Concorrência Monopolística ou Concorrência Imperfeita. Cap 10 Ferguson Microeconomia (com base em Chamberlin)

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1 Concorrência Monopolística ou Concorrência Imperfeita Cap 10 Ferguson Microeconomia (com base em Chamberlin)

2 Antecedentes Questionamento aos modelos de concorrência pura e monopólio puro (entre 1920 e 1930) Piero Sraffa The Laws of Return under Competitive Conditions Joan Robinson The Economics of Imperfect Competition (1933) The Theory of Monopolistic Competition, Harvard University, Cambridge,USA (1950)

3 Questionamento Será que a diferença entre a Microsoft e a padaria da esquina é apenas quantitativa? O que há entre a concorrência pura e o monopólio puro? Idéia de diferenciação de produtos Discussão sobre diferenciação

4 Argumentos de Chamberlin/Ferguson Há poucos monopolistas, porque há muito pouco bens para os quais não existem substitutos Há poucos bens inteiramente homogêneos há alguns bens que possuem poucos substitutos e há muitos bens que possuem substitutos imperfeitos ou ligeiramente diferenciados

5 Concorrência intensa e personalizada Cada empresa possui um monopólio sobre a sua própria produção e seus produtos diferenciados (competição passa a ser mais intensa e personalizada) Firma age como um pequeno monopolista em relação aos seus produtos diferenciados

6 Tipos de Diferenciação DIFERENCIAÇÃO REAL A diferenciação de produtos distingue alguns segmentos de mercados de outros (potência do motor em carros), composição química ( ex: comprimidos para dor com paracetamol ou AAS) DIFERENCIAÇÃO construída, ilusória ou fantasiosa: despesas de propaganda, diferença entre marcas, embalagens

7 Indústria, Mercado ou GRUPO de Produtos Diferenciação afeta definição de mercados: conjunto de firmas produzindo bens homogêneos Chamberlin propõe estudar a competição dentro do GRUPO de produtos diferenciados (introduz idéia de economia de variedade e diferenciação de produtos ao mainstream ) Indústria, mercado e o grupo

8 Para isso constrói novos instrumentos analíticos Curvas de Demanda: Há dois tipo de curva de demanda: -curva de demanda imaginada, desejada ou planejada -curva de demanda real (efetiva)

9 Discussão da teoria e apresentação de modelos de competição monopolística É basicamente uma análise de LP Equilíbrio de Curto Prazo (semelhante ao modelo de monopólio) Equilíbrio de Longo Prazo no Grande Grupo

10 Equilíbrio a Curto Prazo No curto prazo não há grande diferença entre as teorias de Monopólio e Concorrência Monopólistica Cada produtor procura maximizar lucros em função das curvas de Receita MR e de Custo Marginal MC, iguala CM=RM (não ao preço,como em competição perfeita) Ver gráfico

11 Equilíbrio de Curto Prazo da Firma sob Competição Imperfeita ou Monopolística P,C MC Custo Marginal Pm SAC A MC C B MC= MR DEMANDA MR Receita Marginal O Xm X A

12 Diferenças entre MONOPÓLIO e COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA Entrada não é impedida no Longo Prazo:não há barreiras expressivas à entrada de novos concorrentes Grande número de competidores faz com que cada empresário espere que suas ações passem despercebidas pelo concorrentes ( como no caso de concorrência perfeita) Diferenciação de produto

13 Discussão de Hipóteses de Comportamento dos Empresários no Longo Prazo O empresário supõe que uma redução de preços a partir de OP trará um aumento considerável nas vendas imagina que sua curva é acentuadamente elástica para quedas de preços (e menos elástica para aumentos de preços ) Ao tomar decisão de reduzir seus preços, a firma espera que competidores rivais não reduzam os seus preços: desta forma conseguiria capturar boa parte dos mercados de seus rivais

14 Firma age como se, ao reduzir seus preços, passasse despercebida entre os seus competidores No entanto, ignora que o comportamento dos seus rivais é exatamente igual mas todos empresários terão incentivo para reduzir preços ao mesmo tempo Como todos agem da mesma forma o incremento real nas vendas será menor para cada um: movem-se ao longo de uma curva menos elástica (DD) que será a curva de demanda real

