Doenças Neurodegenerativas Relacionadas ao Envelhecimento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Doenças Neurodegenerativas Relacionadas ao Envelhecimento"

Transcrição

1 Doenças Neurodegenerativas Relacionadas ao Envelhecimento Apresentação: Ana Julia Rizatto (3º ano) Cinthia Procópio (2º ano) Orientação: Natalia Favoretto Data: 27/11/2014, às 13h Local: Anfiteatro da Odontologia

2 O QUE SÃO? As doenças neurodegenerativas são caracterizadas por morte neuronal excessiva e prematura em regiões focais do cérebro. Isto resulta em atrofia focal das regiões afetadas do cérebro. Braffman, B. et al, 1999

3 Quais são? * Doenças Degenerativas dos Núcleos Extrapiramidais * Doença de Huntington * Doença de Hallervorden Spatz * Síndrome de Leigh (Encefalomielopatia Necrotisante Subaguda) * Encefalomielopatias Mitocondriais * Doença da Substância Negra: Parkinsonismo * Doença de Parkinson * Degeneração Estriatonigral * Doença de Alzheimer * Síndrome de Shy Drager * Paralisia Supranuclear Progressiva * Doenças do Sistema Motor Braffman, B. et al, 1999

4 Esclerose Múltipla Afeta o sistema nervoso Central Causa a destruição da mielina Enfermidade inflamatória, provavelmente auto-imune

5 *Etiologia Fatores imunológicos Fatores genéticos Fatores ambientais

6 Quadro Clínico Neurites óptica Dificuldades motoras Alterações de fala Disartria Disfagia Queixas visuais

7 Alterações Fonoaudiológicas Qualidade de voz nasal Fonação fraca e ciclo respiratório incompleto Alteração de tonalidade vocal Velocidade de fala lenta

8 Tratamento Fonoaudiológico Fala e voz Disfagia Linguagem Definir um planejamento terapêutico, especificando a prioridade do tratamento e suas delimitações Modificações dietéticas; estimulação proprioceptiva ; adequação postural; manobras facilitadoras Memória, atenção ou cognição e a linguagem podem estar comprometidas é importante o acompanhamento destes aspectos.

9 Esclerose Lateral Amiotrófica É a mais comum das DNM Doença neurodegenerativa Perda de neurônios

10 Etiologia Mutações genéticas Citotoxidade Acúmulo intracelula r de neurofila mentos Ação tóxica de radicais livres

11 Quadro Clínico Fraqueza muscular; Atrofia; Espasticidad e Disartria; Disfagia; Comprometi mento da musculatura respiratória

12 Alterações Fonoaudiológicas Disartria com mistura de características flácida e espástica Alteração da inteligibilidade da fala: hipernasalidade, diminuição do ritmo da fala e em fase mais avançada o volume da voz

13 Tratamento Fonoaudiológico Disfonia Exercícios para melhorar articulação; adequar a velocidade de fala; Estratégias para usar frases curtas e com vocabulário rotineiro. Disfagia Modificações dietéticas; estimulação proprioceptiva ; adequação postural; manobras facilitadoras

14 Parkinson Descrita pela primeira vez por James Parkinson Distúrbio neurológico degenerativo primário idiopático Afeta o sistema motor do indivíduo Ocorre a perda de neurônios da área compacta da substância negra Acúmulo de α-sinucleína no córtex cerebral, no tronco cerebral e na medula espinhal. Werneck, A.L.S, 2010

15 A doença surge quando os neurônios de uma determinada região cerebral, denominada substância negra, morrem, em condições normais essas células produzem dopamina (neurotransmissor) que ajuda a transmitir as informações que controlam o movimento corporal. Academia Brasileira de Neurologia e Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson.

16 Doença de Parkinson x Síndrome Parkinsoniana ou Parkinsonismo A Síndrome Parkinsoniana ou Parkinsonismo é um complexo de sinais e sintomas que pode ser produzido por uma variedade de situações nas quais se incluem a DP, também conhecida como Parkinsonismo idiopático.

17 Segunda doença neurodegenerativa mais comum em todo o mundo. Ocorrem alterações funcionais dos sistemas dopaminérgico, noradrenérgico, serotoninérgico e colinérgico. Werneck, A.L.S, 2010.

18 Etiologia Sabe-se que a maioria dos casos de DP não tem causa definida. No entanto, pacientes que possuem parentes de primeiro grau com DP têm duas a três vezes mais chance de desenvolver a doença. Werneck, A.L.S, 2010.

19 Alterações fonoaudiológicas Fase inicial e intermediaria: disartria e disfagia Fase avançada: disartria, disfagia e algumas vezes comprometimentos em habilidades cognitivas Galhardo, M.M.A.M.C; Amaral, A.K.F.J; Vieira, A.C.C, 2009

20 Quadro clínico Bradicinesia rigidez muscular tremores de repouso Disturbios posturais e de marcha A boa resposta clínica à levodopaterapia é de grande auxílio para a confirmação diagnóstica. Werneck, A.L.S, 2010.

21 Werneck, A.L.S, Aproximadamente 40% dos pacientes se apresentam com dor e dormência, local ou generalizada.

22 Disfunções do Sistema Autônomo Disautonomias Constipação intestinal sudorese hipotensão ortostática impotência sexual sialorreia Werneck, A.L.S, 2010.

