CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

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1 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 1-Conceito Controle de constitucionalidade é a verificação da compatibilidade vertical entre o ato questionado e a Constituição. Fala-se compatibilidade vertical porque a Constituição é norma hierarquicamente superior ao ato questionado/analisado, portanto é relação vertical, a Constituição está acima deste ato. 2-Pressuposto do controle de constitucionalidade Princípio da supremacia da constituição: A constituição é norma suprema, se coloca no topo da hierarquia das normas, prevalecendo assim sobre as demais, sendo assim, norma inferior que não é compatível com a constituição será nula. Rigidez da Constituição: Constituição rígida é aquela que possui um processo de alteração mais dificultoso, mais árduo, mais solene do que o processo legislativo de alteração das normas não constitucionais. (LENZA, 2012: 239). Órgão Competente: É algo lógico, se há controle de constitucionalidade é necessário definir que fará esse controle. Pressupõe então a existência de um órgão que será responsável por fazer esse controle, ou seja, dizer que a norma é constitucional ou não. OBS1- Muito fácil né? Então pode ter a certeza que isso vai cair na sua prova. 3- Elementos do controle de constitucionalidade Essa parte da matéria é muito fácil, basta entender que para manter o controle de algo é preciso fazer uma comparação. Ou seja, se estamos falando de um controle de constitucionalidade estamos dizendo se algo é ou não compatível com a Constituição. EXEMPLO: Sabemos que uma lei que prever a pena de prisão perpétua é inconstitucional. E por quê? Simples, porque a Constituição prever que essa pena não poderá existir no Brasil. Então fazemos uma comparação e se a norma for incompatível com o texto constitucional ela não poderá produzir efeitos. Existem então dois elementos do controle de constitucionalidade:

2 OBJETO: É o ato normativo questionado que se compara com a CF para verificação de constitucionalidade. EXEMPLO: Imagine que Dilma, atual Presidente da República, propôs o Projeto de Emenda a Constituição e que nesse projeto fosse incluído a possibilidade de torturar alguém para obter informação. Claramente essa PEC é inconstitucional, pois a CF proibi expressamente a tortura. Então o objeto nesse caso seria o PEC. Parâmetro: (Paradigma, referência) é a norma constitucional que se tem como modelo para o controle de constitucionalidade. No exemplo acima citado da proibição de tortura, o parâmetro seria o art. 5º, III da CF/88. Agora fica uma dúvida: O que pode ou não ser considerado parâmetro? TEM GRANDES CHANCES DE CAIR NA PROVA No Brasil o parâmetro envolve o texto constitucional, os princípios implícitos e os tratados internacionais de direitos humanos aprovados por 3/5 em dois turnos em casa do congresso nacional. OBS2- Texto Constitucional significa o texto principal, ADCT e Emendas Constitucionais. OBS3- O preâmbulo não é considerado parâmetro para controle de constitucionalidade. 4- MOMENTO DO CONTROLE Essa classificação diz respeito ao momento em que será realizado o controle que pode ser antes do projeto de lei virar lei (controle prévio ou preventivo), impedindo a inserção no sistema normativo de normas que padeçam de vício, ou já sobre a lei, geradora de efeitos potenciais ou efetivos (controle posterior ou repressivo). 4.1 Controle prévio ou preventivo É o controle realizado durante o processo legislativo de formação do ato normativo. Pode ser realizado pelo Legislativo, Executivo ou Judiciário Controle prévio ou preventivo realizado pelo Legislativo O Controle prévio é exercido pelo Legislativo através de suas comissões de constituição e justiça. A Comissão de constituição e Justiça verificará se o projeto de lei contém algum vício a ensejar a inconstitucionalidade. O próprio plenário da Câmara dos Deputados e do Senado poderá verificar a inconstitucionalidade do projeto de lei durante as votações.

