Mesa 03: Instrumentos de participação, controle e fiscalização social no processo de planejamento urbano. Expositor: IVAN CARNEIRO CASTANHEIRO

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1 SEMINÁRIO: Gestão de Recursos Hídricos e Gestão do Uso do Solo no DF 06/11/14 Mesa 03: Instrumentos de participação, controle e fiscalização social no processo de planejamento urbano Expositor: IVAN CARNEIRO CASTANHEIRO 1

2 RECURSOS AMBIENTAIS: conceito legal - Art. 3º, inciso V, da Lei 6.938/81, com a redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989 Entende-se por recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora; 2

3 Água e Meio Ambiente meio ambiente ecologicamente equilibrado é BEM DE USO COMUM DO POVO e ESSENCIAL À QUALIDADE DE VIDA de todo ser humano (art. 225 da CF); Água é BEM DIFUSO, de interesse público, de uso comum do povo e que pertence a uma universalidade de bens que juntos compõem o meio ambiente, sendo um dos elementos mais importantes ou vitais, assim como o ar 3

4 Direito à ÁGUA: DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL Água integra um conteúdo mínimo do direito à dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CF/1988). 1) art. 10, 2 da Convenção sobre a utilização dos cursos de água internacionais para fins diversos dos da navegação: conflitos entre usos e satisfação das necessidades humanas vitais (suficiente). 2) Conferência de Berlim (2004), art. 17: direito à água de forma suficiente, segura, aceitável, fisicamente acessível e oferecida para as necessidades humanas vitais ( água segura ). 3) Protocolo sobre água e saúde (Londres, 1999) água de qualidade 4

5 Acesso razoável e equitativo à água BRASIL NÃO ASSINOU A CONVENÇÃO DE HELSINQUE ou CONVENÇÃO DA ÁGUA, mas internacionalmente nasce aqui a Integração da Gestão Hídrica com a Gestão Ambiental (vide, também, arts. 29, IV e 31 da Lei 9.433/97 LPNRH). ARTIGOS 5 E 7 DA Convenção de Helsinque: EQUIDADE E RAZOABILIDADE. Uso equitativo e razoável: Declaração de Estocolmo/72, Declaração do Rio/92; Relatório Brundtland. 5

6 Conceito de saneamento básico art. 3º, I, da Lei /07 saneamento básico: conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: abastecimento de água potável esgotamento sanitário limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos drenagem e manejo das águas pluviais urbanas 6

7 Saneamento e legislação no Brasil No Brasil, desde 1940, a contaminação da água potável é concebida como um crime no Código Penal (artigo 271). Art. 54, 3 da Lei 9605/98 tipifica como crime a conduta de quem falta com medidas de precaução em caso de risco provável de dano ambiental grave ou irreversível. 7

8 Saneamento e direito humano fundamental Saneamento ambiental não diz só com abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos, mas também com todo um conjunto de fatores que explicam a carência de saneamento, envolvendo dimensões, social, econômica e de PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL, que repercutem nos níveis de desigualdades, exclusão e injustiça social. LPNRS e LPNSB: princípio da precaução 8

9 PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL parte do material de apoio (slides) tiveram origem em apresentações da Dra. SANDRA AKEMI SHIMADA KISHI Procuradora Regional da República 9

10 Conceito de controle social art. 3º, IV, da Lei /07 conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade INFORMAÇÕES, REPRESENTAÇÕES TÉCNICAS E PARTICIPAÇÕES NOS PROCESSOS DE FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico 10

11 Participação e controle social na Constituição Federal (CF) O art. 216-A, 1º, X, da CF/88, passou a prever como princípio do Sistema Nacional de Cultura, dentre outros, a DEMOCRATIZAÇÃO DOS PROCESSOS DECISÓRIOS COM PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL. Portanto, vê-se que a CF distinguiu participação de controle social, que é uma participação qualificada. Exemplo: a garantia da PARIDADE NA REPRESENTATIVIDADE NOS CONSELHOS OU COMITÊS. 11

12 Gestão de Recursos Hídricos e participação social art 1º da Lei 9.433/97 - LPNRH VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários E DAS COMUNIDADES 12

13 ONU - direito humano fundamental à água potável e ao saneamento A ONU por sua Resolução 64/292, de reconheceu o direito à água potável e ao saneamento como um direito essencial para o pleno aproveitamento da vida e de todos os direitos humanos. Esse direito fundamental à água potável deve ser reconhecido no direito positivo brasileiro. 13

