Projeto. Nota Técnica 05. Caracterização, Análise e Sugestões para Adensamento das Políticas de Apoio a APLs Implementadas nos Estados.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Projeto. Nota Técnica 05. Caracterização, Análise e Sugestões para Adensamento das Políticas de Apoio a APLs Implementadas nos Estados."

Transcrição

1 0 Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Norte, Nordeste e Mato Grosso e dos Impactos dos Grandes Projetos Federais no Nordeste Nota Técnica 05 Caracterização, Análise e Sugestões para Adensamento das Políticas de Apoio a APLs Implementadas nos Estados Piauí

2 1 Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Norte, Nordeste e Mato Grosso e dos Impactos dos Grandes Projetos Federais no Nordeste Nota Técnica 05 CARACTERIZAÇÃO, ANÁLISE E SUGESTÕES PARA ADENSAMENTO DAS POLÍTICAS DE APOIO A APLs IMPLEMENTADAS NOS ESTADOS Piauí Equipe Estadual Coordenador: Francisco de Assis Veloso Filho Pesquisadores: Fernanda Rocha Veras e Silva Francisco Prancacio Araújo de Carvalho Ricardo Alaggio Ribeiro Estagiários: Emerson Ribeiro Ramos Thiago Pires de Lima Miranda Jackson Carneiro Viana Filipe Silva Passos Equipe de Coordenação do Projeto / RedeSist Coordenadora: Valdênia Apolinário Maria Lussieu da Silva Thaís de Miranda Moreira

3 2 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Produto Interno Bruto a preço de mercado corrente em R$ milhão e crescimento percentual do PIB dos estados do Nordeste Tabela 2 - Participação percentual Produto Interno Bruto (PIB) a preço de mercado corrente dos Estados da região Nordeste, no total do PIB do Nordeste e do Brasil Tabela 3 - Produto interno bruto per capita dos estados do Nordeste, crescimento percentual e participação do PIB per capita em relação ao Nordeste e Brasil Tabela 4 - Evolução do volume do Produto Interno Bruto a preço de mercado dos estados do Nordeste Tabela 5 - Composição do Produto Interno Bruto do Brasil a preços correntes, participação percentual no NE e no Brasil e variação real, segundo as Unidades da Federação do Nordeste Tabela 6 - Composição do Valor Adicionado do estado Piauí Tabela 7 Quantidade de municípios, ordenados em blocos dos menores para os maiores PIBs correntes de 2006 e, participação relativa e acumulada dos blocos de municípios no total do PIB e da população do Piauí Tabela 8 - Balança comercial internacional das transações do Piauí segundo suas principais atividades econômicas 2006 (VALORES EM REAIS) Tabela 9 Teresina: Operações do banco popular no período Tabela 10 Teresina: dados sobre os centros de produção de bairros

4 3 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1 Participação percentual dos valores adicionados, a preços básicos, dos setores da economia piauiense e dos impostos sobre produtos líquidos de subsídios no cômputo do PIB corrente 2002 e Gráfico 2 - Flutuação do emprego segundo setores de atividades Gráfico 3 Participação percentual do Produto Interno Bruto dos 30 maiores municípios do estado no total do PIB pm corrente do Piauí Gráfico 4 Evolução dos cinco municípios de maiores Produto Interno Bruto per capita cinco Gráfico 5 - Valores de Exportação, importação e Saldo em US$ 1000 FOB -Piauí ( ) Gráfico 6 Participação percentual do valor, em US$ 1000 FOB, das exportações do Piauí em relação ao Nordeste e do Nordeste em relação ao Brasil ( ) Gráfico 7- Participação percentual dos doze principais produtos exportados no valor das Exportações em US$ FOB - Piauí em Quadro 1 APLs identificados pelo SEBRAE-PI Quadro 2 APLs identificados pelo GTP APL Quadro 3 APLs identificados pela CODEVASF Quadro 4 APLs identificados e apoiados pela CODEVASF Quadro 5 APLs identificados pelo BNB Quadro 6 APLs identificados pela SEMDEC/PMT Quadro 6 APLs não identificados Quadro 7 APLs não identificados Figura 1 Participação percentual dos PIBs dos municípios no total do PIB do Piauí Figura 2 PIB per capita dos municípios do Piauí Figura 3 Destaque dos municípios do Artesanato do Grupo Gestor Estadual (GGE APL) do SEDET Piauí Figura 4 Destaque dos municípios do Artesanato da Região Norte SEBRAE-PI - Piauí Figura 5 Destaque dos municípios do Artesanato da Serra da Capivara SEBRAE- PI -Piauí

5 4 Figura 6 Destaque dos municípios do Artesanato de Teresina SEBRAE-PI -Piauí Figura 7 Destaque dos municípios de Arte Cerâmica Vermelha do Grupo Gestor Estadual (GGE APL) do SEDET Piauí Figura 8 Destaque dos municípios do Turismo no Litoral do Grupo Gestor Estadual (GGE APL) do SEDET Piauí Figura 9 Destaque dos municípios da regionalização do turismo Jeri-Delta-Lençois do SEBRAE-PI Piauí Figura 10 Destaque dos municípios do turismo da Serra da Capivara do SEBRAE-PI Piauí Figura 11 Destaque dos municípios do turismo do Território de Teresina do SEBRAE-PI Piauí Figura 12 Destaque dos municípios do turismo Roteiro Integrado de Sete Cidades e Serra da Ibiapaba do SEBRAE-PI Piauí Figura 13 Destaque dos municípios de Têxtil e Confecções da Região Norte do Grupo Gestor Estadual (GGE APL) do SEDET Piauí Figura 14 Destaque dos municípios de Confecção do Norte Piauiense do SEBRAE PI - Piauí Figura 15 Destaque dos municípios de Confecção de Teresina do SEBRAE PI - Piauí Figura 16 Destaque dos municípios da apicultura do Grupo Gestor Estadual (GGE APL) do SEDET Piauí Figura 17 Destaque dos municípios da Apicultura na sub-região de São Raimundo Nonato CODEVASF-PI Piauí Figura 18 Destaque dos municípios da Apicultura no Território da Serra das Confusões CODEVASF-PI Piauí Figura 19 Destaque dos municípios da Apicultura no Município de Campo Maior CODEVASF-PI Piauí Figura 20 Destaque dos municípios da Apicultura na Mesorregião da Chapada do Araripe CODEVASF-PI Piauí Figura 21 Destaque dos municípios da apicultura do SEBRAE PI Piauí Figura 22 Destaque dos municípios do APIS Araripe do SEBRAE PI Piauí Figura 23 Destaque dos municípios do APIS da Serra da Capivara do SEBRAE PI Piauí

6 5 Figura 24 Destaque dos municípios da Ovinocaprinocultura do Grupo Gestor Estadual (GGE APL) do SEDET Piauí Figura 25 Destaque dos municípios da Ovinocaprinocultura do Grupo Gestor Estadual (GGE APL) do SEDET Piauí Figura 26 Destaque dos municípios da Caprinovinocultura no Território dos Cocais e Entre Rios da CODEVASF-PI Piauí Figura 27 Destaque dos municípios da Caprinocultura na Mesorregião da Chapada do Araripe da CODEVASF-PI Piauí Figura 28 Destaque dos municípios da Caprinocultura no Território da Serra das Confusões da CODEVASF-PI Piauí Figura 29 Destaque dos municípios da Ovinocaprinocultura da CODEVASF-PI Piauí Figura 30 Destaque dos municípios do Aprisco da Região Norte do SEBRAE PI - Piauí Figura 31 Destaque dos municípios do Aprisco de Teresina do SEBRAE PI - Piauí Figura 32 Destaque dos municípios do Aprisco de Floriano do SEBRAE PI - Piauí Figura 33 Destaque dos municípios do Aprisco do Araripe do SEBRAE PI - Piauí Figura 34 Destaque dos municípios da Ovinocaprinocultura da Serra da Capivara SEBRAE PI - Piauí Figura 35 Destaque dos municípios da Opala de Pedro II do Grupo Gestor Estadual (GGE APL) do SEDET Piauí Figura 36 Destaque dos municípios da Cajucultura do Grupo Gestor Estadual (GGE APL) do SEDET Piauí Figura 37 Destaque dos municípios da Cajucultura na Região Norte e Sudoeste da CODEVASF-PI Piauí Figura 38 Destaque dos municípios da Cajucultura do Piauí do SEBRAE-PI Piauí Figura 39 Destaque dos municípios de Leite e Derivados da região Norte do Grupo Gestor Estadual (GGE APL) do SEDET Piauí Figura 40 Destaque dos municípios de Leite e Derivados do Baixo Paranaíba do SEBRAE-PI Piauí

