Antenas de Microfita com Patch Quase-fractal para Aplicações em Redes WPAN/WLAN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Antenas de Microfita com Patch Quase-fractal para Aplicações em Redes WPAN/WLAN"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO Antenas de Microfita com Patch Quase-fractal para Aplicações em Redes WPAN/WLAN Elder Eldervitch Carneiro de Oliveira Orientador: Prof. Dr. Sandro Gonçalves da Silva Co-orientador: Prof. Dr. Paulo Henrique da Fonseca Silva Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação da UFRN (área de concentração: Telecomunicações) como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciências. Número de ordem PPgEEC: M222 Natal, RN, dezembro de 2008

2 Divisão de Serviços Técnicos Catalogação da publicação na fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede Oliveira, Elder Eldervitch Carneiro de. Antenas de Microfita com Patch Quase-fractal para Aplicações em Redes WPAN/WLAN / Elder Eldervitch Carneiro de Oliveira - Natal, RN, p. Orientador: Sandro Gonçalves da Silva Co-orientador: Paulo Henrique da Fonseca Silva Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação. 1. Antenas de Microfita - Dissertação. 2. Geometria Fractal - Dissertação. 3. Redes Neurais Artificiais - Dissertação. 4. Casamento de Impedância - Dissertação. 5. Miniaturização - Dissertação. I. Silva, Sandro Gonçalves da. II. Silva, Paulo Henrique da Fonseca. III. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. IV. Título. RN/UF/BCZM CDU (043.3)

3 Antenas de Microfita com Patch Quase-fractal para Aplicações em Redes WPAN/WLAN Elder Eldervitch Carneiro de Oliveira Dissertação de Mestrado aprovada em 3 de dezembro de 2008 pela banca examinadora composta pelos seguintes membros: Prof.Dr.SandroGonçalvesdaSilva(orientador)... DEE/UFRN Prof.Dr.PauloH.daFonsecaSilva(co-orientador)... GTEMA/CEFETPB Prof. Dr. Adaildo Gomes D Assunção (Examinador interno).... DEE/UFRN Prof. Dr. Ronaldo de Andrade Martins (Examinador interno)..... DEE/UFRN Prof. Dr. Alfredo Gomes Neto (Examinador externo).... GTEMA/CEFETPB

4 A meu pai, Elder (in memoriam)

5 Agradecimentos A Deus, pois sem ele não sou nada. Agradeço aos professores Sandro e Paulo pela amizade consolidada e pela orientação ao longo de todo esse trabalho. Agradeço a todos os professores do PPGEEC, pela ajuda e sugestões para a melhoria desse trabalho. Agradeço ao professor Antônio Luiz, com o qual tive o prazer de estudar e trabalhar um tempo ao longo do curso. Agradeço a todos os funcionários do PPGEEC. À minha família pelo apoio durante esta jornada. À CAPES, pelo apoio financeiro em parte desse curso.

6 "Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma oportunidade invejável (...) para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza do reino do Espírito, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer". Albert Einstein

7 Resumo As antenas de microfita estão em constante evidência nas pesquisas atuais, isso devido às inúmeras vantagens que apresentam. A geometria fractal aliada ao bom desempenho e comodidade das estruturas planares são uma excelente combinação para projetos e análise de estruturas cada vez menores e com características multi-ressonantes e banda larga. Essa geometria tem sido aplicada em antenas tipo patch em microfita para reduzir o seu tamanho e evidenciar o seu comportamento multi-banda. Em comparação com as antenas em microfitaconvencionais, as antenas patch quase-fractais apresentam freqüências de ressonância inferiores, possibilitando a fabricação de antenas ainda mais compactas. O objetivo desse trabalho consiste no projeto de antenas patches quase-fractal por meio da utilização de curvas fractais de Koch e Minkowski aplicado às margens radiante e não-radiante de uma antena inset-fed patch retangular convencional alimentada por linha de microfita com reentrâncias, inicialmente projetada para a freqüência de 2, 45 GHz a ser observada. A técnica inset-fed é investigada para o casamento de impedâncias das antenas fractais, que são alimentadas através de linhas de microfita com reentrâncias. A eficiência dessa técnica é investigada experimentalmente e comparada com simulações realizadas pelo software comercial Ansoft Designer, usado para a análise precisa do comportamento eletromagnético das antenas através do método dos momentos e pelo modelo neural proposto. Nessa dissertação um estudo bibliográfico em teoria de antenas de microfita é realizado, o mesmo estudo é realizado a respeito da geometria fractal, dando ênfase a suas mais diversas formas, técnicas de geração desses fractais bem como sua aplicabilidade. Este trabalho ainda apresenta um estudo em redes neurais artificiais, evidenciando os tipos/arquitetura de redes utilizadas e suas características, bem como os algoritmos de treinamento que foram utilizados para sua implementação. As equações dos ajustes dos parâmetros para as redes utilizadas nesse trabalho foram deduzidas a partir do método do gradiente. Também será realizada uma investigação com ênfase na miniaturização dessas novas estruturas propostas, indicando o quanto uma antena projetada com contornos fractais é capaz de miniaturizar uma antena patch retangular convencional. O estudo também consiste de uma modelagem por meio de redes neurais artificiais dos mais diversos parâmetros eletromagnéticos das antenas quase-fractais. Os resultados apresentados demonstram a excelente capacidade das técnicas neurais para modelagem de antenas de microfita, e todos os algoritmos utilizados nesse trabalho na obtenção dos modelos propostosforam implementadosno software comercial de simulação Matlab 7. Com a finalidade de validar os resultados obtidos, vários protótipos de antenas foram construídos, medidos em um analisador de rede vetorial e simulados em software para comparação. Palavras-chave: Antenas de Microfita, Geometria Fractal, Redes Neurais Artificiais, Casamento de Impedância, Miniaturização.

8 Abstract The microstrip antennas are in constant evidence in current researches due to several advantages that it presents. Fractal geometry coupled with good performance and convenience of the planar structures are an excellent combination for design and analysis of structures with ever smaller features and multi-resonant and broadband. This geometry has been applied in such patch microstrip antennas to reduce its size and highlight its multi-band behavior. Compared with the conventional microstrip antennas, the quasifractal patch antennas have lower frequencies of resonance, enabling the manufacture of more compact antennas. The aim of this work is the design of quasi-fractal patch antennas through the use of Koch and Minkowski fractal curves applied to radiating and nonradiating antenna s edges of conventional rectangular patch fed by microstrip inset-fed line, initially designed for the frequency of 2.45 GHz. The inset-fed technique is investigated for the impedance matching of fractal antennas, which are fed through lines of microstrip. The efficiency of this technique is investigated experimentally and compared with simulations carried out by commercial software Ansoft Designer used for precise analysis of the electromagnetic behavior of antennas by the method of moments and the neural model proposed. In this dissertation a study of literature on theory of microstrip antennas is done, the same study is performed on the fractal geometry, giving more emphasis to its variousforms, techniques for generation of fractals and its applicability. This work also presents a study on artificial neural networks, showing the types/architecture of networks used and their characteristics as well as the training algorithms that were used for their implementation. The equations of settings of the parameters for networks used in this study were derived from the gradient method. It will also be carried out research with emphasis on miniaturization of the proposed new structures, showing how an antenna designed with contours fractals is capable of a miniaturized antenna conventional rectangular patch. The study also consists of a modeling through artificial neural networks of the various parameters of the electromagnetic near-fractal antennas. The presented results demonstrate the excellent capacity of modeling techniques for neural microstrip antennas and all algorithms used in this work in achieving the proposed models were implemented in commercial software simulation of Matlab 7. In order to validate the results, several prototypes of antennas were built, measured on a vector network analyzer and simulated in software for comparison. Keywords: Microstrip Antennas, Fractal Geometry, Artificial Neural Networks, Impedance Matching, Miniaturization.

