Convivência da TVD com o serviço móvel em 700 MHz

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1 Convivência da TVD com o serviço móvel em 700 MHz Marcus Aurélio Ribeiro Manhães *, Delson Meira, Charles Carmo Costa, Sérgio Kern Resumo Este artigo apresenta os resultados de testes em campo, complementares aos realizados pela Anatel, para a avaliação da convivência do sistema de TV Digital com o serviço de radiocomunicação móvel a ser atribuído na faixa de 700 MHz. Situações de interferências entre o sistema e o serviço foram constatadas e técnicas para mitigação dessas interferências foram propostas e submetidas a testes, sendo consideradas adequadas para a viabilidade da convivência entre o sistema e o serviço avaliados. Palavras-chave: LTE 700. Convivência. Interferência LTE/TVD. Mitigação. Filtros. Abstract This paper presents field tests results, complementary to those coordinated by Anatel, to assess the coexistence of the Digital TV system with the service of mobile radio to be assigned at 700 MHz. Interference between the system and the service was detected and techniques for its mitigation were tested and considered efficient for the coexistence between the given system and service. Key words: LTE 700. Coexistence. Interference LTE/DTV. Mitigation. Filters. * Autor a quem a correspondência deve ser dirigida: manhaes@cpqd.com.br. 1 Introdução Com a publicação da Resolução n o 625 (ANATEL, 2013), o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações Anatel decide atribuir em caráter primário a faixa de radiofrequência de 698 a 806 MHz para o serviço móvel. Essa faixa passou a ser denominada faixa, ou banda, de 700 MHz. Originalmente, a faixa de 700 MHz estava atribuída ao serviço de radiodifusão, destinada à transmissão de sons e imagens (televisão), para os canais de 52 a 68. Os receptores de TV 1 domésticos sempre estiveram preparados para receber sinais de TV em toda essa faixa. Embora já tenha sido previsto o switch off da TV analógica, transmitindo-se somente em TV Digital (TVD), qualquer alteração na destinação da faixa de frequência não havia sido definida e, portanto, a indústria manteve a produção de receptores com a canalização total canais de 2 a 13 em VHF e de 14 a 68 em UHF (ABNT, 2007a, 2007b). A partir da Resolução n o 625 (ANATEL, 2013), a nova faixa de canais de TV em UHF passou a compreender apenas os canais de 14 a 51, alocados na faixa de frequência de 470 a 698 MHz. Com isso, eliminam-se os canais de 52 a 68. Sendo assim, o serviço de radiocomunicação passará a ocupar a região do espectro dos canais suprimidos da destinação original. A operação da radiocomunicação em banda adjacente àquela da radiodifusão tem implicações significativas na convivência entre os sistemas. Previamente à alteração da destinação do espectro, foi necessário investigar qual seria o impacto dos novos sistemas de radiocomunicação sobre a recepção de TV. Tal avaliação se fez necessária para novos receptores e, principalmente, para aqueles que já estão em funcionamento. Esse legado foi estimado em mais de 50 milhões de receptores de TV já comercializados e distribuídos em todo país, que poderiam ser afetados por interferências. 1 O termo genérico TV se aplica aos sistemas de televisão digital e analógico. O termo TVD é específico para o sistema de televisão digital. Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 10, n. 2, p , jul./dez. 2014

2 Para efetuar a investigação, as partes interessadas, que representam os setores de radiodifusão e de telecomunicações, iniciaram estudos independentes (CPqD, 2013; SET, 2013; UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE, 2013) de conteúdo teórico e testes laboratoriais, a fim de prever as consequências da convivência entre os serviços. Nesses estudos, quando foram constatadas interferências, ações técnicas foram sugeridas para mitigar os efeitos indesejáveis, de modo a garantir a viabilidade da atribuição da faixa de 700 MHz. De forma geral, os estudos independentes foram apresentados à Anatel, que, entretanto, optou por desenvolver seu próprio estudo, suportado por ensaios laboratoriais e de campo. A Agência estendeu a participação nos seus testes aos setores interessados, envolvendo radiodifusores, operadores de telecomunicação, indústria e entidades de