Curso de Engenharia de Computação VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES UTILIZANDO XEN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso de Engenharia de Computação VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES UTILIZANDO XEN"

Transcrição

1 i Curso de Engenharia de Computação VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES UTILIZANDO XEN Tiago Schievenin Gonçalves Itatiba São Paulo Brasil Dezembro de 2008

2 ii Curso de Engenharia de Computação VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES UTILIZANDO XEN Tiago Schievenin Gonçalves Monografia apresentada à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Engenharia de Computação da Universidade São Francisco, sob a orientação do Prof. Ms. Sidney Pio Campos, como exigência parcial para conclusão do curso de graduação. Orientador: Prof. Ms. Sidney Pio Campos Itatiba São Paulo Brasil Dezembro de 2008

3 iii VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES UTILIZANDO XEN Tiago Schievenin Gonçalves Monografia defendida e aprovada em 11 de dezembro de 2008 pela Banca Examinadora assim constituída: Prof Ms. Sidney Pio de campos (Orientador) USF Universidade São Francisco Itatiba SP. Prof Ms. Alencar Mello Junior (Membro Interno) USF Universidade São Francisco Itatiba SP. Prof Ms. José Aparecido Carrilho (Membro Interno) USF Universidade São Francisco Itatiba SP.

4 iv Ao meu pai José Ap. Gonçalves que infelizmente não pode estar aqui e ver-me concluir esta etapa da minha vida. A minha mãe Maria de Fatima S. Gonçalves que sempre esteve do meu lado. A minha noiva Melissa Gonçalves, que me deu força nas horas difíceis. A toda minha família que sempre me apoiou.

5 v.agradecimentos Agradeço primeiramente a meu pai que me deu a oportunidade de estar cursando uma Universidade. Agradeço a Deus por ter me dado saúde e força para que tudo em minha vida se realize. Agradeço minha mãe que esteve sempre do meu lado em todos os momentos dessa caminhada. Agradeço a minha noiva Melissa que me ajudou muito nas horas de dificuldades que passei. Agradeço a minha família que me deu apoio em todos os momentos da minha vida.

6 vi Sumário Lista de Siglas... viii Lista de Figuras... ix Resumo... x Abstract... x 1 INTRODUÇÃO Virtualização Máquinas virtuais Objetivos Organização do trabalho TÉCNICAS DE VIRTUALIZAÇÃO Virtualização total (completamente virtualizado) Paravirtualização SOFTWARES PARA VIRTUALIZAÇÃO VMware Virtualbox Qemu XEN História do Xen Funcionamento do Xen Virtual Machine Monitor (VMM) Cenários de uso Consolidação de servidores Plano de contingência Ambiente de testes CENÁRIO PARA TESTES Cenário 1: Ambiente com SO convecional Cenário 2: Uma única máquina virtual em execução Cenário 3: Quatro máquinas virtuais em execução Ferramentas para testes Sysbench Tiobench RAMSpeed Iperf Servidores virtualizados RESULTADOS... 14

7 vii 6.1 Disco CPU Memória Rede CONCLUSÃO Contribuições Extensões Apêndice 1 Dados para geração dos gráficos Referências Bibliográficas... 23

8 viii Lista de Siglas BIOS CPU DHCP DNS GB KB MB PC SO TCP TI UDP USB VM VMM VT Boot Input Output System Central Processing Unit Dynamic Host Configuration Protocol Domain Name Server Giga Bytes Kilo Bytes Mega Bytes Personal Computer Sistema Operacional Transmission Control Protocol Tecnologia da Informação User Datagram Protocol Universal Serial Bus Virtual Machine Virtual Machine Monitor Virtualization Technology

9 ix Lista de Figuras FIGURA 1 FECHANDO UM MÉTODO DE VIRTUALIZAÇÃO... 3 FIGURA 2 - VIRTUALIZAÇÃO TOTAL... 4 FIGURA 3 PARAVIRTUALIZAÇÃO... 5 FIGURA 4 - GERENCIADOR DE MÁQUINA VIRTUAL... 7 FIGURA 5 - GRÁFICO DOS TESTES DE DISCO FIGURA 6 - GRÁFICO DOS TESTES DE CPU FIGURA 7 - GRÁFICO DOS TESTES DE ESCRITA DE MEMÓRIA FIGURA 8 - GRÁFICO DOS TESTES DE LEITURA DE MEMÓRIA FIGURA 9 - GRÁFICO DOS TESTES DE REDE... 18

10 x GONÇALVES, Tiago Schievenin.Virtualização de servidores utilizando Xen Monografia (Bacharelado em Engenharia de Computação) Curso de Engenharia de Computação da Universidade São Francisco, Câmpus de Itatiba. Resumo Esta monografia tem por objetivo discutir sobre virtualização utilizando o software livre Xen, demonstrar o funcionamento de um sistema virtualizado e efetuar testes para análise de performance das máquinas virtuais. As máquinas virtuais foram criadas utilizando o método da virtualização completa. Foram feitos testes de disco, memória, processamento e rede. Os resultados dos testes deste trabalho mostram que houve uma queda de desempenho nas máquinas virtuais em relação a uma máquina com o sistema operacional instalado de forma convencional, porém essa queda não causa grandes impactos nos servidores que foram virtualizados para o desenvolvimento deste trabalho. PALAVRAS-CHAVE: Virtualização, Xen, Máquinas virtuais, Sistema operacional, Linux. Abstract This monograph intends to discuss of virtualization using open source software Xen, demonstrate how a virtualized system works and make perform tests to analyze the virtual machines. The virtual machines were created using the method called full virtualization. The tests were made on disk, memory, processing and network. The tests results of this study show that there was a drop in performance on virtual machines related to a machine with the operating system installed conventional, but this drop does not cause major impacts on servers that have been virtualizing for the development of this work. KEY WORDS: Virtualization, Xen, Virtual machines, Operational system, Linux.

11 1 1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais as empresas têm necessidade de gerar, receber e enviar informações a todo momento; por isso a área de TI (Tecnologia da Informação) assumiu um lugar de extrema importância dentro das organizações. A TI deixou de ser apenas um departamento que gera custo para a empresa e passou a ser um ponto estratégico nas organizações. Atualmente há necessidade de a empresa ter uma alta disponibilidade, ou seja, estar operando vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Mesmo diante desses fatos, os departamentos de TI são pressionados a deixar uma infra-estrutura cada vez melhor e ainda reduzir custos. Nos datacenters atuais nos deparamos com uma série de máquinas, sendo que em que cada máquina roda uma aplicação específica, gerando, com isso, gastos com energia elétrica, aquisição e manutenção dos hardwares e reduzindo ainda o espaço físico. Um outro motivo relevante que ajudou a alavancar a virtualização é que a maioria dessas máquinas não utilizam todos os seus recursos; em média as máquinas utilizam de 5% a 35% de sua capacidade [1]. Com a virtualização, esses hardwares devem ser otimizados, ou seja, em um único hardware haverá máquinas virtuais com outros sistemas operacionais instalados rodando aplicações diversas, assim, a utilização do hardware será maior, reduzindo o número de máquinas e conseqüentemente reduzindo os custos citados anteriormente. O que vem motivando empresas e administradores de datacenter a aderirem à virtualização é a redução de custo em aquisição e manutenção de hardware, redução do consumo de energia elétrica, melhor aproveitamento do espaço físico, melhor aproveitamento dos recursos de hardware, facilidade ao migrar ambientes, possibilidade de utilizar sistemas operacionais que não possuam compatibilidade com o hardware sobre o mesmo, entre outros. 1.1 Virtualização Virtualização consiste em configurar em um único hardware real vários hardwares virtuais, ou seja, em uma única máquina real existirão diversas máquinas virtuais.

