Eis o omento, o órgão mais peculiar do corpo humano

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1 Eis o omento, o órgão mais peculiar do corpo humano Parece um avental, pode ocupar até 1500 centímetros quadrados do corpo e tem funções imunitárias. Mas também é muito vulnerável às metástases de cancros gastrointestinais e dos ovários. TERESA SERAFIM 5 de Junho de 2017, 7:47 Células de gordura do omento agrupadas GEORGE A. PIERSOL, HUMAN ANATOMY, J. B. LIPPINCOTT COMPANY,

2 Omento: este é o nome de um órgão que tem funções imunitárias, mas quase nem falamos dele. E não é porque seja propriamente invisível. O omento é uma cobertura adiposa que está na zona do abdómen, mesmo à frente dos órgãos viscerais. Já se sabe da sua importância desde o início do século XX, mas agora dois cientistas da Universidade do Alabama, em Birmingham (nos Estados Unidos), publicaram um artigo na revista Trends in Immunology em que voltam a realçar as funções imunitárias determinantes deste órgão tão particular. Para encontrarmos registos do omento é preciso recuar até ao Antigo Egipto, de acordo com o artigo científico O omento publicado em 2000 na revista World Journal of Gastroenterology. Quando embalsamavam os corpos humanos, os egípcios antigos examinavam o omento para perceber através das suas variações os presságios. Também o famoso médico da Roma Antiga, Cláudio Galeno, concluiu que esta cobertura adiposa tinha importância depois de um gladiador a quem tirou o omento ter tido muito frio o resto da vida. Então, Galeno ficou a pensar que o omento aquecia os intestinos. Há muito que se constatou a sua importância e o próprio omento é conhecido como polícia do abdómen desde o início do século XIX. Este cognome foi-lhe atribuído pelo cirurgião britânico Rutherford Morison. Viaja à volta do abdómen com uma actividade considerável, escreveu o cirurgião britânico em Uma Introdução à Cirurgia, de Rutherford Morison considerava ainda que o omento atenuava a inflamação do peritónio (membrana que cobre as paredes do abdómen e dos órgãos do sistema digestivo) e ajudava a cicatrizar as feridas cirúrgicas. De facto, o omento foi observado a mexer-se sobre a cavidade peritoneal e oclui sítios inflamados, como ovários em ruptura, apêndice inflamado, úlceras nos intestinos e feridas provocadas por traumatismos ou cirurgias, lê-se no artigo da Trends in Immunology sobre o trabalho de Morison. Ora, ao longo do tempo foi-se conhecendo melhor este revestimento de gordura e hoje é considerado um tecido visceral adiposo, que deriva de células mesoteliais (que revestem as cavidades), e está ligado ao baço, estômago, pâncreas e cólon. No corpo humano, pode variar de forma e é consideravelmente largo, como refere o 2

3 artigo, podendo ir dos 300 aos 1500 centímetros quadrados. É um autêntico avental. Mas nos ratinhos, por exemplo, é apenas uma pequena tira. A função primária do omento é a acumulação de gordura e o metabolismo. A função secundária é a regulação da imunidade na cavidade peritoneal, explica-nos Troy D. Randall, um dos dois autores do estudo. Vulnerável aos cancros Percebemos que a actividade imunitária do omento é altamente especializada, realça o artigo. Contudo, pode também promover o rápido crescimento de metástases dos cancros. Mas, antes de se perceber como isto é possível, ainda temos de conhecer uma parte determinante do omento: é salpicado por manchas esbranquiçadas. Estas manchas foram descritas pela primeira vez em 1874 em coelhos, pelo médico francês Louis-Antoine Ranvier. Agora sabe-se que estas manchas se desenvolvem no período fetal e que são leucócitos (células imunitárias) incorporados no tecido adiposo. Estas células têm aí a funções de recolha e resposta a moléculas estranhas ao organismo (os antigénios). O fluido à volta dos órgãos abdominais não permanece apenas lá, circula através das manchas esbranquiçadas, descreve Troy Randall, num comunicado do grupo Cell Press, que edita a revista Trends in Immunology. As manchas esbranquiçadas recolhem células, antigénios, e bactérias, antes de uma decisão sobre o que vai acontecer imunologicamente. Afinal, é a análise destas manchas brancas que origina uma resposta imunitária do omento através da libertação de moléculas inflamatórias, tolerando a presença de antigénios ou iniciando um processo de fibrose. O omento também tem sido motivo de interesse nas cirurgias de bypass gástrico. Uma vez que o omento é um sítio de grande acumulação de gordura no abdómen, alguns médicos pensam que a sua remoção vai alterar o metabolismo ligado à obesidade, conta Troy Randall. No entanto, parece que as funções metabólicas não são muito afectadas pela remoção do omento. Mas, por outro lado, como também não parece existir grande inflamação devido a esse procedimento, Troy 3

4 Randall não vê grande problema na remoção do omento: O procedimento até pode ser bom para doentes obesos, mas não resolve tudo. Mas o omento também toma más decisões, como refere o comunicado. Pode decidir fornecer tolerância em vez de imunidade. A circulação de fluidos leva as células cancerosas até às manchas esbranquiçadas, que ficam aí encurraladas. O omento é assim muito vulnerável a cancros gastrointestinais e dos ovários. Os estudos publicados mostram que o omento é um bom sítio para os tumores crescerem porque as células cancerosas obtêm energia das células adiposas, explica-nos por sua vez Troy Randall. O nosso estudo também sugere que o omento impede uma forte resposta imunitária contra o tumor, o que é bom para o tumor crescer e mau para o doente. Os cientistas esperam conseguir atingir com terapias os sítios onde as células cancerosas ficam aprisionadas, para controlar os tumores abdominais. Se 4

5 percebermos isto, então podemos avançar nos tratamentos do cancro porque, na maioria dos casos, o cancro dos ovários só se detecta quando já há metástases, diz Troy Randall. O conhecimento mais aprofundado deste órgão tão peculiar do corpo humano pode ajudar-nos a combater doenças como a obesidade e os cancros. 5

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