15 Há 2 curvas de demanda a serem consideradas Supondo que firma esteja numa situação de equilíbrio temporário em E (OX e OP) e que contemple alterar preços para obter maior lucros Preços 2.Pode esperar redução das vendas se aumentar seus preços: vendas declinarão, perda de clientes para competidores que não aumentaram preço P d D DD curva de demanda real ou do market-share E dd curva de demanda imaginada d D O Q Q 1. Se contempla uma redução de preços a partir de OP, espera aumento de vendas ( vai capturar os mercados de rivais se estes não reduzirem os seus preços)

16 A curva imaginada de demanda reflete a hipótese de que os empresários venderão mais porque seus rivais não alteram os seus preços (como se a concorrência fosse impessoal!) Como há muitos concorrentes cada empresário espera que seus atos passem despercebidos todos os empresários esperam que sua curva de demanda seja muito elástica: dd Se todas as ações acabam sendo iguais são iguais dentro do grupo, a demanda acaba sendo menos elástica DD DD é a curva que mostra as quantidades reais demandadas do produto de uma firma, a diferentes preços, sob resultado de que todos os empresários reduziram preços (na suposição de que rivais não os alterariam seus próprios preços)

17 Curvas de Demanda em Competição Imperfeita dd aumento de vendas que as firmas esperam ter quando os empresários reduzem preços e suas ações passam despercebidas dos rivais (dd é a curva de demanda imaginada) DD Mostra as vendas reais das firmas, a serem ganhas ou perdidas, quando todas as empresas, esperando passar despercebidas, mudam o preço simultaneamente (DD é a curva de demanda real, efetiva ou curva do market-share)

18 Hipóteses do Modelo de Chamberlim 1) Grande número de vendedores (firmas) produzindo bens ligeiramente diferenciados 2) Grande número de vendedores (firmas) dentro do grupo de modo que cada um espera que suas estratégias não sejam notadas pelos rivais (concorrência impessoal) 3) Curvas de demanda e custos para todos os produtos diferenciados são uniformes dentro do grupo requer que as preferências dos consumidores seja igualmente distribuídas entre as variedades distintas de produtos e que as diferenças entre produtos não conduzam a diferenças de custos significativas 4) Curvas de custo tem forma de U 5) Não há assimetrias informacionais

19 Estilizando o modelo de Chamberlim Estudo em duas etapas: I)sem entrada de novos competidores e com concorrência ativa de preços II) com entrada de competidores e com concorrência ativa de preços (Longo Prazo)

20 I) Equilíbrio de Longo Prazo com competição ativa de preço sem entrada de novos concorrentes (número estável de firmas no grupo)

21 Como se comporta o empresário? Há lucro puro (inicialmente) Mas cada firma imagina poder aumentar o seu lucro reduzindo o seus preços e expandindo o produto (de acordo com a curva de demanda imaginada dd ) No entanto, em vez de se deslocar ao longo da curva imaginada (dd ) a firma se expande ao longo de uma curva de demanda real DD (provocando o deslizamento de dd para baixo ao longo de DD) Empresário decepciona-se ao ver que vende menos do que o esperado mas continuam acreditando que dd é a sua curva de demanda, apesar da frustração de seus planos de expansão de vendas, e continuam a reduzir seus preços p/ aumentar os lucros dd continua a deslizar para baixo ao longo de DD

22 P, C Equilíbrio a LP com Competição Ativa de Preços, sem entrada D DD e dd são as curvas de demanda real e imaginadas LAC curva de custo médio de longo prazo P1 d A P 1 C P2 d d B E Ec d d LAC D d o Q1 Qc Q1 Q2 Q1 A é equilíbrio inicial com OQ1 e OP1 P1 A B C é área de lucro puro Q

23 desdobramentos Se a curva imaginada aponta para a existência de lucro puro cada empresário acredita que ainda pode aumentar os lucros baixando os preços para aumentar sua oferta Se curva imaginada aponta a existência de prejuízo o empresário espera reduzir prejuízos, subindo os preços Em E haverá equilíbrio final e a firma obterá lucro zero pela competição de rivais produzindo prontamente bens substituíveis (ponto de tangência)

24 Proposição de Chamberlim para Modelo1 (muda o equilíbrio final à esquerda) Num grupo grande (grupo monopolístico) o equilíbrio de longo prazo com competição é atingido quando a curva de demanda imaginada torna-se tangente à curva LAC Se dd se encontra acima do custo médio cada empresário pensa que vai aumentar lucros reduzindo preços; se o preço está abaixo de Cme LP, há perda pura e volta a ajustar-se subindo o preço