12 2 A técnica de virtualização ao contrário do que muita gente pensa, não é algo novo; esta tecnologia teve origem na década de 60 quando a IBM desenvolveu e implementou máquinas virtuais. Além de se obter um melhor aproveitamento do alto poder computacional dos computadores modernos, a virtualização é utilizada como uma forma de interligar tecnologias [2]. A virtualização vem sendo adotada cada vez mais nos meios corporativos, dentre as vantagens da virtualização pode-se destacar a redução de custos e a portabilidade [3]. 1.2 Máquinas virtuais Pode-se definir uma máquina virtual como sendo uma cópia totalmente protegida e isolada de um sistema computacional físico [4]. A máquina virtual também pode ser definida como uma máquina abstrata, que permite que uma máquina real seja particionada de tal modo que diversos sistemas operacionais sejam executados ao mesmo tempo [5]. 1.3 Objetivos O objetivo deste trabalho é explorar a virtualização com enfoque em virtualização de servidores para aplicações diversas, verificar os benefícios que ela pode trazer para empresas e administradores, efetuar testes de desempenho, demonstrar o funcionamento utilizando uma máquina com hardware comum (hardware da arquitetura x86 - PC), o sistema operacional Linux e o software de virtualização Xen, sendo que estes são softwares livres. 1.4 Organização do trabalho No capitulo 2 serão descritas duas técnicas de virtualização suportadas pelo Xen e as características de cada uma delas. No capitulo 3 serão apresentados softwares livres de virtualização e os prós e contras de cada um deles. No capitulo 4 será apresentado o software que foi utilizado para o desenvolvimento deste trabalho, o Xen: a sua história, seu

13 3 funcionamento e os possíveis cenários para sua utilização. No capitulo 5 serão descritos os cenários utilizados para os testes: são três cenários diferentes, sendo que as características de cada cenário serão descritas neste capítulo, assim como as ferramentas utilizadas para a execução dos testes, os chamados benchmarks, que foram utilizados na execução dos testes da máquina real e das máquinas virtuais. No capitulo 6 serão apresentados os resultados obtidos em forma de gráficos, os quais mostram o desempenho das máquinas testadas. No capitulo 7 é apresentada a conclusão deste trabalho. 2 TÉCNICAS DE VIRTUALIZAÇÃO As técnicas de virtualização podem ser utilizadas de acordo com as necessidades de cada aplicação e de cada ambiente, serão descritas abaixo as duas técnicas suportadas pelo Xen que são a virtualização total e a paravirtualização. A figura 1 mostra os métodos de virtualização que podem ser utilizados para a criação das máquinas virtuais. Figura 1 Fechando um método de virtualização

14 4 2.1 Virtualização total (completamente virtualizado) Na virtualização total uma estrutura completa de hardware é virtualizada [6]. É criado BIOS, memória e disco, assim o sistema a ser virtualizado não precisa sofrer nenhum tipo de modificação. A principal vantagem da virtualização total é o fato de o sistema convidado não sofrer alteração [6]. A virtualização total deve ser utilizada se o hardware real for equipado com um processador que suporte a virtualização nativamente, pois em processadores que não tem suporte a virtualização, o sistema virtualizado é executado de forma mais lenta. Para processadores Intel o processador deve possuir a tecnologia Vanderpool (Intel-VT), para processadores AMD o processador deve ter a tecnologia Pacifica (AMD-V). A figura 2 representa o diagrama clássico da virtualização total. Figura 2 - Virtualização Total 2.2 Paravirtualização Na paravirtualização a máquina virtual não simula o hardware; o sistema a ser virtualizado necessita de modificações para que as interações de máquinas virtuais seja mais eficiente [6]. Embora o sistema a ser virtualizado necessite de alterações, o acesso das máquinas virtuais aos recursos de hardware como endereços de memória e endereçamento de disco é

15 5 feito diretamente pelo sistema virtualizado, sendo que esses acessos são somente monitorados pelo VMM; havendo um ganho de performance nas máquinas virtuais, sendo essa a principal vantagem de se utilizar sistemas paravirtualizados [6]. A figura 3 mostra o diagrama clássico da paravirtualização. Figura 3 Paravirtualização 3 SOFTWARES PARA VIRTUALIZAÇÃO Os softwares de virtualização são capazes de criar um ambiente por meio de um monitor de máquinas virtuais (VMM), que é uma camada que fica entre o SO hospedeiro (sistema operacional no qual se encontra instalado o VMM e é responsável por hospedar as máquinas virtuais) e as máquinas virtuais; este monitor pode criar diversas VM independentes umas das outras. Atualmente, no mercado, há diversos softwares para virtualização; existem softwares comerciais, ou seja, softwares que necessitam de licença para serem utilizados e os softwares livres, que podem ser adquiridos na internet e serem utilizados. Entre os softwares de virtualização comercial destacam-se o SUN VM e o IBM VM, porém, ambos necessitam de hardwares específicos para serem instalados, tornando assim, em muitos casos, inviável a implementação, por se tratar de hardwares muito caros. Os softwares livres para virtualização vêm cada vez mais atraindo administradores e empresas, pois muitos desses softwares podem ser instalados em diversas plataformas de hardware (x86, x86_64 e etc), em vários sistemas

16 6 operacionais (Linux, Windows, OpenSolaris e etc.) e também vêm se mostrando capazes de atender demandas de grandes empresas com confiabilidade, segurança e disponibilidade. Entre os softwares livres para virtualização podemos destacar o Xen, VirtualBox, Qemu e VMware. A seguir são apresentadas algumas descrições de softwares livres para virtualização. 3.1 VMware O VMware é um dos virtualizadores mais conhecidos no mercado, possui uma versão proprietária chamada de VMware Infrastructure para virtualização e o Virtual Center para a administração de máquinas virtuais [7]. Há também uma versão livre do VMware, o VMware Workstation, porém esta versão somente faz a emulação de máquinas, ou seja, virtualização completa. Esta versão atualmente é mais utilizada em desktops. 3.2 Virtualbox O VirtualBox foi desenvolvido pela Innotek e recentemente foi adquirido pela SUN, porém, o VirtualBox está disponível em duas versões: uma versão proprietária e uma versão gratuita. A diferença entre as duas versões é o suporte USB (Universal Serial Bus) e a funcionalidade de desktop remoto, ambos presentes na versão proprietária [8]. O VirtualBox está mais presente na categoria de virtualização de desktops e vem cada vez mais sendo utilizado em desktops. 3.3 Qemu Qemu é um software livre que permite a virtualização total de um sistema PC. O Qemu é um hypervisor (VMM) e é semelhante a projetos como o VMware Worksation e VirtualBox, está mais presente na virtualização de desktops, porém, em relação aos softwares citados acima, esse virtualizador tem uma grande vantagem que é o aumento de velocidade na plataforma x86, por meio de um acelerador [9]. Esse projeto foi criado por Fabrice Bellard.

17 7 4 XEN O projeto Xen tem como objetivo proporcionar uma infra-estrutura global de computação distribuída[3]. O Xen desempenha uma função chave nesse escopo, permitindo que uma única máquina seja eficientemente dividida para permitir que clientes independentes executem seus sistemas operacionais e aplicações dentro de um ambiente. Este ambiente oferece proteção e isolamento de recursos. Atualmente o Xen vem sendo utilizado com maior freqüência na área de virtualização de servidores [10]. A figura 4 mostra o gerenciador de máquina virtual, com as máquinas virtuais em execução. Figura 4 - Gerenciador de Máquina Virtual 4.1 História do Xen O Xen foi desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Universidade de Cambridge. A primeira versão do Xen foi liberada em outubro de Desde então o Xen tem se tornado cada vez mais estável e hoje é usado em muitos ambientes de produção[3]. Em 2007 o projeto Xen foi adquirido pela Citrix System Inc.[11].