23 Movimentos Involuntários A mioclonia e a distonia podem aparecer e desaparecer em diferentes fases da doença, podendo estar associadas ao uso da levodopaterapia. Werneck, A.L.S, 2010.

24 Sintomas Psiquiátricos De acordo com a frequência, os sintomas estavam assim distribuídos: Depressão (38,1%), Alucinações (26,6%), Ansiedade (20,1%), Apatia (16,5%), Agitação (16,5%), Ilusões (15,8%), Comportamento exuberante (10,8%), Irritabilidade (10,1%), Desinibição (6,5%) Euforia (0,7%) Werneck, A.L.S, 2010.

25 Tratamento Fonoaudiológico Intervenção oromiofuncional e cervical. Terapia indireta, manobras facilitadoras Técnicas posturais Coordenação das estruturas da articulação, fonação, respiração Palermo, S. et al, 2009

26 Alzheimer normal Alzheimer

27 Alzheimer Condição neurodegenerativa caracterizada por deterioração de memória e de outras funções cognitivas Comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma multiplicidade de alterações comportamentais e psicológicas que mais comprometem a qualidade de vida na velhice. Lopes, L.C et al

28 Fase primária. Fase secundária. Fase terciária. Azevedo P.G., Landim M.E., Fávero G.P., Chiappetta A.L.M.L. 2009

29 Déficit na memória recente e remota Alterações na personalidade Estágios de irritabilidade Déficit no raciocínio linguístico e disfonia Presenta-se confuso e tem dificuldade em tomar decisões Nesse estágio o paciente possui consciência e percepção de suas dificuldades e usa, frequentemente, estratégias para compensá-las. Azevedo P.G et al, 2009

30 Déficit de memória e aprendizagem Baixa afetividade Comunicação com conteúdo desorganizado Dificuldades perceptivas fala é mais fluente, porém menos coerente, nesta fase No sistema motor de fala, apresenta tremores ou movimentos involuntários. Azevedo P.G et al, 2009

31 Funções intelectuais globalmente deterioradas Estado de dependência total Sua personalidade totalmente desorganizada Comunicação com ecolalias, perseveração e mutismo. Azevedo P.G et al, 2009

32 Alzheimer A DA é a principal causa de demência e a causa líder de incapacitação entre as pessoas com mais de 60 anos. Lopes, L.C et al, 2011.

33 Etiologia Fator genético Danos em microtúbulos e proteínas associadas Agentes etiológicos Aminoácidos neurotóxicos Agentes infecciosos Radicais livres de oxigênio Alumínio Smith, M. A. C, 1999.

34 Alterações fonoaudiológicas Fase inicial alterações de memoria, linguagem e disfonia. Fase intermediária: memoria, linguagem, disfagia, comprometimento principalmente na fase oral da deglutição Fase avançada: alterações em varias habilidades cognitivas e disfagia grave.

35 Quadro clínico Deficiência da memória recente Dificuldades de atenção Fluência verbal Funções cognitivas alteradas à medida que a patologia evolui ( Ex: fazer cálculos, habilidades vísuoespaciais e a capacidade de usar objetos comuns e ferramentas). Vigília e a lucidez do paciente não são afetados até a doença estar muito avançada. fraqueza motora nos estágios avançados da patologia. Sereniki, A; Vital, M. A. B. F, 2008.

36 Alzheimer Os sintomas são frequentemente acompanhados por distúrbios comportamentais: Agressividade Transtornos do humor Alucinações Depressão Hiperatividade Irritabilidade Sereniki, A; Vital, M. A. B. F

37 Tratamento Fonoaudiológico Estimulação Cognitiva. Estimulação ao aprendizado, A Recuperação das informações através de pistas Estimulação das funções executivas de maneira graduada, como: estudar, ler, reler, fazer resumos, recordar materiais já estudados Manutenção do quadro clínico, evitando complicações respiratórias e agravamentos Fornecer um ambiente seguro Ramos, C. 2002

38 Obrigada!

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Apresentação: Cinthia Procópio (3º ano) Brenda Catalani (2º ano) Orientação: Fga. Thais Saters Participações: Prof. Dr. Adriano Yacubian Fernandes

Leia mais

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto Doenças Adquiridas do Neurônio Motor Msc. Roberpaulo Anacleto ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Unidade motora: Esclerose Lateral Amiotrófica Doença degenerativa e progressiva, afetando os neurônios motores

Leia mais

Doenças do Sistema Nervoso

Doenças do Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Doenças do Sistema Nervoso Alzheimer degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar,

Leia mais

DEMÊNCIA? O QUE é 45 MILHOES 70% O QUE É DEMÊNCIA? A DEMÊNCIA NAO É UMA DOENÇA EM 2013, DEMÊNCIA. Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem;

DEMÊNCIA? O QUE é 45 MILHOES 70% O QUE É DEMÊNCIA? A DEMÊNCIA NAO É UMA DOENÇA EM 2013, DEMÊNCIA. Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem; O QUE é APRESENTA DEMÊNCIA? O QUE É DEMÊNCIA? A demência é um distúrbio em um grupo de processos mentais que incluem: Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem; Atenção; Linguagem; Percepção; Conduta.