14 CONTROLE SOCIAL E RECURSOS HÍDRICOS EFETIVIDADE DO CONTROLE SOCIAL ATRAVÉS DA TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES. NOVA LEI DE ACESSO A INFORMAÇÕES (LEI /2012). EX: FALTA DE INFORMAÇÕES SOBRE PROJETOS E POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS E DE GESTÃO 14

15 Diretrizes Gerais da Lei de Política Nacional de Recursos Hídricos (LNPRH) Lei 9.433/97 gestão integrada e articulação Art. 3º Constituem diretrizes gerais de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos: I - a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade; II - a adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas, demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País; 15

16 III - a INTEGRAÇÃO DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS COM A GESTÃO AMBIENTAL; IV - a ARTICULAÇÃO DO PLANEJAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS COM O DOS SETORES USUÁRIOS e com os planejamentos regional, estadual e nacional; V - a ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS COM A DO USO DO SOLO; 16

17 COMITÊS descentralização e gestão integrada Os comitês são órgãos de gestão descentralizada dos recursos hídricos e deve promover a integração entre a gestão dos recursos hídricos e de Gestão Ambiental (arts. 30 e 31 da Lei n º 9433/97). INTEGRAÇÃO DAS GESTÕES HÍDRICAS E AMBIENTAIS oferece precisa previsibilidade de impactos ambientais negativos, avaliando estudos e a CAPACIDADE de SUPORTE AMBIENTAL. 17

18 Pirâmide (sem divisão interna): base do sistema são os comitês e agências de água gestão descentralizada, participativa e integrada PLANO E FUNDOS E INFORMAÇÕES HÍDRICAS Comitês e Agências de água

19 PARTICIPAÇÃO POPULAR NOS COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS É necessário que referido Comitê, em sua composição, atenda à paridade prevista na Lei de Politica Nacional de Recursos Hídricos (Lei Federal 9.433/97, art. 39), para que a sociedade tenha efetiva representatividade e pelo menos metade do número de membros participantes ( 1º do art. 39 da Lei 9.433/97 dispõe que a representação dos poderes públicos será limitada à metade do total de membros ). 19

20 Participação popular nos Comitês e representação paritária Exigência legal do art. 39, 1º da Lei 9433/97 = representação do poder público (composição) até metade do total de membros. Mais: Resolução 5/2000 do CNRH exige que os Regimentos Internos dos comitês de bacias prevejam paridade no direito a voto, estabelecendo limites de até 40% do total de votos por parte do Poder Executivo. 20

21 Controle social: necessitam-se informações atuais, contínuas e fidedignas Em São Paulo, há várias Fontes de Informações (SP): ANA (HidroWeb) Plataforma estruturada!, porém sem conteúdo. DAEE (SigRH) Desatualizado desde Solicitação via . SAISP (Rede Telemétrica) Download não disponível. SABESP Não acessível. Não disponível. Não publicado. 21

22 Participação popular nos Comitês PCJ (Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) Nas Bacias PCJ a paridade ocorre no Comitê Federal (art. 39 da Lei 9.433/97), mas não no Comitê Paulista. 22

23 DISPONIBILIDADE de informações hídricas nas Bacias PCJ Nas Bacias Piracicaba, Capivari e Jundiaí: 534 Estações de Monitoramento fluviométricos, pluviométricos, pluviógrafos estações da Agencia Nacional de Águas, mas não de qualidade; 209 estações do Departamento Estadual de Água e Energia Elétrica, não aferem qualidade; 23

24 DISPONIBILIDADE DE INFORMAÇÕES HÍDRICAS 125 estações sob responsabilidade da SABESP (não de qualidade). Além destas, existem outras 60 estações, sendo 58 pontos de amostragem de qualidade; mas TODAS sob sigilo! 123 estações de qualidade, da CETESB mas não repassam as informações aos Comitês de bacias! 24

25 Mudanças e objetivos no acesso à informação hídrica 1) Garantia de acesso aos dados das séries históricas de fluviometria e pluviometria atualizados, indo-se um atraso necessário 2) Disponibilizar tais informações na internet, garantindo a publicidade real 3) Obrigatoriedade dos outorgados que possuam instaladas estações de monitoramento fluviométrico e pluviométricos disponibilizarem as informações em plataforma do órgão outorgante (ANA/DAEE), preferencialmente em tempo real. 25

26 CONTROLE SOCIAL: INFORMAÇÃO FACILITADA E PARTICIPAÇÃO DE RESULTADOS EFETIVOS Garantia de acesso aos dados das séries históricas de fluviometria e pluviometria atualizados, Disponibilizar tais informações através da internet, garantindo a publicidade e acesso irrestrito destes dados. 26