18 8 4.2 Funcionamento do Xen A infra-estrutura de virtualização por Xen funciona de maneira um pouco diferente de outras soluções de virtualização. Enquanto em softwares como VirtualBox e VMware Workstation existe o conceito de máquinas hospedeiras (hosts) e hospedadas (guests), no Xen são utilizados outros conceitos. Primeiramente, antes de que qualquer sistema operacional seja carregado na máquina real é inicializado um componente chamado hypervisor também conhecido como VMM. O hypervisor se encarregará de controlar os recursos de memória, processamento e comunicação das máquinas virtuais. No Xen as máquinas virtuais são chamadas de domínios ou somente de dom. O hypervisor não consegue realizar qualquer interação com o usuário, por isso é necessário que exista um sistema inicial para ser invocado pelo hypervisor. E esse sistema é chamado de dominio0 (zero) ou dom0. Não há diferença entre o sistema instalado de modo convencional e o sistema instalado em modo dom0, exceto o fato de que o kernel do dom0 deve ser capaz de operar com o hypervisor. O hypervisor não possui drivers de dispositivo, a comunicação com dispositivos de disco, rede, USB, etc. é feita diretamente pelo dom0. O dom0 será responsável por controlar as demais máquinas virtuais, chamadas de domu. Essas são assim chamadas por não possuírem os mesmos privilégios do dom0 (a letra U representa o termo em inglês Unprivileged, ou seja, desprivilegiada). As máquinas virtuais domu são criadas, iniciadas e interrompidas pelo dom0, mas também se comunicam diretamente com o hypervisor, que, conforme dito anteriormente, controla os recursos de memória e processador; já para os demais itens de hardware, são compartilhados os drivers do dom0. Desta forma, todos os dispositivos compatíveis com dom0 poderão ser utilizados pelas máquinas virtuais domu, mesmo que sejam sistemas operacionais diferentes[3]. No Xen pode se virtualizar de duas maneiras: por meio da paravirtualização e da virtualização completa. 4.3 Virtual Machine Monitor (VMM) O Virtual Machine Monitor é um componente de software que hospeda as máquinas virtuais [12]. O VMM é responsável pela criação das máquinas virtuais, virtualização e

19 9 controle dos recursos compartilhados pelas máquinas virtuais, tais como processadores, dispositivos de entrada e saída, memória, armazenagem. Também é função do VMM escalonar qual máquina virtual vai executar a cada momento; é semelhante ao escalonador de processos do Sistema Operacional [13]. 4.4 Cenários de uso A virtualização pode ser utilizada para diferentes cenários, desde cenários mais simples como a virtualização de um PC para uso acadêmico ou em até grandes ambientes corporativos inteiros que rodam diversas aplicações e necessitam de alta disponibilidade. Abaixo são descritos cenários utilizados atualmente, porém, vale lembrar que não há receita e nem um cenário padrão para se virtualizar. A virtualização pode ser utilizada em diversos tipos de cenários dependendo da necessidade de cada administrador e de cada empresa Consolidação de servidores É comum ter-se um servidor por serviço para se garantir uma maior disponibilidade dos serviços na rede. Caso um servidor venha a parar, somente afetará um serviço da rede. Porém, a utilização dos recursos de hardware de um servidor é muito baixa, o que mostra uma subutilização das máquinas. A idéia de consolidar servidores é utilizar os recursos de hardware de maneira mais efetiva, ou seja, colocar os serviços disponíveis na rede somente em um servidor e otimizar sua utilização. Assim, com este novo cenário, aumentar a produtividade da infra-estrutura, melhorar o gerenciamento do ambiente, diminuir o uso de recursos financeiros e ainda aumentar o espaço físico do datacenter Plano de contingência É possível se ter um ambiente de virtualização como um plano de contingência, é somente um ambiente de emergência, caso haja um desastre no ambiente de produção, o ambiente virtualizado como plano de contingência entra em operação para evitar que

20 10 organizações inteiras fiquem paradas. Esse ambiente diminui custos em aquisição, melhora o espaço físico do datacenter e facilita a administração do ambiente de contingência Ambiente de testes Para poder fazer testes mais seguros empresas tem adotado dois ambientes, o ambiente de produção e o chamado ambiente de testes. Administradores e desenvolvedores estão a todo momento efetuando testes em suas aplicações com o intuito de melhorar alguns processos. Com um ambiente de testes virtualizado pode se economizar espaço físico no datacenter e ainda efetuar testes de forma segura sem riscos ao ambiente de produção. Caso o software que está sendo testado venha a afetar o sistema operacional, pode-se voltar o backup da máquina virtual e deixá-la disponível em pouco tempo. 5 CENÁRIO PARA TESTES Foram adotados para testes três cenários distintos, a saber que o cenário 1 é o ambiente com o SO instalado de forma convencional; o SO é carregado com o kernel sem suporte a virtualização e não há nenhuma máquina virtual sendo executada. No cenário 2 é executada somente uma única máquina virtual sobre a máquina hospedeira, o SO hospedeiro é inicializado com o kernel com suporte a virtualização e uma única máquina virtual fica em execução durante os testes. E no cenário 3 quatro máquinas virtuais são executadas simultaneamente, o SO hospedeiro já é carregado com o kernel com suporte a virtualização e todas as máquinas virtuais são inicializadas e ficam em execução durante os testes. Foram efetuados testes de acesso ao disco, acesso à memória, utilização da CPU e performance de rede, utilizando benchmarks em cada um dos cenários citados acima. 5.1 Cenário 1: Ambiente com SO convecional No cenário 1 os testes foram feitos em um ambiente não virtualizado; o sistema operacional utilizado foi o Linux Fedora Core versão 7.0. O SO está instalado com os serviços

21 11 básicos de um SO Linux (Sistema X, Servidor SSH, Crontab, entre outros) e os benchmarks utilizados para os testes. Este cenário tem a seguinte configuração: SO: Fedora Core 7 Kernel fc7 Processador Intel Core2duo E8400 Memória: 512 MB Disco: 80 GB com duas partições o sda: 75 GB sistema de arquivos ext3 o sdb: 2048 MB área de swap 5.2 Cenário 2: Uma única máquina virtual em execução No cenário 2 há somente uma única máquina virtual em execução, esta está instalada com o SO Debian na versão 4 e executa tarefas básicas de um sistema operacional Linux (Servidor X, SSH Server, Crontab, entre outros). Esta máquina virtual apresenta as seguintes configurações de hardware: VMM: Xen 3.1 SO Hospedeiro: Fedora Core 7 com kernel fc7xen SOs Hóspedes: Debian 4, kernel Memória da VM: 512 MB Discos virtuais: o hda: 3.5 GB sistemas de arquivos ext3 o hda1: 512 MB area de swap 5.3 Cenário 3: Quatro máquinas virtuais em execução No cenário 3 existem quatro máquinas virtuais sendo executadas ao mesmo tempo. Três dessas máquinas virtuais estão instaladas com o SO Linux Debian versão 4 e uma máquina instalada com o Linux Fedora Core versão 6. Todas as máquinas executam tarefas básicas de um sistema operacional Linux (SSH Server, Crontab entre outros). As máquinas virtuais

22 12 foram criadas através de uma ferramenta chamada Virtual Machine Manager, uma ferramenta que já é instalada juntamente com o Xen. A versão do kernel utilizada foi a versão fc7xen e a versão do Xen utilizada foi a versão 3.1. Todas as máquinas virtuais apresentam a mesma configuração de hardware, portanto todas elas tem a mesma quantidade de memória e disco. O cenário 3 apresenta a seguinte configuração: VMM: Xen 3.1 SO Hospedeiro: Fedora Core 7 com kernel fc7xen SOs Hóspedes: Debian 4, kernel e Fedora Core 6 kernel Memória das VMs: 512 MB Discos virtuais: o hda: 3.5 GB sistemas de arquivos ext3 o hda1: 512 MB area de swap 5.4 Ferramentas para testes Os testes executados neste trabalho foram realizados utilizando-se ferramentas e aplicações desenvolvidas para testar o desempenho dos sistemas operacionais, os chamados benchmarks. Existem benchmarks comerciais, ou seja, que necessitam ser comprados para poderem ser utilizados e os bechmarks opensource, que são softwares livres, ou seja, não há necessidade de compra de sua licença, simplesmente pode-se instalá-lo e utilizá-lo. Todos os benchmarks escolhidos foram opensource. Segue uma breve descrição dos benchmarks utilizados Sysbench O Sysbench foi projetado para medir parâmetros importantes de um sistema operacional em execução [14]. O Sysbench pode executar diversos tipos de testes, entre eles, performance

