CORTE A LASER SUBSTITUI FACAS PARA RÓTULOS A VOLTA DO CELOFANE

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1 Ano V Nº 44 Abril 2003 R$ 6,00 A palavra de ordem em embalagens é inovar e surpreender CORTE A LASER SUBSTITUI FACAS PARA RÓTULOS A VOLTA DO CELOFANE

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3 Por comodismo ou por falta de capital, sempre foi mais fácil importar brinquedo pronto, ou seu molde Um campo para a criatividade P aíses desenvolvidos têm, dentre outros, um ponto em comum: levam tudo a sério até brinquedos, para repetirmos um clichê jornalístico. Muito cedo os empresários das terras onde a Revolução Industrial se efetivou perceberam que fornecer produtos para povoar a imaginação das crianças era um excelente negócio. Assim, desenvolveram poderosas indústrias que passaram a fabricar em série jogos, réplicas e miniaturas de artigos existentes em tamanho real no diaa-dia das pessoas. O negócio era e é tão bom que, em países ricos, projetar brinquedos é coisa de engenheiro especializado. No Brasil ainda não se chegou a tanto. Por falta de capital ou por comodismo, sempre foi mais fácil copiar ou importar o produto pronto, ou seu molde. Isso vale para incontáveis segmentos industriais, mas falemos de brinquedos. São até compreensíveis a falta de investimentos em pesquisa e o modesto domínio da tecnologia necessária para criar brinquedos capazes de competir com o que é pirateado ou vem de fora, em parte legalmente, em parte por contrabando. Mas, como mostra a reportagem de capa desta edição, de autoria de Leandro Haberli, passados certos equívocos cambiais e comerciais postos em prática em anos recentes, há campo para que também nessa área o país se fortaleça. Isso é válido sobretudo para as embalagens, que começam a mostrar certo aquecimento no segmento. Talvez mais do que em qualquer outra categoria de produto, a produção de embalagens para brinquedos abre imenso campo para o design, para a tão decantada criatividade brasileira. Até maio. Wilson Palhares

4 DEPOIMENTO: LUCIANA PELLEGRINO Diretora executiva da Abre relata o que aconteceu no Packaging Strategies, em São Francisco (EUA). MARCAS Unilever cria grande marca de alimentos com unificação das tradicionais Cica e Knorr CAPA Sem mágicas ou brincadeiras, fabricantes de brinquedos retomam ritmo de lançamentos e investem cada vez mais em novas apresentações nas gôndolas MEMÓRIA Coleção de brinquedos antigos mostra evolução da indústria no setor abril METÁLICAS Prada entra no mercado de pescados e espera ampliar negócios fora do país MATERIAIS Fabricante belga de filmes aposta na revalorização do celofane MÁQUINAS Laser surge como alternativa às facas de corte de rótulos e etiquetas PERSONAL CARE Para aumentar margens, indústria de sabonetes investe no segmento de sabonetes líquidos IMAGEM Para crescer em nichos de maior valor agregado, Votorantim muda padrão de embalagens de cimento Diretor de Redação Wilson Palhares palhares@embalagemmarca.com.br Reportagem redacao@embalagemmarca.com.br Flávio Palhares flavio@embalagemmarca.com.br Guilherme Kamio guma@embalagemmarca.com.br Leandro Haberli leandro@embalagemmarca.com.br Colaboradores Josué Machado e Luiz Antonio Maciel Diretor de Arte Carlos Gustavo Curado arte@embalagemmarca.com.br Administração Marcos Palhares (Diretor de Marketing) Eunice Fruet (Diretora Financeira) Departamento Comercial comercial@embalagemmarca.com.br Wagner Ferreira Circulação e Assinaturas Marcella de Freitas Monteiro assinaturas@embalagemmarca.com.br Assinatura anual: R$ 60,00 Público-Alvo EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens para alimentos, bebidas, cosméticos, medicamentos, materiais de limpeza e home service, bem como prestadores de serviços relacionados com a cadeia de embalagem. Tiragem desta edição exemplares Filiada ao Impressa em Couché Mate 150 g/m 2 da Suzano (capa) e Couché Mate120 g/m 2 da Suzano (miolo) Impressão: Congraf 34 Especial: BrasilPlast Setor plástico apresenta novidades durante feira em São Paulo 38 Panorama Movimentação na indústria de embalagens e seus lançamentos 40 Estratégia Grupo MBP instala-se no condomínio da Clariant 42 Painel gráfico: Fiepag Novidades do setor, da criação ao acabamento de embalagens 44 Display Lançamentos e novidades e seus sistemas de embalagem 50 Almanaque Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens FOTO DE CAPA: STUDIO AG EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda. Rua Arcílio Martins, 53 Chácara Santo Antonio - CEP São Paulo, SP Tel. (11) Fax (11) O conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA é resguardado por direitos autorais. Não é permitida a reprodução de matérias editoriais publicadas nesta revista sem autorização da Bloco de Comunicação Ltda. Opiniões expressas em matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista.