27 Em busca de uma plataforma unificada de informações Sugere-se a adoção de plataforma unificada! para garantia de que o usuário final consiga acessar todas as informações numa plataforma única; 27

28 Lei 12527/2011 e controle social Lei n , de 18 de novembro de 2011 utiliza termos como meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação (art. 3º). Há prazos mais precisos com relação ao pedido de acesso a informação. Avança ao prever expressamente a necessidade de facilitação do acesso às informações, o desenvolvimento do controle social da administração pública (art. 3º, V), a primazia da transparência como regra geral 28

29 Incidência do Controle social Cinco frentes estruturantes do controle social das políticas públicas ambientais, a partir do direito à participação em nível de: 1) Planejamento 2) Deliberação 3) Execução 4) Monitoramento 5) Avaliação 6) Outro ponto que o controle social abarca é o do ORÇAMENTO. Quais são os recursos e como aplicálos? Res CMN, 25/4/

30 Pirâmide da gestão hídrica: ápice é o sistema e a base, os comitês e agências SISTEMA INTEGRADO, PARTICIPATIVO E DESCENTRALIZADO PLANO E FUNDOS + INFORMAÇÕES HÍDRICAS! COMITÊS E AGÊNCIAS DE BACIA 30

31 Enquadramento dos corpos hídricos instrumento da PNRH art. 3º, III e 5º, II O enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes, é um dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, fundamental para a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental 31

32 DESCONFORMIDADE DA CLASSE DO CORPO D ÁGUA Resolução CONAMA 357/05 Art. 7º: Os PADRÕES DE QUALIDADE das águas determinados nesta Resolução estabelecem LIMITES INDIVIDUAIS para cada substância em cada classe. Parágrafo único. EVENTUAIS INTERAÇÕES ENTRE SUBSTÂNCIAS, especificadas ou não nesta Resolução, não poderão conferir às águas características capazes de causar efeitos letais ou alteração de comportamento, reprodução ou fisiologia da vida, BEM COMO DE RESTRINGIR OS USOS PREPONDERANTES previstos, ressalvado o disposto no 3º do art. 34, desta Resolução. 32

33 Programa de Efetivação do Enquadramento - PEE O ALCANCE OU MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES e dos padrões de qualidade, determinados pelas classes em que o corpo de água for enquadrado, deve ser viabilizado por um programa para efetivação do enquadramento 33

34 ENQUADRAMENTO e programa de efetivação do enquadramento (PEE) O enquadramento e programa de efetivação do enquadramento contribuem de maneira efetiva com o saneamento ambiental. A prestação do SERVIÇO DE SANEAMENTO DEVE RESPEITAR AS METAS INTERMEDIÁRIAS E FINAIS e as Agências de Bacia, no exercício do papel de coordenadoras do programa de efetivação, devem garantir a implantação do programa no âmbito dos titulares do serviço,... 34

35 ...utilizando-se do Plano de Saneamento para a formalização do programa de efetivação junto aos titulares do serviço e sua vinculação com fontes de investimentos. (INTEGRAÇÃO DA GESTÃO DE ÁGUA E O SANEAMENTO AMBIENTAL. Lilia Toledo Diniz; Letícia Santos Masini; Ana Paula Z. Brites; Luiz Fernando Orsini Yazaki;Monica Ferreira do Amaral Porto) 35

36 ASPECTOS PARA PROGRAMA DE EFETIVAÇÃO DO ENQUADRAMENTO (PEE) a) Diagnóstico b) Prognóstico; c) Proposta de atualização do enquadramento dos corpos d água; d) PROPOSIÇÕES E METAS; e) programa de ações e investimentos: CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO; f) Programa de efetivação do enquadramento; g) Estratégia de viabilização da implantação do plano; 36

37 METAS DE ENQUADRAMENTO Art. 6º As propostas de metas relativas às alternativas de enquadramento deverão ser elaboradas com VISTAS AO ALCANCE OU MANUTENÇÃO das classes de qualidade de água pretendidas em conformidade com os CENÁRIOS DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS. 1º As propostas de metas deverão ser elaboradas em função de um conjunto de parâmetros de qualidade da água e das vazões de referência definidas para o processo de 37

38 METAS DE ENQUADRAMENTO NO PCJ BASE LEGAL metas intermediárias/obrigatórias e progressivas ART. 2º, 1º da Resolução 91/08 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos Art. 38, 2º e 3º da Resolução CONAMA 357/05 Art. 5º, 1º da Resolução CONAMA 430/11, constando somente a meta final para o ano de SIMULAÇÕES DE CENÁRIOS propostos nos estudos (Cenário 1, com investimentos de R$ ,13 e no cenário 2, com investimentos da ordem de ,89, com opção pelo segundo, em razão dos custos) 38