3 4.1.2 Controle prévio ou preventivo realizado pelo Executivo O Poder Executivo, através do seu chefe, poderá sancionar ou vetar o projeto de lei aprovado no congresso. O veto dar-se-á quando o chefe do Executivo considerar o projeto de lei inconstitucional ou contrário ao interesse público. No caso de veto por entender que o projeto de lei é inconstitucional o executivo estará realizando o controle prévio ou preventivo de constitucionalidade Controle prévio ou preventivo realizado pelo Judiciário De forma excepcional o Judiciário pode manter o controle preventivo quando existir vedação na própria constituição ao tramite da espécie normativa. EXEMPLO: Caso esteja tramitando uma PEC tendente a abolir Clausulas Pétrea, o judiciário analisará conteúdo e o procedimento. Pode haver o controle preventivo ainda quando o projeto de lei apresentar violação ao devido processo legislativo constitucional. Havendo a violação, por exemplo, no curso de uma PEC ou de um projeto de lei o parlamentar pode impetrar um Mandado de Segurança. A competência para julgar este MS é do STF, nesse caso o Judiciário estará novamente exercendo o controle preventivo. OBS: O titular da ação de Mandado de Segurança será sempre o Parlamentar. 5-Controle posterior ou repressivo O controle posterior ou repressivo será realizado sobre a lei, e não mais sobre o projeto de lei, como ocorre no controle preventivo. (LENZA, 2012;261). O órgão de controle verificará se a lei, ou ato normativo, possui vício formal ou material. Vicio formal como se sabe refere-se ao vício produzido durante o processo de sua formação. Vício material refere-se ao conteúdo. Os órgãos de controle posterior variam de acordo com o sistema de controle adotado pelo Estado, podendo ser político, jurisdicional, ou híbrido. 5.1 Controle político O Controle político é verificado em Estado onde o controle é exercido por um órgão distinto dos três Poderes, órgão esse garantidor da supremacia da Constituição. (LENZA, 2012; 261). Esse sistema de controle é comum em países da Europa, como Portugal e Espanha, sendo o controle normalmente realizado pelas Cortes e Tribunais Constitucionais.

4 5.2 Controle jurisdicional Esse controle é realizado pelo Poder Judiciário, tanto através de um único órgão (controle concentrado) como por qualquer juiz ou tribunal (controle difuso). (LENZA, 2012;261). OBS: O Brasil adota o Controle Jurisdicional misto. O Controle é realizado pelo Poder Judiciário- sendo jurisdicional- tanto de forma concentrada como por qualquer juiz ou tribunal. 5.3 Controle Híbrido No controle híbrido tem uma mistura dos outros dois sistemas de controle acima mencionados. Sendo que algumas normas são levadas a controle perante um órgão distinto dos três Poderes ( controle político), enquanto outras são apreciadas pelo Poder Judiciário ( controle Jurisdicional). 5.4 Controle posterior exercido pelo Executivo e Legislativo Como vimos o controle posterior, em regra, é exercido pelo Poder Judiciário. Contudo existem alguns casos em que, excepcionalmente o controle posterior é exercido pelo Executivo ou pelo Legislativo. Primeira exceção- Art. 49, V CF/88. Que estabelece ser de competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Esse controle será realizado mediante decreto legislativo a ser expedido pelo Congresso Nacional. Esclarecendo: a) Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar: O Presidente da República tem competência exclusiva de expedir decretos e regulamentos para fiel execução da lei. Ou seja, ao PR caberá regulamentar uma lei expedida pelos Legislativo esse procedimento será realizado através de decreto presidencial. Se ao regulamentar uma lei o PR extrapolar, ou seja, disciplinar além do limite nela definido, este a mais poderá ser afastado pelo Legislativo por meio de decreto Legislativo. b) Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem dos limites de delegação legislativa: O PR tem competência constitucional para elaborar Leis Delegadas, mediante delegação do CN, através de resolução, especificando o conteúdo e os termos de seu exercício. Se o PR extrapolar os limites que fora concedido pelo CN, este poderá, através de decreto legislativo, sustar o referido ato que exorbitou dos limites da delegação legislativa. Segunda exceção- art. 62 CF/88- Ao PR compete editar, em caso de relevância e urgência medida provisória, que terá força de lei, devendo submetê-la de imediato ao CN. Caso o CN entenda que a MP é inconstitucional estará