7 6 Figura 41 Destaque dos municípios de Leite e Derivados do Território de Teresina do SEBRAE-PI Piauí Figura 42 Destaque do município de Piscicultura do Grupo Gestor Estadual (GGE APL) do SEDET Piauí Figura 43 Destaque dos municípios da Aquicultura do Estado do Piauí da CODEVASF PI Piauí Figura 44 Destaque dos municípios da Aquicultura das Regiões Centro-sul e Oeste do Estado do Piauí CODEVASF PI Piauí Figura 45 Destaque dos municípios da Aquicultura do baixo Parnaíba Piauiense CODEVASF PI Piauí Figura 46 Destaque dos municípios da Piscicultura do Piauí do SEBRAE PI Piauí Figura 47 Destaque dos municípios da Fruticultura Irrigada do Território de Floriano do SEBRAE-PI Piauí Figura 48 Destaque dos municípios da Fruticultura Orgânica dos Tabuleiros Litorâneos do SEBRAE-PI Piauí Figura 49 Destaque dos municípios da Avicultura do Piauí SEBRAE-PI -Piauí Figura 50 Destaque dos municípios da Mandiocultura do Território do Rio Araripe do SEBRAE-PI Piauí Figura 51 Destaque dos municípios da Agroindústria da Cachaça na Mesorregião da Chapada das Mangabeiras CODEVASF-PI Piauí Figura 52 Destaque dos municípios da Bovinocultura no Litoral Piauiense CODEVASF-PI Piauí Figura 53 Média da produção de cera bruta e pó cerífero de carnaúba por microrregiões piauienses a Figura 54 Percentual da produção média de cera bruta e pó cerífero de carnaúba em relação ao Piauí, por municípios piauienses a Figura 55 Destaque dos municípios Pólo Integrado de Desenvolvimento Uruçui- Gurguéia do Banco do Nordeste do Brasil BNB Piauí

8 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO: PANORAMA DA ECONOMIA PIAUIENSE PRODUTO INTERNO BRUTO MERCADO DE TRABALHO DISTRIBUIÇÃO MUNICIPAL DO PRODUTO E DA RENDA COMÉRCIO INTER-ESTADUAL E EXTERNO CAPÍTULO 1 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES, CONCEITOS E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE ARRANJOS ESTRUTURA INSTITUCIONAL PRINCIPAIS CONCEITOS E CRITÉRIOS ARRANJOS IDENTIFICADOS EM CAPÍTULO 2 ESTRUTURA INSTITUCIONAL DE APOIO E POLÍTICAS PARA ARRANJOS NO ESTADO AS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PARA ARRANJOS ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES DE APOIO AOS ARRANJOS CAPÍTULO 3 ANÁLISE DAS POLÍTICAS: FOCO E INSTRUMENTOS A POLÍTICA ECONÔMICA ESTADUAL E OS ARRANJOS PRODUTIVOS A ECONOMIA REGIONAL E OS ARRANJOS PRODUTIVOS CAPÍTULO 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS: SUGESTÕES DE POLÍTICAS PARA ARRANJOS NO ESTADO REFERÊNCIAS APÊNDICE

9 8 1 INTRODUÇÃO: PANORAMA DA ECONOMIA PIAUIENSE O território do Piauí é formado por um conjunto de 224 municípios que abrange área total de km², correspondente a 2,95 % do território brasileiro e 16% do Nordeste. Em 2002, o Piauí era o 12º estado brasileiro menos populoso, com hab., 1,65% da população nacional. Já em 2006, o Piauí ficou com densidade demográfica de 12,07 hab/km 2 e ocupou a 10º colocação com menor número de habitantes do país, eram , 1,63% da população brasileira e 5,88% do Nordeste. (IBGE, 2006). A integração do Piauí à economia brasileira ocorre a partir dos anos de As políticas desenvolvimentistas do governo central propõem uma integração da economia nacional e uma ampliação do mercado interno. Ampliam-se as atividades comerciais e o peso do setor público na renda do estado. As exportações, diferentemente dos períodos anteriores, perdem peso relativo, por falta de uma agricultura de mercado e de um setor industrial mais desenvolvido. Enquanto as desigualdades entre as regiões se ampliavam, o Piauí recebia grandes investimentos infra-estruturais que não tiveram o efeito multiplicador esperado. Percebe-se que o estado é um consumidor de produtos manufaturados das diversas regiões do país, sendo que a intermediação destes produtos pelo comércio local é, possivelmente, uma das atividades mais lucrativas da economia local e que, sem dúvida, possui grande peso na renda estadual. A tendência geral até os anos 80, ainda não superada por outra realidade, foi a de integração do mercado local ao nacional, o aprofundamento desvantajoso das relações interestaduais, a queda no peso relativo das exportações, fenômenos compensados de alguma forma pela renda gerada por um aumento das transferências federais, em suas variadas formas, o que possibilitou a formação de um mercado local o qual, se não é tão dinâmico ou diversificado como em outros estados da União, possui claramente um tamanho não desprezível. 1.1 PRODUTO INTERNO BRUTO Quanto ao Produto Interno Bruto, avaliado a preço de mercado corrente entre 2002 e 2006, o Piauí aparece com crescimento de 72,26% no acumulado do período, abaixo apenas do Maranhão (85,27%) e acima da média do Nordeste (62,42%) e do Brasil (60,36%), foi ainda em 2006, a unidade da federação nordestina com a menor produção de bens e serviços. (Tabela 1).

10 9 Tabela 1 Produto Interno Bruto a preço de mercado corrente em R$ milhão e crescimento percentual do PIB dos estados do Nordeste Ano / Estados do Nordeste PIB pm corrente em R$ Milhão Crescimento (%) [(ano final / ano inicial ) 1] * / 2004/ 2005/ 2006/ 2006/ Piauí ,21 11,85 13,37 14,93 72,26 Sergipe ,01 11,90 10,36 12,65 59,99 Alagoas ,24 15,00 9,69 11,42 60,55 Paraíba ,86 6,11 12,29 18,29 60,48 Rio G. do Norte ,80 15,28 14,69 15,04 68,53 Maranhão ,64 16,89 17,26 12,97 85,27 Ceará ,70 13,21 11,04 13,13 60,26 Pernambuco ,51 11,96 13,43 11,18 57,45 Bahia ,32 16,05 14,97 6,20 59,15 Nordeste ,28 13,82 13,56 10,92 62,42 Brasil ,03 14,21 10,60 10,36 60,36 Fonte: Elaboração própria dados IBGE (2009a) / CONAC/DPE. Entre 2002 e 2006, as regiões do país que tiveram maior e menor crescimento do PIB a preço de mercado corrente, foram a região Norte com 73,16%, no acumulado do período, e a região Sul com 54,93%. Nesse mesmo período, o Piauí com crescimento acumulado de 72,26%, ficou, no Brasil, abaixo apenas de Espírito Santo (97,27%), Maranhão (85,27%), Amazonas (79,73%) e Pará (72,94%). Já quanto a representatividade do Piauí no Nordeste em relação ao PIB, este continua sendo a economia com mais baixa participação. (tabela 2) Tabela 2 - Participação percentual Produto Interno Bruto (PIB) a preço de mercado corrente dos Estados da região Nordeste, no total do PIB do Nordeste e do Brasil Ano / Estados do Nordeste Part. % PIB no NE Part. % PIB no Brasil Part. % PIB no NE Part. % PIB no Brasil Part. % PIB no NE Part. % PIB no Brasil Part. % PIB no NE Part. % PIB no Brasil Part. % PIB no NE Part. % PIB no Brasil Piauí 3,88 0,50 4,04 0,52 3,97 0,51 3,97 0,52 4,11 0,54 Sergipe 4,93 0,64 5,01 0,64 4,93 0,63 4,79 0,63 4,86 0,64 Alagoas 5,12 0,66 5,16 0,66 5,22 0,66 5,04 0,66 5,06 0,66 Paraíba 6,49 0,84 6,52 0,83 6,08 0,77 6,01 0,79 6,41 0,84 Rio Grande do Norte 6,37 0,83 6,23 0,80 6,31 0,80 6,37 0,83 6,61 0,87 Maranhão 8,06 1,05 8,52 1,09 8,75 1,11 9,03 1,18 9,20 1,21 Ceará 15,08 1,96 15,00 1,92 14,92 1,90 14,59 1,91 14,88 1,95 Pernambuco 18,40 2,39 18,11 2,31 17,82 2,27 17,79 2,32 17,84 2,34 Bahia 31,67 4,11 31,40 4,01 32,01 4,07 32,41 4,23 31,03 4,07 Nordeste 100,00 12,96 100,00 12,77 100,00 12,72 100,00 13,07 100,00 13,13 Brasil 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Fonte: Elaboração própria dados IBGE (2009a) / CONAC/DPE. Verifica-se que de 2002 a 2006, apenas três estados ampliaram, mesmo de forma pouco significativa, sua participação no PIB da região Nordeste. O Piauí cresceu a um ritmo anual médio de aproximadamente 6% (passou de 3,88% do PIB do NE em 2002, para 4,11%), o Rio

