PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA O conceito de bebida alcoólica adotado pela Lei de 1996 e a sua implicação para o controle sanitário da publicidade do álcool. Caroline Nayanna Rodrigues Santos 1 Larissa de Paula Gonzaga e Castro 2 1 Farmacêutica. Aluna da Pós-Graduação em Vigilância Sanitária, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás PUC-GO/IFAR. 2 Orientadora: Advogada. Doutoranda em Direito Internacional e Relações Internacionais pela Universidade de Sevilla/Espanha. Resumo Este trabalho é uma revisão sobre o conceito de bebida alcoólica adotado, no Brasil, para fins de publicidade e a sua implicação para o controle sanitário. Evidências epidemiológicas indicam um alarmante padrão de consumo do álcool no país. Entre os fatores que provocam esse consumo, estão as estratégias de publicidade. A regulação legal da propaganda de bebidas alcoólicas é definida pela Lei de 1996, que estabelece diversas restrições para as peças publicitárias. No entanto, tais restrições não alcançam as bebidas com baixa graduação alcoólica, que são as mais consumidas no país. O controle sanitário da propaganda do álcool é realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, todavia, a agência não pode regular a publicidade das bebidas com baixo teor alcoólico, que para fins legais não são consideradas bebidas alcoólicas. Verificou-se que o controle sanitário da propaganda do álcool está inserido em uma questão controversa, pois os interesses pela proteção da saúde se confrontam com os interesses comerciais, mesmo diante de evidências científicas de que o consumo de álcool é um grave problema de saúde publica. Palavras-chave: Álcool. Controle da publicidade de produtos. Bebida alcoólica. Controle sanitário. Lei de The concept of alcoholic beverage adopted by Law of 1996 and its implication for the sanitary control of alcohol advertising. Abstract This paper is a review of the concept of alcohol used, in Brazil, for purposes of advertising and its implication for the sanitary control. Epidemiologic evidence indicates an alarming pattern of alcohol consumption in the country. Among the factors that influence it are advertising strategies. The legal regulation of alcohol advertising is defined by Law of 1996 establishes various restrictions for the advertisements. However, such restrictions do not reach the drinks with low alcohol content, which are the most consumed in the country. Sanitary control of alcohol advertising is conducted by the National Agency for Sanitary Vigilance, however, the agency cannot regulate the advertising of beverages with low alcohol content, which for legal purposes are not considered alcoholic. It was found that the sanitary control of alcohol advertising is inserted into a controversial issue, because the interests of health protection by confronting the commercial interests, even against scientific evidence that alcohol consumption is a serious public health problem. Key-words: Alcohol. Advertising products control. Alcoholic beverages. Sanitary control. Law of

2 1 INTRODUÇÃO O consumo de álcool tem se mostrado um importante problema social e de saúde pública devido às suas consequências na saúde, no trabalho, em acidentes de trânsito e em diversas situações de violência (BRASIL, 2010). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, o consumo de álcool puro por pessoa, de 2003 a 2005, foi de 9,2 litros por ano. Valor bem acima da média mundial que é de 6,13 litros e da média das Américas que é de 8,7 litros (OMS, 2011). O uso abusivo dessa substância pode causar vários danos à saúde, consequências sociais adversas e até mesmo a morte. Estima-se que cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente em consequência do uso abusivo do álcool, o que corresponde a quase 4% das mortes no mundo todo, superando doenças como a Aids e a tuberculose (OMS, 2011). A morbi-mortalidade causada por essa substância, além de provocar consequências para a saúde de quem bebe, gera também um conjunto amplo de custos sociais atribuídos aos altos níveis de violência, homicídios, acidentes com veículos automotores e aumento da incidência de doenças infecto-contagiosas, o que resulta em uma significativa perda de bem-estar social (REHM et al., 2009). Obviamente, não existe uma solução única para essa problemática, logo, diversas ações e estratégias devem ser levadas em consideração. Dentre as políticas e os programas para reduzir os danos causados pelo álcool, destacam-se as restrições às propagandas de bebidas alcoólicas. Essa abordagem é útil e efetiva pelo simples fato de que a propaganda tem como principal objetivo, o sucesso da venda do produto e o aumento do seu consumo (DUAILIBI; LARANJEIRA, 2007). A publicidade do álcool, no Brasil, almeja promover o aumento do consumo, sobretudo, entre os jovens de 18 a 29 anos, faixa etária esta em que a primeira causa de morte são os acidentes de trânsito, nos quais o álcool está presente na maioria das vítimas fatais. Os dados destas tragédias anunciadas são assustadores, e vêm aumentando nos últimos anos (VENDRAME et al., 2009; FARIA et al., 2011). Atualmente, a lei que trata de restrições à publicidade das bebidas alcoólicas, em vigor, é a Lei de Essa norma considera como bebida alcoólica toda bebida potável com teor alcoólico superior a treze graus Gay Lussac 2

