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1 BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Um Exemplo de Domicílio Civil com Percy Marcos Fernando Pagani* Estamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar - doirada borboleta - E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta. (...) Era um sonho dantesco... O tombadilho Que das luzerdas avermelha o brilho, Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar do açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... (Castro Alves - Navio Negreiro) Se fossem marinheiros com praça na armada, ao invés de trabalhadores africanos transformados em escravos, o local de seu domicílio seria a respectiva estação naval, conforme o artigo 38 do Código Civil. Entender o que significa Domicilio Civil, bem como as diferenças de residência, estão entre os objetivos do presente artigo. Um escravo não teria domicílio, pois não era considerado pessoa. Através de um exemplo buscou-se entender os diferentes tipos de domicílios. Partindo do surgimento do ser humano com suas

2 respectivas circunstâncias de capacidade civil, verificam-se as diversas situações em que o domicilio civil se altera. UM EXEMPLO DE DOMICÍLIO CIVIL COM PERCY No dia 12 de julho de 1905, soprava o primeiro ar de vida, um novo ser humano em Santana do Livramento. Sabemos disto, pois o ventre do qual saiu era de uma fêmea do gênero humano, o que lhe suscita uma série de obrigações civis como pessoa natural. Embora saibamos que, como nascituro, ou seja, o período da concepção até o rompimento do cordão umbilical com o primeiro grito de vida, este ser humano possua uma série de direitos como: direito à vida; direito de ser herdeiro; direito de receber um bem em testamento; direito de ser donatário; e direito de ser reconhecido pelo pai. O que importa é o fato de ter nascido com vida e que a personalidade começa do nascimento com vida. Este novo ser humano, nascido com vida se torna pessoa natural e adquire personalidade jurídica. Essa aptidão de ser titular, de direitos e obrigações na ordem civil, é também sinônimo de capacidade jurídica. A capacidade é elemento da personalidade e consiste no conjunto de aptidões que habilitam ao exercício e a aquisição de direitos e obrigações. A capacidade subdivide-se em capacidade de gozo ou de direito e capacidade de fato ou de exercício. A primeira é a aptidão para adquirir direitos e obrigações na vida civil (...) não pode ser recusada pelo indivíduo, sob pena de negar sua qualidade de pessoa. A segunda é a aptidão de exercer por si os atos da vida civil no qual o exercício dos direitos pressupõe realmente consciência e vontade. A consciência e a vontade são elementos importantes nesta análise, pois quem não tem consciência plenamente desenvolvida e vontade livre é incapaz para exercer atos na vida

3 civil. O ser humano incapaz tem que ser protegido totalmente no caso de incapacidade absoluta e parcialmente no momento que tem razoável desenvolvimento de consciência e vontade, encontrando-se numa situação de incapacidade relativa. A incapacidade absoluta como rege o artigo 5 do Código Civil Brasileiro ocorre a todas as pessoas naturais antes dos 16 anos, neste caso implica uma série de relações com o elemento de estudo do presente artigo, o domicílio civil. A primeira distinção necessária é entre domicílio e residência. Para Monteiro, o primeiro é um conceito jurídico, criado pela lei no qual presume-se que a pessoa está presente em determinado lugar. O segundo é relação de fato, é o lugar em que a pessoa habita ou tem o centro de suas ocupações. O primeiro é imposto por lei, enquanto o segundo podemos escolher onde morar. A este respeito o Código Civil rege no artigo 31 que o domicílio civil da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. A pessoa natural em questão, enquanto absolutamente incapaz, que no início do século chamaria-se impúbere, residiu em Santana do Livramento no período inicial de sua vida enquanto possuía falta total de vontade e consciência para os atos da vida civil. Adquiriu seu domicílio civil necessário ou legal e originário ao nascer, ou seja, independente de sua vontade são considerados a origem familiar e a dependência da pessoa, seu domicílio é o de seus pais. No entanto, este domicílio em Santana do Livramento estava regulamentado pelo artigo 38 do Código Civil, o domicílio do militar em serviço ativo é o lugar onde servir pois, o progenitor desta família era militar e estava em serviço neste local. Por volta de 1915, a situação domiciliar foi alterada. O então tenente-coronel Olympio passou para reserva e a família passa a morar na capital do estado, Porto Alegre. A alteração de residência para Porto Alegre modifica o domicílio civil, conforme prevê o artigo 34 do Código Civil, Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de mudar. Segundo consta, não ocorreu a manifestação por escrito desta

4 mudança, o que não invalida a troca de domicílio, pois o parágrafo único do presente artigo rege que a própria mudança de residência torna o novo domicílio válido. A pessoa natural em questão, nesta época possuía cerca de 10 anos, e por ser absolutamente incapaz, seu domicílio necessário originário permanece o de seus pais. Temos o conhecimento de que ao deixar de ser impúbere, e ao tornar-se totalmente capaz para a vida civil por ter consciência plenamente desenvolvida e vontade própria, a pessoa natural objeto desta análise, trabalhou como ferroviário, comerciário e funcionário público, não alterou sua residência e portanto seu domicílio civil. O que sabemos é que enquanto estudante de direito em Porto Alegre, residiu por um período no chamado velho seminário, o que também não implicou em troca de domicílio civil. Ao iniciar sua carreira como advogado, em 1931, defendeu um guarda aduaneiro que matara um contrabandista quando procurava prendê-lo e apreender o contrabando. O guarda agira em legítima defesa, pois somente fez uso da arma quando alvejado. Depois passa a atuar nos municípios de Taquari, Porto Alegre, São Leopoldo e Itaqui. Vem a Caxias, em 1933, para fazer a defesa de Luiz Vani, substituindo o saudoso Alberto Pasqualini. Posteriormente, a pedido do velho Falabrini, veio defender Geny Souza. Em 1936, por convite do advogado Manuel Cardoso Filho, veio advogar em Caxias. Logo depois decide transferir sua residência para esta cidade e conseqüentemente seu domicílio civil voluntário geral passa a ser em Caxias do Sul. O nome do emérito advogado que com muito respeito foi utilizado para dar vida a esta fala, Percy Vargas de Abreu e Lima. CONSIDERAÇÕES FINAIS

5 Percy Vargas de Abreu e Lima nasceu em Santana do Livramento. O domicílio de seus pais foi o seu também durante boa parte de sua vida. Enquanto absolutamente incapaz e mesmo após ter adquirido capacidade e consciência totais, seu domicílio civil necessário foi o dos pais. Ao iniciar definir sua carreira profissional, define também seu novo domicílio que passa a ser Caxias do Sul, pois transfere para esta cidade sua residência, embora não se tenha encontrado nenhuma manifestação por escrito desta mudança, o que segundo o artigo 34 do Código Civil, não invalida o novo e definitivo domicílio. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DINIZ, Maria H. Curso de Direito Civil Brasileiro. 11. ed. v. 1. São Paulo: Saraiva, MONTEIRO, Washington de B. Curso de Direito Civil. 6 ed. v. 1. São Paulo: Saraiva, NEGRÃO, Theotonio. Código Civil. 14 ed. São Paulo: Saraiva, PAGANI, Marcos F. Um Comunista em Caxias do Sul: uma experiência com história oral. In: Estudos Leopoldenses. São Leopoldo, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Centro de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, v. 4, n. 1, jan./jun

6 PAGANI, Marcos F. O Nacionalismo na Região Colonial Italiana: através da ação de seus Centros Culturais Porto Alegre: PUCRS, Dissertação (Mestrado em História do Brasil), Pós Gradução em História, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, *Mestre em História do Brasil PUCRS Bacharelando em Direito UCS. mfpagani@via-rs.net Disponível em: < >. Acesso em: 18 set

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