Leia mais

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSIOUIATRIA GERIÁTRICA CONGRESSO BRASILEIRO DE AL2HEIMER CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA I SÃO PAULO I SP

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSIOUIATRIA GERIÁTRICA CONGRESSO BRASILEIRO DE AL2HEIMER CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA I SÃO PAULO I SP IX CONGRESSO BRASILEIRO DE AL2HEIMER VII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSIOUIATRIA GERIÁTRICA 16 A 19 DE OUTUBRO DE 2019 CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA I SÃO PAULO I SP TEMAS DO CONGRESSO OTIMIZANDO O

Leia mais

A PREVALÊNCIA DA DOENÇA DE PARKINSON NO MUNICÍPIO DE ITAPEVA-SP

A PREVALÊNCIA DA DOENÇA DE PARKINSON NO MUNICÍPIO DE ITAPEVA-SP A PREVALÊNCIA DA DOENÇA DE PARKINSON NO MUNICÍPIO DE ITAPEVA-SP VINCENZI, Bruna Roberta dos Santos QUEIROZ, Sara Larissa Santos Acadêmicas do curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade de Ciências

Leia mais

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional. GEN XIX Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia

Leia mais

DOENÇA DE PARKINSON. Diagnóstico e Tratamento. Juliana Aquino

DOENÇA DE PARKINSON. Diagnóstico e Tratamento. Juliana Aquino DOENÇA DE PARKINSON Diagnóstico e Tratamento Juliana Aquino 1 A doença de Parkinson (DP) ou Mal de Parkinson È uma doença degenerativa, crônica e progressiva, que acomete em geral pessoas idosas. Ela ocorre

Leia mais

Sistema Nervoso Central e Periférico

Sistema Nervoso Central e Periférico Sistema Nervoso O sistema nervoso é responsável por coordenar todas as funções do organismo, desde jogar futebol e assistir a um filme até piscar os olhos ou chorar. As informações vêm de todas as partes

Leia mais

Doença de Huntington. Aspectos Clínicos, Diagnósticos e Terapêuticos. quinta-feira, 29 de maio de 14

Doença de Huntington. Aspectos Clínicos, Diagnósticos e Terapêuticos. quinta-feira, 29 de maio de 14 Doença de Huntington Aspectos Clínicos, Diagnósticos e Terapêuticos Doença de Huntington Doença neuro-degenerativa de causa genética Herança autossômica dominante Mutação genética no cromossomo 4 - região

Leia mais

Mal de Alzheimer. Disciplina: Gerontologia. Profª. Juliana Aquino

Mal de Alzheimer. Disciplina: Gerontologia. Profª. Juliana Aquino Mal de Alzheimer Disciplina: Gerontologia Profª. Juliana Aquino Mal de Alzheimer Histórico A base histopatológica da doença foi descrita pela primeira vez pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 8 Profª. Tatiane da Silva Campos DELÍRIO enfermeiras = reconhecer sintomas agudos do delírio e relatá-los de imediato = é emergência. Quando não é tratada = pode suceder a lesão cerebral

Leia mais

Doença neurodegenerativa caracterizada por um distúrbio crónico e progressivo do sistema nervoso central e tem inicio com a morte das células responsá

Doença neurodegenerativa caracterizada por um distúrbio crónico e progressivo do sistema nervoso central e tem inicio com a morte das células responsá Doença neurodegenerativa caracterizada por um distúrbio crónico e progressivo do sistema nervoso central e tem inicio com a morte das células responsáveis pela produção de dopamina; Sintomas Tremores Bradicinesia

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

Distúrbios Neurodegenerativos

Distúrbios Neurodegenerativos Distúrbios Neurodegenerativos Mecanismos de Morte Neuronal Excitotoxicidade Apoptose Estresse oxidativo Excitotoxicidade Os aminoácidos excitatórios (EAA), por ex glutamato podem causar morte neuronal.

Leia mais

DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down

DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO Refere-se a pessoas com deficiência intelectual e também um outro transtorno psicológico ou psiquiátrico. TRANSTORNOS MENTAIS

Leia mais

CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS II - NÚCLEOS DA BASE -

CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS II - NÚCLEOS DA BASE - CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA HUMANA TURMA 10-2013 CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS II - NÚCLEOS DA BASE - PROFª DRª VILMA G. O CEREBELO E OS GÂNGLIOS BASAIS AUXILIAM

Leia mais

ICS EDUCATIONAL COURSE

ICS EDUCATIONAL COURSE ICS EDUCATIONAL COURSE URINARY AND ANAL INCONTINENCE: CHALLENGES AND PERSPECTIVES Sexuality of People with Neurologic Problems CURSO EDUCACIONAL ICS INCONTINÊNCIA ANAL E URINÁRIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Leia mais

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Implicações clínicas no diagnóstico tardio da Deficiência de Biotinidase e Fenilcetonúria Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Deficiência de Biotinidase (DB) Doença metabólica autossômica

Leia mais

Mestrado em Bioquímica

Mestrado em Bioquímica Mestrado em Bioquímica Seminário de Neuroquímica/Neurobiologia Os gânglios da base alterações fisiopatológicas Sofia Ferreira ANATOMIA DOS GÂNGLIOS DA BASE GÂNGLIOS DA BASE Corpo estriado Globo pálido

Leia mais

Antipsicóticos 27/05/2017. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais

Antipsicóticos 27/05/2017. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais Psicofarmacologia Antipsicóticos Psicose Variedade de transtornos mentais Delírios (crenças falsas) Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Vários tipos de alucinações Esquizofrenia:

Leia mais

Amiotrofias Espinhais Progressivas

Amiotrofias Espinhais Progressivas UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Curso de Graduação em Enfermagem Liga de Enfermagem em Neurologia Amiotrofias Espinhais Progressivas Av. Pará n 1720, Bloco 2A sala 2A 01 Campus Umuarama CEP: 38400-902

Leia mais

Antipsicóticos 02/02/2016. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais

Antipsicóticos 02/02/2016. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais Psicofarmacologia Psicose Variedade de transtornos mentais Delírios (crenças falsas) Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Vários tipos de alucinações Esquizofrenia: tipo de psicose

Leia mais

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr.