11 10 Grande do Norte que teve um crescimento médio de 4% (passou de 6,37% do PIB do NE em 2002 para 6,61%) e o Maranhão que passou de 8,06% do PIB do regional em 2002, para 9,20%, com base em um crescimento médio anual, bastante significativo de 14%. No referido período, os demais estados apresentaram redução na participação do produto da região apresentada. Considerando o PIB pm corrente e a população, é possível verificar se a produção de bens e serviços tem sido superior ao incremento populacional, revelando ou não se houve crescimento econômico. O PIB per capita é o indicador que revela essa situação. Entre 2002 e 2006, o Piauí teve o segundo maior crescimento do PIB per capita do Nordeste, com taxa acumulada de 65,53%, passando de R$ em 2002 para R$ em (Tabela 3). Tabela 3 - Produto interno bruto per capita dos estados do Nordeste, crescimento percentual e participação do PIB per capita em relação ao Nordeste e Brasil Ano / Estados do PIB per capita (PIB pm corrente em R$ / população) Crescimento (%) [(ano final / ano inicial ) 1] *100 Participação % PIB per capita Nordeste 2003/ 2004/ 2005/ 2006/ 2006/ NE BRA Piauí ,02 10,74 12,25 13,81 65,56 69,87 33,20 Maranhão ,00 15,31 15,69 11,49 75,50 76,75 36,47 Alagoas ,89 13,65 8,41 10,15 53,21 85,65 40,70 Paraíba ,98 5,29 11,43 17,40 55,62 91,34 43,40 Ceará ,97 11,50 9,38 11,48 50,89 93,47 44,42 Pernambuco ,30 10,76 12,22 10,02 50,84 108,27 51,45 Rio G. do Norte ,25 13,69 13,13 13,50 59,49 112,01 53,23 Bahia ,20 14,88 13,86 5,18 52,98 114,80 54,55 Sergipe ,01 9,99 8,49 10,79 49,41 125,39 59,58 Nordeste ,94 12,48 12,24 9,65 54,96 100,00 47,52 Brasil ,36 12,58 9,03 8,84 51,45-100,00 Fonte: Elaboração própria dados IBGE (2009a) / CONAC/DPE. Embora o referido estado tenha tido o segundo maior crescimento da região, ainda foi o pior PIB per capita do país em 2006, representado 69,87% do mesmo indicador do Nordeste e apenas 33,20% do Brasil. No Piauí, o crescimento acumulado em volume da produção de bens e serviços no período , foi um dos que mais cresceu, 24,19%, oitavo maior do país, abaixo de Tocantins (32,37%), Amapá (31,03%), Amazonas (30,77%), Maranhão (28,18%), Pará (27,35%), Acre (26,48%) e Rondônia (125,11%). Entre 2002 e 2006, o estado piauiense com 24,19% de crescimento acumulado no período, manteve um ritmo de crescimento do volume do PIB acima da média nordestina (18,90%) e brasileira (14,68%) e, especificamente no Nordeste, foi o segundo maior crescimento, perdendo apenas para o Maranhão. (Tabela 4)

12 11 Tabela 4 - Evolução do volume do Produto Interno Bruto a preço de mercado dos estados do Nordeste Ano / Estados do Nordeste Pernambuco 100,00 99,37 103,44 107,79 113,29 Alagoas 100,00 99,44 103,93 108,88 113,65 Rio Grande do Norte 100,00 101,45 104,96 109,15 114,43 Ceará 100,00 101,47 106,70 109,70 118,52 Paraíba 100,00 105,29 108,21 112,52 120,06 Sergipe 100,00 102,67 109,47 115,70 120,43 Bahia 100,00 102,15 111,99 117,41 120,57 Piauí 100,00 105,39 112,03 117,10 124,19 Maranhão 100,00 104,40 113,75 122,10 128,18 Nordeste 100,00 101,89 108,53 113,48 118,90 Brasil 100,00 101,15 106,92 110,30 114,68 Fonte: Elaboração própria dados IBGE (2009a) / CONAC/DPE. Nota: (2002=100). Mesmo com significativos níveis de elevação do volume do produto, o Piauí necessita criar mecanismos que permitam ampliação de taxas duradouras de crescimento, baseadas no fortalecimento das atividades produtivas. Metodologicamente, para se chegar ao PIB, considera-se o valor adicionado a preço básico mais os impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Antes de avaliar as atividades produtivas no âmbito do valor adicionado é importante destacar a composição do PIB. (Tabela 5). Tabela 5 - Composição do Produto Interno Bruto do Brasil a preços correntes, participação percentual no NE e no Brasil e variação real, segundo as Unidades da Federação do Nordeste Unidades da Federação / NE Valor adicionado bruto a preço básico corrente Valor ( R$) Impostos sobre produtos, líquidos de subsídios Produto Interno Bruto a preços correntes Variação real anual Valor (A) Part. % Part. % Valor (B) Part. % Part. % Valor (A+B) 2006/2005 (%) Piauí 11387,00 4,20 0, ,00 3,53 0, ,00 6,10 Sergipe 13492,00 4,97 0, ,00 4,11 0, ,00 4,10 Alagoas 14117,00 5,20 0, ,00 4,12 0, ,00 4,40 Paraíba 17877,00 6,59 0, ,00 5,22 0, ,00 6,70 Rio G. do Norte 18042,00 6,65 0, ,00 6,33 0, ,00 4,80 Maranhão 25706,00 9,47 1, ,00 7,33 0, ,00 5,00 Ceará 40597,00 14,96 2, ,00 14,37 1, ,00 8,00 Pernambuco 47662,00 17,56 2, ,00 19,73 2, ,00 5,10 Bahia 82541,00 30,41 4, ,00 35,26 4, ,00 2,70 Nordeste , , , , ,00 4,80 Brasil , , ,00 4,00 Fonte: Elaboração própria dados IBGE (2009a) / CONAC/DPE.

13 12 Quando se avalia em 2006, apenas o valor adicionado, há uma pequena melhora de participação do Piauí no total do Nordeste e do Brasil comparativamente ao PIB pm corrente, mas uma análise isolada daquele indicador, no âmbito das atividades produtivas, revelam que o Piauí ainda é carente de produção e geração de renda. Sinteticamente, o Gráfico 1 apresenta a participação percentual dos valores adicionados brutos, a preços básicos correntes, pelos três setores, mais os impostos sobre produtos líquidos de subsídios, em relação ao total do PIB pm corrente do Piauí em 2002 e Revela-se que os serviços representavam 66% do produto corrente do estado em 2006, a indústria 15% e agropecuária com 8% Gráfico 1 Participação percentual dos valores adicionados, a preços básicos, dos setores da economia piauiense e dos impostos sobre produtos líquidos de subsídios no cômputo do PIB corrente 2002 e Fonte: Elaboração própria dados IBGE (2009b) / CONAC/ DPE. Mesmo havendo um crescimento significativo do PIB corrente entre 2002 e 2006, não houve alteração importante na composição da participação dos setores no produto do estado. As atividades rotuladas como Serviços cairam de 67% para 66% enquanto a indústria subiu de 14% para 15% do PIB de 2002 para O valor adicionado do Piauí, desagregado por atividades produtivas em 2003, revelaram que, o carro chefe da economia piauiense foram as atividades descritas como Administração, saúde e educação públicas que respondeu, no ano citado, por 27,53% do valor adicionado a preço do ano anterior do Estado, enquanto o comércio ficou com 12,69% e Atividades Imobiliárias e aluguel com 11,11%. No referido ano, a Indústria Extrativa

14 13 mineral teve a menor participação no cômputo do valor adicionado piauiense, com apenas 0,24% do total. Em 2003 no Piauí, cinco atividades produtivas tiveram queda em volume: Pecuária e pesca, Construção civil, Comércio e serviços de manutenção e reparação, Transportes, armazenagem e Correio e Serviços domésticos. Destas, a maior queda foi da Construção civil com 10% e a menor a da Pesca e pecuária. Estes dados refletem o momento de crise que o país passava no meio da década. Uma observação mais atenta indica que boa parte do aumento do valor adicionado neste período se deve ao acréscimo de valor no setor Administração, saúde e educação públicas, de elevado peso ponderado na construção do valor adicionado, e relativamente infenso às variações conjunturais econômicas. Tabela 6 - Composição do Valor Adicionado do estado Piauí VALOR ADICIONADO (VA) EM R$ MILHÃO ATIVIDADES Preço do ano Preço do ano Valor anterior corrente do ano Índices Valor (A) % no Total Valor (B) % no Total anterior (C) volume (A/C) preço (B/A) Agricultura, silvicultura e exploração florestal 687 6, , ,06 0,91 Pecuária e pesca 495 4, , ,01 0,93 Indústria Extrativa mineral 15 0, , ,10 1,00 Indústria de transformação 723 6, , ,03 1,13 Construção civil 624 5, , ,13 1,00 Produção e dist. de elet. e gás, água, esgoto e limpeza urbana 441 4, , ,02 1,07 Comércio e serviços de manutenção e reparação , , ,16 1,19 Serviços alojamento e alimentação 143 1, , ,10 1,16 Transportes, armazenagem e correio 400 3, , ,03 0,99 Serviços de informação 308 2, , ,01 1,02 Intermediação financeira, seguros e previdência complementar 436 4, , ,13 0,99 Serviços prestados às famílias e associativos 231 2, , ,01 1,15 Serviços prestados às empresas 192 1, , ,06 1,07 Atividades Imobiliárias e aluguel , , ,02 1,04 Administração, saúde e educação públicas , , ,01 1,13 Saúde e educação mercantis 166 1, , ,00 1,26 Serviços domésticos 172 1, , ,98 1,12 Total Piauí ,05 1,08 Fonte: Elaboração própria dados IBGE (2009a) / CONAC/DPE. A tabela 6 mostra para o ano de 2006 a desagregação por setores no Piauí. O índice de volume mostra um aumento positivo para todas as categorias, exceto Serviços domésticos. As atividades de Construção Civil e Comércio e serviços de manutenção e reparação, cresceram significantemente, 83% e 82% respectivamente, em termos nominais, quando comparadas aos dados de 2003, refletindo o crescimento econômico do período.