23 13 de CPU, performance de E/S de arquivos, velocidade de transferência da memória entre outros. Os testes realizados com o Sysbench neste trabalho foram os testes de performance de CPU das máquina virtuais e da máquina real Tiobench O Tiobench foi desenvolvido especialmente para medir desempenho de sistemas de arquivos em quatro operações básicas: leitura sequencial, leitura aleatória, escrita sequencial e escrita aleatória [15]. Neste trabalho foi utilizado o Tiobench para medir o E/S das máquinas com sistema operacional instalado de forma convencional e os sistemas operacionais instalados nas máquinas virtuais RAMSpeed O RAMSpeed é um software livre de linha de comando desenvolvido para medir o tamanho do cache e a performance da memória de sistemas computacionais [16]. Para o desenvolvimento deste trabalho foi utilizado o RAMSpeed para medir o desempenho de memória da máquina com sistema operacional instalado de forma convencional e o das máquinas virtuais Iperf Iperf é um software livre desenvolvido para fazer ánalise de performance de banda e cálculo de perda de datagramas na rede [17]. O Iperf utiliza o modelo cliente/servidor e pode fazer testes utilizando os protocolos TCP e UDP e também pode lidar com múltiplas conexões simultâneas. Para o desenvolvimento deste trabalho o Iperf foi utilizado para medir o desempenho de rede da máquina com sistema operacional instalado de forma convencional e o das máquinas virtuais.

24 Servidores virtualizados Atualmente, na maioria das empresas é comum ter diversos servidores, ou seja, diversas máquinas disponibilizando uma série de serviços. Os mais comuns são DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), DNS (Domain Name Server), servidor de arquivos, servidor de banco de dados, servidores de aplicação, servidores web, entre outros. Nas máquinas virtuais criadas foram configurados quatro serviços, sendo que cada um dos serviços é executado em uma máquina virtual. Os serviços configurados foram o de DNS, DHCP, servidor de arquivos e servidor Web. Todos os serviços foram configurados utilizando-se software livres. 6 RESULTADOS Foram efetuados testes utilizando os cenários descritos no capítulo 5; abaixo serão mostrados os resultados obtidos. A seguinte metodologia foi utilizada para os testes: cada teste tinha de ser repetido três vezes, os resultados que serão mostrados abaixo são uma média de cada teste. Os gráficos foram obtidos com os dados citados no apêndice Disco Para os testes de disco foi utilizado o benchmark Tiobench. As máquinas virtuais tiveram um desempenho bem inferior em relação as máquinas reais para leitura, tanto na leitura randômica quanto na leitura sequencial; já na escrita randômica e sequencial praticamente não houve perda de desempenho, pois a gravação ocorre de forma assíncrona, ou seja, ocorre a bufferização tornando a gravação no disco mais rápida nas máquinas virtuais. Para os serviços propostos no tópico 5.5 as máquinas virtuais com este desempenho podem ser utilizadas sem que haja grande degradação na performance. A figura 5 demonstra graficamente os testes de disco.

25 15 Figura 5 - Gráfico dos testes de disco 6.2 CPU Os testes de CPU foram executados utilizando o benchmark Sysbench. Os testes de desempenho de CPU mostraram que realmente há um compartilhamento da CPU entre as máquinas virtuais, pois quando o teste foi executado no sistema operacional instalado de forma convencional o resultado foi praticamente quatro vezes mais rápido do que as máquinas virtuais executadas de forma simultânea, ou seja, há um compartilhamento da CPU entre as máquina virtuais. Já quando o teste foi executado em uma única máquina virtual em execução o resultado foi satisfatório, pois a máquina fica equivalente a uma máquina com o sistema operacional instalado de forma convencional equipada com o processador da Intel Pentium 4. Esses resultados mostraram que uma máquina virtual tem um desempenho equivalente a uma máquina com um processador Pentium 4. Para os serviços propostos no tópico 5.5 as máquinas virtuais com este desempenho podem ser utilizadas, pois os serviços configurados não consomem muitos recursos da CPU, o que não prejudica a performance desses serviços em um ambiente virtualizado. A figura 6 demonstra graficamente os testes de CPU.

26 16 Figura 6 - Gráfico dos testes de CPU 6.3 Memória Os testes de memória foram executados utilizando o benchmark RAMSpeed. Nos testes de leitura de memória os resultados encontrados mostraram que a máquina virtual única sempre obteve melhor desempenho que as máquinas virtuais simultâneas durante quase todo o teste, porém, essa queda de desempenho nas máquinas virtuais executadas simultaneamente não foi muito grande, o que mostra que o acesso a memória feitos pelas máquinas virtuais ocorre simultaneamente. Já a máquina real esteve sempre com melhor desempenho que as máquinas virtuais, porém, a partir do bloco com tamanho 2048 kb a máquina virtual única passou a ser mais rápida que a máquina real. Nos testes de escrita de memória as máquinas virtuais estiveram com uma performance pior que a máquina real até o bloco com tamanho 1024; após este bloco as máquinas virtuais tiveram uma melhor perfomance encerrando os testes com um desempenho praticamente igual ao da máquina real. Com esse resultados obtidos, pode-se concluir que o acesso a memória é feito de forma simultânea pelas máquinas virtuais. Para os serviços propostos no tópico 5.5 não há grande impacto essa queda mostrada nos testes, porém, para aplicações que necessitam de memória como por exemplo banco de dados pode haver degradação da performance.

27 17 As figuras 7 e 8 representam os gráficos dos testes de escrita de memória e dos testes de leitura de memória respectivamente. Figura 7 - Gráfico dos testes de escrita de memória Figura 8 - Gráfico dos testes de leitura de memória

SISTEMAS OPERACIONAIS. Maquinas Virtuais e Emuladores

SISTEMAS OPERACIONAIS. Maquinas Virtuais e Emuladores SISTEMAS OPERACIONAIS Maquinas Virtuais e Emuladores Plano de Aula Máquinas virtuais Emuladores Propriedades Benefícios Futuro Sistemas de Computadores Os sistemas de computadores são projetados com basicamente

Leia mais

4 Estrutura do Sistema Operacional. 4.1 - Kernel

4 Estrutura do Sistema Operacional. 4.1 - Kernel 1 4 Estrutura do Sistema Operacional 4.1 - Kernel O kernel é o núcleo do sistema operacional, sendo responsável direto por controlar tudo ao seu redor. Desde os dispositivos usuais, como unidades de disco,

Leia mais

A SALA DE AULA é meu paraíso. Nela me realizo, nela exercito minha cidadania e nela me sinto útil.

