Conjuntura: Nível reduzido do volume de negócios no mercado português. Comércio Externo: Abrandamento da exportação e da importação no ano 2012

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1 323 - Janeiro fevereiro 2013 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: 1,50 Conjuntura: Nível reduzido do volume de negócios no mercado português Comércio Externo: Abrandamento da exportação e da importação no ano 2012 IEP: Protocolo de Cooperação IEP / ANIMEE / WBP CINEL: A formação e as empresas Uma visão de futuro

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3 323 - Janeiro Fevereiro 2013 ficha técnica Revista Bimestral (6 números por ano) Propriedade e Edição: ANIMEE Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico Av. Guerra Junqueiro, 11, 2. o Esq LISBOA Telef.: Fax: animee@mail.telepac.pt Contribuinte n. o : Director: J. Marques de Sousa Redacção, Administração e Distribuição ANIMEE - Delegação Norte Edifício do Instituto Electrotécnico Português Rua de S. Gens, CUSTÓIAS Telef. / Fax: marsousa@animee.pt Execução Gráfica: Gráfica Maiadouro Rua Padre Luís Campos, 686 Vermoim Apartado MAIA sede@maiadouro.pt N. o de Depósito Legal: 93844/2002 NROCS N. o Tiragem: 2000 exemplares sumário 22 Conjuntura 4. o Trimestre de Comércio Externo Janeiro Dezembro IEP Protocolo de Cooperação IEP / ANIMEE / WBP Mobilidade Eléctrica 22 CINEL CINEL A Formação e as Empresas. Uma Visão de Futuro Novo Organograma 26 ANREEE Stress declarativo de início de ano 27 CERTIF Apoio às exportações impulsiona resultados positivos da CERTIF Janeiro fevereiro 2013 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: 1,50 Conjuntura: Nível reduzido do volume de negócios no mercado português Comércio Externo: Taxa de cobertura da Importação pela Exportação com nível satisfatório em 2012 IEP: Protocolo de Cooperação IEP / ANIMEE / WBP 30 CERTIEL Aposta da CERTIEL nos países lusófonos impulsiona internacionalização do setor elétrico 32 Empresas Notícias sobre várias empresas CINEL: A formação e as empresas Uma visão de futuro 53 Calendário Fiscal Março e Abril Cotações Câmbios e cotações de metais (Novembro / Dezembro de 2012) Respeitando a forma de escrever de cada autor, a Revista ANIMEE publica os artigos seguindo os Acordos Ortográficos, o antigo ou o novo, neste período de transição.

4 c o n j u n t u r a Síntese da Conjuntura Sector Eléctrico e Electrónico 4. o Trimestre de Conjuntura Sectorial Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das empresas associadas, segundo uma escala qualitativa de 1 a 5, em que 1 corresponde ao valor mais desfavorável e 5 ao mais favorável, na apreciação de cada um dos itens. 1.1 Volume de Negócios Volume de Negócios 4. o trim o trim Mercado Português 2,2 2,5 Mercado Externo 2,8 2,8 As tendências do 4. o trimestre deverão manter- -se para 2013: um nível reduzido do Volume de Negócios no mercado português, ainda que com ligeira melhoria no início do ano e nível um pouco mais elevado no mercado externo. 1.2 Carteira de Encomendas O Volume de Encomendas manteve-se fraco no 3. o trimestre e não se prevêem alterações no próximo trimestre. Carteira de Encomendas 4. o trim o trim Mercado Português 2,1 2,4 Mercado Externo 2,7 2,9 O Volume de Encomendas manteve-se fraco no 4. o trimestre. Tal como no Volume de Negócios, prevê-se ligeira subida, com algum impacto sobretudo no mercado externo. 1.3 Emprego Emprego 4. o trim o trim Qualificado 3,2 3,2 Não Qualificado 3,3 3,3 O 4. o trimestre confirmou a estabilidade dos níveis de emprego no sector, perspectivando continuidade no 1. o trimestre do ano. 1.4 Propensão ao Investimento Investimento 4. o trim o trim Propensão a investir 2,7 2,6 O Investimento continua com fraco comportamento e as perspectivas para o próximo trimestre são de estagnação. 1.5 Situação Financeira Indicadores 4º trim o trim Tesouraria/Liquidez 3,4 3,3 Dívidas de Clientes privados 3,1 3,0 Dívidas ao Estado e Sector Público 2,7 2,8 Acesso ao crédito 2,9 3,0 Custo do crédito 2,1 2,2 Seguro Crédito à Exportação 2,4 2,5 A situação financeira aponta para a estabilidade, com ligeira melhoria nas cobranças ao cliente Estado e no acesso ao crédito, mas não no seu custo. 1.6 QREN QREN 4. o trim o trim Aprovação de projectos 2,3 2,2 Pagamento de comparticipações 2,7 2,4 A Aprovação de Projectos acusa uma forte diminuição, e o Pagamento de Comparticipações ameaça deteriorar-se no início do ano. Conclusões: A deterioração da situação económica do Sector Eléctrico e Electrónico em 2012 ocorreu em con- 2 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