pesquisa e acadêmicas. Ao final, a Agência se posicionou favoravelmente à convivência dos sistemas e prosseguiu com o leilão da faixa liberada, realizado em setembro de Este artigo apresenta uma síntese dos resultados de uma rodada de testes complementares aos executados pela Anatel (SINDITELEBRASIL, 2014), realizados em Pirenópolis (GO), entre os dias 5 e 23 de maio de 2014, pelos setores envolvidos, nos quais os autores deste artigo foram coparticipantes. Registram-se, também, as proposições de técnicas de mitigação de interferências que foram consideradas adequadas para a viabilidade da convivência do sistema de TV Digital com o serviço de radiocomunicação móvel em questão. 2 Ambiente de testes Nesta seção, são apresentados os elementos que constituem o ambiente de testes proposto pela Agência e que foram reutilizados nos testes adicionais, conforme representado na Figura 1. TX TVD Potência/ Internet TX LTE Potência/Bloco Site Oi Externo- Interno Internet Telecomando UE tuner Can tuner Sistema de medidas Figura 1 Ambiente de testes 2 O sistema de transmissão de TVD era composto por um transmissor capaz de operar em todos os canais da faixa de UHF, com potência de transmissão máxima ajustável de 100 W. Do conjunto de receptores de TVD utilizados pela Anatel, foram escolhidos dois receptores idtv (integrated Digital Television), sendo um homodino ( tuner) e o outro heterodino (Can Tuner). O sistema LTE (Long Term Evolution) foi composto por uma enodeb (Evolved Node B) e duas CPEs (Customer Premises Equipment), além de um terminal móvel (UE), operando na banda 28 do 3GPP (3rd Generation Partnership Project). Utilizou-se um sistema de telecomando para atuar nas configurações de frequência e potência, tanto do transmissor de TVD quanto da enodeb. Para emular o carregamento de tráfego no sistema LTE, fez-se uso de uma ferramenta de medição de desempenho de redes denominada iperf (IPERF, 2014). Nos momentos em que foi necessário reduzir o nível do sinal recebido de TVD, para valores inferiores aos obtidos com o transmissor operando em potência mínima, adotou-se o uso de um atenuador em sua saída, como mostra a Figura 2. TX TVD Antena TX TVD Atenuador Ajuste de potência entre 1W ~100 W Antena de recepção TVD Figura 2 Disposição de transmissor e receptor de TVD 2.1 Medidas de ACLR A medida de ACLR (Adjacent Channel Leakage Ratio) avalia a emissão de sinais indesejáveis, oriundos de um transmissor em teste, sobre a faixa dos canais adjacentes. Nesse caso, a emissão de sinais indesejáveis do LTE pode causar interferências na recepção de TVD e, por isso, houve preocupação com a emissão desses sinais. No sistema LTE, há duas fontes de radiofrequência que devem ser avaliadas: a) transmissor da enodeb; e b) transmissor do terminal de usuário (UE ou CPE). 2 Os testes foram acompanhados por diversas operadoras, que cooperaram também com a disponibilização de recursos. Na localidade de testes, foi utilizada a infraestrutura (site) cedida pela operadora Oi. 78 Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 10, n. 2, p , jul./dez. 2014

3 Na Figura 3, observam-se os valores de emissão de espúrios decorrentes da transmissão da enodeb, operando com largura de faixa de 20 MHz, em máxima potência de saída, e trafegando cerca de 70 Mbps. Os espúrios medidos nos canais de TVD observados (48, 49 e 51), conforme se vê na Figura 3, apresentam-se aproximadamente 103 db abaixo da potência máxima emitida (+45,32 dbm). Essa leitura, de fato, representa o piso de ruído do instrumento utilizado, na configuração adotada para as medidas. Consequentemente, a emissão de espúrio real pode ainda ser menor. Considerando o valor encontrado, o piso de ruído presente no conector de radiofrequência do transmissor da enodeb, sobre os canais de TVD, seria de aproximadamente -48 dbm. Na emissão radiada da enodeb, o valor obtido de forma conduzida à porta de RF seria acrescido do ganho da antena utilizada no sistema. O resultado é melhor que o limite de emissão de -13 dbm, definido pelo 3GPP (2011, 2012a, 2012b, 2012c). Ref Level 32.5 dbm VBW 100Hz ATT 35 db Offset 37.5dB SWP 6,8s RBW 30kHz CF 773 MHz 20 dbm 0 dbm 20 dbm 40 dbm 60 dbm Bandwidth 20 MHz Power dbm Channel Bandwidth Offset Lower Upper CH MHz MHz db db CH MHz MHz db db CH MHz MHz db db Figura 3 Medida de