5 realizando controle de constitucionalidade. Reintero que essa situação é exceção à regra. 5.5 Controle posterior ou repressivo exercido pelo Executivo É do conhecimento de todos que o princípio da supremacia da Constituição produz efeitos em todos os Poderes da República e estes devem cumprir as Leis que estão previstas na Constituição. A questão dessa situação é saber se no caso de uma lei inconstitucional deve os Poderes aplicá-la, ou podem, sem qualquer formalidade, deixar de cumpri-la sob fundamento de violação da Constituição? Nessa perspectiva é necessário fazer um breve historio. Antes a CF/88 o legitimado exclusivo era o PGR, os Chefes de Executivo não tinham competência para ajuizar ação buscando, controle concentrado, discutir a constitucionalidade da lei. Assim nesse primeiro momento o chefe do Executivo poderia deixar de aplicar uma lei por entendê-la inconstitucional, cabendo ainda, baixar determinação, enquanto superior hierárquico, para que os seus subordinados também não cumprissem a lei. A análise da constitucionalidade da Lei não era tida como monopólio do Judiciário, embora tivesse o seu controle final. Com o advento da CF/88 houve a ampliação dos legitimados para ajuizamento de ADI (art.103 CF/88), não mais se admitiria o descumprimento de lei inconstitucional pelo chefe do Executivo. OBS: no rol do art. 103 CF/88 não se encontra os Prefeitos. Sendo assim, para alguns doutrinadores os Prefeitos poderiam, e somente eles, descumprir a lei flagrantemente inconstitucional, determinando a sua não aplicação para os subordinados hierárquicos. Mas essa tese é bastante complicada, pois, daria aos prefeitos maiores atribuições do que aos governadores e ao Presidente da República. Sendo assim a tese que deve prevalecer segundo Lenza (2012) é a possibilidade de descumprimento da lei inconstitucional pelo Chefe do Executivo. O principal argumento para tal tese é de que a aplicação da lei inconstitucional é o mesmo que a negativa de aplicação da própria Constituição. ( BARROSO). 5.6 Controle posterior ou repressivo exercido pelo TCU De acordo com o art. 71 CF/88 dentre as competências do TCU está de auxiliar o CN no controle externo.

6 Assim, ao exercer a suas atividades poderá, sempre no caso concreto e de modo incidental, apreciar a constitucionalidade de uma lei e, se for o caso, deixar de aplicá-la (LENZA, 2012;265). Destaca a S.347/STF o tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público. Vale destacar que embora seja prerrogativa do STF declarar a inconstitucionalidade das leis o TCU poderá, no caso concreto, reconhecer a desconformidade formal ou material de normas jurídicas, incompatíveis com a manifestação constituinte originária. 6.0 ESPÉCIEIS DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.1 Inconstitucionalidade por ação e por omissão Inconstitucionalidade por ação (positiva ou por atuação) pressupõe a existência de normas inconstitucionais, ou seja, há a incompatibilidade vertical dos atos inferiores com a Constituição. Inconstitucionalidade por omissão pressupõe a inércia legislativa na regulamentação de normas constitucionais de eficácia limitada, ou seja, a violação da lei constitucional pelo silêncio legislativo. A inconstitucionalidade por ação pode-se dar: a) Formal; b) Material; No tocante ao vício formal e material, a doutrina também tem distinguido as expressões nomodinâmica e nomoestática, respectivamente, para inconstitucionalidade. (LENZA 2012; 251) 6.2 Vício formal A Inconstitucionalidade formal, também conhecida como nomodinâmica, verifica-se quando a lei ou ato normativo infraconstitucional contiver algum vício em sua forma, ou seja, no processo de formação (LENZA 2012;251). Há vício no processo legislativo de sua elaboração, ou ainda, quando autoridade incompetente elabora a lei ou ato normativo infraconstitucional Inconstitucionalidade formal orgânica Decorre da inobservância da competência legislativa para a elaboração do ato. EXEMPLO: O STF entende que é inconstitucional lei municipal que discipline o uso do cinto de segurança, já que se trata de competência da União legislar sobre o transito. (art. 22, XI CF/88)

