Tomada de decisão do enfermeiro frente a uma parada cardiorrespiratória

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tomada de decisão do enfermeiro frente a uma parada cardiorrespiratória"

Transcrição

1 Tomada de decisão do enfermeiro frente a uma parada cardiorrespiratória Fábia Elaine da Silva Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem. Maria Cristina Sanna Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora. Berenice Nunes Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Co-orientadora. RESUMO O objetivo é conhecer as dificuldades que os enfermeiros apresentam frente a tomada de decisão nessa situação. Após a revisão da literatura, observou se que a tomada de decisão faz parte de um processo que envolve valores morais, fatores psicológicos, conhecimento técnico, científico, experiência profissional, bem como aspectos relativos aos recursos humanos e materiais disponíveis na instituição, que influenciam na escolha ou decisão. Torna se difícil para o enfermeiro a definição de sua ação durante essa emergência quando não se tem preparação suficiente durante a graduação, ou treinamento adequado. Descritores: Enfermagem; Parada cardíaca; Tomada de decisão. Silva FE, Sanna MC, Nunes B. Tomada de decisão do enfermeiro frente a uma para cardiorrespiratória. Rev Enferm UNISA 2001; 2: INTRODUÇÃO A tomada de decisão do enfermeiro na ocorrência de uma parada cardiorrespiratória (PCR) apresenta dificuldades desde o diagnóstico e prescrição da assistência de enfermagem até a execução das tarefas de cuidado. Tomar decisão significa decidir, escolher, entre uma ou mais alternativas ou opções, com o objetivo de alcançar o melhor resultado. Como definido por CIAMPONE (1991), o processo de tomada de decisão envolve fenômenos tanto individuais como sociais, baseado em premissas de fatos e de valores, que inclui a escolha de um comportamento, dentre uma ou mais alternativas, com a intenção de aproximar se de algum objetivo desejado. No contexto da Enfermagem, observa se que o processo decisório não somente envolve, a análise e escolha de alternativas disponíveis, como a do curso de ação que a pessoa deverá seguir de acordo com a estrutura em que se está inserido, que poderá mudar o percurso de tal decisão. O sucesso no atendimento da PCR é basicamente dependente da atuação da equipe de enfermagem, que pode antecipar condutas e medidas, prevenindo ou diminuindo os danos ao paciente dela decorrentes, agindo no menor tempo possível. A tomada decisão pode sofrer influência do estado emocional do enfermeiro durante a PCR, não resolvidos apenas pelo conhecimento técnico, podendo este, ao não conhecer suas limitações emocionais e psicológicas e sua influência no processo decisório, agir de forma a não se obter o resultado esperado em suas decisões. A proposta desse estudo é contribuir para a identificação e sistematização de conhecimentos sobre o processo decisório do enfermeiro na PCIZ, de forma a serem estes aprimorados pela equipe de enfermagem e seus gerentes, resultando numa assistência mais precisa e totalmente voltada à necessidade do paciente, buscando a vida e a futura qualidade desta para o pa dente, após tal ocorrência. METODOLOGIA Para atingir o objetivo proposto, foi iniciado um levantamento bibliográfico através dos CD ROM 36 a. Edição do LILACS Literatura Latino Americano e do Caribe de informação em Ciências da Saúde, utilizando as palavras 26

