CONVERSANDO SOBRE: Tratamentos Psiquiátricos e Psicossociais nos Transtornos de Humor

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1 CONVERSANDO SOBRE: Tratamentos Psiquiátricos e Psicossociais nos Transtornos de Humor

2 TRATAMENTOS: DEPRESSÃO E TRANSTORNO BIPOLAR Marcia Britto de Macedo Soares

3

4 DEPRESSÃO: SINTOMAS Humor depressivo/ irritável Perda de interesse/prazer Diminuição da energia/cansaço excessivo Dificuldade de concentração e atenção Lentidão de raciocínio/ Indecisão Diminuição da auto-estima Alterações nos ritmos biológicos Insônia, sono não repousante, sono excessivo Aumento ou diminuição do apetite Ideias de culpa e inutilidade Pessimismo Delírios: culpa, ruína, doença IDEIAS DE SUICIDIO

5

6 DISTIMIA Sintomas mais leves que a depressão Duração mais prolongada (>2 anos) Início gradual, na adolescência

7 A DEPRESSÃO TEM NATUREZA RECORRENTE 1. EPISÓDIO 2. EPISÓDIO 3. EPISÓDIO 50% 70-80% >90% O TRATAMENTO ADEQUADO REDUZ A CHANCE DE RECORRÊNCIAS!

8 TRANSTORNO BIPOLAR TIPO I MANIA EPISÓDIO MISTO DEPRESSÃO DEPRESSÃO

9 TRANSTORNO BIPOLAR TIPO II HIPOMANIA HIPOMANIA HIPOMANIA

10 CICLOTIMIA

11 MANIA: SINTOMAS Humor eufórico/ irritável Aumento de energia Hiperatividade/Agitação Aumento da autoestima/grandiosidade Pensamento acelerado Pressão para falar Redução na necessidade de sono Aumento da libido Impulsividade Desinibição Idéias grandiosas, planos irreais Otimismo exagerado Delírios: grandeza, auto-referência, religiosidade Alucinações

12 HIPOMANIA Sintomas mais leves de mania Menor duração Diferente do estado habitual Não tem sintomas psicóticos (delírios/alucinações) Comprometimento e sofrimento

13 EPISÓDIO MISTO Sintomas de depressão e de mania ao mesmo tempo Angústia, ansiedade, disforia, impulsividade IRRITABILIDADE RISCO DE SUICÍDIO

14 TRATAMENTOS DOS TRANSTORNOS DO HUMOR Medicamentosos Tratamentos biológicos não medicamentosos Psicoterapias Tratamentos psicossociais

15 OBJETIVOS DO TRATAMENTO REMISSÃO dos sintomas RECUPERAÇÃO funcional ESTABILIZAÇÃO e PREVENÇÃO DE RECAÍDAS

16 TRATAMENTOS PRÉ-MEDICAMENTOSOS

17 TRATAMENTOS PRÉ-MEDICAMENTOSOS

18 TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS

19 SINAPSES

20 DEPRESSÃO

21 ANTIDEPRESSIVOS Diferentes mecanismos de ação Tratamento individualizado Antecedentes pessoais, familiares, quadro clínico, comorbidades

22

23 AÇÃO DOS ANTIDEPRESSIVOS

24 DEPRESSÃO: FASES DO TRATAMENTO

25 TRANSTORNO BIPOLAR TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Mania Depressão Eutimia Manutenção ESTABILIZADORES DO HUMOR

26 LÍTIO

27 MANIA TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Tratamentos de primeira linha: Monoterapia: Lítio, Divalproato, Antipsicóticos atípicos Terapia Adjunta: Lítio ou Divalproato + antipsicóticos atípicos

28 DEPRESSÃO BIPOLAR TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS Tratamentos de primeira linha Monoterapia: Lítio, lamotrigina, quetiapina Tratamento adjunto: Litio ou quetiapina + ISRS ou bupropiona

29 TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO DO TRANSTORNO BIPOLAR Tratamentos de primeira linha: Monoterapia: lítio, lamotrigina (não indicada para prevenir mania), divalproato, antipsicóticos atípicos Tratamento adjunto: Lítio ou Divalproato + atípicos

30 ADESÃO AO TRATAMENTO 9 em cada 10 portadores do TB já pensaram em parar a medicação alguma vez Mais de 1/3 dos portadores do TB já interromperam a medicação mais de uma vez

31 TRATAMENTOS BIOLÓGICOS Eletroconvulsoterapia ECT Estimulação Magnética Transcraniana EMT Fototerapia Privação de sono

32 CONVULSOTERAPIA - DEFINIÇÃO Procedimento que utiliza algum estímulo para desencadear uma convulsão de pelo menos 25 segundos de duração COM FINALIDADE TERAPÊUTICA

33 CONVULSOTERAPIA: HISTÓRICO Choque insulínico Cânfora, metrazol 1938 Eletricidade ELETROCONVULSOTERAPIA

34 ECT: INDICAÇÕES Episódios de depressão,mania e mistos que apresentam má resposta aos tratamentos medicamentosos Episódios graves de depressão, de mania e mistos com sintomas psicóticos Pacientes com complicações clínicas, idosos Gestantes Risco de suicídio

35 ECT: Contra-indicações NÃO HÁ CONTRA-INDICAÇÃO ABSOLUTA Situações de maior risco: lesões expansivas do SNC hemorragia intra-cerebral recente aneurismas ou má-formação vascular cerebral infarto do miocárdio recente hipertensão arterial não controlada

36 A ECT causa dano cerebral? Efeitos cognitivos: transitórios, relacionados temporalmente ao tratamento, raramente ultrapassam 6 meses Não há evidências de lesões em estudos em humanos (autópsias) Não há perda neuronal Não há evidências de alterações estruturais Devanand et al. Am J Psychiatry 151: , 1994

37 EMT

38 EMT : Contra-indicações NÃO HÁ CONTRA INDICAÇÃO ABSOLUTA Bomba de infusão medicamentosa Marca-passo cardíaco Presença de objeto metálico no segmento cefálico clipes cirúrgicos para aneurismas implante coclear

39 FOTOTERAPIA NOS TRANSTORNOS DO HUMOR Depressão sazonal episódios depressivos recorrentes, de aparecimento anual, nos meses de outono/inverno Depressões não sazonais

40 FOTOTERAPIA: COMO FUNCIONA? Supressão da secreção de melatonina Extensão do período de exposição à luz (fotoperíodo) Regulação dos ritmos biológicos Potencialização do efeito antidepressivo de outros tratamentos

41 FOTOTERAPIA: APLICAÇÕES CLÍNICAS Efetiva para depressão maior Coadjuvante a antidepressivos em unipolares e lítio (estabilizadores do humor) em bipolares Acelera e potencializa resposta antidepressiva

42 Manipulação do ciclo sono-vigília no tratamento da depressão Período normal de sono Privação total de sono Privação parcial de sono Privação parcial de sono Adiantamento do período de sono 17h 19h 21h 23h 01h 03h 05h 07h Fonte: Calil et al., 2009

43 PSICOTERAPIA

44 ATIVIDADE FÍSICA

45 TRANSTORNOS DO HUMOR O TRATAMENTO ADEQUADO POSSIBILITA A RECUPERAÇÃO E A PREVENÇÃO DE RECORRÊNCIAS!

46 OBRIGADA!

47 Tratamentos Psicossociais para os Transtornos do Humor Rosilda Antonio Médica Psiquiatra e Psicoterapeuta, Didata Supervisora em Psicodrama Vice presidente do Conselho Científico da ABRATA

48 Tratamento medicamentoso Prioritário Visa tirar o paciente da crise e manter sua estabilidade psíquica ao longo do tempo. Fase aguda Fase de manutenção ou preventiva Não é suficiente para proporcionar ao paciente uma recuperação funcional.

49 Alguns dados sobre o curso do TB Apesar da eficácia comprovada dos medicamentos 40% terão um novo episódio no 1 º ano 60% terão um novo episódio no 2º ano 73% terão um novo episódio após 5 anos 30% permanecem desempregados nos 1 os seis meses após um episódio maníaco Somente 20% conseguem recuperar o desempenho profissional O risco de suicídio é estimado entre 17% e 19% (30x) Falta de adesão ao tratamento fica entre 32% e 45%

50 Existem coisas que a medicação não trata

51 Fatores de risco de recorrência Baixa adesão ao tratamento medicamentoso Baixo suporte social (aumento de conflitos conjugais, familiares, divórcio) Altos níveis de emoção expressa na família Estresse Rupturas na rotina das atividades diárias e no ciclo sono-vigília Abuso de álcool e drogas

52 Baixa adesão ao tratamento Adesão fundamental para o controle adequado da doença. Fatores da baixa adesão Auto-avaliação prejudicada em decorrência de episódio da doença Negação da enfermidade Preconceito em relação ao uso de psicofármacos Temor aos efeitos colaterais dos medicamentos. Pressão negativa de familiares e amigos (estigma em relação ao tratamento).

53 Baixo suporte social Transtornos do humor podem acarretar prejuízos nos relacionamentos e gerar isolamento social. Isolamento fragiliza o indivíduo. Participar de grupos de suporte pode ajudar a conhecer e superar dificuldades relacionais e estigma. Relações baseada na ajuda mútua e na confiança. Ajuda a superar momentos de crise.

54 Alta emoção expressa nos familiares Presença de agressões emocionais ambiente de estimulação negativa Entrevista Familiar de Camberwell (EFC) O número de comentários críticos, mordazes, amargos ou depreciativos. A presença de hostilidade, direta ou dissimulada. O nível de envolvimento emocional estressante. Características dos familiares que predizem recaídas sintomáticas dos pacientes.