3 GL. Tal definição abarca um rol muito restrito de bebidas, excluindo, por exemplo, as cervejas e outras bebidas com graduação inferior (BRASIL, 1996; FALCÃO; RANGEL-S, 2010). Nesse cenário, o controle sanitário da publicidade do álcool aparece como um recurso específico para a proteção da saúde da população e atua com o intuito de mitigar os riscos resultantes do consumo desse produto. O advento e a propagação de situações de risco à saúde exigem a regulação por parte do Estado tanto dos objetos imediatamente ligados às trocas comerciais, quanto daqueles que favorecem ou intensificam a realização dessas trocas, como a publicidade dos produtos (FALCÃO; RANGEL-S, 2010; VEIGA et al., 2011). Devido ao conceito restrito de bebida alcoólica para fins de publicidade, o controle sanitário das propagandas desses produtos é comprometido, uma vez que os órgãos de vigilância sanitária não possuem respaldo legal para restringir as propagandas de bebidas com baixo teor alcoólico, que são as mais consumidas no país (FALCÃO; RANGEL-S, 2010). Estima-se que, no Brasil, o consumo de bebidas com baixo teor alcoólico represente cerca de 54% das escolhas dos brasileiros (OMS, 2011). Diante dessa problemática, este trabalho busca apresentar as implicações que o conceito de bebida alcoólica adotado pela Lei de 1996 gera para o controle sanitário da publicidade do álcool. 2 METODOLOGIA Para a construção deste trabalho, foram selecionados artigos e leis tendo como principais descritores de busca, os seguintes termos: álcool, controle da publicidade de produtos, controle sanitário, bebida alcoólica e Lei de Foram pesquisados artigos publicados no período entre 2003 a 2013, na base de dados da Bireme, por meio dos serviços da Medline, Scielo e Lilacs. Também foram utilizados artigos, notícias e dados publicados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa e pela imprensa nacional. 3

4 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 O álcool Do uso social ao problemático, o álcool é a droga mais consumida no mundo (LARANJEIRA et al., 2007). Seu uso inadequado é um dos principais fatores que contribuem para a diminuição da saúde mundial e pode ser destacado pelo fato de que cerca de 16% dos anos de vida útil perdidos na América Latina estão relacionados ao uso indevido dessa substância. Índice quatro vezes maior do que a média mundial (OMS, 2011). Os problemas relacionados ao consumo do álcool variam de acordo com aspectos biológicos e sociais. Do ponto de vista biológico, essa substância possui efeitos tóxicos capazes de provocar danos a qualquer sistema ou órgão do corpo e a sua capacidade de abuso é comparável a de outras substâncias capazes de gerar dependência. Estima-se que cerca de sessenta tipos de doenças podem ser associadas ao alcoolismo, como, por exemplo, as desordens mentais, o câncer, a cirrose, além da impotência ou da infertilidade (ANDERSON; CHISHOLM; FUHR, 2009; UNODC, 2012). Quanto aos aspectos sociais, considera-se que o consumo de bebidas alcoólicas esteja relacionado à violência doméstica e criminal, aos maus-tratos infantis, ao vandalismo e direção de veículos de maneira perigosa, a problemas financeiros, familiares, educacionais, ocupacionais e interpessoais e a comportamentos de alto risco, incluindo sexo inseguro e o uso de outras substâncias psicoativas (UNODC, 2012). Os custos sociais e econômicos do uso nocivo dessa substância são muito altos. Uma estimativa aponta que nos Estados Unidos o custo anual do abuso de bebidas alcoólicas gira em torno de 48 milhões de dólares (CHISHOLM et al., 2004). Segundo a Organização Mundial de Saúde, na América do Sul os custos atribuídos ao consumo de bebidas alcoólicas giram em torno de 8% a 15% do gasto total da saúde pública (OMS, 2011). No Brasil, o mau uso do álcool é a terceira razão mais 4