15 14 Apesar do aumento na participação do PIB em 22% entre 2000 e 2004, a agricultura do estado teve um pequeno crescimento entre 2003 e As irregularidades pluviométricas, a queda dos preços dos produtos de exportação, a dificuldade de financiamento de insumos e custeio agrícola e os fretes elevados pela dificuldade de escoamento da produção, provocaram desestímulos nos empresários locais, gerando na agricultura entre estes anos um crescimento no valor adicionado de 8,33%. É bom destacar a importância da cultura da soja na produção de grãos, com participação de 51,5% do total (CEPRO, 2009). Dentro da construção civil, é importante destacar o indicador de consumo de cimento, onde houve um índice de crescimento de 22,15% em relação ao ano anterior. Em 2006, o nível de consumo no Estado atingiu t e representou 4,93% do consumo regional de t (CEPRO, 2009). O comércio registrou em 2006 uma expansão de 19,18% no volume de vendas no varejo ampliado em relação a 2005, o segundo melhor desempenho dentre os demais estados nordestinos. Em nível nacional, a variação média foi de 6,45% (CEPRO, 2009). Dentro do setor de Produção e distribuição de eletricidade e gás, água e esgoto e limpeza urbana, destaca-se o consumo de energia elétrica que foi de MWh em 2006, com crescimento de 2,8% em relação ao ano anterior. O número de consumidores aumentou 6,0% em relação ao ano anterior, sendo de (CEPRO, 2009). No segmento transporte, o destaque é dado ao setor aéreo que houve uma variação de 19,97% no movimento de embarques em 2006, enquanto nos desembarques a variação foi de 21,01% (CEPRO, 2009). 1.2 MERCADO DE TRABALHO No ano de 2006, o estoque de empregos formais no Piauí foi de postos de serviços, valor ligeiramente superior aos postos de A administração pública era responsável por 42,6% do estoque para 2006 (um total de empregos formais) o que é coerente com a estrutura da economia piauiense. Registre-se que a média nacional da relação entre estoque de empregos formais da administração pública e o total de empregos formais, para 2006, era de 21,96%, praticamente metade do índice piauiense (RAIS / CAGED, 2009). O setor de serviços correspondeu a 24,69% do estoque total de empregos formais do estado, representando a segunda atividade que mais empregou na economia piauiense, para 2006.

16 15 Quanto à evolução do emprego segundo os principais setores da economia, mantiveram na liderança o comércio ( vagas), seguido pelos serviços ( vagas), ambos representando 93% dos empregos gerados em Esses dados mostram a tendência verificada no Piauí de expansão dessas duas atividades Entre os ramos de atividade, o comércio varejista (+3199 vagas); os serviços de alojamento e alimentação ( vagas) e o ensino (+677 vagas) obtiveram os melhores desempenhos para o ano de 2006, segundo o (RAIS / CAGED, 2009). (Gráfico 2) Gráfico 2 - Flutuação do emprego segundo setores de atividades Fonte: CEPRO (2009) dados Fonte: MTE. Em resumo, o mercado de trabalho formal piauiense apresenta uma fraca dinâmica se comparado com o do país e com o da região; possui grande dependência do emprego público e está demasiadamente concentrado na capital do estado. 1.3 DISTRIBUIÇÃO MUNICIPAL DO PRODUTO E DA RENDA Os dados de IBGE (2006) indicam que, em 2006, os 223 municípios do Piauí, representavam 12,44% dos municípios do Nordeste (1.793 unidades) e 4,01% do Brasil (5.563 unidades. Quanto a população, como já evidenciado, o Piauí em 2006 tinha habitantes, 1,63% da população brasileira e 5,88% do Nordeste (IBGE, 2006).

17 16 Tabela 7 Quantidade de municípios, ordenados em blocos dos menores para os maiores PIBs correntes de 2006 e, participação relativa e acumulada dos blocos de municípios no total do PIB e da população do Piauí Linhas Quantidade de municípios ordenados em blocos dos menores para os maiores PIBs. Blocos de Acumulado municípios Total % Participação no total do PIB corrente de 2006 (%) Participação no total da População de 2006 (%) Relativa Acumulada Relativa Acumulada 1ª ,06 1,06 1,91 1,91 2ª ,43 2,48 2,68 4,59 3ª ,70 4,18 3,37 7,96 4ª ,86 6,04 3,69 11,65 5ª ,15 8,20 3,91 15,57 6ª ,63 10,82 4,89 20,46 7ª ,06 13,89 5,60 26,06 8ª ,23 18,11 7,27 33,33 9ª ,07 26,18 12,91 46,25 10ª ,82 100,00 53,75 100,00 Fonte: elaboração própria IBGE (2009) / CONAC/DPE. Os 22 municípios de menores PIBs correntes do Piauí em 2006 (1ª linha Tabela 7), respondiam com apenas 1,06% do total do PIB do estado nesse ano. Neste conjunto de municípios, moravam pessoas, 1,91 % da População piauiense. Já os 22 municípios com maiores PIB correntes de 2006 (10ª linha tabela 7), respondiam com 73,82% do PIB estadual no mesmo ano. Neles residiam 53,75% da população do Piauí. Observa-se que os 111 municípios de menores PIBs do estado, ou seja, aproximadamente 50% dos municípios do Piauí (linha 5ª) geraram um PIB corrente de apenas 8,20% do total do estado. Nesses residiam 15,57% da população do estado. Como se observa, o Piauí é um estado com forte concentração espacial em termos populacionais e da produção de bens e serviços. Em 201municípios piauienses de menores PIBs, 90% do total do estado (9ª linha), residiam 46,25% da população. Neles encontrava-se 26,18% do PIB corrente do estado. Já nos 22 municípios de maiores PIBs (10ª linha), moravam 53,75% da população e respondiam com 73,82% do PIB piauiense. Uma evidência ainda mais forte de concentração, é que apenas cinco municípios de maiores PIBs correntes do Piauí em 2006, (Teresina com R$ ; Parnaíba R$ ; Picos R$ ; Uruçuí R$ e Floriano R$ ), responderam com 60% do PIB estadual de R$ ,00 do ano de Nesses moravam 36% ( hab.) da população do Piauí. Somente o município de Teresina respondeu por 46,91% do PIB corrente e 26,41% da população, no ano citado.

18 17 A Figura 1 apresenta a participação percentual do PIB dos municípios no total do PIB piauiense em Nordeste Brasil Kilometers Km Oceano Atlântico Kilometers Km Parnaíba União Teresina Piripiri Campo Maior Ceará N W E S Maranhão Floriano Picos Uruçuí Piauí Pernambuco Bahia km Kilometers Tocantins PIB corrente municipal no PIB do PI em 2006 Igual a 46,91% do PIB do Piauí Acima de 1% a 5% do PIB do Piauí Acima de 0,5% a 1% do PIB do Piauí De 0,03% a 0,5% do PIB do Piauí municípios Qtde % no PI 1 0,45 7 3, , ,69 Figura 1 Participação percentual dos PIBs dos municípios no total do PIB do Piauí Fonte: Os autores (2009) dados IBGE (2009) / CONAC/DPE. O município de Teresina ficou com uma participação isolada de quase 47% do PIB do estado e apenas 7 municípios (3,14% dos municípios do Piauí) apresentam participação que variou de 1 a 5% do PIB do Piauí.