5 c o n j u n t u r a jugação com a evolução tendencialmente negativa das economias europeia e mundial. No ano que passou, a Europa viveu uma situação recessiva, enquanto a economia mundial registou um abrandamento sensível, com maior incidência na Ásia. Sendo o Sector Eléctrico e Electrónico um importante exportador, veja-se como evoluiu a exportação (Cap. 85), tendo em conta os últimos dados estatísticos oficiais conhecidos: no período Janeiro-Novembro (2012/2011), o crescimento nominal foi de 4%. A partir de Setembro de 2012, a quebra de ritmo das vendas externas foi significativa. Ainda que a greve dos estivadores tenha tido algum impacto, atribuímos este abrandamento essencialmente aos efeitos da recessão europeia (uma vez que existe uma décalage entre o seu início e as suas repercussões na nossa economia). As perspectivas para 2013 não são animadoras: embora a economia europeia possa registar um ligeiro crescimento, deverá permanecer na zona de estagnação-recessão. Apesar do ligeiro crescimento previsto para a economia mundial, o comportamento da economia europeia ainda é determinante no desempenho da exportação eléctrica e electrónica. Quanto ao mercado português, o seu impacto nas vendas da Indústria é actualmente diminuto e deverá continuar negativo. 2. Conjuntura Portuguesa As actuais projecções do Banco de Portugal apontam para uma contracção de 1, 9% da actividade económica em 2013, após uma queda estimada de 3% em Esta evolução resulta de uma contracção generalizada da procura interna 2012, em especial na segunda metade do ano, em que o consumo privado registou uma redução de todas as componentes. Apesar do aumento de 4,1% das exportações, a retracção da procura global reflectiu-se também nas importações (-7%), acusando a redução da procura de bens duradouros e de FBCF das empresas. As previsões para 2013 apontam, assim, para uma manutenção do quadro recessivo em todas as componentes, ainda que a um ritmo menos acentuado: 2012(p) 2013(p) 2014(p) PIB -3,0% -1,9% -1,3% Consumo Privado -5,5% -3,6% 0,1% Consumo Público -4,5% -2,4% 1,5% Investimento (FBCF) -14,4% -8,5% 2,8% Procura Interna -6,9% -4,0% 0,8% Procura Externa 0,2% 0,3% 0,3% Exportações 4,1% 2,0% 4,8% Importações -6,9% -3,4% 3,5% IHPC 2,8% 0,9% 1,0% Fonte: Boletim de Inverno do Banco de Portugal. Para além da significativa queda da procura interna, a procura externa dirigida à economia portuguesa deverá crescer apenas marginalmente em 2013, uma vez que quer na zona euro, quer a nível mundial, se prevê uma evolução contida da actividade económica. A redução de 1,9% do emprego nos sectores público e privado e do investimento (-8,5%) acompanharão esta tendência de contenção e reajustamento, sendo que para o último contribuem em muito as condições de financiamento restritivas e a necessidade de redução dos níveis de endividamento, para além da forte contracção da procura interna. Para 2014, espera-se um crescimento moderado da procura interna, em especial do investimento empresarial, num quadro de recuperação gradual à escala global. Prevê-se ainda uma aceleração da procura externa, reflectindo-se numa recuperação do crescimento das exportações (4.8%), onde os mercados extra - comunitários têm contribuído fortemente para os ganhos recentes de quota de mercado das exportações portuguesas. A inflacção, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), deverá estabilizar em torno de 1% ao longo de (iniciando a sua descida face aos 2,8% de 2012) já no início de Revista Animee 3

6 c o n j u n t u r a A recuperação de Portugal depende essencialmente de conseguir desenvolvimento económico num novo quadro institucional. Para além das várias medidas de fomento às exportações, é importante o apoio às empresas com programas como a Reforma do IRC, a Estratégia de Fomento Industrial e ainda a remoção de entraves ao investimento externo. 3. Conjuntura Internacional Eis as previsões económicas (taxas de variação do PIB) revistas para a economia mundial e europeia: 2012(p) 2013(p) 2014(p) MUNDO 3,2% 3,5% 4,1% EUA 2,3% 2,0% 3,0% UE Zona Euro - 0,4% -0,2% 1,0% Alemanha 0,9% 0,6% 1,4% França 0,2% 0,3% 0,9% Espanha - 1,4% - 1,5% 0,8% Portugal - 3,0% -1,9% -1,3% China 7,8% 8,2% 8,5% Japão 2,0% 1,2% 0,7% Brasil 1,0% 3,5% 4,0% Fontes: FMI e Banco de Portugal Na União Europeia, as projecções de Dezembro do BCE apontam para uma variação do PIB entre -0.9 e 0.3, confirmando a contracção da procura em Se é verdade que o pior da crise da zona euro já passou, é importante que os governos continuem empenhados na redução dos desequilíbrios orçamentais, reformas estruturais e restruturação do sector financeiro de forma a aumentar a confiança, o que se prevê que aconteça a partir da segunda metade de Nos EUA, as medidas tomadas vão na direcção de uma retoma económica, com a manutenção das taxas de juro de longo prazo baixas para estimular a actividade económica. Entretanto, se não houver acordo entre Republicanos e Democratas quanto aos montantes de aumento de Impostos e de redução de Despesa Pública a consagrar no Orçamento de 2013, a evolução da economia norte-americana poderá sofrer dissabores futuros. Apesar da subida, na parte final do ano, das cotações do cobre e do minério de ferro, a variação média anual, em 2012 foi negativa em ambos os casos (-23.4% e -9.8%, respectivamente, após subidas de 14.4% e 17% em 2011), em reflexo do abrandamento da economia mundial. ANIMEE Serviço de Economia 4 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

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8 comércio externo Análise ao Comércio Externo de Equipamento Eléctrico e Electrónico Janeiro Dezembro 2012 Abrandamento da exportação e da importação no ano Análise global Sector Eléctrico e Electrónico O ano de 2012 salda-se por uma relativa estabilização no crescimento da Exportação (+7%) face ao período Jan-Set (+8%), e por uma diminuição da taxa de decréscimo da Importação (-7%) face aos primeiros nove meses do ano (-10%). A taxa de cobertura da Importação pela Exportação (84%) apresenta um nível muito satisfatório, reflectindo não só o incremento das exportações, mas essencialmente a redução da Importação, fruto da contracção generalizada da procura Balança Comercial Portuguesa A Exportação Portuguesa de Mercadorias (+6%) confirma uma taxa de crescimento muito próxima da do Sector (+7%) e a mesma trajectória descendente ao longo dos quatro trimestres. A quase estagnação a nível da exportação para a UE e a diminuição da Importação, reflectem a situação de recessão que se vive nesta zona, compensada parcialmente pelo aumento da Exportação para Países 3. os (+19,5%). Total UE Jan-Dez Jan-Dez % Exportação (Saídas) % Importação (Entradas) ,8% Exportação % Importação ,2% 3. os Países Exportação ,5% Importação ,7% Nota valores em milhões de Euros Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística IP (N. os preliminares de Com. o Ext. o ) Numa análise ao comércio internacional a nível dos principais Grupos de Produtos (4. o trimestre 2012/4. o trimestre 2011), destacam-se: Grupos de Produtos com melhor comportamento: O grupo com melhor comportamento a nível de exportação é agora Máquinas, Outros Bens de Capital e Acessórios (+15,2%), embora a ritmo inferior ao do período Jan-Set. Verifica-se uma profunda queda na exportação de Combustíveis e Lubrificantes - Produtos Refinados, o que está certamente ligado à quebra nas vendas destes produtos para o mercado norte-americano. Registe-se ainda as variações em Bens não especificados (NE) noutra categoria (+12,3%) e Bens de Consumo NE (+6,8%). As razões que explicam a quebra na exportação de Combustíveis Produtos Refinados, são as que indicam uma diminuição sensível do ritmo de importação de Combustíveis Produtos Primários (+5,2%). Assinale-se ainda a continuada quebra na importação de Material de Transporte (Automóveis de Passageiros) extensível, agora, também à exportação. Grupos de Produtos Máq, O. Bens de Capital e Acess Bens NE noutra categoria Bens consumo NE n. categoria Export. Grupos de Import. % Produtos % +15,2 Combust.e Lubrif. (P. Brut) +5,2 +12,3 Forneciment. Industriais NE 0,4 +6,8 Prod. Alimentares e Bebidas -1,6 Grupos de Produtos com pior comportamento: A quebra em Material de Transporte (Automóv. Passageiros) quer nas exportações (-14,8%) quer nas importações (-14%) é o factor mais impor- 6 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