7 6.2.2 Inconstitucionalidade formal propriamente dita Decorre da inobservância do processo legislativo. Além do vício de competência legislativa, em vício no procedimento de elaboração da norma, verificado em momentos distintos: na fase de inciativa ou nas fases posteriores. Vício formal subjetivo: Verifica-se na fase de iniciativa. Por exemplo, segundo a CF/88 é de iniciativa exclusiva do Presidente da Replubica leis que modificam os efetivos das Forças Armadas, se um Deputado Federal deflagrar, dar início ao processo legislativo da referida matéria estaremos diante de um vício formal subjetivo insanável, a lei será inconstitucional. Vício formal objetivo: será verificado nas demais fases do processo legislativo, posterior à fase de iniciativa. Como exemplo, imagina uma lei complementar sendo votada por um quorum de maioria relativa. Existe um vício formal objetivo, pois lei complementar deve ser aprovada por maioria absoluta. 6.3 Inconstitucionalidade formal por violação a pressupostos objetivos do ato normativo Seria o vício por não observância de pressupostos objetivos do ato normativo. Os pressupostos são constitucionalmente considerados como elementos determinantes de competência dos órgãos legislativos em relação a certas matérias (LENZA 2012; 253). Exemplo: Edição de Medida Provisória sem a observância dos requisitos da relevância e urgência, ou a criação de Município por lei estadual sem a observância dos requisitos do art. 18 4º ( Pleblicito). 6.4 Vício Material (de conteúdo, substancia ou doutrinário) O vício Material diz respeito à matéria, ao conteúdo normativo. Aquele ato normativo que afronta qualquer preceito ou princípio da Lei Maior deverá ser declarado inconstitucional, por possuir vício material ( LENZA, 2012;254). Exemplo seria a fixação da remuneração de uma categoria de servidores públicos acima do limite constitucional- ou com um princípio constitucional, como no caso de lei que restrinja ilegitimamente a participação de candidatos em concurso público, em razão do sexo ou idade, em desarmonia com o mandamento da isonomia. A inconstitucionalidade material é também conhecida como nomoestática. Uma lei pode padecer somente de vício formal, somente de vício material, ou ser duplamente inconstitucional por apresentar tanto o vício formal como o material ( LENZA 2012; 254).

8 7.0 SISTEMAS E VIAS DE CONSTROLE JUDICIAL A partir de um critério subjetivo ou orgânico o controle judicial de constitucionalidade poderá ser difuso ou concentrado. O controle difuso é a possibilidade de qualquer juiz ou tribunal, dentro de sua competência, realizar o controle de constitucionalidade. O controle concentrado é quando apenas um órgão, ou se mais de um poucos órgãos pode realizar o controle de constitucionalidade. OBS: Somente o STF e TJ (este em âmbito estadual) pode realizar o controle concentrado de constitucionalidade. Em uma perspectiva formal o sistema poderá ser pela via incidental ou pela via principal. Sistema de controle pela via incidental (via de exceção ou defesa) o controle será exercido como questão prejudicial e premissa lógica do pedido principal. EXEMPLO: Imagina que o Estado do Espírito Santo institui uma lei cobrando o IPTU. Sabemos que cabe ao Município a cobrança desse imposto. Sendo assim o cidadão que já pagou o imposto utiliza-se da via judicial para reclamar o valor pago. Nesse caso para conceder a restituição do dinheiro pago indevido o Juiz ou Tribunal deverá analisar se a lei é ou não constitucional para somente depois declarar a devolução do dinheiro. OBS: Em regra o Sistema de controle difuso será incidental, modelo norteamericano. No sistema de controle pela via principal (abstrata ou pela via de ação) a análise de objeto da constitucionalidade da lei será o objeto principal, autônomo e exclusivo da causa (LENZA 2012;266) OBS: Por regra o sistema concentrado é exercido pela via principal como decorre da experiência austríaca e se verifica no sistema brasileiro. 8- CONTROLE DIFUSO Regras gerais Como vimos o controle difuso, repressivo ou posterior será realizado por qualquer juiz ou tribunal, respeitadas as regras de competência. O controle difuso verifica-se em um caso concreto, e a declaração de inconstitucionalidade dá-se de forma incidental, prejudicialmente ao exame do mérito (LENZA, 2012; 269).

9 8.1- Controle difuso nos tribunais e cláusula de reserva de plenário (art. 97, CF/88) O mais importante desse tópico é saber se órgão fracionário (câmara, turma ou seção) pode ou não declarar a inconstitucionalidade da lei. Imagina um processo que tenha início na comarca de Barra de São Francisco e que o recurso de apelação tenha sido interposto no tribunal competente. Ao chegar ao tribunal ele será distribuído para uma turma, câmara ou seção ( dependendo da organização interna do tribunal), imagina que tal órgão fracionário tenha verificado que existe um questionamento incidental sobre a constitucionalidade da lei ou ato normativo. Qual o procedimento correto nesse caso? O órgão fracionário pode declarar inconstitucional? Resposta é não. Suscita-se uma questão de ordem e a análise da constitucionalidade da lei é remetida ao pleno, ou órgão especial do tribunal, para resolver aquela questão suscitada. (LENZA, 2012; 269). Esclarecendo: Órgão fracionário não pode declarar a inconstitucionalidade da lei. Somente o plenário ou órgão especial. Art 97 da CF/88 estabelece que somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Temos aqui a chamada Cláusula de reserva do plenário. Importante se faz verificar a súmula vinculante nº 10. Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte. Contudo, de acordo com o art. 481 do CPC/73 os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou órgão especial, a arguiçã de constitucionalidade quando: ( AGORA VEM AS EXCEÇÕES 1ª Quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do STF sobre a questão; 2ª Quando o órgão fracionário declara, mantem a constitucionalidade da lei ou ato normativo; 3ª NO caso das normas antes da CF/88,nesse caso verifica-se a atual CF recepcionou tal lei ou norma ( O STF entende que nesse caso não será controle de constitucionalidade, mas sim observados regras de direito intratemporal; 4ª No caso de utilização da técnica de interpretação conforme a CF ( não há declaração de inconstitucionalidade).