9 Sumário Sumário Lista de Figuras Lista de Símbolos Lista de Siglas e Acrônimos i iii ix xi 1 Introdução Organização do texto Antenas de Microfita Introdução A Geometria Fractal Introdução Características deumfractal A dimensãofractal Método IFS para geração de Fractais ConjuntodeCantorgerado pelométodoifs CurvadeKochgerada pelométodoifs O Triângulo de Sierpinski gerado pelo método IFS A curvadepeano geradapelo métodoifs A curvademinkowskigeradapelo métodoifs O sistema L para geração de fractais Obtenção dacurvadekoch apartirdo sistemal Obtenção dofloco denevea partirdo sistemal Aplicações da geometria fractal Redes Neurais Artificiais Introdução ArquiteturadeumaRNA Rede Feedforward (FNN)em camadaúnica Rede Feedforward (FNN) distribuída em múltiplas camadas Redes recorrentes Aprendizado supervisionado Modelonão-lineardeumneurônioartificial i

10 4.5 Rede perceptron demúltiplascamadas Treinamentodarede MLP Algoritmo de retropropagação do erro (Backpropagation) Algoritmo Resilient backpropagation -RPROP Resultados e Estrutura das Antenas Propostas Introdução ResultadosSimuladoseExperimentais Modelagem Utilizando Redes Neurais Artificiais Introdução Modelos Neurais de Antenas Patches Quase-Fractais Modelagemneural daantenakr Modelagemneural daantenakr Modelagemneural daantenakt Modelagemneural daantenakt Modelagemneural daantenam Modelagemneural daantenam Conclusões 91

11 Lista de Figuras 2.1 Antena de microfita inset-fed patch retangular Formas geométricas assumida pelo patch irradiante Antena patch alimentada por linha de microfita inset-fed Antena de microfita com patch retangular alimentada por ponta de prova coaxial Níveis do triângulo de Sierpinski Fractais aleatórios Diferentes níveisparao conjuntodecantor Diferentes níveisdacurvade: (a)koch e(b)minkowski Níveisdofloco denevedekoch NíveisdacurvadePeano FotoilustrativadasamambaiadeBarnsley Fotoilustrativadeumagaláxiaespiral Floco denevekochvistaem umaescalamaior Regra de formação para obtenção da curva de Koch CurvadeKochcom n= Floco denevedekochcom n= Rede FNN com umacamadadeneurôniosdesaída Rede FNN com três camadas, sendo uma camada de neurônios ocultos Rede recorrente semneurôniosocultos Metodologia por aprendizado supervisionado Modelodeumneurônioartificial Propagação e retropropagação dos sinais Modelo de uma rede MLP com três camadas sendo uma camada de neurônios ocultos Função de ativação sigmóide com diferentes inclinações Influência da magnitude das derivadas e da taxa de aprendizagem na convergênciado algoritmodetreinamento Antenas inset-fed patch com contornos fractais de níveis 0, 1 e 2: Koch retangular, Koch triangular e Minkowski Protótipos fabricados: antena inset-fed patch geradora (nível 0) e antenas quase-fractais de níveis 1 e 2, com dimensões de 100, 75 e 50% Comparação entre os valores simulados e medidos da perda de retorno da antena geradora tipo inset-fed patch retangular (nível 0) iii

12 5.4 Comparação entre os valores simulados e medidos da perda de retorno das antenas tipo patch de Koch retangular (níveis 1 e 2) Comparação entre os valores simulados e medidos da perda de retorno das antenas tipo patch de Koch triangular (níveis 1 e 2) Comparação entre os valores simulados e medidos da perda de retorno das antenas tipo patch deminkowski(níveis1 e2) Freqüência de ressonância em função das dimensões das antenas quasefractais denível Freqüência de ressonância em função das dimensões das antenas quasefractais denível Valores medidosda perda de retorno das antenas quase-fractais de nível 1 redimensionadas Valores medidosda perda de retorno das antenas quase-fractais de nível 2 redimensionadas Gráfico da impedância de entrada traçada na carta de Smith para a antena A Impedância de entrada traçada na carta de Smith para a antena quasefractal KR1 redimensionado Impedância de entrada traçada na carta de Smith para a antena quasefractal KR2 redimensionado Impedância de entrada traçada na carta de Smith para a antena quasefractal KT1 redimensionado Impedância de entrada traçada na carta de Smith para a antena quasefractal KT2 redimensionado Impedância de entrada traçada na carta de Smith para a antena quasefractal M1 redimensionado Impedância de entrada traçados na carta de Smith para a antena quasefractal M2 redimensionado Diagramas de radiação 3D das antenas quase-fractais níveis 1 e 2 redimensionadas em comparação com a antena A Diagrama de radiação medido em 2,46 GHz para a antena A0, plano H, em comparação com o diagrama de radiação simulado Diagrama de radiação medido em 2,44 GHz para a antena KR1 redimensionada, plano H, em comparação com o diagrama de radiação simulado Diagrama de radiação medido em 2,422 GHz para a antena KR2 redimensionada, plano H, em comparação com o diagrama de radiação simulado Diagrama de radiação medido em 2,435 GHz para a antena KT1 redimensionada, plano H, em comparação com o diagrama de radiação simulado Diagrama de radiação medido em 2,448 GHz para a antena KT2 redimensionada, plano H, em comparação com o diagrama de radiação simulado Diagrama de radiação medido em 2,409 GHz para a antena M1 redimensionada, plano H, em comparação com o diagrama de radiação simulado Diagrama de radiação medido em 2,443 GHz para a antena M2 redimensionada, plano H, em comparação com o diagrama de radiação simulado. 59

13 5.26 Comparação entre os diagramas de radiação medido das antenas: A0, KR1, KT1 em1,planoh Comparação entre os diagramas de radiação medido das antenas: A0, KR2, KT2 em2,planoh Distribuição de corrente nas antenas quase-fractais de níveis 1 e 2 redimensionadas Conjunto de treinamento utilizado na modelagem da antena KR Curvadeaprendizagem parao treinamentodaantenakr Resposta da rede a um padrão não utilizado no treinamento (y 0 = 7,84 mm) Conjunto de treinamento utilizado na modelagem da antena KR Curvadeaprendizagem parao treinamentodaantenakr Resposta da rede a um padrão não utilizado no treinamento (y 0 = 8,71 mm) Evolução da rede durante a fase de treinamento para a modelagem do parâmetro y 0 daantenakr Resposta da rede ao conjunto de treinamento imposto e a um padrão não utilizado no treinamento (curva referente a 75%) para a modelagem do parâmetro y 0 daantenakr Evolução da rede durante a fase de treinamento para a modelagem do parâmetro BW daantenakr Resposta da rede ao conjunto de treinamento imposto e a um padrão não utilizado no treinamento (curva referente a 75 %) para a modelagem do parâmetro BW daantenakr Evolução da rede durante a fase de treinamento para a modelagem do Q daantenakr Resposta da rede ao conjunto de treinamento imposto e a um padrão não utilizado no treinamento (curva referente a 75 porcento) para a modelagem do Q daantenakr ConjuntodetreinamentoutilizadonamodelagemdaantenaKT Curvadeaprendizagem parao treinamentodaantenakt Resposta da rede a um padrão não utilizado no treinamento (y 0 = 8,085 mm) ConjuntodetreinamentoutilizadonamodelagemdaantenaKT Curvadeaprendizagem parao treinamentodaantenakt Resposta da rede a um padrão não utilizado no treinamento (y 0 = 8,105 mm) Evolução da rede durante a fase de treinamento para a modelagem do parâmetro y 0 daantenakt Resposta da rede ao conjunto de treinamento imposto e a um padrão não utilizado no treinamento (curva referente a 75%) para a modelagem do parâmetro y 0 daantenakt Evolução da rede durante a fase de treinamento para a modelagem do parâmetro BW daantenakt

14 6.22 Resposta da rede ao conjunto de treinamento imposto e a um padrão não utilizado no treinamento (curva referente a 75%) para a modelagem do parâmetro BW daantenakt Evolução da rede durante a fase de treinamento para a modelagem do parâmetro Q daantenakt Resposta da rede ao conjunto de treinamento imposto e a um padrão não utilizado no treinamento (curva referente a 75%) para a modelagem do parâmetro Q daantenakt Conjunto de treinamento utilizado na modelagem da antena M Curva de aprendizagem para o treinamento da antena M Resposta da rede a um padrão não utilizado no treinamento (y 0 = 3,4 mm) Conjunto de treinamento utilizado na modelagem da antena M Curva de aprendizagem para o treinamento da antena M Resposta da rede a um padrão não utilizado no treinamento (y 0 = 3,435 mm) Evolução da rede durante a fase de treinamento para a modelagem do parâmetro y 0 daantenam Resposta da rede ao conjunto de treinamento imposto e a um padrão não utilizado no treinamento (curva referente a 75%) para a modelagem do parâmetro y 0 daantenam Evolução do erro durante a fase de treinamento para a modelagem do parâmetro BW daantenam Resposta da rede ao conjunto de treinamento imposto e a um padrão não utilizado no treinamento (curva referente a 75%) para a modelagem do parâmetro BW daantenam Evolução da rede durante a fase de treinamento da rede para a modelagem do Q daantenam Resposta da rede ao conjunto de treinamento imposto e a um padrão não utilizado no treinamento (curva referente a 75%) para a modelagem do Q daantenam