A SALA DE AULA é meu paraíso. Nela me realizo, nela exercito minha cidadania e nela me sinto útil. Virtualização Meu nome: Nome de guerra: Meu e-mail: Marcos Vinicios Bueno Marques Professor Cidão marcos@cidao.com.br Quem sou? Professor e coordenador de cursos de TI do Senac Informática em Porto Alegre,

Leia mais

Professor Esp.: Douglas Diego de Paiva douglas.ddp@gmail.com

Professor Esp.: Douglas Diego de Paiva douglas.ddp@gmail.com VIRTUALIZAÇÃO Professor Esp.: Douglas Diego de Paiva douglas.ddp@gmail.com Virtualização o que é? É uma forma de esconder as características físicas de uma plataforma computacional dos usuários, emulando

Leia mais

Virtualização Gerencia de Redes Redes de Computadores II

Virtualização Gerencia de Redes Redes de Computadores II Virtualização Gerencia de Redes Redes de Computadores II *Créditos: baseado no material do Prof. Eduardo Zagari Virtualização - Introdução Introduzido nos anos 60 em Mainframes Em 1980 os microcomputadores

Leia mais

Sistemas Operacionais 1/66

Sistemas Operacionais 1/66 Sistemas Operacionais 1/66 Roteiro Máquinas virtuais Emuladores Propriedades Benefícios Futuro 2/66 Sistemas de Computadores Os sistemas de computadores são projetados com basicamente 3 componentes: hardware

Leia mais

Sistemas Operacionais. Roteiro. Sistemas de Computadores. Os sistemas de computadores são projetados com basicamente 3 componentes: Marcos Laureano

Sistemas Operacionais. Roteiro. Sistemas de Computadores. Os sistemas de computadores são projetados com basicamente 3 componentes: Marcos Laureano Sistemas Operacionais Marcos Laureano 1/66 Roteiro Máquinas virtuais Emuladores Propriedades Benefícios Futuro 2/66 Sistemas de Computadores Os sistemas de computadores são projetados com basicamente 3

Leia mais

Agenda. Histórico Máquinas virtuais X Emuladores Vantagens & Desvantagens Vmware Quemu Xen UML Comparação entre VM's Conclusão

Agenda. Histórico Máquinas virtuais X Emuladores Vantagens & Desvantagens Vmware Quemu Xen UML Comparação entre VM's Conclusão Máquinas Virtuais Agenda Histórico Máquinas virtuais X Emuladores Vantagens & Desvantagens Vmware Quemu Xen UML Comparação entre VM's Conclusão Histórico Mainframe É um computador de grande porte, dedicado

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA INE BACHARELADO EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA INE BACHARELADO EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA INE BACHARELADO EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO Xen Hypervisor Glauco Neves 07132022 Guilherme Pacheco 07232063 INE 5412-0432

Leia mais

Introdução a Virtualização. Sergio Roberto Charpinel Junior Profa. Roberta Lima Gomes

Introdução a Virtualização. Sergio Roberto Charpinel Junior Profa. Roberta Lima Gomes Introdução a Virtualização Sergio Roberto Charpinel Junior Profa. Roberta Lima Gomes Por que virtualizar? Descentralização de recursos computacionais Cloud computing Plena utilização de recursos físicos

Leia mais

Gabriel Oliveira do Nascimento Rogério Libarino Aguilar. UFF - Universidade Federal Fluminense

Gabriel Oliveira do Nascimento Rogério Libarino Aguilar. UFF - Universidade Federal Fluminense Gabriel Oliveira do Nascimento Rogério Libarino Aguilar 1 Introdução Mododelo: Hardware -> Sistema Operacional -> Aplicações Aplicação desenvolvida para um SO. Capacidade de processamento aumentando bastante

Leia mais

A Academia Brasileira de Letras diz que este verbete não existe.

A Academia Brasileira de Letras diz que este verbete não existe. Virtualização Virtualização? A Academia Brasileira de Letras diz que este verbete não existe. Virtual: Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa, significa: adj (lat virtuale) 1- Que não existe como realidade,

Leia mais

ATIVIDADE 1 MÁQUINAS VIRTUAIS. 1.1 Arquiteturas não virtualizadas

ATIVIDADE 1 MÁQUINAS VIRTUAIS. 1.1 Arquiteturas não virtualizadas ATIVIDADE 1 MÁQUINAS VIRTUAIS Existem hoje diversas tecnologias e produtos para virtualização de computadores e ambientes de execução, o que pode gerar uma certa confusão de conceitos. Apesar disso, cada

Leia mais

Virtualização. O conceito de VIRTUALIZAÇÃO

Virtualização. O conceito de VIRTUALIZAÇÃO Virtualização A virtualização está presente tanto no desktop de um entusiasta pelo assunto quanto no ambiente de TI de uma infinidade de empresas das mais variadas áreas. Não se trata de "moda" ou mero

Leia mais

Aplicações. Sistema Operacional Hardware. Os sistemas de computadores são projetados com basicamente 3 componentes: Máquinas Virtuais e Emuladores

Aplicações. Sistema Operacional Hardware. Os sistemas de computadores são projetados com basicamente 3 componentes: Máquinas Virtuais e Emuladores Máquinas Virtuais e Emuladores Marcos Aurelio Pchek Laureano Sistemas de Computadores Os sistemas de computadores são projetados com basicamente 3 componentes: hardware sistema operacional aplicações Sistemas

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

ANDRE KUSUMOTO VIRTUALIZAÇÃO

ANDRE KUSUMOTO VIRTUALIZAÇÃO ANDRE KUSUMOTO VIRTUALIZAÇÃO OBJETIVO Objetivo do deste trabalho é o autoaprendizado e a disseminação do conhecimento empregado no conceito de virtualização. Assim como a demostração de seu uso em conjunto

Leia mais

Virtualização: VMWare e Xen

Virtualização: VMWare e Xen Virtualização: VMWare e Xen Diogo Menezes Ferrazani Mattos Professor: Otto Carlos Disciplina: Redes I Universidade Federal do Rio de Janeiro POLI/COPPE 1 Introdução Virtualização Divisão da máquina física

Leia mais

Prof. Ms. José Eduardo Santarem Segundo santarem@univem.edu.br. Demonstrar o impacto que o tema virtualização tem representado no mercado

Prof. Ms. José Eduardo Santarem Segundo santarem@univem.edu.br. Demonstrar o impacto que o tema virtualização tem representado no mercado Prof. Ms. José Eduardo Santarem Segundo santarem@univem.edu.br Demonstrar o impacto que o tema virtualização tem representado no mercado de TI. Apresentar alguns conceitos e técnicas sobre a tecnologia

Leia mais

Alta disponibilidade em máquinas

Alta disponibilidade em máquinas Alta disponibilidade em máquinas paravirtualizadas João Eriberto Mota Filho SIRC / RS 2007 09 de outubro de 2007 Sumário Introdução Técnicas de virtualização Conceito de alta disponibilidade Paravirtualização

Leia mais

Prof. José Maurício S. Pinheiro UniFOA 2009-2

Prof. José Maurício S. Pinheiro UniFOA 2009-2 Tecnologias WEB Virtualização de Sistemas Prof. José Maurício S. Pinheiro UniFOA 2009-2 Conceitos Virtualização pode ser definida como técnica que combina ou divide recursos computacionais para prover

Leia mais

Prof. Esp. Lucas Cruz

Prof. Esp. Lucas Cruz Prof. Esp. Lucas Cruz O hardware é qualquer tipo de equipamento eletrônico utilizado para processar dados e informações e tem como função principal receber dados de entrada, processar dados de um usuário

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO INSTITUTO POLITÉCNICO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Sistemas Operacionais Notas de Aulas: Tópico 33 e 34 Virtualização São Paulo 2009 Virtualização Ao falar em virtualização,

Leia mais

Unidade III FUNDAMENTOS DE SISTEMAS. Prof. Victor Halla

Unidade III FUNDAMENTOS DE SISTEMAS. Prof. Victor Halla Unidade III FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS Prof. Victor Halla Conteúdo Arquitetura de Processadores: Modo Operacional; Velocidade; Cache; Barramento; Etc. Virtualização: Maquinas virtuais; Gerenciamento

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 05 Estrutura e arquitetura do SO Parte 2. Cursos de Computação

Sistemas Operacionais. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 05 Estrutura e arquitetura do SO Parte 2. Cursos de Computação Cursos de Computação Sistemas Operacionais Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira Aula 05 Estrutura e arquitetura do SO Parte 2 Referência: MACHADO, F.B. ; MAIA, L.P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4.ed. LTC,

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Cluster, Grid e computação em nuvem Slide 8 Nielsen C. Damasceno Introdução Inicialmente, os ambientes distribuídos eram formados através de um cluster. Com o avanço das tecnologias

Leia mais

Marcos Vinicios Marques Professor Cidão. Professor Marcelo Neves

Marcos Vinicios Marques Professor Cidão. Professor Marcelo Neves Virtualização Marcos Vinicios Marques Professor Cidão Professor Marcelo Neves Virtualizar??? Executar várias instâncias de um sistema operacional, ou vários sistemas operacionais em instâncias distintas,

Leia mais

ETEC RAPOSO TAVARES GESTÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS I. Máquina Virtual. Instalação de S.O. em dual boot. 1º Semestre 2010 PROF.