10 A cláusula de reserva do plenário se aplica as Turmas do STF no julgamento de RE? Resposta é não! Por dois motivos principais, primeiro porque o STF não é um tribunal no sentido fixado no art. 97, segundo porque é função primordial e essencial da Corte a declaração de inconstitucionalidade, a possibilidade de afetação dessa atribuição aos seus órgãos fracionários, no caso, as Turmas. A de reserva do plenário se aplica as Turmas Recursais dos Juizados Especiais? Não. Isso porque embora órgão recursal, as turmas de Juizados não podem ser consideradas tribunais. Efeitos da decisão Para as partes Em regra, os efeitos de qualquer sentença valem somente para as partes que litigaram em juízo. Importante saber também que no momento que a sentença declara que a lei é inconstitucional (controle difuso realizado incidentalmente), produz efeitos pretéritos, atingindo a lei desde a sua edição, tornando-a nula de pleno direito. OBS: No controle difuso, para as partes os efeitos serão: inter partes e ex tunc. OBS: O STF entende que, mesmo no controle difuso, poder-se-á dar efeito ex nunc ou pro futuro. (ESSE TÓPICO TEM GRANDES CHANCES DE CAIR NA PROVA, PRINCIPALMENTE EM ESTUDO DE CASO, COMO O ADRIEL DISSE QUE SERÃO AS QUESTÕES DISCURSIVAS). Para terceiros (art. 52, X) Através de Recurso Extraórdinário o STF poderá apreciar a questão de constitucionalidade de lei ou ato normativo, através de controle difuso de constitucionalidade. De acordo com art. 52, X CF/88 compete ao senado federal através de resolução suspender a execução no todo ou em parte de lei declarada inconstitucional pelo STF. Quais espécies normativas o senado pode suspender? Leis federais, estaduais e municipais declaradas inconstitucionais pelo controle difuso.

11 OBS 1: A expressão no todo ou em parte deve ser interpretada como sendo impossível o Senado Federal ampliar, interpretar ou restringir a extensão da decisão do STF. Isso significa que se o STF entender que a lei é toda inconstitucional o Senado Federal só poderá suspender a execução de todo a lei, da mesma forma que se o STF declarar que apenas parte da lei é inconstitucional, não pode o Senado suspender a execução de toda a lei. Diz-se então que a decisão do Senado deve ser vinculada ao todo ou a parte declarada inconstitucional pelo STF. OBS2 : Caso o Senado Federal suspenda a execução, no todo em parte da lei levada a controle de constitucionalidade de maneira incidental, a referida suspensão atingirá a todos, porém valerá a partir do momento que a resolução do Senado for publicada na Imprensa Oficial. Assim, os efeitos serão erga omnes, porém ex nunc, não retroagindo. O senado é obrigado a suspender os efeitos? Questão amplamente discutida pela doutrina, contudo o entendimento majoritário e do STF é que o Senado não está obrigado a suspender a execução de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF, tratase de discricionariedade política. Controle difuso em sede de ação civil pública Já sabemos que em regra, o controle difuso de constitucionalidade é realizado no caso concreto, por qualquer juiz ou tribunal, produzindo somente efeitos para as partes. Contudo somente será admitido o controle difuso em sede de ação civil pública quando for indispensável à verificação da constitucionalidade da lei ou ato normativo para resolver o litígio. Ou seja, quando a verificação da constitucionalidade for causa de pedir e não pedido. CONTROLE CONCENTRADO Como se sabe o Controle Concentrado recebe esse nome porque é concentrado em um único Tribunal. Pode ser verificado em cinco situações: ADI- Ação Direita de inconstitucionalidade Genérica; ADPF- Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental; ADO- Ação Direita de Inconstitucionalidade por Omissão; ADI- Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva; ADC- Ação Declaratória de Constitucionalidade;

12 Vamos agora estudar sobre a ADI. Ação Direita de inconstitucionalidade Genérica ADI Genérica é o controle de constitucionalidade de ato normativo em tese, abstrato, marcado pela generalidade, impessoalidade e abstração. O que se busca saber é se a lei é inconstitucional ou não, manifestando-se o Judiciário de forma específica sobre o aludido objeto. Em regra, através do controle concentrado, almaja-se expugar do sistema lei ou ato normativo viciado, buscando-se por conseguinte a invalidação da lei ou ato normativo. O objeto da ADI genérica é a lei ou ato normativo que se mostra incompatível com o sistema. OBS: Deve-se entender por Leis todas as espécies normativas do art. 59 da CF/88. OBS: Ato Normativo podem ser: resoluções administrativas dos tribunais, atos estatais de conteúdo meramente derrogatório, as deliberações administrativas dos órgãos judiciários. Podem também ser objeto de controle de constitucionalidade as deliberações dos Tribunais Regionais do Trabalho Judiciários. Súmulas pode ser objeto de controle? Não podem. Súmulas de Jurisprudência não possui o grau de normatividade qualificada, não podendo, portanto ser questionada perante o STF através do Controle concentrado. E a Súmula Vinculante, pode ser objeto de ADI? Não. A Súmula não é marcada pela generalidade e abstração, diferentemente do que acontece com as Leis, não se pode aceitar a técnica do Controle de Constitucionalidade de Súmula, mesmo no caso da Súmula Vinculante. É bom deixar claro que existe um procedimento de revisão pelo qual se poderá cancelar a súmula. O seu cancelamento significa a não mais aplicação do entendimento que vigorava. COMPETÊNCIA ( ADI GENÉRICA) A competência para julgar e processar as ações diretas de inconstitucionalidade será definida em conformidade com a natureza da ação, qual seja, lei ou ato normativo, federal, estadual, municipal ou distrital.

13 Lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF- STF Lei ou ato normativo estadual ou Municipal em face da CE- TJ local Lei ou ato normativo Municipal em face da CF- Nesse caso como a CF não trás essa previsão, não existe o controle concentrado por ADI. Poderá ser feito o controle via sistema difuso. Obs: NO caso de haver repetição da norma da CF pela CE o entendimento é o de que, apesar de incabível o controle de constitucionalidade concentrado perante o ST, será perfeitamente possível a realização do controle concentrado perante o TJ local, confrontando-se a lei municipal em face da CE que repetiu norma da CF, mesmo em caso de norma da CE de repetição obrigatória e redação idêntica à norma da CF. Nesse caso, destaca a possibilidade de cabimento de recurso extraordinário a ser julgado pelo STF quando a norma que serviu de parâmetro de controle de CE for norma de reprodução obrigatória, repetida e copiada da CF. O STF só vai conhecer da lei, através de recurso. Lei ou ato normativo distrital em face da CF- Nesse caso vai depender da natureza da lei, ou seja, Lei ou ato normativo de natureza estadual que contrariar a CF será competente o STF, lei ou ato normativo distrital de natureza municipal que contrariar a CF não há controle concentrado através de ADI, só difuso. LEGITIMIDADE (ADI) Ele disse que vai cobrar esse tópico na prova. Atenção maior ao estuda-lo. Quando falamos em Legitimidade estamos nos referindo às pessoas que podem ou que são legítimas para propor uma ação de inconstitucionalidade. É válido destacar que até 1988 o único legitimado era o PGR, contudo a CF/88 em seu art. 103 estabelece que a ADI genérica, para questionar a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual constestados em face da própria CF, poderá ser proposta: I- Pelo presidente da República; II- Pela mesa do Senado Federal; III- Pela mesa da Câmara dos Deputados; IV- Pela mesa de Assembleia Legislativa de Estado ou pela Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V- Pelo governador de Estado ou do DF; VI- Pelo procurador geral da República; VII- Pelo Conselho Federal da OAB;