9 comércio externo tante a assinalar. As taxas negativas, sobretudo de Bens NE noutra categ., sublinham a retracção da procura. Grupos de Produtos Material Transp e Acessór Combust.e Lubrif. (P. Brut) Export. Grupos de Import. % Produtos % -14,8 Bens NE noutra categ -35,3-8,7 Fornec. Indust. NE +3,8 Material Transp e Acessór Bens consumo NE n. categ 1.2. Exportação de Equipamento Eléctrico e Electrónico -14-8,3 Vejamos quais os subsectores com melhor comportamento: Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial (+43%) Tendência para ligeiro abaixamento na taxa de crescimento (+47%) do período anterior (Jan-Set 2012), onde os Transformadores de Dieléctrico Líquido e os Equipamentos para Energias Renováveis se destacam pelas taxas de crescimento e valores de facturação. Aparelhagem Ligeira de Instalação (+35%) mantém-se o crescimento, embora suportado neste trimestre quase só por O. Quados de Tensão <1000V (+106,7%). Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática (+22%) praticamente mantêm o crescimento face ao período anterior (20%), onde se destacam Máq Aut. Proc. dados portáteis (+14,69%), mas também Telefones p/ redes celulares e redes s/ fio (26,9%). Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo (+9%) confirma a desaceleração do crescimento ao longo do ano e relativamente ao período anterior (+26%). Componentes Electrónicos (+8%) o nível de crescimento reflecte a média do sector (+7%), ainda com destaque para os Relés de tensão <60V e Intensid > 2. a. Fios e Cabos Isolados (-8%), Electrónica de Consumo (-14%) e Acumuladores e Pilhas (-5%) acentuam ligeiramente as taxas negativas em relação ao período Jan-Set, como já se previa em virtude da contracção acentuada do mercado automóvel europeu, que se mantém em queda desde Pela mesma razão, as Cablagens (-2%) registam pela primeira vez uma taxa negativa Importação de Equipamento Eléctrico e Electrónico Verifica-se um agravamento ligeiro (2 a 3 pontos percentuais) de quase todas as taxas (negativas) da Importação. A excepção é Componentes Electrónicos (+3%). São particularmente intensos os decréscimos registados em Electrónica de Consumo (-22%) e Electrodomésticos (-13%), pelo seu peso razoável no sector. O comportamento da Importação reflecte naturalmente a recessão mais aprofundada no ano de 2012 (-3,0%), que apesar de tudo se prevê menor em 2013 (-1,9%). 2. Exportação por Zonas Económicas e Países Clientes Destaca-se a perda de peso da União Europeia (+1%) em 4 pontos percentuais (de 70 para +66%) ao longo do ano de 2012 no conjunto dos países de destino das exportações, visivelmente compensada pela subida dos PALOPs (+23%) em 2 pontos percentuais e de Restantes Países (+41%) em 3 pontos percentuais. A perda de peso do Sudeste Asiático (-22%) em 1 pp deve-se essencialmente à diminuição das exportações de Taiwan (-93,3%), China (-28,6%) e Singapura (-58,7%) relativamente ao ano anterior, parcialmente compensadas pelas subidas da Malásia (910%), Coreia do Sul (+34,4%) e Hong-Kong (+26%). Dentro dos Principais Países da UE, confirmamse as perdas de peso da Espanha (-11%), França (-10%) e Bélgica (-13%) em três, um e um pontos percentuais e o aumento de peso relativo da Alemanha (+20%) e do Reino Unido (+10%) em 6 e um pontos percentuais, respectivamente. 3. Importação por Zonas Económicas e Países Fornecedores Tal como visto no trimestre anterior, a UE (-5%) registou um aumento de peso relativo em 1 pp., Revista Animee 7

10 comércio externo mas apenas por ter registado quebra inferior à do Sudeste Asiático (-9%). As restantes zonas económicas tendem a estabilizar no peso relativo, diminuindo proporcionalmente nos valores das importações. Dentro dos países da UE com maior peso, destacam-se ainda a Alemanha (+1%) e a Espanha (-7%), mantendo os pesos relativos de 22% e 32%, respectivamente. França (-9%) e Holanda (-8%) apresentam quedas reduzidas, estabilizando nos pesos relativos (8 e 10%), tal como o Reino Unido mantém o seu (5%). 4. Perspectivas O 4. o trimestre de 2012 confirma o abrandamento, já registado no 3. o trimestre de 2012, da exportação do Sector Eléctrico e Electrónico. A contenção orçamental registada na maioria dos países da UE, a par com o abrandamento económico da Economia Mundial, levaram a uma quebra na taxa de crescimento da exportação. As previsões do Banco de Portugal para 2013 não são animadoras, pois prevê-se um crescimento anémico da procura externa: +0,3%. O único aspecto positivo na exportação de equipamento eléctrico e electrónico tem sido a diversificação de mercados que permite atenuar os efeitos negativos da má conjuntura no mercado da UE. Previsão para as taxas de variação do PIB para em alguns países e na UE: EUA 2,2% 1,9% UE Zona Euro - 0,5% -0,1% Alemanha 0,9% 0,1% França 0,1% 0,1% Espanha - 1,4% - 1,6% China 7,8% 8,2% Portugal - 3,0% -1,9% Fontes: The Economist e Banco de Portugal O panorama é pouco animador: a UE permanecerá na zona da estagnação-recessão e os EUA, apesar de todas as injecções maciças de moeda na economia, registarão crescimento abaixo de ANIMEE Serviço de Economia SAÍDAS E ENTRADAS POR RAMOS DE ACTIVIDADE JANEIRO / DEZEMBRO DE 2012 RAMOS DE ACTIVIDADE SAIDAS (EXPORTAÇÃO) % ENTRADAS (IMPORTAÇÃO) % Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial % % Fios e Cabos Isolados % % Cablagens % % Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo % % Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática % % Componentes Electrónicos % % Acumuladores e pilhas % % Lâmpadas e material p/iluminação % % Aparelhagem Ligeira de Instalação % % Electrónica de Consumo % % Electrodomésticos % % TOTAL % % Fonte: INE- Nºs Provisórios 8 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