ETEC RAPOSO TAVARES GESTÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS I. Máquina Virtual. Instalação de S.O. em dual boot. 1º Semestre 2010 PROF. ETEC RAPOSO TAVARES GESTÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS I Máquina Virtual Instalação de S.O. em dual boot 1º Semestre 2010 PROF. AMARAL Na ciência da computação, máquina virtual é o nome dado a uma máquina,

Leia mais

GESTÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS II

GESTÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS II GESTÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS II Servidores Definição Servidores História Servidores Tipos Servidores Hardware Servidores Software Evolução do Windows Server Windows Server 2003 Introdução Windows Server

Leia mais

Máquinas Virtuais. Virtualização Tornar virtual. Exemplo comum de Virtualização PORTABILIDADE

Máquinas Virtuais. Virtualização Tornar virtual. Exemplo comum de Virtualização PORTABILIDADE Virtual: Existente apenas em potência ou como faculdade, não como realidade ou com efeito real Dicionário Houaiss Virtualização Tornar virtual Exemplo comum de Virtualização PORTABILIDADE Java Virtual

Leia mais

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo Sistema Proprietário Windows AULA 01. Prof. André Lucio

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo Sistema Proprietário Windows AULA 01. Prof. André Lucio FTIN Formação Técnica em Informática Módulo Sistema Proprietário Windows AULA 01 Prof. André Lucio Competências do modulo Introdução ao sistema operacional Windows Instalação e configuração do sistema

Leia mais

Gerência de Memória RAM em Computadores com Mais de 4GB O sistema Windows x86 (32bits) não tem capacidade de reconhecer, fisicamente, mais que 3,X GB de RAM, a não ser que seja ativado, manualmente, o

Leia mais

Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2

Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2 Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2 Aula 3 Virtualização de Sistemas 1. Conceito Virtualização pode ser definida

Leia mais

Laboratório de Redes. Professora Marcela Santos marcela@edu.estacio.br

Laboratório de Redes. Professora Marcela Santos marcela@edu.estacio.br Laboratório de Redes Professora Marcela Santos marcela@edu.estacio.br Active Directory (AD) Samba Máquina virtual Criação de uma máquina virtual Instalação do Windows Server O Active Directory (AD) é um

Leia mais

Gerenciamento de Redes de Computadores. Pfsense Introdução e Instalação

Gerenciamento de Redes de Computadores. Pfsense Introdução e Instalação Pfsense Introdução e Instalação Introdução A utilização de um firewall em uma rede de computadores possui o objetivo básico de proteção relacionado a entrada e saída de dados. Introdução O pfsense é um

Leia mais

Virtualização - VMWare e Xen

Virtualização - VMWare e Xen Virtualização - VMWare e Xen A virtualização consiste na emulação de ambientes isolados, capazes de rodar diferentes sistemas operacionais dentro de uma mesma máquina, aproveitando ao máximo a capacidade

Leia mais

Virtualização de Sistemas Operacionais

Virtualização de Sistemas Operacionais Virtualização de Sistemas Operacionais Felipe Antonio de Sousa 1, Júlio César Pereira 1 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil felipeantoniodesousa@gmail.com, juliocesarp@unipar.br Resumo.

Leia mais

Introdução a Informática - 1º semestre AULA 02 Prof. André Moraes

Introdução a Informática - 1º semestre AULA 02 Prof. André Moraes Introdução a Informática - 1º semestre AULA 02 Prof. André Moraes 3 MÁQUINAS VIRTUAIS Em nossa aula anterior, fizemos uma breve introdução com uso de máquinas virtuais para emularmos um computador novo

Leia mais

No mercado atual, podemos encontrar vários tipos de sistemas operacionais que fazem parte das seguintes classes:

No mercado atual, podemos encontrar vários tipos de sistemas operacionais que fazem parte das seguintes classes: Módulo 4 Sistema Operacional Sistemas Operacionais Neste módulo falaremos sobre alguns sistemas operacionais existentes no mercado, suas características, e conheceremos o básico das redes de computadores.

Leia mais

Virtualização e Criação de uma rede Virtual utilizando Virtual Box Professor: João Paulo de Brito Gonçalves

Virtualização e Criação de uma rede Virtual utilizando Virtual Box Professor: João Paulo de Brito Gonçalves Virtualização e Criação de uma rede Virtual utilizando Virtual Box Professor: João Paulo de Brito Gonçalves Anatomia de uma máquina virtual Cada máquina virtual é um sistema completo encapsulado em um

Leia mais

Avaliação do Uso de Xen em Ambientes de Computação de Alto Desempenho

Avaliação do Uso de Xen em Ambientes de Computação de Alto Desempenho Avaliação do Uso de Xen em Ambientes de Computação de Alto Desempenho Márcio Parise Boufleur Guilherme Piegas Koslovski Andrea Schwertner Charão LSC - Laboratório de Sistemas de Computação UFSM - Universidade

Leia mais

Máquinas Virtuais E eu com isso???

Máquinas Virtuais E eu com isso??? E eu com isso??? IV Ciclo de Palestras sobre Software Livre Daniel Antonio Fenrnandes Bojczuk Slide 1 de 27 Virtual: Existente apenas em potência ou como faculdade, não como realidade ou com efeito real

Leia mais

VIRTUALIZAÇÃO CONVENCIONAL

VIRTUALIZAÇÃO CONVENCIONAL VIRTUALIZAÇÃO CONVENCIONAL Sera usado o VirtualBox 5.0.8 a versão mais atual e estável da aplicação, para virtualização de um sistema Linux sobre a plataforma Windows. Para esse modelo pratico de virtualização

Leia mais

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furb.br Resumo. Este artigo apresenta o desenvolvimento de um driver NDIS 1 para

Leia mais

Visão do Sistema Operacional

Visão do Sistema Operacional Visão do Sistema Operacional programadores e analistas usuários programas, sistemas e aplicativos Usuários Sistema Operacional memória discos Hardware UCP fitas impressoras monitores O que é um Sistema

Leia mais

EAGLE TECNOLOGIA E DESIGN CRIAÇÃO DE SERVIDOR CLONE APCEF/RS

EAGLE TECNOLOGIA E DESIGN CRIAÇÃO DE SERVIDOR CLONE APCEF/RS EAGLE TECNOLOGIA E DESIGN CRIAÇÃO DE SERVIDOR CLONE APCEF/RS Relatório Nº 03/2013 Porto Alegre, 22 de Agosto de 2013. ANÁLISE DE SOLUÇÕES: # RAID 1: O que é: RAID-1 é o nível de RAID que implementa o espelhamento

Leia mais

Virtualização. Presente e futuro

Virtualização. Presente e futuro Virtualização Presente e futuro O que é virtualização? Virtualização é o processo de executar vários sistemas operacionais em uma única máquina. Cada máquina virtual é um ambiente completo e com todos

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Arquitetura Sistemas Operacionais Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br Plano de Aula Sistemas monolíticos Sistemas em camadas Sistemas micro-núcleo Modelo Cliente-Servidor Máquinas

Leia mais

Introdução. Sistemas Operacionais. Introdução. Roteiro (1 / 2) Por que Máquinas Virtuais Existem? Roteiro (2 / 2)

Introdução. Sistemas Operacionais. Introdução. Roteiro (1 / 2) Por que Máquinas Virtuais Existem? Roteiro (2 / 2) Sistemas Operacionais O termo máquina virtual foi descrito na década de 60 como uma abstração de software que enxerga um sistema físico. Aula 7 Máquinas Virtuais Prof. Othon Marcelo Nunes Batista Mestre