19 18 A grande maioria dos municípios do Piauí, 200 municípios (89,69%), participou, no máximo, com 0,5% do PIB do Estado. Apenas 15 municípios ficam na faixa de acima de 1% até 5%. Sessenta e nove municípios do estado (30,94%) tinham um PIB corrente em 2006 de até no máximo 10 milhões de Reais. Juntos, tinham um PIB de R$ que representou 4,33% do PIB do Piauí. Nesse conjunto de municípios moravam habitantes (8,26% da população do Estado). O município com menor PIB corrente de 2006 foi Santo Antônio dos Milagres com um valor de apenas R$ Lá residiam apenas hab. O município com menor população nesse ano foi Miguel Leão com habitantes. Teresina passou de 50,17% do PIB em 2002 para 46,91% em 2006, uma perda de 3,26 pontos percentuais. O gráfico 3 mostra a participação dos municípios no produto do Estado em Gráfico 3 Participação percentual do Produto Interno Bruto dos 30 maiores municípios do estado no total do PIB pm corrente do Piauí Fonte: Elaboração própria dados IBGE (2009b) / CONAC/ DPE. A capital do estado continua no com o maior PIB do Estado de forma isolada, pois há diferença significativa com o segundo colocado. O município de Uruçuí que tinha um PIB de

20 19 R$ ,00 em 2002 (posição 15º no produto estadual), passou para um PIB de R$ ,00, o quarto maior do Piauí em De 2002 a 2006, este município mais que setuplicou o PIB em função da economia da soja. Outros municípios importantes como Parnaíba e Picos também aumentaram a sua participação. Quando se avalia o PIB per capita dos municípios do Estado a situação geográfica se modifica. A maior parte dos municípios do estado 66,37% tem PIB per capita maior que 2000 e menor igual a R$ (Figura 2). Oceano Atlântico Ceará km Kilometers Teresina W N S E Maranhão Guadalupe Floriano Picos Fronteiras Uruçuí Sebastião Leal Ribeiro Gonçalves Baixa Grande do Ribeiro Pernambuco Bom Jesus Bahia km Kilometers Tocantins PIB per capita 2006 dos municípios do PI PIB per capita acima de R$ 8000 PIB per capita acima de 5000 até R$ 8000 PIB per capita acima de 4000 até R$ 5000 PIB per capita acima de 3000 até R$ 4000 PIB per capita acima de 2000 até R$ 3000 PIB per capita acima de 1300 até R$ 2000 municípios Qtde % do PI 3 1,35 7 3,14 6 2, , , ,39 Figura 2 PIB per capita dos municípios do Piauí Fonte: Os autores (2009) dados IBGE (2009) / CONAC/DPE.

21 20 Apenas três municípios (1,35% dos municípios do PI) tiveram PIBs per capita acima de R$ em Foram Uruçuí (R$ ,38), Fronteiras (11.674,53) e Sebastião Leal (8.383,89). Uruçuí e Sebastião Leal estão ligados ao agronegócio da soja no Sul do Piauí. Em Fronteiras existe indústria de cimento. Considerando o PIB per capita menor ou igual a R$ 3000 o Piauí teve 189 municípios (84,76%) nessa faixa em ,72% dos municípios piauienses (209 municípios) têm PIB per capita abaixo do PIB do PIB per capita do Piauí (R$ 4.213). Os três municípios do Piauí com menores PIB per capita em 2006 foram Várzea Branca (R$ 1.532) Dom Inocêncio (1.504) e Guaribas (1.368). Houve uma importante transformação recente na economia piauiense. (Gráfico 4). Gráfico 4 Evolução dos cinco municípios de maiores Produto Interno Bruto per capita cinco Fonte: Os autores (2009) dados IBGE (2009) / CONAC/DPE. Até 2003, o município de Fronteira tinha o maior PIB per capita do Estado com valor de R$ 8.557, depois vinha Guadalupe (R$7.138) e Teresina (R$ 5.630). Em 2006, em função da economia da soja no sul do estado, o município de Uruçuí teve um crescimento econômico significativo de 271,65% entre 2003 e 2006, o PIB per capita passou de R$ em 2003 para R$ em 2006, quase três vezes superior ao da capital que foi de R$ 7.482,18. Neste ano, Fronteiras ficou na segunda colocação estadual com PIB per capita de R$ , Sebastião Leal ficou em terceiro com R$ 8.384, Guadalupe caiu para quarta posição com R$ e Teresina ficou em quinto com R$

22 COMÉRCIO INTER-ESTADUAL E EXTERNO As relações comerciais internas de maior expressividade em termos de saída para outros estados, em 2006, foi comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas. A atividade comercial respondeu pela maior parte das saídas, seguida pela indústria. Quanto a saída comercial para o exterior, as exportações do estado têm como maior peso a Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal, seguida também pela indústria de transformação. Portanto, as receitas comerciais mais importantes do estado estão associadas a indústria de transformação em função do volume negociado. Quanto a entrada de outros estados o peso das entradas no estado é Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas. E quanto as importações 100% associa-se a indústria de transformação. A tabela 8 mostra as participações percentuais das entradas e saídas internas e externas do comércio piauiense. Tabela 8 - Balança comercial internacional das transações do Piauí segundo suas principais atividades econômicas 2006 (VALORES EM REAIS). (continua) Seção / Divisão Seção A 01 Atividade Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal Agricultura, pecuária e serviços relacionados Saída Estados Par t % Exportaçõe s Par t % Total Saídas Entrada Estados Par t % Importaç ões Par t % Total Entradas ,00 5, ,38 53, , ,68 2,00 0,00 0, , , ,50 5, ,69 19, , ,54 1,82 0,00 0, , ,65 02 Produção florestal ,00 0, ,69 34, , ,61 0,04 0,00 0, , ,08 03 Pesca e aqüicultura ,50 0,41 0,00 0, , ,53 0,14 0,00 0, , ,03 Saldo Seção B Indústrias extrativas ,98 0, ,41 7, , ,65 0,19 0,00 0, , ,74 07 Extração de minerais metálicos ,00 0,00 0,00 0, , ,62 0,15 0,00 0, , ,62 08 Extração de minerais nãometálicos ,98 0, ,41 7, , ,03 0,04 0,00 0, , ,36 Seção C Indústrias de transformação ,33 43, ,84 39, , ,49 11, , , ,85 10 Fabricação de produtos alimentícios ,79 2, ,31 19, , ,39 0,72 0,00 0, , ,71 11 Fabricação de bebidas ,76 15,52 0,00 0, , ,23 4,06 0,00 0, , ,53 13 Fabricação de produtos têxteis ,16 2, ,80 0, , ,50 0, ,30 0, , , Confecção de artigos do vestuário e acessórios Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados Fabricação de produtos de madeira Fabricação de celulose, papel e produtos de papel Impressão e reprodução de gravações Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis Fabricação de produtos químicos Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos ,60 1, ,70 0, , ,07 0,52 0,00 0, , , ,46 3, ,53 8, , ,85 0, ,08 12, , , ,52 0,02 0,00 0, , ,17 0,03 0,00 0, , , ,35 0,02 0,00 0, , ,57 0,02 121,86 0, , , ,06 0,00 0,00 0, , ,97 0, ,71 0, , , ,18 3,37 0,00 0, , ,68 1,64 0,00 0, , , ,15 1, ,09 0, , ,21 0, ,56 9, , , ,89 1, ,06 8, , ,80 0,28 0,00 0, , ,15

23 Seção / Divisão Atividade Fabricação de produtos de borracha e de material plástico Fabricação de produtos de minerais não-metálicos Saída Estados Par t % Exportaçõe s Par t % Total Saídas Entrada Estados Par t % Importaç ões ,58 1,80 0,00 0, , ,28 0, ,89 0,48 Par t % Total Entradas ,17 22 Saldo , ,37 1, ,95 0, , ,17 0, ,63 0, , ,52 24 Metalurgia ,00 0,00 0,00 0, , ,63 0, ,56 48, , , Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos Fabricação de máquinas e equipamentos Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores ,19 0,11 0,00 0, , ,64 0, ,85 0, , , ,13 0,32 0,00 0, , ,81 0, ,88 4, , , ,31 0,92 0,00 0, , ,76 0, ,70 3, , , ,28 0,48 0,00 0, , ,21 0, ,47 9, , , ,14 0,33 0,00 0, , ,11 0, ,25 0, , , ,58 3,82 0,00 0, , ,93 0, ,11 11, , ,54 31 Fabricação de móveis ,02 1,95 0,00 0, , ,78 0, ,75 0, , , Fabricação de produtos diversos Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (continuação) ,75 0, ,40 0, , ,12 0, ,23 0, , , ,06 0,00 0,00 0, , ,61 0,00 0,00 0, ,61 934,45 Seção D Eletricidade e gás ,43 0,31 0,00 0, , ,38 6,93 0,00 0, , ,95 35 Seção E 38 Eletricidade, gás e outras utilidades Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação Coleta, tratamento e disposição de resíduos; recuperação de materiais ,43 0,31 0,00 0, , ,38 6,93 0,00 0, , , ,00 0,01 0,00 0, , ,04 0,00 0,00 0, , , ,00 0,01 0,00 0, , ,04 0,00 0,00 0, , ,96 Seção F Construção ,87 0,36 0,00 0, , ,24 0,40 0,00 0, , ,37 41 Construção de edifícios ,42 0,23 0,00 0, , ,71 0,19 0,00 0, , ,29 42 Obras de infra-estrutura ,41 0,06 0,00 0, , ,71 0,08 0,00 0, , ,30 43 Seção G Serviços especializados para construção Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas ,04 0,07 0,00 0, , ,82 0,14 0,00 0, , , ,88 45,25 0,00 0, , ,47 77,75 0,00 0, , , ,45 7,35 0,00 0, , ,01 10,40 0,00 0, , , ,92 30,70 0,00 0, , ,75 47,12 0,00 0, , ,83 47 Comércio varejista ,51 7,21 0,00 0, , ,71 20,22 0,00 0, , ,20 Seção H Transporte, armazenagem e correio ,09 2,48 0,00 0, , ,05 0,18 0,00 0, , ,04 49 Transporte terrestre ,58 2,45 0,00 0, , ,84 0,13 0,00 0, , ,74 51 Transporte aéreo ,00 0,00 0,00 0, , ,63 0,00 0,00 0, , , Armazenamento e atividades auxiliares dos transportes Correio e outras atividades de entrega ,51 0,03 0,00 0, , ,83 0,00 0,00 0, , ,68 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,75 0,04 0,00 0, , ,75 Seção I Alojamento e alimentação ,13 0,09 0,00 0, , ,78 0,09 0,00 0, , ,65 55 Alojamento ,83 0,09 0,00 0, , ,29 0,02 0,00 0, , ,54 56 Alimentação ,30 0,01 0,00 0, , ,49 0,07 0,00 0, , ,19 Seção J Informação e comunicação ,82 1,58 0,00 0, , ,95 1,12 0,00 0, , ,13