11 comércio externo Saídas Áreas Económicas - Jan/Dez /2011 Exports Economic Areas - Jan/Dec /2011 REST. PAISES JAPÃO U.S.A SUDASIA PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Saídas Áreas Económicas - Jan/Dez Repartição % Exports Economic Areas - Jan/Dec % Breakdown EFTA 1% UNIÃO EUROPEIA 66% PALOPS 12% U.S.A 3% JAPÃO 1% SUDASIA 4% REST. PAÍSES 13% Revista Animee 9

12 comércio externo Saídas Países UE - Jan/Dez Repartição % Export EU Countries - Jan/Dec % Breakdown REP. CHECA 3% POLÓNIA 3% R.UNIDO 10% ALEMANHA 38% ITÁLIA 5% HOLANDA 3% FRANÇA 13% BÉLGICA 6% ESPANHA 19% Saídas Países UE - Jan/Dez /2011 Exports EU Countries - Jan/Dec /2011 POLÓNIA REP CHECA R.UNIDO ITÁLIA HOLANDA FRANÇA ESPANHA BÉLGICA ALEMANHA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros 10 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

13 comércio externo Entradas Áreas Económicas - Jan/Dez /2011 Imports Economic Areas - Jan/Dec /2011 REST. PAISES JAPÃO U.S.A SUDASIA PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Entradas Áreas Económicas - Jan/Dez Repartição % Imports Economic Areas - Jan/Dec % Breakdown EFTA 0% SUDASIA 10% U.S.A. 1% JAPÃO 1% REST. PAISES 4% UNIÃO EUROPEIA 84% Revista Animee 11

14 comércio externo Entradas Países UE - Jan/Dez Repartição % Imports EU Countries - Jan/Dec % Breakdown POLÓNIA HUNGRIA 3% REP. CHECA 3% 2% R.UNIDO 5% ALEMANHA 24% ITÁLIA 7% IRLANDA 2% BÉLGICA 2% HOLANDA 11% FRANÇA 8% ESPANHA 33% Entradas Países UE - Jan/Dez /2011 Imports EU Countries - Jan/Dec /2011 POLÓNIA HUNGRIA REP CHECA R.UNIDO ITÁLIA IRLANDA HOLANDA FRANÇA ESPANHA BÉLGICA ALEMANHA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros 12 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

15 comércio externo SAÍDAS (Exportação) JANEIRO / DEZEMBRO DE 2012 (por ramos de actividade e principais produtos) RAMOS DE ACTIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2012/11 Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial O. Ptes das pos e 85.02, excepto as e ,14% Transformadores de Dieléctrico Líquido > KVA ,13% Distribuidores e bobinas de Ignição ,03% Quadros de comando eléct/distrib > 1000 V e < 72,5 KV ,32% Quadros de comando eléct/distrib > 72,5 KV ,50% Fios e Cabos Isolados Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts P/ Telecomunicações ,64% Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts ,06% Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V ,38% Outros Condutores Eléctricos p/ tensão > 1000 V ,16% Outros Condutores > 1000 V c/ Out. Condutores ,88%% Cablagens Conexões e Elementos de Contacto para Fios e Cabos ,68% Jogos de Fios p/ Velas de Ignição e para Veículos Automóveis ,24% Outros Condutores Eléctricos < 80 V c/peças de conexão ,06% Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo Armários Comando Numérico p/máq. Aut.Proc.Dados < 1000 V ,83% Aparelhos de comando de memória programável ,22% Contadores de electricidade p/ Corrente Alterna Polifásica ,52% Out. Aparelh p/ técnicas de telecomunicação ,11% Out. Aparelh p/ medida de controlo de discos (wafers) ,73% Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática Máq.A.Pr.D.Digit.Portát, < 10Kg, p.menos 1CPU,1 teclado, 1 ecrã ,69% Telefones p/ redes celulares e p/ o. redes sem fio ,98% Apar. p/ recepção, conversão e transm ou regener. voz, imagens e dados, incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento ,53% Receptores de rádio navegação ,14% O. Painéis Indicadores c/ disp. LCD ou LED ,58% Componentes Electrónicos Condensadores Fixos de Tântalo ,65% Condensadores Fixos Dieléctricos de papel ou plástico ,75% Relés Tensão < 60 V p/ Intensidade > 2 Amperes ,03% O. Dispositivos Fotosensíveis Semicondutores ,18% O. Process e control, mm combin c/ memór, conversor ou o. circ ,92% Revista Animee 13