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6 Packaging Strategies 2003 Clima de otimismo Uma vez por ano, a empresa norte-americana Packaging Strategies, especializada no estudo de tendências mundiais em embalagens, realiza um seminário que reúne empresários e executivos de empresas fabricantes e usuárias do setor, vindos do mundo inteiro, para discutir os rumos do negócio. O Packaging Strategies 2003, realizado nos dias 31 de março, 1º e 2 de abril em Atlanta, nos Estados Unidos, contou com a presença de Luciana Pellegrino, diretora executiva da Abre Associação Brasileira de Embalagem, que esteve lá conferindo as informações. Dos Estados Unidos, Luciana seguiria para a China, para representar a Abre na Packtech & Foodtech/Sial, que se realizaria em Xangai. O evento vinha sendo considerado de grande importância pela abrangência que tem na Ásia e pela oportunidade que representa neste momento em que o Brasil se esforça para aumentar suas exportações. Quando se preparava para embarcar para Pequim, com a bagagem já encaminhada, Luciana foi informada do cancelamento do evento, devido à pneumonia asiática que a- meaçava aquele país. Na véspera, ela enviou a EMBALAGEM- MARCA. o depoimento abaixo, que substitui nesta edição a entrevista publicada todos os meses pela revista. O clima no mercado mundial de embalagem é de otimismo, apesar de, no mundo inteiro, a indústria de transformação estar atravessando um momento especialmente difícil, segundo o economista de produção John McDevitt, que fez a palestra de abertura do seminário Packaging Strategies. Ele lembrou que, apesar do cenário instável e do consumo contido, a economia mundial cresceu 1,7% em 2002, e espera-se que os países economicamente mais ativos alcancem o índice de 2,5% de crescimento em Poderia até parecer repetitivo, mas tem um significado expressivo o fato de que países asiáticos, sobretudo a China, tenham sido insistentemente lembrados no seminário como grandes impulsionadores da atividade econômica mundial. Nesse quadro, o Brasil foi citado por inúmeros apresentadores do evento, altos executivos de grandes corporações, como o próximo grande mercado mundial. Dois aspectos foram discutidos com grande ênfase e profundidade durante o Packaging Strategies 2003: o impacto das fusões e aquisicões de indústrias fabricantes de produtos e de embalagens no desenvolvimento do setor, bem como a importância da busca por inovações como alavanca para a expansão e o crescimento. São dois fatores que exercem pressão sobre os responsáveis pelo desempenho da empresa, na medida em que elevam a expectativa de resultados. O ambiente corporativo passou por grandes mudanças nos últimos três anos. Na década de 90, os acionistas buscavam crescimento de ao menos dois dígitos no valor das suas ações. Mas, depois do colapso da Enron, da generalização da incerteza em relação à contabilidade das empresas e da relativa retração das vendas em geral, os dirigentes de companhias passaram a ser crescentemente pressionados e cobrados por performances positivas. Em lugar de relatórios anuais, a periodicidade passou a ser semestral. A pressão por bons resultados tornou-se tão forte que, segundo artigo da revista Business Week, a média de permanência de um CEO numa empresa tem sido de treze meses. Nesse panorama, o processo de fusões e aquisições em indústrias de embalagens e bens de consumo não parou. De acordo com dados da Ernest & Young, citados entre outros exemplos durante o evento, a Kraft Foods adquiriu a Nabisco; 6 EMBALAGEMMARCA abr 2003

7 a General Mills, a Pillsbury; a Nestlé, a Ralston Purina, a Chef America e a Dreyer; a PepsiCo absorveu a Quaker Oats; a Cadbury-Schweppes incorporou a Snapple Beverage Group; a L Oreal engoliu a Carson. No setor de embalagens, os exemplos lembrados foram os da Ball, que adquiriu a Schmalbach-Lubeca; da Bemis Co, que absorveu a UPM-Kymmene (unidade de filmes); da Rexam, à qual se integrou a Luner Glas; e da Alcoa, que incorporou a Ivex Packaging. Trata-se de um cenário que deve ser atentamente observado, pois pode resultar na necessidade de mexer em antigos procedimentos e mudar posturas de relacionamento com clientes, para reforçar e ampliar negócios ou no mínimo para evitar perdas. Cortes naturais Normalmente, em fusões e incorporações, quando a direção da empresa é mudada, ou quando ela começa a fazer parte de outro grupo, o direcionamento, a estratégia e o posicionamento que vinham sendo adotados sofrem grandes mudanças. Os fornecedores de embalagens e insumos são reavaliados, e os contratos em vigor, revistos. Naturalmente, acontecem inúmeros cortes, com o objetivo de evitar duplicidades e baixar custos. Muitas vezes, as próprias embalagens precisam ser readaptadas, para passarem a ser feitas numa nova linha de produção. Dentre as mudanças que este quadro apresenta, foram alvo de maior preocupação dos participantes do seminário as relacionadas a inovações em andamento que deixam de ser valorizadas pela nova direção. A mesma ótica incide sobre as inovações que deixam de ser levadas adiante devido à redução da concorrência no setor. O novo grupo corporativo ganha na otimização de seu processo produtivo, administrativo e de distribuição. Além disso, tem concentrado e reforçado o seu desenvolvimento tecnológico, ganha maior poder de negociação na compra de insumos e aumenta sua força para desenvolver tanto fornecedores quanto clientes globais. Ao mesmo tempo, o número de seus concorrentes diminui. Desemboca-se então na conclusão a que crescente número de analistas chega a cada dia: a Em fusões e incorporações, a estratégia e o posicionamento sofrem grandes mudanças. Muitas vezes, as próprias embalagens precisam ser readaptadas oportunidade de sobreviver e crescer ao lado das gigantes, sem ser engolido por elas, fica para empresas pequenas e ágeis, dedicadas a apresentar novas soluções e, principalmente, responder às exigências do consumidor por novidades. Segundo Mary Ellen Reis, presidente da Packnology, o que agrava essa situação é algo em que os brasileiros sem dúvida têm larga experiência: o varejo não está interessado em inovações, mas sim em redução de custos para atrair os consumidores. A pressão por vendas é muito maior do que pela inovação, segundo o presidente de uma grande indústria multinacional de bebidas entrevistado por ela. Como lembrou a presidente da Packnology, as únicas inovações benvindas são aquelas que não acarretem nenhum aumento de custo ou, melhor ainda, tornem o produto mais barato. Na opinião de Russ Napolitano, vice-presidente do Bailey Design Group, o cenário de consolidação de empresas reforça a necessidade de uma política ainda mais forte de comunicação do setor. Outros palestrantes reiteraram o ponto de vista de Napolitano. Bill Westwood, CEO da Amcor Global PET Packaging, por exemplo, afirmou: Economizaríamos muito se colocássemos as pessoas certas em contato e otimizássemos a comunicação entre nossas empresas e o setor. Em experiência feita na própria Amcor, ele contou, uma informação estratégica relevante dada a um funcionário em um país demorou dez dias para chegar à fabrica localizada em outro. Comunicação clara Procurando sintetizar, Russ Napolitano considerou que num processo de mudança a chave está em conciliar todas as etapas de transformação com as empresas clientes, varejistas, fornecedores e consumidores, sem perder de vista ainda os concorrentes, por meio de uma comunicação clara e direta. O ciclo de vida desse processo global de fusões e aquisições divide-se da seguinte maneira, segundo Ken Brooks, da Ernest Young: mercado fragmentado, com pouca concentração (exemplo: setor de equipamentos); em seguida, um estágio um pouco menos abr 2003 EMBALAGEMMARCA 7

8 A qualidade Cong Promocionais Rótulos Setor Farmacêutico Estojos e Berços

9 raf ao seu alcance Tecnologia, Criatividade, Qualidade, Atendimento Personalizado, Bons Preços Cosméticos Setor Alimentício