Avaliação das Contas Regionais do Piauí 2008

Avaliação das Contas Regionais do Piauí 2008 Avaliação das Contas Regionais do Piauí 2008 A economia piauiense, em 2008, apresentou expansão em volume do Produto Interno Bruto (PIB) de 8,8% em relação ao ano anterior. Foi a maior taxa de crescimento

Leia mais

Conceitos. Empreendedor M E T O D O L O G I A. Atividade Empreendedora. Empreendedorismo. * Fonte: OCDE

Conceitos. Empreendedor M E T O D O L O G I A. Atividade Empreendedora. Empreendedorismo. * Fonte: OCDE METODOLOGIA M E T O D O L O G I A Conceitos Empreendedor Atividade Empreendedora Empreendedorismo * Fonte: OCDE M E T O D O L O G I A Conceitos Empreendedor Indivíduo que tenciona gerar valor através da

Leia mais

DA INDÚSTRIA NOS ESTADOS

DA INDÚSTRIA NOS ESTADOS PERFIL DA INDÚSTRIA NOS ESTADOS 2014 PER DA IND PERFIL DA INDÚSTRIA NOS ESTADOS 2014 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI Robson Braga de Andrade Presidente Diretoria de Políticas e Estratégia José Augusto

Leia mais

CONTAS REGIONAIS DO AMAZONAS 2009 PRODUTO INTERNO BRUTO DO ESTADO DO AMAZONAS

CONTAS REGIONAIS DO AMAZONAS 2009 PRODUTO INTERNO BRUTO DO ESTADO DO AMAZONAS CONTAS REGIONAIS DO AMAZONAS 2009 PRODUTO INTERNO BRUTO DO ESTADO DO AMAZONAS APRESENTAÇÃO A Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico SEPLAN em parceria com a SUFRAMA e sob a coordenação

Leia mais

PIB DO ESTADO DE SÃO PAULO 2005

PIB DO ESTADO DE SÃO PAULO 2005 PIB DO ESTADO DE SÃO PAULO 2005 A Fundação Seade, em parceria com o IBGE, divulga os resultados do PIB do Estado de São Paulo, em 2005. Simultaneamente, os órgãos de estatística das demais Unidades da

Leia mais

PERFIL DAS EMPRESAS APOIADAS PELO PROGRAMA DE SUBVENÇÃO ECONÔMICA 2006 A 2009

PERFIL DAS EMPRESAS APOIADAS PELO PROGRAMA DE SUBVENÇÃO ECONÔMICA 2006 A 2009 2011 Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) Diretoria de Inovação (DRIN) Departamento de Acompanhamento (DAC) PERFIL DAS EMPRESAS APOIADAS PELO PROGRAMA DE SUBVENÇÃO ECONÔMICA 2006 A 2009 Janeiro/2011

Leia mais

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS no Estado do Rio de Janeiro JULHO DE 2014 BRASIL O mês de julho de 2014 fechou com um saldo líquido positivo de 11.796 novos empregos em todo país, segundo dados do Cadastro

Leia mais

Setores indutriais com maior demanda por formação segundo UF (todas as ocupações) - Média anual 2014/15

Setores indutriais com maior demanda por formação segundo UF (todas as ocupações) - Média anual 2014/15 Setores indutriais com maior demanda por formação segundo UF (todas as ocupações) - Média anual 2014/15 Estado Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte

Leia mais

Análise dos resultados Panorama geral

Análise dos resultados Panorama geral Análise dos resultados Panorama geral Durante o período de 2005 a 2008, o Produto Interno Bruto - PIB brasileiro passou de cerca de R$ 2,2 trilhões para R$ 3,0 trilhões, a valores correntes, com uma taxa

Leia mais

75,4. 1,95 mulher, PNAD/08) Taxa de analfabetismo (15 anos ou mais em %) 4,4% População urbana 5.066.324

75,4. 1,95 mulher, PNAD/08) Taxa de analfabetismo (15 anos ou mais em %) 4,4% População urbana 5.066.324 SEMINÁRIO ESTRUTURA E PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA CONJUNTURA DO SETOR RURAL E MERCADODETRABALHOEMSANTA DE EM CATARINA CONTAG CARACTERÍSTICAS C C S GERAIS CARACTERÍSTICA GERAIS DE SANTA CATARINA Área

Leia mais

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil 1 Comunicado da Presidência nº 5 Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil Realização: Marcio Pochmann, presidente; Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais (Diset)

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2014. Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2014. Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2014 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JANEIRO Exportações Apesar do bom crescimento de Produtos Alimentícios e Máquinas e Equipamentos,

Leia mais

PIB DO ESTADO DE RONDÔNIA 2007

PIB DO ESTADO DE RONDÔNIA 2007 PIB DO ESTADO DE RONDÔNIA 2007 Para o ano de 2007, o Produto Interno Bruto PIB do Estado de Rondônia apresentou um crescimento de 5,2% em relação ao ano anterior, ficando assim com 16ª a colocação no ranking

Leia mais

Contas Regionais do Brasil 2010

Contas Regionais do Brasil 2010 Diretoria de Pesquisas Contas Regionais do Brasil 2010 Coordenação de Contas Nacionais frederico.cunha@ibge.gov.br alessandra.poca@ibge.gov.br Rio, 23/11/2012 Contas Regionais do Brasil Projeto de Contas

Leia mais

Estruturar informações econômicas básicas sobre a caracterização da indústria mineira no Estado de Minas Gerais e em suas Regionais.

Estruturar informações econômicas básicas sobre a caracterização da indústria mineira no Estado de Minas Gerais e em suas Regionais. Maio/2014 OBJETIVO Estruturar informações econômicas básicas sobre a caracterização da indústria mineira no Estado de Minas Gerais e em suas Regionais. Permitir ainda, uma análise comparativa da evolução

Leia mais

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro A taxa de desocupação registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, nas seis principais Regiões Metropolitanas do país (Recife, Salvador, Belo Horizonte,

Leia mais

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS ASPECTOS 11 SOCIOECONÔMICOS 11.1. INFORMAÇÕES GERAIS O suprimento de energia elétrica tem-se tornado fator indispensável ao bem-estar social e ao crescimento econômico do Brasil. Contudo, é ainda muito

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

Perfil Econômico Municipal

Perfil Econômico Municipal indústria Extração de carvão mineral Extração de petróleo e gás natural Extração de minerais metálicos Extração de minerais não-metálicos Fabricação de alimentos e bebidas Fabricação de produtos do fumo

Leia mais

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/2015 1. Geração de Empregos no Brasil - Mercado de Trabalho Segue Demitindo

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/2015 1. Geração de Empregos no Brasil - Mercado de Trabalho Segue Demitindo GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/215 1. Geração de Empregos no Brasil - Mercado de Trabalho Segue Demitindo O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados

Leia mais

AS MELHORES OPORTUNIDADES DE EMPREGO NO SETOR DE SERVIÇOS

AS MELHORES OPORTUNIDADES DE EMPREGO NO SETOR DE SERVIÇOS AS MELHORES OPORTUNIDADES DE EMPREGO NO SETOR DE SERVIÇOS O setor de serviços é, tradicionalmente, a principal porta de entrada no mercado de trabalho. Responsável por aproximadamente 60% do produto interno

Leia mais

BOLETIM EMPREGO Setembro 2014

BOLETIM EMPREGO Setembro 2014 Introdução A seguir são apresentados os últimos resultados disponíveis sobre o emprego no Brasil, com foco no ramo Metalúrgico. Serão utilizadas as bases de dados oficiais, são elas: a RAIS (Relação Anual

Leia mais

Fundação de Economia e Estatística Centro de Informações Estatísticas Núcleo de Contabilidade Social

Fundação de Economia e Estatística Centro de Informações Estatísticas Núcleo de Contabilidade Social Fundação de Economia e Estatística Centro de Informações Estatísticas Núcleo de Contabilidade Social COMENTÁRIOS ACERCA DOS NÚMEROS FINAIS DO PIB DO RS E DAS DEMAIS UNIDADES DA FEDERAÇÃO EM 2010 Equipe

Leia mais

Tabela 72 Empresas da Indústria que Utilizavam Computadores, segundo Atividades Estado de São Paulo 2001 Atividades