5 citada para a ausência no trabalho, o que gera importantes prejuízos à economia do país (NOTO et al., 2004). Não é possível estabelecer com certeza uma causalidade direta entre o consumo do álcool e os problemas mencionados, uma vez que são todos de causalidade multifatorial. Todavia, o volume de informações acumuladas pelos pesquisadores permite afirmar que o álcool constitui um fator de forte influência na origem de diversos problemas sociais, da mesma forma que ocorre com os problemas de saúde citados (MELONI; LARANJEIRA, 2004; NOTO et al., 2004; ANDERSON; CHISHOLM; FUHR, 2009). Apesar do elevado consumo e dos graves custos sociais, o álcool não é percebido pela população brasileira em geral como uma droga, o que dificulta a adoção de políticas públicas de controle eficazes (DUAILIBI; LARANJEIRA, 2007). Além disso, os diversos interesses envolvidos, inclusive das indústrias produtoras de bebidas alcoólicas, tornam o processo político de elaboração e promulgação de legislações que dificultem o mau consumo dessa substância, um processo longo e com poucos efeitos práticos (GORGULHO; ROS, 2006). 3.2 Regulamentação legal da publicidade de bebidas alcoólicas no Brasil No Brasil, o conceito de bebida alcoólica para fins de publicidade é estabelecido pela Lei 9.294, de 1996, que a define como qualquer bebida potável com teor alcoólico superior a treze graus Gay Lussac - GL (BRASIL, 1996). Assim, nesse universo, são contempladas apenas bebidas como o uísque, a cachaça e alguns vinhos, ficando fora da definição as cervejas, que apresentam entre 4 e 5 GL, as bebidas ice e os coolers (FALCÃO; RANGEL-S, 2010). Ao regular a publicidade das bebidas alcoólicas, essa lei apresenta restrições de horário, de local e de conteúdo para as peças publicitárias (VEIGA et al., 2011). Quanto ao horário, as propagandas de bebidas alcoólicas não podem ser veiculadas no rádio e na televisão no período de 6h às 21h. O artigo 5º dessa lei abre uma exceção para tal restrição e prevê que as chamadas e as caracterizações 5

6 de patrocínio dos produtos, para eventos alheios à programação normal ou rotineira das emissoras de rádio e de televisão, poderão ser feitas em qualquer horário, desde que identificadas apenas com a marca ou o slogan do produto, sem a recomendação do seu consumo (BRASIL, 1996). Quanto ao conteúdo, é vedada a associação das bebidas alcoólicas ao esporte olímpico ou de competição, ao desempenho saudável de qualquer atividade, à condução de veículos e às imagens ou ideias de maior êxito ou sexualidade das pessoas. Outrossim, há a exigência de que não haja a recomendação do consumo desses produtos, inclusive na propaganda estática localizada em estádios, veículos de competição e similares. A Lei também determina que haja nos rótulos das embalagens das bebidas alcoólicas a seguinte advertência: Evite o Consumo Excessivo de Álcool (BRASIL, 1996). Já quanto ao local, é vedada a propaganda fixa ou móvel em estádio, pista, palco ou local similar, ou em estabelecimentos de ensino, de saúde e em órgãos ou entidades da administração pública. A Lei estabelece também que na parte interna dos locais em que haja a venda de bebida alcoólica, deverá ser afixada advertência escrita de forma legível e ostensiva de que é crime dirigir sob a influência de álcool, punível com detenção. Outra determinação instituída é a de que é vedada a utilização de trajes esportivos, relativamente a esportes olímpicos, para veicular a propaganda de bebidas alcoólicas (BRASIL, 1996). É importante destacar, porém, que tais regras não se aplicam às propagandas de bebidas de baixo teor alcoólico, uma vez que elas não são consideradas bebidas alcoólicas para fins publicitários. Dessa forma, a publicidade de cervejas, alguns vinhos, e bebidas ice não é regulada pela referida lei, sendo tratada, do ponto de vista legal, da mesma maneira que a propaganda de produtos inócuos à saúde (MOREIRA JÚNIOR, 2005; VEIGA et al., 2011). Para as bebidas com teor alcoólico igual ou inferior a 13ºGL, as únicas regras que lhes dão tratamento diferenciado de outros produtos são estipuladas, de modo específico, pelo Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária elaborado pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária - CONAR (CONAR, 2004). Essa norma infralegal foi elaborada por representantes das agências de publicidade, dos anunciantes e dos veículos de comunicação de massa, refletindo, portanto, os interesses desses segmentos e se apresenta como uma 6