16 comércio externo RAMOS DE ACTIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2012/11 Acumuladores e Pilhas Carregadores de acumuladores ,91% Acumulad. de Chumbo de arranque c/ electrólito líquido ,73% Out. Acumuladores de Chumbo que funcion. c/ electrólito líquido ,29% Outros Acumuladores de Chumbo s/ electrólito líquido ,16% Desperdícios, resíduos de pilhas, baterias e acumulad. Eléctricos ,13% Lâmpadas e Material para Iluminação Apar.de Ilumin de o.mater.p/ lâmp. e tubos de incandescência ,45% Outros Aparelhos Iluminação p/ lâmpadas de descarga ,10% Outros Candeeiros de outras Matérias ,08% Projectores ,65% Outros Apar. Eléctricos de Iluminação de outras Matérias ,91% Aparelhagem Ligeira de Instalação Disjuntores < 63 A ,24% Outros Interruptores, Seccionadores e Comutadores ,03% Outras Tomadas de Corrente ,64% Outros Quadros de Tensão < 1000 V ,71% Isoladores de plástico ,96% Electrónica de Consumo Ap. emiss./transm. p/ radiodifusão/televisão inc. apar.receptor ,83% O. Câmaras de Televisão ,00% Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. automóv., capazdescodificar sinais RDS e c/ sist. Leitura p/ raio laser ,47% Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. em automóv, capaz descod.sinais RDS comb. c/ ap. reprod/grav. som ,81% Antenas Exteriores p/ Receptores de Rádio e TV via satélite ,80% Electrodomésticos Outros Congeladores Horizontais < 400 L ,16% Outros Congeladores Horizontais > 400 L < 800 L ,58% Fornos Micro-Ondas ,06% Aparelhos para Preparação de Café ou Chá ,40% Partes de Aparelh. Electrotérmicos ,52% Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (Jan-Dez 12) 14 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

17 comércio externo ENTRADAS (Importação) JANEIRO / DEZEMBRO DE 2012 (por ramos de actividade e principais produtos) RAMOS DE ACTIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2012/11 Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial Elevadores e Monta -Cargas Eléctricos ,14% Partes de Elevadores Monta -Cargas e Escadas rolantes O.Ptes das Pos e 85.02, excepto a da e ,51% Apar. de Iluminação / Sinaliz. Visual eléctr. utilizados em automóveis ,67% Quadros, Painéis, consolas e o. Suportes da pp ,94% Fios e Cabos Isolados O. Fios p/ Bobinar de Cobre Envernizados/Esmaltados ,06% O. Fios p/ Bobinar de Cobre ,27% Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V c/ diâm fio > 0,51mm ,81% Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V ,24% O. Cabos de Fibras Ópticas ,92% Cablagens Conexões Elementos de Contacto p/ Fios e Cabos ,93% Jogos de Fios p/ Velas de Ignição p/ Aeronaves Civis ,09% Out.Condutores Eléctricos < 80 V c/ Peças de Conexão ,73% Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo Aparelhos de Comando Memória Programável ,45% Contadores de Electricidade p/ Corrente Alterna Polifásica ,51% O. Inst. p/ medida ou controle tensão, etc, c/ disp registo ,79% Termóstatos electrónicos ,79% O. termóstatos não electrónicos ,20% Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática Máq. Aut. Process.Dados Digitais Portáteis Peso < 10K, Contendo Pelo Menos 1 CPU, 1 Teclado e 1 Écran (Tela) ,90% Telefones para redes celulares e outras redes sem fio ,45% Apar. p/ recepção, conversão e transmissão ou regeneração de voz, imagens e dados, incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento ,92% O. Painéis indicadores c/ dispos. LCD ou LED ,53% O. Ptes quadros, painéis, cons, cabinas, arm e o. suport da pos ,87% Componentes Electrónicos Circuitos impressos de camada múltipla ,10% Díodos emissores de luz, incluídos díodos laser ,39% O. Disp. Fotosensíveis semicondutores ,76% O. process. e controladores, mm comb. c/ memór, conv ou o.circ ,07% Outros circuitos integrados electrónicos ,19% Revista Animee 15

18 comércio externo RAMOS DE ACTIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2012/11 Acumuladores e Pilhas Pilhas Cilindricas Biox.Manganês Alcalinas ,74% Acumuladores Chumbo Arranque c/electrólito Líquido ,25% O. Acumuladores Chumbo Arranque ,00% O. Acumuladores Chumbo que funcionem c/electrólito Líquido ,99% O. Acumuladores Chumbo ,35% Lâmpadas e Material para Iluminação O. Balastros p/ Lâmpadas ou Tubos de Descarga ,14% O. Lâmpadas Fluorescentes ,39% Ap. Ilumin o. matérias p/ lâmpadas e tubo incandescência ,69% O. Ap. de Iluminação p/ lâmpadas de descarga ,98% Candeeiros Out. Mat. p/ Lâmpadas e tubos incandescência ,91% Aparelhagem Ligeira de Instalação Out. Apar. p/ protecção de circuitos eléctricos ,92% Out. Interruptores Seccionadores e Comutadores ,90% O. Tomadas de Corrente ,27% O. Quadros de Tensão < 1000 V ,42% Quadros, painéis, consolas desprovidos dos seus elementos ,94% Electrónica de Consumo Partes e Acess. p/ Apar. reprodução e gravação de som ,59% Aparelhos fotográficos digitais ,77% Ap. TV c/ ecrã de cristais líquidos ,23% O. Ptes Câmaras TV das subposições , e apar. das subposições 8527 e ,36% O. Ptes ,10% Electrodomésticos Máq.de lavar louça tipo doméstico ,97% Máq.de Lavar Roupa Automáticas > 6 Kg. e < 10Kg ,59% Máq.de Lavar Roupa Automáticas < 6 Kg. Carregar p/ cima ,32% Apar. p/ Preparação de Café ou Chá ,70% Partes de Apar. Electrotérmicos ,54% Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (Jan-Dez 12) 16 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

19 DESENHAMOS OS CABOS MAIS FLEXÍVEIS DO MERCADO, E OS MAIS EXIGENTES EM TERMOS DE SEGURANÇA V EXZHELLENT XXI 1000 V (AS), OS CABOS DE ALTA SEGURANÇA MAIS FLEXÍVEIS E ECOLÓGICOS DO MERCADO. EXZHELLENT XXI 0,6/1kV Os cabos de Alta Segurança EXZHELLENT XXI 1000 V (AS) são os mais flexíveis e manejáveis, em toda a sua gama. Amigos do meio ambiente, não propagam a chama nem o incêndio, nem libertam fumos tóxicos nem corrosivos.

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21 i e p Protocolo de Cooperação IEP / ANIMEE / WBP No passado dia 11 de Janeiro de 2013 foi celebrado um protocolo de cooperação entre o IEP (Instituto Electrotécnico Português), a ANIMEE (Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico) e a WBP (World Business Partners Consultoria Financeira e Gestão Empresarial) que estabelece os termos gerais da cooperação entre as três entidades, para efeitos de recuperação, viabilização e internacionalização de empresas do sector eléctrico e electrónico, nomeadamente: O Apoio à Recuperação do Tecido Empresarial; A viabilização de Parcerias, mediante a dinamização de Joint-Ventures, Fusões, Aquisições, entre empresas e/ou sectores de actividade, complementares ou subsidiárias, como forma de escoramento das empresas filiadas na ANIMEE ou às entidades que recorram ao IEP; O incremento à Inovação, à melhoria de Processos de Produtividade, à Competitividade, à Gestão Previsional, ao Crescimento Sustentado, à Exportação e à Internacionalização, como vectores de sustentabilidade, impulsionando a exponenciação de empresas; O apoio, mediante consultoria em OS (Outsourcing Solutions) da WBP, com recurso aos Programas Especiais de Recuperação, nomeadamente do SIREVE e/ou do PER, ou procedendo à Recuperação Corrente. Pretende-se que o protocolo de cooperação, agora celebrado entre o IEP, a ANIMEE e a WBP, possa conferir soluções integradas de elevado valor acrescentado, no sentido de se criar um posicionamento estratégico de defesa empresarial. Mobilidade Eléctrica A utilização da energia elétrica para acionar equipamento de transporte não é uma novidade do início do século XXI. Efetivamente, o transporte em caminho de ferro com tração elétrica (o elétrico ou o comboio) já é uma realidade incontornável desde os finais do século XIX. Também, equipamentos movidos por baterias, tais como carrinhos de golfe, empilhadores, tratores de bagagem nos aeroportos, etc., são equipamentos com os quais convivemos desde há muitos anos. Contudo, por via da escassez dos recursos energéticos, a qual se fará sentir pelo menos mais 30 anos 1, e pela emergência da mitigação dos efeitos das alterações climáticas de origem antropogénica, neste momento estamos a iniciar um novo paradigma no transporte rodoviário (em particular nos veículos utilitários), onde a tração elétrica terá um papel de grande relevo. Revista Animee 19

22 i e p O automóvel elétrico Nos últimos anos temos assistido, por parte da indústria automóvel, ao lançamento de diversos produtos (veículos utilitários) nos quais a tração é totalmente elétrica, com ou sem a ajuda dum motor de combustão interna. Todos estes veículos apresentam para o consumidor final um investimento inicial relativamente elevado e uma autonomia (em modo elétrico) bastante limitada. É certo que estamos numa fase embrionária do desenvolvimento deste tipo de veículos, contudo pela cada vez maior utilização do lítio 2 nos automóveis e noutras aplicações tecnológicas que competem cada vez mais por este recurso natural, não é credível que as baterias com esta tecnologia venham a ter preços mais acessíveis. Isto não quer dizer que a mobilidade elétrica com baterias de lítio não seja competitiva face às tecnologias convencionais (motor de combustão interna), uma vez que a avaliação do custo de uma solução de mobilidade tem de contemplar a componente de investimento inicial e os custos de manutenção/ operação (a tendência é para que o preço dos combustíveis continue a aumentar). Se por um lado, a problemática da autonomia dos veículos elétricos rodoviários continuará a ser o aspeto mais constrangedor destas soluções de transporte, por outro lado as suas vantagens inerentes, tais como um melhor aproveitamentos dos recursos energéticos disponíveis (uma composição de fontes de energia renováveis e não renováveis na produção elétrica), menos poluição sonora e a ausência de poluição atmosférica local, justificam uma estratégia abrangente para o enquadramento destas tecnologias de transporte em contextos de mobilidade urbana. Efetivamente, numa perspetiva de curto e médio prazo, o transporte rodoviário elétrico terá que ser pensado numa lógica intermodal onde estes veículos serão usados como complemento aos diversos sistemas de transporte público, quer em modo partilhado ou aluguer (ex. car sharing), táxis e também carros particulares. É certo que para que a utilização destes veículos seja viável, o seu uso tem de ser incentivado, através de uma rede urbana de postos de carregamento convenientemente distribuída (ex. MOVI-e), locais de estacionamento preferenciais e abundantes e incentivos fiscais para minorar os esforços financeiros na aquisição (créditos bonificados, isenções de impostos, etc.). Tentando perspetivar o que serão os transportes rodoviários no longo e muito longo prazo é possível de se afirmar que nos próximos dez anos, nomeadamente no transporte utilitário, tudo aponta para a predominância dos veículos elétricos e também híbridos (com uma diversidade de combustíveis mais alargada, tais como biocombustíveis, GPL, Gás Natural e outros). Para garantirmos uma eficiência máxima, a sincronização entre os diversos tipos de transportes terá que ser total, o que implicará a existência de sistemas de gestão tráfego urbano inteligentes e integrados. Para os próximos 20 ou 30 anos deverá ser reforçada a importância da tecnologia com propulsores à base de células de combustível, tendo como veículo para providenciar energia o hidrogénio. Até lá as questões relacionadas com a segurança na manipulação do hidrogénio terão que ser resolvidas. Neste contexto já se está a assumir que a energia elétrica produzida em centrais termonucleares será a única forma de energia economicamente viável. Dr. Modesto Morais Instituto Electrotécnico Português 1 A solução da crise energética só será efetiva quando conseguirmos as primeiras centrais termonucleares Atualmente as baterias que existem no mercado com melhor desempenho são desenvolvidas com base no lítio. A Exploração deste mineral também tem impactos ambientais consideráveis. lqes_news_novidades_1360.html 20 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

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24 c i n e l CINEL A Formação e as Empresas. Uma Visão de Futuro O CINEL, Centro de Formação Profissional da Indústria Electrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias da Informação, criado por protocolo entre o IEFP, I.P. e a ANIMEE, tratando-se de um centro de gestão Conceição Matos participada deve assentar a sua ação no estabelecimento de uma relação privilegiada com as empesas associadas da ANIMEE. A formação profissional, enquanto instrumento essencial de acesso, manutenção e progressão no emprego é, sobretudo, nos tempos que correm, igualmente fundamental aos processos de inovação que são indispensáveis ao reforço da capacidade produtiva e competitiva das empresas. Por isso deve ser definida em função das necessidades das empresas e das pessoas. Nessa ótica, o plano de atividades do CINEL deve resultar da combinação entre as pretensões das empresas e dos pedidos individuais que se lhe apresentem, devendo, nesse processo, as empresas desempenhar um papel ativo na determinação da formação de que necessitam, competindo ao CINEL assumir a responsabilidade pela sua execução. Esta é a visão estratégica que tem de nortear a ação do CINEL. Uma visão que aponta no sentido de uma aproximação ao tecido empresarial a partir de uma relação dinâmica de parceria, de abertura e de diálogo permanentes, que é fundamental para a consolidação da sua imagem junto das empresas que constituem o seu principal cliente. Pretende-se assim o desenvolvimento de projetos e a construção de um plano de atividades assente numa lógica de rede e de pareceria, na qual o CINEL se deve apresentar como um parceiro ativo e estratégico. Com efeito, de acordo com o sociólogo espanhol Manuel Castells (2005: 21), o crescimento e a produtividade resultam da combinação de três fatores fundamentais: (i) geração e difusão de novas tecnologias microeletrónicas/digitais de comunicação e informação, com base em investigação científica e inovação tecnológica; (ii) transformação do trabalho, com o crescimento de trabalho altamente qualificado, autónomo, capaz de inovar e de se adaptar a mudanças globais constantes e à economia local; (iii) difusão de uma nova forma de organização em torno de redes. E, só quando estas três condições se cumprem numa empresa, num sector, numa região ou num país, é que a produtividade aumenta substancialmente, e só quando isso acontece é que é possível sustentar a competitividade a longo prazo. Na verdade, a globalização determinou uma acentuada necessidade de aprendizagem, de adaptação e de reestruturação dos sistemas produtivos motivada essencialmente pela alteração do perfil da oferta e da procura e que obrigou, também, a uma nova lógica de posicionamento face aos mercados. Hoje, as redes de comunicação digital constituem a coluna vertebral da sociedade em rede, tal como as redes de potência (ou redes energéticas) eram as infraestruturas sobre as quais a sociedade industrial foi construída. Neste contexto, as empresas podem, a partir do seu núcleo de ação, conectarem-se com qualquer ponto do mundo e a partir dele difundirem os seus produtos, serviços, conhecimentos e tecnologia. Isso exige maior capacidade competitiva, abertura, flexibilidade e dispo- 22 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

25 c i n e l nibilidade para arriscar e inovar. Significa que o seu sucesso já não depende da maior ou menor habilidade na gestão dos recursos internos, mas depende, essencialmente, da sua capacidade de inovação, de aperfeiçoamento dos seus recursos e de posicionamento estratégico num mercado global, multiforme e aberto no qual concorre e compete. Neste processo, as pessoas ocupam um papel central razão por que o investimento em capital humano é absolutamente fundamental e não pode ser dispensado. É com base nestes princípios que encaramos o papel da formação profissional e é nessa medida que o CINEL procurará estruturar a sua atuação. Sob o pressuposto de que ninguém deseja o que desconhece, numa primeira fase, iremos contactar, via , cada uma das empresas associadas da ANIMEE, com o objetivo de lhes darmos a conhecer as oportunidades e possibilidades de formativas de que dispomos. Numa segunda fase, promoveremos contactos personalizados, em função dos interesses manifestados pelas empresas, com o objetivo de se proceder ao ajustamento do nosso plano de formação às necessidades identificadas. Pretendemos também inverter a lógica, muitas vezes instalada, de que a formação é feita em função dos interesses das entidades formativas sem ter em conta as necessidades do país e das empresas em particular. Pensamos que só assim cumpriremos o verdadeiro desígnio de uma instituição formativa como o CINEL, que é estar ao serviço das empresas que constituem, no fundo, a razão de ser da sua existência. Consideramos que esta forma de atuação faz sobretudo sentido num momento particularmente difícil que o país atravessa e que exige de todos nós uma atitude inteligente na gestão eficaz dos escassos recursos financeiros de que dispomos, impondo-se, por isso, uma cultura de partilha e de concertação de sinergias que sejam ajustadas aos interesses de todos. E porque, é também em momentos como estes, momentos especialmente exigentes para as empresas, que a formação se pode apresentar como uma estratégia útil e importante na medida em que lhes pode fornecer os instrumentos necessários para apoiar processos de modernização e de inovação e, por isso, tornar as empresas mais aptas a concorrer num mercado global altamente competitivo. O CINEL dispõe de laboratórios modernos, equipados com tecnologia de ponta, alguns deles certificados pela APCER (NP EN ISO 9001:2008), pela CISCO, pela KNX, pela eplan ElectricP8, pela ANACOM, pela IPC (IPC-A-610) e pela DGERT e pode realizar formação nas áreas da eletrónica, da robótica, da domótica, da microssoldadura, da eletrónica médica, das energias renováveis, do ITED e ITUR, das telecomunicações e das tecnologias da informação. A formação pode estruturar-se em pequenos módulos de 25 ou 50 horas, ou, se for caso disso, apresentar-se sob a forma de Seminários com duração variável e sempre inferior a 25 horas. Os módulos referidos são certificáveis de per sie integram-se em percursos de qualificação que podem ser desenhados em função de um plano pessoal de qualificação. Caso se conclua com sucesso todo o percurso, pode ser atribuído um diploma de qualificação de nível 2, 3, 4 ou 5 da União Europeia. Revista Animee 23