14 VIII- Por partido político com representação no CN; IX- Por confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional; Importante destacar que os legitimados podem ser neutros ou universais, ou interessados ou especiais. Para facilitar a memorização vou utilizar um quadro: Legitimados Neutros/Universais Presidente Da República Mesa do Senado Federal Mesa da Câmara dos Deputados PGR Conselho Federal da OAB; Partido político com representação no CN Legitimados interessados/especiais Pela mesa de Assembleia Legislativa de Estado ou pela Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal; Governador de Estado ou DF Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional; OBS: Os Legitimados interessados ou especiais devem demonstrar pertinência temática, ou seja, de demonstrar o interesse na propositura da ação relacionada à sua finalidade institucional. OBS: A representação no CN por partido político faz-se necessário apenas por uma pessoa, ou seja, digamos que o PT consiga nas próximas eleições eleger apenas um senador, o PT terá representatividade no CN. E se por acaso esse único senador eleito pelo PT ajuíza uma ADI, e antes dessa ser julgada ele perde o mandato, perdendo assim, a representatividade do PT no CN. Nesse caso o STF entende que a perda da representação do partido político no CN, após o ajuizamento da ADI, não descaracteriza a legitimidade ativa para o prosseguimento na ação. OBS: Os legitimados acima citados para propor ADI precisam de advogados? O STF entendeu que somente os partidos políticos e as confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional é que deverão ajuizar a ação por advogado. Os demais legitimados a capacidade postulatória decorre da CF. Procedimento (ADI Genérica) A ação será proposta por um dos legitimados no art. 103 CF/88, que, na petição inicial, deverá indicar o dispositivo da lei ou ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações bem como o pedido, como suas especificações.

15 Caso o relator perceba que a petição inicial é inepta, não fundamentada ou manifestamente improcedente, poderá liminarmente indeferi-la, cabendo recurso de agravo para impugnar a decisão. Não sendo o caso de indeferimento liminar, o relator pedirá informações aos órgãos ou as autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado, devendo tais informações ser prestadas no prazo de 30 dias contado do recebimento do pedido. Decorrido o prazo serão ouvidos o AGU e o PGR, que deverão se manifestar em 15 dias. O AGU defenderá o ato impugnado, enquanto o PGR poderá dar parecer tanto favorável como desfavorável. OBS: Em algumas situações o AGU não está obrigado a defender tese jurídica se sobre ela o STF já fixou entendimento pela sua inconstitucionalidade. O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir a manisfestação de outros órgãos ou entidades. Ainda poderá designar perito ou comissão de perito para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para que em audiência pública ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria. Por fim o relator elaborará um relatório e enviará cópia para todos os Ministros e pedirá o dia do julgamento. O quorum de instalação da sessão de julgamento é necessário pelo menos 8 Ministros. A declaração de inconstitucionalidade será proferida pelo voto da Maioria absoluta dos membros do STF. OBS: Não cabe recurso para modificar a decisão do STF, cabe embargo de declaração. Efeitos da decisão (ADI Genérica) A ADI tem caráter dúplice ou ambivalente, pois proclama a constitucionalidade se julgar improcedente a ADI ou procedente eventual ação declaratória e no mesmo passo, proclamada a inconstitucionalidade julgar-se-á procedente a ADI ou improcedente eventual ação declaratória. Efeitos erga omnes; Ex tunc; Vinculante em relação aos órgãos do poder Judiciário e a administração Pública federal, estadual, municipal e distrital.

16 Princípio da parcelaridade O princípio da parcelaridade aplica-se ao controle concentrado. Isso significa que o STF pode julgar parcialmente procedente o pedido de declaração de inconstitucionalidade, expurgando do texto legal apenas uma palavra, uma expressão, diferente do que ocorre com o veto presidencial, que só poderá vetar um artigo, parágrafo, inciso, alínea no seu todo. Para ficar claro, significa que o STF pode declarar inconstitucional apenas uma palavra do texto, não sendo necessário declarar inconstitucional um texto integral do artigo. OBS: Como toda regra tem exceção, mesmo o STF podendo julgar inconstitucional uma palavra no texto da lei ou ato normativo, isto não pode ocorrer, por exemplo, quando a palavra em questão muda completamente o sentido do texto. A palavra mais citada pela doutrina é a palavra não. Declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto Esse tipo de inconstitucionalidade é quando uma lei ou um ato normativo possuem várias interpretações, nesse caso o STF pode declarar que a inconstitucionalidade está em uma determinada interpretação, sendo assim ele indicará qual seria a interpretação conforme, ou seja, aquela que não configuraria a inconstitucionalidade. É importante destacar que a interpretação conforme só será admitida quando existir um espaço para a decisão do judiciário, deixado pelo legislativo. Ou seja, quando o legislador deixou campo para várias interpretações. Não será possível interpretação conforme quando o sentido da norma é unívoco. Repare que nesse caso o STF ao declarar a inconstitucionalidade não afetará o texto da lei, mas sim a interpretação. O texto permanecerá intacto. Efeito repristinatório da declaração de inconstitucionalidade. Necessidade de impugnação de todo o Complexo Normativo Como sabemos não é admitida no nosso ordenamento jurídico a repristinação. Contudo no caso do controle concentrado por meio de ADI, como a inconstitucionalidade gera a nulidade dos atos inconstitucionais e por consequência a inexistência de qualquer carga de eficácia jurídica, a declaração de inconstitucionalidade de ato normativo que revogou um outro ato normativo provoca o restabelecimento do ato normativo anterior, quando a decisão tiver efeito retroativo.. Um exemplo para melhorar o entendimento: Imagina que uma lei A é revogada pela lei B, porém a lei B é declara inconstitucional pelo STF, nesse caso como a lei B era nula ela nunca teve eficácia e se nunca teve eficácia então nunca

