇÃO DRAWBACK 1. CONCEITO Drawback é o regime especial que consiste na importação com suspensão, isenção ou restituição dos tributos, de insumos destinados a integrar produtos

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 25/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 25/2016 ANO XXVII - 2016-3ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 25/2016 IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA IRPF - COMUNICAÇÃO DE SAÍDA DEFINITIVA DO PAÍS - 2016 - NORMAS GERAIS... Pág. 360 IMPOSTO DE RENDA

Leia mais

LOGISTICA INTERNACIONAL. Prof. Alexandre Fernando

LOGISTICA INTERNACIONAL. Prof. Alexandre Fernando LOGISTICA INTERNACIONAL Prof. Alexandre Fernando OTM e REGIMES ESPECIAIS OTM Operador de Transporte Multimodal Estação Aduaneira do Interior Regimes Aduaneiros: Comuns e Especiais OTM Operador de transporte

Leia mais

CURSO FORMAÇÃO ANALISTA EM COMÉRCIO EXTERIOR

CURSO FORMAÇÃO ANALISTA EM COMÉRCIO EXTERIOR CURSO FORMAÇÃO ANALISTA EM COMÉRCIO EXTERIOR PROGRAMA DO CURSO 0800-718-3810 / 4062-0660 - Ramal: 0405 www.abracomex.org /abracomexadm /abracomex FORMAÇÃO ANALISTA EM COMÉRCIO EXTERIOR Carga horária: 360h

Leia mais

ICMS. Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

ICMS. Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS Profº André Gomes de Oliveira Imposto sobre a Circulação de Mercadorias

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 33/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 33/2016 ANO XXVII 2016 3ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 33/2016 IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO REGIME ESPECIAL DE DRAWBACK... Pág. 213 ICMS - MG DIFERIMENTO DO ICMS EM OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM DESPERDÍCIOS

Leia mais

Ferramenta desenvolvida com software livre aprimora e amplia sistemas de importação na Receita Federal

Ferramenta desenvolvida com software livre aprimora e amplia sistemas de importação na Receita Federal Ferramenta desenvolvida com software livre aprimora e amplia sistemas de importação na Receita Federal FEVEREIRO/2016 Perfil A Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB desempenha funções essenciais

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Demonstrar o DCR-E na NF-e emitida na Zona Franca

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Demonstrar o DCR-E na NF-e emitida na Zona Franca de Segmentos Demonstrar o DCR-E na NF-e emitida na Zona Franca 11/03/2014 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3

Leia mais

RECEITA FEDERAL SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão Textual Ortografia Semântica... 9/79. Morfologia Sintaxe...

RECEITA FEDERAL SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão Textual Ortografia Semântica... 9/79. Morfologia Sintaxe... Língua Portuguesa Compreensão Textual... 3 Ortografia... 15 Semântica... 9/79 Morfologia... 24 Sintaxe... 55 Pontuação... 72 Espanhol Interpretação de textos... 3 Inglês Interpretação de textos... 3 Raciocínio

Leia mais

HISTÓRICO DE REVISÕES

HISTÓRICO DE REVISÕES PÁGINA: 1/12 DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DIRAD ÁREAS SIEX/ QUALIDADE CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO DO DOCUMENTO 010 TíTULO: IMPORTAR SEM COBERTURA CAMBIAL ELABORADO EM: 11/02/2014 REVISADO EM: 12/03/2014 APROVADO

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais Curso de Ciências Contábeis Direito Tributário

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais Curso de Ciências Contábeis Direito Tributário PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais Curso de Ciências Contábeis Direito Tributário Petterson Rodrigues Cordeiro Andrade TRABALHO DE DIREITO TRIBUTÁRIO

Leia mais

SUMÁRIO. Apresentação, xiii

SUMÁRIO. Apresentação, xiii SUMÁRIO Apresentação, xiii 1 A Contabilidade e a Gestão Tributária, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Os objetivos da atividade de gestão tributária, 1 1.3 Características profissionais exigidas para o cargo de

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Operações envolvendo Tributos Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Operações envolvendo Tributos Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Operações envolvendo Tributos Parte 1 Prof. Cláudio Alves O Código Tributário Nacional Brasileiro, em seu artigo 3º conceitua tributo como sendo toda prestação pecuniária

Leia mais

Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX

Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX Controle Administrativo no Comércio Exterior São Paulo, 18 de setembro de 2013 Controle administrativo 1. O que é o controle administrativo? 2. Aspectos

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 26, DE 20 DE JULHO DE 2017.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 26, DE 20 DE JULHO DE 2017. INSTRUÇÃO NORMATIVA N 26, DE 20 DE JULHO DE 2017. O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, SUBSTITUTO, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos

Leia mais

Formulário Consulta Pública RFB. Apresentação e orientações

Formulário Consulta Pública RFB. Apresentação e orientações Formulário Consulta Pública RFB Apresentação e orientações Este Formulário tem a finalidade de receber contribuições da sociedade organizada para subsidiar a tomada de decisão sobre uma Consulta Pública

Leia mais

Comércio Exterior brasileiro. REGULAMENTO ADUANERIO Apresentação desenvolvida por: Prof. Alexandre F. Almeida

Comércio Exterior brasileiro. REGULAMENTO ADUANERIO Apresentação desenvolvida por: Prof. Alexandre F. Almeida Comércio Exterior brasileiro REGULAMENTO ADUANERIO Apresentação desenvolvida por: Prof. Alexandre F. Almeida Da Jurisdição aduaneira Território Aduaneiro Art. 2o O território aduaneiro compreende todo

Leia mais

TRIBUTOS EM ESPÉCIE. Tributos federais: ITR, IOF, II, IE, IPI, IR

TRIBUTOS EM ESPÉCIE. Tributos federais: ITR, IOF, II, IE, IPI, IR TRIBUTOS EM ESPÉCIE Tributos federais: ITR, IOF, II, IE, IPI, IR 1 ITR (153, VI, CF + 29 e ss., CTN + Decreto nº 4382/02 Nomen juris: Imposto sobre propriedade Territorial Rural Tem função extrafiscal,

Leia mais