10 fragmentado, com estratégia de mercado determinada (segmento de papelão ondulado); num estágio médio está o setor de plásticos flexíveis, seguido pelo de plásticos rígidos, com grande potencial de negócios e market share por último vêm os mercados já consolidados, com poucas grandes empresas atuando, como é o caso do setor de vidro e de embalagens metálicas. Capital disponível E por que a indústria de embalagem tem sido alvo dessas consolidações? Ken Brooks explica que existe no mercado uma grande disponibilidade de capital para investimento em empresas, ao passo que as boas oportunidades são escassas. Há, ainda, outros fatores que chamam a atenção no setor: as indústrias de embalagens registram altas taxas de crescimento; sofrem pouca influência de sazonabilidade, por estarem em grande Cada vez mais se alimentando no automóvel, o consumidor valoriza as embalagens que permitam consumir os produtos sem contato direto das mãos parte dedicadas ao fornecimento para o setor de bens de consumo, cujo desempenho é bastante estável; suas margens de lucro são atraentes; e têm alto nivel tecnológico, o que dificulta a entrada de concorrentes no mercado. Para se obter sucesso nesse mercado em constante transação, é importante focar em alguns aspectos, segundo Ken Brooks: 1) estabelecer uma posição forte em setores que podem ser consolidados 2) estabelecer uma estratégia consistente e disciplinada de fusões e aquisições 3) estabelecer uma posição de liderança em mercados com alto potencial de crescimento e alto valor agregado 4) ter economia de escala e, ao mesmo tempo, flexibilidade para enfrentar um desaquecimento da economia 5) trabalhar sempre com tecnologia de ponta, própria ou licenciada, e tornar-se tão forte quanto os concorrentes, adquirindo outras empresas 6) tornar-se um fornecedor global de seus clientes multinacionais e ter muito foco no seu nicho de mercado, entendendo as características e particularidades de cada mercado, região, consumidor, linha de produto 7) estar sempre atento às novas tendências. Aproveitando a referência a este último aspecto, Lynn Dornblaser, diretora editorial da Global News Products Database, observou que a embalagem tanto guia as tendências quanto as torna possíveis, ao atender as demandas que são colocadas. Ela exemplificou com o ocorrido no mercado de snacks ou food to go, que nos Estados Unidos, de 1997 a 2002, saltou de US$ 11 bilhões para US$ 16 bilhões. Esse mercado, também apontado como grande tendência pelo CEO da Nestlé Canadá, Ed Marra, pode ser mensurado, segundo ele, pelo fato de que 20% dos americanos fazem suas refeições no automóvel. Por isso esse segmento tem buscado inovações, incluindo maior diversidade de produtos, entre eles maior variedade de sopas. O consumidor tem cada vez menos tempo e quer levar o produto consigo, para consumi-lo quando puder. Assim, certas características passaram a ter maior importância nas embalagens. Algumas delas: terem sistema de abertura e fechamento eficientes, caberem no porta-copos dos automóveis e, principalmente, serem hand-free, ou seja, permitirem que os produtos sejam consumidos sem necessidade de contato direto das mãos, de modo que o consumidor não suje o volante de seu veículo, o teclado de seu computador, ou o que for. Outro exemplo de tendências que demandaram alterações nas embalagens foi a sofisticação dos cosméticos, entre eles os bronzeadores e os protetores de sol. Por apresentarem substâncias que em geral devem ser aplicadas em conjunto, as embalagens passaram a oferecer um duplo compartimento, bem como aplicações diferenciadas, incluindo o sistema hand-free. Revolução pela inovação Um aspecto recorrente nas palestras foi o de que a inovação em embalagens é capaz de revolucionar uma categoria de produtos. Quando isso acontece, a nova tecnologia migra rapidamente para outras categorias, proporcionando maior diferenciação dos produtos e ganho de market share. Na visão de Leonard Jenkings, gerente de inovação de embalagens da Coca-Cola para a América do Norte, um case que exemplifica bem a possibilidade de ganho de mercado por meio de 10 EMBALAGEMMARCA abr 2003

11 uma nova embalagem é o do tradicional suco americano Minute Made, vendido por muito tempo apenas refrigerado. Após modificaões no processo e na linha de enchimento, que foi adequado a novas embalagens, o suco saiu da geladeira e foi para a gôndola. Deixou de ser um produto sazonal e ocasional, podendo ser consumido em maior número de oportunidades. O importante, aconselha Ed Marra, CEO da Nestlé Canadá, é que as inovações sejam muito focadas nas características de cada grupo consumidor, levando em consideração que, em certo estágio da vida do produto, o único instrumento capaz de agregar valor e fazê-lo crescer em sua categoria é a embalagem. Para ele, as inovações abrem espaço para elevar o preço e ampliar as margens de ganho, uma vez que o consumidor irá reavaliar a relação custo-benefício do produto em questão. Marra recomenda prestar especial atenção às categorias que comportem maior adição de valor, como produtos saudáveis e naturais, hoje a grande tendência de consumo mundial. Especificamente quanto ao Brasil, o país foi amplamente citado por diversos palestrantes, aparecendo mesmo como idealizador de novas soluções em embalagens. Por outro lado, as previsões são de que algumas novidades surgidas em outros países, como a garrafa de alumínio com tampa de rosca, demorarão a chegar ao país. O importante, na opinião do CEO da Nestlé canadense, é que esteja muito claro o perfil do público alvo, sua faixa etária, seu poder aquisitivo, seus hábitos de consumo e que a embalagem acompanhe esse perfil. O que não pode acontecer, adverte Marra, é uma empresa ter o produto certo na embalagem errada. Em outras palavras, a embalagem deve não só atender plenamente aos anseios do consumidor, mas também evidenciar claramente as características que são importantes para ele. O mercado de embalagem no mundo Hoje o setor de embalagem no mundo movimenta 412 bilhões de dólares, segundo a apresentação de Ken Brooks, vice-presidente senior da Ernerst & Young, no seminário. O bolo está assim dividido, em bilhões de dólares: Papelão ondulado 80 Plásticos rígidos e semi-rígidos 75 Filmes, laminados e flexiveis 60 Papel cartão 42 Metálicas 40 Vidro 25 Sacos, bags e rótulos 25 Equipamentos 23 Tampas e lacres 16 Outros 26 Por mercados usuários, o consumo de embalagens no mundo divide-se assim, em porcentagem: Alimentício 50 Bebidas 15 Saúde e cuidados pessoais (healthcare) 16 Beleza 5 Outros 14 AS DEZ MAIS As maiores empresas de embalagens do mundo, em vendas, segundo Bill Barker, presidente da Rexam Beverage Can Americas, são: Crown Cork, Tetra Pak, Owens-Illinois, Rexam, Toyo Seikam, Amcor, Saint Gobain, Ball, Alcan e Huhtamaki. abr 2003 EMBALAGEMMARCA 11

12 marcas De muito peso Unilever cria supermarca em alimentos ao unir Knorr e Cica T radição é algo que não se pode subestimar quando o assunto é gerenciamento de marcas. Exemplo prático dessa ponderação é o caso da Cica, chancela presente no cotidiano do brasileiro há mais de sessenta anos. Desde a sua incorporação pela Unilever, em 1993, sua retirada do mercado, em consonância com a ascensão das marcas globalizadas, já foi prenunciada diversas vezes. O presságio da extrema-unção ganhou força nos últimos anos, nos quais a estratégia de enxugamento de portfólio da multinacional anglo-holandesa recrudesceu. Só que, a despeito dos rumores, a Cica vem sendo mantida, e não sem bons motivos. Pesquisas encomendadas pela Unilever constataram que a marca é uma das que possuem maior recall entre os consumidores na área de alimentos. As vendas também têm sido dignas de registro. Basta lembrar que a marca cresceu 20% em Os que sentiam cheiro de mudança no ar, porém, não estavam totalmente errados: a Unilever acaba de anunciar a unificação da Cica e outra marca tradicional de seu domínio, a quarentona Knorr. A solução caseira da marca única parece equacionar a necessidade de racionalizar o contingente de marcas com a vontade de preservar o importante traço regional da Cica. Elefante não se esquece Ao unir a Knorr com a Cica, estamos criando uma marca e um case de marketing, diz, sem modéstia, Pedro Falsarella, diretor de marketing da Unilever Bestfoods, braço alimentício da Unilever. Com a iniciativa, a fabricante pretende alavancar o negócio de produtos culinários em mais de 10% ainda no primeiro ano. Para tanto, está investindo 40 milhões de reais em pesquisas, desenvolvimento de novos produtos, publicidade e marketing da 12 EMBALAGEMMARCA abr 2003 Lançamentos, em uma variedade de embalagens, já trazem a nova chancela Brasilgráfica (11) Inapel (11) Metalgráfica Rojek (11) Tetra Pak (11) nova marca, cuja estrela será o indefectível Elefante da Cica, representado pelo personagem Jotalhão, de Maurício de Sousa. No tocante a novidades, seis delas já estão chegando às gôndolas: o Pomarola com Caldo de Galinha Knorr e o Extrato de Tomate Elefante com Caldo de Carne Knorr, em latas da Rojek, com sua tampa Abre-Fácil; o Pomarola com Caldo de Carne Knorr, em caixinha Tetra Brik de 520g, da Tetra Pak; o Caldo Knorr de Tomate Elefante, em cartuchos da Brasilgráfica; os Molhos Especiais, em potes de vidro de 340g, com boca larga e medidor; e a nova linha Sopas da Natureza Knorr, com cinco variedades, acondicionada em sachês de 38g da Inapel. Por fim, vale ressaltar que a Knorr-Cica nasce para ocupar um lugar vital e bem definido na carteira da Unilever. Na condição de maior madrinha de produtos culinários do país, ela ficará atrás apenas de Omo, baluarte da área de limpeza (household), e de Seda, principal guarda-chuva da divisão Elida Gibbs, que abarca cosméticos e produtos de higiene pessoal. Vê-se que a aposta na marca, de porte verdadeiramente elefantino, é pesada. DIVULGAÇÃO

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14 a nos deixar enfraquecicapa Diversão estabilizada FOTO: STUDIO AG C om crescentes investimentos em modernização e um estimulante número de lançamentos, a indústria brasileira de brinquedos vive um clima de boas expectativas e renovação. Depois de um surto de contrabando e do aumento das importações formais, que chegaram a acabar com a alegria dos fabricantes nacionais, o setor se mobiliza para retomar participação num segmento em expansão. Ainda que a entrada clandestina de produtos estrangeiros implique uma concorrência pouco divertida, em 2003 o mercado brasileiro, que não parou de crescer nos últimos seis anos, deverá movimentar 1,050 bilhão de reais, valor 4,5% maior que no último exercício. Os números servem como pano de fundo para um otimismo que se espalha por toda a cadeia produtiva de brinquedos, abrindo mais oportunidades também para fornecedores de embalagens. Gerando quase três vezes mais empregos do que em 1996, o setor vem conseguindo expandir as vendas lá fora, que devem chegar a 30 milhões de dólares em O aumento das importações chegou 14 EMBALAGEMMARCA abr 2003 Indústria de brinquedos reage às importações e diferencia embalagens Por Leandro Haberli dos, diz Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos. Mas a situação se alterou, e o mercado está praticamente consolidado atualmente. O apontado fortalecimento ocorreu em paralelo à queda de participação dos produtos estrangeiros: com dólar alto e alíquota maior que a média (ver quadro), a importação de brinquedos encolheu 19% no Brasil só em Com menos concorrência, o mercado interno se movimenta. Inovações nas gôndolas Na parte das embalagens, os indícios de que a indústria de brinquedos atravessa uma perspectiva sorridente também são numerosos. Em número crescente, fabricantes adotam novos processos de produção, que às vezes permitem apresentações diferenciadas e surpreendentes mesmo em materiais aparentemente similares. A começar pelo campo dos celulósicos, materiais predominantes nas embalagens de brinquedos, o que se vê é o surgimento de caixas mais duras e resistentes, cartões produzidos com novas matérias-primas e papelão com ondulações cada vez menores. Em meio à movimentação, fica claro que a aposta em novas idéias pode significar