39 2º O conjunto de parâmetros de que trata o 1º deste artigo será definido em função dos USOS PRETENSOS dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, considerando os DIAGNÓSTICOS E PROGNÓSTICOS elaborados e deverá ser utilizado como base para as AÇÕES PRIORITÁRIAS DE PREVENÇÃO, CONTROLE E RECUPERAÇÃO da qualidade das águas da bacia hidrográfica. 3º As metas deverão ser apresentadas por meio de quadro comparativo entre as condições atuais de qualidade das águas e aquelas necessárias ao atendimento dos usos pretensos identificados. 4º O quadro comparativo deve vir acompanhado de ESTIMATIVA DE CUSTO para a implementação das ações de gestão, incluindo planos de investimentos e instrumentos de compromisso. 39

40 Parâmetros para enquadramento no PCJ e metas progressivas Previsão de enquadramento apenas para OD E DBO (no PCJ inteiro) Inquérito Civil do GAEMA recomendou não aprovação pelos Comitês do Programação de Efetivação do Enquadramento (PEE) MP participa nas Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ, no âmbito da Revisão do Plano de Bacias , para inclusão de outros parâmetros (fósforo e nitrogênio, turbidez, condutividade, coliformes tec...), com metas intermediárias e progressivas, especialmente em trechos críticos dos corpos d água nas Bacias 40

41 Enquadramento, meta e outorga de recursos hídricos art. 9º Res. CNRH 91/2008 Nas declarações de reserva de disponibilidade hídrica e nas outorgas de direito de uso de recursos hídricos poderão ser definidos limites progressivos para cada parâmetro de qualidade de água e condições de uso, compatíveis com as metas intermediárias e final do enquadramento estabelecido para os respectivos corpos de água 41

42 Órgão outorgante deve articular-se com órgão ambiental art. 10 da Res. CNRH 91/2008) A AUTORIDADE OUTORGANTE DE RECURSOS HÍDRICOS DEVERÁ ARTICULAR-SE COM O ÓRGÃO AMBIENTAL LICENCIADOR PARA O CUMPRIMENTO DAS METAS INTERMEDIÁRIAS E FINAL estabelecidas no enquadramento 42

43 Articulação entre diversos órgãos federativos para diferentes corpos d água na mesma Bacia Caso PCJ art. 11 da Resolução CNRH 91, de 05/11/08 Os órgãos e entidades responsáveis pela gestão de recursos hídricos do domínio da União, dos Estados e do Distrito Federal DEVERÃO ARTICULAR-SE PARA QUE OS ENQUADRAMENTOS DOS RESPECTIVOS CORPOS DE ÁGUA, EM UMA MESMA BACIA HIDROGRÁFICA, SEJAM COMPATÍVEIS ENTRE SI. 43

44 Ações para restabelecimento do enquadramento art. 13, p.u. Res CNRH 91/08 Nos casos em que as condições de qualidade estiverem em desconformidade com as metas estabelecidas no enquadramento, DEVERÃO SER EMPREENDIDAS AÇÕES PARA A ADEQUAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA À SUA RESPECTIVA META, exceto para os parâmetros que excedam aos limites legalmente estabelecidos devido à condição natural do corpo de água. 44

45 Diretrizes de qualidade e quantidade da água importância do enquadramento Sabemos que os parâmetros qualitativos do enquadramento visam ao atendimento de diversos requisitos relacionados aos ASPECTOS FÍSICOS, QUÍMICOS, BIOLÓGICOS E TOXICOLÓGICOS da água para torná-la apta para os mais distintos usos: POTABILIZAÇÃO, IRRIGAÇÃO, INDUSTRIAL, EQUILÍBRIO DO ECOSSISTEMA, HARMONIA PAISAGÍSTICA, NAVEGAÇÃO, etc. PLANEJAMENTO das águas deve ser orientado também por diretrizes quantitativas sobre: prioridades de demandas quantitativas e eficiência de uso da água; DIMINUIÇÃO DE PERDAS, RACIONAMENTO de demanda, etc. 45