15 Lista de Tabelas 3.1 Valores assumidos por e i no processo de geração do conjunto de Cantor pelo métodoifs Valores assumidos por θ i, e i, f i no processo de geração da curva de Koch pelo métodoifs Valores assumidos por θ i, e i, f i no processo de geração do triângulo de Sierpinskipelo métodoifs Valores assumidos por θ i, e i, f i no processo de geração da curva de Peano pelo métodoifs Valores assumidos por θ i, e i, f i no processo de geração da curva de Minkowski pelo métodoifs Funções de ativação comumente utilizadas Resultados de simulação para as antenas patches quase-fractais projetadas Resultados medidos para as antenas patches quase-fractais projetadas Resultados medidos para as antenas patches quase-fractais nível 1 redimensionadas Resultados medidos para as antenas patches quase-fractais nível 2 redimensionadas Parâmetros das antenas patches quase-fractais de nível 1 e nível Parâmetros das antenas patches quase-fractais denível vii

16 Lista de Símbolos Letras Gregas α termo de momento γ constante de propagação Δ, Δ ij valores de ajuste ΔL comprimento Fringing ε r permissividade elétrica relativa ε re f f permissividade elétrica relativa efetiva η taxas de aprendizado global η +,η constantes: 1,2 e 0,5 respectivamente λ 0 comprimento de onda π constante: 3, ϕ, j e ϕ, k derivadas de primeira ordem das funções de ativação ϕ função de ativação ix

17 Letras Romanas A conjunto do R 2 A(%) referente ao tamanho das antenas b bias BW largura de banda c velocidade da luz CF fator de compressão d[n] resposta desejada e[n] erroentrearespostadesejadaeasaídadarede E[n] energia total do erro F R freqüência de ressonância G 1 condutância da abertura radiante G 12 condutância mútua entre aberturas h espessura do substrato dielétrico i, j indíces K célula matriz L comprimento do patch irradiante L 0 comprimento da linha de alimentação n nível de um fractal N número total de exemplos de treinamento Ni número de entradas da rede net potencial de ativação Nh número de unidades ocultas Ns número de saídas da rede q transformação afim R 2 espaço bidimensional R n espaço n-dimensional R in resistência de entrada s fator de escala de interação S11 perda de retorno t época de treinamento T transformação linear não-singular u, v vetores X 0 espessura do inset-fed x i entrada da rede neural X[n] sinal de entrada da rede y[n] saídadaredeneural y j saída da camada oculta y 0 comprimento do inset-fed w kj peso sináptico da camada de saída da rede w ji peso sináptico entre o neurônio i e o neurônio j W largura do patch irradiante W 0 espessura da linha de alimentação impedância Z 0

18 Lista de Siglas e Acrônimos A0 patch retangular inset-fed nível 0 EM-ANN Electromagnetic - Artificial Neural Network FDTD Diferenças Finitas no Domínio do Tempo FEM Método do elemento finito FNN Feedforward Neural Network GPS Sistema de Posicionamento Global GSM Global System for Mobile Communications IFS Sistema Iterativo de Funções KR1 Koch retangular nível 1 KR2 Koch retangular nível 2 KT1 Koch triangular nível 1 KT2 Koch triangular nível 2 M1 Minkowski nível 1 M2 Minkowski nível 2 MLP Multilayer Perceptron MNM Modelo de rede multiporta MoM Método dos momentos MSE Erro médio quadrático RBF Redes de funções de base radial RFID Identificador por radiofreqüência RNA Redes Neurais Artificiais RPROP Resilient Backpropagation SFNN Redes de funções sample SMA Referente ao conector utilizado nas medições TLM Modelo da linha de transmissão WLAN Wireless Local Area Network WPAN Wireless Personal Area Network xi

19 Capítulo 1 Introdução Os sistemas de comunicação sem fio (wireless) experimentaram um crescimento considerável nos últimos anos, exercendo um papel cada vez mais importante na vida das pessoas ao redor do mundo. Com o desenvolvimento das tecnologias de terceira geração (3G), busca-se soluções técnicas que atendam os requisitos de novos e melhores serviços, tais como: Serviços comerciais e os serviços voltado para área militar [1] [5]. Paralelamente, surge um crescente mercado para equipamentos que potencializam a qualidade e a capacidade dos serviços necessários para sustentar tal demanda. O constante interesse nos últimos anos por dispositivos leves, compactos e com custo reduzido, tem chamado a atenção de técnicos, engenheiros e pesquisadores da área de engenharia de Telecomunicações. Essas características tornam as estruturas planares multi-banda atrativas para aplicações em sistemas de comunicações móveis, comunicações por satélite e comunicações por radar [1] [3], [5]. Não resta dúvida que a miniaturização e a operação em várias faixas de freqüências (multi-banda) são requisitos desejáveis aos aparelhos de comunicação modernos. Neste mercado competitivo, o surgimento de novas tecnologias sem fio resulta em demandas crescentes por antenas compactas/multi-banda, que permitam, por exemplo, a união de diferentes tecnologias sem fio num único dispositivo portátil. De fato, para a fabricação de um dispositivo sem fio de baixo perfil, baixo custo, ainda menor e mais leve que os atuais, o tamanho da antena ainda é crítico. Várias técnicas de miniaturização têm sido propostas e aplicadas a antenas patch em microfita, tais como: a utilização de substratos dielétricos de alta permissividade elétrica [6]; a aplicação de cargas resistivas ou reativas [7]; e o aumento do comprimento elétrico da antena por meio de otimização de sua geometria [8]. Nesse contexto, as antenas de microfita representam um papel fundamental, dada a sua aplicabilidade e versatilidade, fortalecendo assim essa área de pesquisa, pois até a segunda geração dos sistemas de comunicação móveis (2G), a atenção estava voltada ao desenvolvimento dos mais diversos protocolos e técnicas de modulação mais eficientes [2] [5]. Antenas de microfita tornaram-se muito populares na década de 70 [5]. Essas antenas consistem de um patch metálico, um dielétrico e um plano terra. Além de apresentar custo de fabricação, volume e dimensões reduzidas, antenas planares são compatíveis com sistemas embarcados, tais como os existentes nos dispositivoscelulares,pagers,entre outros. Antenas de microfita são ajustáveis a superfícies onduladas, o que torna possível

20 2 CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO aplicação em fuselagens de aviões e mísseis. A faixa de frequência de operação das antenas de microfita se estende aproximadamente de 100 MHz a 50 GHz e apresentam ganho entre 5 e 6 db, além de apresentarem largura de feixe 3 db entre 70 e 90 graus. Algumas outras vantagens dessas antenas patches em relação as antenas de microondas convencionais são [2] [5]: Perfil planar baixo e conformidade a vários tipos de estruturas; Suporte a polarização circular e linear; Facilidade de conecção a circuitos integrados de microondas; Capacidade de operar em múltiplas freqüências; Antenas dessa natureza também apresentam algumas desvantagens se comparadas a antenas convencionais [2] [5], tais como: Largura de banda estreita; Baixa eficiência; Baixo ganho; Irradiação externa nas linhas e junções; Baixa capacidade de manejo de potência; Excitação de ondas de superfície; São suscetíveis a alterações climáticas. Em comunicações móveis, mais precisamente em relação aos sistemas celulares, as estações necessitam de antenas com diagramas de radiação setoriais, visando um melhor aumento de capacidade e da utilização dos canais. Estas características podem ser obtidas a partir da construção de arranjos de antenas de microfita. As estruturas fractais, são alternativas interessantes para projetos de estruturas planares de tamanho reduzido e que apresentam ressonância multi-banda (dual band, tri band, quad band). Essas estruturas apresentam duas características principais, que são responsáveis pelo tamanho reduzido, o baixo perfil, o comportamento multi-banda e banda larga envolvendo estruturas com geometria fractal, são elas: A propriedade de preenchimento do espaço e a propriedade de auto-similaridade [9] [13]. O telefone celular modo dual band é um bom exemplo de dispositivo sem fio multi-freqüência. Essa operação dual band para o caso do GSM, envolve transmissão e recepção em 850 MHz e 1850 MHz. Antenas tradicionais são incapazes de conseguir tal comportamento multi-banda, sendo assim técnicas alternativas são necessárias. Recentes pesquisas em teoria de antenas têm aplicado a geometria fractal em projetos de antenas, resultando em novas antenas fractais com múltiplas ressonâncias. A aplicação da geometria fractal em estruturas de antenas convencionais optimiza a forma da antena com a finalidade de aumentar seu comprimento elétrico, conseqüêntimente reduzindo todo o seu tamanho [10] [17]. As ferramentas computacionais têm recebido grande destaque nos últimos anos principalmente no que diz respeito a projetos e análise dos mais diversos dispositivos, sejam eles passivos ou ativos em sistemas de comunicação. A exemplo os softwares que simulam técnicas de inteligência artificial e os softwares que simulam dispositivos de microondas baseados no método dos momentos. Diante de tal fato e constatada a eficiência dessas ferramentas, a utilização de redes neurais artificiais para a criação de modelos capazes