7 estratégia de controle privado da propaganda. A observância a esse dispositivo é completamente voluntária e não tem sido eficaz na regulamentação e no controle de abusos na publicidade de bebidas como as cervejas (MOREIRA JÚNIOR, 2005; FALCÃO; RANGEL-S, 2010). A sanção mais grave que o CONAR pode impor a um associado que desrespeitar os dispositivos do Código é a suspensão da propaganda considerada irregular. Não há qualquer punição adicional aos autores, patrocinadores e veiculadores da peça publicitária. Desse modo, os anunciantes são instigados a produzir propagandas cada vez mais ousadas, visto que, na pior das hipóteses, deverão suspendê-la após algumas semanas de veiculação, quando já terão produzido o efeito desejado (MOREIRA JÚNIOR, 2005; FARIA et al., 2011). A publicidade do álcool, no Brasil, é direcionada principalmente ao público jovem e o seu conteúdo enfatiza temas e apelos relacionados ao efeito ansiolítico do produto e destaca a associação, em especial da cerveja, à masculinidade, ao sucesso, à liberdade, à alegria, ao merecimento e a símbolos nacionais, tais como o samba e o futebol, evidenciando características positivas de identidade nacional e grupal (PINSKY, 2009; VENDRAME et al., 2009). Estudos afirmam que o jovem e o adolescente são vulneráveis à influência dessas propagandas e que elas promovem um aumento do consumo anual de álcool e do seu uso abusivo (SNYDER et al., 2006; PINSKY; EL JUNDI, 2008; VENDRAME et al., 2009). Em mercados com alta disponibilidade de propagandas do álcool, como o brasileiro, pessoas jovens iniciam mais precocemente o ato de beber e apresentam padrões arriscados dessa prática. Ademais, são mais propensas a continuar a aumentar o seu consumo à medida que envelhecem (ANDERSON; CHISHOLM; FUHR, 2009; VEIGA et al., 2011). Segundo Pinsky (2009), a cada ano há um aumento no número de propagandas de bebidas alcoólicas, principalmente da cerveja, divulgadas na televisão, instrumento de comunicação que alcança uma notável parcela da população. Além disso, a sua publicidade é muito apreciada pela qualidade e pela criatividade, e os adolescentes e os jovens parecem estar bastante expostos a ela, sendo os alvos preferenciais. A literatura também evidencia que quanto maior é o grau de exposição à propaganda, maior é o consumo do álcool por jovens e adolescentes. Isso ocorre 7

8 por diversos fatores, como a identificação com a história ou com os personagens ou ainda com o fato de apreciar a peça publicitária. Consequentemente, é importante considerar medidas para regular tanto a veiculação como o conteúdo das propagandas, usando atitudes preventivas voltadas principalmente para o público vulnerável (VENDRAME et al., 2010; VENDRAME; PINSKY, 2010). Diante do exposto, a relevância das normas éticas e voluntárias e do arcabouço legal para o controle da propaganda do álcool tem sido colocada em debate em diversos setores da sociedade (FALCÃO; RANGEL-S, 2010). Sensíveis às demandas de eleitores e de seguimentos sociais por um controle mais rigoroso sobre a publicidade e propaganda de bebidas, especialmente daquelas com baixo teor alcoólico, os parlamentares já apresentaram, no Congresso Nacional, inúmeras propostas legislativas desde a publicação da Lei nº 9.294, de O desejo de restringir a publicidade do álcool, manifestado pela volumosa produção de proposições legislativas, não se reflete no esforço para a aprovação das mesmas, uma vez que nenhum dos projetos de lei apresentados, até o momento, foi convertido em lei (MOREIRA JÚNIOR, 2005; PINSKY; PAVARINO FILHO, 2007; FALCÃO; RANGEL-S, 2010). Um dos projetos legislativos que chamam a atenção é o Projeto de Lei 2.733, de 2008, elaborado pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD. A proposta alterava o conceito de bebida alcoólica apresentado pela Lei 9.294, de A ideia era reduzir o índice de 13ºGL para 0,5ºGL, o que restringiria os comerciais de cerveja, alguns vinhos, cooler e bebidas ice das 21h às 6h no rádio e na televisão. Todavia, o projeto perdeu força para o lobby dos fabricantes, das emissoras de rádio e de televisão e das agências de publicidade, que conseguiram, através de pressões políticas, retirar o seu caráter de urgência e adiar a sua votação (FALCÃO, 2008). A indústria de bebidas alcoólicas se constitui em um grupo de interesses organizado e com efetiva ação na esfera governamental. Dessa forma, as tentativas de restrições às propagandas de bebidas alcoólicas têm sido contidas pela ação de proteção dos seus interesses comerciais. Em alguns países, por exemplo, é muito comum a ação dos representantes dessas indústrias influenciarem outros atores sociais no momento da construção da agenda política e na escolha da legislação e dos debates políticos (BASÍLIO; GARCIA, 2006). 8