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. Coral da APPP A voz é o espelho da personalidade, e a senescência poderá ofuscar a imagem refletida. (GREENE,1989)

Leia mais

BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NOS SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER

BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NOS SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NOS SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER Marcelo Antônio de Souza Silva e Silva 1* ; Francielly Natanaelly Andrade dos Santos 1 ; Janiele dos Santos Oliveira 2 ; José Edimosio Costa

Leia mais

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens.

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. CLAUDIA WITZEL A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. De causa ainda desconhecida, foi descrita inicialmente em

Leia mais

Ressonância magnética (RM) de encéfalo Análise das Imagens

Ressonância magnética (RM) de encéfalo Análise das Imagens Ressonância magnética (RM) de encéfalo Análise das Imagens Imagem 01: A. Ressonância magnética (RM) de encéfalo, ponderada em T1, sem meio de contraste, corte sagital, demonstrando perda da convexidade

Leia mais

Aula Teórica Demência

Aula Teórica Demência Aula Teórica Demência FUNÇÕES NERVOSAS SUPERIORES DEMÊNCIA Perda de capacidades intelectuais(cognitivas) Defeito de memória E de outras funções cognitivas (linguagem, cálculo, orientação, capacidade executiva...

Leia mais

Aspectos Anatômicos: CÉREBRO E TDAH

Aspectos Anatômicos: CÉREBRO E TDAH Entendendo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) Parte I Aspectos Anatômicos: CÉREBRO E TDAH Ft. Alline Camargo Fisioterapeuta graduada pela Universidade de Sorocaba (UNISO) (CREFITO-3/228939-F)

Leia mais

SUPORTE VENTILATÓRIO EM INDIVÍDUOS COM DISFUNÇÃO RESPIRATÓRIA EM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

SUPORTE VENTILATÓRIO EM INDIVÍDUOS COM DISFUNÇÃO RESPIRATÓRIA EM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA SUPORTE VENTILATÓRIO EM INDIVÍDUOS COM DISFUNÇÃO RESPIRATÓRIA EM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA RESUMO GRAZIELE CORTEZ DE ANDRADE 1 ; MARCOS, G.R. J 2. A esclerose lateral amiotrófica é uma doença progressiva

Leia mais

O QUE ESPERAMOS DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM NEUROLOGIA

O QUE ESPERAMOS DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM NEUROLOGIA O QUE ESPERAMOS DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM NEUROLOGIA Mª. Andréia Costa Rabelo Neuropsicóloga do CRIEM/HC/FM/UFG Doutoranda em Ciências da Saúde UFG Professora do curso de Psicologia da Faculdade

Leia mais

ALTERAÇÃO COGNITIVA E COMPORTAMENTAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ORIENTANDO O FAMILIAR E O CUIDADOR

ALTERAÇÃO COGNITIVA E COMPORTAMENTAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ORIENTANDO O FAMILIAR E O CUIDADOR ALTERAÇÃO COGNITIVA E COMPORTAMENTAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ORIENTANDO O FAMILIAR E O CUIDADOR Luciane Ponte Neuropsicóloga COGNIÇÃO Cognição é a capacidade de processar informações e transformá-las em

Leia mais

Envelhecimento do Sistema Nervoso. Profa. Dra. Eliane Comoli

Envelhecimento do Sistema Nervoso. Profa. Dra. Eliane Comoli Envelhecimento do Sistema Nervoso Profa. Dra. Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP-USP Envelhecimento É um processo lento, progressivo e inevitável, caracterizado pela diminuição da atividade fisiológica

Leia mais

Fase inicial - Doença de Alzheimer

Fase inicial - Doença de Alzheimer Fase inicial - Doença de Alzheimer Diminuição da capacidade de aprender novas informações e lembrar-se de fatos recentes. Dificuldades para lembrar de recados, compromissos, dificuldades com nomes de pessoas

Leia mais

Residência Médica 2019

Residência Médica 2019 CASO 1 Questão 1. Valor máximo = 3 pontos Possíveis: Mudança clara do funcionamento e estado mental. / Intensidade significativa dos sintomas. / Pervasividade dos sintomas. / Falta de controle sobre os

Leia mais

DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS. Prof. Douglas Monteiro

DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS. Prof. Douglas Monteiro DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS Prof. Douglas Monteiro ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA ELA: Histórico 1830 (Mal que cursava com paralisia dos membros e da língua) Charles Bell; 1848 (natureza neurológica da patologia)

Leia mais

Estrutura e Função dos Núcleos da Base

Estrutura e Função dos Núcleos da Base FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função dos Núcleos da Base Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS Trata-se de recursos interpostos pelos candidatos concorrentes ao cargo, MÉDICO CLÍNICO GERAL PLANTONISTA

