III DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE COLETA SELETIVA IMPLANTADO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

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1 III DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE COLETA SELETIVA IMPLANTADO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Flávia Mancebo Tinelli Engenheira Civil/Sanitária e Especialista em Engenharia Sanitária e Ambiental pela UERJ. Mestre em Engenharia Ambiental Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da UERJ. Adriana Brasil Vargas Engenheira Civil/Sanitária pela UERJ. Engenheira da Earth Tech Brasil Ltda. Juacyara Carbonelli Campos Engenheira Química pela Escola de Química/UFRJ. Doutora em Engenharia Química/Tecnologia Ambiental pela COPPE/UFRJ. Professora Adjunta do Departamento de Processos Inorgânicos da Escola de Química- UFRJ, na área de Tratamento de Águas Residuárias e Resíduos Sólidos. Elisabeth Ritter (1) D.Sc. em Engenharia Civil PEC/COPPE/UFRJ e M.Sc. em Engenharia Civil PUC/RJ. Professora Adjunta do Depto de Eng. Sanitária e do Meio Ambiente, Faculdade de Engenharia UERJ. Coordenadora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da UERJ. Chefe do Laboratório de Eng. Sanitária e Meio Ambiente (UERJ) - ritter@uerj.br Endereço (1) : Rua General Urquiza, 190 Leblon Rio de Janeiro CEP fone: (21) RESUMO A Companhia de Limpeza Urbana, COMLURB, iniciou a coleta seletiva do município do Rio de Janeiro a partir de O presente trabalho apresenta um diagnóstico sobre a implantação e funcionamento do Sistema de Coleta Seletiva do Município do Rio de Janeiro. Foi adotado o modelo porta a porta, com caminhões compactadores e garis, na zona sul e parte da zona oeste, e, em paralelo, em outros pontos da cidade, com carroceiros e cooperativas de catadores. A implantação de 54 postos de entrega voluntária, denominados Ecopontos, foi efetuada, recebendo entulhos, bens inservíveis e material reciclável, e 20 Ecopneus foram criados para receber somente pneus. Também foram criados na zona oeste 16 eco-depósitos para entrega voluntária de material reciclável. Durante o período de janeiro a setembro do ano de 2004, apenas 1,32% do total de lixo domiciliar produzido na cidade foi coletado seletivamente. PALAVRAS-CHAVE: Segregação, triagem, reciclagem, coleta seletiva. INTRODUÇÃO Atualmente, o lixo urbano é um sério problema enfrentado pela humanidade e se relaciona diretamente com o crescimento constante da população, exigindo maior produção de alimentos, industrialização de matérias primas e consumo, contribuindo, assim, para o aumento da quantidade dos resíduos sólidos e conseqüentes impactos sobre o meio ambiente e a qualidade de vida das populações. No mundo, um grande número de localidades urbanas e rurais vem sofrendo transformações ambientais danosas decorrentes do crescimento populacional, industrial e da oferta de bens de consumo descartáveis, aumentando a geração de lixo e necessitando cada vez mais de aterros sanitários para sua disposição. No Brasil, a questão dos resíduos sólidos tem sido amplamente discutida a partir de vários levantamentos da situação atual. Com o crescimento das cidades, o desafio da limpeza urbana brasileira não consiste apenas em remover o lixo de logradouros e edificações, mas, principalmente, em tratar e dar um destino final adequado aos resíduos coletados. Porém, sem a infra-estrutura necessária para oferecer destinação e tratamento adequados aos resíduos sólidos, vários municípios adotaram soluções, que acabaram gerando transtornos para o meio ambiente. A partir da década de 70, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), propôs às prefeituras municipais do Estado do Rio de Janeiro uma linha de crédito específica para a compra de equipamentos, visando à triagem e compostagem do lixo urbano. Entretanto, muitas unidades que foram ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 instaladas estão atualmente paralisadas e sucateadas por dificuldade dos municípios em operá-las e mantê-las convenientemente (CARVALHO, 2004). A gestão sustentável dos resíduos sólidos pressupõe uma abordagem que tenha como referência o princípio dos 3 R s: redução da quantidade de lixo produzida, do uso de matérias-primas e energia, do consumo e do desperdício; reutilização direta dos produtos antes de descartar; e, reciclagem de materiais. São conceitos fundamentais que devem ser absorvidos, praticados e divulgados. Dentro deste contexto, a coleta seletiva de lixo tem como intuito contribuir com a sociedade no sentido de se repensar o consumismo, o desperdício de materiais, os quais poderiam ser evitados, trazendo também o benefício de se preservar os recursos naturais do país. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo apresentar um diagnóstico sobre a implantação e funcionamento do Sistema de Coleta Seletiva do Município do Rio de Janeiro, identificando e apontando os principais aspectos favoráveis e desfavoráveis à implantação e operação destas unidades. Inicialmente, o trabalho foi realizado através de levantamento bibliográfico acerca do assunto, fundamentado basicamente em livros, periódicos, artigos e anais de congresso. Foram realizadas ainda pesquisas na internet, que proporcionaram aquisição de informações de grande relevância para o enriquecimento do conteúdo desta dissertação. Posteriormente, foram realizadas visitas técnicas às Centrais de Seleção de Recicláveis de Botafogo e Vargem Pequena e à Cooperativa Coopernorte para coleta de dados e registro das atuais condições de funcionamento e operação das unidades. O SISTEMA DECOLETA SELETIVA A grande preocupação com a preservação do meio ambiente, a manutenção dos recursos naturais e a colaboração da população através do exercício da cidadania foram algumas razões que levaram a Companhia de Limpeza Urbana (COMLURB) a implementar o sistema de coleta seletiva de lixo na cidade do Rio de Janeiro. O programa iniciou oficialmente em fevereiro de 2002, através de uma experiência-piloto na Zona Sul da cidade, sendo ampliada gradativamente visando cumprir as exigências da Lei Municipal de Limpeza Urbana no 3.273, de 06 de setembro de 2001, que estabelece as responsabilidades e deveres do Município e dos cidadãos cariocas quanto aos serviços de limpeza de cidade do Rio de Janeiro. A nova Lei dispõe nos artigos 37 e 108, que nos locais onde passar a existir a coleta seletiva, o cidadão deverá separar o lixo reciclável, e que nos recipientes de coleta seletiva não poderão ser depositados resíduos diferentes daqueles a que se destinam, podendo receber multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais). Desde a implantação, a divulgação é realizada através da imprensa e por funcionários da empresa, orientando os moradores sobre o programa, inclusive como separar e acondicionar o material a ser disposto para a coleta seletiva. O processo de segregação dos resíduos ocorre na fonte geradora, ou seja, nas casas e condomínios onde a população separa o lixo orgânico do lixo seco. O lixo seco é recolhido semanalmente por um caminhão compactador, que leva os materiais para uma central de separação de recicláveis. Atualmente, a coleta seletiva na área da Diretoria de Serviços Sul está implantada em todos os bairros da Zona Sul, Santa Tereza, Grajaú, Vila Isabel, Maracanã, Tijuca, Andaraí e Praça da Bandeira. A Diretoria de Serviços Oeste abrange os bairros Barra, Recreio, Taquara, Tanque, Freguesia, Vila Valqueire, Praça Seca, Campo Grande e Bangu (nos sub-bairros de Vila Kennedy, Parque Leopoldina, Padre Miguel e Jabour). O objetivo é avançar até contemplar todos os bairros do Município do Rio de Janeiro. A seguir é descrita a estrutura utilizada pela COMLURB para realizar a coleta seletiva, a partir das informações obtidas nas visitas e na própria empresa. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 COLETA SELETIVA PORTA-A-PORTA UTILIZANDO VEÍCULOS COMPACTADORES E GARIS DA PREFEITURA A coleta seletiva porta-a-porta é realizada uma vez por semana. O material deve estar acondicionado obrigatoriamente em sacos transparentes para melhor identificação dos materiais separados potencialmente reciclável, evitando a mistura de lixo com matéria orgânica ou materiais não recicláveis. O material coletado é levado para a CSR Central de Separação de Recicláveis (Botafogo e Vargem Pequena), onde existem catadores cooperativados, antes excluídos do mercado de trabalho e que hoje trabalham com infra-estrutura e benefícios adicionais, entre os quais cesta básica, seguro de vida, plano