26 c i n e l O CINEL conta também com um corpo de profissionais altamente qualificados que garantem qualidade, rigor e excelência aos processos formativos que desenvolve, reunindo, por conseguinte, condições ímpares para garantir êxito aos seus projetos formativos e, nessa medida, apresentar-se como um parceiro estratégico processo de qualificação e certificação dos profissionais das empresas que, para isso, devem poder contar com ele. Para recorrer aos nossos serviços bastará que entre em contacto connosco através dos conceicao.matos@cinel.pt ou cinel@cinel.pt. CINEL poderá apoiar a sua empresa na elaboração do seu plano de formação e ajudá-lo a cumprir as determinações do Código de Trabalho que impõem que os trabalhadores tenham de, anualmente, frequentar 35h de formação. Castells, Manuel (2005), A Sociedade em Rede: Do Conhecimento à Política, em Manuel Castells e Gustavo Cardoso (orgs.), A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Acção Política, Debates, Presidência da República, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda. Conceição Matos *Diretora do CINEL Novo ORGANOGRAMA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO CONSELHO TÉCNICO PEDAGÓGICO CONCEIÇÃO MATOS DIRETORA SILVEIRA PEREIRA ASSESSOR JOAQUIM MOURA DIRETOR ADJUNTO UFP ROLANDA FREITAS DIRETORA ADJUNTA DAF RAÚL CORDEIRO DIRETOR ADJUNTO UFL/Q LUIS CAMPOS COORDENADOR CAF/DPO FÁTIMA PAQUETE COORDENADORA CGR FILIPE FERREIRA COORDENADOR CAF 24 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

27 CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DA INDÚSTRIA ELECTRÓNICA, ENERGIA, TELECOMUNICAÇÕES E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO CURSOS ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA (*) NÍVEL 5 UE Automação, Robótica e Controlo Industrial Telecomunicações e Redes Gestão de redes e Sistemas Informáticos Desenvolvimento de Produtos Multimédia Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação (*) Protocolo de Prosseguimento de Estudos com Universidades e Instituições do Ensino Superior FORMAÇÃO CONTÍNUA ITED Instalador 100 H 600 ITED Projecto 100 H 680 ITUR - Instalador/Projecto 50H/25H 300 Juntista Fibra Óptica 50 H Automação e Controlo Industrial 50 H 250 EPLAN Iniciação 25 H 125 AutoCAD 2 D 50 H 400 AutoCAD 3 D 25 H 250 Microcontroladores PIC s 50 H 250 Microssoldadura 50 H 400 LabView b-learning 140 H KNX _Domótica 50 H 600 Curso Geral de Electrónica 150 H 500 Curso Geral de Telecomunicações 150 H 500 Curso Geral de Redes 175 H Curso Geral de Informática 100 H 350 Curso Geral de Gestão (Comercial) 175 H 600 CCNA Exploration (CISCO) b-learning 400 H CISCO IT Essentials b-learning 70 H 650 Para Empresas O CINEL desenvolve acções de formação segundo as necessidades específicas de cada empresa ou organização. CURSOS EM SEMINÁRIOS Negociação 7 H Gestão de Stocks 7 H Gestão de Compras 7 H Gestão de Armazéns 14 H 500 Gestão de Transportes 7 H 250 Logística - Stocks/Arm./Transportes 21 H Segurança Trabalhos de Manutenção 14 H Merchandising 7H 250 Avaliação e Controlo em Marketing 7 H Finanças P/ Não Financeiros 14 H 500 Gestão de Projectos 14 H 500 Gestão de Processos 14 H 500 Relação c/ Cliente e Postura de Venda 14 H 500 Atendimento e Venda 7 H 250 Laboratórios Virtuais 7 H 250 LabView 7 H 250 INFORMAÇÕES SEDE Pólo de Educação e Formação D. João de Castro Rua Jau (Alto de Santo Amaro) Lisboa Autocarros da Carris: 738, 742 e 60 Eléctrico: 18 Tels Fax cinel@cinel.pt DELEGAÇÃO DO PORTO Rua de S. Rosendo PORTO Tels Fax cinel@cinel.org

28 a n r e e e Stress declarativo de início de ano Não há meses mais férteis em declarações ambientais do que os três primeiros meses do ano. São as declarações anuais para entidades gestoras, é a declaração anual para a entidade de registo ANREEE, é a declaração anual para o SIRAPA e são as declarações trimestrais para outras entidades gestoras. Tudo isto num frenesim que dura de Janeiro a Março e que tem ser realizado em diferentes sistemas, com diferentes procedimentos, passwords e calendários, obrigando as empresas a uma concentração e redobradas atenções até porque, convém salientar, a mesma informação tem que ser por vezes declarada de formas diferentes para diferentes entidades, num verdadeiro desperdício de tempo e dinheiro. Duas perguntas devem então ser feitas: Porquê esta concentração nos três primeiros meses do ano? Pode-se evitar? A primeira pergunta é de resposta quase linear atendendo a que muitas entidades gestoras e de registo- têm por obrigação fazer uma só recolha de dados de mercado por ano e, terminado o ano transato, é nos primeiros meses do novo ano que é natural fazer-se a recolha de informação do ano terminado. Já a resposta à segunda pergunta que também acaba por dar resposta à primeira, como vamos ver, é um pouco mais complexa. Se por um lado há entidades que, por via da legislação, licenciamentos ou de procedimentos enraizados, têm que fazer uma recolha de dados por ano e se essa recolha diz respeito ao ano transato é natural que seja feita nos primeiros meses do novo ano. Por outro lado e, do ponto de vista de empresas, temos contabilidades que são fechadas mensalmente. Isto é, qualquer empresa deve saber, numa base mensal, quanto vendeu, quanto gastou, quantos resíduos gerou, enfim, deve ter uma visibilidade mensal sobre a atividade da empresa. Obrigar as empresas a guardar toda essa informação mensal, para só no início do próximo ano a fornecer, não só é propício a gerar erros e omissões, como ainda obriga à carga burocrática de arquivar e separar toda essa informação para usar mais tarde. Toda esta carga seria desnecessária se as declarações em matéria de ambiente respeitassem o ciclo de funcionamento e controlo mensal das empresas, possibilitando o fornecimento de informação quando ela é obtida, em vez de a ter que, obrigatoriamente, guardar durante um ano, para então a declarar. Mas não só as empresas têm controlos mensais. Têm, também, obrigações declarativas mensais há muito enraizadas no seu funcionamento. São as obrigações do pagamento da Segurança Social, de IRS e IRC e agora, também, o envio do SAF-T, para as Finanças. Porque não incluir, também, as declarações ambientais nesse ciclo natural, evitando as concentrações anuais e o entupimento dos sistemas onde são feitas as declarações os quais, invariavelmente, pelo pico de tráfego, acabam por não dar resposta, obrigando os seus utilizadores a várias tentativas de acesso antes de terem sucesso? 26 n. o Janeiro / Fevereiro 2013

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