Leia mais

Os gânglios da base e os distúrbios do movimento

Os gânglios da base e os distúrbios do movimento Os gânglios da base e os distúrbios do movimento Dr. Vitor Tumas Depto. de Neurologia Psiquiatria e Psicologia Médica Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo tumasv@rnp.fmrp.usp.br

Leia mais

Relatório sobre as Especialidades em Fonoaudiologia. Conselho Federal de Fonoaudiologia

Relatório sobre as Especialidades em Fonoaudiologia. Conselho Federal de Fonoaudiologia Relatório sobre as Especialidades em Fonoaudiologia Conselho Federal de Fonoaudiologia Abril /2017 Introdução: Todos os títulos de especialistas para fonoaudiólogos são concedidos mediante análise de títulos

Leia mais

REFLEXÕES ACERCA DA AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA

REFLEXÕES ACERCA DA AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA Página 167 de 658 REFLEXÕES ACERCA DA AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA Débora Ferraz de Araújo (UESB) Co-orientador Nirvana Ferraz Santos Sampaio (UESB) RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar os danos

Leia mais

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Cuidado de Enfermagem Ético Cuidado em TODAS as fases da vida tecnologia sofisticada = pode prolongar a vida bem além do momento

Leia mais

SISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses

SISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Responsável pela maioria das funções de controle de um organismo, integrando todos os sistemas, coordenando e regulando as atividades corporais. Unidade funcional:neurônio.

Leia mais

Guia rápido sobre Alzheimer. Fases e diagnóstico

Guia rápido sobre Alzheimer. Fases e diagnóstico Guia rápido sobre Alzheimer Fases e diagnóstico Introdução Esquecer um objeto, um compromisso, uma data ou um nome é algo normal e que pode acontecer com todos, mas quando se torna repetitivo e compromete

Leia mais

DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO ENCÉFALO AUTÔNOMO VOLUNTÁRIO

DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO ENCÉFALO AUTÔNOMO VOLUNTÁRIO SISTEMA NERVOSO DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ENCÉFALO MEDULA ESPINHAL SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO AUTÔNOMO VOLUNTÁRIO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO NERVOS CRANIANOS NERVOS

Leia mais

DEMÊNCIAS DEGENERATIVAS

DEMÊNCIAS DEGENERATIVAS DEMÊNCIAS DEGENERATIVAS SÍNDROMES FRONTAIS ANE DUNCK 2017 1892 ( Arnold Pick) Considerações iniciais QUANDO SUSPEITAR? ALTERAÇÃO NO COMPORTAMENTO SOCIAL E DA PERSONALIDADE ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM CARACTERÍSTICAS

Leia mais

P ERGUNTAR ( o máximo possível):

P ERGUNTAR ( o máximo possível): EMERGÊNCIA NO USO DE DROGAS Dr. Jorge Jaber Elaborei um esquema para facilitar certas condutas médicas: P erguntar E stabilizar D isponha I dentifique Para ajudar a memorizar: Quem P E D I sempre alcança.

Leia mais

Declínio Cognitivo Leve. José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina

Declínio Cognitivo Leve. José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina Declínio Cognitivo Leve José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina Introdução O Envelhecimento normal engloba um declínio gradual das funções cognitivas. A idade de início e a progressão desse declínio

Leia mais

Depressão, vamos virar este jogo?

Depressão, vamos virar este jogo? 1 2 Olhar diferenciado para a possibilidade do diagnóstico de depressão em idosos: sintomas depressivos e o processo do envelhecimento Idade: maior prevalência em jovens Sexo: Mulheres liberdade para

Leia mais

APRAXIA DA FALA INTRODUÇÃO

APRAXIA DA FALA INTRODUÇÃO 1 APRAXIA DA FALA COIMBRA, Emmely¹ GIOPATO, Samara 2 ORCINO, Luciano Vial 3 TUNALA, Rosemeri Vieira Nascimento 4 GARIOLI, Daniele de Souza 5 INTRODUÇÃO Praxia refere-se à capacidade de executar movimentos

Leia mais

Caso clínico Parkinson

Caso clínico Parkinson Caso clínico Parkinson Caso clínico M.S., 62 anos, Masculino, Branco, Casado, Aposentado. O paciente procurou atendimento devido a dificuldade progressiva de realizar tarefas manuais, tais como abotoar

Leia mais

Os gânglios da base e os distúrbios do movimento

Os gânglios da base e os distúrbios do movimento Os gânglios da base e os distúrbios do movimento Dr. Vitor Tumas Depto. de Neurologia Psiquiatria e Psicologia Médica Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo tumasv@rnp.fmrp.usp.br

Leia mais

Saúde do Idoso. Quem é idoso? Nos países desenvolvidos, é o indivíduo a partir dos 65 anos e, nos países em desenvolvimento, a partir dos 60 anos.