2 chaves: parada cardíaca, enfermagem, decisão, cardiopulmonary, resuscitation, P.C.R, C.P.R, nurse, nursing, making process, make e decision. 0 período pesquisado foi de janeiro de 1995 a janeiro de 2000, no qual foram encontradas 28 citações. Dessas foram selecionados três. 0 critério utilizado para a escolha foi selecionar apenas artigos que relatassem especificamente a tomada de decisão na PCR, os protocolos usados nessa assistência, e o processo de tomada de decisão em Enfermagem, descartando se, assim, artigos relacionados à tomada de decisão em planejamento, gerenciamento, tomada de decisão com pacientes terminais, processo decisório nos hospitais e sistemas de apoio à decisão sobre o cuidado de pacientes durante seu tratamento e em prescrições de enfermagem. Devido ao número reduzido de artigos selecionados, partiu se em busca de um novo levantamento, empregando se os recursos de busca disponíveis localmente na Bireme (Biblioteca Regional de Medicina). Nesta identificou se os artigos publicados em periódicos científicos nacionais e internacionais, livros e teses nos últimos dez anos, no período de janeiro de 1990 a janeiro de 2000, empregando se as mesmas palavras chaves. Foram encontradas 32 citações, das quais três artigos publicados em periódicos e uma dissertação foram selecionados, respeitando se o mesmo critério anteriormente mencionado. Frente à escassez novamente observada, foi feito um novo levantamento bibliográfico seguindo o mesmo critério de base de dados, porém sem restrição de data, quando foram encontradas 42 citações e selecionados mais dois artigos e uma dissertação. Com essa fase do levantamento encerrada, providenciou se a busca na base de dados internacional, utilizando o MEDUNE Med/Ars on Line, levantando artigos e periódicos em inglês e espanhol do ano de 2000, com o mesmo critério e unitermos já citados. Foram encontrados 62 artigos, porém nenhum foi selecionado por não se enquadrar nos critérios de seleção. Ao final desse percurso foram selecionados oito artigos, três dissertações de mestrado e quatro livros, que constitui o corpo final deste levantamento bibliográfico. O material foi então obtido através de empréstimo, tendo se procedido à consulta e reprodução dos originais. Feito isto, uma leitura criteriosa de cada texto e seu devido fichamento foram efetuados, a partir dos quais foi possível construir uma estrutura para a redação do texto apresentado a seguir. O ENFERMEIRO E A TOMADA DECISÃO FRENTE À PCR O enfermeiro tem milhares de decisões a tomar no cotidiano, tanto no trabalho como na vida pessoal. No ambiente hospitalar, o enfermeiro tem decisões a tomar relacionadas ao gerenciamento de sua unidade de trabalho, administrando sua relação com os setores de manutenção, compras, almoxarifado, recursos humanos e outros serviços do hospital. Estas funções somam se à quantidade de decisões assistenciais que o enfermeiro deve tomar, sobrecarregando o e, às vezes, obrigando o ao afastamento do cuidado direto ao doente, fazendo com que a qualidade da assistência fique comprometida. A PCR é uma das situações enfrentadas pelos enfermeiros, independente da sua área de atuação, pois é uma emergência que pode ocorrer em qualquer ambiente. Essa emergência, além de grave, é decisiva, pois necessita de ação imediata da equipe de enfermagem, não havendo demanda administrativa ou assistencial de qualquer natureza que a ela se oponha em ordem de prioridade. Nesse momento, a capacidade de tomada de decisão do enfermeiro é fundamental para garantir as chances de recuperação do doente. Segundo MIURA e col (1997), a parada cardíaca é a cessação súbita do batimento cardíaco efetivo, resultando em inadequado suprimento de sangue oxigenado aos órgãos vitais. Já para CRUZ e col. (1992) PCR é conceituada como o estado em que o indivíduo se encontra com ausência de batimentos cardíacos eficazes, isto é, com ausência de débito cardíaco, ausência de respiração, porém ainda mantém atividade cerebral. O processo decisório é seguido de fases e deve seguir urna seqüência lógica: reconhecendo o problema; coletando e processando as informações; avaliar as alternativas; decidir, selecionar ou escolher a alternativa e executar ações, ALBUQUERQUE (1984). Nessa perspectiva, a responsabilidade do enfermeiro na tomada de decisão em uma PCR se inicia no seu reconhecimento, quando o indivíduo apresenta ausência dos batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e não responde a estímulos, mas mantém a atividade cerebral. Esses sinais, quando sucedidos da palpação do pulso carotídeo, encontrado ausente, confirmam o diagnóstico da PCR, requerendo a reanimação no mínimo de tempo possível, devido a perdas irreversíveis para o cérebro. A Enfermagem está, assim, à frente de outros profissionais da saúde para atuar na assistência da PCR, pois é a única equipe que está junto ao paciente o tempo todo. Por esse motivo, precisa de uma liderança capaz de tomar rapidamente as decisões acertadas nessa circunstância. (ALNMIDA, 1984), observa se que, de um modo geral, nem todos os enfermeiros estão aptos a tomar decisão, o que exige conhecimento, confiança em si próprio e apoio das autoridades às quais estão vinculados. ASPECTOS QUE INTERFEREM NO PROCESSO DECISÓRIO DO ENFERMEIRO DURANTE O ATENDIMENTO AO PACIENTE NA PCR Nos estudos examinados, observou se que a tomada de decisão pode ser alterada quando o enfermeiro enfrenta problemas emocionais, pois decisões abrangem questões não só de caráter físico mas também psicológico, espiritual, ético, moral e legal (VIEIRA, 1993). Isso mostra o valor de estar preparado com fundamentação lógica e precisa, dado que, se tomar uma decisão incorreta, os danos serão não só próprios, mas levarão conseqüências a uma terceira pessoa. 27

3 O comportamento do enfermeiro na tomada de decisão é discutido por PERROCA (1997) que pondera: embora possuindo competência técnica, algumas vezes, [o enfermeiro] não consegue resultados satisfatórios na decisão tomada. Estes vieses no processo parecem estar ligados à forma de pensar e valorar do ser enfermeira. Aspectos que podem interferir na tomada de decisão no atendimento a PCR são descritos por SILVA (1998): muitas vezes realiza se, sem que as condições necessárias de infra estrutura e de treinamento sejam adequadas, colocando em risco o sucesso da reanimação e, conseqüentemente, a vida do paciente. Esse mesmo autor destaca o aspecto da falta de conhecimento e habilidade dos profissionais envolvidos no atendimento à PCR, a falha na organização do atendimento, assim como provisão insuficiente de materiais e equipamentos necessários para a realização das medidas de reanimação têm favorecido a ocorrência de falhas no decorrer da assistência aos pacientes em PCR. Tendo o enfermeiro que se envolver com valores, normas, atitudes e crenças que serão compartilhadas na relação com a equipe de trabalho, e estando constrangido a seguir os padrões de uma instituição, pode se afirmar que suas decisões serão influenciadas por essas contingências, porém PERROCA (1997) em seus estudos mostra que os valores honestidade, autocontrole, responsabilidade estão muito arraigados no profissional enfermeiro. Esses valores ajudam a tomar decisões sensatas, mesmo quando sofrem interferências de aspectos externos. GRANITOU e col. (1994) confirma que a não definição de tarefas entre os elementos que compõem a equipe de trabalho, aliada à falta de uma coordenação das atividades e treinamento específico, bem como a inadequação de área física e falhas no suprimento do material e equipamentos apropriados são mais alguns exemplos de deficiências que levam a um atendimento, na maioria das vezes, moroso, tumultuado e estressante, que podem determinar o insucesso do tratamento. Diante dessas ponderações, pode se afirmar que o desenvolvimento do processo de tomada de decisão pode ser mais qualificado e avançado quando se tem um enfermeiro com experiência profissional, para o qual a tendência a errar está cada vez mais diminuída e as chances de sucesso nas decisões estão cada vez mais presentes. TOMADA DE DECISÃO NO PLANEJAMENTO E NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE ATENDIMENTO A PCR. Esse planejamento busca, em primeiro lugar, definir tarefas e pessoas que irão atuar na emergência, devendo serem muito bem treinadas. 0 espaço físico adequado, distribuído entre materiais e equipamentos necessários também integra esse conjunto de medidas. Esta harmonia e organização do trabalho são conseguidos através da elaboração de protocolos de atendimento, dos esforços empregados na sua implementação, do apoio institucional e do envolvimento e interesse de cada profissional, SILVA (1998) ressalta a importância da competência técnico científica dos profissionais e a necessidade de protocolos de atendimento que visem à organização e sincronização das ações nessas situações. Segundo essa modalidade de organização das ações, todos devem seguir o mesmo percurso, o que pode ser criticado pois, numa situação que não se enquadra no protocolo, o enfermeiro volta a contar somente com o seu conhecimento técnico científico, para atuar no processo decisório e determinar as conseqüências, estratégias e alternativas na assistência a PCR. (ALMEIDA, 1984). Entretanto se tomarmos o protocolo como um guia geral de normas e procedimentos para estabelecer o que deve ser feito, este proporciona garantias mínimas de condições ideais para o atendimento, podendo também nortear o trabalho sem fugir ao preestabelecido. Dessa forma, os protocolos tomam se importantes, assegurando, por exemplo, os materiais que devem conter no carrinho de parada. MIURA e col. (1.997) comenta a respeito: a revisão e reposição do material nesses carros deve ser feita rotineiramente em cada plantão e, imediatamente logo após seu uso. O planejamento visa o seguimento, pela equipe de enfermagem, de medidas terapêuticas pré estabelecidas, garantindo a sincronia na ação individual e conjunta da equipe de saúde, NUNES (1984) recomenda: se sabemos que um paciente tem risco de fazer uma parada, mantêm se o material próximo a ele, uma observação contínua, vias aéreas superiores desobstruídas e monitorização e uma veia puncionada. Manter a padronização na guarda de medicamentos, materiais e equipamentos já checados e testados, em quantidade suficiente e em perfeitas condições de uso, também auxilia a equipe de atendimento a atuar com mais segurança. Essa é uma decisão que afeta às funções do enfermeiro, que pode delegar sua execução ao pessoal auxiliar, não descuidando se porém da supervisão. MULLER (1986) advertem: para o atendimento eficaz à parada cardíaca são necessárias quatro a cinco pessoas. Devido ao caráter permanente da equipe de enfermagem junto ao paciente, cabe a esta fazer o diagnóstico, dar o alarme e iniciar o tratamento. Ao deixar claro o papel de cada membro da equipe, o planejamento faz com que cada um contribua para o mesmo objetivo: recuperar as funções vitais do paciente. Durante a assistência devemos ter apenas uma pessoa gerenciando a situação para que não ocorra duplicidade de condutas e procedimentos, comprometendo a qualidade da assistência. GRANITOFF e col. (1994) enfatiza o comando único, definindo o como uma única pessoa dará ordens, tomando as decisões e determinando a terapêutica. Segundo ALBUQUERQUE (1984), o tomador de decisão é único em sua decisão, haja visto que é difícil que dois indivíduos vejam um problema da mesma maneira. SILVA (1998) confirma que sob o enfoque sistêmico, nessas situações, o pleno êxito da assistência dependerá de disponibilidade de recursos financeiros, humanos, de materiais e equipamentos, como também da determinação de papéis de cada ator envolvido no processo. O enfermeiro precisa fazer um trabalho contínuo de 28

4 avaliação da atuação da equipe, observando o tempo e a produtividade geral da mesma durante o atendimento, aferindo os resultados obtidos após a ação, sinalizando os aspectos a serem melhorados e os aspectos de bom desenvolvimento. Assim, passando essa devolutiva aos membros da equipe, realimenta o planejamento do atendimento da PCR, resultando na atuação mais calma, livre de tumultos e estresse, garantindo e oferecendo uma assistência cada vez mais livre de danos. O atendimento inicia se com uma avaliação primária, sem a necessidade de uso de equipamentos, seguida da desobstrução das vias aéreas, estendendo a cabeça e elevando o queixo, deixando livre a passagem de ar, diagnosticada a ausência de respiração e confirmada a ausência de pulso, conclui se pela ocorrência de uma PCR. Inicia se, então, a massagem cardíaca, restabelecendo a circulação junto com a ventilação, chama se o médico e procura se manter o nível de oxigênio cerebral, pois contamos ainda com alguma reserva. Instala se, a seguir, equipamentos que correspondem ao suporte avançado como a intubação, o acesso venoso, a administração de drogas cardiovasculares, a preparação para a instalação do monitor, a desfibrilação, e a monitorização da pressão arterial, esperando se pela volta dos batimentos cardíacos, como recomenda a AMERICAN HEART ASSOCIATION (1997). Na ausência do médico, DOPICO (1997) afirma que o enfermeiro deve empregar inicialmente uma máscara e ambú para ventilar o paciente, a qual pode ser enriquecida com oxigênio entre 4 a 5 litros, o que chega a proporcionar uma pressão inspiratória de 50 % para o paciente. Quando o paciente já se encontra monitorado, segundo NUNES (1984), o enfermeiro, dedica se à punção venosa e administração de medicamentos, podendo também, alternar se com o médico na ventilação e massagem do paciente. Mantém o material à mão, as pás para uma possível cardioversão, e toda a medicação, seringas, e material para aspiração. De modo geral, a assistência de enfermagem durante a PCR deverá ser sempre rápida, segura e com qualidade no atendimento, visando obter a restauração das funções vitais do paciente. ETAPAS DA TOMADA DE DECISÃO DO ENFERMEIRO NA PCR A identificação da PCR pode ser mais eficiente se já for estabelecida uma observação preventiva e mais cuidadosa para os pacientes com oscilações dos sinais vitais e com doença de base que preveja esta intercorrência. Isto se faz verificando o traçado eletrocardiográfico no monitor, a coloração da pele e das mucosas e o estado de consciência. O enfermeiro, na ausência de outros profissionais que lhe possam auxiliar, deverá tomar a decisão de iniciar os procedimentos como a desobstrução das vias aéreas, ventilação ambú máscara, compressão torácica e punção venosa. Com este atendimento, o paciente já pode recuperar as funções vitais e, na seqüência, será atendido pela equipe multiprofissional, a fim de estabilizar a função cardiorrespiratória e intervir na situação patológica que deu origem à PCR. A percepção da ausência dos batimentos cardíacos e dos movimentos respiratórios garante um diagnóstico rápido, não levando à perda de tempo para a reanimação, cujo início não deverá exceder quatro minutos, devido a perdas irreversíveis para o cérebro. A tomada de decisão acertada na PCR terá como resultado uma reanimação melhor sucedida. Um exemplo disso ocorre quando a PCIZ se dá com o paciente apresentando taquicardia ventricular sem pulso ou em fibrilação ventricular, observada quando está monitorizado. Uma das decisões a serem tomadas, quando na ausência do desfibrilador, é a aplicação de um soco precordial, que consiste em com a mão fechada, a partir de uma distância de 20 a 30 cm do tórax, atingindo o terço médio do esterno, aplicar pressão súbita. Mesmo sendo alvo de controvérsias, esse procedimento pode reverter a fibrilação ventricular e garantir o sucesso da reanimação (DOPICO, 1997). Fazendo o uso do conhecimento técnico-científico, a manobra será realizada com facilidade e rapidez, imediatamente seguindo se as manobras de ventilação e compressão cardíaca. Outra decisão a ser tomada pelo enfermeiro durante a PCR é a abertura das vias aéreas superiores, quando o paciente pode ter obstrução por causa do relaxamento do tônus muscular da língua. Assim, a decisão deve ser rápida e precisa na instalação de manobras de desobstrução, fazendo se uma hiperextensão do pescoço para a liberação de oxigênio, lembrando que esse procedimento não deve ser realizado em pacientes traumatizados, preservando se a coluna cervical. As decisões subseqüentes são baseadas no roteiro sugerido pelo protocolo de atendimento, que requer compreensão e uso inteligente da prescrição. Para tanto, o enfermeiro se baseia na avaliação de parâmetros vitais e na observação da função neurológica, o que pode ser feito ao se verificar a variação do diâmetro das pupilas, entre outros sinais, A obtenção da ressuscitação do paciente é determinada baseando se na volta dos batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e retomo das condições de normalidade da coloração da pele e mucosas. Já a constatação do óbito e a suspensão das manobras de reanimação depende da verificação de resposta negativa às intervenções, caracterizada por ausência de batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e presença de pulso periférico. Para decidir suspender o atendimento na vigência desse padrão de resposta, é necessário constatar a ausência de atividade elétrica no músculo cardíaco, por meio da realização de um eletrocardiograma. Quando uma dessas duas situações ocorrer, considera se encerrado o atendimento à PCR. CONCLUSÃO Este estudo demonstrou os diversos aspectos envolvidos na tomada de decisão do enfermeiro como é decidir, 29

5 escolher e avaliar a melhor decisão no atendimento a uma PCR. Constatou se que a Enfermagem brasileira tem poucos trabalhos publicados relacionados à tomada de decisão do enfermeiro frente a uma PCR. Para propiciar o crescimento nessa área, precisa se de concepções inovadoras e estudos sobre o processo de tomada de decisão, avaliando a necessidade de protocolos, estimulando a enfermeira a participar deste planejamento de forma ativa, assim ajudando diretamente a melhorar a atuação de sua equipe frente a uma PCR. O enfermeiro como líder de equipe e organizador de unidade deve possuir conhecimento técnico atualizado para que possa agir com segurança, sabedoria e sem perda de tempo para oferecer assistência sistematizada nessa situação. Assim pensando, salienta-se que é necessário incentivar as faculdades e instituições de saúde a implantarem conteúdos programáticos de sua natureza nos cursos de graduação, extensão e treinamento, além de oferecerem atualização continua para profissionais que já estão no mercado de trabalho. De fato, como indica SILVA (1998) o Consenso Nacional de Reanimação recomenda que todos os hospitais realizem treinamento específico e contínuo em RCP, pois é comprovado que o prognóstico relaciona se diretamente com a qualidade do atendimento prestado, ressaltando que seu sucesso é dependente da destreza e rapidez com que as manobras são aplicadas. Justifica se ter estudado o processo de tomada de decisão, quando se percebe que o comportamento do enfermeiro nesse processo conta não somente com sua competência profissional, como inclui também o ambiente em que está inserido, interferindo diretamente em sua decisão. Dentre essas influências ambientais destacou se as recomendações sobre materiais, recursos humanos e treinamentos específicos para atuar nesse atendimento, dentre outros que, como resultado final, levam uma decisão que, possivelmente, não seria a mais correta para o caso. O levantamento bibliográfico sobre o assunto despertou o interesse em colaborar, dando atenção para aspectos aos quais muitos enfermeiros podem ainda não terem atentado, o que podem fazer a partir da leitura do presente artigo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, G.L. Decisões tomadas pelos enfermeiros em unidades de internação hospitalar no cuidado a pacientes em condições crônicas f (Dissertação Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina. ALMEIDA, M.H. Tomada decisões do enfermeiro f (Dissertação Mestrado). Universidade Federal de São Paulo, São Paulo. AMERICAN HEART ASSOCIATON. Suporte avançado de vida em Cardiologogia. A essência do SAVC. Dallas, CRUZ, D. de A.L.M. et al. Reanimação cardiorespiratória: conceitos e condutas no atendimento do adulto. Rev. Paul.Enferm, v. 11, n.3, p , set./dez., DOPICO, L.S. da. Reanimação Cárdio Respiratória e cerebral: protocolos de enfermagem. Rev. Enferm UERJ, v. 5, n. 2, p , dez, GRANITOFF, N. et al. Sistema racional de atendimento: um modelo de assistência ao paciente em parada cárdio respíratória. Acta. Paul. Enferm, v. 8, n. 2/4, p.7-12, abr/dez KURCGANT, P. et al. Administração em Enfermagem. In: CIAMPONE, M.H.T. et al. Tomada de Decisão em enfermagem. 3. ed. São Paulo: EPU, p MIURA, M. et al. Parada cárdiorrespiratória: assistência de enfermagem. Enfermagem em Novas Dimensões, v. 3, n. 2, p , mar/abr, MOLLER, A.M. et al. Papel do pessoal de enfermagem no atendimento à parada cardíaca no pequeno hospital. Rev. Gaúcha de Enferm, v. 7, n. 2, p , jan, NUNES, M.C.C. Atualização sobre a assistência em parada cárdio respiratória. Rev. Gaúcha de Enferm, v. 5, n. 2, p , jul, PERROCA, M.G. Valores que norteiam o processo de tomada de decisão da enfermeira. Rev. Esc. Enferm. USP, v.31, n. 2, p , dez, SILVA, S.C. Parada cardiorrespiratória na unidade de terapia intensiva f (Dissertação Mestrado).Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo. VIEIRA, Raquel H. Guedes. Parada cardiorrespiratória em adulto hospitalizado: aspectos práticos para tomada de decisão. Texto Contexto Enferm, v. 2, n. 2, p , jul/dez,

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) 1 - OBJETIVO Este protocolo tem por objetivo padronizar o atendimento à parada cardiorrespiratória (PCR), para um atendimento rápido e organizado,

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO Protocolo: Nº 46 Elaborado por: Wilhma Castro Ubiratam Lopes Manoel Emiliano Última revisão: 03//2011 Revisores: Manoel Emiliano Ubiratam Lopes Wilhma Alves Samantha Vieira Eduardo Gonçalves PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas

Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas CLEBER FEIJÓ SILVA DANIELA PATRICIA VAZ TAIS MAZZOTTI cleber.feijo@famesp.com.br danielavaz@famesp.combr tamazzotti@terra.com.br Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas

Leia mais

RESOLUÇÃO CREMEC nº 44/2012 01/10/2012

RESOLUÇÃO CREMEC nº 44/2012 01/10/2012 RESOLUÇÃO CREMEC nº 44/2012 01/10/2012 Define e regulamenta as atividades da sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) O Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, no uso das atribuições que lhe

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO 1. A comunicação durante o processo de enfermagem nem sempre é efetiva como deveria ser para melhorar isto, o enfermeiro precisa desenvolver estratégias de

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: A CRIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA INFORMATIZADA.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: A CRIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA INFORMATIZADA. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: A CRIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA INFORMATIZADA. ANDRADE 1, Elizandra Faria GRANDO 2, Simone Regina BÖING 3, Jaci Simão VIECELLI 4, Ana Maria SILVA 5, Jeane Barros

Leia mais

Universidade Paulista

Universidade Paulista Universidade Paulista Ciência da Computação Sistemas de Informação Gestão da Qualidade Principais pontos da NBR ISO/IEC 12207 - Tecnologia da Informação Processos de ciclo de vida de software Sergio Petersen

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM

MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM Dispõe sobre a normatização do funcionamento dos prontos-socorros hospitalares, assim como do dimensionamento da equipe médica e do sistema de trabalho. O Conselho Federal de Medicina,

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão

Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão Hospital Universitário Walter Cantídio Diretoria de Ensino e Pesquisa Serviço de Desenvolvimento de Recursos Humanos Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão HOSPITAL

Leia mais

Gestão de Qualidade. HCFMRP - USP Campus Universitário - Monte Alegre 14048-900 Ribeirão Preto SP Brasil

Gestão de Qualidade. HCFMRP - USP Campus Universitário - Monte Alegre 14048-900 Ribeirão Preto SP Brasil Gestão de Qualidade O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, visando a qualidade assistencial e a satisfação do cliente compromete-se a um entendimento

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

FPB FACULDADE INTERNACIONAL DA PARAÍBA SAE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM MARTA CRECÊNCIO DA COSTA

FPB FACULDADE INTERNACIONAL DA PARAÍBA SAE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM MARTA CRECÊNCIO DA COSTA FPB FACULDADE INTERNACIONAL DA PARAÍBA SAE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM MARTA CRECÊNCIO DA COSTA JOÃO PESSOA, 2015 SUMÁRIO 1. Processo de Enfermagem... 3 1ª Etapa Historico de Enfermagem...

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS CURSO PÓS-GRADUAP GRADUAÇÃO EM GESTÃO SOCIAL DE POLÍTICAS PÚBLICASP DISCIPLINA: Monitoramento, informação e avaliação de políticas sociais INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS Janice

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000

PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000 PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000 A Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região, no uso de suas atribuições legais, que lhe conferem a Lei Federal nº 6583/78 e o Decreto Federal nº 84444/80 e,

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE INTERNA E EXTERNA

TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE INTERNA E EXTERNA 1 de 8 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 25/11/2012 1.00 Proposta inicial LCR, DSR,MGO 1 Objetivo Agilizar o processo de transferência seguro do paciente/cliente, para

Leia mais

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6 6 RSI 028 Pode ser interpretadado no item 6.0 da norma ABNT NBR ISO 9001 que o conceito de habilidade pode ser definido como Habilidades Técnicas e Comportamentais e que estas podem ser planejadas e registradas

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

PERFIL E COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO DE CENTRO CIRÚRGICO. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

PERFIL E COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO DE CENTRO CIRÚRGICO. Maria da Conceição Muniz Ribeiro PERFIL E COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO DE CENTRO CIRÚRGICO Maria da Conceição Muniz Ribeiro I - CENTRO CIRÚRGICO CONJUNTO DE ELEMENTOS DESTINADOS AS ATIVIDADES CIRÚRGICAS, BEM COMO À RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização.

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

PARECER COREN-SP CT 037/2013 PRCI

PARECER COREN-SP CT 037/2013 PRCI PARECER COREN-SP CT 037/2013 PRCI nº 100.547 Tickets nº 280.023, 280.980, 281.285, 281.909, 284.347, 284.740, 285.789, 288.464, 291.884, 295.419, 297.886. Ementa: Carro de emergência: composição, responsabilidade

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GEFIS Nº 29 / 2010 Abordagem Sindrômica. Participação Legal do Enfermeiro. Programa de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Programa de Atenção Integral em Doenças Prevalentes

Leia mais

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR As páginas que se seguem constituem as Declarações Europeias da Farmácia Hospitalar. As declarações expressam os objetivos comuns definidos para cada sistema

Leia mais

POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS

POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS Versão aprovada na 2ª reunião do Conselho Deliberativo da Cemig Saúde em 22.10.2010. Em POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS 1- Introdução

Leia mais

REVISÃO VACINAS 15/02/2013

REVISÃO VACINAS 15/02/2013 REVISÃO VACINAS 1. Conforme a Lei Federal n o 7.498/86, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, são atividades privativas do enfermeiro: a) administrar medicamentos e prestar consultoria de b) observar

Leia mais

Uma área em expansão. Radiologia

Uma área em expansão. Radiologia Uma área em expansão Conhecimento especializado e treinamento em novas tecnologias abrem caminho para equipes de Enfermagem nos serviços de diagnóstico por imagem e radiologia A atuação da Enfermagem em

Leia mais

Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração

Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Competências a serem trabalhadas ENTENDER O PROCESSO DE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE AUDITORIA DE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE. Hoje

Leia mais

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial FATERN Faculdade de Excelência Educacional do RN Coordenação Tecnológica de Redes e Sistemas Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Técnicas de Consultoria Prof. Fabio Costa Ferrer, M.Sc.

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Art. 1 - Do serviço de apoio Psicopedagógico - SAPP O serviço de apoio

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

Componente Curricular: Enfermagem Médica Profª Mônica I. Wingert Módulo III Turma 301E Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)

Componente Curricular: Enfermagem Médica Profª Mônica I. Wingert Módulo III Turma 301E Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) Componente Curricular: Enfermagem Médica Profª Mônica I. Wingert Módulo III Turma 301E Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) É parada súbita e inesperada da atividade mecânica ventricular útil e suficiente

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ORDEM DE SERVIÇO Nº 1/SETIN, DE 30 DE SETEMBRO DE 2010

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ORDEM DE SERVIÇO Nº 1/SETIN, DE 30 DE SETEMBRO DE 2010 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ORDEM DE SERVIÇO Nº 1/SETIN, DE 30 DE SETEMBRO DE 2010 O SECRETÁRIO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, no

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Desempenho da Fase Analítica. Fernando de Almeida Berlitz

Desempenho da Fase Analítica. Fernando de Almeida Berlitz Indicadores de Desempenho da Fase Analítica Fernando de Almeida Berlitz Ishikawa Estratégia e Medição PARA QUEM NÃO SABE PARA ONDE VAI, QUALQUER CAMINHO OS SERVE... Processos PROCESSOS Não existe um produto

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ADMINISTRAÇÃO DE ENFERMAGEM AVALIANDO O QUE ESTUDAMOS 1. A Supervisão de Enfermagem é fundamental para o desenvolvimento dos recursos humanos, através da educação

Leia mais

Introdução. 1.1 Histórico

Introdução. 1.1 Histórico 1 Introdução 1.1 Histórico O mercado brasileiro, assim como os mercados da maioria dos países emergentes, tem se caracterizado pela crescente volatilidade e dependência do capital estrangeiro. A integração

Leia mais

Estrutura da Gestão de Risco Operacional

Estrutura da Gestão de Risco Operacional Conceito No Brasil a Resolução n.º 3380, emitida pelo BACEN em 29 de junho de 2006, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, definiu como: A possibilidade de ocorrência de

Leia mais

QUALIDADE Noções iniciais

QUALIDADE Noções iniciais Este segmento do curso é baseado no livro: JURAN, J.M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Thomson, 1992. QUALIDADE Noções iniciais Questões de qualidade e gerenciamento de qualidade são preocupações

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Etec: : PROFESSOR MASSUYUKI KAWANO Código: 136 Município: Tupã Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação Profissional:Técnico em enfermagem Qualificação:

Leia mais

A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PROCESSO ASSISTENCIAL À FAMÍLIA DE RECÉM-NASCIDO DE RISCO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.

A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PROCESSO ASSISTENCIAL À FAMÍLIA DE RECÉM-NASCIDO DE RISCO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PROCESSO ASSISTENCIAL À FAMÍLIA DE RECÉM-NASCIDO DE RISCO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Diniz, Alice Teixeira 1 ; Medeiros, Rita de Cássia Noronha 1 ; Rolim, Karla Maria Carneiro

Leia mais

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo O treinamento de trabalhadores, voltado para a conscientização sobre os perigos existentes em suas áreas de trabalho, reduz ao mínimo

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

Seção 2: Atenção ao Paciente Subseções: Gestão do Acesso, Internação, Atendimento em Emergência e Atendimento Ambulatorial

Seção 2: Atenção ao Paciente Subseções: Gestão do Acesso, Internação, Atendimento em Emergência e Atendimento Ambulatorial Seção 2: Atenção ao Paciente Subseções: Gestão do Acesso, Internação, Atendimento em Emergência e Atendimento Ambulatorial Flávia Soveral Miranda Luciana de Camargo Requisitos necessários a todos as subseções

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

XVIII JORNADA DE ENFERMAGEM EM HEMODINÂMICA.

XVIII JORNADA DE ENFERMAGEM EM HEMODINÂMICA. . Qualificando o desempenho operacional utilizando ferramentas de Tecnologia de Informação. sfl.almada@gmail.com Enfª Sueli de Fátima da Luz Formação: Bacharel em Enfermagem e Obstetrícia Universidade

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

AULA 1: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA EMERGÊNCIA

AULA 1: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA EMERGÊNCIA AULA 1: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA EMERGÊNCIA 1- INTRODUÇÃO Quando uma pessoa sofre agravo agudo à saúde, deve ser acolhido em serviço do SUS mais próximo de sua ocorrência, seja numa Unidade de Saúde

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS 1. OBJETIVO Estabelecer critérios de remuneração, baseados na legislação brasileira vigente e nas regras definidas pela Secretaria Executiva e Conselho Curador, com o objetivo de constituir uma estrutura

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

CARGOS E FUNÇÕES APEAM

CARGOS E FUNÇÕES APEAM CARGOS E FUNÇÕES APEAM 1. PRESIDÊNCIA A Presidência possui por finalidades a representação oficial e legal da associação, coordenação e integração da Diretoria Executiva, e o acompanhamento, avaliação,

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ANO 2007 CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTRODUÇÃO: Tendo como objetivo propiciar ao aluno um conjunto de oportunidades que se refletirão, de forma direta

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Tipo de PCR Fibrilação Ventricular Desfibrilação Princípios da Desfibrilação Precoce Tipos de Desfibrilador

Tipo de PCR Fibrilação Ventricular Desfibrilação Princípios da Desfibrilação Precoce Tipos de Desfibrilador Qual a importância do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em praias e balneários e especialmente em casos de afogamento? (versão datada de 24/03/2013) Aprovado pela Diretoria da Sociedade Brasileira

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Espiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP

Espiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP Espiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde Valdir Reginato Espiritualidade

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 350-GR/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. Aprova, ad referendum do CEPE, o Curso de Especialização em MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no

Leia mais

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Resumo. Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Autor: Danilo Humberto Dias Santos Orientador: Walteno Martins Parreira Júnior Bacharelado em Engenharia da Computação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

O Empreendedor e suas Interações; Definições do Empreendedor; Tipos de Empreendedor. Nesta aula veremos o resumo de: O Intra-Empreendedorismo.

O Empreendedor e suas Interações; Definições do Empreendedor; Tipos de Empreendedor. Nesta aula veremos o resumo de: O Intra-Empreendedorismo. Nesta aula veremos o resumo de: O Empreendedor e suas Interações; Definições do Empreendedor; Tipos de Empreendedor. Nesta aula veremos o resumo de: O Intra-Empreendedorismo. 1 VÍDEO 2 O INTRA-EMPREENDEDORISMO

Leia mais

Governança Clínica. As práticas passaram a ser amplamente utilizadas em cuidados de saúde à partir de 1.995.

Governança Clínica. As práticas passaram a ser amplamente utilizadas em cuidados de saúde à partir de 1.995. Governança Clínica As práticas passaram a ser amplamente utilizadas em cuidados de saúde à partir de 1.995. O Modelo de Gestão Atual foi desenvolvido a 100 anos. Repensar o Modelo de Gestão nos serviços

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais