Doenças Neurodegenerativas Relacionadas ao Envelhecimento
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- Ana Aragão Caetano
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1 Doenças Neurodegenerativas Relacionadas ao Envelhecimento Apresentação: Ana Julia Rizatto (3º ano) Cinthia Procópio (2º ano) Orientação: Natalia Favoretto Data: 27/11/2014, às 13h Local: Anfiteatro da Odontologia
2 O QUE SÃO? As doenças neurodegenerativas são caracterizadas por morte neuronal excessiva e prematura em regiões focais do cérebro. Isto resulta em atrofia focal das regiões afetadas do cérebro. Braffman, B. et al, 1999
3 Quais são? * Doenças Degenerativas dos Núcleos Extrapiramidais * Doença de Huntington * Doença de Hallervorden Spatz * Síndrome de Leigh (Encefalomielopatia Necrotisante Subaguda) * Encefalomielopatias Mitocondriais * Doença da Substância Negra: Parkinsonismo * Doença de Parkinson * Degeneração Estriatonigral * Doença de Alzheimer * Síndrome de Shy Drager * Paralisia Supranuclear Progressiva * Doenças do Sistema Motor Braffman, B. et al, 1999
4 Esclerose Múltipla Afeta o sistema nervoso Central Causa a destruição da mielina Enfermidade inflamatória, provavelmente auto-imune
5 *Etiologia Fatores imunológicos Fatores genéticos Fatores ambientais
6 Quadro Clínico Neurites óptica Dificuldades motoras Alterações de fala Disartria Disfagia Queixas visuais
7 Alterações Fonoaudiológicas Qualidade de voz nasal Fonação fraca e ciclo respiratório incompleto Alteração de tonalidade vocal Velocidade de fala lenta
8 Tratamento Fonoaudiológico Fala e voz Disfagia Linguagem Definir um planejamento terapêutico, especificando a prioridade do tratamento e suas delimitações Modificações dietéticas; estimulação proprioceptiva ; adequação postural; manobras facilitadoras Memória, atenção ou cognição e a linguagem podem estar comprometidas é importante o acompanhamento destes aspectos.
9 Esclerose Lateral Amiotrófica É a mais comum das DNM Doença neurodegenerativa Perda de neurônios
10 Etiologia Mutações genéticas Citotoxidade Acúmulo intracelula r de neurofila mentos Ação tóxica de radicais livres
11 Quadro Clínico Fraqueza muscular; Atrofia; Espasticidad e Disartria; Disfagia; Comprometi mento da musculatura respiratória
12 Alterações Fonoaudiológicas Disartria com mistura de características flácida e espástica Alteração da inteligibilidade da fala: hipernasalidade, diminuição do ritmo da fala e em fase mais avançada o volume da voz
13 Tratamento Fonoaudiológico Disfonia Exercícios para melhorar articulação; adequar a velocidade de fala; Estratégias para usar frases curtas e com vocabulário rotineiro. Disfagia Modificações dietéticas; estimulação proprioceptiva ; adequação postural; manobras facilitadoras
14 Parkinson Descrita pela primeira vez por James Parkinson Distúrbio neurológico degenerativo primário idiopático Afeta o sistema motor do indivíduo Ocorre a perda de neurônios da área compacta da substância negra Acúmulo de α-sinucleína no córtex cerebral, no tronco cerebral e na medula espinhal. Werneck, A.L.S, 2010
15 A doença surge quando os neurônios de uma determinada região cerebral, denominada substância negra, morrem, em condições normais essas células produzem dopamina (neurotransmissor) que ajuda a transmitir as informações que controlam o movimento corporal. Academia Brasileira de Neurologia e Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson.
16 Doença de Parkinson x Síndrome Parkinsoniana ou Parkinsonismo A Síndrome Parkinsoniana ou Parkinsonismo é um complexo de sinais e sintomas que pode ser produzido por uma variedade de situações nas quais se incluem a DP, também conhecida como Parkinsonismo idiopático.
17 Segunda doença neurodegenerativa mais comum em todo o mundo. Ocorrem alterações funcionais dos sistemas dopaminérgico, noradrenérgico, serotoninérgico e colinérgico. Werneck, A.L.S, 2010.
18 Etiologia Sabe-se que a maioria dos casos de DP não tem causa definida. No entanto, pacientes que possuem parentes de primeiro grau com DP têm duas a três vezes mais chance de desenvolver a doença. Werneck, A.L.S, 2010.
19 Alterações fonoaudiológicas Fase inicial e intermediaria: disartria e disfagia Fase avançada: disartria, disfagia e algumas vezes comprometimentos em habilidades cognitivas Galhardo, M.M.A.M.C; Amaral, A.K.F.J; Vieira, A.C.C, 2009
20 Quadro clínico Bradicinesia rigidez muscular tremores de repouso Disturbios posturais e de marcha A boa resposta clínica à levodopaterapia é de grande auxílio para a confirmação diagnóstica. Werneck, A.L.S, 2010.
21 Werneck, A.L.S, Aproximadamente 40% dos pacientes se apresentam com dor e dormência, local ou generalizada.
22 Disfunções do Sistema Autônomo Disautonomias Constipação intestinal sudorese hipotensão ortostática impotência sexual sialorreia Werneck, A.L.S, 2010.
23 Movimentos Involuntários A mioclonia e a distonia podem aparecer e desaparecer em diferentes fases da doença, podendo estar associadas ao uso da levodopaterapia. Werneck, A.L.S, 2010.
24 Sintomas Psiquiátricos De acordo com a frequência, os sintomas estavam assim distribuídos: Depressão (38,1%), Alucinações (26,6%), Ansiedade (20,1%), Apatia (16,5%), Agitação (16,5%), Ilusões (15,8%), Comportamento exuberante (10,8%), Irritabilidade (10,1%), Desinibição (6,5%) Euforia (0,7%) Werneck, A.L.S, 2010.
25 Tratamento Fonoaudiológico Intervenção oromiofuncional e cervical. Terapia indireta, manobras facilitadoras Técnicas posturais Coordenação das estruturas da articulação, fonação, respiração Palermo, S. et al, 2009
26 Alzheimer normal Alzheimer
27 Alzheimer Condição neurodegenerativa caracterizada por deterioração de memória e de outras funções cognitivas Comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma multiplicidade de alterações comportamentais e psicológicas que mais comprometem a qualidade de vida na velhice. Lopes, L.C et al
28 Fase primária. Fase secundária. Fase terciária. Azevedo P.G., Landim M.E., Fávero G.P., Chiappetta A.L.M.L. 2009
29 Déficit na memória recente e remota Alterações na personalidade Estágios de irritabilidade Déficit no raciocínio linguístico e disfonia Presenta-se confuso e tem dificuldade em tomar decisões Nesse estágio o paciente possui consciência e percepção de suas dificuldades e usa, frequentemente, estratégias para compensá-las. Azevedo P.G et al, 2009
30 Déficit de memória e aprendizagem Baixa afetividade Comunicação com conteúdo desorganizado Dificuldades perceptivas fala é mais fluente, porém menos coerente, nesta fase No sistema motor de fala, apresenta tremores ou movimentos involuntários. Azevedo P.G et al, 2009
31 Funções intelectuais globalmente deterioradas Estado de dependência total Sua personalidade totalmente desorganizada Comunicação com ecolalias, perseveração e mutismo. Azevedo P.G et al, 2009
32 Alzheimer A DA é a principal causa de demência e a causa líder de incapacitação entre as pessoas com mais de 60 anos. Lopes, L.C et al, 2011.
33 Etiologia Fator genético Danos em microtúbulos e proteínas associadas Agentes etiológicos Aminoácidos neurotóxicos Agentes infecciosos Radicais livres de oxigênio Alumínio Smith, M. A. C, 1999.
34 Alterações fonoaudiológicas Fase inicial alterações de memoria, linguagem e disfonia. Fase intermediária: memoria, linguagem, disfagia, comprometimento principalmente na fase oral da deglutição Fase avançada: alterações em varias habilidades cognitivas e disfagia grave.
35 Quadro clínico Deficiência da memória recente Dificuldades de atenção Fluência verbal Funções cognitivas alteradas à medida que a patologia evolui ( Ex: fazer cálculos, habilidades vísuoespaciais e a capacidade de usar objetos comuns e ferramentas). Vigília e a lucidez do paciente não são afetados até a doença estar muito avançada. fraqueza motora nos estágios avançados da patologia. Sereniki, A; Vital, M. A. B. F, 2008.
36 Alzheimer Os sintomas são frequentemente acompanhados por distúrbios comportamentais: Agressividade Transtornos do humor Alucinações Depressão Hiperatividade Irritabilidade Sereniki, A; Vital, M. A. B. F
37 Tratamento Fonoaudiológico Estimulação Cognitiva. Estimulação ao aprendizado, A Recuperação das informações através de pistas Estimulação das funções executivas de maneira graduada, como: estudar, ler, reler, fazer resumos, recordar materiais já estudados Manutenção do quadro clínico, evitando complicações respiratórias e agravamentos Fornecer um ambiente seguro Ramos, C. 2002
38 Obrigada!
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