21 1.1. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO 3 degeneralizar os diversosparâmetros eletromagnéticosdeantenas planares servem como motivação para a realização desse trabalho. O objetivo desse trabalho consiste no projeto de antenas patches quase-fractais por meio da utilização de contornos fractais de Koch e Minkowski aplicados às margens radiante e não-radiante de uma antena inset-fed patch retangular convencional alimentada por linha de microfita com reentrâncias, inicialmente projetada para a freqüência de 2,45 GHz. Também será realizada uma investigação com ênfase na miniaturização dessas novas estruturas propostas, indicando o quanto uma antena projetada com contorno fractal é capaz de miniaturizar uma antena patch retangular convencional. O estudo também consiste de uma modelagem por meio de redes neurais artificiais dos mais diversos parâmetros eletromagnéticos das antenas quase-fractais. Os resultados apresentados demonstram uma boa capacidade das técnicas neurais para modelagem de antenas de microfita, e todos os algoritmos utilizados nesse trabalho na obtenção dos modelos propostos foram implementados no software comercial de simulação Matlab 7. Com a finalidade de validar os resultados obtidos, vários protótipos de antenas foram construídos, medidos em um analisador de rede vetorial e simulados em software para comparação e validação desses modelos. 1.1 Organização do texto Este trabalho encontra-se distribuído em 7 capítulos, buscando-se evidenciar todo o referencial teórico e bibliográfico para o estudo das estruturas em questão, em seguida, apresenta-se uma análise dos resultados obtidos na caracterização das novas antenas com contorno fractal proposto. O Capítulo 2 apresenta um estudo bibliográfico a respeito de teoria de antenas de microfita, situando-a no contexto histórico de evolução, evidenciando suas características, vantagens e desvantagens em relação às antenas de microondas convencionais, além das técnicas de alimentação e os métodos gerais de análise. O Capítulo 3 faz referência ao estudo da geometria fractal, situando-a no contexto histórico de evolução, evidenciando suas características, as mais diversas formas fractais existentes, bem como os métodos de construção e geração dessas formas, além de exemplificar sua mais diversa aplicabilidade. O Capítulo 4 trata de redes neurais artificiais, utilizadas como a principal técnica de modelagem desse trabalho. Será dada ênfase às redes de alimentação direta (FNN), citando suas vantagens, propriedades e principais características bem como os algoritmos de treinamento utilizados, a exemplo do backpropagation eoresilient backpropagation. Também será mostradas as equações de ajuste dos parâmetros livres das redes baseada no método do gradiente. No Capítulo 5 são apresentados os resultados obtidos das antenas quase-fractais após a fase de projeto, simulação em software, construção e medição das estruturas no analisador de rede. Parâmetros como, freqüência de ressonância, perda de retorno, impedância de entrada e o diagrama de radiação dessas antenas são investigados. No Capítulo 6 são apresentados os resultados referente aos modelos neurais obtidos para essas estruturas de antenas com elementos fractais. A evolução do erro na fase de

22 4 CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO aprendizado da rede e a capacidade de generalização da rede neural dentro de uma região de interesse também são investigados. O Capítulo 7 apresenta as conclusões desse trabalho, fornecendo sugestões para futuros trabalhos relacionados a essa linha de pesquisa envolvendo estruturas planares.

23 Capítulo 2 Antenas de Microfita Este capítulo apresenta um estudo bibliográfico a respeito de teoria de antenas em microfita. O conceito de uma estrutura planar, as diversas geometrias utilizadas, suas vantagens e desvantagens em relação às antenas de microondas convencionais também serão abordados, bem como as técnicas de alimentação e o método de análise utilizado. Essas estruturas planares em microfita são a base para esse trabalho, em que todo o entendimento, bem como todos os resultados e simulações serão obtidos por construção dos mesmos. 2.1 Introdução Devido ao avanço das tecnologias, aliada a construção cada vez mais sofisticada de circuitos integrados de microondas, resulta-se em um maior estudo envolvendo antenas planares. As primeiras publicações a respeito de antenas patch ocorreram na década de 50 com Deschamps [1] nos Estados Unidos e com Gutton e Baissinot na França [2] [5]. No entanto, pesquisas envolvendo antenas planares ganharam força a partir da década de 70, com o trabalho de Byron [3]. As antenas de microfita são constituídas basicamente por um condutor irradiante ou patch, impresso sobre uma camada metálica em uma de suas faces e um plano de terra na outra extremidade, separado por um material dielétrico, conforme iustra a Figura 2.1. O elemento irradiante patch a priori, pode assumir qualquer forma geométrica. Contudo, em termos de análise e previsão do desempenho, normalmente são utilizadas as formas geométricas convencionais, tais como: As retangulares, circulares e mais recentemente as formas fractais. A Figura 2.2 mostra algumas dessas formas geométricas utilizadas. Quando o patch é excitado por uma alimentação, uma distribuição de carga é estabelecida na parte inferior do patch metalizado, como também no plano terra. Em um instante de tempo, a parte de baixo do patch é positivamente carregada e o plano terra é negativamente carregado. A força de atração entre esse conjunto de cargas tende a manter uma grande quantidade de cargas entre as duas superfícies. Contudo a força repulsiva entre cargas positivas no patch puxa algumas dessas cargas em direção a margem, resultando em uma grande densidade de carga na margem do patch irradiante. Essas cargas são responsáveis pelo efeito Fringing e a respectiva radiação associada ao mesmo. 5

24 6 CAPÍTULO 2. ANTENAS DE MICROFITA Z X Y W ayo awo Lo Xo L Patch retangular Substrato dielétrico Plano terra Figura2.1:Antenademicrofitainset-fed patch retangular. Figura 2.2: Formas geométricas assumida pelo patch irradiante.

25 2.1. INTRODUÇÃO 7 Há inúmeros substratos que podem ser utilizados em projetos de antenas de microfita e suas constantes dielétricas estão normalmente entre 2.2 ε r 12. Para um bom desempenho da antena é desejável substratos finos, cuja constante dielétrica se encontra na parte inferior do intervalo 2.2 ε r 12, dessa forma pode-se garantir uma melhor eficiência, maior largura de banda, dimunição de campo no contorno para irradiação, porém requerem um elemento de patch maior. Por sua vez, substratos com constante dielétrica elevada são desejáveis para circuitos de microondas, uma vez que eles requerem menores campos no contorno para minimizar radiações indesejáveis e acoplamento, e também requerem um patch menor. O efeito de uma antena de tamanho finito é menos severo no comportamento da impedância, uma vez que antenas de microfita são inerentes à estrutura ressonante e sua característica de impedância é principalmente determinada pelo patch [1] [5]. Diversas são as formas de alimentação do patch, destacando-se a alimentação por meio de ponta de prova coaxial, linhas de microfita, proximidade eletromagnética, acoplamento por abertura, dentre outras. A forma de alimentação por linha de microfita será a utilizada nesse trabalho em virtude de se conseguir um casamento de impedância mais facilmente. A alimentação por linha de microfita, conforme ilustra a Figura 2.3, foi a primeira técnica empregada, inicialmente por Munson em 1974, para análise de antenas patch em microfita [2] [4]. Neste modelo, a região interior da antena patch é modelada como uma seção de linha de transmissão, ou seja, é também uma fita condutora, normalmente de comprimento menor comparado ao patch. A alimentação por linha de microfita é de fácil fabricação, de simples casamento de impedância, bastando para isso controlar a posição do inset, também é de fácil modelamento. Contudo à medida que a espessura do substrato aumenta, ondas de superfície e um aumento da radiação espúria se fazem presente, o que para projetos práticos limita a largura de banda em torno de 2 a 5% [3] [5]. Neste modelo a impedância característica (Z 0 ) e a constante de propagação (γ) para a linha são determinados pelo tamanho do patch e pelo substrato utilizado. Com relação a radiação, o efeito do substrato e a impedância de entrada não são considerados [5]. Uma outra técnica de alimentação bastante utilizada é a por linha coaxial também chamada ponta de prova coaxial, ver Figura 2.4, na qual, o condutor interno do cabo esta conectado diretamente ao patch e o condutor externo conectado ao plano terra. A alimentação por pontade provacoaxial é tambémde fácil fabricação e casamento de impedância, apresentando baixa radiação espúria. A principal vantagem dessa alimentação é que ela podesercolocada em umaposiçãodesejadadentrodopatch para casar com a impedância de entrada. Contudo, também apresenta baixa largura de banda e é mais complicada de modelar, especialmente para substratos finos em que h > 0,02λ 0 [2] [5]. As antenas de microfita apresentam particularidades geométricas e propriedades elétricas que podem ser interpretadas como vantagens ou desvantagens, dependendo das aplicações a que se destinam. O modelamento da antena de microfita está relacionado às características da estrutura, tais como o tipo de substrato, dimensões e geometria do patch. Diversos são os métodos de análise relatados na literatura para a caracterização das antenas de microfita. Esses métodos podem ser divididos em dois grupos [4]. Noprimeiro grupo, os métodos são baseados na distribuição de corrente elétrica no patch condutor e o plano terra (similar a antenas dipolo, usado em conjunto com métodos de análise de