Tabela 72 Empresas da Indústria que Utilizavam Computadores, segundo Atividades Estado de São Paulo 2001 Atividades Tecnologia da Informação No, 72,34% das empresas industriais pesquisadas afirmaram utilizar computadores. As categorias fabricação e refino de petróleo e álcool, fabricação de máquinas, aparelhos e material

Leia mais

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego - Ano de 2014 - Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 23/01/15

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego - Ano de 2014 - Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 23/01/15 INFORME CONJUNTURAL Comportamento do Emprego - Ano de 2014 - Brasil Subseção Dieese Força Sindical Elaboração: 23/01/15 Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged),

Leia mais

Monitor do Déficit Tecnológico. Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro

Monitor do Déficit Tecnológico. Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro Monitor do Déficit Tecnológico Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro de 2012 Monitor do Déficit Tecnológico de 2012 1. Apresentação

Leia mais

Comentários gerais. desta publicação. 5 O âmbito de atividades da pesquisa está descrito com maior detalhamento nas Notas técnicas

Comentários gerais. desta publicação. 5 O âmbito de atividades da pesquisa está descrito com maior detalhamento nas Notas técnicas Comentários gerais Pesquisa Anual de Comércio - PAC investiga a estrutura produtiva do A segmento empresarial do comércio brasileiro, sendo os resultados referentes a 2012 divulgados neste volume. A pesquisa

Leia mais

Mensal. Produto Interno Bruto. Produto Interno Bruto. Mensal. Metodologia

Mensal. Produto Interno Bruto. Produto Interno Bruto. Mensal. Metodologia Metodologia 1 SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Considerações gerais O PIB mensal é um índice de acompanhamento da economia paulista e tem como propósito principal oferecer uma visão

Leia mais

Análise Demográfica das Empresas da IBSS

Análise Demográfica das Empresas da IBSS CAPÍTULO 4 Análise Demográfica das Empresas da IBSS Apresentação A demografia de empresas investiga a estrutura do estoque de empresas em dado momento e a sua evolução, como os movimentos de crescimento,

Leia mais

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados EMPREGO FORMAL Campinas 2 o trimestre de 2015 Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetistas no Estado de São Paulo,

Leia mais

Tabela 4 - Participação das atividades econômicas no valor adicionado bruto a preços básicos, por Unidades da Federação - 2012

Tabela 4 - Participação das atividades econômicas no valor adicionado bruto a preços básicos, por Unidades da Federação - 2012 Contas Regionais do Brasil 2012 (continua) Brasil Agropecuária 5,3 Indústria 26,0 Indústria extrativa 4,3 Indústria de transformação 13,0 Construção civil 5,7 Produção e distribuição de eletricidade e

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Fevereiro de 2015 - Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 19/03/2015

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Fevereiro de 2015 - Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 19/03/2015 INFORME CONJUNTURAL Comportamento do Emprego Fevereiro de 2015 - Brasil Subseção Dieese Força Sindical Elaboração: 19/03/2015 Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Leia mais

Tabelas anexas Capítulo 7

Tabelas anexas Capítulo 7 Tabelas anexas Capítulo 7 Tabela anexa 7.1 Indicadores selecionados de inovação tecnológica, segundo setores das indústrias extrativa e de transformação e setores de serviços selecionados e Estado de São

Leia mais

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013 O perfil do mercado de trabalho no estado de Goiás reflete atualmente as mudanças iniciadas principalmente no final da década de 1990, em que se destacam o fortalecimento do setor industrial e sua maior

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos COMÉRCIO VAREJISTA NOVEMBRO DE 2015

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos COMÉRCIO VAREJISTA NOVEMBRO DE 2015 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos COMÉRCIO VAREJISTA NOVEMBRO DE 2015 PRODUTOS O COMÉRCIO RESPONDE POR 12,7% DO PIB BRASILEIRO O COMÉRCIO VAREJISTA É RESPONSÁVEL POR 42% DO COMÉRCIO

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 Condições Meteorológicas do Mês de Junho de 2015 Historicamente, conforme pode ser observada na figura 1 (b), no mês de junho, o litoral oeste do

Leia mais

março de 2014 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores A DINÂMICA RECENTE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO: O EMPREGO

março de 2014 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores A DINÂMICA RECENTE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO: O EMPREGO 12 março de 2014 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores A DINÂMICA RECENTE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO: O EMPREGO Expediente Esta é uma publicação da Fundação Perseu Abramo. Diretoria

Leia mais

COMENTÁRIOS TABELA 1 INDICADORES DE RECEITA NOMINAL DO SETOR DE SERVIÇOS, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES BRASIL - MAIO 2015

COMENTÁRIOS TABELA 1 INDICADORES DE RECEITA NOMINAL DO SETOR DE SERVIÇOS, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES BRASIL - MAIO 2015 COMENTÁRIOS O setor de serviços registrou no Brasil, no mês de maio de 2015, um crescimento nominal de 1,1%, na comparação com igual mês do ano anterior, inferior às taxas de abril (1,7%) e março (6,1%),

Leia mais

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DEZEMBRO DE 2012 18 2012 PANORAMA GERAL

Leia mais

63 ESPECIAL SONDAGEM

63 ESPECIAL SONDAGEM Indicadores CNI SONDAGEM 63 ESPECIAL Tributação Indústria reprova sistema tributário brasileiro Número elevado de tributos, complexidade e instabilidade de regras lideram as avaliações negativas A tributação

Leia mais

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados EMPREGO FORMAL Sorocaba 3 o trimestre de 2014 Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetistas no Estado de São Paulo,

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Outubro de 2015

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Outubro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Outubro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Outubro de 2015 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Brasil. meses. Belo Horizonte MG Abril de 2015 O Comércio em Números é um acompanhamento sistemático das estatísticas econômicas. Trata-se de um estudo que busca acompanhar o comportamento das variáveis de desempenho

Leia mais

Inovações organizacionais e de marketing

Inovações organizacionais e de marketing e de marketing Pesquisa de Inovação 2011 Tabela 1.1.22 -, total e as que não implementaram produto ou processo e sem projetos, com indicação das inovações e gás - Brasil - período 2009-2011 (continua)

Leia mais

PANORAMA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA

PANORAMA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA PANORAMA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA 3ª Edição Última atualização 07 de Março de 2014 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 1. A DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL... 6 1.1. Evolução da Participação da Indústria

Leia mais

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO PARANAENSE

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO PARANAENSE 1 Março 2008 A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO PARANAENSE Ângela da Matta Silveira Martins * Esta nota técnica apresenta algumas considerações sobre a inserção da mão-de-obra feminina no mercado de trabalho

Leia mais

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA MIGRAÇÃO Os resultados da migração interna e internacional apresentados foram analisados tomando por base a informação do lugar de residência (Unidade da Federação ou país estrangeiro) há exatamente cinco

Leia mais

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL OUTUBRO DE 2014 Outubro de 2014 www.fiergs.org.br Indústria cresce pelo quarto mês seguido O IDI/RS, Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul, apontou

Leia mais

Simpósio Estadual Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Avanços Necessários MPRS 20.08.2015

Simpósio Estadual Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Avanços Necessários MPRS 20.08.2015 Simpósio Estadual Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Avanços Necessários MPRS 20.08.2015 O saneamento básico no Brasil não condiz com o país que é a 7ª. economia do mundo da população não possui coleta

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Fevereiro de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Fevereiro de 2015...

Leia mais

Indústria de Transformação Cearense em 2013: Algumas Evidências para os Resultados Acumulados até o Terceiro Trimestre

Indústria de Transformação Cearense em 2013: Algumas Evidências para os Resultados Acumulados até o Terceiro Trimestre Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

Unidade de Gestão Estratégica. Perfil Socioeconômico. Regional Centro

Unidade de Gestão Estratégica. Perfil Socioeconômico. Regional Centro Unidade de Gestão Estratégica Perfil Socioeconômico Regional Centro Sebrae em Conselho Deliberativo Pedro Alves de Oliveira Presidente Diretoria Executiva Igor Montenegro Diretor Superintendente Wanderson

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados EMPREGO FORMAL São Paulo 2 o trimestre de 2015 Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetistas no Estado de São

Leia mais

Pesquisa Anual de Serviços

Pesquisa Anual de Serviços 1 Pesquisa Anual de Serviços Perguntas e Respostas Qual o destaque da pesquisa? O setor movimentou R$ 1,1 trilhão em receita operacional líquida i, respondeu por 11 993 942 mil pessoas ocupadas e pagou

Leia mais

com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. China Sendo que, esse percentual é de 47% para o total das indústrias brasileiras.

com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. China Sendo que, esse percentual é de 47% para o total das indústrias brasileiras. 73% das indústrias gaúchas exportadoras que concorrem com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. 53% das indústrias gaúchas de grande porte importam da China Sendo que, esse percentual

Leia mais

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás.

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. O Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8 de março, traz avanços do gênero feminino no mercado de trabalho formal. Segundo informações disponibilizadas

Leia mais

LAJES PINTADAS 1 DADOS GERAIS 2 PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS

LAJES PINTADAS 1 DADOS GERAIS 2 PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS 1 DADOS GERAIS - Data de emancipação: 31/12/1958 - Distância da capital: 128 km - Área: 130 Km 2 - Localização Mesorregião: Agreste Potiguar Microrregião: Borborema Potiguar - População: 4.217 (IBGE/2007)

Leia mais

Notas sobre a divulgação do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) JUNHO/2010

Notas sobre a divulgação do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) JUNHO/2010 Notas sobre a divulgação do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) JUNHO/2010 Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego para junho de 2010 confirmam a recuperação do emprego

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

DIRETORIA DE PESQUISAS - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Nova Série do Produto Interno Bruto dos Municípios referência 2002

DIRETORIA DE PESQUISAS - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Nova Série do Produto Interno Bruto dos Municípios referência 2002 DIRETORIA DE PESQUISAS - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Nova Série do Produto Interno Bruto dos Municípios referência 2002 (versão para informação e comentários) Versão 1 Apresentação O Instituto

Leia mais

ANEXO 3 INDICADORES SETORIAIS SOBRE MODA E TÊXTIL

ANEXO 3 INDICADORES SETORIAIS SOBRE MODA E TÊXTIL ANEXO 3 INDICADORES SETORIAIS SOBRE MODA E TÊXTIL PRINCIPAIS FONTES DE DADOS: CONCLA (Comissão nacional de classificação) Órgão administrado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão criado em

Leia mais

Nº 75 Março 2014 Análise da Evolução das Vendas do Varejo Cearense - 2007 a 2013

Nº 75 Março 2014 Análise da Evolução das Vendas do Varejo Cearense - 2007 a 2013 Nº 75 Março 2014 Análise da Evolução das Vendas do Varejo Cearense - 2007 a 2013 GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Cid Ferreira Gomes Governador Domingos Gomes de Aguiar Filho Vice Governador SECRETARIO DO PLANEJAMENTO

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Eduardo Pereira Nunes Elisio Contini Apresentação à Diretoria da ABAG 13 de setembro de 2000 - São Paulo O PROBLEMA Controvérsias sobre contribuição

Leia mais

setembro de 2014 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores MUDANÇA REGIONAL E DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL

setembro de 2014 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores MUDANÇA REGIONAL E DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL 15 setembro de 2014 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores MUDANÇA REGIONAL E DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL Expediente Esta é uma publicação da Fundação Perseu Abramo. Diretoria Executiva

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima O presente boletim trata da evolução da estrutura produtiva de regiões selecionadas, entre 2002 e 2014, a partir dos dados de empregos formais da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro

Leia mais

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul Comportamento do emprego formal na Indústria em Mato Grosso do Sul O emprego formal na Indústria sul-mato-grossense encerrou mais um mês com redução liquida de postos de trabalho. Em maio, o conjunto das

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal janeiro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

1. Evolução do Emprego Celetista

1. Evolução do Emprego Celetista Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO INSTITUTO MAURO BORGES DE ESTATÍSTICAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS-IMB

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO INSTITUTO MAURO BORGES DE ESTATÍSTICAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS-IMB ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO INSTITUTO MAURO BORGES DE ESTATÍSTICAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS-IMB Superintendência de Estatísticas, GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS Marconi Ferreira

Leia mais

Educação e trabalho em saúde

Educação e trabalho em saúde Educação e trabalho em saúde Dra. Celia Regina Pierantoni, MD, DSc Professora Associada do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do IMS/UERJ. Coordenadora Geral do ObservaRH. Diretora do Centro Colaborador

Leia mais

Panorama Municipal. Município: Aliança / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia

Panorama Municipal. Município: Aliança / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia Município: Aliança / PE Aspectos sociodemográficos Demografia A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 0,06% ao ano, passando de 37.188 para 37.415 habitantes.

Leia mais

Estudo Estratégico n o 4. Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco

Estudo Estratégico n o 4. Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco Estudo Estratégico n o 4 Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco PANORAMA GERAL ERJ receberá investimentos recordes da ordem

Leia mais

FACULDADE BOA VIAGEM (FBV) Gestão de Marketing

FACULDADE BOA VIAGEM (FBV) Gestão de Marketing FACULDADE BOA VIAGEM (FBV) Gestão de Marketing Edson José de Lemos Júnior Ermeson Gomes da Silva Jardson Prado Coriolano da Silva Marcos Antonio Santos Marinho Rosinaldo Ferreira da Cunha RELATÓRIO GERENCIAL

Leia mais

Desoneração da Folha de Pagamento Estimativa de Renúncia e Metodologia de Cálculo.

Desoneração da Folha de Pagamento Estimativa de Renúncia e Metodologia de Cálculo. SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Carlos Alberto Freitas Barreto CHEFE DO CENTRO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS E ADUANEIROS Claudemir Rodrigues Malaquias COORDENADOR DE PREVISÃO E ANÁLISE Raimundo Eloi

Leia mais

Volume de IED acumulado no ano é de US$ 32,7 bi

Volume de IED acumulado no ano é de US$ 32,7 bi São Paulo, 31 de agosto de 2015 JULHO DE 2015 Volume de IED acumulado no ano é de US$ 32,7 bi Entre janeiro e julho de 2015, os fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) no Brasil totalizaram US$

Leia mais

Por que Serviços? Serviços (% PIB) - eixo da esquerda PIB per capita ($ de 2005) - eixo da direita

Por que Serviços? Serviços (% PIB) - eixo da esquerda PIB per capita ($ de 2005) - eixo da direita Por que Serviços? Jorge Arbache 1 Bens e serviços estão se combinando por meio de uma relação cada vez mais sinergética e simbiótica para formar um terceiro produto que nem é um bem industrial tradicional,

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE EMBALAGENS

ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE EMBALAGENS ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE EMBALAGENS Jun/15 Análise de Competitividade Embalagens Resumo da Cadeia de Valores Painel de Indicadores de Monitoramento da Competitividade Setorial Percepção empresarial da

Leia mais

Dados gerais referentes às empresas do setor industrial, por grupo de atividades - 2005

Dados gerais referentes às empresas do setor industrial, por grupo de atividades - 2005 Total... 147 358 6 443 364 1 255 903 923 1 233 256 750 157 359 927 105 804 733 1 192 717 909 681 401 937 511 315 972 C Indústrias extrativas... 3 019 126 018 38 315 470 32 463 760 4 145 236 2 657 977 35

Leia mais

COMENTÁRIOS Comércio Varejista Comércio Varejista ampliado

COMENTÁRIOS Comércio Varejista Comércio Varejista ampliado COMENTÁRIOS Em maio, o Comércio Varejista do País apresentou variações em relação ao mês anterior ajustadas sazonalmente, de 0,5% para o volume de vendas e de 1,0% para a receita nominal. Quanto à média

Leia mais

Plano Brasil Maior 2011/2014. Inovar para competir. Competir para crescer.

Plano Brasil Maior 2011/2014. Inovar para competir. Competir para crescer. Plano Brasil Maior 2011/2014 Inovar para competir. Competir para crescer. Dimensões do PBM Oportunidades Desafios Sistema de Gestão Desdobramento do Plano Brasil Maior na Política de Arranjos Produtivos

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2012 As exportações em novembro apresentaram diminuição de 27,64% em relação a outubro. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela vigésima-segunda

Leia mais

Análise Setorial de Emprego

Análise Setorial de Emprego Análise Setorial de Emprego Maio de 2015 Ficha Técnica Governador do Estado de Minas Gerais Fernando Pimentel Secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social André Quintão Secretária Adjunta

Leia mais

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Abril de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março de 2015... 5 3.

Leia mais

Censo Demográfico 2010 Retratos do Brasil e do Piauí

Censo Demográfico 2010 Retratos do Brasil e do Piauí Censo Demográfico 2010 Retratos do Brasil e do Piauí Eduardo Pereira Nunes Presidente do IBGE Teresina, 12 de Agosto de 2011 Brasil Todos os domicílios residenciais particulares foram recenseados A coleta

Leia mais

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário Boletim Econômico Federação Nacional dos Portuários Agosto de 2014 Sumário Indicadores de desenvolvimento brasileiro... 2 Emprego... 2 Reajuste dos salários e do salário mínimo... 3 Desigualdade Social

Leia mais

Ministério da Educação Censo da Educação Superior 2012

Ministério da Educação Censo da Educação Superior 2012 Ministério da Educação Censo da Educação Superior 2012 Aloizio Mercadante Ministro de Estado da Educação Quadro Resumo- Estatísticas Gerais da Educação Superior por Categoria Administrativa - - 2012 Categoria

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

A relevância da indústria para o processo de desenvolvimento econômico. Nelson Marconi. Escola de Economia de São Paulo - FGV

A relevância da indústria para o processo de desenvolvimento econômico. Nelson Marconi. Escola de Economia de São Paulo - FGV A relevância da indústria para o processo de desenvolvimento econômico Nelson Marconi Escola de Economia de São Paulo - FGV Por que a indústria é relevante? Impacto sobre o PIB agregado Impacto sobre a

Leia mais

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação O processo de desindustrialização pelo qual passa o país deve-se a inúmeros motivos, desde os mais comentados, como a sobrevalorização

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais