O rol do artigo 107 e meramente exemplicativo, porque existem outras hipóteses espalhadas pelo código e leis penais especiais.

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1 Turma e Ano: Direito Penal 2015 (Master B) Matéria / Aula: Extinção de Punibilidade 01 Professor: Marcelo Uzeda (Defensor Público da União) Monitor: Vinícius de Melo Aula 04 PUNIBILIDADE Conceito: É a consequência natural da prática do crime, ou seja, é a possibilidade de punir que pertence ao Estado, decorrente da prática de um crime. Punibilidade é a consequência do crime, ou seja, quando se pratica o fato típico, ilícito e culpável aquele comportamento descrito na lei em abstrato é concretizado com o comportamento da pessoa depois de conenado o Estado poderá exercer essa pretensão. Nesse sentido, pretensão nasce com o cometimento da infração penal, no entanto é importante esclarecer que soomente após a condenação definitiva é que o Estado irá exercer essa pretensão. Existem dois momentos da punibilidade que nós iremos estudar: A Pretensão Punitiva, ou seja, essa pretensão estatal de obter o título jurisdicional (o título executivo que é a sentença condenatória) e a pretensão executória (após trânsito em julgado o Estado se valerá desse título efetivamente). Quando falamos de Extinção de Punibilidade devemos nos atentar para esses dois momentos: Primeiro uma pretensão do Estado obter esse título através do devido processo legal e o Segundo momento que ocorre após o trânsito e julgado da sentença obtendo, assim, o títlo da pretensão executória. Resumindo: Pretensão Punitiva - de obter um provimento jurisdicional reconhecendo a procedência da pretesão e condenando o réu ao cumprimento de uma sanção penal. Pretensão Executória - de executar o título judicial obtivo, transitado em julgado, impondo a sanção penal. Em algumas situações o Estado abre mão desse direito de punir e em outras situaçoes essa pretensão acaba sendo fuminada, por exemplo, pelo instituto da precrição,etc.

2 CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE: Art Extingue-se a punibilidade: I - pela morte do agente; II - pela anistia, graça ou indulto; III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; IV - pela prescrição, decadência ou perempção; V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; VII - (Revogado pela Lei nº , de 2005); VIII - (Revogado pela Lei nº , de 2005); IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. O rol do artigo 107 e meramente exemplicativo, porque existem outras hipóteses espalhadas pelo código e leis penais especiais. I-PELA MORTE DO AGENTE: A primeira causa é a extinção da punibilidade pela morte do agente que posssui fundamento através do princípio da intrancendencia da pena (artigo 5º, XLV, Constituição Federal) que prevê que nenhuma pena passará da pessoa do condenado, então a extinção da punibilidade pela morte decorre dessa garantia constitucional de pessoalidade de instrancendencia da pena. Excepcionando obrigação de reparar o dano e a perda de bens - Art.63,CPP; 387,IV,CPP. Cabe Ressaltar: O artigo 387,IV,CPP menciona que o juiz fixará um valor mínimo para indenização. Esse mínimo para indenização é alvo de muitos debates desde 2008, porque essa norma é penal ou processual? A posição do STJ é que é uma norma híbrida, então ela não poderia retroagir. É importante lembrar que a lei processual se aplica de imediato, agora quando a lei processual tem cárater hibrido tem que observar se ele é gravosa ou é boa. Em sentido contrário, a posição doutrinária diz que a indenização sempre existiu, porque o artigo 91 do código penal já existia, então esse quantum mínimo indenizatório não teria um cunho gravoso, então faz sentido aplicar essa irretroatividade. A segunda polêmica seria se seria necessário um pedido expresso? Duas orientações novamente: a) STJ - Sim, porque ninguem será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal e o exercício do contraditório deverá ser franqueado. b)posição minoritária: não há necessidade de pedido expresso. Voltando a discussão da extinção da puniblidade pela morte... Então, poderá ser executada contra o sucessores a obrigação de reparar o dano (natureza indenizatória) e a perda de bens. A perda de bens e valores é pena ou efeito da condenação? Os dois, porque perda de bens e valores é pena restritiva de direito e figura como efeito da

3 condenação disposto no artigo 91 do código penal. Como distinguir então? Na sentença, caso o juiz substua a pena privativa de liberdade por pena de perda de bens e valores teremos identificado a pena, agora se nao disse nada será efeito automático da condenação. Esssa discussão está bem em voga devido casos como mensalão e lava-jato. Morte do Agente Antes do trânsito em Julgado Após o trânsito e Julgado A sentença não se aperfeicoou como título. Sendo assim, não posso cobrar uma ação de perda de bens. Nesse caso, será necessário ação para apurar Nesse caso, poderá mover a ação da perda de bens e valores como efeito automático da condenação. Não poderá contra os sucessores Poderá executar contra os sucessores No caso da perda de bens e valores for pena? Como ela será executada? Ela vai ser valer da mesma sistemática da execução de dívidas, inclusive com alienação antecipada. Com a morte do agente poderei executar a pena de perda de bens e valores? Sendo pena, ela não passa do condenado devido o princípio da intrancendência da pena. Em sentido contrário, como a pena de perda de bens e valores possui natureza pecuniária eu irei seguir um modelo de execução de dívidas, então ela passaria ser executada como a pena de multa. Segunda questão importante - Polêmica - certidão de óbito falsa: Art. 62. No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade. Vejam que o MP manifesta pela extinção confere a certidão juntada e o juiz declara extinta a punibilidade, passa o prazo recursal, meses depois, o morte é flagrado num crime. Como fica nesse caso?

4 a) Posição Doutrinária (minoritária): Na esfera penal não existe revisão contra o réu em favor da sociedade. Só existe revisão a favor do réu conforme disposto a partir do artigo 621 do código de processo penal - ação autônoma de impugnação - Revisão Criminal. b) Pacífico entendimento STF/STJ - Posição Jurisprudencial: A jurisprudência do STF chama dedespacho (não chama de sentença) dizendo que não faz coisa julgada. Revoga-se a decisão porque foi lastreada em documento comprovadamente falso em fato manifestamente inexistencia, sendo assim o processo retoma o seu curso se nao tiver ocorrido outra causa extintiva de punibilidade. I-PELA ANISTIA, GRAÇA OU INDULTO (V.ART.187 E 193, LEP): ANISTIA (clemência soberana ou "Indulgencia principis"): Singifica o esquecimento jurídico de crimes pelo Estado. Não é uma abolição é um esquecimento jurídico. É uma lei do congresso nacional e tem efeitos retroativos (EX TUNC) e é irrevogável. Há uma ponderação - importante para quem irá fazer concurso para o MPF - se os crimes praticados pelos agentes do Estado no período ditatorial seriam objeto de anistia. O STF já disse que anistia foi para todos em tempos passados. Porém, como é uma violação de direitos humanos o MP sustenta como referência internacional de que os crimes praticados por agentes do estado no período ditatorial não seriam abarcados pelo instutos da anistia, ou seja, a lei de anistia criada pelos próprios agentes do Estado no período ditatorial não deveriam ter incluído os seus agentes criminosos (Tese do ministério Público Federal) 1. ANISTIA PROPRIA IMPRÓPRIA Antes do trânsito em Julgado Após o trânsito em Julgado Efeitos penais não são produzidos nem os efeitos civis Afasta os efeitos penais e mantém os efeitos extrapenais porque já possui o título. 1 Atentado Rio Centro - HC conecedido- A tese do MP é que não há prescrição nesses casos, porém a imprescritibilidade é de 1988, poderia então, retroagir para prejudicar o réu? Entendimento que nao prescreve porque crimes políticos de natureza de grupos armados é imprescritívo. E tese defensiva é de que prescreve porque não havia na época nehuma norma que disposse a respeito da imprescritibilidade nesses casos e a lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

5 ANISTIA GERAL PARCIAL Favorece a todos os que praticaram determinado fato indistintamente Beneficia somente alguns autores - ex.:somente os não reincidentes. A Anisitia também poderá ser irrestrita ou limitada conforme abranja todos os delitos relacionados ao fato criminoso principal ou exlua somente alguns deles. Por exemplo, somente os crimes políticos são alcançados por essa anistia os crimes comuns não. A anistia não se aplica aos crimes hediondos e equiparados (art.5º,xliii,cf). Em regra, a anistia é concedida a crimes políticos, militeres ou eleitorais, nao se destinando aos crimes comuns, porém não há empecilho para que seja conceida a estes. O objetivo da anistia é você abrir o dialógo, ou seja aqueles que cometeram crimes na resistencia, crimes políticos contra o estado ditatorial foram beneficiados, normalmente o que acontee no periodo de redemocratização. GRAÇA E INDULTO: São concedidos mediante decreto presidencial ou de pessoa com delegação (ex.: Ministro da Justiça, AGU ou PGR - art.84, XII e parágrafo único, CF). INDULTO GRAÇA Coletivo Individual Dirige-se a um grupo indeterminado de condenados e é delimitado pela natureza do crime e quantidade da pena aplicada. A comutação (diminuição) de penas equivale a um indulto parcial. Dirige-se a um indivíduo determinado condenado e é delimitado pela natureza do crime e quantidade da pena aplicada.

6 O STF diz que graça é gênero e o indulto seria espécie. Então, o indulto seria uma graça coletiva. A lei de crime de crimes hediondos diz que eles são insuscitívieis de anistia, graça e indulto e o texto constitucional diz que eles são insuscetíveis de anistia e graça. Então, alguns argumentam que a lei 8072/90 seria inconstitucional quando faz essa limitação, porque vai lei da vedação prevista na constitucição. Cabe menciona que a Graça e o indulto extingue a execução da pena, porque só é concedida aqueles que já possuem sentença transita em julgado. Efeitos penais e extrapenais: O indulto exingue a reincidencia? nao, porque o indulto extingue a execução da pena, mas a reincidencia ficará. III-PELA RETROATIVIDADE DE LEI QUE NAO MAIS CONSIDERA O FATO COMO CRIMINOSO: Abolitio Criminis - descriminalização de conduta - Art.2,CP: Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Então o artigo quis se referir a abolitio depois do transito em julgado, porém a abolitio poderá ocorrer antes do trânsito 2. A abolitio não afasta o crime muito menos é o esquecimento de crimes. A abolitio é a descriminalização de crimes agora, se eu não quero punir agora não tem porque punir quem praticou o fato antes, então ela retroage e extingue a punibilidade dos fatos anteriores. É importante observar que na lei de armas tem abolitio temporária prevista no artigo 30 da lei /03 que permite a chamada atipicidade temporária (primeiro periodo de 2013 a 2015 que deu ensejo a súmula 513,STJ). A questão é em relação a retroatividade ou não da abolitio temporária. O STJ admite a retroatividade da abolitio temporária, mas o STF não admite (controvérsia interessante). STJ - entende que no caso em tela nao faria sentido nao retroagir o fato mais benéfico para o reu. STF- entende que nao retroage porque se trata de lei temporária que tempo ultrativdade, porém não possui retroatividade. 2 Lei de abolitio é uma raridade - Abolitio da mendicância e antes dela foi Abolitio do adultério. Nós não temos uma cultura abolicionista. Se o novo código penal for aprovado a proposta é uma revogação da lei de contravenções penais e algumas contravenções penais se tornarão crimes.

7 IV- PELA PRESCRIÇÃO, DECADÊNCIA OU PEREMPÇÃO: PRESCRIÇÃO: É a perda da pretensão pelo decurso do prazo estabelecido para o seu exercício. O tema será tratado em tópico específico. DECADÊNCIA: É a perda do direito (potestativo) de representação ou oferecimento da queixa pelo decurso do prazo fixado na lei - art.38,cpp. Atinge o direito de agir, fulminando o ius persequendi. Ius Puniendi - Pertence ao Estado = exercicio do direito de punir. Ius Persquendi (ação privada) - Exercicio mediante queixa que está sujeito a prazo decadencia como regra geral de 6 meses. Nos crimes contra a propriedade imaterial em que se procede mediante queixa - Art.529,CPP - homologado o laudo terei 30 dias para propor ação penal privada. PEREMPÇÃO: A perempção é uma sanção juridico- processual pela inércia do querelante na promoção da ação pena privada exluvisa (principal), acarretando a perda do direito de prosseguir na ação penal (art.60,cpp), pelo mau uso da faculdade que o poder público lhe concedeu de agir, privativamente, na persecução de determinados crimes. Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal: I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor. V- PELA RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA OU PELO PERDÃO ACEITO, NOS CRIMES DE AÇÃO PRIVADA (Ver art.49 a 59,CPP): RENUNCIA: Ato unilateral (independe de aceitação) pelo qual o titular do dirieto de queixa abre mão desse direito (deve ser antes do recebimento da queixa).

8 A renúncia é unilateral, pré-processual e é irretratável. A renúncia em relação a uma alcança os outros conforme disposto no artigo 49,CPP. A queixa em relação a um afeta a todos e MP deve zelar pela indivisibilidade da ação penal privada disposto no artigo 48,CPP. O MP deve, quando verificar que houve a omissão de algumas pessoas na ação penal penal privada, requerer a intimação do quereletante para promover o aditamente da queixa sob pena de renúncia (orientação majoritária). A renuncia realizada para um se estende aos demais devido a indivisibilidade da ação penal privada. A posição minoritária aplica o disposto no artigo 45 do código de processo penal que dispõe:art A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo. É importante mencionar que a renúncia será irretratável e o seu efeito será a extinção da punibilidade. A renúncia poderá ser expressa ou tácita. A primeira é a expresa no autos e segunda um ato incompatível com a vontade de oferecer a queixa. Na lei 9099 no artigo 74, único dispõe: A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente. Essa causa de extinção de punibilidade só se aplica ação penal privada ou ação penal pública condicionada a representação. O art.104, único dispõe: Importa renúncia tácita ao direito de queixa a prática de ato incompatível com a vontade de exercê-lo; não a implica, todavia, o fato de receber o ofendido a indenização do dano causado pelo crime. Aceitar o pagamento da reparação do dano nao é renúncia. Caso se trate de um dano de menor de potencial ofensido quem realizou o dano é bom que documente a reparação e levar documentação na audiencia de instrução e julgamento. PERDÃO O perdão é bilateral, processual, depende de aceitação. Só poderei ter extinção da punibilidade se o perdão for aceito. Nese caso então o perdão poderá ser: Expresso - Deverá ser expresso nos autos - Art.58,CPP - Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação. Tácito - prática de ato que resulta da prática de ato incompatível com a vontade de prosseguir na ação.

9 Qual é o limte para concessão do perdão? Art.106, 2º,CP: Não é admissível o perdão depois que passa em julgado a sentença condenatória. Se transitou em jugado o ius persequendi terminou. VI- PELA RETRATAÇÃO DO AGENTE, NOS CASOS EM QUE A LEI ADMITE: A retratação é o ato pelo qual o agente retifica uma afirmação realizada anteriormente, modificante seu conteúdo. Calúnia e a Difamação (art.143,cp ) - A Injúria não admite retratação, pois atinge a honra subjetiva da vítima, por envolver atribuição de qualidade negativa, não se referindo a fato. Falso Testemunho ou Falsa Perícia - admitem retratação até a prolação da sentença - art.342, 2º,CP. A retratação deve ser completa e comunica-se aos demais participantes do crime. Admitido nos Crimes e Difamação nao é cabível nos casos de Injúria, pois neste ocorre a violação da honra subjetiva. Exemplo - clodovil era deputado na época ele injuriu uma colega que era deputado também disse que ela era feia. Numa entrevista indagado ele confirma dizendo que ela era feia mesmo, então não cabe retratação no caso de injúria. Art. 143,CP - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena. Art.342, 2º,CP - O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. OBS: A posição majoritária diz que a retratação no falso testemunho alcança o co-réu, porque o fato deixa de ser punível, então a circunstância se comunica com o co-réu.

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