55 Estresse É uma ameaça à homeostase do organismo (equilíbrio dinâmico) Transtornos do humor resposta alterada ao estresse Pacientes bipolares com altos níveis de estresse índices de recorrência 4 a 5x maiores

56 Rupturas na rotina das atividades diárias e no ciclo sono-vigília Alterações do ciclo vigília-sono são comuns no transtorno bipolar. Menos energia durante o dia, grande excitação à noite insônia flutuações dos sintomas. A privação de sono é um gatilho para episódios do humor. Alterações do ritmo social têm forte influência na evolução do TB - ruptura de rotinas podem precipitar episódios da doença. Construir rotinas de sono, alimentação e atividades é fundamental favorece a estabilização do paciente.

57 Abuso de álcool e drogas Riscos do uso de álcool e drogas: Desorganizam a transmissão dos impulsos no SNC Interferem com os efeitos da medicação Pioram o curso da doença Diminuem a adesão ao tratamento Aumentam o risco de suicídio Desencadeiam episódios de humor Pioram a qualidade do sono

58 Tratamentos Psicossociais São intervenções psicológicas que visam: identificar e reduzir os fatores de risco de novos episódios tratar das consequências psicológicas e sociais dos transtornos de humor Incluem as intervenções psicoeducacionais e as psicoterapias, tanto individual como em grupo.

59 Tratamentos Psicossociais Sua função é promover A consciência da enfermidade O reconhecimento da condição de portador A diferenciação entre sintomas e personalidade Detecção precoce dos sintomas prodrômicos Regularidade no estilo de vida Formas de lidar com conflitos interpessoais Maneiras de lidar com o auto estigma e o estigma social

60 Tratamentos Psicossociais

61 Os mais estudados Intervenções Psicoeducacionais Palestras sobre os diversos aspectos do transtorno seguidas de discussões e depoimentos dos participantes Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) Trabalha as questões do aprendizado e do desenvolvimento de novas atitudes a partir da modificação das crenças incorretas dos pacientes. Terapia interpessoal e do ritmo social (TIPRS) Auto monitoramento e planejamento gradual de tarefas Regularização das rotinas diárias Ajudar o paciente a manejar e a diminuir seus problemas interpessoais e a aumentar a adesão ao tratamento Psicoterapia familiar Psicoeducação da família e tratamento dos padrões de comunicação disfuncionais. Psicoterapias psicodinâmicas Psicanálise, psicologia analítica, psicodrama. Têm por meta identificar e modificar defesas inconscientes que o paciente construiu para se defender da angústia e ajuda-lo a criar soluções mais saudáveis, adultas e adequadas para lidar com sua vida de maneira geral.

62 Objetivos dos Tratamentos Psicossociais Primeiro nível Ter consciência da enfermidade Aderir ao tratamento Detectar precocemente os sintomas prodrômicos (iniciais) Prevenir a conduta suicida Segundo nível Controlar o estresse Evitar o abuso de substâncias Alcançar uma regularidade no estilo de vida Terceiro nível Conhecer e enfrentar as conseqüências psicossociais dos episódios passados e futuros Melhorar a atividade social e interpessoal entre os episódios Enfrentar os sintomas residuais subsindrômicos e a deterioração Melhorar a qualidade de vida

63 Durante todo o tratamento Aprender a reconhecer e a enfrentar O ESTIGMA e o AUTO ESTIGMA

64 O que é estigma? É uma marca que um grupo social atribui a outro grupo social (em geral minoritário) para se diferenciar dele e diminuir seu valor na sociedade. Na História: Grécia antiga: marcas na pele dos escravos e criminosos.

65 Tipos de estigma 1. Estigma social: da população em geral 2. Autoestigma: do doente em relação a si mesmo Nos dois casos, observam-se três componentes: Estereótipo: crenças negativas Preconceito: reação emocional negativa (raiva e/ou medo) Discriminação: rejeição e exclusão sociais

66 Sustentação do Estigma DESINFORMAÇÃO Medo: de tudo o que aparece como estranho, desconhecido, inexplicado. Imagem pejorativa da doença mental gera falsas crenças: Doença irrecuperável e incontrolável Periculosidade Incapacidade Inutilidade Impossibilidade de convivência social

67 Autoestigma Pode ser muito pior do que o próprio transtorno. Crenças negativas acerca da condição de portador da doença: Sou uma pessoa desequilibrada. Não tenho jeito e não sirvo para nada. Nada mais sou do que um fardo para os outros. Tenho vergonha de ser assim

68 Consequências: círculo vicioso Segredo e isolamento por vergonha Piora da qualidade de vida Diminuição da autoestima Piora do prognóstico Não aceitação da doença Recorrências frequentes Diminuição do auto-cuidado Pouca ou nenhuma adesão ao tratamento

69 Como combater o estigma e o autoestigma Educação! Incentivar o tratamento: o indivíduo tratado e recuperado se constitui na ferramenta mais impactante para combater o estigma. Participação em grupos de autoajuda: pertencer a grupos organizados e com propósito comum fortalece a autoestima e protege contra o sentimento de solidão. Encontros psicoeducacionais para portadores e familiares Estimular a formação de associações de familiares e portadores (por exemplo, ABRATA) em diversas regiões do estado/país. Campanhas educativas anti estigma: governo e sociedade

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