Saúde do Idoso. Quem é idoso? Nos países desenvolvidos, é o indivíduo a partir dos 65 anos e, nos países em desenvolvimento, a partir dos 60 anos. Saúde do Idoso Quem é idoso? Nos países desenvolvidos, é o indivíduo a partir dos 65 anos e, nos países em desenvolvimento, a partir dos 60 anos. No Brasil, portanto, é classificado como idoso quem completa

Leia mais

Transtornos de Aprendizagem. Carla Cristina Tessmann Neuropsicóloga

Transtornos de Aprendizagem. Carla Cristina Tessmann Neuropsicóloga Transtornos de Aprendizagem Carla Cristina Tessmann Neuropsicóloga Neuropsicologia Conforme definição de Luria (1981), Neuropsicologia é a ciência que estuda a relação entre o cérebro e o comportamento

Leia mais

Atendimento odontológico ao paciente com doença de Parkinson

Atendimento odontológico ao paciente com doença de Parkinson Atendimento odontológico ao paciente com doença de Parkinson O mal de Parkinson - doença degenerativa progressiva crônica do sistema nervoso central e com avanço lento - está presente em todas as regiões

Leia mais

Classificação e Características do Tecido Nervoso

Classificação e Características do Tecido Nervoso Classificação e Características do Tecido Nervoso CARACTERÍSTICAS GERAIS TRANSMISSÃO DE IMPULSOS NERVOSOS RELAÇÃO DIRETA COM O SISTEMA ENDÓCRINO Organização do Sistema Nervoso Humano Divisão Partes Funções

Leia mais

Título do Trabalho: Autores: Instituição: Introdução

Título do Trabalho: Autores: Instituição: Introdução Autores: Melo, IO; Silva, NT; Melo, HO; Pereira, MN; Introdução Demência é um termo genérico que não sugere a etiologia de uma doença e sim, de uma síndrome que pode englobar doença de Alzheimer, demência

Leia mais

Sistema nervoso - II. Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES

Sistema nervoso - II. Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES Sistema nervoso - II Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES Nervo olfatório Nervo óptico Nervo oculomotor, troclear e abducente Nervo trigêmeo Nervo facial Nervo vestíbulo-coclear Nervo

Leia mais

Imagem 1 Corpos de Lafora em biópsia axilar corados com Hematoxilina e Eosina (esquerda) e PAS (direita). Fonte: Gökdemir et al, 2012.

Imagem 1 Corpos de Lafora em biópsia axilar corados com Hematoxilina e Eosina (esquerda) e PAS (direita). Fonte: Gökdemir et al, 2012. Introdução A doença de Lafora (DL) é a forma mais comum de epilepsia mioclônica progressiva na adolescência. Trata-se de uma doença autossômica recessiva, causada por mutações em genes do metabolismo do

Leia mais

Composto interrompe produção de proteína ligada ao Alzheimer

Composto interrompe produção de proteína ligada ao Alzheimer Composto interrompe produção de proteína ligada ao Alzheimer oglobo.globo.com/sociedade/saude/composto-interrompe-producao-de-proteina-ligada-ao-alzheimer-20826891 Invalid Date por Cesar Baima 26/01/2017

Leia mais

FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL

FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL Aluno: Matrícula: Curso: Unidade de Estudo: Data Prova: / / FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL AVP MÉDIA 1 A B C D 2 A B C D 3 A B C D 4 A B C D 5

Leia mais

www.vivianemarques.com.br DISARTRIAS, DISPRAXIAS E AFASIAS Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestranda em Fonoaudiologia Chefe da Equipe de Fonoaudiologia do Hospital Ipanema Plus

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Itacira Pedrosa de Lima; Marta Gabriele de Araújo Sales Residência Multiprofissional em atenção à pessoa idosa, tacy_pedrosa@hotmail.com

Leia mais

BLOCO I IDENTIFICAÇÃO

BLOCO I IDENTIFICAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO: SÉRIE: SEMESTRE LETIVO DO ANO: ( ) 1º SEMESTRE ( X ) 2º SEMESTRE ( ) 1º e 2º SEMESTRES ANO: 2018 PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA BLOCO I IDENTIFICAÇÃO Código da Disciplina: Nome da Disciplina:

Leia mais

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA MARINA DALLA BARBA LONDERO MÉDICA FORMADA PELA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PSIQUIATRA PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE DOUTORANDA PELA UNIVERSIDADE

Leia mais

Tratamento da Doença de Parkinson

Tratamento da Doença de Parkinson Tratamento da Doença de Parkinson 1 Doença a de Parkinson É uma perturbação degenerativa e progressiva do sistema nervoso que apresenta vários v sintomas particulares: Tremor em repouso Lentidão na iniciação

Leia mais

Sistemas Humanos. Sistema Nervoso

Sistemas Humanos. Sistema Nervoso Sistemas Humanos Prof. Leonardo F. Stahnke NEURÔNIOS: São células especializadas na condução de impulsos nervosos. Quanto a sua função podem ser classificados em: sensitivos, motores ou associativos. 1

Leia mais

DOENÇAS NEUROLÓGICAS COMO CAUSAS DE DISFAGIA EM ADULTOS

DOENÇAS NEUROLÓGICAS COMO CAUSAS DE DISFAGIA EM ADULTOS DOENÇAS NEUROLÓGICAS COMO CAUSAS DE DISFAGIA EM ADULTOS * Juarez Belmiro Moraes Junior ** José Henrique Araújo Nazaré O ato da mastigação e da deglutição propriamente dita envolve a ativação de inúmeros

Leia mais

FRAQUEZA MUSCULAR. Diagnóstico

FRAQUEZA MUSCULAR. Diagnóstico FRAQUEZA MUSCULAR Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira A fraqueza muscular é um problema comum, mas, freqüentemente, tem significados diferentes

Leia mais

O ENVELHECIMENTO CONCEITO. Expectativa de vida Natureza 30 anos. Senectude X senilidade