15 sair ganhando no sério jogo com a concorrência. No que concerne às técnicas de produção, uma tendência clara para se diferenciar tem sido a compactação dos materiais. No mercado de papelão microondulado, há disponíveis substratos mais finos, porém com a resistência fortalecida. Uma das alternativas é oferecida pela Lingraf, que desenvolveu um sistema chamado de Onda F, numa alusão à fina espessura que pode ser obtida no papelão microondulado. Já vista em embalagens de telefones celulares, normalmente com acabamento metalizado, a onda fina da Lingraf começa a ganhar espaço também no mercado de brinquedos. Produtos como o P@l-mate da Susi, feito pela Estrela, e linhas de marcas mais regionais, como a Brinquedos Anjo e a Brinquedos Cardoso, utilizam o sistema. O custo é o mesmo do microondulado comum, garante João Élcio Luongo Jr., diretor-comercial da Lingraf. Com a Onda F, a parede do papelão pode ficar com meio milímetro a menos de espessura do que a de um microondulado, sem comprometer a resistência da embalagem, prossegue Luongo. Com mais de 400 ondas por metro linear de papelão, contra em média 280 nos microondulados comuns, a Onda F pode, num exame superficial, passar por um papel cartão. Além de ser difícil enxergar as ondas, as várias possibilida- Cartuchos que utilizam Onda F, da Lingraf: menos espessura, mesma resistência STUDIO AG Lavoro Projetos e Representações Ltda. Reginaldo Baggio Quanto a sua empresa gasta com Embalagem? Pode-se conseguir economias e melhorias? Efetuamos projetos e estudos que podem ajudar no crescimento da rentabilidade da sua empresa, reduzindo gastos com materiais e processos de Embalagem, e/ou aumentando as vendas: Análise para redução dos gastos com o sistema Embalagem de forma integrada. Projetos para Adequação e Melhoria Técnica. Consultoria para otimizar os sistemas para desenvolvimento e a avaliação da qualidade. Execução de especificações e procedimentos adequados aos fornecedores e certificadores. Análise do impacto visual da embalagem no PDV. Projetos: Programação Visual Protótipos Facas Tecnologia Economia Qualidade PDV Embalagens: Aplicações especiais Sacos de papel Fitas têxteis personalizadas Embalamento: Fechamento de caixas e cartuchos Automatização de linhas e sistemas Máquinas de sopro para PET Fone/fax (11) cel (11) lavoro@ieg.com.br Guarulhos São Paulo

16 des de acabamento conferem ao material uma apresentação mais nobre, conta o diretor da Lingraf. Aplicações de janelas e blisters abrem campo para cartonados e materiais plásticos STUDIO AG DIVULGAÇÃO Não só as bonecas são fashion No mercado formal de brinquedos, estima-se que cerca de 30% das vendas fiquem com as fashion dolls - aquelas bonecas com corpo de mulher e muitos acessórios. Quem domina essa lucrativa brincadeira por aqui são duas quarentonas: a Barbie, lançada pela americana Mattel em 1959, e a brasileira Susi, criada em 1962 pela Estrela. Mas as duas já não reinam absolutas entre as meninas antenadas com a mulher moderna. Depois de fazer barulho nos Estados Unidos, a linha Bratz começa a virar febre no Brasil. Importadas pela Gulliver e com visual bem mais caricaturizado do que as pioneiras Barbie e Susi, as Bratz também se diferenciam pelas embalagens: no lugar das caixas celulósicas com janelas transparentes, elas são vendidas em maletas plásticas tão fashion quanto os produtos que acondicionam. Guerra de preços mais amena Para muitos, a disposição de investir em novos sistemas de embalagem mostra que a severa guerra de preços nos orçamentos, ainda apontada pelos fornecedores como um fator que inviabiliza grandes novidades em embalagens de brinquedos, vem esmorecendo. Com o enfraquecimento da concorrência externa, a demanda tem se estabilizado mesmo longe de datas como o Natal e o Dia das Crianças, que tradicionalmente fazem a festa da indústria de brinquedos. A sazonalidade é inegável, mas recentemente os pedidos passaram a apresentar menores variações durante o ano, diz Edmar Bassi, gerente comercial da Flor de Maio, empresa que fornece embalagens para mais de sessenta fabricantes de brinquedos do país. Em alguns nichos o mercado já não nivela os preços de embalagem tão por baixo, acrescenta Luongo, da Lingraf. Com menos incertezas influindo no planejamento das empresas, boas expectativas se estendem a outros materiais de embalagem além dos celulósicos. Um bom exemplo é o avanço do PVC, hoje muito usado em cartuchos e estojos, além de marcar presença nas linhas acondicionadas em cartelas e blisters. Versátil, o material pode ser visto na embalagem da boneca Turma da Mônica Páscoa, da Multibrink. Fornecido pela Flor de Maio, o sistema é formado por uma estrutura de papel cartão que circunda uma bolha de PVC moldada na forma de um ovo. 16 EMBALAGEMMARCA abr 2003

17 A idéia é explorar o apelo de negócios da Páscoa, data que se torna cada vez mais estratégica para as vendas de brinquedos. Com boas possibilidades de variação de formatos, os materiais plásticos são de fato cada vez mais empregados em aplicações de janelas, agregando novos apelos visuais às embalagens de brinquedos. Já a grande presença dos celulósicos pode ser explicada pelas facilidades de armazenamento, boa área de impressão e garantia de proteção, diz Célio Coelho de Magalhães, diretor de marketing da Brasilgráfica, empresa que já criou embalagens como a do clássico jogo Banco Imobiliário, da Estrela. Ecologia levada a sério Outra vantagem dos celulósicos que vem sendo explorada também nas embalagens de brinquedos é o apelo am- Novos formatos de embalagens ajudam a diferenciar produtos da Toyster Esmero doméstico: embalagens do War são impressas pela própria Grow Em bom português Entre especialistas em comércio exterior, o fato pode não causar estranheza, mas é difícil não se surpreender ante o vasto número de brinquedos estrangeiros que desembarcam no Brasil já acondicionados em embalagens impressas em português. Ainda que mine possibilidades de atuação para a cadeia brasileira, tal fenômeno traz novas tendências em embalagens de brinquedos. É o caso do brinquedo Super Carro, um legítimo made in China, que é distribuído no Brasil pela Long Jump. Acondicionado num tubo de PET feito fora do Brasil, o produto tem um rótulo em português, e dispensa as tradicionais etiquetas tradutoras. Para as empresas de criação, as embalagens feitas lá fora sob medida para o mercado brasileiro podem representar oportunidades. A agência Live Design já criou vários cartuchos de papel cartão para os brinquedos distribuídos no Brasil pela Gemini. Fazemos desde a logotipia até a faca das embalagens, diz Roney Camelo, diretor da agência. Os arquivos são enviados fechados para as gráficas e convertedoras da China, que só têm o trabalho de imprimi-los. Apesar da aparente praticidade, o designer explica que, pela distância, problemas como ajuste de cores podem complicar todo o trabalho. Por isso, a idéia é imprimir todas as embalagens no Brasil, diz Roney. A nacionalização começou com a embalagem do Game Star, que conta com uma alça para facilitar o transporte, e é produzida no Brasil pela Jofer. STUDIO AG DIVULGAÇÃO STUDIO AG DIVULGAÇÃO abr 2003 EMBALAGEMMARCA 17