ACLR para LTE com bandwidth de 20 MHz Na medida de ACLR do uplink, realizada para a CPE e apresentada na Figura 4, nota-se que, para a faixa ocupada pelos canais de TVD 50 e 51, com leitura de resultado obtida apenas para esse último, o valor -33 dbm é elevado, pois potencializa a ocorrência de interferência na recepção desses canais de TVD. Ao ser considerado o limite adotado pelo 3GPP, pode-se prever que, com atendimento estrito ao limite da norma, seria ainda mais crítico obter a convivência satisfatória dos sistemas. Ref Level -1 dbm VBW 100Hz ATT 15 db Offset 39dB SWP 6,8s RBW 30kHz CF 718 MHz Bandwidth 20 MHz Power dbm Channel Bandwidth Offset Lower Upper CH MHz MHz db -30,44 db CH MHz MHz db db CH MHz MHz db db CH MHz MHz db db CH MHz MHz db db CH MHz MHz db db CH MHz MHz db db Figura 4 Medida de ACLR da CPE para LTE com bandwidth de 20 MHz 2.2 Teste de interferência do downlink e uplink LTE na TVD Os testes de interferência na TVD, provenientes do LTE em downlink e uplink, foram realizados em condições extremas. Para o downlink, a recepção de TVD se deu através de antena externa passiva, com distância de 10 metros entre ela e a antena da enodeb, alinhadas no mesmo plano horizontal. Para o uplink, com uso de antena interna passiva, o afastamento em relação ao terminal foi de um metro, com o terminal posicionado de modo a produzir o maior nível do sistema LTE na recepção da TVD. Assim, a convivência foi avaliada em Minimum Coupling Loss, buscandose a maior interferência. Em todos os testes, objetivou-se identificar a Relação de Proteção (Protection Ratio Pr). Considerando a alocação espectral distinta para TVD e LTE, a Relação de Proteção é definida como a diferença máxima entre os níveis de potência dos sinais desejados e interferentes (TVD/LTE), a partir da qual a recepção se torna degradada (ERC, 1999; ITU-R, 2012). Conforme mostra a Figura 5, a Relação de Proteção máxima decorre do maior nível LTE, sobreposto à recepção de TVD, sem causar, porém, efeitos interferentes em sua imagem. 51 Relação de Proteção máxima Banda de guarda LTE Bloco MHz Figura 5 Relação de Proteção Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 10, n. 2, p , jul./dez

4 2.2.1 Interferência por frequência imagem A interferência do LTE por frequência imagem pode ocorrer em receptores TVD heterodinos (Can Tuner) desde que: Frequência do canal de TV = Frequência do LTE (2 x 44 MHz) em que 44 MHz é o valor da frequência intermediária (FI), adotada nos receptores de TVD, de acordo com a norma ABNT NBR (ABNT, 2007b). Assim, foi avaliada a convivência da TVD com os segmentos LTE em uplink e downlink, denominados blocos de subfaixas de frequência, com largura de 5 MHz cada, conforme Resolução n o 625 (ANATEL, 2013). Na Tabela 1 constam resultados da Relação de Proteção e o status de recepção. Tabela 1 Relação de Proteção para batimento de FI Blocos (2 x FI) Pr (db) Status da TV interferentes (MHz) mínima p/ RX 74dBm 38 B normal 39 B2 e B normal 40 B2 a B normal Blocos Status da TV (2 x FI) Pr (db) interferentes p/ RX 74dBm 47 B bloqueada 48 B2 e B bloqueada 49 B2 a B bloqueada Dos resultados, é possível observar que, nos receptores heterodinos, há suscetibilidade à interferência proveniente do LTE. Sendo assim, para uma recepção da TVD satisfatória é necessário garantir uma Relação de Proteção mínima, conforme indicado na coluna Pr. Para a interferência de downlink, não foi suficiente atender ao critério da Relação de Proteção. A presença de sinais fortes provenientes do LTE (>= 12 dbm) dessensibilizava o receptor de TVD, exigindo níveis de recepção do sinal de TVD superiores a -35 dbm, para que a imagem não apresentasse falhas Interferência por sinais adjacentes A interferência causada por sinais em canais adjacentes pode ocorrer nas situações nas quais não há sobreposição espectral. Essa condição é pertinente à alocação contígua à da TVD pelo LTE, conforme determinado na Resolução n o 625 (ANATEL, 2013). A configuração de carregamento do LTE foi de 100%, quando da análise da interferência de uplink. O downlink foi avaliado em idle mode, ou seja, sem o carregamento do sistema, porque nessa situação já se observava a saturação do receptor de TVD, que predominaria no cenário de carregamento máximo, impedindo a determinação de uma Pr. Tabela 2 