O ENVELHECIMENTO CONCEITO. Expectativa de vida Natureza 30 anos. Senectude X senilidade Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia PSICOPATOLOGIA CLÍNICA 2013 / 2 O ENVELHECIMENTO Expectativa de vida Natureza 30 anos Senectude X senilidade

Leia mais

BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NA FUNCIONALIDADE DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NA FUNCIONALIDADE DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NA FUNCIONALIDADE DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Yasmin Stefanny Batista de Oliveira¹; Gabriela Ingrid Ferreira do Nascimento²; Estefany Caroliny

Leia mais

DOENÇA DE PARKINSON O QUE É A DOENÇA

DOENÇA DE PARKINSON O QUE É A DOENÇA DOENÇA DE PARKINSON O QUE É A DOENÇA A doença de Parkinson, mal de Parkinson ou, simplesmente, Parkinson, foi descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson em um trabalho denominado

Leia mais

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde Guião de Apoio para Cuidadores Informais de Idosos com Demência Guião de Apoio para Cuidadores Informais de Idosos com Demência 2 O QUE É A DEMÊNCIA? A Demência é uma

Leia mais

O Papel do Psicólogo na Esclerose Lateral Amiotrófica. Outros Gabinete de Estudos OPP Março 2017 Lisboa

O Papel do Psicólogo na Esclerose Lateral Amiotrófica. Outros Gabinete de Estudos OPP Março 2017 Lisboa O Papel do Psicólogo na Esclerose Lateral Amiotrófica Outros Gabinete de Estudos OPP Março 2017 Lisboa O Papel do Psicólogo na Esclerose Lateral Amiotrófica 1. INFORMAÇÃO DE ENQUADRAMENTO 1.1. O que é

Leia mais

Pseudo-demência / défice cognitivo ligeiro

Pseudo-demência / défice cognitivo ligeiro Pseudo-demência / défice cognitivo ligeiro Kiloh LG. Pseudo-dementia. Acta Psychiatrica Scandinavia 1961; 37; 336-51. Winblad et als. Miild Cognitive Impairment beyound controversies, towards a consensus:

Leia mais

TÍTULO: DOENÇA DE PARKINSON: ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS, TERAPÊUTICOS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM

TÍTULO: DOENÇA DE PARKINSON: ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS, TERAPÊUTICOS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM TÍTULO: DOENÇA DE PARKINSON: ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS, TERAPÊUTICOS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE DE

Leia mais

Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia

Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia Elaboração: Conselho Federal de Fonoaudiologia Assessoria Técnica: Eduardo Santana de Araujo (membro do GT do COFFITO e Coordenador do Programa HODU-CIF Brasil

Leia mais

Elaine Nogueira Rodrigues

Elaine Nogueira Rodrigues Elaine Nogueira Rodrigues CRFa 1-14905 CURRICULO VITAE DADOS GERAIS: TEL.: 85 9 7400-10.52 (WHATSAPP) END.: RUA DAS ACÁCIAS,271 CRATO/CE OBJETIVO: - ATUAR NA ÁREA FONOAUDIOLOGICA DE HOME CARE, - FONOAUDIOLOGIA

Leia mais

Sistema neuro-hormonal

Sistema neuro-hormonal Unidade 4 Sistema neuro-hormonal 9.º ano O que é o sistema neuro-hormonal? + Sistema nervoso Sistema hormonal 9.º ano O Sistema Nervoso- que função Ver Pensar Sentir emoções Comunicar Executar movimentos

Leia mais

Neurobiologia e Comportamento. CÉREBRO E TDAH

Neurobiologia e Comportamento. CÉREBRO E TDAH Entendendo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) Parte II Neurobiologia e Comportamento. CÉREBRO E TDAH Ft. Alline Camargo Fisioterapeuta graduada pela Universidade de Sorocaba (UNISO)

Leia mais

TABELA DE HONORÁRIO AMBULATORIAL ANEXO 11.2 EDITAL 0057/2013

TABELA DE HONORÁRIO AMBULATORIAL ANEXO 11.2 EDITAL 0057/2013 TABELA DE HONORÁRIO AMBULATORIAL ANEXO 11.2 EDITAL 0057/2013 Honorário de Psicologia 1010111 8 Sessao de Psicoterapia / Psicologo - (12 ou ate 40 por ano se cumprir diretriz de utilização definida pelo

Leia mais

ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL EM PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: REVISÃO NARRATIVA

ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL EM PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: REVISÃO NARRATIVA ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL EM PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: REVISÃO NARRATIVA Janyne Marinho dos Santos 1 Gabriella Carolayne Bertoldo Maciel 2 Graziela Domingos Azevedo Melo³ Priscila Barbosa

Leia mais

Sinapses. Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso

Sinapses. Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso Sinapses Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Biofísica 2018 / Ciências Biológicas / FCAV UNESP Recordando... Transmissão de sinais em um neurônio Fases: Estímulo alteração

Leia mais

Projeto. Stop Drogas: Tecnologia Compartilhando Informações

Projeto. Stop Drogas: Tecnologia Compartilhando Informações Projeto Stop Drogas: Tecnologia Compartilhando Informações 2º Ensino Médio B Componente Curricular: Serviços de Informação e Comunicação Profª Maria Angela Piovezan Ferreira 3º Web Design A Componente

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2015.

PROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2015. PROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2015. INSTITUI A SEMANA ESTADUAL DE LUTA CONTRA A ATAXIA ESPINOCEREBELAR TIPO 3, CONHECIDA COMO DOENÇA DE MACHADO-JOSEPH E OUTRAS ATAXIAS HEREDITÁRIAS. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Leia mais

Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ?

Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ? Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ? HÁBITOS, COSTUMES E...GENÉTICA PSICOPATOLOGIAS DINAMISMO EMOCIONAL AFETO (Instinto) Inconsciente EMOÇÃO LÓGICA (RAZÃO) Consciente Equilíbrio (ideal) = 50% afeto +

Leia mais

NEUROCIÊNCIA: PARKINSON

NEUROCIÊNCIA: PARKINSON NEUROCIÊNCIA: PARKINSON WANESSA CÉLIA DA SILVA (wanessapsc@yahoo.com.br) Mestranda em Saúde Pública na Universidad Colombia (UC) PY. Psicóloga. Servidora Pública. RESUMO: As doenças neurológicas podem

Leia mais

16/08/2013. Antipsicóticos. Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia. Sintomas Positivos. Sintomas negativos

16/08/2013. Antipsicóticos. Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia. Sintomas Positivos. Sintomas negativos Psicofarmacologia Antipsicóticos Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Tratamento das psicoses Esquizofrenia mais prevalente 1% da população H : 15 a 25 anos M: dois picos-20 a

Leia mais

DOENÇA A DE HUNTINGTON: Compreendendo e Convivendo

DOENÇA A DE HUNTINGTON: Compreendendo e Convivendo DOENÇA A DE HUNTINGTON: Compreendendo e Convivendo Kátia Osternack Pinto Divisão de Psicologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP katiadip@uol.com.br DOENÇA A DE HUNTINGTON Descrição

Leia mais

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DA DOENÇA DE PARKINSON

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DA DOENÇA DE PARKINSON TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DA DOENÇA DE PARKINSON CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE DE FRANCA - UNIFRAN

Leia mais

Mente Sã Corpo São! Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1

Mente Sã Corpo São! Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1 Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1 Mente Sã Corpo São! Unidade de Cuidados na Comunidade Centro de Saúde de Alfândega da Fé Elaborado por: Rosa Correia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular PERÍODO: 1º AN224- ANATOMIA GERAL PARA FONOAUDIOLOGIA OBRIG 30 45 75 3.0 Fórmula: AN001 AN001- ANATOMIA 1 ESTUDO TEÓRICO-PRÁTICO DOS ASPECTOS DO CORPO HUMANO, ABRANGENDO AS ESTRUTURAS DOS SISTEMAS LOCOMOTOR,

Leia mais

PADRÃO DE HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X

PADRÃO DE HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X PADRÃO DE HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X HOMENS: apresenta um X e um Y XY sexo heterogamético o seus gametas serão metade com cromossomo X e metade com cromossomo Y MULHER: apresenta dois X XX sexo homogamético

Leia mais

TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA)

TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA) TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA) Estratégias de atendimento educacional para pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento TGD/autistas PARTE 1 Queila Medeiros Veiga 3 Apresentação do professor

Leia mais

A PRÁTICA DE MEDITAÇÃO PODE ALIVIAR DÉFICITS COGNITIVOS DA DOENÇA DE ALZHEIMER

A PRÁTICA DE MEDITAÇÃO PODE ALIVIAR DÉFICITS COGNITIVOS DA DOENÇA DE ALZHEIMER A PRÁTICA DE MEDITAÇÃO PODE ALIVIAR DÉFICITS COGNITIVOS DA DOENÇA DE ALZHEIMER www.institutonanocell.org.br /a-pratica-de-meditacao-pode-aliviar-deficits-cognitivos-da-doenca-de-alzheimer/ A PRÁTICA DE

Leia mais

INTRODUÇÃO DOENÇAS NEUROMUSCULARES

INTRODUÇÃO DOENÇAS NEUROMUSCULARES INTRODUÇÃO DOENÇAS NEUROMUSCULARES As doenças neuromusculares (DNM) podem ser adquiridas ou hereditárias, formando um grupo bastante heterogêneo de desordens causadas por anormalidades da ponta anterior

Leia mais

Grupo de Apoio aos Pacientes com Doença de Parkinson no HU/UFJF

Grupo de Apoio aos Pacientes com Doença de Parkinson no HU/UFJF LIGA ACADÊMICA DE NEUROLOGIA LAN UFJF Projeto a ser apresentado à Pró-Reitoria de Extensão: Grupo de Apoio aos Pacientes com Doença de Parkinson no HU/UFJF Grande área temática: Ciências da Saúde. Área

Leia mais

REABILITAÇÃO VOCAL EM UMA PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: RELATO DE EXPERIÊNCIA

REABILITAÇÃO VOCAL EM UMA PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: RELATO DE EXPERIÊNCIA REABILITAÇÃO VOCAL EM UMA PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: RELATO DE EXPERIÊNCIA Mayara Kerolyn de Souza (1); Alcineide da Silva Pimenta (2); Patrícia Maria Lima da Silva (3); Ana Nery Barboza de Araújo

Leia mais

Organização Geral do Sistema Motor

Organização Geral do Sistema Motor SISTEMA MOTOR II Organização Geral do Sistema Motor Músculos Elementos neurais Medula espinhal Tronco encefálico Córtex motor Cerebelo Gânglios da base GERADORES DE MOVIMENTO CONTROLADORES DE MOVIMENTO

Leia mais