26 8 CAPÍTULO 2. ANTENAS DE MICROFITA Plano terra εr Substrato Figura 2.3: Antena patch alimentada por linha de microfita inset-fed. Vista superior Vista lateral Patch Plano terra Alimentação coaxial Figura 2.4: Antena de microfita com patch retangular alimentada por ponta de prova coaxial.

27 2.1. INTRODUÇÃO 9 onda completa/numérica). Alguns desses métodos numéricos para análise de antenas de microfita são: Método dos momentos (MoM); Método dos elementos finitos (FEM); Diferenças finitas no dominío do tempo (FDTD); No segundo grupo, os métodos são baseados na distribuição de corrente magnética equivalente ao redor das margens do patch (similar a antenas slot), também fenômenos como a propagação de ondas de superfície e a dispersão não são relevantes ao estudo, podendo assim ser desconsiderado [2] [5]. Dentre os diversos modelos aproximados, destacam-se: O modelo da linha de transmissão (TLM); O modelo da cavidade; Modelo de rede multiporta (MNM); O modelo da linha de transmissão possibilita a determinação de diversos parâmetros da antena, tais como a freqüência de ressonância, o diagrama de radiação e impedância de entrada. Embora seja um dos métodos mais simples e menos exato, esse método produz resultados satisfatórios e uma facilidade em estabelecer o casamento de impedância da estrutura, bastando para isso controlar o comprimento do inset-fed associado ao projeto da antena. Esse modeloé adequado para análise de antenas de microfita com patch retangular ou quadrado. Comparado ao modelo da linha de transmissão o modelo da cavidade é mais exato e ao mesmo tempo mais complexo [4] [6] Para outras geometrias do patch, torna-se inviável a análise através deste modelo. Nessa análise, o elemento radiante pode ser modelado por duas aberturas paralelas, dessa forma, representando dipolos magnéticos. O modelo da cavidade, a princípio, pode ser empregado para o estudo de antenas com patches de qualquer geometria. Entretanto, o modelamento matemático para patches retangulares é bastante simplificado em relação à análise de patches com outros formatos. O modelo da cavidade basicamente trata a antena como uma cavidade, circundada por paredes elétricas, no topo e na base, e por paredes magnéticas nos contornos laterais. Os campos nas antenas são considerados como os campos da cavidade, sendo expandidos em termos de modos ressonantes na cavidade, cada um com sua freqüência de ressonância. Os modelos aproximados são satisfatoriamente precisos até determinados valores de freqüência. À medida que a freqüência aumenta, a precisão desses modelos é reduzida, tornando-se inaceitável para a faixa de freqüências correspondente às ondas milimétricas. A princípio, as técnicas empíricas podem ser utilizadas para a obtenção da solução inicial para um problema de projeto, fornecendo uma idéia qualitativa do comportamento da antena [3] [5]. Levando-se em conta as características do substratodielétrico, a freqüência de operação e a impedância do sistema de comunicação, o projeto de uma antena patch pode ser dividido em duas partes: (i) projeto da linha de alimentação; (ii) projeto do patch retangular irradiante. Neste trabalho, a linha de alimentação em microfita foi projetada com 1/8 do comprimento onda, enquanto a sua largura foi calculada conforme o modelo empírico descrito em [18], obtendo-se um valor de w 0 = 2,87 mm para um sistema de

28 10 CAPÍTULO 2. ANTENAS DE MICROFITA 50 Ω e um substrato de fibra de vidro [21]. As dimensões iniciais (L, W) deumaantena inset-fed patch retangular foram calculadas através das expressões analíticas, equações W = c 2 (2.1) 2F r ε r + 1 ε re f f = ε r ε [ r h ] W (2.2) ( ΔL h = 0,412(ε re f f + 0,300) Wh + 0,264 ) (ε re f f 0,258) ( W h + 0,813 ) (2.3) c L = 2ΔL (2.4) 2F r εr A largura da reentrância (inset) foi considerada igual à largura da linha de microfita, x 0 = w 0, enquanto o valor inicial de seu comprimento foi calculado através de fórmulas aproximadas [4], equações 2.5 e 2.6. ( ) y 0 = L π acos 50 (2.5) R in (0) 1 R in (0)= (2.6) 2(G 1 ± G 12 ) Em que, R in (0) é a resistência de entrada na freqüência de ressonância, G 1 éacondutância da abertura radiante e G 12 é a condutância que leva em conta os efeitos mútuos entre as duas aberturas radiantes da antena patch retangular. Dessa forma, G 1 e G 12 são dados respectivamente por: G 1 = W [1 124 ] 120λ (k 0h) 2 (2.7) 0 G 12 = 1 120π 2 π 0 ( ) sin k0 W 2 cosθ 2 J 0 (k 0 Lsinθ)sin 3 θdθ (2.8) cosθ Em que, k 0 e J 0 são respectivamente o número de onda e a função de Bessel de primeira espécie de ordem zero.

29 Capítulo 3 A Geometria Fractal Este capítulo apresenta um estudo a respeito da geometria fractal, situando-a no contexto histórico, evidenciando as mais diversas formas fractais existentes, suas características, além dos métodos de geração de fractais e sua mais diversa aplicabilidade no cotidiano. Os fractais são figuras de uma beleza diferente e aliadas às estruturas planares comporão os dispositivos de microondas (antenas) a serem analisadas nesse trabalho no capítulo posterior. 3.1 Introdução O termo fractal foi introduzido em 1975 pelo matemático polonês Benoit Mandelbrot [19], [20]. O termo vem do latim, do adjetivo fractus, derivado do verbo frangere, que significa quebrar, fracionar. Fractais são estruturas diferentes das que se costuma observar na natureza, em que governa a geometria euclidiana [19], [20]. Um fractal é uma forma geométrica áspera, rúde ou fragmentada, que pode ser subdivida em partes, em que cada pedaço dessa subdivisão é uma cópia exata do todo. Ele é gerado a partir de uma fórmula matemática, muitas vezes simples, mas que aplicada de forma iterativa, produz resultados fascinantes e impressionantes. Existem duas categorias de fractais: os geométricos, que repetem continuamente um modelo padrão (Figura 3.1) e os aleatórios (Figura 3.2), que são construídos por meio de computação [10], [11], [19], [20]. Os Fractais são formas geométricas abstratas de uma forma diferente, com padrões complexos que se repetem infinitamente, mesmo limitados a uma área infinita. Representam funções reais ou complexas. Mandelbrot, constatou ainda que todas estas formas e padrões possuíam algumas características comuns (auto-semelhança, dimensão e complexidade infinita) e que havia uma curiosa e interessante relação entre estes objetos e aqueles encontrados na natureza. Ele mostrou que existem muitos fractais na natureza e estes por sua vez, são capazes de modelar com exatidão certos fenômenos. Há ainda muitas outras estruturas matemáticas que são consideradas fractais, algumas das estruturas mais conhecidas são mostradas nas respectivas Figuras A galáxia da Figura 3.8 é uma das mais belas formas fractais conhecidas. 11

30 12 CAPÍTULO 3. A GEOMETRIA FRACTAL Figura 3.1: Níveis do triângulo de Sierpinski. Nível 0 Figura 3.2: Fractais aleatórios. Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Figura 3.3: Diferentes níveis para o conjunto de Cantor.

31 3.1. INTRODUÇÃO 13 Nível 3 Nível 3 Nível 2 Nível 2 Nível 1 Nível 1 (a) A Nível 0 (b) A Nível 0 Figura 3.4: Diferentes níveis da curva de: (a) Koch e (b) Minkowski. Figura 3.5: Níveis do floco de neve de Koch.