46 Usos Prioritários e parâmetros específicos Quadro 25 - Uso da Água e Parâmetros de Qualidade da Água Uso da Água Parâmetros de Qualidade da Água Abastecimento para consumo humano Algas, amônia, cloreto, clorofila, coliformes, DBO, nutrientes, patógenos, ph, potencial trihalometanos, sólidos totais, substâncias tóxicas, temperatura, turbidez. Aquicultura e pesca Algas, nutrientes, oxigênio dissolvido, patógenos, ph, POPs poluentes que se acumulam ao longo da cadeia alimentar, substâncias tóxicas. Dessedentação de animais Algas, metais, nitratos, patógenos, poluentes orgânicos, sólidos totais dissolvidos, sulfatos. Harmonia paisagística Espumas não naturais, materiais flutuantes, odor e aspecto da água Irrigação Navegação Proteção das comunidades aquáticas, inclusive em terras indígenas Recreação Cálcio, cloretos, coliformes, condutividade elétrica, magnésio, ph, potássio, sódio, sólidos totais dissolvidos. Espumas não naturais, materiais flutuantes, odor e aspecto da água, sólidos em suspensão. Algas, amônia, clorofila, coliformes, DBO, nutrientes, oxigênio dissolvido, ph, sólidos em suspensão, substâncias tóxicas, temperatura, turbidez. Algas, coliformes, óleos e graxas, turbidez. 46

47 Integração da Gestão de Recursos Hídricos, uso e ocupação do solo e de Meio Ambiente As políticas públicas de saneamento básico, de uso e ocupação do solo, de resíduos, de urbanização (regularização fundiária) devem estar integradas com as políticas públicas de recursos hídricos (Arts. 29, IV e 31 da Lei 9.433/97). 47

48 compatibilização do gerenciamento dos recursos hídricos com o desenvolvimento regional e com a proteção do meio ambiente. LPNRH (Lei 9.433/97): notável avanço na proteção das águas no Brasil, sendo três seus objetivos: a preservação da disponibilidade quantitativa e qualitativa da água para as presentes e futuras gerações; a sustentabilidade dos usos da água, admitidos somente os de cunho racional; e a proteção das pessoas e do meio ambiente CONTRA OS EVENTOS HIDROLÓGICOS CRÍTICOS 48

49 Enquadramento: a realidade acompanha a proteção jurídica? Descompasso : na área cível, apenas uma ação civil pública movida pelo Ministério Público estadual até hoje sobre "Enquadramento dos corpos d água aos parâmetros da legislação de qualidade. "ENQUADRAMENTO é o instrumento para a proteção da qualidade da água (Lei 9433/1997- art. 9º) 49

50 Enquadramento de corpos hídricos e participação popular Ora, nessa composição de Comitê, o processo de elaboração da PROPOSTA DE ENQUADRAMENTO deve ocorrer com AMPLA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE da bacia hidrográfica, por meio da realização de CONSULTAS PÚBLICAS, ENCONTROS TÉCNICOS, OFICINAS DE TRABALHO e outros art. 3º, 2º da Res. 91/2008-CNRH, e com audiências públicas a cargo dos Comitês, no Estado de São Paulo, à luz do art. 26, III da Lei Estadual paulista 7663/91. 50

51 Fiscalização do uso do solo e enquadramento A fiscalização do uso do solo e monitoramento da água com base nas mesmas metas permite o controle articulado da gestão de acordo com a qualidade e quantidade das águas. (INTEGRAÇÃO DA GESTÃO DE ÁGUA E O ENQUADRAMENTO - Lilia Toledo Diniz; Ana Paula Z. Brites; Letícia Santos Masini; Luiz Fernando Orsini Yazaki; Monica Ferreira do Amaral Porto) 51

52 TAREFAS DO COMITÊ DE BACIAS VIA AGÊNCIA DE BACIAS, VISANDO FACILITAR O ENQUADRAMENTO Analisar o processo de implementação das ações e metas propostas e realizadas no Plano de Bacia Hidrográfica vigente Proposições de ajustes e adequações do Plano de Ação para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI, visando aprimorar a gestão dos recursos hídricos. evidenciar ações e metas propostas e ainda não realizadas. 52

53 Avaliação de Planos, Programas e Empreendimentos pelos Comitês Visa efetuar correlação com a disponibilidade, a demanda ou a qualidade dos recursos hídricos superficiais, subterrâneos ou costeiros Avaliação nos três níveis da administração pública (federal, estadual e municipal) Incluir planos e programas setoriais e/ou regionais, tais como: Plano Estadual de Recursos Hídricos Plano Diretor Municipal planos de saneamento Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental PDPA planos de manejo ou de gestão, empreendimentos, etc. 53

54 Levantamento dos Planos, Projetos, Programas e Empreendimentos, pelo Comitê (Agência), para compor banco de dados unificados, deve ABRANGER: breve descrição, especificando a abrangência (estadual, municipal, regional ou a UGRHI); quantificação dos volumes de captação da água e/ou de lançamento previstos (quando couber); descrição das metas e ações correlacionadas aos recursos hídricos, segundo a área de abrangência (visando elaborar Plano de Ação para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI confronto entre as disponibilidades e as tendências de evolução das demandas hídricas 54

55 projeções dos Comitês devem contemplar o horizonte de planejamento do PBH, considerando intervalos de curto, médio e longo prazos - regulares e compatíveis com o Plano Plurianual estadual PPA, visando subsidiar a montagem do Plano de Ação para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI 55

56 Projeções para montagem Plano de Ação A. DINÂMICA SOCIOECONÔMICA: identificação das tendências de evolução demográfica e econômica, indicando suas implicações para as demandas hídricas; B. DEMANDAS POR RECURSOS HÍDRICOS: evolução das demandas de água (superficial e subterrânea), para os usos consuntivos e não-consuntivos, com base nas tendências de evolução demográfica e econômica, identificando suas implicações para a disponibilidade hídrica; 56

57 C. Disponibilidade de recursos hídricos: evolução da disponibilidade dos recursos hídricos, superficiais e subterrâneos; Projeção da disponibilidade hídrica, superficial e subterrânea, considerando os planos, projetos e programas previstos ou em andamento na bacia, com DESTAQUE PARA OS SISTEMAS DE TRANSPOSIÇÃO DE ÁGUA ÁREAS PRIORITÁRIAS para o estabelecimento das metas e ações de gestão (constá-las do Plano de Ação) 57

58 D. BALANÇO: DEMANDA VERSUS DISPONIBILIDADE: a partir das projeções feitas para demanda e disponibilidade, INDICANDO AS ÁREAS CRÍTICAS E/OU TEMAS CRÍTICOS, INCLUSIVE PARA SUBSIDIAR A CONCESSÃO DE OUTORGAS E DE LICENÇAS E A COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA; 58

59 Direito à restauração dos processos ecológicos essenciais e a CF A fim de conferir efetividade a esse direito o artigo 225 CF agasalha os princípios da restauração, recuperação e reparação do meio ambiente, apontando, em seu 1º, inciso I, a obrigação de restaurar os processos ecológicos essenciais. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 20ª ed. Malheiros: São Paulo, 2012, p , e

60 Indispensável e urgente a gestão integrada de RH e MA Urgente necessidade de gerir os recursos hídricos com a ótica da conservação, proteção e recuperação da vida aquática e dos ecossistemas aquáticos, de maneira integrada com a gestão ambiente, conforme determina o artigo 31 da Lei 9.433/97 (Lei de Política Nacional dos Recursos Hídricos) e, no Estado de São Paulo, o artigo 3º, inciso VII, da Lei 7.633/91 (Lei de Política Estadual dos Recursos Hídricos), com ressonância na Resolução CNRH 91/

61 Não retrocesso ambiental na gestão de Recursos Hídricos e no uso e ocupação do solo qualquer ação tendente a reduzir o alcance das conquistas consolidadas deve ser obstada, sob pena de se aviltar o princípio da vedação do retrocesso social. No mesmo sentido, precedentes do Colendo Superior Tribunal de Justiça REsp /RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJ de 2/12/

62 Efeitos do não retrocesso nos RH e MA: a progressividade das metas O Estado brasileiro tem a obrigação de atuar buscando a progressividade e de observar a proibição de retrocesso na temática da efetividade dos direitos à água potável e ao meio ambiente ecologicamente sustentável. A proibição de retrocesso indica que a liberdade de conformação do legislador e a auto reversibilidade têm como limite o núcleo essencial já realizado. José Joaquim Gomes Canotilho, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, Almedina, 7ª edição, 2010, p

63 Monitoramento da qualidade da água e ensaios ecotoxicológicos O monitoramento dos efluentes e do corpo hídrico, com ensaios ecotoxicológicos, tratase de ferramenta importantíssima para subsidiar a avaliação do grau de efetividade na integração da gestão dos recursos hídricos com a gestão ambiental, prevista no artigo 15 da Lei 9.433/97 e no artigo 3º, inciso VII, da Lei Estadual 7.663/91 (São Paulo), estando por demais defasada, sua aplicação em todo país, em todo o país a sua aplicação 63