9 O discurso da indústria do álcool e dos profissionais de propaganda e publicidade vai de encontro ao da saúde pública, que avalia que a publicidade tem influência sobre o consumo de bebidas alcoólicas (VENDRAME et al., 2009). Esses setores argumentam inexistir qualquer relação das propagandas com o público adolescente, bem como que elas não se associam ao aumento do consumo do álcool. Além disso, afirmam que o objetivo da publicidade não é aumentar o consumo, mas sim promover a troca e a fidelidade à marca (PINSKY; EL JUNDI, 2008). Em 2007, foi lançada a Política Nacional sobre o Álcool através do Decreto Com caráter intersetorial, seu principal intuito é o de prevenir e reduzir o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e ampliar o acesso a tratamento para pessoas dependentes. Para fins de aplicação dessa política, o conceito de bebida alcoólica adotado é o mesmo definido pelo Projeto de Lei 2.733/2007 (BRASIL, 2007). Entre as diretrizes estabelecidas pelo Poder Executivo está o incentivo para o Ministério da Saúde regulamentar, monitorar e fiscalizar a publicidade de bebidas alcoólicas, a fim de proteger segmentos da população mais vulneráveis ao consumo de álcool. Na prática, o decreto conferiu aval à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), vinculada a esse Ministério, para que a autarquia publicasse a proposta de alteração da regulamentação dos anúncios de bebidas alcoólicas em todo o país (GARCIA et al., 2008). Além disso, de acordo com a Política Nacional sobre o Álcool, nos horários permitidos, a publicidade de bebidas alcoólicas, no rádio e na televisão, deve ser acompanhada de frases de advertência do Ministério da Saúde mais contundentes sobre os perigos do álcool (BRASIL, 2007). 3.3 O controle sanitário da propaganda de bebidas alcoólicas No Brasil, as formas de interferência do Estado na área sanitária, inicialmente, foram voltadas para o saneamento das áreas urbanas, principalmente para os agrupamentos humanos localizados nas proximidades dos portos. Hoje, no contexto da globalização, novos desafios são apresentados ao controle dos riscos à saúde, 9

10 em razão da multiplicidade social que diversifica a circulação de bens e produtos em nível global, exigindo novos referenciais para as ações de controle sanitário (FALCÃO; RANGEL-S, 2010). Nesse novo contexto, envidencia-se a complexidade que envolve a formulação de estratégias para o controle de novos objetos capazes de potencializar os riscos associados ao consumo de determinados produtos nocivos à saúde, tais como as propagandas de bebidas alcoólicas (DUAILIBI; LARANJEIRA, 2007; KORNIS, 2011). De acordo com a Lei de 1999, as ações de fiscalização e de controle do uso lícito de substâncias sujeitas a controle, no Brasil, cabem à Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa, órgão federal de regulação no Sistema Único de Saúde SUS. Essa autarquia foi instituída para ser consequente com a missão do Poder Público de proteger e de promover a saúde da população brasileira, garantindo a segurança sanitária de produtos e de serviços (BRASIL, 1999; FALCÃO; RANGEL-S, 2010). Dentre as ações de controle estabelecidas pela lei de criação da agência, encontra-se a competência de fiscalizar, regulamentar e acompanhar, sob o prisma da legislação sanitária, a propaganda e a publicidade de produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária (BRASIL, 1999). No universo desses produtos, encontra-se o álcool. De acordo com a Anvisa, a regulamentação da propaganda de bebidas alcoólicas apresenta-se como uma das estratégias fundamentais para a redução e para a prevenção do consumo nocivo dessa substância (ANVISA, 2009). Por não haver restrições de horário para as propagandas das bebidas alcoólicas com graduação inferior a 13ºGL, os anúncios dessas bebidas são veiculados nos meios de comunicação em qualquer horário, inclusive no intervalo das programações voltadas às crianças e aos adolescentes (VEIGA et al., 2011). Como o conceito de bebida alcoólica está diretamente ligado ao horário de veiculação das propagandas, a Anvisa buscou, em 2005, rever esta definição e estabelecer mecanismos de regulação através da Consulta Pública número 83/2005 (ANVISA, 2005). O objetivo dessa Consulta Pública era estabelecer uma proposta de regulamentação da propaganda de bebidas alcoólicas. A minuta do regulamento técnico proposto estabelecia restrições às propagandas considerando um grupo 10