25 II Equilíbrio no grande grupo no LP com entrada e saída de novos competidores

26 Como funciona a competição de longo prazo com entrada de novos competidores? Há dois tipos de pressão competitiva: Competição ativa por preços Pressão competitiva pela entrada de novas firmas: novas firmas vendendo produtos ligeiramente diferenciados são atraídas pelos altos lucros auferidos por firmas já instaladas Suposição: não há barreiras à entrada, custos são iguais e preferências vão se distribuir igualmente entre os entrantes(hipótese de Chamberlim)

27 P,C Grafico 4 Curva de demanda inicial D1 D Di P1 d1 G Di C P2 d2 P2 O Área de perda pura Q1 B A F D1 d2 Q2 Q2 Q E D d1 Ec Q CmeLP

28 Discussão de Excesso de Capacidade e produção Ideal

29 Excesso de capacidade ou Custo de Diferenciação? O conceito de produção ideal e o conceito associado de excesso de capacidade referem-se ao longo prazo. No curto prazo, sob qualquer tipo de organização industrial, podem existir vários desvios do ideal, refletindo o ajustamento incompleto às considerações dos mercados e atributos da organização da firma

30 O que é a produção ideal de uma firma? Produção associada ao custo médio mínimo de longo prazo LAC Associado a um tamanho ( curva SAC) tangente à LAC no seu ponto mínimo (p/ curvas em forma de U) correspondentes aos pontos E nos gráficos anteriores Com base em Marshall, Harrod, Cassels

31 Debate Teórico s/ Excesso de Capacidade qual seria o tamanho ideal de uma fábrica? O tamanho ideal de uma fábrica ou planta é o que dá origem a uma curva de custo médio de curto prazo SAC que é tangente à curva de longo prazo em seu ponto mínimo LAC O excesso de capacidade é a diferença entra a produção ideal e a produção realmente atingida no equilíbrio C.M.a longo prazo é diferença entre OQc e OQ2 (Q2Qc unidades de produção) Capacidade deficiente ou negativa

32 P,C D Ponto mínimo Xc P1 d d P2 d E Ec LAC= custo médio LP D d O Q2 Qc Q= quantidade Excesso: diferença entre OQc e OQ2 ( Q2 Qc unidades de produção) no LP Seria excesso de capacidade em nossa primeira curva estilizada

33 O excesso de capacidade é composto de 2 partes (Cassels) - Do ponto de vista da firma o tamanho ótimo da planta é dado pelo SAC1 - do ponto de vista ideal, o tamanho ótimo da planta é SAC2 e o excesso de capacidade é OQe OQc Preço unitário SAC1 Ep = Em SAC2 Ep Em Ec CMeLP O Qe Qe Qc Q= quantidade A medida do excesso de capacidade pode ser medida em 2 partes: Qe Qe : utilização socialmente ineficiente: não corresponde ao custo mínimo Em em QQe Oe Qc: tamanhos social e individual ótimos são diferentes como se a firma não utilizasse bastante os recursos da sociedade para atingir custo mínimo por unidade

34 Curva de demanda e diferenciação O ponto de vista da produção ideal teria por trás a noção de curva de demanda horizontal da CP e como se comporta o competidor perfeito (impessoalmente) Porém se as curvas de demanda forem negativamente inclinadas, com competição ativa de preços e entrada livre no grupo de produção o equilíbrio não corresponde à produção ideal pois a variedade de produtos é desejada pelos consumidores implicando em curvas de demanda negativamente inclinadas

35 A diferenciação é uma atrbuição de qualidade do produto associada a um custo representado pela produção menor e um preço maior É medida do custo de diferenciação e não medida do excesso de capacidade é a produção ideal incluindo o custo socialmente desejado da diferenciação Isso é verdadeiro somente se houver competição ativa de preços assegura que os compradores possam selecionar a quantidade de diferenciação que desejariam comprar

36 Concorrência Extra-Preço e Excesso de Capacidade, 2º Chamberlin O equilíbrio de longo prazo em C.M. não implica em excesso de capacidade se há competição ativa de preços PUnitário Dn Pn En Pp o Dn Dp Ep dp Ec Dp Qn Qp Qc dp CMeLP O excesso de capacidade surge se à entrada livre une-se a ausência de competição ativa por preços

37 Porque competição ativa de preços não existiria nestes casos? Acordos do tipo viva e deixe viver Contratos tácitos Associações abertas de preços Preços habituais Ética profissional são causas de políticas não agressivas de preços SE INEXISTE COMPETIÇÃO EM PREÇOS OS EMPRESÁRIOS NÃO OBSERVARÃO A EXISTÊNCIA DE CURVAS COMO dd

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