ADOECIMENTO VOCAL EM PROFESSORES

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1 ADOECIMENTO VOCAL EM PROFESSORES Lhaís Renata Mestre Faculdade de Fonoaudiologia Centro de Ciências da Vida Resumo: Os professores apresentam alta prevalência de distúrbios vocais que comprometem o processo ensino-aprendizagem e a continuidade da carreira. Nesse sentido, o objetivo dessa pesquisa é caracterizar o processo de alteração vocal em professores de rede municipal de ensino e estratégias utilizadas para sua superação. Participaram 109 professores de uma cidade do interior do estado de São Paulo, com idade média de 37 anos, sexo feminino (96,3%), casados (69,9%), universitários (84,4%), que referiram alteração vocal em um questionário que abordou as condições de trabalho, características da alteração vocal e formas terapêuticas para sua superação. Os resultados mostraram que a percepção do problema ocorreu há mais de 4 anos (32,4%), com inicio do tipo vai e volta (75%) e picos de melhora e piora (77,7 %). Os docentes valoraram a alteração como moderada (53%), conseqüentes ao uso intensivo da voz (93,6%), estresse (61,5%) e alergia (56,9%). A voz é melhor de manhã e vai piorando ao longo do dia (53,2%), e as pessoas questionam sobre qual é o problema (45%). Os sintomas mais freqüentes foram rouquidão (72,5%) garganta seca (64,22%) e pigarro (56,88%), sendo que 91,7% dos professores assinalaram mais de quatro sintomas, indicando fadiga vocal. O tratamento privilegiado foi o medicamentoso (57,4%), seguida pela fonoterapia (48,9%). Concluise que a alteração vocal é antiga, sintomatologia diversificada, característica sazonal e tratamento medicamentoso. A demora para a busca de ajuda fonoaudiológica pode mostrar relação com a falta de acesso a esse tipo de serviço na rede pública de saúde, mais propriamente um programa que abrigasse ações sistêmicas e articuladas para promover, proteger e recuperar a saúde vocal dos professores, decorrente de políticas públicas voltadas aos profissionais da voz. Palavras-chave: Distúrbios da voz, Docentes, Treinamento da Voz. Emilse Aparecida Merlin Servilha Grupo Interdisciplinar Multiprofissional em Promoção da Saúde Centro de Ciências da Vida emilsemerlinservilha@puc-campinas.edu.br Área do Conhecimento: Ciências da Saúde - Fonoaudiologia. 1. INTRODUÇÃO A disfonia entre os professores pode prejudicar ou até mesmo interromper o magistério, interferir nas relações interpessoais, o que dificulta a vida social e acarreta transtornos psicológicos e prejuízos profissionais e pessoais. Não existem, ainda, estudos conclusivos que apresentem os fatores de risco específicos para o surgimento da disfonia entre os professores, pois além do mau uso da voz, há aqueles de origem psicológica, anatômica e infecciosa [1-7]. No ambiente de trabalho há irregularidades que, mesmo sem serem percebidas, podem prejudicar a voz dos professores, como: iluminação precária, salas com acústica ruim em escolas localizadas em avenidas com muito tráfego, poeira e pó de giz. Além disso, a superlotação de alunos em sala de aula e a violência, agressividade e desrespeito dos alunos para com os professores, aliados aos hábitos inadequados dos professores como ingerir café ou mesmo chá antes das aulas, hidratação insuficiente e uso de pastilhas para a garganta, colaboram para a deterioração de suas qualidades vocais [8-13]. Apesar da importância da análise dos fatores de risco à saúde e à voz dos docentes presentes no ambiente de trabalho, um estudo [14] mostrou que os fatores etiológicos de ordem física e psicoemocional aparecem com maiores freqüências, do que aqueles decorrentes de condições adversas do meio ambiente, descritos como menos importantes. Dessa forma, destaca a importância de adequação do treinamento da voz durante o período de capacitação dos professores. No Brasil, o processo de adoecimento vocal gera licenças e, por fim, afastamentos do professor de seu trabalho. Esse processo decorre da insalubridade das condições de trabalho assim como de comportamentos abusivos como falar muito e durante muito tempo, falar em forte intensidade ou gritar com vistas a superar o ruído da sala de aula, de falta de técnica vocal apropriada o que gera voz abafada, presa na

2 garganta e incoordenação entre respiração e fonação [15-18]. Muitos professores recorrem à licença por problemas vocais, porém não procuram tratamento que possa resolver diretamente o problema e sim, qualquer outro recurso como se afastar do cargo, o que obviamente resolverá seu problema, pois ele não estará fazendo o mal/abuso uso da voz, porém quando retornam ao trabalho, a voz voltará a ficar ruim novamente [16,19]. Apesar de ser notório que a docência aumenta o risco do surgimento de problemas relacionados à voz a auto-avaliação ou auto-percepção vocal tem sido muito valorizada, pois tenta captar a percepção do sujeito em relação a sua voz [20,21]. Nesse contexto de uso profissional da voz são relevantes as múltiplas dimensões das relações que se estabelecem entre o professor e seu trabalho e organizá-las de forma a desvendar o processo de adoecimento vocal. Dessa perspectiva, o objetivo desse estudo é caracterizar o processo de alteração vocal em professores de rede municipal de ensino e estratégias utilizadas para sua superação. Os resultados foram organizados em figuras de modo à visibilizar o processo de adoecimento vocal dos docentes % 0 a 6 meses 6 meses a 1 ano 1 a 2 anos 2 a 4 anos > de 4 anos Figura 1. Tempo de ocorrência da alteração vocal. 2. MÉTODO Participaram dessa pesquisa, 109 professores que, ao responderem a um questionário [22] mencionaram possuir alteração vocal. A idade média foi de 37,5 anos; maioria do sexo feminino (105/96,3% e 4/3,7%) do masculino); são casados (77/70,6%) e com escolaridade universitária (92/84,4%). Quanto ao nível de escolaridade em que ministram suas aulas, 53 (48,6%) atuam no Ensino Fundamental, 31 (28,4%) na Educação Infantil II e III, 15 (13,8%) na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 10 (9,2%) na Educação Infantil I. As informações desses docentes foram retiradas de um banco de dados composto pelas respostas de 165 professores da cidade de Salto SP durante o ano de O referido questionário abrange questões sobre identificação, situação funcional, dados gerais de saúde e voz, hábitos e ambiente de lazer. Destes foram analisadas as respostas relativas à identificação para caracterizar o perfil demográfico dos participantes e os dados específicos relativos à voz foram destacados e organizados em gráfico e tabelas. Todos os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, sendo os mesmos expressos em valores numéricos e percentuais, com destaque para as maiores frequências para identificar tendências. Tabela 1. Relação entre evolução e valoração da alteração vocal auto referida. Evolução da alteração Valoração da alteração vocal Leve Moderado Severo Grave N % N % N % N % Estável 10 38, ,6 1 6, ,1 Piorado 2 7,6 5 10, ,1 Melhorado 4 15,3 3 6,1 2 12,5 0 0 Picos de melhora e piora 10 38, , ,7 Total RESULTADOS

3 4. DISCUSSÃO Figura 2. Fatores etiológicos da alteração vocal, na perspectiva dos professores. Figura 3. Sintomas mais freqüentes, segundo os professores Medicamentoso Terapia Fonoaudiológica Cirurgico Outros tratamentos Figura 4. Tipos de tratamento adotados pelos docentes diante da alteração vocal. As pesquisas fonoaudiológicas que focalizam a relação entre condições de trabalho e alteração de voz em professores mostram uma grande variabilidade de resultados, o que nem sempre permite estabelecer nexo causal entre essas duas variáveis. O tempo de percepção da alteração vocal foi muito variado (figura1), entretanto, os valores mais significativos ficaram na faixa de 4 anos ou mais (32,4%) e 2 a 4 anos (23,1%) corroborando os achados de outro estudo [22] que analisou as alterações nas vozes de professores de escolas públicas municipais e identificou que 90 (40%) dos professores estudados afirmaram perceber alterações em um período superior a 4 anos, enquanto 45 (20%) notaram o problema em um período de 2 a 4 anos. Solicitados a valorarem sua alteração vocal (tabela 1), os professores avaliaram a gravidade da mesma de forma diversificada com ênfase para moderada com 57 (52,3%), o que reitera os dados de outra pesquisa [22] que ao avaliar a voz dos professores constatou uma maior incidência de professores que afirmaram ter uma alteração vocal de nível moderado. A soma das porcentagens de docentes que mencionaram alterações vocais severa e grave resulta em 27,5%, o que equivale à praticamente metade do número de respostas dos professores que afirmaram ter alterações de nível moderado. Pode-se supor que a avaliação docente esteja apoiada no nível de dificuldade que ele tem no desempenho da docência [19]. A comparação entre evolução e valoração da alteração (tabela1), explicita que ela mostra-se estável e relacionada a picos de melhora e piora, parecendo indicar seu caráter sazonal, coincidentemente com período de frio, início ou final de semestre, inicio de primavera e a polinização como um fator alérgico, que podem dificultar o uso da voz [23]. No que concerne aos fatores que geraram a alteração vocal (figura 2), os professores mencionaram vários deles, contudo houve destaque para o uso intensivo da voz (93,6%), estresse (61,5%), alergia (56,9%) e exposição ao barulho (46,2%). Dessa forma, parece haver um reconhecimento por parte dos professores de que o uso intenso da voz é o principal fator para a deterioração de suas qualidades, concordando com os estudiosos da área que afirmam ser a docência uma atividade profissional que predispõe às alterações vocais [1,17]. Dentre os sintomas vocais assinalados pelos professores, (figura 3), prevaleceram à rouquidão (72,5%) e o cansaço ao falar (66,1%). Esses dados são semelhantes aos encontrados por outros pesquisadores [3,4] que observaram elevados índices de rouquidão entre os grupos de professores estudados. Além desses, outros sin-

4 tomas vocais foram referidos pelos professores em especial a sensação de garganta seca (64,22%) e o pigarro (56,88%), as quais podem ocorrer devido a pouca ingestão de água, associada ao esforço ao falar e uso intensivo da voz, o que provoca também o aparecimento de muco e pigarro (11). No que concerne especificamente aos tipos de tratamento adotados para melhoria das condições vocais (figura 4), 27 (57,4%) docentes informaram o uso de medicamentos, e 23 (48,9%) a terapia fonoaudiológica. Isso pode ser explicado pelo fato de as pessoas procurarem o médico quando tem algum problema de saúde, pois ele é o profissional que, habitualmente, pode solucionar o que estar lhe causando mal estar, por meio de exames e uso de medicamentos, para minimizar, de imediato, a alteração vocal. 5. CONCLUSÃO Conclui-se que os professores avaliados têm fatores de risco à saúde e à voz em seu ambiente e organização do trabalho. A alteração vocal é percebida pelos docentes há mais de quatro anos, indicando um problema antigo e não cuidado, embora percebido também pela comunidade em que o professor vive e trabalha; tem característica sazonal, é atribuído em especial ao uso intensivo da voz, apresenta um grande número e diversificação de sintomas. A resolução do problema vocal está mais direcionada ao tratamento médico e uso de medicamentos do que a fonoterapia. Isto pode guardar relação com a falta de acesso a esse tipo de serviço na rede pública de saúde, mais propriamente um programa que abrigasse ações sistêmicas e articuladas para promover, proteger e recuperar a saúde vocal dos professores, decorrente de políticas públicas voltadas aos profissionais da voz. A identificação do processo de alteração vocal em professores faz parte da compreensão da relação entre trabalho e saúde, na perspectiva dos trabalhadores, e a caracterização do adoecimento vocal em professores visam identificar os fatores intervenientes nesse processo e propor ações fonoaudiológicas pertinentes, de modo a preservar a salubridade e qualidade de vida na escola. 6. REFERÊNCIAS [1] Fez V.L.R., et al. (2003), Disfonia em Professores do Ensino Municipal: prevalência e fatores de risco, Rev. Bras. Otorrinol, v. 69, n.6, p [2] Munier, C, et al. (2008), The prevalence and impact of voice problems in primary school teachers, Occup. Med, v.58, n.1, p [3] Araújo T.M., et al. (2008), Fatores associados a alterações vocais em professoras, Cad. Saúde Pública, v.24, n.6, p [4] Tavares E.L.M, et al. (2007), Vocal Evaluation in Teachers With or Without Symptoms, J Voice, v.21, n.4, p [5] Kooijman P.G., et al. (2007), Psychosocial impact of the teacher's voice throughout the career, J Voice, v. 21, n.3, p [6] Krischke S., et al. (2005), Quality of life in dysphonic patients, J Voice. v.19 p [7] Sliwinska-Kowalska M., et al. (2006), The prevalence and risk factors for occupational voice disorders in teachers, Folia Phoniatr Logop, v.58, n.2, p [8] Penteado R.Z., et al. (2007), Qualidade de vida e saúde vocal de professores, Rev. Saúde Pública, v.42, n.2, p [9] Skarlatos D., et al. (2003), Effects of classroom noise on students and teachers in Greece, Percept Motor Skills, v. 96, p [10] Simberg S., et al. (2005), Changes in the Prevalence of Vocal Symptoms Among Teachers during a twelve-year period, J. Voice, v.19, n.1,p [11] Penteado R.Z (2007), Relações entre saúde e trabalho docente: percepções de professores sobre saúde vocal, Rev Soc Bras de Fonoaudiol, v.12, n.1, p [12] Delcor N.S., et al. (2004), Condições de trabalho e saúde dos professores da rede particular de ensino de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil, Cad. Saúde Pública, v.20, nº.1, p [13] Ventura J., et al. (2003),Loading-Related Subjective Symptoms during a Vocal Loading Test with Special Reference to Gender and Some Ergonomic Factors, Folia Phonier Logo, v.55, p [14] Conman P.G.C., et al. (2006), Risk Factors for voice Problems in teachers, Folia Phonier Logo, v.58, p [15] Medeiros AM (2006), Professores afastados da docência por disfonia: o caso de Belo Horizonte, Cad. Saúde Coletiva, v.4, p [16] Simões M., et al. (2006), Prevalence of voice alteration among educators and its relationship with self-perception, Rev Saúde Pública, vol. 40, n. 6, p

5 [17] Roy N., et al. (2004), Prevalence of Voice Disorders in Teachers and General Population, J. Speech, Lang. Hear. Research, v. 47, p [18] Roy N., et al. (2006), Voice-related work disruption in teachers and the general population, In: Anais do Simpósio Internacional do Centro de Estudos da Voz- CEV, A Voz do Professor, São Paulo, p.7-9. [19] Gianinni S.P.P., et al. 2006), Histórias que fazem sentidos: as determinações das alterações vocais do professor, Dist. Comunic, v.18, n.2, p [20] Kasama S.T, et al. (2007), Percepção vocal e qualidade de vida. Pró-Fono, v.19, n.1, p [21] Grilo M.H.M.M., et al. (2005), Impacto da voz na qualidade de vida de professore(a)s do ensino fundamental, Pró-Fono, v.17, n.3, p [22] Ferreira L.P., et al. (2003), Condições de produção vocal de professores da prefeitura do município de São Paulo, Dist Comunic, v.14, nº.2, p [23] Yiu E.M.L. (2002), Impact and prevention of voice problems in the teaching profession: embracing the consumers view, J Voice, v.16, nº.2, p

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