11 mais amplo de bebidas alcoólicas. Incluíam-se na regulamentação todas as bebidas que contivessem álcool em sua composição a partir de 0,5ºGL, definição que vai de encontro à estabelecida pela Lei de Ao final da Consulta Pública, as contribuições recebidas pela agência eram em sua grande maioria a favor da regulamentação (ANVISA, 2005). Em dezembro de 2006, foi realizada uma Audiência Pública para a discussão do texto final da resolução. Após a audiência, o tema ainda foi debatido em reuniões, seminários e em eventos ao longo de 2007 (ANVISA, 2008). Nesse mesmo ano, foi lançada, pelo Poder Executivo, a Política Nacional sobre o Álcool, ratificando a necessidade e a importância da regulamentação e da fiscalização da publicidade de todas as bebidas alcoólicas (BRASIL, 2007). De acordo com o artigo 220 da Constituição Federal Brasileira de 1988, a propaganda comercial de bebidas alcoólicas está sujeita a restrições legais e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso. Todavia, esse dispositivo constitucional também estabelece que tais restrições são de competência de lei federal (BRASIL, 1988). Desta forma, um parecer técnico emitido pela Advocacia Geral da União AGU, em 2007, esclareceu que a alteração do conceito de bebidas alcoólicas para fins de propaganda não poderia ser feito através de uma resolução da Anvisa, mas sim por meio de uma Medida Provisória ou de um Projeto de Lei (VELLOSO, 2007). Com base nesse parecer técnico, o regulamento da Anvisa dependia de um projeto de lei para alterar a Lei 9.294/1996 (ANVISA, 2008). Desde 2007, mais de cento e quarenta projetos que tratam de restrições à propaganda de bebidas alcoólicas tramitam no Congresso Nacional, não tendo nenhum deles sido votado (FALCÃO; RANGEL-S, 2010). Diante das restrições legais à regulamentação proposta pela Anvisa, em 2011, o ministro da saúde, Alexandre Padilha, afirmou que em vez de restringir a publicidade da cerveja, uma aproximação com as indústrias do setor para promover o consumo responsável era preferível (BASSETTE, 2011). Todavia, estudos indicam que as medidas restritivas surtem mais efeito do que as ações educativas (BARBOR, et al., 2003; LARANJEIRA; ROMANO, 2004; DUAILIBI; LARANJEIRA, 2007). 11

12 Um estudo comparou dezessete países com diferentes estratégias de regulação das propagandas de bebidas alcoólicas, tais como: proibição total, proibição parcial ou sem proibição da publicidade e da propaganda. Os resultados mostraram que aqueles países que proíbem a publicidade de destilados têm 10% menos acidentes fatais envolvendo automóveis e níveis de consumo 16% mais baixos do que países sem qualquer tipo de proibição. Além disso, países que proíbem a propaganda de vinhos e cervejas, além dos destilados, têm níveis de consumo 11% menores e 23% menos acidentes automobilísticos fatais do que os que proíbem somente a propaganda de destilados (BARBOR et al., 2003). No Brasil, um estudo realizado em 2007 demonstrou que a população aprova a instauração de medidas mais restritivas à publicidade do álcool. A imensa maioria da população geral adulta pesquisada (94%) apóia a reserva de um espaço para mensagens de alerta sobre os riscos e os problemas causados pelas bebidas alcoólicas nas propagandas. Além disso, cerca de 68% dos pesquisados aprovam a proibição da propaganda de bebidas alcoólicas na televisão, incluindo vinho, cachaça, cerveja ou chope, uísque, rum, vodca e outros tipos de fermentados e destilados (LARANJEIRA et al., 2007). Apesar da ausência de alteração na legislação que rege a publicidade de bebidas alcoólicas, o Poder Legislativo promulgou em 2008, a Lei , a chamada Lei Seca. Esse dispositivo legal estabelece restrições quanto à condução de veículos automotores sob o efeito de álcool. Para fins desta lei, o conceito de bebida alcoólica adotado foi o de qualquer bebida com teor alcoólico superior a 0,5ºGL (BRASIL, 2008). Diante da passividade do Poder Legislativo em alterar a legislação que rege a publicidade de bebidas alcoólicas e das restrições impostas ao Poder Executivo, em 2009, o Ministério Público Federal ajuizou uma Ação Civil Pública com o objetivo de que o mesmo conceito de bebida alcoólica adotado pela Lei Seca fosse adotado para fins de publicidade (BRASIL, 2011). Em 2012, houve o julgamento do recurso da ação. De acordo com a sentença, há uma controvérsia em se saber se pode o legislador estabelecer dois conceitos jurídicos para a bebida alcoólica, um para fins de publicidade e outro para a suspensão do direito de dirigir. O juiz que julgou a ação confirmou que o legislador não pode excluir dos limites da publicidade as bebidas com menor teor alcoólico. Ao 12