32 14 CAPÍTULO 3. A GEOMETRIA FRACTAL Figura 3.6: Níveis da curva de Peano. Figura 3.7: Foto ilustrativa da samambaia de Barnsley.

33 3.2. CARACTERÍSTICAS DE UM FRACTAL 15 Figura 3.8: Foto ilustrativa de uma galáxia espiral. 3.2 Características de um fractal A principal característica de um fractal é a auto-similaridade ou auto-semelhança, com as quais se pode obter réplicas menores da figura através de sua divisão (no caso da geometria fractal, de sua ampliação). A exemplo,todas as formas geométricas ortodoxas, perdem as suas estruturas quando são ampliadas ou diminuídas. Um círculo numa escala muito maior não é nada mais do que um segmento de reta [12] [14], [21] [23]. Existem dois tipos de auto-semelhança: auto-semelhança exata e auto-semelhança estatística. Os Fractais que possuem auto-semelhança exata são gerados a partir de reproduções exatas de si mesmo em menor escala, conforme ilustra a Figura 3.9. Apesar dessas características especiais, estes objetos fractais não permitam escrever inteira ou adequadamente as formas existentes na natureza [9], [10], [19], [20], [24]. Os elementos encontrados na natureza raramente exibem auto-semelhançaexata, contudoquase sempre apresentem a chamada auto-semelhança estatística, em relação à qual se aplicam totalmente os mesmos conceitos e definições. Esta classe recebe a denominação de fractais não-determinísticos e diferem dos anteriores por incluir um certo grau de aleatoriedade no cálculo de novos pontos A dimensão fractal Um dado conjunto é fractal, se e somente se sua dimensão fractal definida em termos da dimensão Hausdorff-Besicovitch, excede estritamente sua dimensão topológica [10], [11], [15], [16]. A Dimensão da geometria fractal pode ser definida de várias maneiras. Alguns exemplos são: a dimensão topológica, dimensão Euclidiana, dimensão auto-similar e a própriadimensão de Hausdoff. A dimensãoauto-similar é um caso especial da definição de Mandelbrot de dimensão fractal [19], [25], [26]. No espaço euclidiano, um ponto tem dimensão 0, uma curva dimensão 1, uma superfície dimensão 2 e uma região do espaço dimensão 3. Para determinar a dimensão topológica de um objeto, recorre-se ao estabelecimento de uma correspondência unívoca desse objeto com um desses entes ge-

34 16 CAPÍTULO 3. A GEOMETRIA FRACTAL Figura 3.9: Floco de neve Koch vista em uma escala maior. ométricos fundamentais, ou seja, à medida em que vão se formando objetos decorrentes de várias iterações, o objeto geométrico criado sempre é semelhante aquele que lhe deu origem. Ao se utilizar esses métodos para o cálculo da dimensão, estará sendo expresso algo diferente da dimensão topológica. Os métodos que envolvem o conceito de dimensão espacial referem-se ao espaço ocupado ou preenchido por uma figura. No cálculo efetivo da dimensão de alguns objetos, tais métodos permitem que o resultado seja um número fracionário. Nem sempre a dimensão espacial dos fractais é fracionária, porém a dimensão fracionária é uma característica dos fractais e que, por sua vez, as figuras tradicionais não possuem [10]. Considere n cópias da escala geométrica original reduzida de um fator s, então a dimensão auto-similar é dado por: D = logn log 1 s (3.1) No limite quando n tende a infinito, obtém-se um fractal ideal. 3.3 Método IFS para geração de Fractais Inicialmente desenvolvido em 1986 pelo matemático inglês Michael Barnsley, o método Sistema Iterativo de Funções (Iterative Function System - IFS) é um processo de geração de fractais baseado em uma série de transformações afins. A geração de fractais, devido à auto similaridade e independente da escala que esteja, sua geração começa com uma formageradora,queéaentradadeumafunçãodemapeamento,esuasaídatorna-sea

MINIATURIZAÇÃO DE ANTENAS TIPO PATCH RETANGULAR EM MICROFITA UTILIZANDO A CURVA FRACTAL DE KOCH

MINIATURIZAÇÃO DE ANTENAS TIPO PATCH RETANGULAR EM MICROFITA UTILIZANDO A CURVA FRACTAL DE KOCH MINIATURIZAÇÃO DE ANTENAS TIPO PATCH RETANGULAR EM MICROFITA UTILIZANDO A CURVA FRACTAL DE KOCH Elder Eldervitch C. de OLIVEIRA (1); Paulo H. da F. SILVA (2); Sandro G. da SILVA (3) (1) Centro Federal

Leia mais

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001 47 5 Redes Neurais O trabalho em redes neurais artificiais, usualmente denominadas redes neurais ou RNA, tem sido motivado desde o começo pelo reconhecimento de que o cérebro humano processa informações

Leia mais

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais

Antenas de Microfita com Patch Quase-fractal para Aplicações em Redes WPAN/WLAN

Antenas de Microfita com Patch Quase-fractal para Aplicações em Redes WPAN/WLAN UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Antenas de Microfita com Patch Quase-fractal

Leia mais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM Os sistemas de cabeamento estruturado foram desenvolvidos

Leia mais

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão Os meios físicos de transmissão são compostos pelos cabos coaxiais, par trançado, fibra óptica, transmissão a rádio, transmissão via satélite e são divididos em duas

Leia mais

MLP (Multi Layer Perceptron)

MLP (Multi Layer Perceptron) MLP (Multi Layer Perceptron) André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Roteiro Rede neural com mais de uma camada Codificação de entradas e saídas Decorar x generalizar Perceptron Multi-Camada (MLP -

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais.

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais. Filtros de sinais Nas aulas anteriores estudamos alguns conceitos importantes sobre a produção e propagação das ondas eletromagnéticas, além de analisarmos a constituição de um sistema básico de comunicações.

Leia mais

7.Conclusão e Trabalhos Futuros

7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 158 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.1 Conclusões Finais Neste trabalho, foram apresentados novos métodos para aceleração, otimização e gerenciamento do processo de renderização

Leia mais

CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas

CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS SÃO JOSÉ SANTA CATARINA CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas

Leia mais

WELLINGTON DA SILVA LIMA RELATÓRIO TÉCNICO CABO COAXIAL

WELLINGTON DA SILVA LIMA RELATÓRIO TÉCNICO CABO COAXIAL Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial E.E.P. Senac Pelotas Centro Histórico Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Curso Técnico em Informática WELLINGTON DA SILVA LIMA RELATÓRIO

Leia mais

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI 68 5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI O software VPI foi originalmente introduzido em 1998 e era conhecido como PDA (Photonic Design Automation). O VPI atualmente agrega os

Leia mais

Comunicação de Dados. Aula 9 Meios de Transmissão

Comunicação de Dados. Aula 9 Meios de Transmissão Comunicação de Dados Aula 9 Meios de Transmissão Sumário Meios de Transmissão Transmissão guiada Cabo par trançado Coaxial Fibra ótica Transmissão sem fio Ondas de rádio Micro ondas Infravermelho Exercícios

Leia mais

Complemento II Noções Introdutória em Redes Neurais

Complemento II Noções Introdutória em Redes Neurais Complemento II Noções Introdutória em Redes Neurais Esse documento é parte integrante do material fornecido pela WEB para a 2ª edição do livro Data Mining: Conceitos, técnicas, algoritmos, orientações

Leia mais

Modelos Pioneiros de Aprendizado

Modelos Pioneiros de Aprendizado Modelos Pioneiros de Aprendizado Conteúdo 1. Hebb... 2 2. Perceptron... 5 2.1. Perceptron Simples para Classificaçãod e Padrões... 6 2.2. Exemplo de Aplicação e Motivação Geométrica... 9 2.3. Perceptron

Leia mais

Matlab - Neural Networw Toolbox. Ana Lívia Soares Silva de Almeida

Matlab - Neural Networw Toolbox. Ana Lívia Soares Silva de Almeida 27 de maio de 2014 O que é a Neural Networw Toolbox? A Neural Network Toolbox fornece funções e aplicativos para a modelagem de sistemas não-lineares complexos que não são facilmente modelados com uma

Leia mais

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F.

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Modos de Propagação Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Bueno Marcílio 1 Modos de Propagação Antes de iniciarmos o estudo dos tipos

Leia mais

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes 4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes Neste capítulo é apresentado o desenvolvimento de um dispositivo analisador de redes e de elementos de redes, utilizando tecnologia FPGA. Conforme

Leia mais

Projeto de Redes Neurais e MATLAB

Projeto de Redes Neurais e MATLAB Projeto de Redes Neurais e MATLAB Centro de Informática Universidade Federal de Pernambuco Sistemas Inteligentes IF684 Arley Ristar arrr2@cin.ufpe.br Thiago Miotto tma@cin.ufpe.br Baseado na apresentação

Leia mais

Os caracteres de escrita

Os caracteres de escrita III. Caracteres de Escrita Os caracteres de escrita ou letras técnicas são utilizadas em desenhos técnicos pelo simples fato de proporcionarem maior uniformidade e tornarem mais fácil a leitura. Se uma

Leia mais

Estudo de Antenas Patches de Microfita Miniaturizadas em Banda Larga para Aplicação em dispositivos móveis e portáteis

Estudo de Antenas Patches de Microfita Miniaturizadas em Banda Larga para Aplicação em dispositivos móveis e portáteis UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLÓGICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO Estudo de Antenas Patches de Microfita Miniaturizadas em Banda Larga para

Leia mais

Unidade 13: Paralelismo:

Unidade 13: Paralelismo: Arquitetura e Organização de Computadores 1 Unidade 13: Paralelismo: SMP e Processamento Vetorial Prof. Daniel Caetano Objetivo: Apresentar os conceitos fundamentais da arquitetura SMP e alguns detalhes

Leia mais

Esta cartilha responde a questões comuns sobre a emissão das ondas eletromagnéticas e sua relação com a saúde humana. Após sua leitura, você

Esta cartilha responde a questões comuns sobre a emissão das ondas eletromagnéticas e sua relação com a saúde humana. Após sua leitura, você Esta cartilha responde a questões comuns sobre a emissão das ondas eletromagnéticas e sua relação com a saúde humana. Após sua leitura, você conhecerá mais sobre a regulamentação que trata da exposição

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Projeto de controle e Automação de Antena

Projeto de controle e Automação de Antena Projeto de controle e Automação de Antena Wallyson Ferreira Resumo expandido de Iniciação Tecnológica PUC-Campinas RA: 13015375 Lattes: K4894092P0 wallysonbueno@gmail.com Omar C. Branquinho Sistemas de

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda?

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda? Exercícios: 1. Sobre:Ondas Responda: a. O que é a Natureza de Ondas? b. O que origina as Ondas Mecânicas? c. As Ondas Mecânicas se propagam no vácuo? Explique a sua resposta. d. Quais são os elementos

Leia mais

2 Avaliação de desempenho de uma rede de telecomunicações

2 Avaliação de desempenho de uma rede de telecomunicações 2 Avaliação de desempenho de uma rede de telecomunicações Ao longo do presente capítulo são introduzidos os principais elementos qualitativos e quantitativos capazes de permitir a avaliação do desempenho

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

CorelDRAW 11 1. UM PROGRAMA DE DESIGN

CorelDRAW 11 1. UM PROGRAMA DE DESIGN CorelDRAW 11 1. UM PROGRAMA DE DESIGN Com o Corel você vai trabalhar com um dos aplicativos mais usados no campo do design e da auto-edição, já que permite operar com dois tipos de gráficos (vetoriais

Leia mais

3) IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, NESTE MOMENTO DO CURSO

3) IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, NESTE MOMENTO DO CURSO PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NOME: SEL0302 Circuitos Elétricos II PROFESSORES: Azauri Albano de Oliveira Junior turma Eletrônica PERÍODO LETIVO: Quarto período NÚMERO DE AULAS: SEMANAIS: 04 aulas TOTAL: 60

Leia mais

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo.

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Capacitores e Dielétricos Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Imaginemos uma configuração como a de um capacitor em que os

Leia mais

DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS. Descrição de componentes

DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS. Descrição de componentes DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS Descrição de componentes 2 1 INTRODUÇÃO O sistema de treinamento em microondas DH-0406A foi desenvolvido para permitir explorar experimentalmente alguns conceitos

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

Bibliografia. Forouzan, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 4. ed. McGraw-Hill, 2008.

Bibliografia. Forouzan, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 4. ed. McGraw-Hill, 2008. Redes Sem Fio Você vai aprender: Contextualização das redes sem fio; Fundamentos de transmissão de sinais digitais; Fundamentos de radio comunicação; Arquiteturas em redes sem fio; Redes WLAN padrão IEEE

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

Redes de Computadores sem Fio

Redes de Computadores sem Fio Redes de Computadores sem Fio Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa Introdução

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO 1 - INTRODUÇÃO Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

Inteligência Artificial. Redes Neurais Artificiais

Inteligência Artificial. Redes Neurais Artificiais Curso de Especialização em Sistemas Inteligentes Aplicados à Automação Inteligência Artificial Redes Neurais Artificiais Aulas Práticas no Matlab João Marques Salomão Rodrigo Varejão Andreão Matlab Objetivos:

Leia mais

UNIVERSIDADE, EAD E SOFTWARE LIVRE

UNIVERSIDADE, EAD E SOFTWARE LIVRE Universidade Federal de Minas Gerais Elisa Castro Pedro Henrique Ferreira Simas Ricardo Freitas de Paula UNIVERSIDADE, EAD E SOFTWARE LIVRE Belo Horizonte 2011 O Ensino a Distância da Estatística Básica

Leia mais

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva Tecnologia da Informação e Comunicação Euber Chaia Cotta e Silva Redes e a Internet Conceitos Básicos 01 Para que você possa entender o que é e como funciona a Internet é necessário primeiro compreender...

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Cabeamento Gustavo Reis gustavo.reis@ifsudestemg.edu.br Os cabos são usados como meio de comunicação há mais de 150 anos. A primeira implantação em larga escala de comunicações via

Leia mais

Casamento de Impedância de Antenas

Casamento de Impedância de Antenas Capítulo 12 Casamento de Impedância de Antenas 12.1 Introdução Aimpedância de entrada de uma antena, em muitos casos, tem valor diferente da impedância de saídadosistemaaqueelaestá conectada. Épossível

Leia mais

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente 3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente Este capítulo introduz um modelo evolucionário para a otimização dos parâmetros de uma construção de modo a minimizar o impacto da mesma sobre os

Leia mais

Módulo 16 Redes sem Fio (Wireless)

Módulo 16 Redes sem Fio (Wireless) Módulo 16 Redes sem Fio (Wireless) A comunicação sem o uso de cabo já existe a milhares de anos, como exemplo mais antigo temos a fala e a comunicação através de gestos. No mundo computacional o conceito

Leia mais

As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem:

As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem: 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia. Introdução O Cálculo Numérico

Leia mais

Universidade de São Paulo/Faculdade de Educação Seminários de Ensino de Matemática (SEMA-FEUSP) Coordenador: Nílson José Machado

Universidade de São Paulo/Faculdade de Educação Seminários de Ensino de Matemática (SEMA-FEUSP) Coordenador: Nílson José Machado 1 Universidade de São Paulo/Faculdade de Educação Seminários de Ensino de Matemática (SEMA-FEUSP) Coordenador: Nílson José Machado maio/2010 Algumas ideias sobre Fractais na Escola Básica Marisa Ortegoza

Leia mais

2. Representação Numérica

2. Representação Numérica 2. Representação Numérica 2.1 Introdução A fim se realizarmos de maneira prática qualquer operação com números, nós precisamos representa-los em uma determinada base numérica. O que isso significa? Vamos

Leia mais

OLIVEIRA BRUNO RELATÓRIO TÉCNICO

OLIVEIRA BRUNO RELATÓRIO TÉCNICO Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial E.E.P. Senac Pelotas Centro Histórico Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Curso Técnico em Informática PAOLA OLIVEIRA BRUNO RELATÓRIO TÉCNICO

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 7

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 7 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 7 Índice 1. Fibras ópticas...3 1.1 Vantagens das fibras ópticas... 3 1.2 Desvantagens das fibras ópticas... 3 1.3 Instalação... 4 1.4 Aplicações... 4 2.

Leia mais

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui.

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3 Tecnologia FPGA Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3.1. FPGA: Histórico, linguagens e blocos Muitos dos

Leia mais

3 Hamanor St. Holon 58861 Israel, P.O.Box 5 AZOR 58008 Tel: +972-3-5599661 Fax: +972-3-5599677 mars@marsant.co.il www.mars-antennas.

3 Hamanor St. Holon 58861 Israel, P.O.Box 5 AZOR 58008 Tel: +972-3-5599661 Fax: +972-3-5599677 mars@marsant.co.il www.mars-antennas. MARS Antennas & RF Systems, é um líder mundial na fabricação e projeto de soluções de antenas de RF e uma Companhia de R&D, com uma capacidade comprovada para projetar e fornecer produtos de custo efetivo

Leia mais

Aula 2 RNA Arquiteturas e Treinamento

Aula 2 RNA Arquiteturas e Treinamento 2COP229 Aula 2 RNA Arquiteturas e Treinamento 2COP229 Sumário 1- Arquiteturas de Redes Neurais Artificiais; 2- Processos de Treinamento; 2COP229 1- Arquiteturas de Redes Neurais Artificiais -Arquitetura:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM ROBÔ MANIPULADOR INDUSTRIAL

DESENVOLVIMENTO DE UM ROBÔ MANIPULADOR INDUSTRIAL 1 DESENVOLVIMENTO DE UM ROBÔ MANIPULADOR INDUSTRIAL Carlos Henrique Gonçalves Campbell Camila Lobo Coutinho Jediael Pinto Júnior Associação Educacional Dom Bosco 1. Objetivo do Trabalho Desenvolvimento

Leia mais

Infra-Estrutura de Redes

Infra-Estrutura de Redes Faculdade Anhanguera de São Caetano do Sul Infra-Estrutura de Redes Curso: Tecnologia em Redes de Computadores Prof:Eduardo M. de Araujo Site-http://www.professoreduardoaraujo.com Objetivos: Camada física

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Introdução às Telecomunicações 2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Elementos de um Sistemas de Telecomunicações Capítulo 2 - Conceitos Básicos de Telecomunicações 2 1 A Fonte Equipamento que origina

Leia mais

Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com

Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com Fundamentos em Sistemas de Computação Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com Camada Física Primeira cada do modelo OSI (Camada 1) Função? Processar fluxo de dados da camada 2 (frames) em sinais

Leia mais

Introdução ao Método dos Elementos Finitos Conceitos Iniciais Divisão do Domínio e Funções de Base Aplicação do Método dos Resíduos Ponderados ao

Introdução ao Método dos Elementos Finitos Conceitos Iniciais Divisão do Domínio e Funções de Base Aplicação do Método dos Resíduos Ponderados ao Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Programa de Educação Tutorial Autor: Bruno Pinho Meneses Orientadores: Janailson Rodrigues Lima Prof. Dr. Ricardo

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

4. Estudo da Curva de Carga

4. Estudo da Curva de Carga 4 4. Estudo da Curva de Carga 4..Introdução No capítulo anterior foi introduzido o conceito de casamento de potencia de um gerador genérico que tem uma resistência interna e está conectado a uma carga

Leia mais

Linhas de transmissão

Linhas de transmissão Linhas de transmissão 1 - Introdução Linha de transmissão é um termo genérico utilizado para referenciar qualquer tipo de meio físico construído para transmissões de sinais elétricos ou óticos. No setor

Leia mais

4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído. Objetivo: Método: Capacitações: Módulo Necessário: Análise de PCM e de links 53-170

4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído. Objetivo: Método: Capacitações: Módulo Necessário: Análise de PCM e de links 53-170 4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído Objetivo: Método: Ao final desta Tarefa você: Estará familiarizado com o conceito de ruído. Será capaz de descrever o efeito do Ruído em um sistema de comunicações digitais.

Leia mais

1 Introduc ao 1.1 Hist orico

1 Introduc ao 1.1 Hist orico 1 Introdução 1.1 Histórico Nos últimos 100 anos, o setor de telecomunicações vem passando por diversas transformações. Até os anos 80, cada novo serviço demandava a instalação de uma nova rede. Foi assim

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

TÍTULO: PROPOSTA DE METODOLOGIA BASEADA EM REDES NEURAIS ARTIFICIAIS MLP PARA A PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

TÍTULO: PROPOSTA DE METODOLOGIA BASEADA EM REDES NEURAIS ARTIFICIAIS MLP PARA A PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA TÍTULO: PROPOSTA DE METODOLOGIA BASEADA EM REDES NEURAIS ARTIFICIAIS MLP PARA A PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1.1 Introdução Consiste em um guia de onda cilíndrico, conforme ilustra a Figura 1, formado por núcleo de material dielétrico (em geral vidro de alta pureza),

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Servílio Souza de ASSIS 1,3,4 ; Izadora Aparecida RAMOS 1,3,4 ; Bruno Alberto Soares OLIVEIRA 1,3 ; Marlon MARCON 2,3 1 Estudante de Engenharia de

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Redes Neurais. A IA clássica segue o paradigma da computação simbólica

Redes Neurais. A IA clássica segue o paradigma da computação simbólica Abordagens não simbólicas A IA clássica segue o paradigma da computação simbólica Redes Neurais As redes neurais deram origem a chamada IA conexionista, pertencendo também a grande área da Inteligência

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

UMA NOVA PROPOSTA DE ANTENA PLANAR MULTIBANDA PARA COMUNICAÇÕES MÓVEIS

UMA NOVA PROPOSTA DE ANTENA PLANAR MULTIBANDA PARA COMUNICAÇÕES MÓVEIS Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica UMA NOVA PROPOSTA DE ANTENA PLANAR MULTIBANDA PARA COMUNICAÇÕES MÓVEIS ADAILDO GOMES D

Leia mais

MODULAÇÃO AM E DEMODULADOR DE ENVELOPE

MODULAÇÃO AM E DEMODULADOR DE ENVELOPE 204/ MODULAÇÃO AM E DEMODULADOR DE ENVELOPE 204/ Objetivos de Estudo: Desenvolvimento de um modulador AM e um demodulador, utilizando MatLab. Visualização dos efeitos de modulação e demodulação no domínio

Leia mais

Corrente elétrica corrente elétrica.

Corrente elétrica corrente elétrica. Corrente elétrica Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é chamado de corrente elétrica. A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ENG JR ELETRON 2005 29 O gráfico mostrado na figura acima ilustra o diagrama do Lugar das Raízes de um sistema de 3ª ordem, com três pólos, nenhum zero finito e com realimentação de saída. Com base nas

Leia mais

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor INFLUÊNCIA DO INVERSOR NO SISTEMA DE ISOLAMENTO DO MOTOR Os inversores de freqüência modernos utilizam transistores (atualmente IGBTs) de potência cujos os chaveamentos (khz) são muito elevados. Para atingirem

Leia mais

TÓPICOS AVANÇADOS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

TÓPICOS AVANÇADOS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE TÓPICOS AVANÇADOS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE Engenharia de Computação Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estudos Comparativos Recentes - Behavior Scoring Roteiro Objetivo Critérios de Avaliação

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Software Livre e Engenharia Elétrica

Software Livre e Engenharia Elétrica Software Livre e Engenharia Elétrica Diego Cézar Silva de Assunção Henrique Ribeiro Soares José Rubens Guimarães Vilaça Lima Pedro Dias de Oliveira Carvalho Rafael Viegas de Carvalho Carlos Gomes O software

Leia mais

Análise em aparelhos de telefonia celular

Análise em aparelhos de telefonia celular Universidade Federal do Espírito Santo CCA UFES Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias CCA UFES Departamento de Computação Análise em aparelhos de telefonia celular Computação

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Escola de Engenharia Elétrica e de Computação Laboratório de Máquinas Especiais

Universidade Federal de Goiás Escola de Engenharia Elétrica e de Computação Laboratório de Máquinas Especiais Aspectos Relacionados ao Acionamento e Controle de Velocidade de um Motor Linear a Relutância Variável. MARIANO, Rodrigo Leandro; SANTOS, Euler Bueno. Universidade Federal de Goiás Escola de Engenharia

Leia mais

A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA.

A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA. A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA. KAIHATU, Rodrigo. Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais/ACEG E-mail: rodrigo.hiroshi@hotmail.com

Leia mais

Redes de Computadores (RCOMP 2014/2015)

Redes de Computadores (RCOMP 2014/2015) Redes de Computadores (RCOMP 2014/2015) Transmissão de Dados Digitais Comunicação em rede 1 Transmissão de dados Objetivo: transportar informação mesmo que fosse usado um meio de transporte clássico seria

Leia mais

1 Problemas de transmissão

1 Problemas de transmissão 1 Problemas de transmissão O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças

Leia mais

Potencial de largura de banda de fibras multimodo

Potencial de largura de banda de fibras multimodo REDES ÓPTICAS Potencial de largura de banda de fibras multimodo 124 RTI SET 2007 O minembc é um processo de medição de largura de banda de fibras ópticas otimizadas a laser, que, segundo o autor, é o modo

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE III: Infraestrutura de Tecnologia da Informação Atualmente, a infraestrutura de TI é composta por cinco elementos principais: hardware, software,

Leia mais