Leia mais

MINICURSO WINDOWS SERVER 2008 UTILIZANDO O VMWARE PLAYER

MINICURSO WINDOWS SERVER 2008 UTILIZANDO O VMWARE PLAYER MINICURSO WINDOWS SERVER 2008 UTILIZANDO O VMWARE PLAYER TÁSSIO JOSÉ GONÇALVES GOMES tassiogoncalvesg@gmail.com MINICURSO WINDOWS SERVER 2008 TÁSSIO GONÇALVES - TASSIOGONCALVESG@GMAIL.COM 1 CONTEÚDO Arquitetura

Leia mais

Sistemas Operacionais. Conceitos de um Sistema Operacional

Sistemas Operacionais. Conceitos de um Sistema Operacional Sistemas Operacionais Conceitos de um Sistema Operacional Modo usuário e Modo Kernel Como já vimos são ambientes de execução diferentes no processador Há um conjunto de funções privilegiadas acessadas

Leia mais

Windows NT 4.0. Centro de Computação

Windows NT 4.0. Centro de Computação Windows NT 4.0 Centro de Computação Tópicos Introdução Instalação Configuração Organização da rede Administração Usuários Servidores Domínios Segurança Tópicos È O sistema operacional Windows NT È Características:

Leia mais

Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2

Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2 Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2 Aula 1 Conceitos da Computação em Nuvem A computação em nuvem ou cloud computing

Leia mais

TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS

TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS Texto Técnico 005/2013 TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS Parte 05 0 Vamos finalizar o tema Trabalho com Grandes Montagens apresentando os melhores recursos e configurações de hardware para otimizar a abertura

Leia mais

Hyper-V e Intel HAXM. Ativando a virtualização

Hyper-V e Intel HAXM. Ativando a virtualização Hyper-V e Intel HAXM Neste texto iremos tratar de dois softwares utilizados para virtualização, o Hyper-V da Microsoft e o Intel HAXM (Intel Hardware Accelerated Execution Manager). O Hyper-V é utilizado

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE III: Infraestrutura de Tecnologia da Informação Atualmente, a infraestrutura de TI é composta por cinco elementos principais: hardware, software,

Leia mais

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho vi http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Administração de Redes de Computadores Resumo de Serviços em Rede Linux Controlador de Domínio Servidor DNS

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO NComputing Brasil - #110502 Instalando o Oracle Virtualbox 4.0.2 e Criando uma VM Windows Server 2008 no Virtualbox O que é virtualbox? O virtualbox é um aplicativo de virtualização multi-plataforma

Leia mais

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Conceitos básicos e serviços do Sistema Operacional Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Tipos de serviço do S.O. O S.O.

Leia mais

Contil Informática. Curso Técnico em Informática Processadores Core

Contil Informática. Curso Técnico em Informática Processadores Core Contil Informática Curso Técnico em Informática Processadores Core Quais as diferenças entre os processadores Intel Core i3, i5 e i7? A tecnologia avançada na área de hardware possibilita um avanço desenfreado

Leia mais

ESTUDO DE CASO WINDOWS VISTA

ESTUDO DE CASO WINDOWS VISTA ESTUDO DE CASO WINDOWS VISTA História Os sistemas operacionais da Microsoft para PCs desktop e portáteis e para servidores podem ser divididos em 3 famílias: MS-DOS Windows baseado em MS-DOS Windows baseado

Leia mais

Intranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO

Intranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO Intranets FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO As intranets são redes internas às organizações que usam as tecnologias utilizadas na rede mundial

Leia mais

Estudo dos Principais Conceitos de Virtualização

Estudo dos Principais Conceitos de Virtualização Estudo dos Principais Conceitos de Virtualização Manuela K. Ferreira mkferreira@inf.ufrgs.br Instituto de Informática Universidade Federal do Rio Grande Introdução Conceitos Aplicações e Vantagens Técnicas

Leia mais

CA Access Control for Virtual Environments

CA Access Control for Virtual Environments PERGUNTAS FREQUENTES for Virtual Environments Outubro de 2011 Dez principais perguntas 1. O que é o for Virtual Environments?... 2 2. Quais são os principais benefícios do for Virtual Environments?...

Leia mais

Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11

Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11 Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11 Um artigo Pervasive PSQL Setembro de 2010 Conteúdo Resumo executivo... 3 O impacto das novas arquiteturas de hardware nos aplicativos... 3 O projeto do Pervasive

Leia mais

ANÁLISE DE DESEMPENHO ENTRE SOFTWARES VIRTUALIZADORES

ANÁLISE DE DESEMPENHO ENTRE SOFTWARES VIRTUALIZADORES ANÁLISE DE DESEMPENHO ENTRE SOFTWARES VIRTUALIZADORES Vitor Rodrigues Tanamachi 1, Weber Poli de Oliveira 1, Alexandre Galvani 1. 1 Departamento de Informática Faculdade de Tecnologia de Bauru (FATEC)

Leia mais

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02. Prof. Gabriel Silva

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02. Prof. Gabriel Silva FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02 Prof. Gabriel Silva Temas da Aula de Hoje: Revisão da Aula 1. Redes LAN e WAN. Aprofundamento nos Serviços de

Leia mais

Virtualização de Sistemas Operacionais

Virtualização de Sistemas Operacionais Virtualização de Sistemas Operacionais Leandro Brito 1, Linsmar Pinheiro 1, Roberto Carlos Santana 1, Thiago Vasconcelos 1, Vanessa Ferraz 1 1 Curso de Sistemas de Informação na Faculdade Integrada da

Leia mais

Departamento de Tecnologia da Informação

Departamento de Tecnologia da Informação Xen - O case de virtualização da Alergs XIII Enial - Brasília Novembro/2010 DTI Superintendência Administrativa e Financeira Assembleia Legislativa do RS Tópicos abordados: A infraestrutura de TI Alergs

Leia mais

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial Gerenciamento de software como ativo de automação industrial INTRODUÇÃO Quando falamos em gerenciamento de ativos na área de automação industrial, fica evidente a intenção de cuidar e manter bens materiais

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 6 Estrutura de Sistemas Operacionais Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br Baseado no material disponibilizado por: SO - Prof. Edilberto Silva Prof. José Juan Espantoso

Leia mais

Foz do Iguaçu PR Brasil luiz.baltazar@gmail.com, joao@barbosa.net.br, jorgeaikes@gmail.com

Foz do Iguaçu PR Brasil luiz.baltazar@gmail.com, joao@barbosa.net.br, jorgeaikes@gmail.com Análise de Desempenho e Viabilidade do Raspberry Pi como um Thin Client utilizando o Protocolo SPICE Luiz Alberto Alves Baltazar 1, João Paulo de Lima Barbosa 1, Jorge Aikes Junior 1 1 Curso de Ciência

Leia mais

AULA 5 Sistemas Operacionais

AULA 5 Sistemas Operacionais AULA 5 Sistemas Operacionais Disciplina: Introdução à Informática Professora: Gustavo Leitão Email: gustavo.leitao@ifrn.edu.br Sistemas Operacionais Conteúdo: Partições Formatação Fragmentação Gerenciamento

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUIDOS

SISTEMAS DISTRIBUIDOS 1 2 Caracterização de Sistemas Distribuídos: Os sistemas distribuídos estão em toda parte. A Internet permite que usuários de todo o mundo acessem seus serviços onde quer que possam estar. Cada organização

Leia mais

Capítulo 1. Introdução

Capítulo 1. Introdução Capítulo 1 Introdução 1.1 O que é um sistema operacional 1.2 História dos sistemas operacionais 1.3 O zoológico de sistemas operacionais 1.4 Revisão sobre hardware de computadores 1.5 Conceitos sobre sistemas