Relação de Proteção para canal adjacente Can Can Blocos Pr (db) Status da TV (MHz) interferentes mínima p/ RX 74dBm 51 B normal 51 B2 e B normal 51 B2 a B normal 51 B normal 51 B2 e B normal 51 B2 a B normal Blocos Pr (db) Status da TV (MHz) interferentes mínima p/ RX 74dBm 51 B normal 51 B2 e B bloqueada 51 B2 a B bloqueada 51 B bloqueada 51 B2 e B bloqueada 51 B2 a B bloqueada Na Tabela 2, nota-se que, na convivência com o uplink LTE em 100% de carregamento, não se manifestou o fenômeno de dessensibilização do receptor TVD. Por isso, cumprindo-se a Pr mínima, foi possível receber adequadamente sinais de TVD com -74 dbm. Para a convivência com o downlink, na presença de sinais interferentes com níveis elevados, o receptor de TVD sofria dessensibilização. Assim, quando o nível do sinal desejado era baixo, a recepção tornava-se impraticável e, portanto, não era viável cumprir a Pr mínima. Nesses casos, os valores de Pr apontados foram obtidos com a redução do sinal de LTE, para evitar a dessensibilização do receptor de TVD Interferência de uplink com terminal em competição de tráfego Uma avaliação adicional foi obtida com a situação em que o terminal UE competia por tráfego com duas CPEs, conforme cenário apresentado na Figura 6. Antena Interna Receptor TVD Analisador de espectro UE CPE s Figura 6 Cenário com mais de um usuário Nessa situação, a condição de carregamento não é constante, pois o sistema atribui 80 Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 10, n. 2, p , jul./dez. 2014

5 dinamicamente os recursos aos usuários ativos, provocando variações no sinal LTE, que influencia o Controle Automático de Ganho (CAG) do receptor de TVD, e resultando, consequentemente, em um funcionamento degradado do receptor. Na Tabela 3, registra-se a obtenção de Pr para a condição de um usuário ativo, com 100% de tráfego canalizado para si. Efetua-se a reavaliação da Pr decorrente da interferência desse usuário, quando este está competindo por tráfego com outros dois usuários, porém distantes do receptor de TVD em avaliação, e que também estejam acessando a enodeb LTE. Em tal cenário, modificou-se o critério de proteção, pois a recepção de TVD ficou bloqueada. Apesar de o nível recebido do sinal LTE ser menor nessa situação, sua interferência foi maior, pois ocorreu a variação de amplitudes máximas em curtos intervalos de tempo. Isso é característico do funcionamento do uplink LTE e, consequentemente, atua de forma negativa no receptor de TVD. Tabela 3 Interferência em tráfego compartilhado Número de Pr (db) RX LTE usuários mínima normal não obtida bloqueado 3 Mitigação de interferências Com base nas análises apresentadas anteriormente, verifica-se que a possibilidade de interferência do LTE na recepção da TVD é real e, portanto, deve ser mitigada para a convivência dos sistemas, decorrente da reatribuição espectral. Conforme apresenta a Tabela 4, constata-se, neste estudo, que a predominância da interferência está relacionada com o tipo de antena utilizada e com a origem do sinal interferente. Sendo assim, observa-se a predominância da interferência oriunda do uplink quando é utilizada antena interna e do downlink quando é utilizada antena externa. Tabela 4 Predominância da interferência Antena Rx TVD Interna Externa Interferência a ser mitigada Interferente predominante LTE LTE Interferente coadjuvante LTE LTE A técnica de mitigação descrita neste artigo se resume ao uso de filtros interpostos à entrada do receptor de TVD. A mitigação foi avaliada para todos os blocos disponíveis no equipamento LTE. Entretanto, este artigo limita-se a apresentar os resultados para o LTE operando nos blocos 2 e 3 (10 MHz). 3.1 Mitigação de interferência de downlink Na avaliação da mitigação de interferência causada pelo downlink, com uso de antena externa, o carregamento do LTE foi de 100%, com menor afastamento entre antenas, a fim de garantir o Minimum Coupling Loss e obter, assim, o cenário de pior caso de convivência entre os sistemas. Os resultados apresentados limitam-se à análise de dois filtros passa-baixas (F1 e F2), de marcas distintas. Foram utilizados dois receptores de TVD, sendo um deles homodino ( Tuner) e o outro, heterodino (Can Tuner). Receptor Can Tuner Tuner Tabela 5 Efetividade do filtro no downlink de TV Filtro (dbm) RX LTE(dBm) Efetividade do filtro 48 F não efetivo 48 F ,4 não efetivo 51 F efetivo 51 F efetivo 48 F efetivo 48 F efetivo 51 F efetivo 51 F efetivo Na Tabela 5, nota-se que a presença dos filtros nem sempre foi suficiente para mitigar a interferência decorrente do downlink, em operações nos blocos 2 e 3, para o receptor Can Tuner. Todavia, em relação ao receptor Tuner, a interferência foi mitigada. 3.2 Mitigação de interferência de uplink Na avaliação da mitigação de interferência causada pelo uplink, com uso de antena interna, foi utilizado o carregamento de 100% em Minimum Coupling Loss. Os resultados apresentados neste artigo limitam-se à análise de dois filtros (F1 e F2) passa-baixas, de marcas e modelos distintos. Foram utilizados dois receptores de TVD: um homodino ( Tuner) e outro, heterodino (Can Tuner). Na Tabela 6, nota-se que a presença dos filtros nem sempre foi suficiente para mitigar a interferência decorrente do uplink operando nos blocos 2 e 3 para o Can Tuner. Em relação ao receptor Tuner, a interferência foi mitigada. Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 10, n. 2, p , jul./dez

6 Receptor Can Tuner Tuner Tabela 6 Efetividade do filtro no uplink de TV 4 Conclusão Filtro (dbm) RX LTE(dBm) Efetividade do filtro 39 F efetivo 39 F não efetivo 51 F não efetivo 51 F não efetivo 51 F efetivo 51 F efetivo Este artigo apresentou uma síntese dos resultados de testes complementares aos estudos coordenados pela Anatel (2014a, 2014b). Os testes foram realizados em Pirenópolis (GO), entre os dias 5 e 23 de maio de 2014, pelos setores de radiodifusão e de telecomunicações. A atribuição, em caráter primário, da faixa de radiofrequências de 698 MHz a 806 MHz para o serviço móvel, a partir da publicação da Resolução n o 625 (ANATEL, 2013), pelo Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações, implica que a faixa de TV em UHF passe a ser de 470 a 698 MHz. Como consequência, canais de televisão que estejam acima do limite de 698 MHz devem ser realocados, a fim de liberar a parcela do espectro de radiofrequência para o serviço de radiocomunicação. Considerando a atribuição de espectro original, a indústria ainda mantém a produção de receptores de TVD com a canalização total, ou seja, canais de 2 a 13 em VHF e de 14 a 68 em UHF. Portanto, os receptores de TVD estão sujeitos aos efeitos decorrentes de sinais de outro sistema, que não os de TV, em sua faixa de recepção. Por isso, a operação da radiocomunicação em banda adjacente àquela da radiodifusão tem implicações significativas na convivência entre os sistemas, implicações estas que podem afetar o legado de receptores de TVD em todo país. Neste estudo, constatou-se que a predominância da possibilidade de interferência decorrente do LTE correlaciona-se com o tipo de antena utilizada na recepção de TV e com a fonte do sinal interferente. Observa-se a predominância da interferência oriunda do uplink LTE quando é utilizada antena interna e do downlink LTE quando é utilizada antena externa. Nas medidas de ACLR, foi observado que os equipamentos LTE apresentam emissões indesejadas abaixo do que está estabelecido nas especificações que norteiam a produção industrial, contidas no padrão 3GPP. Observouse que, praticamente, não ocorreram situações interferentes em decorrência de espúrios. Porém, se essas emissões resultassem em valores mais próximos aos limites especificados no padrão 3GPP, poderiam ocorrer mais casos de interferência, tanto decorrentes de uplink, quanto de downlink. O cumprimento estrito dos limites definidos nas normas aplicáveis poderá resultar em observações de interferências não mitigáveis. Na avaliação de interferência do LTE que incide em frequência imagem, constatou-se que pode haver interferência em receptores de TVD heterodinos, se a frequência do canal de TVD a ser recebido estiver 88 MHz abaixo do sinal LTE. Quando foi avaliada a interferência proveniente de downlink, observou-se que a aproximação da enodeb com as antenas externas de recepção de TVD causa sinais fortes que dessensibilizam os receptores, exigindo níveis mais elevados de recepção do sinal de TVD para que a imagem não apresente falhas. Na avaliação da interferência proveniente do uplink, quando o sistema atribui dinamicamente os recursos aos usuários ativos, ocorrem variações no sinal LTE. Isso influencia o CAG do receptor de TVD e, consequentemente, resulta em um funcionamento degradado do receptor, potencializando efeitos interferentes. Com base nas análises apresentadas, verificouse que a possibilidade de interferência do LTE na recepção da TVD é real e, portanto, para uma recepção de TVD satisfatória, é necessário garantir uma Relação de Proteção mínima entre os sinais dos sistemas envolvidos. Sendo assim, as interferências devem ser mitigadas para a adequada convivência dos sistemas. A técnica de mitigação avaliada neste artigo se resume ao uso de filtros interpostos à entrada do receptor de TVD, limitando-se a apresentar os resultados para o LTE operando nos blocos 2 e 3 (10 MHz). De acordo com os resultados, o uso de filtros passa-baixas para mitigar a interferência causada pelo downlink, em recepção de TVD usando antena externa, não se mostrou suficiente em todos os casos. Na avaliação da mitigação de interferência causada pelo uplink, com uso de antena interna, os resultados apresentados também mostram que nem sempre os filtros foram suficientes para mitigar a interferência. Considera-se que a técnica de mitigação por uso de filtro é bastante favorável para controlar as possíveis interferências. Porém, torna-se necessário estabelecer máscara de resposta em frequência mais adequada aos fenômenos interferentes, distinguindo-os para o controle de efeitos decorrentes de downlink e de uplink. 82 Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 10, n. 2, p , jul./dez. 2014

7 Referências 3rd GENERATION PARTNERSHIP PROJECT (3GPP). TS V9.9.0 ( ): 3rd Specification Group Radio Access Network; UTRA); Base Station (BS) conformance testing (Release 9) TS (V11.1.0) ( ): 3rd Specification Group Radio Access Network; UTRA); User Equipment (UE) radio transmission and reception. 2012a.. TS V ( ): 3rd Specification Group Radio Access Network; UTRA); Base Station (BS) radio transmission and reception (Release 11). 2012b.. TS V ( ): 3rd specification Group Radio Access Network; UTRA). User Equipment (UE) conformance specification Radio transmission and reception Part 1: Conformance Testing; (Release 10). 2012c. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES (ANATEL). Anexo à Resolução n o 625: Aprova a Atribuição, a Destinação e o Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 698 MHz a 806 MHz Relatório do Teste em Campo sobre a Convivência do LTE na faixa de 700 MHz com ISDB-T. Abr. 2014a.. Relatório de Teste Laboratorial de Interferência do LTE na faixa de 700 MHz no ISDB-T. Abr. 2014b. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15601: Televisão digital terrestre - Sistema de transmissão. 2007a.. NBR 15604: Televisão digital terrestre - Receptores. 2007b. CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM TELECOMUNICAÇÕES (CPqD). Convivência do LTE com a TV Digital Terrestre: consolidação de Testes Laboratoriais e Benchmarking Internacional. Campinas: CPqD, 2013 (relatório técnico). EUROPEAN RADIOCOMMUNICATIONS COMMITTEE (ERC). A Comparison of the Minimum Coupling Loss Method, Enhanced Minimum Coupling Loss Method, And the Monte-Carlo Simulation. Menton, maio INTERNATIONAL TELECOMMUNICATION UNION RADIOCOMMUNICATION SECTOR (ITU-R). Report ITU-R BT : Measurements of protection ratios and overload thresholds for broadcast TV receivers IPERF. Ferramenta de medição de performance de redes. Disponível em: < Acesso em: maio UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Laboratório de Pesquisas em TV Digital da Escola de Engenharia. Relatório de Teste para Determinação da Relação de Proteção e Limiar de Bloqueio dos Receptores de Televisão Digital Terrestre ISDB-TB com a Introdução do Serviço Móvel na Faixa de 700 MHz. 04 nov SINDITELEBRASIL. Relatório de Testes de Campo em Pirenópolis/GO: Convivência da TVD com o LTE700 (Contribuições aos Relatórios da Anatel). Jun SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE TELEVISÃO (SET). Considerações da SET sobre os testes de interferência do sinal LTE na recepção de TV Digital na faixa de UHF Disponível em < %20Resultados%20dos%20testes%20de%20int erfer%c3%aancia_do_4g_lte p df>. Acesso em: fev Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 10, n. 2, p , jul./dez

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