18 biental. Sem encarar a ecologia como uma brincadeira, a Itapagé, do Grupo Industrial João Santos, está utilizando bambu como principal matéria-prima para produção de cartões para embalagens. O bambu oxigena quatro vezes mais a atmosfera do que florestas lenhosas, e ajuda na preservação de mananciais e leitos de rios, diz George Barros Leal, diretor comercial da Itapagé. Ele também defende que, por ser produzido com fibra longa, o cartão feito a partir de bambu apresenta alta resistência físico-mecânica. No mercado de brinquedos, o material já acondiciona a Boneca Kelly, da Estrela, e a linha da Roma Jensen Brinquedos. Para revestir o microondulado, pode-se usar gramatura menor do que a do cartão feito com aparas, acrescenta o diretor comercial da Itapagé. Apesar disso, a qualidade de impressão é muito boa, e o preço, competitivo, finaliza Barros. Produção interna Outra clara tendência do mercado de brinquedos é o crescimento de estruturas internas de produção de embalagens. Grandes fabricantes possuem parques gráficos próprios, às vezes com ótimos recursos de acabamento. Um exemplo de esmero doméstico pode ser visto nas embalagens do tradicional jogo War, impressas pela própria fabricante, a Grow (veja um histórico sobre o War na pág. 50 e, na reportagem a seguir, embalagens de brinquedos antigos). Para o mercado de blocos de montar foi desenvolvido um cartucho de papel cartão sextavado, que acondiciona uma das linhas de blocos da Toyster. Nas gôndolas, a embalagem permite que o produto se diferencie dos concorrentes, normalmente vendidos em potes plásticos com forma de balde. A princípio, o crescimento de processos in-house parece negativo para o mercado de embalagem, já que indicaria uma diminuição de oportunidades para gráficas independentes. Por outro lado, por serem encarados como uma ação estratégica, tais investimentos dos fabricantes provam que, se não bastasse a Boa área de impressão e alta resistência são algumas das vantagens dos materiais celulósicos Abrinq (11) Brasilgráfica (11) Flor de Maio (11) Itapagé (11) Jofer (18) Lingraf (11) Live Design (11) responsabilidade no apoio ao desenvolvimento intelectual das crianças, as embalagens de brinquedos também passaram a ser encaradas como uma eficiente arma na briga entre a indústria nacional e os fabricantes estrangeiros. E isso sem dúvida pode render muita diversão para a cadeia de embalagem. Fim da proteção A indústria brasileira de brinquedos teme uma nova onda de importações, que, apesar da recente valorização do Real, não tem ligação com a queda do dólar. A razão da preocupação é o término, previsto para o dia 31 de dezembro deste ano, do prazo de validade da salvaguarda que determina alíquota maior que a média no Imposto de Importação (II) de brinquedos. Para os empresários brasileiros, a medida, que entrou em vigor em 1996, e teve apenas um período de interrupção, em 1999, foi vital para a indústria nacional. Desde o início da salvaguarda, o setor pôde investir 785 milhões de reais para elevar e aprimorar sua competitividade, diz Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq. Ainda não há definição quanto ao valor que será conferido pelo governo à nova alíquota de importação de brinquedos. Atualmente, o índice é de 33%. DIVULGAÇÃO 18 EMBALAGEMMARCA abr 2003

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20 memória Uma fonte de nosta Empresa de restauração em São Paulo mantém vasta Rótulo da caixa Laboratório Quimico Juvenil, fabricado na década de 50 pela Kiehl, Brasil. Artista: Kraus Caixa do Kit do Volkswagen Sedan fabricado pela Atma, Brasil, na década de 60. O cenário: Brasília, nova capital do Brasil Rótulo da caixa do trem elétrico fabricado em 1945 pela Fleischmann, da Alemanha. Trabalho assinado pelo artista Kuch Caixa do Jogo Palavras Cruzadas, fabricado pela Coluna, Brasil, na década de 60 Caixa do Astronauta Johnny Apollo, fabricado pela americana Marx em 1968 em comemoração ao projeto Apollo que levou o homem à Lua Caixa do Brinquedo Pato Malabarista, fabricado pela Estrela, Brasil, na década de 70 IMAGENS: ARQUIVO BRINQUEDOS RAROS B rinquedos industrializados antigos são uma fonte de ensinamentos em variados campos, sem falar em seu conteúdo de nostalgia e romance. Na verdade, a miniaturização de artefatos feitos em série, ela própria fruto da Revolução Industrial, é um registro muitas vezes fidelíssimo das conquistas do homo faber ao longo dos últimos 150 anos, ou ainda mais. Em São Paulo, Sidnei Paulo Diana, mantém um acervo que é uma prova disso. Há cerca de trinta anos, não muito tempo depois de sair da faculdade, ele trocou o diploma de Arquitetura por uma profissão na qual é um dos únicos no mundo: restaurador além de estudioso e colecionador apaixonado de brinquedos industrializados antigos. É comum ele receber em sua empresa, a Brinquedos Raros, peças de coleção vindas de países distantes para que voltem a ter a aparência original, às vezes centenária. Mais de peças Na sede da Brinquedos Raros, Sidnei acumulou um acervo de mais de peças, que vão de soldadinhos de chumbo a miniaturas de trens, de automóveis, de navios e de outros tipos de brinquedos que certamente proporcionaram momentos felizes para muitos de nós, de nossos pais e tios e até de nossos avós (ou bisavós). Aqui, com autorização dele, reproduzimos fotos de algumas embalagens de brinquedos, que estão na coleção e que aparecem no site que ele próprio criou ( Nesse endereço há um capítulo sobre embalagens. Ali se informa que das primeiras caixas de brinquedo pouco se sabe, apenas que eram de madeira, devido ao peso e ao tamanho das peças. Há também a informação de que por volta 20 EMBALAGEMMARCA abr 2003