Leia mais

Prof. Victor Halla. Unidade IV FUNDAMENTOS DE SISTEMAS

Prof. Victor Halla. Unidade IV FUNDAMENTOS DE SISTEMAS Prof. Victor Halla Unidade IV FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS Conteúdo Estudo de Casos; Linux e Windows; Características; VMware e Xen; Características; Ferramentas; Custo total de posse TCO = Total

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES 09/2013 Cap.3 Protocolo TCP e a Camada de Transporte 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia básica. Os professores

Leia mais

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express Tecnologia PCI express Introdução O desenvolvimento de computadores cada vez mais rápidos e eficientes é uma necessidade constante. No que se refere ao segmento de computadores pessoais, essa necessidade

Leia mais

COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA (COTEC) ABRIL/2011

COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA (COTEC) ABRIL/2011 SERVIÇOS BÁSICOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA (COTEC) ABRIL/2011 Rua do Rouxinol, N 115 / Salvador Bahia CEP: 41.720-052 Telefone: (71) 3186-0001. Email: cotec@ifbaiano.edu.br

Leia mais

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert: BRAlarmExpert Software para Gerenciamento de Alarmes A TriSolutions conta com um produto diferenciado para gerenciamento de alarmes que é totalmente flexível e amigável. O software BRAlarmExpert é uma

Leia mais

DELL POWERVAULT SÉRIE MD ARMAZENAMENTO DE DADOS MODULAR ARMAZENAMENTO DE DADOS DELL POWERVAULT SÉRIE MD

DELL POWERVAULT SÉRIE MD ARMAZENAMENTO DE DADOS MODULAR ARMAZENAMENTO DE DADOS DELL POWERVAULT SÉRIE MD ARMAZENAMENTO DE DADOS MODULAR ARMAZENAMENTO DE DADOS DELL POWERVAULT SÉRIE MD Simplificação da TI O Dell série MD pode simplificar a TI, otimizando sua arquitetura de armazenamento de dados e garantindo

Leia mais

Sistemas Operacionais Introdução. Professora: Michelle Nery

Sistemas Operacionais Introdução. Professora: Michelle Nery Sistemas Operacionais Introdução Professora: Michelle Nery Área de Atuação do Sistema Operacional Composto de dois ou mais níveis: Tipo de Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Monotarefas Sistemas

Leia mais

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores Conceitos Básicos de Rede Um manual para empresas com até 75 computadores 1 Conceitos Básicos de Rede Conceitos Básicos de Rede... 1 A Função de Uma Rede... 1 Introdução às Redes... 2 Mais Conceitos Básicos

Leia mais

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO 10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO UMA DAS GRANDES FUNÇÕES DA TECNOLOGIA É A DE FACILITAR A VIDA DO HOMEM, SEJA NA VIDA PESSOAL OU CORPORATIVA. ATRAVÉS DELA, ELE CONSEGUE

Leia mais

Dispositivos de Memória

Dispositivos de Memória Chipset Conjunto de chips que fazem a comunicação entre a e os demais dispositivos do computador. Todas as informações que trafegam pela placa mãe passam necessariamente pelo Chipset, que tem dois chips:

Leia mais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul QUESTÃO: 29 Além da alternativa a estar correta a alternativa e também pode ser compreendida como correta. Segundo a definição de diversos autores, a gerência de falhas, detecta, isola, notifica e corrige

Leia mais

Executando o Modo Windows XP com Windows Virtual PC

Executando o Modo Windows XP com Windows Virtual PC Executando o Modo Windows XP com Windows Virtual PC Um guia para pequenas empresas Conteúdo Seção 1: Introdução ao Modo Windows XP para Windows 7 2 Seção 2: Introdução ao Modo Windows XP 4 Seção 3: Usando

Leia mais

Tópicos. Atualizações e segurança do sistema. Manutenção Preventiva e Corretiva de Software (utilizando o MS Windows XP)

Tópicos. Atualizações e segurança do sistema. Manutenção Preventiva e Corretiva de Software (utilizando o MS Windows XP) teste 1 Manutenção Preventiva e Corretiva de Software (utilizando o MS Windows XP) Rafael Fernando Diorio www.diorio.com.br Tópicos - Atualizações e segurança do sistema - Gerenciamento do computador -

Leia mais

TUTORIAL VMWARE WORKSTATION 8. Aprenda a instalar e configurar corretamente uma máquina virtual utilizando VMware Workstation com este tutorial

TUTORIAL VMWARE WORKSTATION 8. Aprenda a instalar e configurar corretamente uma máquina virtual utilizando VMware Workstation com este tutorial TUTORIAL VMWARE WORKSTATION 8 Aprenda a instalar e configurar corretamente uma máquina virtual utilizando VMware Workstation com este tutorial INTRODUÇÃO O uso de máquinas virtuais pode ser adequado tanto

Leia mais

da mão-de-obra de TI da América Latina está no Brasil (considerado o maior empregador do setor) seguido pelo México com 23%.

da mão-de-obra de TI da América Latina está no Brasil (considerado o maior empregador do setor) seguido pelo México com 23%. Informações de Tecnologia A tecnologia virou ferramenta indispensável para as pessoas trabalharem, se comunicarem e até se divertirem. Computação é a área que mais cresce no mundo inteiro! Esse constante

Leia mais

I N F O R M Á T I C A. Sistemas Operacionais Prof. Dr. Rogério Vargas Campus Itaqui-RS

I N F O R M Á T I C A. Sistemas Operacionais Prof. Dr. Rogério Vargas Campus Itaqui-RS I N F O R M Á T I C A Sistemas Operacionais Campus Itaqui-RS Sistemas Operacionais É o software que gerencia o computador! Entre suas funções temos: inicializa o hardware do computador fornece rotinas

Leia mais

Soluções de Gerenciamento de Clientes e de Impressão Universal

Soluções de Gerenciamento de Clientes e de Impressão Universal Soluções de Gerenciamento de Clientes e de Impressão Universal Guia do Usuário Copyright 2007 Hewlett-Packard Development Company, L.P. Windows é uma marca registrada nos Estados Unidos da Microsoft Corporation.

Leia mais

Virtualização. Prof. Emiliano Monteiro

Virtualização. Prof. Emiliano Monteiro Virtualização Prof. Emiliano Monteiro Conceitos Virtualização significa criar uma versão virtual de um dispositivo ou recurso, como um servidor, dispositivo de armazenamento, rede ou até mesmo um sistema

Leia mais

Virtualização. P r e s e n t e e f u t u r o Andréa Garcia Trindade 2º. sem/2010. Virtualização Presente e Futuro

Virtualização. P r e s e n t e e f u t u r o Andréa Garcia Trindade 2º. sem/2010. Virtualização Presente e Futuro Virtualização P r e s e n t e e f u t u r o Andréa Garcia Trindade 2º. sem/2010 Virtualização Presente e Futuro 1 O que é virtualização? Virtualização é o processo de executar vários sistemas operacionais

Leia mais

Paravirtualização com o XEN no Debian. Aldrey Galindo

Paravirtualização com o XEN no Debian. Aldrey Galindo Paravirtualização com o XEN no Debian Aldrey Galindo Sumário Introdução Técnicas de Virtualização Visão Geral de todo o processo Conclusão Sumário Introdução Técnicas de Virtualização Visão Geral de todo

Leia mais

Sistemas Operacionais Gerência de Dispositivos

Sistemas Operacionais Gerência de Dispositivos Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS Curso de Licenciatura em Computação Sistemas Operacionais Gerência de Dispositivos Prof. José Gonçalves Dias Neto profneto_ti@hotmail.com Introdução A gerência

Leia mais

PROPOSTA COMERCIAL CLOUD SERVER

PROPOSTA COMERCIAL CLOUD SERVER PROPOSTA COMERCIAL CLOUD SERVER Sobre a AbsamHost A AbsamHost atua no mercado de hosting desde 2008, fornecendo infraestrutura de data center a diversas empresas no Brasil e no mundo. Focada em servidores

Leia mais