17 revogou nenhuma norma, sendo assim, a lei A volta a ter eficácia. A essa situação o STF tem chamado de efeito repristinatório. OBS: Se o legitimada ativo da ADI objetivar que o STF delcara a lei que vai voltar a produzir efeito ( em razão do efeito repristinatório da decisão) terá de, expressamente, fazer o pedido de apreciação da referida lei, sob pena de o STF não poder de ofício, apreciá-la e, para piorar, não conhecer da ação direita ajuizada. Em eventual controle normativo abstrato a ser instaurado, deverá haver a impugnação de todo o complexo normativo de toda a cadeia normativo, tanto as normas revogadoras como as normas revogadas. O limite temporal de impugnação da cadeia normativa será até o advento da nova constituição. Pedido cautelar Desde que presentes os requisitos do periculum in mora e do fumus boni iuris, poderá ser concedido a liminar, suspendendo a eficácia do ato normativo. A medida cautelar na ADI será concedida por decisão da maioria absoluta, 6 ministros, dos membros do Tribunal. E quais seriam os efeitos da concessão da medida cautelar? Erga omnes, ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa( ex Tunc). A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário. OBS: O STF definiu que o indeferimento da cautelar não significa a confirmação da constitucionalidade da lei com efeito vinculante. AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE (ADC) Busca-se por meio dessa ação declarar a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal. Toda lei presume ser constitucional, porém essa presunção é relativa. E sendo relativa admite-se prova em contrário através de ADI genérica ou controle difuso. A utilidade da ADC é transformar a presunção relativa em absoluta, não mais se admitindo prova em contrário. Objeto ADC Lei ou ato normativo federal. Competência ADC

18 O órgão competente para apreciar a ADC é o STF. Legitimidade Os mesmos da ADI. OBS: Antes da EC nº 45/2004 os legitimados eram apenas quatros: Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados e PGR. Procedimento ADC É praticamente o mesmo da ADI, com algumas observações. Geralmente não é determinada a citação do AGU, pois este em tese defenderia a ato normativo, porém na ADC não impugna o texto ou ato existente. Um requisito intrínseco à inicial é a existência de controvérsia judicial que põe risco à presunção de constitucionalidade do ato normativo sob exame... permitindo à Corte o conhecimento das alegações em favor da constitucionalidade e contra ela, e do modo como estão sendo decididas num ou noutro sentido. Requisitos exigidos pelo STF: a- O dispositivo da lei ou do ato normativo questionado e os fundamentos jurídicos do pedido; b- O pedido, com suas especificações; c- A existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória. A Petição Inicial deverá conter copias do ato normativo questionado e dos documentos necessários para comprovar a procedência do pedido de declaração de constitucionalidade. A PI inepta, não fundamentada, e a manifestamente improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator, cabendo agravo dessa decisão. Após a indispensável manifestação do PGR, o relator lançará o relatório, com cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julmanento. O quorum para votação são os mesmos para ADI. É vedada a intervenção de terceiros e a desistência da ação após a sua propositura. A decisão é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo ser objeto de ação rescisória. Efeitos da decisão ADC

19 Erga omnes Ex tunc Vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual, municipal e distrital. Medida cautelar ADC O STF por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ADC, consistente na determinação de que os juízes e os tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo. OBS: A suspensão perdurará apenas por 180 dias contados da publicação da parte dispositiva da decisão no DOU, findo tal prazo, sem julgamento, cessará a eficácia da medida cautelar.

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