64 Cantareira: prioridades Contexto em caso de efetiva participação social No caso do Cantareira com o sistema de TRANSPOSIÇÃO DE ÁGUAS QUE ENVOLVEM MG, SP E RJ e à beira do colapso, com perdas de mais de 25% na rede de distribuição de água, não há investimento em AUMENTO DA OFERTA HÍDRICA para São Paulo e correspondente REDUÇÃO DA DEMANDA DO CANTAREIRA e a BAIXA PRODUÇÃO de água na bacia diante da DESTRUIÇÃO DOS MANANCIAIS E ÁREAS DE RECARGA. Se na prática FOSSE REALMENTE PARITÁRIA A REPRESENTATIVIDADE DA SOCIEDADE NOS COMITÊS E SISTEMA DE GESTÃO, SEM INTERFERÊNCIA POLÍTICA DO PODER PÚBLICO, QUAL SERIA A PRIORIDADE DOS INVESTIMENTOS? 64

65 Situação crítica da gestão na crise da água em São Paulo Sistema Cantareira abastecimento da RMSP e Bacias PCJ transposição de bacias e participação CRISE DE ESCASSEZ DE AGUA QUE ABALA A REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO E A POPULAÇÃO DO INTERIOR QUE DEPENDE DO SISTEMA CANTAREIRA DE TRANSPOSIÇÃO DE AGUA... O que houve? DESMANTELAMENTO DA GESTÃO HÍDRICA.

66 DESMANTELAMENTO DA GESTÃO : NÃO INTEGRADA, NÃO PARTICIPATIVA E CENTRALIZADA 20 toneladas de peixes mortos!

67 Foto rio Piracicaba seco ago/2014

68 Represa seca do sistema Cantareira de transposição de águas para a região metropolitana de São Paulo

69 Culpa de São Pedro ou NÃO EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO? A diminuição da VAZÃO AFLUENTE e DEGRADAÇÃO DAS NASCENTES e das áreas de recarga das águas - fontes secas! O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO INADEQUADO na região Cantareira REGRAS DE SEGURANÇA HÍDRICA nos reservatórios de água NÃO FORAM OBSERVADOS pelos órgãos de gestão e concessionária de abastecimento (SABESP) Até hoje não há esquemas ou planos de racionamento e nem ao menos rodízio. Não houve divulgação de programa sólido de incentivo à economia de água!

70 O que é necessário para um efetivo controle social através dos Comitês? 1) OS COMITÊS DE BACIA PRECISAM DE APOIO E ESFORÇOS DO PODER PÚBLICO PARA DOTÁ-LOS DE CAPACIDADE FINANCEIRA E DE CAPACITAÇÃO, e não para o Poder Público se sobrepujar ou interferir nas decisões colegiadas paritárias. 2) O NÚMERO DE CONSELHEIROS DEVERIA SER INDICADO PELAS PLENÁRIAS DO COLEGIADO DOS COMITÊS DE BACIAS E CONFERÊNCIAS/FÓRUNS DAS ÁGUAS, SEM DIREITO A VETO PELO PODER PÚBLICO, E DEFINIDO EM LEI; 3) o MANDATO dos conselheiros ou membro dos Comitês de Bacia deve ser definido no Regimento Interno do Comitê, NÃO DEVENDO COINCIDIR COM O MANDATO do Governador do Estado, do Prefeito ou do Governo Federal. 70

71 4) os membros do Comitê ou do Conselho devem ser INDICADOS FORMALMENTE por escrito pelos seus segmentos e entidades, dando-se publicidade; 5) a PARTICIPAÇÃO DO PODER PÚBLICO NÃO DEVE SER ACEITA COMO REPRESENTANTE DOS USUÁRIOS, sob pena de suprimir o controle social nos Comitês e Conselhos. 6) especialmente nos COMITÊS de Bacias hidrográficas, que por lei, exercem gestão democrática, descentralizada, integrada e participativa o presidente não pode ser do Poder Executivo. 7)possibilidade de PARTICIPAÇÃO DE USUÁRIOS DA COMUNIDADE, sem eventual recusa por ser leigo ou não tecnicamente especialista no assunto 71

72 Atuação dos Comitês no Esgotamento Sanitário - sugestões Projeção dos índices de coleta, de cobertura da rede coletora e de tratamento de efluentes, com avaliação da demanda futura para o sistema de esgotamento sanitário, com base nas projeções demográficas e na tendência de desenvolvimento econômico da UGRHI. - Projeção da geração de efluentes em termos de carga poluidora potencial e de carga remanescente, com base nas projeções demográficas e de evolução dos sistemas de coleta e tratamento de efluentes. - Estabelecimento de diretrizes e critérios gerais orientativos para os Planos municipais e/ou regionais de Saneamento, considerando, dentre outros, medidas relativas ao controle dos sistemas de esgotamento sanitário e à recuperação dos corpos hídricos degradados. 72