médico-assistencial e outros serviços (documentos pessoais - Carteira de Identidade, Título de Eleitor, CPF etc) e tiram sua renda da produção e venda dos recicláveis. CENTRAL DE SEPARAÇÃO DE RECICLÁVEIS CSR As CSR são centros de separação de recicláveis onde é realizado além do recebimento de materiais recicláveis dos Ecopontos - Postos de Entrega Voluntária - e da coleta nos bairros atendidos pela coleta seletiva, a seleção, o enfardamento e a comercialização dos materiais provenientes dos resíduos coletados. O trabalho é realizado por uma cooperativa, que objetiva gerar trabalho e renda para ex-catadores de rua. Na Central de Seleção de Recicláveis são separados: Vidros: garrafas, frascos em geral, potes e copos; Papel/papelão: jornais, revistas, cadernos, folhas, papel laminado, sacos de papel, embalagens em geral, papelão; Metais: latas em geral, peças de alumínio, peças de cobre, fios, pequenas sucatas; Plástico: garrafas, frascos, brinquedos, sacolas, potes, tampas. Os caminhões levam o material coletado para as CSR, e os cooperados fazem a triagem dos produtos, segundo sua qualidade: vidro branco separado do vidro colorido, plástico PET, separado de outros tipos e assim por diante. Depois da separação, estes materiais são enfardados, comercializados e toda a receita é da cooperativa/cooperados. A receita mensal obtida com a venda dos materiais recicláveis comercializados é repassada pela cooperativa gestora aos cooperados, a título de rateio. Todos os cooperativados ou empregados operacionais apresentam-se uniformizados e com os equipamentos de proteção e segurança de trabalho individual específicos. Além disso, cabe à cooperativa treinar os coletores, motoristas e classificadores, sobre todos os procedimentos operacionais da coleta seletiva, separação e beneficiamento de recicláveis. A seguir são apresentadas as características das CSR de Botafogo e Vargem Pequena. CSR Botafogo A CSR de Botafogo recebe os resíduos provenientes de todos os bairros da Zona Sul, Santa Tereza, Grajaú, Vila Isabel, Maracanã, Tijuca, Andaraí e Praça da Bandeira. A Cooperativa Six Quality foi escolhida através de licitação e conta com 80 cooperados que processam 240 ton/mês chegando a 204 ton/mês de reciclados (15% de rejeitos) e a uma média de ganho mensal em torno de R$350,00. A jornada de trabalho é de segunda a sexta 8h/dia e aos sábados 6h/dia. A receita do material comercializado é 100% da cooperativa, onde 70% correspondem ao salário dos cooperados, 15% aos benefícios e encargos sociais e os outros 15% à administração. A COMLURB não tem nenhuma receita da venda destes materiais por parte da cooperativa e arca com os custos da coleta (caminhão, motorista e gari), infraestrutura local e manutenção dos equipamentos. A coleta é realizada em dias alternados da coleta normal. O esquema de operação da CSR inicia no setor de balança da Usina do Caju, onde os caminhões são pesados e seguem para Botafogo. No pátio de alimentação, os caminhões descarregam nos fossos, que alimentam as mesas de catação (Figura 1). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Figura 1. Caminhão descarregando no fosso - CSR Botafogo. Fonte: TINELLI (2005). Os cooperados retiram os materiais dos fossos e realizam a separação em quatro linhas de triagem. A Figura 2 mostra uma das linhas de catação em operação. Figura 2. Linha de catação - CSR Botafogo Fonte: TINELLI (2005). Após a separação, os materiais são armazenados em baias para posterior prensagem. Finalizando o processo, os fardos são estocados e comercializados. As máquinas, equipamentos e recipientes, fornecidos pela COMLURB, são: 4 prensas enfardadeiras hidráulicas com capacidade para prensar papéis, papelão, plásticos e latas; 80 contêineres; 20 bags plásticos de 1m³; 3 caixas metálicas de 5m³. CSR de Vargem Pequena A CSR de Vargem Pequena recebe os resíduos provenientes dos bairros Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Taquara, Tanque, Freguesia, Vila Valqueire e Praça Seca. Processa aproximadamente 140ton/mês, produz 119 ton/mês de reciclados (15% de rejeitos), que geram uma renda mensal de um salário mínimo para os 40 cooperativados da Cooperativa Six Quality. O esquema de funcionamento começa no setor de balança, com a pesagem dos caminhões. Após a aferição do peso os caminhões são encaminhados para o pátio de recepção para descarga do lixo nos fossos. O pólipo transporta os resíduos do fosso para o funil de alimentação das mesas de catação conforme ilustra a Figura 3. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Figura 3. Pólipo retirando o lixo do fosso - CSR Vargem Pequena. Fonte: TINELLI (2005). A Figura 4 mostra o trabalho dos cooperativados nas mesas de catação com a separação dos materiais recicláveis. Figura 4. Mesas de catação - CSR Vargem Pequena. Fonte: TINELLI (2005). Após a separação, os materiais seguem para o setor de prensa. Os fardos produzidos são encaminhados para o pátio de estocagem, para posterior comercialização e finalização do processo. A operação da CSR é realizada pelos cooperativados através de máquinas, equipamentos e recipientes, fornecidos pela COMLURB. COLETA SELETIVA PORTA-A-PORTA POR COOPERATIVAS DE CATADORES E CARROCEIROS Modalidade mais utilizada na Zona Oeste, de responsabilidade da COMLURB, onde a empresa coordena, fiscaliza e orienta a coleta seletiva, porém com trabalho realizado por catadores cooperativados. Eles passam nas casas uma vez por semana, de acordo com aviso entregue nas residências. A cooperativa de Vila Catiri é responsável também pelas atividades de recepção, manuseio, estocagem, beneficiamento e comercialização dos materiais recicláveis. O horário de funcionamento é de segunda-feira a sábado, inclusive nos feriados, de oito da manhã às 20 horas, em dois turnos, de oito horas às 14hs e de 14h às 20horas. Antes da formação de cooperativas, o trabalho de catação era individual, pouco rentável e desorganizado. Com a formação das cooperativas, os catadores ganharam mais dignidade e o trabalho passou a ser mais lucrativo. A coleta é realizada por equipamentos da própria cooperativa e a comercialização dos recicláveis é efetuada no próprio local, o que desestimulou a venda para os atravessadores. A seguir são descritas as informações coletadas na visita ao núcleo situado em Sampaio, da Cooperativa Coopernorte. Coopernorte A cooperativa Coopernorte possui seis núcleos: Tijuca, Vila Isabel, Sampaio, Bonsucesso e Rocha Miranda. O núcleo do Sampaio, unidade visitada, possui 15 cooperados que realizam o trabalho interno (separar e ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 classificar os materiais) e 15 cooperados que trabalham externamente - são catadores que catam nas ruas, armazenam nas próprias casas e a cooperativa coleta de acordo com a quantidade. Funciona há cinco anos e, no início, gerava apenas 3ton/mês com três catadores. Atualmente, produz 300ton/mês de material reciclável, gerando um salário mínimo por mês. A jornada de trabalho é de segunda a sexta de 7:00 às 18:00hs. Os cooperados recebem também cesta básica mensal e possuem carteira assinada como autônomo, tendo direito a férias e 13 o salário de acordo com as sobras dos rateios realizados durante o ano. A COMLURB cede o espaço e arca com as despesas de água e luz. O núcleo conta com três balanças, um elevador e três prensas, sendo uma prensa emprestada pela empresa Central de Reciclagem Rio. O funcionamento da cooperativa inicia com o caminhão descarregando os materiais no pátio de acordo com a Figura 5. Figura 5. Caminhão descarregando os materiais coletados no pátio - Coopernorte. Fonte: TINELLI (2005). Após a descarga no pátio, os materiais são encaminhados para as balanças, e posteriormente separados pelos cooperados de acordo com a Figura 6. Figura 6. Separação dos materiais recicláveis - Coopernorte. Fonte: TINELLI (2005). Em seguida, os materiais são levados para as prensas visando a produção de fardos. Ao fim do processo, os materiais estocados são comercializados. Em termos de peso, o maior volume é de papelão e todo vidro coletado é encaminhado para a comunidade da Mangueira, que troca por cestas básicas. Cada 120 kg de vidro correspondem a uma cesta básica. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 COLETA SELETIVA EM POSTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA ECOPONTOS Este modelo é utilizado nas Zonas Oeste e Norte da cidade. Antes da implantação, o descarte de entulho e pneus acontecia nas vias públicas e terrenos, causando degradação ambiental, desvalorização de imóveis, prejuízos para a saúde pública e maior custo com a remoção dos materiais. Os ecopontos contribuem para evitar o despejo de resíduos sólidos em logradouros públicos e locais inadequados, como terrenos baldios, encostas, rios e canais. A expectativa é que o programa seja expandido para todas as áreas onde ocorre grande incidência de lixo e entulho jogados em lugares impróprios, garantindo a qualidade da limpeza pública no Município do Rio de Janeiro. A Figura 7 mostra um ecoponto da Zona Oeste. Figura 7. Modelo de ecoponto da zona oeste. Fonte: COMLURB (2004). Os ecopontos possuem caixas metálicas estacionárias para o depósito de bens inservíveis e módulos com sacos plásticos chamados bags que recebem materiais recicláveis. A população, com carrinhos de mão, carros ou carroças, deposita os materiais nos ecopontos, contribuindo para o a limpeza dos logradouros públicos. Os ecopontos em logradouros públicos recebem entulho de obras, bens inservíveis, materiais recicláveis (entrega voluntária). Até o momento, os 54 ecopontos, em operação na Zona Oeste, atendem a 146 comunidades, num total de mais de um milhão de pessoas. Essa é a grande importância dos ecopontos: usuários/mês deixaram de descartar em áreas impróprias mais de 3 mil toneladas mensais de entulhos e resíduos sólidos. Estão implantados 54 na Zona Oeste, 50 na Zona Norte e 9 na Zona Sul, totalizando 113 ecopontos. Segundo a COMLURB, além do ganho ambiental, existe uma redução nos custos operacionais do setor de limpeza urbana, pois, enquanto uma tonelada de lixo retirado das ruas com utilização de caminhões, pás mecânicas e gari custa R$ 150,00, o lixo retirado dos ecopontos custa apenas R$ 50,00 aos cofres públicos municipais. A COMLURB estima que cerca de 300 toneladas de entulho deixe de ser jogadas nas ruas dessas localidades para serem depositadas nos ecopontos. Além de contribuir para limpeza urbana, o Ecoponto também influi na geração de emprego e renda, com o recolhimento de materiais recicláveis. Os Ecopontos em escolas municipais são postos de entrega voluntária de materiais recicláveis, com o objetivo de formar cidadãos responsáveis em relação à limpeza urbana e a preservação do meio ambiente. Destina-se às 1040 escolas da rede municipal do Rio de Janeiro, levando diretamente esta temática, de forma didática a 700 mil alunos e 35,5 mil professores. Estes ecopontos funcionam com o modelo Garizinho Papa Tudo, que são contêineres coletores de material reciclável, no formato de bonecos coloridos, tipo João Teimoso, especialmente criados pela COMLURB para atrair as crianças na separação dos materiais e incentivá-las a jogar o lixo e materiais nos locais adequados. De acordo com o programa, cada escola recebe quatro tipos de Garizinhos, que formam a Família Papa Tudo e se destinam a diferentes tipos de materiais. São eles: Papa Papel, Papa Lata, Papa Vidro e Papa Pet. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Atualmente, já foram implantados em 221 Escolas Municipais na Zona Sul, devendo estender para mais 344 Escolas na Zona Oeste, onde atingirá 250 mil alunos, 11 mil professores e 7 mil funcionários e com a previsão de alcançar 1 milhão de pessoas. COLETA DIFERENCIADA DE PNEUS - ECOPNEUS Antes da instalação dos ecopneus, os borracheiros depositavam as carcaças em terrenos baldios, rios, lagoas, poluindo o meio ambiente e trazendo riscos à saúde da população. Os ecopneus são borracharias que, estimuladas pela COMLURB, passaram a receber pneus inservíveis de borracheiros próximos, facilitando a operação e reduzindo o custo com a coleta das carcaças. A Figura 8 mostra a entrada de um ecopneu. Figura 8. Ecopneu da zona oeste. Fonte: COMLURB (2004). Atualmente estão instaladas 20 unidades que recebem, mensalmente, cerca de 250 toneladas de carcaças de pneus, evitando assim o depósito em terrenos, logradouros, rios e lagos. A coleta é efetuada pela COMLURB, que transporta as carcaças até o seu depósito central. A resolução 258/99 do CONAMA determina que a indústria do pneu realize um destino ambiental adequado para os pneus inservíveis. Com isso, a COMLURB estabeleceu convênio com a ANIP (Associação Nacional da Indústria Pneumática) onde ficou determinado a responsabilidade da COMLURB em coletar e a ANIP em transportar e dar um destino final para as carcaças de pneus. Grandes borracharias levam as carcaças diretamente para o depósito central da COMLURB. A partir deste local, cabe à ANIP o transporte e destino final ambientalmente adequado. COLETA SELETIVA REALIZADA POR ECO-DEPÓSITOS A constante preocupação com o meio ambiente levou a COMLURB a desenvolver um projeto de ordenação dos ferros velhos de reciclados, que funcionam irregularmente na Zona Oeste, ocupando espaços públicos, atraindo ratos, mosquitos e baratas. A organização dos ferros velhos e sucateiros se deu através da criação da Associação dos Eco-depósitos de recicláveis. Eco-depósito é sinônimo de limpeza, sem poluição ambiental e visual, sem focos de ratos e de mosquitos da dengue. É um estabelecimento ecológico credenciado pela COMLURB, bem visto pela população, de acordo com a ilustração da Figura 9. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Figura 9. Modelo de Eco-depósito instalado na zona oeste. Fonte: COMLURB (2004). A iniciativa de implantação dos Eco-depósitos tem a parceria da Prefeitura/COMLURB e indústria recicladora, proporcionando condições favoráveis ao desenvolvimento sustentável, através da comercialização de materiais recicláveis. Atualmente, são 16 Eco-depósitos instalados na Zona Oeste, que possuem também autorização da COMLURB para efetuar coleta seletiva de recicláveis nos domicílios próximos. Os moradores são orientados a separar os materiais recicláveis do lixo doméstico e os catadores, devidamente uniformizados e treinados, recolhem os materiais com supervisão da COMLURB. ANÁLISE DOS DADOS LEVANTADOS No Rio de Janeiro, a Prefeitura implantou um programa de estímulo à criação de cooperativas de catadores de rua, objetivando reduzir os custos de coleta e, assim, viabilizar a reciclagem. Como objetivo, pretendeu-se a reintegração desses catadores à sociedade através da geração de renda e concessão de benefícios típicos das cooperativas de trabalho. Infelizmente, os ganhos sociais obtidos foram poucos, pois a gestão de muitas cooperativas fracassou na distribuição equilibrada das receitas da venda de recicláveis. Em decorrência do aumento dos interessados na atividade por falta de opção no mercado de trabalho, e consciente dos problemas de gestão das cooperativas, a Prefeitura decidiu implantar a coleta seletiva porta-aporta, através da COMLURB. O material coletado passou a ser encaminhado para os Centros de Separação de Recicláveis, onde classificadores de materiais (antigos catadores de rua) separam e obtém o sustento da venda dos recicláveis. A COMLURB, com o controle das CSR, garante uma distribuição justa da receita, com o objetivo explícito de melhorar as condições sociais da população de rua absorvida nessa atividade econômica. Nenhum ganho é destinado à Prefeitura, ao contrário, são ofertados subsídios através da colocação de caminhões coletores e da disponibilização de garis para o trabalho da coleta. O custo operacional para recolher cada tonelada de lixo para reciclagem fica em torno de R$ 250,00. O valor arrecadado com a venda dos produtos atinge apenas R$ 50,00. A diferença é arcada pelo poder público. Segundo a empresa, a viabilidade dessa atividade econômica depende da participação da população e do conseqüente crescimento da indústria de reciclagem. Mais do que o cumprimento da Lei Municipal de Limpeza Urbana no 3.273, que determina a separação do lixo reciclável pelos cidadãos nos locais onde exista a coleta seletiva, está em jogo a consciência dos cidadãos cariocas, que através do simples ato de separação desses materiais, irá ajudar aos catadores, certos de que estarão promovendo a reintegração desta parcela da população, hoje marginalizada em função da crise social. Atualmente, apesar dos esforços da COMLURB, o percentual de lixo reciclado coletado é muito baixo, se comparado ao total conforme a Tabela 1. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 Tabela 1. Lixo coletado de janeiro a setembro de Item Jan a Set de 2004 (ton) Lixo Domiciliar Lixo Total Coleta Seletiva Coleta Seletiva em Relação ao Lixo Domiciliar (%) 1,32% Coleta Seletiva em Relação ao Lixo Total (%) 0,61% Fonte: Comunicação pessoal, (MOURA, 2005). A partir da Tabela 1, observa-se que durante o período de janeiro a setembro do ano de 2004, apenas 1,32% do total de lixo domiciliar produzido na cidade é coletado seletivamente. E um dos motivos disso, segundo a COMLURB, é que empresa acaba, mesmo indiretamente, competindo com o exército de catadores que perambulam pelas ruas e praias atrás de latinhas de alumínio e outros materiais. Assim, hoje, a COMLURB estuda outras soluções e busca um novo modelo de coleta seletiva, com o objetivo de otimizar os recursos investidos pelo município, convocar uma maior participação popular e valorizar a participação de cooperativas no processo. Outras experiências brasileiras mostram, também, que a parcela destinada à coleta seletiva é muito pequena quando comparada com a coleta normal. Em Belo Horizonte, no mês de outubro de 2004, foram recolhidas toneladas de resíduos sólidos domiciliares e destinadas à reciclagem apenas 560 toneladas. Esses números identificam que a coleta seletiva na cidade corresponde a aproximadamente 1,38% do total coletado, sendo, ainda, executada em baixa escala (PBH, 2004). Em Porto Alegre, a coleta seletiva recolhe aproximadamente 60 ton/dia, e a coleta domiciliar 1100 ton/dia, portanto, é considerável afirmar que, mesmo atingindo toda a cidade, o percentual de coleta seletiva ainda é baixo, correspondendo a cerca de 5,5% (DMLU, 2004). E, segundo dados da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (LIMPURB), a coleta seletiva recolhe na cidade aproximadamente 14 ton/dia de materiais recicláveis, previamente separados do restante do lixo nas fontes geradoras. Conflitando com o valor de 2385 ton/dia provenientes da coleta domiciliar, nota-se que a parcela correspondente à coleta seletiva também é muito incipiente, pois corresponde a cerca de 0,6% do lixo gerado (LIMPURB, 2004). CONCLUSÕES Com base nos resultados descritos e interpretados no capítulo anterior, e na fundamentação teórica deste trabalho, é possível concluir que: A coleta seletiva apresenta, normalmente, um custo mais elevado basicamente devido ao aumento nos gastos com a coleta (transporte diferenciado) e a necessidade de construção/manutenção de centros de triagem mesmo com a segregação na fonte geradora; A coleta seletiva não é uma atividade lucrativa do ponto de vista de retorno imediato, pois a receita obtida com a venda dos recicláveis não cobre as despesas do programa; O objetivo da coleta seletiva não é gerar recursos, mas reduzir o volume de lixo, gerando ganhos ambientais; ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

11 Dentre os aspectos positivos destacam-se o retorno de vários componentes do lixo ao ciclo industrial como matéria prima, garantindo economia de energia e de recursos naturais, a ressocialização dos catadores de lixo, a boa qualidade dos materiais recuperados e a redução do volume do lixo a ser tratado e a ser disposto em aterros; O estudo das experiências brasileiras de coleta seletiva mostra que o percentual coletado seletivamente é mínimo quando comparado com o total coletado nos municípios; No Município do Rio de Janeiro, a parcela do lixo destinada a coleta seletiva também é pequena, visto que representa apenas 1,32% do lixo domiciliar coletado. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Companhia Municipal de Limpeza Urbana - Rio de Janeiro (COMLURB). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CAMPOS, H.K.T. Curso, modelo de gestão integrada de resíduos sólidos urbanos. Rio de Janeiro: ABES/CEF, CARVALHO, Usinas, solução para o lixo urbano? em 22/12/ CEMPRE. Guia de coleta seletiva de lixo. São Paulo: Compromisso Empresarial para Reciclagem, CEMPRE. Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. 2.ed. São Paulo, COMLURB, ( em 15/11/2004) 6. GRIMBERG E. ; BLAUTH P. Coleta Seletiva: reciclando materiais, reciclando valores. POLIS, IBAM. Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro, MOURA, L.T., UNICOM Centro de Informações Técnicas (comunicação pessoal: UNICOM_Centro_de_Informacoes_Tecnicas/COMLURB.COMLURB@pcrj.rj.gov.br), PAULICS, V. 125 Dicas - Idéias para a ação municipal. São Paulo, Pólis, TINELLI, F.M. Diagnóstico das Usinas de Triagem e Compostagem e do Sistema de Coleta Seletiva do Município do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 11

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