13 praticar tal ato, o legislador afrontou diretamente o texto constitucional, uma vez que a Constituição não conferiu uma opção discricionária ao legislador, de modo que ele pudesse escolher o que é, e o que não é, bebida alcoólica. Ademais, o interesse econômico da indústria de bebidas não pode sobrepor à saúde pública. Nesse sentido, a ação foi julgada procedente (BRASIL, 2012). Com a sentença, a União e a Anvisa passaram a ter a obrigação de adotar medidas restritivas à publicidade de todas as bebidas alcoólicas, estendendo as restrições já existentes para bebidas de alto teor alcoólico, às de baixo teor. A Anvisa ficou ainda obrigada a editar e a publicar a regulamentação, além de fiscalizar o seu cumprimento (BRASIL, 2012). A exemplo do que aconteceu com a publicidade do tabaco, as restrições à publicidade das bebidas alcoólicas podem surtir efeito na saúde pública a longo prazo. Desde o ano 2000, a propaganda de cigarro é proibida em qualquer mídia no Brasil. Ao calcular o impacto da proibição, especificamente na faixa etária dos 12 aos 18 anos, pesquisadores entrevistaram estudantes e compararam os resultados aos de uma pesquisa realizada com estudantes em 1997, antes do banimento da propaganda de tabaco. Os resultados mostram que o número de estudantes analisados que já havia experimentado cigarro caiu de 32,7%, em 1997, para 25,02%, em 2004 (GALDURÓZ et al., 2004). Mais recentemente, a Organização Pan-Americana da Saúde divulgou os dados de uma pesquisa realizada no Brasil com 1,8 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre sobre o impacto da publicidade no vício do tabagismo. Os resultados apontam que um em cada três brasileiros deixou de fumar, entre 1989 e 2010, após a implantação das medidas restritivas à propaganda no país. Ainda de acordo com a Opas, a proibição da publicidade, da promoção e do patrocínio do tabaco é uma das maneiras mais eficazes de se reduzir o seu consumo (OPAS, 2013; ANVISA, 2013). O banimento ou a adoção de restrições adicionais à publicidade de bebidas alcoólicas não representaria, por si só, a solução para todos os problemas provocados pelo consumo de álcool no Brasil, mas certamente seria uma etapa fundamental no processo de controle desses danos, sem a qual outras medidas que vierem a ser adotadas pelo Poder Público e pela sociedade têm menor probabilidade de sucesso. 13