73 PREVISÃO DE CRITICIDADE DOS MUNICÍPIOS em termos de infraestrutura do sistema de esgotamento sanitário e da CARGA POLUIDORA REMANESCENTE (composta basicamente de esgotos domésticos carga orgânica não coletada, a carga orgânica não tratada e a carga orgânica que o tratamento não reduziu). PREVISÃO DE ÁREAS CRÍTICAS (TRECHOS DE CURSOS D ÁGUA, PONTOS DE LANÇAMENTO, CORPO RECEPTOR, ETC.) E/OU TEMAS CRÍTICOS (lançamento de efluentes, etc.) relacionados ao esgotamento sanitário e que IMPACTAM A QUALIDADE DA ÁGUA OU OS SEUS USOS. 73

74 AMPLIAR AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DE OUTORGAS, visando ASSEGURAR A QUALIDADE DAS ÁGUAS superficiais e subterrâneas, em CONJUNTO com SMA e Municípios no LICENCIAMENTO AMBIENTAL Implantar SISTEMA DE PONTUAÇÃO (RANKING) DOS MUNICÍPIOS que incorporar em sua legislação de uso e ocupação do solo medidas efetivas destinadas a CONTROLAR A EXPANSÃO POPULACIONAL E INDUSTRIAL SEGUNDO O BALANÇO HÍDRICO (disponibilidade e qualidade) Priorização na distribuição de verbas do FEHIDRO Exemplo: PROGRAMA MUNICÍPIO VERDE E AZUL (SMA) 74

75 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO questões importantes para o ENQUADRAMENTO (item Deliberação CRH 146/12) gestão do território (gerenciamento especial) implicações sobre o escoamento superficial aporte de sedimentos no leito dos corpos d água impermeabilização e/ou compactação do solo capacidade de armazenamento e infiltração de água no solo 75

76 aumento da concentração de nutrientes nos recursos hídricos provenientes de áreas agriculturáveis e/ou carga orgânica remanescente, entre outros 76

77 TRATAMENTO TERCIÁRIO Objetivo fundamental a ser atingido AVANÇO NA INCLUSÃO DE TRATAMENTO DE OUTROS POLUENTES não removidos pelo tratamento secundário carga residual e carga inorgânica Maior eficiência de remoção de carga orgânica com o TRATAMENTO TERCIÁRIO, especialmente em trechos críticos TRECHOS CRÍTICOS, com todo respeito a quem pensa diferente, na visão do MINISTÉRIO PÚBLICO, NÃO DEVEM SER REENQUADRADOS, MAS RECUPERADOS, sob pena de violação do princípio constitucional da PROIBIÇÃO DE RETROCESSO (norma seria inconstitucional) CUSTOS NÃO SÃO PROIBITIVOS investimentos a longo prazo redução com custos de tratamento de água para abastecimento público (nas ETAs) 77

78 CONCLUSÕES 1) FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL para a gestão integrada, participativa e descentralizada em recursos hídricos e em matéria ambiental, estimulando a crescente capacitação das ONGs e associações civis de defesa do meio ambiente, incluindo a gestão dos recursos hídricos. 2) EFETIVA PARTICIPAÇÃO NO CONTROLE E MONITORAMENTO DAS ATIVIDADES POTENCIALMENTE DEGRADADORAS AO AMBIENTE, ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO NAS DECISÕES PELA SOCIEDADE (ONGs, ASSOCIAÇÕES) NUMA EFICIENTE GOVERNANÇA AMBIENTAL.

79 CONCLUSÕES: democratização dos processos decisórios ambientais! 3) FACILITAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO dos dados disponibilizando-os na internet, para providências TEMPESTIVAS e eficientes; 4) Conscientização através da EDUCAÇÃO AMBIENTAL em todos os níveis e setores. 5) Ministério Público deve atuar para a efetividade do controle social à luz do art. 216-A, 1, X, da CF / 88, como um princípio de Sistema Nacional de Cultura, para a almejada "democratização dos processos decisórios ambientais.

80 Obrigado IVAN CARNEIRO CASTANHEIRO Fone (19) , R. 216 Mestre em Direito Difuso e Coletivo PUC/SP Promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA), Núcleo PCJ- PIRACICABA Ex-Coordenador da Área de Habitação e Urbanismo do Centro de Apoio Operacional Cível e de Tutela Coletiva - Ministério Público do Estado de São Paulo 2008/2010 Professor de Direito Constitucional, Meio Ambiente e de Direito Urbanístico 80

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