21 lgia e ensinamentos coleção de brinquedos e de parte de suas embalagens de 1910 os brinquedos diminuíram de tamanho e, assim, foi possível utilizar papelão em suas caixas. Mas há muito mais informações para quem se interessa pela evolução da indústria, do design e da arte existente por trás dos brinquedos e de suas embalagens. Para quem gosta de brinquedos, vale a pena uma visita. Se há quem não goste, recomenda-se também o acesso, pois trata-se também de um site de negócios. Na pior das hipóteses poderá aprender coisas interessantes da história dos brinquedos e, quem sabe, a gostar deles. Caixa do conjunto básico de trem elétrico da fabrica Märklin nos anos 70 Rótulo da caixa de Animais Selvagens, fabricado pela Crescent, da Inglaterra, na década de 40 Brinquedos Raros

22 metálicas Mão nos canecos Prada investe no mercado de pescados para crescer M al assentada a poeira da troca de comando, com a sua aquisição pelo engenheiro metalurgista Jaime Schreier concluída em setembro de 2002, a Prada já se prepara para uma nova e ambiciosa transição. De maior do Brasil, a empresa também quer se tornar líder continental na produção de embalagens de aço. O primeiro passo nesse projeto acaba de ser anunciado: a entrada da companhia no mercado de embalagens de pescados, através de um contrato de fornecimento fechado com a GDC Alimentos, detentora da marca Gomes da Costa. O negócio, que prevê cinco anos de abastecimento do cliente, foi firmado após a Prada comprar a linha de latas para sardinhas canecos de aço, como tais recipientes são chamados no jargão da metalurgia da Real Embalagens em Cordovil (RJ), por 7,5 milhões de reais. A linha será remontada numa planta no pólo pesqueiro de Itajaí (SC), próxima à fábrica da GDC, consumidora de cerca de 168 milhões de canecos por ano. Sua inauguração é prevista para agosto. Tiro certo A aposta da Prada no mercado de pescados não é um tiro a esmo. Estimativas da Datamark dão conta que só o mercado de sardinhas tem uma demanda na ordem de mais de 400 milhões de latas anuais, e a tendência, que se estende a outros pescados, é de No córner oposto na seara dos recipientes metálicos, o alumínio vem lapidando um vultoso projeto para a área de alimentos. A entrada do material no segmento, ventilada em meados do ano passado, é agora iminente, garante Adriana Stecca, gerente de desenvolvimento de mercado da Alcan. Como a simples importação da tecnologia usada em outros países Embalagens da GDC: latas agora são da Prada Alcan (11) Prada (11) Alumínio também quer comer sua fatia baseada numa liga de alumínio com composição especial, de custo elevado desfavoreceria a competitividade, a Alcan optou por criar latas de duas peças para alimentos com a mesma liga utilizada por aqui nas latas de bebidas. Elas já estão prontas. Através de mínimas adaptações, elas poderão ser processadas nas mesmas linhas de enlatamento de aço. crescimento de mercado. O Brasil tem uma das maiores costas do mundo e é o único produtor de sardinha do Mercosul, por isso vemos vários outros produtos em potencial que podem ser desenvolvidos, merecendo destaque a linha de atum para os mercados interno e externo, comenta Adriano Marson, da área de marketing da Prada. Outra novidade que em breve deverá estar sendo anunciada em caráter oficial pela Prada é a incorporação do restante dos equipamentos da Real Embalagens, que também lhe foi oferecido. O negócio está praticamente fechado. Comenta-se no mercado que a Real passa por dificuldades financeiras e está se desfazendo de seus ativos. Se concretizado, o negócio, que deverá ultrapassar a casa dos 30 milhões de reais, dará ainda maior poder de fogo à Prada em segmentos como os de tintas e alimentos. Tampas de easy opening, mais funcionais e sem bordas cortantes, irão inovar nessas latas, adianta Adriana. Segundo ela, a intenção da Alcan é ter a novidade aplicada a nichos premium, e um trabalho de prospecção já está sendo feito junto a fabricantes de pescados e de pet food. Faltam apenas detalhes para fecharmos contratos, quem sabe até de exclusividade. STUDIO AG 22 EMBALAGEMMARCA abr 2003

23 A solução: SIG Combibloc Nossas soluções inovadoras para embalagens fazem a diferença. Idéias como a nova embalagem combifit ou a tampa de rosca combitwist fazem seu produto se destacar no ponto de venda e assim dão aos seus produtos uma vantagem decisiva em relação aos concorrentes. SIG Combibloc the system for success. SIG Combibloc SIG Combibloc do Brasil Ltda. Rua Iguatemi 192, cj São Paulo SP Tel. +55 (11) Fax +55 (11) sigcombi.cbwebra@sig-group.com

24 materiais Ele não morreu Aperfeiçoado, celofane quer retomar mercados perdidos I nventado pelo engenheiro têxtil suíço Jacques Brandenberger em 1908 e aperfeiçoado na década de 20 pela DuPont, o filme de celulose regenerada, mais conhecido como celofane, logo tornou-se uma vedete para acondicionar produtos, devido a seus atributos de transparência e impermeabilidade. Os dias de glória do material acabariam na década de 60, quando os filmes plásticos invadiram o mercado e, com preços mais baixos, paulatinamente o jogaram a escanteio. O negócio do celofane definhou mundialmente. Em muitos países, como o Brasil, o material foi praticamente riscado do mapa da embalagem. Há, no entanto, quem aposte firme numa revalorização do celofane. Exemplo é a fabricante belga de filmes UCB, que nos últimos anos vem apresentando desenvolvimentos de alto valor agregado com o material. Depois de boa receptividade na Europa, a empresa quer reavivar o celofane no Brasil. É curioso como na Argentina o material ainda tem prestígio, mas aqui seu uso foi reduzido, talvez pela acentuada guerra por preços, comenta José Antônio Rufato, gerente de vendas da UCB para a América do Sul. Para ele, ao levar em conta somente o custo, as empresas ignoram as virtudes do material, entre elas a torção imbatível, pela ausência da memória comum aos filmes plásticos, a sua permeabilidade que pode inclusive ser controlada e os seus atributos pró-ambientais. Sem efeito estufa Essas características são exploradas de maneira elevada pelas especialidades celulósicas da UCB. Uma delas é a linha CelloTherm, que compreende filmes resistentes ao calor, consentâneos à criação de embalagens que podem ir ao forno de microondas. Os filmes CelloTherm permitem que os produtos respirem, preve- Os filmes de celofane da UCB deixam o produto respirar, não embaçam e permitem o aquecimento do produto em forno de microondas com a promessa de que ficam crocantes FOTOS: DIVULGAÇÃO E só sobrou uma no Brasil A indústria nacional do celofane vem sendo castigada nas últimas décadas, mas ainda não foi a nocaute. Uma fábrica nacional, a Coopercel-Celosul, resiste trata-se, aliás, da única em atividade em toda a América do Sul. Antigo negócio das Indústrias Matarazzo de Embalagens, a empresa é hoje tocada por uma cooperativa de funcionários formada em 1994, com o fechamento da empregadora, para a recuperação de seu passivo trabalhista. Apesar do fornecimento para embalagens hoje bastante diminuído, restrito a nichos como os de envoltórios de doces e balas artesanais e de fermentos, a empresa não perde a esperança em melhores dias. O clamor por materiais ecologicamente corretos ainda é incipiente no Brasil, mas num médio prazo os apelos do celofane se tornarão diferenciais importantes em relação aos plásticos, acredita Ivan Luís Faitarone, gerente comercial da empresa. Segundo ele, um segmento que já acena para o material no país, em virtude desses aspectos, é o de produtos orgânicos. 24 EMBALAGEMMARCA abr 2003

25 nindo o amolecimento típico do aquecimento em microondas, explica Rufato. Logo, tais filmes têm apelo especial para acondicionar pães, tortas e massas diversas, além de pipoca e até congelados. Um case da irlandesa Big Al ilustra essa última aplicação: seu sanduíche de hambúrguer vai do freezer ao forno de microondas na embalagem flexível, e fica pronto em menos de quatro minutos, graças ao CelloTherm P, variação revestida com poliéster metalizado. Nos produtos frescos, a permeabilidade à umidade, que pode ser controlada, também contribui para aumentar a shelf life, protegendo-os de bactérias e do aparecimento de bolor. Os filmes também têm propriedade antiembaçamento (antimist), para não comprometer a apresentação na gôndola. Atributos verdes Já uma outra linha de celofanes especiais da UCB, a NatureFlex, destaca-se pelo forte apelo ecológico. Os filmes são totalmente biodegradáveis e compostáveis, ou seja, decompõem-se rapidamente, gerando nutrientes para o solo. Na Europa, a linha já vem sendo utilizada como um plus de marketing para produtos orgânicos. Ademais, lá qualquer resistência a um possível custo maior do material é amortizada na hora da disposição dos resíduos: na Alemanha, por exemplo, a chamada Ecotaxa para polímeros beira a euros por tonelada para materiais plásticos, enquanto o mesmo volume de produtos compostáveis paga 400 euros. Além dos atributos verdes, a linha NatureFlex também ressalta o alto brilho, barreiras ajustáveis a vapores e aromas, a impermeabilidade a óleos e gorduras e a boa maquinabilidade. Vale destacar que os filmes NatureFlex têm desempenho em máquina similar ao dos filmes orientados, podendo rodar nos mesmos equipamentos, em alta velocidade, e serem selados a quente em ambos os lados, esclarece Rufato. Experiência bem-sucedida na Irlanda: o sanduíche, completo, vai do freezer ao microondas e fica pronto em quatro minutos Coopercel-Celosul (11) UCB Films (11) Ao lado, balas mostram a alta torção do celofane; abaixo, o filme NatureFlex, usado pela rede varejista inglesa Sainsbury s para embalar produtos orgânicos abr 2003 EMBALAGEMMARCA 25

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28 máquinas Adeus às facas Máquina nacional inova ao cortar rótulos e etiquetas a laser M odernidade que vem ajudando as mais diversas atividades, a tecnologia laser está se espraiando também para a rotulagem. A responsável é a catarinense Range, que, após quatro anos de pesquisas e desenvolvimento, está apresentando ao mercado o HC, equipamento para corte a laser de rótulos e etiquetas. Com a novidade, o uso das tradicionais facas para corte é dispensado. Porém, salienta a fabricante, as vantagens para o convertedor e, em extensão, para os usuários dos rótulos vão além da elementar economia com ferramental. O sistema obtido pela empresa brasileira permite grande flexibilidade no corte de rótulos de variados formatos e substratos e, com a possibilidade de conjugar impressão a laser, pode também trabalhar com dados variáveis. Velozes cabeçotes galvanométricos, que controlam o feixe laser, permitem o recorte de até etiquetas por hora, sejam rótulos com meiocorte, corte serrilhado ou corte completo, com duplaface, entretela, cola ou outras características. Sem paradas Essa versatilidade faz com que o equipamento seja um complemento ideal para impressoras digitais, formando um conjunto de apelo para tiragens pequenas ou médias e ações promocionais, com rótulos personalizados, afirma Carlos Péricas, responsável técnico da Range. Todavia, uma peculiaridade em especial chama a 28 EMBALAGEMMARCA abr 2003 DIVULGAÇÃO Electronic Imaging Integration (11) Range (47) Acima, tela do software de corte, que permite controle total do processo; abaixo, o gabinete da máquina atenção no tocante aos atributos técnicos do HC. Conhecemos uma máquina italiana similar, mas a nossa é a única no mundo a apresentar recorte on the fly das etiquetas, ou seja, que dispensa as paradas para corte, trabalhando continuamente durante a alimentação do rolo, destaca Péricas. A máquina importa arquivos dos mais variados softwares de CAD e de desenho, trabalhando numa área máxima de 250mm x 250mm, com 0,1mm de margem de erro, auxiliada por um sistema de inspeção do corte por câmera de vídeo. O corte é feito com parada por distância ou por sensor de cor, e pára automaticamente no caso de falha, graças a um sensor de fibra ótica. As áreas de trabalho e as potências de corte são intercambiáveis, e o equipamento ainda apresenta um sistema ejetor de etiquetas cortadas por jato de ar, um desbobinador com controle de tensão da fita por freio eletromagnético e um rebobinador com motor pneumático. Todo o processo é controlado por software. Energia elétrica e um pouco de ar comprimido, para refrigerar a área de corte, são os únicos insumos que a máquina consome, explica o técnico da Range. Ainda de acordo com ele, os tubos laser, selados, são livres de manutenção, e o feixe tem vida útil de horas, renovada por uma recarga administrada pela própria fabricante. Em tempo: o equipamento é comercializado no território nacional por uma representante paulista da Range, a Electronic Imaging Integration.

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