14 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O álcool é uma notável fonte de danos para a segurança e a saúde públicas e não deve ser tratado como um produto inócuo e sujeito às leis de mercado. Poucas restrições às propagandas nos meios de comunicação as tornam eficazes em atrair o público, principalmente o jovem, para o consumo de bebidas alcoólicas. Há evidências científicas suficientes de que o estabelecimento de políticas públicas regulatórias de controle da publicidade são efetivas em diminuir o consumo da bebida alcoólica e os problemas relacionados. Cedendo a interesses políticos e econômicos, a legislação pertinente ao tema afasta das limitações constitucionais as bebidas com baixo teor alcoólico. Desta forma, bebidas como a cerveja e alguns vinhos são tratadas como inofensivas à saúde pública. Essa estranha redação visa atender aos interesses da indústria do álcool e das empresas de propaganda e não à proteção da saúde da população. Nesse contexto, o controle sanitário da publicidade de bebidas alcoólicas realizado pelo Poder Público através da Anvisa é prejudicado, uma vez que a agência não pode extrapolar a legislação e restringir a publicidade das bebidas com baixo teor alcoólico, que são as mais consumidas no país. Os efeitos dessa não regulação das propagandas podem ser observados na influência que as propagandas exercem sobre o hábito de beber da população. No Brasil, observamse elevados índices de consumo de álcool, além da iniciação precoce do ato de beber. A alteração do conceito de bebida alcoólica para fins de publicidade, incluindo todas as bebidas potáveis com teor alcoólico superior a 0,5ºGL é necessária e urgente. O legislador precisa deliberar sobre o tema e estender as restrições já existentes para as bebidas de alto teor alcoólico às de baixo teor. A exemplo do que ocorreu com a publicidade do tabaco, as restrições à propaganda do álcool representariam um importante avanço na proteção e na promoção da saúde dos indivíduos, já que poderiam contribuir para a diminuição do seu consumo. Desta maneira, o controle sanitário da propaganda de bebidas alcoólicas apresenta um enorme desafio à ação da vigilância sanitária, na medida em que, 14

15 como instrumento do Estado, esta se depara com políticas de governo que, incoerentemente, investem na divulgação das bebidas alcoólicas. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Consulta Pública nº83, de 16 de novembro de Novembro Brasília. Disponível em: < Acesso em: 22 Mar AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Detalhes da Consulta Pública n.º 83/2005 Propaganda de Bebidas Alcoólicas Brasília. Disponível em: < Acesso em: 22 Mar AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Assessoria de Imprensa da Anvisa. Álcool é tema de reunião da OMS. Maio Brasília. Disponível em: < Acesso em: 22 Mar AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Assessoria de Imprensa da Anvisa. Campanha mundial contra propaganda de cigarros. Maio Brasília. Disponível em: < Acesso em: 28 Mai ANDERSON, P.; CHISHOLM, D.; FUHR, D. C. Effectiveness and cost-effectiveness of policies and programmes to reduce the harm caused by alcohol. The Lancet, v.373, n. 9682, p , BARBOR, T. F.; CAETANO, R.; CASSWELL, S. Alcohol: no ordinary commodity. Oxford University Press, p , BASÍLIO, M. C. V.; GARCIA, M. L. T. Vendas de bebidas alcoólicas: questões (im)pertinentes. Psicologia & Sociedade, v. 18, n. 3, p , BASSETTE, F. Padilha pede à indústria apoio a hábito saudável. O Estado de São Paulo, São Paulo, p. A30, 29 jan, BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, p. BRASIL. Lei nº 9.294, de 15 de julho de Dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e 15

16 defensivos agrícolas, nos termos do 4º do art. 220 da Constituição Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 de jul Seção 1, p BRASIL. Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 de jan Seção 1, p. 1. BRASIL. Decreto nº 6.117, de 22 de maio de Aprova a Política Nacional sobre o Álcool, dispõe sobre as medidas para redução do uso indevido de álcool e sua associação com a violência e criminalidade, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 de mai Seção 1, p.5. BRASIL. Lei nº , de 19 de junho de Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do 4º do art. 220 da Constituição Federal, para inibir o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 de jun Seção 1, p. 1. BRASIL. Presidência da República. I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, BRASIL. Tribunal Regional Federal. (4. Região). Ação civil pública nº Autor: Ministério Público Federal. Réus: União Advocacia Geral da União e Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Juíza: Helena Furtado da Fonseca. Porto Alegre, 27 de outubro de BRASIL. Tribunal Regional Federal. (4. Região). Ação civil pública nº Autor: Ministério Público Federal. Réus: União Advocacia Geral da União, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Associação Brasileira da Indústria da Cerveja. Juiz: Gustavo Dias de Barcellos. Florianópolis, 16 de julho de CHISHOLM, D. et al. Reducing the global burden of hazardous alcohol use: a comparative cost-effectiveness analysis. Journal of Studies on Alcohol and Drugs. v. 65, n. 6, p , 2004 CONAR. Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. Código Nacional de Autorregulamentação Publicitária. São Paulo, SP, DUAILIBI, S.; LARANJEIRA, R. Políticas públicas relacionadas às bebidas alcoólicas. Revista de Saúde Pública, v. 5, n. 41, p ,

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