Capítulo (CESPE TRE/PI Técnico Administrativo 2016) O regime jurídico administrativo caracteriza-se

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1 Caderno de Questões

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3 Capítulo 1 M ó d u l o I C o n c e i t o s Iniciais 1. (CESPE TRE/PI Técnico Administrativo 2016) O regime jurídico administrativo caracteriza-se a) pelas prerrogativas e sujeições a que se submete a administração pública. b) pela prevalência da autonomia da vontade do indivíduo. c) por princípios da teoria geral do direito. d) pela relação de horizontalidade entre o Estado e os administrados. e) pela aplicação preponderante de normas do direito privado. 2. (CESPE DPU Técnico de Assuntos Educacionais 2016) A administração pública em sentido formal, orgânico ou subjetivo, compreende o conjunto de entidades, órgãos e agentes públicos no exercício da função administrativa. Em sentido objetivo, material ou funcional, abrange um conjunto de funções ou atividades que objetivam realizar o interesse público. 3. (CESPE TRE-MT Analista Judiciário 2015) A administração pública em sentido estrito abrange os órgãos governamentais, encarregados de traçar políticas públicas, bem como os órgãos administrativos, aos quais cabe executar os planos governamentais. 4. (CESPE TRE-MT Analista Judiciário 2015) As atividades de polícia administrativa, de prestação de serviço público e de fomento são próprias da administração pública em sentido objetivo. 5. (CESPE TRE-MT Analista Judiciário 2015) Consoante o critério do Poder Executivo, o direito administrativo pode ser conceituado como o conjunto de normas que regem as relações entre a administração pública e os administrados. 6. (CESPE TRE-MT Analista Judiciário 2015) As principais fontes do direito administrativo brasileiro, que não foi codificado, são o costume e a jurisprudência. 3

4 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 7. (CESPE TRE-MT Analista Judiciário 2015) A administração pública em sentido subjetivo não se faz presente nos Poderes Legislativo e Judiciário. 8. (CESPE TCU Procurador 2015) O poder de polícia e os serviços públicos são exemplos de atividades que integram o conceito de administração pública sob o critério material. 9. (CESPE STJ Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Conceitualmente, é correto considerar que o direito administrativo abarca um conjunto de normas jurídicas de direito público que disciplina as atividades administrativas necessárias à realização dos direitos fundamentais da coletividade. 10. (CESPE MPOG Analista Técnico-Administrativo 2015) Povo, território e governo compõem os três elementos constitutivos do conceito de Estado. 11. (CESPE MPOG Analista Técnico-Administrativo 2015) Administração pública, em sentido amplo, abrange o exercício da função política e da função administrativa, estando ambas as atividades subordinadas à lei. 12. (CESPE TJ/SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2015) Consoante o critério da administração pública, o direito administrativo é o ramo do direito que tem por objeto as atividades desenvolvidas para a consecução dos fins estatais, excluídas a legislação e a jurisdição. 13. (CESPE TJ/SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2015) Adotando- -se o critério do serviço público, define-se direito administrativo como o conjunto de princípios jurídicos que disciplinam a organização e a atividade do Poder Executivo e de órgãos descentralizados, além das atividades tipicamente administrativas exercidas pelos outros poderes. 14. (CESPE TJ/SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2015) São fontes primárias do direito administrativo os regulamentos, a doutrina e os costumes. 15. (CESPE TJ/SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2015) O fomento, a polícia administrativa e o serviço público são abrangidos pela administração pública em sentido objetivo. 16. (CESPE TJ/SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2015) A administração pública em sentido estrito restringe-se às funções políticas e administrativas exercidas pelas pessoas jurídicas, por órgãos e agentes públicos. 17. (CESPE TJ/CE Titular de Serviços de Notas e Registros 2015) De acordo com o STF, os tratados internacionais de direito administrativo serão fontes do direito administrativo pátrio desde que sejam incorporados ao ordenamento jurídico interno mediante o mesmo procedimento previsto 4

5 Questões na CF para a incorporação dos tratados internacionais de direitos humanos. 18. (CESPE TJ/SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2015) De acordo com o critério das relações jurídicas, o direito administrativo pode ser visto como o sistema dos princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins. 19. (CESPE TJ/SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2015) Consoante o critério da distinção entre atividade jurídica e social do Estado, o direito administrativo é o conjunto dos princípios que regulam a atividade jurídica não contenciosa do Estado e a constituição dos órgãos e meios de sua ação em geral. 20. (CESPE TJ/CE Analista judiciário Área Administrativa 2015) No Brasil, vigora um sistema de governo em que as funções de chefe de Estado e de chefe de governo não são concentradas na pessoa do chefe do Poder Executivo. 21. (CESPE TJ/CE Analista judiciário Área Administrativa 2015) A administração pública, em sentido estrito, abrange a função política e a administrativa. 22. (CESPE TJ/CE Analista judiciário Área Administrativa 2015) A administração pública, em sentido subjetivo, diz respeito à atividade administrativa exercida pelas pessoas jurídicas, pelos órgãos e agentes públicos que exercem a função administrativa. 23. (CESPE TJ/CE Analista judiciário Área Administrativa 2015) A existência do Estado pode ser mensurada pela forma organizada com que são exercidas as atividades executivas, legislativas e judiciais. 24. (CESPE TJ/CE Analista judiciário Área Administrativa 2015) Consoante o critério negativo, o direito administrativo compreende as atividades desenvolvidas para a consecução dos fins estatais, incluindo as atividades jurisdicionais, porém excluindo as atividades legislativas. 25. (CESPE TJ/CE Analista judiciário Área Administrativa 2015) Pelo critério teleológico, o direito administrativo é o conjunto de princípios que regem a administração pública. 26. (CESPE TJ/CE Analista judiciário Área Administrativa 2015) Para a escola exegética, o direito administrativo tinha por objeto a compilação das leis existentes e a sua interpretação com base principalmente na jurisprudência dos tribunais administrativos. 5

6 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 27. (CESPE TJ/CE Analista judiciário Área Administrativa 2015) São considerados fontes primárias do direito administrativo os atos legislativos, os atos infralegais e os costumes. 28. (CESPE TJ/CE Analista judiciário Área Administrativa 2015) De acordo com o critério do Poder Executivo, o direito administrativo é conceituado como o conjunto de normas que regem as relações entre a administração e os administrados. 29. (CESPE TJ CE Analista judiciário Execução de Mandados 2015) No Brasil, ao contrário do que ocorre nos países de origem anglo-saxã, o costume não é fonte do direito administrativo. 30. (CESPE SUFRAMA Nível Superior 2015) Do ponto de vista objetivo, a expressão administração pública se confunde com a própria atividade administrativa exercida pelo Estado. 31. (CESPE MDIC Analista Técnico Administrativo 2015) O exercício das funções administrativas pelo Estado deve adotar, unicamente, o regime de direito público, em razão da indisponibilidade do interesse público. 32. (CESPE TCE-PB Procurador 2015) A lei é fonte primária do direito, sendo que o costume, fonte secundária, não é considerado fonte do direito administrativo. 33. (CESPE TCE-PB Procurador 2015) Para Gaston Jezè, defensor da Escola do Serviço Público, o direito administrativo tem como objeto a soma das atividades desenvolvidas para a realização dos fins estatais, excluídas a legislação e a jurisdição. 34. (CESPE SEFAZ/ES Auditor Fiscal da Receita Estadual 2013) A administração pública confunde-se com o próprio Poder Executivo, haja vista que a este cabe, em vista do princípio da separação dos poderes, a exclusiva função administrativa. 35. (CESPE SEFAZ/ES Auditor Fiscal da Receita Estadual 2013) A ausência de um código específico para o direito administrativo reflete a falta de autonomia dessa área jurídica, devendo o aplicador do direito recorrer a outras disciplinas subsidiariamente. 36. (CESPE SEFAZ/ES Auditor Fiscal da Receita Estadual 2013) O direito administrativo visa à regulação das relações jurídicas entre servidores e entre estes e os órgãos da administração, ao passo que o direito privado regula a relação entre os órgãos e a sociedade. 37. (CESPE SEFAZ/ES Auditor Fiscal da Receita Estadual 2013) A indisponibilidade do interesse público, princípio voltado ao administrado, 6

7 Questões traduz-se pela impossibilidade de alienação ou penhora de um bem público cuja posse detenha o particular. 38. (CESPE SEFAZ/ES Auditor Fiscal da Receita Estadual 2013) Em sentido subjetivo, a administração pública confunde-se com os próprios sujeitos que integram a estrutura administrativa do Estado. 39. (CESPE TCE RO Analista de Informática 2013) O Estado é um ente personalizado, apresentando-se não apenas exteriormente, nas relações internacionais, mas também internamente, como pessoa jurídica de direito público capaz de adquirir direitos e contrair obrigações na ordem jurídica 40. (CESPE MC Todos os Cargos 2013) A administração pública, sob o ângulo subjetivo, não deve ser confundida com nenhum dos poderes estruturais do Estado, sobretudo o Poder Executivo. 41. (CESPE MS Analista Técnico Administrativo 2013) A administração é o aparelhamento do Estado preordenado à realização dos seus serviços, com vistas à satisfação das necessidades coletivas. 42. (CESPE MS Analista Técnico Administrativo 2013) A tripartição de funções é absoluta no âmbito do aparelho do Estado. 43. (CESPE ANS Especialista em Regulação de Saúde Suplementar 2013) A cada um dos poderes de Estado é atribuída determinada função, a qual é exercida com exclusividade pelos poderes. 44. (CESPE MI Analista Técnico Administrativo 2013) Os conceitos de governo e administração não se equiparam; o primeiro refere-se a uma atividade essencialmente política, ao passo que o segundo, a uma atividade eminentemente técnica. 45. (CESPE MI Analista Técnico Administrativo 2013) Consoante as regras do direito brasileiro, as funções administrativas, legislativas e judiciais distribuem-se entre os poderes estatais Executivo, Legislativo e Judiciário, respectivamente, que as exercem de forma exclusiva, segundo o princípio da separação dos poderes. 46. (CESPE MI Analista Técnico Administrativo 2013) Em sentido objetivo, a expressão administração pública denota a própria atividade administrativa exercida pelo Estado. 47. (CESPE MI Assistente Técnico Administrativo 2013) Na sua acepção formal, entende-se governo como o conjunto de poderes e órgãos constitucionais. 7

8 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 48. (CESPE MI Assistente Técnico Administrativo 2013) Os costumes, a jurisprudência, a doutrina e a lei constituem as principais fontes do direito administrativo. 49. (CESPE TELEBRAS Nível Superior 2013) Do ponto de vista político, o Estado é a comunidade de homens fixada sobre um território, com potestade superior de ação, de mando e de coerção. Como ente personalizado, o Estado atua no campo do direito público e do direito privado, mantendo sempre sua personalidade única de direito público. 50. (CESPE TELEBRAS Advogado 2013) Sob o aspecto material, a administração representa o desempenho perene, sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. 51. (CESPE TJ/DFT Analista judiciário Área Administrativa) Administração pública em sentido orgânico designa os entes que exercem as funções administrativas, compreendendo as pessoas jurídicas, os órgãos e os agentes incumbidos dessas funções. 52. (CESPE INPI Analista de Planejamento Direito) Considerada fonte secundária do direito administrativo, a jurisprudência não tem força cogente de uma norma criada pelo legislador, salvo no caso de súmula vinculante, cujo cumprimento é obrigatório pela administração pública. 53. (CESPE INPI Analista de Planejamento-Direito) A expressão administração pública, em sentido orgânico, refere-se aos agentes, aos órgãos e às entidades públicas que exercem a função administrativa. 54. (CESPE SERGE-ES Todos os cargos 2013) Atualmente, Estado e governo são considerados sinônimos, visto que, em ambos, prevalece a finalidade do interesse público. 55. (CESPE SERGE-ES Todos os cargos 2013) São poderes do Estado: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público. 56. (CESPE SERGE-ES Todos os cargos 2013) Com base em critério subjetivo, a administração pública confunde-se com os sujeitos que integram a estrutura administrativa do Estado. 57. (CESPE SERGE-ES Todos os cargos 2013) Na Constituição Federal de 1988 (CF), foi adotado um modelo de separação estanque entre os poderes, de forma que não se podem atribuir funções materiais típicas de um poder a outro. 58. (CESPE TRE MS Analista judiciário Área Judiciaria 2013) O Poder Executivo exerce, além da função administrativa, a denominada função política de governo como, por exemplo, a elaboração de políticas públicas, que também constituem objeto de estudo do direito administrativo. 8

9 Questões 59. (CESPE TRE MS Analista judiciário Área Judiciaria 2013) As decisões judiciais com efeitos vinculantes ou eficácia erga omnes são consideradas fontes secundárias de direito administrativo, e não fontes principais. 60. (CESPE TRE MS Analista judiciário Área Judiciaria 2013) Decorrem do princípio da indisponibilidade do interesse público a necessidade de realizar concurso público para admissão de pessoal permanente e as restrições impostas à alienação de bens públicos. 61. (CESPE TRE MS Analista judiciário Área Judiciaria 2013) Dizer que o direito administrativo é um ramo do direito público significa o mesmo que dizer que seu objeto está restrito a relações jurídicas regidas pelo direito público. 62. (CESPE TC DF Procurador 2013) De acordo com o critério legalista, o direito administrativo compreende o conjunto de leis administrativas vigentes no país, ao passo que, consoante o critério das relações jurídicas, abrange o conjunto de normas jurídicas que regulam as relações entre a administração pública e os administrados. Essa última definição é criticada por boa parte dos doutrinadores, que, embora não a considerem errada, julgam-na insuficiente para especificar esse ramo do direito, visto que esse tipo de relação entre administração pública e particulares, também se faz presente em outros ramos. 63. (CESPE TJ RR Administrador 2012) Pelo critério teleológico, define-se o direito administrativo como o sistema dos princípios que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins. 64. (CESPE TJ RR Administrador 2012) A jurisprudência, fonte não escrita do direito administrativo, obriga tanto a administração pública como o Poder Judiciário. 65. (CESPE DPE SE Defensor Publico 2012) O direito administrativo no Brasil, além de estar codificado, possui como fontes a lei, a jurisprudência, a doutrina e os costumes. 66. (CESPE TRE MS Analista judiciário Área Judiciaria 2013) Consoante a doutrina, o direito administrativo, cujo objeto se restringe às relações jurídicas de direito público, é um ramo do direito público. 67. (CESPE TER RJ Analista judiciário Área Administrativa 2012) O estudo da administração pública, do ponto de vista subjetivo, abrange a maneira como o Estado participa das atividades econômicas privadas. 68. (CESPE Câmara dos Deputados Todos os cargos 2012) De acordo com o critério da administração pública, o direito administrativo é o ramo do direito público que regula a atividade jurídica contenciosa e não contenciosa do Estado, bem como a constituição de seus órgãos e meios de atuação. 9

10 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 69. (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Em relação ao objeto e às fontes do direito administrativo, assinale a opção correta. a) O Poder Executivo exerce, além da função administrativa, a denominada função política de governo como, por exemplo, a elaboração de políticas públicas, que também constituem objeto de estudo do direito administrativo. b) As decisões judiciais com efeitos vinculantes ou eficácia erga omnes são consideradas fontes secundárias de direito administrativo, e não fontes principais. c) São exemplos de manifestação do princípio da especialidade o exercício do poder de polícia e as chamadas cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos. d) Decorrem do princípio da indisponibilidade do interesse público a necessidade de realizar concurso público para admissão de pessoal permanente e as restrições impostas à alienação de bens públicos. e) Dizer que o direito administrativo é um ramo do direito público significa o mesmo que dizer que seu objeto está restrito a relações jurídicas regidas pelo direito público. 70. (ISAE Procurador AL/AM 2011) Considera-se um dos marcos do surgimento do Direito Administrativo: a) o New Deal; b) a Primeira Guerra Mundial; c) o caso Marbury x Madison; d) a instituição do Conselho de Estado francês; e) a Revolução Americana. 10

11 Capítulo 2 P r i n c í p i o s da A d m i n i s t r a ç ã o Públic a 1. (CESPE TRE-PI Técnico Administrativo 2016) Determinada autoridade administrativa deixou de anular ato administrativo ilegal, do qual decorriam efeitos favoráveis para seu destinatário, em razão de ter decorrido mais de cinco anos desde a prática do ato, praticado de boa- fé. Nessa situação hipotética, a atuação da autoridade administrativa está fundada no princípio administrativo da a) tutela. b) moralidade. c) segurança jurídica. d) legalidade. e) especialidade. 2. (CESPE TER-PI Técnico Administrativo 2016) O regime jurídico administrativo caracteriza -se a) pelas prerrogativas e sujeições a que se submete a administração pública. b) pela prevalência da autonomia da vontade do indivíduo. c) por princípios da teoria geral do direito. d) pela relação de horizontalidade entre o Estado e os administrados. e) pela aplicação preponderante de normas do direito privado. 3. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Em relação a situações jurídicas que se prolonguem no tempo, não há vedação à retroatividade de nova interpretação normativa adotada pela administração. 4. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) A garantia do contraditório e da ampla defesa no processo administrativo disciplinar relaciona- se à segurança jurídica. 5. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) A vedação ao comportamento contraditório estende -se à administração pública, o que a impede de praticar atos que sejam contrários a posicionamentos por ela assumidos 11

12 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo ou que desconstituam situações aperfeiçoadas em razão de sua omissão ou falta de atuação imediata. 6. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) O prazo decadencial de cinco anos para que a administração anule atos eivados de vícios atenta contra a segurança jurídica e a legalidade ao admitir que atos nulos continuem a produzir efeitos ainda que seja comprovada má -fé daquele que o praticou ou daquele que seja destinatário beneficiário. 7. (CESPE TER-RS Analista judiciário 2015) De acordo com o entendimento do STF, atende ao princípio da publicidade a divulgação, em sítio eletrônico mantido pelo poder público, do valor dos vencimentos e das vantagens pecuniárias referentes a cargo na administração pública, porém não é legítima a publicação dos nomes dos servidores ocupantes dos referidos cargos, sob pena de ofensa à intimidade e à privacidade. 8. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O princípio da segurança jurídica informa a atividade jurisdicional, mas é irrelevante à atividade administrativa. 9. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O princípio da autotutela da administração dispensa o contraditório, ainda que tenham decorrido efeitos concretos do ato a revogar. 10. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O interesse privado sobrepõe- se ao interesse público. 11. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) À administração é assegurada a livre disponibilidade dos interesses públicos. 12. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A legalidade na administração significa conformidade com a lei e autorização da lei como condição da ação administrativa. 13. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Para a aplicação do princípio da eficiência, exige- se expressa disposição na legislação infraconstitucional. 14. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O princípio da finalidade decorre do expresso princípio constitucional da publicidade. 15. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O princípio da razoabilidade diz respeito à atividade legislativa, não se aplicando à atividade administrativa. 16. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O princípio da impessoalidade é conceituado como o dever de motivação dos atos administrativos. 12

13 Questões 17. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Os princípios da lealdade e da boa- fé estão compreendidos no princípio da moralidade administrativa. 18. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A lei apresenta ressalva quanto à garantia do direito ao acesso à informação, decorrente do princípio da publicidade, no caso de informação cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade. 19. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A decadência administrativa, decorrente do princípio da segurança jurídica, refere -se ao prazo fixado para a administração revogar os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários. 20. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) As portarias, oriundas do poder normativo da administração pública, são atos que regulamentam decretos anteriormente existentes e, por isso, inovam na ordem jurídica. 21. (CESPE TCE-RN Tecnologia da Informação 2015) As prerrogativas do poder público sobre os particulares, decorrentes da supremacia do interesse público, são integralmente afastadas quando a administração, eventualmente, se nivela, sob algum aspecto, a entidade sob regime de direito privado. 22. (CESPE STJ Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Em um Estado democrático de direito, deve -se assegurar o acesso amplo às informações do Estado, exigindo- se, com amparo no princípio da publicidade, absoluta transparência, sem espaço para excepcionalidades no âmbito interno. 23. (CESPE STJ Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A impessoalidade é princípio que norteia a administração e está intimamente afeta às licitações públicas. 24. (CESPE TCU Auditor Federal De Controle Externo 2015) De acordo com entendimento dominante, é legítima a publicação em sítio eletrônico da administração pública dos nomes de seus servidores e do valor dos vencimentos e das vantagens pecuniárias a que eles fazem jus. 25. (CESPE TCU Auditor Federal De Controle Externo 2015) O princípio da eficiência, considerado um dos princípios inerentes à administração pública, não consta expressamente na CF. 26. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) Se for imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, será permitido o sigilo dos atos administrativos. 13

14 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 27. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) Ofenderá o princípio da impessoalidade a atuação administrativa que contrariar, além da lei, a moral, os bons costumes, a honestidade ou os deveres de boa administração. 28. (CESPE FUB Administrador 2015) A ação administrativa tendente a beneficiar ou a prejudicar determinada pessoa viola o princípio da isonomia. 29. (CESPE FUB Administrador 2015) O agente público só poderá agir quando houver lei que autorize a prática de determinado ato. 30. (CESPE FUB Administrador 2015) Os atos administrativos se aperfeiçoam pela publicidade, sendo possível, em alguns casos, que sejam praticados sob sigilo. 31. (CESPE FUB Auditor 2015) A proteção da confiança, desdobramento do princípio da segurança jurídica, impede a administração de adotar posturas manifestadamente contraditórias, ou seja, externando posicionamento em determinado sentido, para, em seguida, ignorá- lo, frustrando a expectativa dos cidadãos de boa- fé. 32. (CESPE FUB Auditor 2015) O princípio da segurança jurídica não se sobrepõe ao da legalidade, devendo os atos administrativos praticados em violação à lei, em todo caso, ser anulados, a qualquer tempo. 33. (CESPE TJ-PB Juiz de Direito 2015) A administração pública deve dar publicidade aos atos administrativos individuais e gerais mediante publicação em diário oficial, sob pena de afronta ao princípio da publicidade. 34. (CESPE TJ-PB Juiz de Direito 2015) Por força do princípio da motivação, que rege a atuação administrativa, a lei veda a prática de ato administrativo em que essa motivação não esteja mencionada no próprio ato e indicada em parecer. 35. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) A pretexto de atuar eficientemente, é possível que a administração pratique atos não previstos na legislação. 36. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) De acordo com o princípio da moralidade, os agentes públicos devem atuar de forma neutra, sendo proibida a atuação pautada pela promoção pessoal. 37. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) Apesar de o princípio da moralidade exigir que os atos da administração pública sejam de ampla divulgação, veda-se a publicidade de atos que violem a vida privada do cidadão. 14

15 Questões 38. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) Na hierarquia dos princípios da administração pública, o mais importante é o princípio da legalidade, o primeiro a ser citado na CF. 39. (CESPE MPU Técnico do Ministério Público 2015) O ato praticado pela autoridade superior, como todos os atos da administração pública, está submetido ao princípio da moralidade, entretanto, considerações de cunho ético não são suficientes para invalidar ato que tenha sido praticado de acordo com o princípio da legalidade. 40. (CESPE TRE-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa 2015) Por força do princípio da legalidade, o administrador público tem sua atuação limitada ao que estabelece a lei, aspecto que o difere do particular, a quem tudo se permite se não houver proibição legal. 41. (CESPE TRE-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa 2015) Em decorrência do princípio da impessoalidade, previsto expressamente na Constituição Federal, a administração pública deve agir sem discriminações, de modo a atender a todos os administrados e não a certos membros em detrimento de outros. 42. (CESPE TRE-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa 2015) O princípio da eficiência está previsto no texto constitucional de forma explícita. 43. (CESPE TRE-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa 2015) O regime jurídico administrativo brasileiro está fundamentado em dois princípios dos quais todos os demais decorrem, a saber: o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado e o princípio da indisponibilidade do interesse público. 44. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) O princípio da publicidade está relacionado à exigência de ampla divulgação dos atos administrativos e de transparência da administração pública, condições asseguradas, sem exceção, ao cidadão. 45. (CESPE ANATEL Analista Administrativo-Direito 2014) Atualmente, no âmbito federal, todo ato administrativo restritivo de direitos deve ser expressamente motivado. 46. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) O princípio da proteção à confiança legitima a possibilidade de manutenção de atos administrativos inválidos. 47. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) Dado o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, é possível à administração pública, mediante portaria, impor vedações ou criar obrigações aos administrados. 15

16 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 48. (CESPE TJ-SE Analista Judiciário-Direito 2014) Em consonância com os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade, o STF, por meio da Súmula Vinculante n.º 13, considerou proibida a prática de nepotismo na administração pública, inclusive a efetuada mediante designações recíprocas nepotismo cruzado. 49. (CESPE TJ-SE Analista Judiciário-Execução de Mandados 2014) A autotutela administrativa compreende tanto o controle de legalidade ou legitimidade quanto o controle de mérito. 50. (CESPE TJ-SE Analista Judiciário-Execução de Mandados 2014) A motivação deve ser apresentada concomitantemente à prática do ato administrativo. 51. (CESPE TJ-SE Analista Judiciário-Execução de Mandados 2014) De acordo com o princípio da publicidade, que tem origem constitucional, os atos administrativos devem ser publicados em diário oficial. 52. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciária-Área Administrativa 2014) Pelo princípio da autotutela, a administração pode, a qualquer tempo, anular os atos eivados de vício de ilegalidade. 53. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciária-Área Administrativa 2014) O regime jurídico administrativo compreende o conjunto de regras e princípios que norteia a atuação do poder público e o coloca numa posição privilegiada 54. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciária-Área Administrativa 2014) A necessidade da continuidade do serviço público é demonstrada, no texto constitucional, quando assegura ao servidor público o exercício irrestrito do direito de greve. 55. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciária-Área Administrativa 2014) O princípio da motivação dos atos administrativos, que impõe ao administrador o dever de indicar os pressupostos de fato e de direito que determinam a prática do ato, não possui fundamento constitucional. 56. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciária-Área Administrativa 2014) Assinale a opção que explicita o princípio da administração pública na situação em que um administrador público pratica ato administrativo com finalidade pública, de modo que tal finalidade é unicamente aquela que a norma de direito indica como objetivo do ato. a) eficiência b) moralidade c) razoabilidade d) impessoalidade e) segurança jurídica 16

17 Questões 57. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário-Área Administrativa 2014) O princípio da proteção à confiança, de origem no direito norte americano, corresponde ao aspecto objetivo da segurança jurídica, podendo ser invocado para a manutenção de atos administrativos inválidos quando o prejuízo resultante da anulação for maior que o decorrente da manutenção do ato ilegal. 58. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário-Área Administrativa 2014) O princípio da razoabilidade é considerado um princípio implícito da administração pública, por não se encontrar previsto explicitamente na legislação constitucional ou infraconstitucional. 59. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário-Área Administrativa 2014) As restrições ou sujeições especiais no desempenho da atividade de natureza pública são consideradas consequências do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, que integra o conteúdo do regime jurídico administrativo. 60. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário-Área Administrativa 2014) Em observância ao princípio da motivação, deve a administração pública indicar os fundamentos de fato e de direito de suas decisões, sendo dispensável esse princípio quando se tratar da prática de atos discricionários. 61. (CESPE TC-DF Analista Administrativo-Tecnologia da Informação 2015) O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado é um dos pilares do regime jurídico administrativo e autoriza a administração pública a impor, mesmo sem previsão no ordenamento jurídico, restrições aos direitos dos particulares em caso de conflito com os interesses de toda a coletividade. 62. (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) É obrigatória a observância do princípio da publicidade nos processos administrativos, mediante a divulgação oficial dos atos administrativos, inclusive os relacionados ao direito à intimidade. 63. (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) A presunção de legitimidade dos atos administrativos, que impõe aos particulares o ônus de provar eventuais vícios existentes em tais atos, decorre do regime jurídico administrativo aplicável à administração pública. 64. (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) Uma das exceções ao princípio da legalidade administrativa consiste na possibilidade de o presidente da República editar decreto para criar cargos ou funções públicas. 17

18 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 65. (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) A violação do princípio da moralidade administrativa não pode ser fundamento exclusivo para o controle judicial realizado por meio de ação popular. 66. (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) Segundo o princípio da publicidade, a administração pública deve ser transparente em sua atuação, devendo garantir o direito de acesso à informação dos administrados, independentemente de seu conteúdo. 67. (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) O princípio da legalidade administrativa resume -se à observância da lei em sentido formal, não compreendendo os atos normativos de diferentes modalidades editados pelo próprio Poder Executivo. 68. (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) De acordo com o princípio da finalidade, a interpretação da norma administrativa no âmbito do processo administrativo deve ser realizada da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, sendo vedada a aplicação retroativa de nova interpretação. 69. (CESPE MEC Nível Superior 2015) Os princípios do contraditório e da ampla defesa aplicam -se tanto aos litigantes em processo judicial quanto aos em processo administrativo. 70. (CESPE MEC Nível Superior 2015) A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não sendo suficiente a declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas. 71. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) Postulados de natureza ética, como o princípio da boa -fé, não se aplicam às relações estabelecidas pela administração. 72. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) O regime jurídico administrativo é instituído sobre o alicerce do princípio da legalidade restrita, o que impede a aplicação, no âmbito da administração pública, de princípios implícitos, não expressamente previstos na legislação. 73. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) Os princípios da legalidade e da finalidade, que norteiam os processos administrativos federais, estão intimamente ligados, uma vez que a finalidade de qualquer ato deve estar prevista explícita ou implicitamente na lei. 74. (CESPE MDIC Agente Administrativo 2015) Os princípios da administração pública expressamente dispostos na CF não se aplicam às sociedades de economia mista e às empresas públicas, em razão da natureza eminentemente empresarial dessas entidades. 18

19 Questões 75. (CESPE Suframa Nível Superior 2014) O princípio administrativo da autotutela expressa a capacidade que a administração tem de rever seus próprios atos, desde que provocada pela parte interessada, independentemente de decisão judicial. 76. (CESPE Promotor de Justiça MPE/AC 2014) Segundo o entendimento do STF, para que não ocorra violação do princípio da proporcionalidade, devem ser observados três subprincípios: adequação, finalidade e razoabilidade stricto sensu. 77. (CESPE Promotor de Justiça MPE/AC 2014) O princípio da razoabilidade apresenta-se como meio de controle da discricionariedade administrativa, e justifica a possibilidade de correção judicial. 78. (CESPE Procurador do Estado PGE/BA 2014) Suponha que o governador de determinado estado tenha atribuído o nome de Nelson Mandela, expresidente da África do Sul, a escola pública estadual construída com recursos financeiros repassados mediante convênio com a União. Nesse caso, há violação do princípio da impessoalidade, dada a existência de proibição constitucional à publicidade de obras com nomes de autoridades públicas. 79. (CESPE Funasa 2013) Se uma pessoa tomar posse em cargo público em razão de aprovação em concurso público e, por ser filiado a um partido político, sofrer perseguição pessoal por parte de seu superior hierárquico, poderá representar contra seu chefe por ofensa direta ao princípio da impessoalidade. 80. (CESPE Analista Judiciário Área Administrativo STF 2013) A contratação direta de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta ou colateral até o terceiro grau, contrária à moralidade, impessoalidade e eficiência administrativas, já era vedada, na esfera do Poder Judiciário, mesmo antes da edição da Súmula Vinculante n.º 13, que determina ser uma violação à CF a prática de nepotismo em qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 81. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TRT 10 a Região/DF e TO 2013) O princípio da supremacia do interesse público é, ao mesmo tempo, base e objetivo maior do direito administrativo, não comportando, por isso, limites ou relativizações. 82. (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) Considere a seguinte situação hipotética. Determinado prefeito, que é filho do deputado federal em exercício José Faber, instituiu ação político-administrativa municipal que nomeou da seguinte forma: Programa de Alimentação Escolar José Faber. 19

20 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo Nessa situação hipotética, embora o prefeito tenha associado o nome do próprio pai ao referido programa, não houve violação do princípio da impessoalidade, pois não ocorreu promoção pessoal do chefe do Poder Executivo municipal. 83. (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRT 10 a Região/DF e TO 2013) A nomeação, pelo presidente de um tribunal de justiça, de sua companheira para o cargo de assessora de imprensa desse tribunal violaria o princípio constitucional da moralidade. 84. (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRT 10 a Região/DF e TO 2013) Os princípios constitucionais da administração pública se limitam à esfera do Poder Executivo, já que o Poder Judiciário e o Poder Legislativo não exercem função administrativa. 85. (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) Haverá ofensa ao princípio da moralidade administrativa sempre que o comportamento da administração, embora em consonância com a lei, ofender a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e a ideia comum de honestidade. 86. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) A qualidade dos serviços públicos pode ser verificada quando os servidores públicos exibem condutas embasadas na atualidade, na generalidade e na cortesia, por exemplo. 87. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) No contexto da administração pública, a legitimidade dos atos do servidor público, de acordo com a CF, relaciona-se, entre outros fatores, ao dever de probidade. 88. (Cesgranrio BNDES Profissional Básico Direito 2013) Recorre-se ao princípio da proporcionalidade para aferir a legitimidade de um ato do poder público que restringe um direito fundamental visando a alcançar um fim que também tem base constitucional. O princípio da proporcionalidade impõe o exame do ato quanto a: a) adequação e necessidade; b) unidade e excesso; c) impessoalidade e moralidade; d) razoabilidade e eficiência; e) legalidade e efetividade. 89. (UEG Escrivão de Polícia Civil PC/GO 2013) Pelo significado do princípio da motivação: a) a Administração deve zelar pela legalidade de seus atos e condutas e pela adequação deles ao interesse público; 20

21 Questões b) o administrador tem o dever de explicitar as razões que o levam a decidir, bem como os fins desejados e a fundamentação legal adotada; c) o motivo é elemento do ato administrativo, sem o qual a decisão padece de vício; d) os atos administrativos materializados em documentos gozam de fé pública. 90. (FCC Juiz TJ/PE 2013) A Constituição Federal vigente prevê, no caput de seu art. 37, a observância, pela Administração Pública, do princípio da legalidade. Interpretando-se essa norma em harmonia com os demais dispositivos constitucionais, tem-se que: a) os Municípios, por uma questão de hierarquia, devem antes atender ao disposto em leis estaduais ou federais, do que ao disposto em leis municipais; b) o Chefe do Poder Executivo participa do processo legislativo, tendo iniciativa privativa para propor certos projetos de lei, como aqueles sobre criação de cargos públicos na Administração direta federal; c) a extinção de cargos públicos, em qualquer hipótese, depende de lei; d) a Administração é livre para agir na ausência de previsão legislativa; e) é cabível a delegação do Congresso Nacional para que o Presidente da República disponha sobre diretrizes orçamentárias. 91. (UEG Delegado de Polícia PC/GO 2013) O princípio constitucional inserido no ordenamento jurídico brasileiro pela Emenda Constitucional n o 19, de 1998, acrescentado ao art. 37, caput, da Constituição Federal é o princípio da: a) cortesia; b) eficiência; c) atualidade; d) motivação. 92. (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/ RJ 2013) A propósito dos princípios que informam a atuação da Administração Pública tem-se que o princípio da: a) eficiência e o princípio da legalidade podem ser excludentes, razão pela qual cabe ao administrador a opção de escolha dentre eles, de acordo com o caso concreto; b) tutela permite que a administração pública exerça, em algum grau e medida, controle sobre as autarquias que instituir, para garantia da observância de suas finalidades institucionais; c) autotutela permite o controle dos atos praticados pelos entes que integram a administração indireta, inclusive consórcios públicos; d) supremacia do interesse público e o princípio da legalidade podem ser excludentes, devendo, em eventual conflito, prevalecer o primeiro, por sobrepor-se a todos os demais; 21

22 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 22 e) publicidade está implícito na atuação da administração, uma vez que não consta da Constituição Federal, mas deve ser respeitado nas mesmas condições que os demais. 93. (Cespe PRF Agente Administrativo Classe A Padrão I 2012) Em decorrência do princípio da indisponibilidade do interesse público, não é permitido à administração alienar qualquer bem público enquanto este bem estiver sendo utilizado para uma destinação pública específica. 94. (Fujb Analista Processual MPE/RJ 2011) Quanto aos princípios da Administração Pública, é correto afirmar que: a) segundo o princípio da legalidade administrativa, a Administração pode adotar qualquer conduta não vedada pela lei; b) segundo o princípio da legalidade administrativa, a Administração só pode agir com fundamento em lei formal; c) segundo o princípio da publicidade, todos têm direito a obter da Administração informações de interesse coletivo, salvo aquelas que envolvam a segurança do Estado e da sociedade; d) segundo o princípio da motivação, as decisões administrativas devem conter fundamentação clara, explícita e congruente, não podendo adotar pareceres prévios como sua motivação; e) segundo o princípio da impessoalidade, a investidura em todo e qualquer cargo público deve ser precedida de procedimento seletivo público, objetivo e imparcial. 95. (ISAE Procurador AL/AM 2011) Assinale a alternativa que elenca os princípios administrativos previstos expressamente no art. 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil de a) Legalidade, motivação, moralidade, publicidade e eficiência. b) Motivação, impessoalidade, razoabilidade, proporcionalidade e eficiência. c) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. d) Legalidade, moralidade, publicidade, eficiência e razoabilidade. e) Legalidade, impessoalidade, motivação, transparência e eficiência. 96. (Instituto Cidades Minc Técnico de Nível Superior 2013) O Prefeito da cidade de Lilliput resolveu desapropriar um terreno de seu adversário político. Esta atitude viola, em tese, qual princípio constitucional da Administração Pública? a) Impessoalidade. b) Moralidade. c) Legalidade. d) Eficiência. e) Publicidade.

23 Questões 97. (FCC Técnico Judiciário Área Administrativa TRT 9 a Região/PR 2013) Diante de uma situação de irregularidade, decorrente da prática de ato pela própria Administração Pública brasileira, é possível a esta restaurar a legalidade, quando for o caso, lançando mão de seu poder: a) disciplinar, que se expressa, nesse caso, por meio de medidas corretivas de atuação inadequada do servidor público que emitiu o ato; b) de tutela disciplinar, em razão da atuação ilegal do servidor público, que faz surgir o dever da Administração de corrigir seus próprios atos; c) de tutela, expressão de limitação de seu poder discricionário e corolário do princípio da legalidade; d) de autotutela, que permite a revisão, de ofício, de seus atos para, sanar ilegalidade; e) de autotutela, expressão do princípio da supremacia do interesse público, que possibilita a alteração de atos por razões de conveniência e oportunidade, sempre que o interesse público assim recomendar. 98. (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) A administração está obrigada a divulgar informações a respeito dos seus atos administrativos, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado e à proteção da intimidade das pessoas. 99. (Cespe CNJ Analista Judiciário Área Judiciária 2013) Com base no princípio da autotutela, e em qualquer tempo, a administração pública tem o poder-dever de rever seus atos quando estes estiverem eivados de vícios. 23

24 Capítulos 3 e 4 O r g a n i z a ç ã o Administrat i va d o Esta d o 1. (CESPE DPU Agente Administrativo 2016) A desconcentração de serviços é caracterizada pelas situações em que o poder público cria, por meio de lei, uma pessoa jurídica e a ela atribui a execução de determinado serviço. 2. (CESPE DPU Agente Administrativo 2016) Se determinada atribuição administrativa for outorgada a órgão público por meio de uma composição hierárquica da mesma pessoa jurídica, em uma relação de coordenação e subordinação entre os entes, esse fato corresponderá a uma centralização. 3. (CESPE TRE/RS Técnico Judiciário Administrativo 2015) A prestação centralizada dos serviços ocorre quando pessoas jurídicas de direito público vinculadas à administração indireta e criadas para este fim executam atividades de caráter público. 4. (CESPE TRE/RS Técnico Judiciário Administrativo 2015) A descentralização ocorre dentro de um mesmo ente, de maneira expressa e transitória, quando se promove a extensão de uma competência administrativa entre agentes públicos. 5. (CESPE DPE/RN Defensor Público 2015) Por meio da descentralização, o Estado transfere a titularidade de certas atividades que lhe são próprias a particulares ou a pessoas jurídicas que institui para tal fim. 6. (CESPE TJ-DF Judiciário 2015) De acordo com a teoria da imputação, atualmente adotada no ordenamento jurídico brasileiro, a manifestação de vontade de pessoa jurídica dá se por meio dos órgãos públicos, ou seja, conforme essa teoria, quando o agente do órgão manifesta sua vontade, a atuação é atribuída ao Estado. 7. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Segundo a doutrina, pertinente à posição dos órgãos estatais, os órgãos superiores seriam aqueles situados na cúpula da administração, diretamente subordinados à chefia dos órgãos independentes, gozando de autonomia administrativa, técnica e financeira. 24

25 Questões 8. (CESPE TRE/MT Analista 2015) Os órgãos públicos não têm personalidade jurídica e podem integrar tanto a estrutura da administração direta como a da administração indireta. 9. (CESPE TELEBRAS Engenheiro 2015) A teoria do órgão, segundo a qual os atos e provimentos administrativos praticados por determinado agente são imputados ao órgão por ele integrado, é reflexo importante do princípio da impessoalidade. 10. (CESPE TCU Procurador 2015) Em relação à posição ocupada na estrutura estatal, o TCU é órgão superior. 11. (CESPE TCU Procurador 2015) Considerando-se o conceito de órgão público, o TCU, embora não tenha personalidade jurídica, tem capacidade processual para defender suas prerrogativas e para atuar judicialmente em nome da pessoa jurídica que integra. 12. (CESPE STJ Técnico Judiciário Tecnologia da Informação 2015) É defeso aos Poderes Judiciário e Legislativo a criação de entidades da administração indireta, como autarquias e fundações públicas. 13. (CESPE DPE/RN Defensor Público 2015) Como pessoas jurídicas de direito público instituídas por lei, às quais são transferidas atividades próprias da administração pública, as autarquias se submetem ao controle hierárquico da administração direta. 14. (CESPE TRE-RN Analista 2015) A administração pública indireta abrange as autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e organizações sociais. 15. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) O princípio da especialidade na administração indireta impõe a necessidade de que conste, na lei de criação da entidade, a atividade a ser exercida de modo descentralizado. 16. (CESPE MPOG Técnico de Nível Superior 2015) A administração pública indireta, na esfera federal, compreende as entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público e privado, as quais mantêm relação de subordinação e controle hierárquico com os ministérios com os quais guardam pertinência. 17. (CESPE TC-DF Técnico de Administração 2015) Os municípios, assim como os estados-membros, poderão ter sua administração indireta, em razão da autonomia a eles conferida pela CF. 18. (CESPE DPU Analista Técnico- Administrativo 2016) Uma autarquia federal, desejando comprar um bem imóvel não enquadrado nas hipóteses em que a licitação é dispensada, dispensável ou inexigível com valor de contratação estimado em R$ ,00, efetuou licitação 25

26 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 26 na modalidade concorrência. É prerrogativa da referida autarquia, que certamente foi criada por meio de lei específica, a impenhorabilidade dos seus bens. 19. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público com autonomia administrativa, beneficiadas pela imunidade recíproca de impostos sobre renda, patrimônio e serviços, cujos bens são passíveis de aquisição por usucapião e cujas contratações são submetidas ao dever constitucional de realização de prévia licitação. 20. (CESPE TCE-RN Auditor 2015) Os conselhos profissionais, com exceção da OAB, têm personalidade jurídica de direito privado, detêm poder de polícia e gozam de imunidade tributária. 21. (CESPE TCE-RN Auditor 2015) Por ter sido criada mediante lei específica, a OAB possui natureza de autarquia. 22. (CESPE TCU Auditor Federal De Controle Externo Auditoria Governamental 2015) As agências reguladoras constituem instrumento de intervenção estatal direta no domínio econômico, uma vez que impõem comportamentos definidos pela autoridade do Estado. 23. (CESPE DPU Técnico em Assuntos Educacionais 2016) Cria-se empresa pública e autoriza-se seu imediato funcionamento por meio de publicação de lei ordinária específica. 24. (CESPE TJ-DF Juiz de Direito 2016) As sociedades de economia mista, cuja criação e cuja extinção são autorizadas por meio de lei específica, possuem personalidade jurídica de direito privado, são constituídas sob a forma de sociedade anônima e aplica-se ao pessoal contratado o regime de direito privado, com empregados submetidos ao regime instituído pela legislação trabalhista. 25. (CESPE TER-RS Analista Judiciário 2015) Embora a sociedade de economia mista esteja vinculada aos fins definidos na lei que autorizou sua criação, é possível a alteração de seus objetivos mediante ato do Poder Executivo, devidamente aprovado na forma prevista em seus estatutos. 26. (CESPE TJ-DF Analista Judiciário 2015) A criação, pela União, de sociedade de economia mista depende de autorização legislativa. Autorizada, a sociedade deverá assumir a forma de sociedade anônima, e a maioria de suas ações com direito a voto pertencerão à União ou a entidade da administração indireta. 27. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Conforme a CF, as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica estão sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas, exceto quanto aos direitos e obrigações civis e comerciais.

27 Questões 28. (CESPE TCE-RN Tecnologia da Informação 2015) Situação hipotética: Foi constatado um superfaturamento para a realização de concurso público para a contratação de empregados de uma sociedade de economia mista. Assertiva: Nessa situação, ainda que possuísse personalidade jurídica de direito privado, a referida sociedade estaria sujeita ao controle pelo respectivo tribunal de contas. 29. (CESPE TCU Procurador 2015) A sociedade de economia mista integrante da administração pública indireta possui prazo em dobro para recorrer, por estar inserida no conceito de fazenda pública. 30. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) O simples fato de o poder público passar a deter a maioria do capital social de uma empresa privada a transforma em sociedade de economia mista, independentemente de autorização legal. 31. (CESPE MPOG Técnico Nível Superior 2015) As fundações governamentais de direito público, embora não tenham de ser criadas por leis específicas, devem ser instituídas, após autorização legal, por meio do registro de seus respectivos atos constitutivos no registro civil de pessoas jurídicas. 32. (CESPE FUB Administrador 2015) As fundações públicas, tanto as de direito público quanto as de direito privado, são necessariamente criadas por lei, devendo estar o patrimônio delas vinculado a um fim específico. 33. (CESPE TRF 5 Região Juiz Federal 2015) As fundações estatais, sejam elas de direito público ou de direito privado, somente podem ser criadas por lei específica de iniciativa do chefe do Poder Executivo. 34. (CESPE TCE-PB Procurador 2015) As fundações de apoio às universidades públicas federais integram a administração indireta. 35. (CESPE Agente Penitenciário DEPEN 2013) As fundações públicas poderão ser criadas para exercerem atividades de fins lucrativos. 36. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) As agências reguladoras são fundações de regime especial, cuja atividade precípua é a regulamentação de serviços e de atividades concedidas, que possuem regime jurídico de direito público, autonomia administrativa e diretores nomeados para o exercício de mandato fixo. 37. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) As agências executivas são compostas por autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista que celebram contrato de gestão com órgãos da administração direta a que estão vinculadas, com vistas ao aprimoramento de sua eficiência no exercício das atividades fim e à diminuição de despesas. 27

28 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 38. (CESPE TJ-PB Juiz de Direito 2015) No nível federal, a qualificação de uma autarquia como agência executiva exige edição de lei específica de iniciativa da Presidência da República. 39. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Mediante contrato a ser firmado entre administradores e o poder público, tendo por objeto a fixação de metas de desempenho para órgão ou entidade, a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada. 40. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) Apenas as autarquias podem, mediante iniciativa do advogado geral da União, ser qualificadas como agências executivas, desde que possuam um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional que definam diretrizes, políticas e medidas voltadas para a racionalização de sua estrutura. 41. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) A qualificação de uma entidade como agência reguladora é efetivada por meio de decreto do chefe do Poder Executivo, a partir do que deverá assinar contrato de gestão com o respectivo ministério ao qual é subordinada. 42. (CESPE DPU Técnico em Assuntos Educacionais 2016) A criação de autarquia federal depende de edição de lei complementar. 43. (CESPE DPU Técnico em Assuntos Educacionais 2016) Em regra, as sociedades de economia mista devem realizar concurso público para contratar empregados. 44. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) As empresas públicas, que possuem personalidade jurídica de direito público, são organizadas sob qualquer das formas admitidas em direito, estão sujeitas à exigência constitucional de contratação mediante licitação e têm quadro de pessoal instituído pela legislação trabalhista, cuja contratação condiciona-se a prévia aprovação em concurso público. 45. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) Na organização administrativa do poder público, as autarquias públicas são: a) entidades da administração indireta com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios. b) sociedades de economia mista criadas por lei para a exploração de atividade econômica. c) organizações da sociedade civil constituídas com fins filantrópicos e sociais. d) órgãos da administração direta e estão vinculadas a algum ministério. e) organizações sociais sem fins lucrativos com atividades dirigidas ao ensino e à pesquisa científica. 28

29 Questões 46. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Os entes da administração indireta não se sujeitam ao controle finalístico de entes da administração direta. 47. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A definição dos órgãos, entes e pessoas que compõem o aparelho administrativo estatal decorre do estudo da organização administrativa do Estado. 48. (CESPE TER-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O instituto da descentralização decorre do princípio hierárquico. 49. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) As empresas públicas e a sociedade de economia mista, entidades da administração indireta com natureza jurídica de direito privado, devem constituir-se sob a forma jurídica de sociedade anônima. 50. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Os órgãos e entidades da administração pública, direta ou indireta, estão sujeitos à supervisão do ministro de Estado competente, salvo as agências reguladoras, que dispõem de disciplina especial. 51. (CESPE TRE-MT Analista 2015) O capital social das sociedades de economia mista deve ser integralmente público, e a participação do Estado no capital social das empresas públicas deve ser majoritária. 52. (CESPE TRE-MT Analista 2015) As agências reguladoras integram a administração direta. 53. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Os ministérios, órgãos integrantes da administração direta, não possuem personalidade jurídica própria. 54. (CESPE TRE-MT Analista 2015) As autarquias e as fundações públicas são subordinadas hierarquicamente a órgãos da administração direta. 55. (CESPE TCU Procurador 2015) A sociedade de economia mista integrante da administração pública indireta possui prazo em dobro para recorrer, por estar inserida no conceito de fazenda pública. 56. (CESPE STJ Técnico Judiciário tecnologia da Informação 2015) A atividade administrativa pode ser prestada de forma centralizada, em que um único órgão desempenha as funções administrativas do ente político. 57. (CESPE MPOG Analista Técnico Administrativo 2015) A criação da Escola Nacional Administrativa Pública constitui típica descentralização de competência por meio de delegação do serviço a um ente colaborador. 58. (CESPE MPOG Analista Técnico-Administrativo 2015) A criação de pessoa jurídica de direito privado integrante da administração pública dáse por meio da inscrição de seus atos constitutivos no registro público competente, desde que haja autorização legal. 29

30 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 59. (CESPE MPOG Analista Técnico-Administrativo 2015) Por meio da técnica denominada desconcentração, poderá o presidente da República, utilizando-se de decreto, criar dois novos ministérios e repartir entre eles as competências do MPOG, desde que não haja aumento de despesa. 60. (CESPE FUB Administrador 2015) As fundações públicas de personalidade jurídica de direito público, na área federal, são entidades da administração direta. 61. (CESPE FUB Administrador 2015) As empresas públicas e sociedades de economia mista, que possuem personalidade jurídica de direito privado, estão desobrigadas de se submeter ao regime da Lei n.º 8.666/ (CESPE FUB Auditor 2015) As autarquias territoriais não detêm autonomia política. 63. (CESPE FUB Auditor 2015) Todas as entidades da administração pública indireta submetem-se, em alguma medida, a controle estatal, interno e externo. 64. (CESPE FUB Auditor 2015) Tanto na empresa pública, quanto na sociedade de economia mista, há derrogação apenas parcial do regime de direito público pelo regime de direito privado. 65. (CESPE Juiz de Direito 2015) De acordo com a jurisprudência do STJ, regras impostas por uma agência reguladora, mediante a edição de atos normativos secundários, em prol da população, não têm natureza impositiva com relação às demais entidades atuantes no setor regulado. 66. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) As autarquias são serviços autônomos, criados por lei, com natureza jurídica de direito privado e personalidade jurídica própria. 67. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são entidades com natureza jurídica de direito privado e capital exclusivo do ente estatal que as instituir. 68. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) A administração direta compreende os entes federativos e as fundações instituídas com personalidade jurídica de direito público. 69. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) Os consórcios públicos integram a administração indireta e, se constituídos como associação, terão personalidade jurídica de direito privado. 70. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) As fundações públicas e as empresas públicas são entidades da administração indireta. 71. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) As secretarias, dentro da administração direta, executam suas tarefas de forma centralizada. 30

31 Questões 72. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) As empresas públicas devem ter a forma de sociedades anônimas; as sociedades de economia mista, por sua vez, podem revestir-se de qualquer uma das formas admitidas em direito. 73. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) A agência executiva deve celebrar contrato de gestão com o respectivo ministério supervisor, com periodicidade mínima de um ano, no qual se estabelecerão os objetivos, metas e indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para a avaliação do seu cumprimento. 74. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) Pela técnica da deslegalização, mediante a qual o próprio legislador retirou certas matérias do domínio da lei, as agências reguladoras podem editar atos normativos dotados de conteúdo técnico que disciplinem matérias que deveriam ser reguladas por lei ordinária e por lei complementar, desde que expressamente autorizadas pela legislação pertinente. 75. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) As agências reguladoras são autarquias com regime jurídico especial, dotadas de autonomia em relação ao ente central, razão pela qual não se admite a interposição de recurso hierárquico impróprio contra suas decisões nem a demissão de seus dirigentes, salvo mediante sentença transitada em julgado. 76. (CESPE MPU Analista do Ministério Público 2015) A criação de autarquia é uma forma de descentralização por meio da qual se transfere determinado serviço público para outra pessoa jurídica integrante do aparelho estatal. 77. (CESPE MPU Técnico do Ministério Público 2015) Autarquia é entidade dotada de personalidade jurídica própria, com autonomia administrativa e financeira, não sendo possível que a lei institua mecanismos de controle da entidade pelo ente federativo que a criou. 78. (CESPE MPU Técnico do Ministério Público 2015) O instrumento adequado para a criação de autarquia é o decreto, pois o ato é de natureza administrativa e de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo. 79. (CESPE MPU Técnico do Ministério Público 2015) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público. 80. (CESPE MPU Técnico do Ministério Público 2015) Na desconcentração, há divisão de competências dentro da estrutura da entidade pública com atribuição para desempenhar determinada função. 81. (CESPE DPU Defensor Público 2015) Considera-se desconcentração a transferência, pela administração, da atividade administrativa para outra pessoa, física ou jurídica, integrante do aparelho estatal. 31

32 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 82. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) Os órgãos administrativos são pessoas jurídicas de direito público que compõem tanto a administração pública direta quanto a indireta. 83. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) O poder normativo das agências reguladoras, cujo objetivo é atender à necessidade crescente de normatividade baseada em questões técnicas com mínima influência política, deve estar amparado em fundamento legal. 84. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) Embora as autarquias não estejam hierarquicamente subordinadas à administração pública direta, seus bens são impenhoráveis e seus servidores estão sujeitos à vedação de acumulação de cargos e funções públicas. 85. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) As decisões das agências reguladoras federais estão sujeitas à revisão ministerial, inclusive por meio de recurso hierárquico impróprio. 86. (Cespe Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 10 a Região/DF e TO 2013) As empresas públicas devem ser constituídas obrigatoriamente sob a forma de sociedade anônima. 87. (Cespe Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) O fato de uma autarquia federal criar, em alguns Estados da Federação, representações regionais para aproximar o poder público do cidadão caracteriza o fenômeno da descentralização administrativa. 88. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TRT 10 a Região/DF e TO 2013) As autarquias federais detêm autonomia administrativa relativa, estando subordinadas aos respectivos ministérios de sua área de atuação. 89. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TRT 10 a Região/DF e TO 2013) A concessão de serviço público a particulares é classificada como descentralização administrativa por delegação ou por colaboração. 90. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) Os órgãos públicos classificam-se, quanto à estrutura, em órgãos singulares, formados por um único agente, e coletivos, integrados por mais de um agente ou órgão. 91. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) Administração pública em sentido orgânico designa os entes que exercem as funções administrativas, compreendendo as pessoas jurídicas, os órgãos e os agentes incumbidos dessas funções. 92. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) As sociedades de economia mista podem revestir-se de qualquer das formas em direito admitidas, a critério do poder público, que procede à sua criação. 32

33 Questões 93. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) Nos litígios comuns, as causas que digam respeito às autarquias federais, sejam estas autoras, rés, assistentes ou oponentes, são processadas e julgadas na Justiça Federal. 94. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) Pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração indireta, as empresas públicas são criadas por autorização legal para que o governo exerça atividades de caráter econômico ou preste serviços públicos. 95. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) Entidades paraestatais, pessoas jurídicas de direito privado que integram a administração indireta, não podem exercer atividade de natureza lucrativa. 96. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) Quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado serviço público, ocorre a descentralização por meio de outorga. 97. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) A criação, por uma universidade federal, de um departamento específico para cursos de pós- -graduação é exemplo de descentralização. 98. (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) Os termos concentração e centralização estão relacionados à ideia geral de distribuição de atribuições do centro para a periferia, ao passo que desconcentração e descentralização associam-se à transferência de tarefas da periferia para o centro. 99. (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) Pertence à Justiça Federal a competência para julgar as causas de interesse das empresas públicas, dado o fato de elas prestarem serviço público, ainda que detenham personalidade jurídica de direito privado (UEG Escrivão de Polícia Civil PC/GO 2013) Compõem a administração indireta: a) União, Estados, Municípios e Distrito Federal; b) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista; c) serviços sociais autônomos e entidades filantrópicas; d) órgãos públicos e o terceiro setor (Instituto Cidades Minc Técnico de Nível Superior 2013) No tocante à Administração Direta e Indireta, marque a alternativa correta. a) As Autarquias adquirem personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às fundações. b) A desconcentração pode ocorrer em três planos principais: dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução; da Administração Federal para a das unidades federadas, quando 33

34 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 34 estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio; e da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões. c) A descentralização é a distribuição de competências de uma pessoa para outra, física ou jurídica; já a desconcentração é a distribuição interna de competências, isto é, distribuição de competências dentro de uma mesma pessoa jurídica. d) As empresas públicas e sociedades de economia mista não se sujeitam à falência. e) As autarquias e as empresas públicas são criadas por Decreto (Cesgranrio BNDES Profissional Básico Direito 2013) Em execução de uma decisão judicial condenatória contra empresa pública federal prestadora de serviço público, a penhora incidente sobre bens integrantes de seu patrimônio é juridicamente: a) possível, desde que a penhora seja precedida de autorização legislativa de desafetação do bem; b) possível, desde que a penhora não recaia sobre bens afetos ao serviço público que possam comprometer a continuidade de sua prestação; c) possível, uma vez que os bens das empresas públicas são considerados bens particulares e, portanto, passíveis de penhora nos termos da legislação civil; d) possível, uma vez que, embora tenham natureza pública, os bens das empresas públicas são penhoráveis e alienáveis nos termos da legislação civil; e) impossível, uma vez que os bens das empresas públicas são considerados bens públicos e, portanto, são impenhoráveis, inalienáveis e imprescritíveis (TRT 3 a Região/MG Juiz do Trabalho 2013) Relativamente às agências reguladoras, é correto afirmar. a) Cabe-lhes, nos limites do texto constitucional, definir políticas públicas assim como executá-las nos diversos setores regulados. b) Integram a administração direta federal. c) Seus servidores são empregados públicos, sujeitos ao regime da CLT. d) Cabe-lhes substituir o Poder Executivo relativamente às funções que o poder concedente exerce nos contratos de concessão ou permissão de serviços públicos. e) As agências reguladoras podem assumir o modelo de fundação pública ou autarquia, conforme opção do ente político (União), no momento de sua criação (ESAF Dnit Analista Administrativo e Analista em Infraestrutura de Transportes Comum a todas as áreas 2013) Quanto à sua posição estatal, o órgão que possui atribuições de direção, controle e decisão, mas que sempre está sujeito ao controle hierárquico de uma chefia mais alta, não tem autonomia administrativa nem financeira, denomina-se: a) órgão subalterno; b) órgão autônomo; c) órgão singular;

35 Questões d) órgão independente; e) órgão superior (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/ RJ 2013) A Administração Pública editou um decreto organizando o segmento imobiliário de sua administração. A medida é: a) constitucional, desde que não tenha implicado em criação de órgão ou aumento de despesa; b) inconstitucional, tendo em vista que a autonomia da administração pública para tanto estaria restrita à extinção de cargos vagos; c) constitucional, desde que tenha havido autorização legislativa e que não tenha implicado extinção de cargos, ainda que vagos; d) inconstitucional, na medida em que o Executivo não possui competência para edição de decretos autônomos em decorrência de seu poder regulamentar, nem para organizar a administração pública; e) inconstitucional, tendo em vista que a organização da administração deve ser promovida por meio de lei (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Com referência à organização administrativa, assinale a opção correta. a) O Estado, ao desenvolver suas atividades administrativas, atua por si mesmo ou cria órgão despersonalizado para desempenhar essas atividades, mas não pode criar outras pessoas jurídicas para desempenhar tais atividades. b) O Estado não pode transferir a particulares o exercício das atividades que lhe são próprias. c) O Estado pode transferir atividades que lhe são próprias a particulares, mas não pode criar outras pessoas jurídicas para desempenhar essas atividades. d) O Estado desenvolve suas atividades administrativas por si mesmo, mas pode transferi-las a particulares e também criar outras pessoas jurídicas para desempenhá-las; contudo tais entidades devem ter personalidade jurídica de direito público. e) O Estado desenvolve suas atividades administrativas por si mesmo, podendo transferi-las a particulares e também criar outras pessoas jurídicas, com personalidade jurídica de direito público ou privado, para desempenhá-las (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) A respeito da organização administrativa e da administração direta e indireta, assinale a opção correta. a) Uma das diferenças entre a desconcentração e a descentralização administrativa é que nesta existe um vínculo hierárquico e naquela há o mero controle entre a administração central e o órgão desconcentrado, sem vínculo hierárquico. b) Na desconcentração, o Estado executa suas atividades indiretamente, mediante delegação a outras entidades dotadas de personalidade jurídica. 35

36 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 36 c) A centralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional. d) A descentralização administrativa ocorre quando uma pessoa política ou uma entidade da administração indireta distribui competências no âmbito da própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a sua organização administrativa e a prestação de serviços. e) A descentralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas indiretamente, por meio da delegação de atividades a outros órgãos despersonalizados dentro da estrutura interna da pessoa jurídica descentralizadora (Cespe Defensor Público DPE/TO 2013) A respeito dos serviços públicos e da organização da administração pública, assinale a opção correta. a) A desconcentração e a descentralização administrativas constituem institutos jurídicos idênticos. b) Para a criação de entidades da administração pública indireta, excetuada a de subsidiárias de sociedade de economia mista e de empresas públicas, é necessária a edição de lei específica. c) A prestação de serviços públicos deve ser realizada diretamente pelo Estado ou por entes privados sob o regime de concessão, permissão ou autorização, caso em que é inexigível licitação. d) A CF passou a prever, após a reforma administrativa do Estado promovida pela Emenda Constitucional n o 19/1998, a gestão associada na prestação de serviços públicos mediante convênios de cooperação e consórcios públicos. e) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado, incluídas as que prestam serviços públicos, é subjetiva, isto é, depende da ocorrência de culpa ou dolo (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/RJ 2013) Em relação às empresas estatais, é correto afirmar que: a) se submetem ao regime jurídico de direito público quando se tratar de empresa pública, porque o capital pertence a pessoas jurídicas de direito público; b) se submetem ao regime jurídico típico das empresas privadas, com derrogações por normas de direito público; c) não se submetem a lei de licitações, porque sujeitas ao regime jurídico típico de direito privado; d) não se submetem à lei de licitações, salvo no que se refere às suas atividades fins, que dependem sempre de licitação; e) se submetem integralmente ao regime jurídico de direito privado, sem derrogações, a fim de resguardar o princípio da isonomia em relação às demais empresas que atuem no setor.

37 Questões 110. (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/RJ 2013) A respeito das entidades integrantes da Administração indireta, é correto afirmar que: a) se submetem, todas, ao regime jurídico de direito público, com observância aos princípios constitucionais e às demais regras aplicáveis à Administração pública; b) as empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica submetem-se ao regime tributário próprio das empresas privadas; c) as autarquias regem-se pelo princípio da especialização e submetem-se ao regime jurídico de direito público, gozando de capacidade política; d) apenas as empresas públicas podem explorar atividade econômica e sempre em caráter supletivo à iniciativa privada, submetidas ao regime próprio das empresas privadas, salvo em matéria tributária; e) apenas as sociedades de economia mista sujeitam-se ao regime de direito privado, podendo orientar suas atividades para a obtenção de lucro (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) A respeito da administração direta e indireta, centralizada e descentralizada, assinale a opção correta. a) A chamada centralização desconcentrada é a atribuição administrativa cometida a uma única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos. b) A estrutura básica da administração direta na esfera estadual é composta pelo chefe do Poder Executivo, que tem como auxiliares os ministros de Estado. c) Sociedade de economia mista, empresa pública e fundação pública de direito público são categorias abrangidas pelo termo empresa estatal ou empresa governamental. d) A criação de uma diretoria no âmbito interno de um tribunal regional eleitoral (TRE) configura exemplo de descentralização administrativa. e) A administração direta é composta de pessoas jurídicas, também denominadas entidades, e a administração indireta, de órgãos internos do Estado (Cesgranrio BNDES Profissional Básico Direito 2013) Organizações Sociais e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público submetem-se ao regime celetista de emprego público no que tange à contratação de pessoal, a qual deve ser precedida de aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos. PORQUE O terceiro setor é composto por entidades da sociedade civil sem fins lucrativos que recebem uma qualificação do Poder Público para atuar em áreas de relevância social e, com isso, passam a integrar a Administração Indireta do respectivo ente federativo. 37

38 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 38 Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que: a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira; b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira; c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa; d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira; e) as duas afirmações são falsas (ESAF Dnit Analista Administrativo e Analista em Infraestrutura de Transportes Comum a todas as áreas 2013) A respeito do terceiro setor, analise as afirmativas abaixo, classificando-as como verdadeiras ou falsas. Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. ( ) Integram o terceiro setor as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse público, não exclusivas de Estado, recebendo fomento do Poder Público. ( ) As entidades do terceiro setor integram a Administração Pública em sentido formal. ( ) O terceiro setor coexiste com o primeiro setor, que é o próprio Estado e com o segundo setor, que é o mercado. ( ) Integram o terceiro setor as organizações sociais de interesse público e as organizações sociais. a) V, V, F, V. b) V, F, V, V. c) F, F, V, V. d) V, F, F, V. e) V, V, V, F (ESAF Dnit Técnico Administrativo 2013) A respeito das agências reguladoras e das agências executivas, analise as assertivas abaixo, classificando-as como Verdadeiras (V) ou Falsas (F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. ( ) A agência executiva é uma nova espécie de entidade integrante da Administração Pública Indireta. ( ) O grau de autonomia da agência reguladora depende dos instrumentos específicos que a respectiva lei instituidora estabeleça. ( ) Ao contrário das agências reguladoras, as agências executivas não têm área específica de atuação. ( ) As agências executivas podem ser autarquias ou fundações públicas. a) V, F, V, V; b) F, V, V, V; c) F, F, V, V; d) V, V, V, F; e) F, F, F, V.

39 Parte II T e r c e i r o Setor 1. (CESPE PC-PE Escrivão de Polícia 2016) Os serviços sociais autônomos, por possuírem personalidade jurídica de direito público, são mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais. 2. (CESPE TRE-RS Analista Judiciário 2016) Embora os serviços sociais autônomos sejam instituídos por lei e mantidos por dotações orçamentárias ou contribuições parafiscais, para a contratação de seu pessoal não se exige a realização de processo seletivo. 3. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Segundo entendimento jurisprudencial consolidado no âmbito do STF, os serviços sociais autônomos integrantes do denominado Sistema S estão submetidos à exigência de concurso público para a contratação de pessoal, nos moldes do que prevê a CF para a investidura em cargo ou emprego público. 4. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Por serem destinatários de dinheiro público arrecadado mediante contribuições sociais de interesse corporativo, os serviços sociais autônomos estão sujeitos aos estritos procedimentos e termos estabelecidos na Lei n.º 8.666/ (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Assim como outras entidades privadas que atuam em parceria com o poder público, como as OSs e as OSCIPs, os serviços sociais autônomos necessitam da celebração de contrato de gestão com o poder público para o recebimento de subvenções públicas. 6. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado integrantes do elenco das pessoas jurídicas da administração pública indireta e têm como finalidade uma atividade social que representa a prestação de um serviço de utilidade pública em benefício de certos agrupamentos sociais ou profissionais. 7. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Referidos entes de cooperação governamental, destinatários de contribuições parafiscais, estão 39

40 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo sujeitos à fiscalização do Estado nos termos e condições estabelecidos na legislação pertinente a cada um. 8. (CESPE TER-MT Analista 2016) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas de direito público, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse social e coletivo e, por isso, recebem incentivos do Estado. 9. (CESPE TER-MT Analista 2016) A qualificação das entidades privadas sem fins lucrativos como organizações sociais depende de aprovação do Ministério da Justiça. 10. (CESPE TCE-RN Administrador 2015) Embora não integrem a administração pública, os serviços sociais autônomos, ou pessoas de cooperação governamental, são pessoas jurídicas de direito público que produzem benefícios para grupos sociais ou categorias profissionais. 11. (CESPE TCE-RN Administrador 2015) A qualificação de uma entidade como organização social resulta de critério discricionário do ministério competente para supervisionar ou regular a área de atividade correspondente ao objeto social. 12. (CESPE TCE-RN Auditor 2015) A qualificação de OSCIP, a exemplo da entidade em questão, é destinada a pessoas jurídicas de direito privado com fins lucrativos, habilitando as a receberem delegação estatal para o desempenho de serviços sociais não exclusivos do Estado mediante incentivo do poder público e fiscalização deste. 13. (CESPE TCU Procurador 2015) Os entes de cooperação estatal, a exemplo do SESC, são criados pelo Poder Executivo, mediante autorização legal, e recebem recursos oriundos de contribuições parafiscais, razão por que se sujeitam ao controle exercido pelo TCU. 14. (CESPE TCU Procurador 2015) Caso a administração pública promova a alienação de imóvel diretamente ao SESC, mediante dispensa de licitação, a venda será considerada irregular, por afrontar a regra da obrigatoriedade de licitação. 15. (CESPE MPOG Técnico de Nível Superior 2015) Em relação às instituições que mantêm parcerias com o governo federal, o grupo das organizações da sociedade civil no país, em razão de sua natureza jurídica, é formado, majoritariamente, por organizações religiosas 16. (CESPE TCU Auditor Federal de Controle Externo 2015) O instrumento jurídico previsto para transferência de recursos para organizações da sociedade civil de interesse público denomina-se termo de parceria. 40

41 Questões 17. (CESPE FUB Administrador 2015) Integram a administração federal indireta, entre outras entidades, os serviços sociais autônomos e as organizações sociais. 18. (CESPE TRF-5 Região Juiz Federal 2015) As OSs formalizam o regime de cooperação com o poder público por meio da celebração de termo de parceria no qual são descritos, de modo detalhado, os direitos e as obrigações dos pactuantes. 19. (CESPE TRF-5 Região Juiz Federal 2015) São passíveis de qualificação como OSCIP, entre outras entidades, as fundações públicas e as sociedades civis ou associações de direito privado, desde que se dediquem a atividades e objetivos sociais descritos na Lei n.º 9.790/1999, conhecida como Lei das OSCIPs 20. (CESPE TRE-GO Analista Judiciário-Área Administrativa 2015) Às organizações sociais é vedada a finalidade de lucro, devendo ser suas atividades estatutárias dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. 21. (CESPE TER-GO Analista Judiciário-Área Administrativa 2015) As organizações da sociedade civil de interesse público são pessoas jurídicas de direito privado que firmam contrato de gestão com o poder público, com a finalidade de firmar parceria entre as partes, objetivando o fomento e a execução de atividades de interesse social, sem fins lucrativos. 22. (CESPE TER-GO Analista Judiciário-Àrea Administrativa 2015) Entidades para estatais são pessoas jurídicas de direito público ou privado que atuam ao lado do Estado, executando atividades de interesse público, porém não privativos do ente estatal. 23. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) As entidades que compõem o serviço social autônomo prestam serviço público e, por isso, integram a administração pública indireta, estando sujeitas ao controle do tribunal de contas. 24. (CESPE TC-DF Técnico de Administração 2014) O Serviço Social do Comércio, exemplo de entidade de direito privado que atua em colaboração com o Estado, apesar de ter sido criado por lei, não integra a administração indireta. 25. (CESPE TC-DF Analista) Compete ao Ministério da Justiça expedir certificado às entidades interessadas em obter qualificação como organização da sociedade civil de interesse público. 26. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) Os contratos de gestão, celebrados para a prestação de serviços não exclusivos do Estado, 41

42 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo são estabelecidos por intermédio de parcerias com organizações sociais, que devem ser previamente qualificadas como organizações sociais pelo ministério responsável. 27. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) É classificada como integrante dos serviços sociais autônomos uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada por autorização legislativa, cuja finalidade principal seja a de executar serviços de utilidade pública para o benefício de grupos específicos, com custeio por contribuições compulsórias. 28. (CESPE MTE Contador 2014) Servidores públicos podem participar da composição do conselho de uma OSCIP, sendo vedada, porém, a percepção de remuneração ou subsídio a qualquer título. 29. (CESPE TEM Agente Administrativo 2014) A qualificação de uma pessoa jurídica de direito privado como OSCIP ocorre por meio de ato de ministro de Estado ou titular de órgão supervisor, ou ainda pelo regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social. 30. (CESPE CADE Nível Superior 2014) Considere a seguinte situação hipotética. Otávio é dirigente de cooperativa destinada à promoção de assistência social em cuja estrutura há conselho administrativo, mas não conselho fiscal. Marcos é dirigente de fundação privada, sem fins lucrativos, destinada à promoção do voluntariado, em cujo organograma se encontra conselho fiscal, mas não conselho administrativo. Ambos os dirigentes buscam a qualificação das referidas entidades como organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP). Nessa situação, ambas as pessoas jurídicas mencionadas estão legalmente impedidas de serem qualificadas como OSCIP. 42

43 Capítulo 5 P o d e r e s Administrat i v o s 1. (CESPE TRT-8ª Região Técnico Judiciário-Área Administrativa 2016) A autoexecutoriedade inclui se entre os poderes da administração. 2. (CESPE TRT-8ª Região Técnico Judiciário-Área Administrativa 2016) A existência de níveis de subordinação entre órgãos e agentes públicos é expressão do poder discricionário. 3. (CESPE TRT-8ª Região Técnico Judiciário-Área Administrativa 2016) Poder disciplinar da administração pública e poder punitivo do Estado referem se à repressão de crimes e contravenções tipificados nas leis penais. 4. (CESPE TRT-8ª Região Técnico Judiciário-Área Administrativa 2016) O poder regulamentar refere se às competências do chefe do Poder Executivo para editar atos administrativos normativos. 5. (CESPE TRT-8ª Região Técnico Judiciário-Área Administrativa 2016) O poder de polícia não se inclui entre as atividades estatais administrativas. 6. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) O pagamento de multa aplicada em decorrência do poder de polícia não pode configurar condição para que a administração pratique outro ato em favor do interessado. 7. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) O poder restritivo da administração, consubstanciado no poder de polícia, não se limita pelos direitos individuais. 8. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) O poder vinculado refere se à faculdade de agir atribuída ao administrador. 9. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) Entre os poderes administrativos incluem-se o poder disciplinar, o poder regulamentar e o poder jurídico. 10. (CESPE TRE-PI Técnico-Administração 2016) Determinada autoridade sanitária, após apuração da infração, em processo administrativo próprio, aplicou a determinada farmácia a pena de apreensão e inutilização de 43

44 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo medicamentos que haviam sido colocados à venda, sem licença do órgão sanitário competente, por violação do disposto nas normas legais e regulamentares pertinentes. Nessa situação hipotética, a autoridade sanitária exerceu o poder a) hierárquico, em sua acepção de fiscalização de atividades. b) hierárquico, em sua acepção de imposição de ordens. c) disciplinar, em razão de ter apurado infração e aplicado penalidade. d) regulamentar, em razão de ter constatado violação das normas regulamentares pertinentes. e) de polícia, em razão de ter limitado o exercício de direito individual em benefício do interesse público. 11. (CESPE DPU Todos os Cargos 2016) Constitui manifestação do poder disciplinar da administração pública a aplicação de sanção a sociedade empresarial no âmbito de contrato administrativo. 12. (CESPE DPU Todos os Cargos 2016) A interdição de restaurante por autoridade administrativa de vigilância sanitária constitui exemplo de manifestação do exercício do poder de polícia. 13. (CESPE DPU Técnico em Assuntos Educacionais 2016) O poder de polícia, decorrente da supremacia geral do interesse público, permite que a administração pública condicione ou restrinja o exercício de atividades, o uso e gozo de bens e direitos pelos particulares, em nome do interesse público. 14. (CESPE TER-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Determinado servidor público efetivo do setor de recursos humanos de um tribunal regional eleitoral, no âmbito de sua atuação e amparado por lei, proferiu, entre duas opções cabíveis, decisão a respeito de determinado caso concreto. Após o decurso de todos os prazos legais para recurso, esse servidor determinou o imediato cumprimento da referida decisão, não havendo outro posicionamento a ser adotado. Nessa situação, o primeiro e o segundo ato do agente resultaram, respectivamente, do exercício dos poderes a) vinculado e disciplinar. b) discricionário e vinculado. c) disciplinar e discricionário. d) hierárquico e discricionário. e) hierárquico e vinculado. 15. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) A cobrança de multa constitui exemplo de exceção à autoexecutoriedade do poder de polícia, razão por que o pagamento da multa cobrada não pode se configurar como condição 44

45 Questões legal para que a administração pública pratique outro ato em favor do interessado. 16. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) No exercício do poder regulamentar, é conferida à administração pública a prerrogativa de editar atos gerais para complementar a lei, em conformidade com seu conteúdo e limites, não podendo ela, portanto, criar direitos e impor obrigações, salvo as excepcionais hipóteses autorizativas de edição de decreto autônomo. 17. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Decorre do sistema hierárquico existente na administração pública o poder de delegação, segundo o qual pode o superior hierárquico, de forma irrestrita, transferir atribuições de um órgão a outro no aparelho administrativo. 18. (CESPE TRE-MT Analista Judiciário 2015) O exercício do poder disciplinar na administração pública permite à administração impor medidas cautelares, tais como o afastamento de servidor de suas funções ou, em situações específicas, a prisão administrativa para a investigação. 19. (CESPE TRE-MT Analista Judiciário 2015) O cumprimento de mandados judiciais por policiais civis pode ser classificado como ato decorrente do exercício do poder de polícia administrativa. 20. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Exerce o poder de polícia o ente da administração pública que, no desempenho de suas funções institucionais, realiza fiscalização em estabelecimento comercial, lavrando auto de infração e impondo multa por descumprimento de normas administrativas. 21. (CESPE TRE-MT Técnico judiciário-administrativo 2015) Decorre do exercício do poder disciplinar dirimir conflitos de competência, positivos ou negativos, entre subordinados. 22. (CESPE TRE-MT Técnico judiciário-administrativo 2015) A discricionariedade é característica fundamental do exercício do poder de polícia. 23. (CESPE TRE-MT Técnico judiciário-administrativo 2015) No exercício do poder regulamentar, é vedado restringir preceitos da lei regulamentada. 24. (CESPE TRE-MT Técnico judiciário-administrativo 2015) A execução de medidas de coação administrativa, decorrentes do exercício do poder de polícia, depende de prévia autorização judicial. 25. (CESPE TRE-MT Técnico judiciário-administrativo 2015) É vedado limitar a discricionariedade administrativa por meio do exercício do poder regulamentar. 45

46 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 26. (CESPE TELEBRAS Engenheiro 2015) O rodízio de automóveis estabelecido pela administração pública configura exercício do poder de polícia. 27. (CESPE AGU Advogado 2015) Foi editada portaria ministerial que regulamentou, com fundamento direto no princípio constitucional da eficiência, a concessão de gratificação de desempenho aos servidores de determinado ministério. A portaria em questão poderá vir a ser sustada pelo Congresso Nacional, se essa casa entender que o ministro exorbitou de seu poder regulamentar. 28. (CESPE AGU Advogado 2015) As portarias são qualificadas como atos de regulamentação de segundo grau. 29. (CESPE AGU Advogado 2015) Foi editada portaria ministerial que regulamentou, com fundamento direto no princípio constitucional da eficiência, a concessão de gratificação de desempenho aos servidores de determinado ministério. Na hipótese considerada, a portaria não ofendeu o princípio da legalidade administrativa, tendo em vista o fenômeno da deslegalização com fundamento na CF. 30. (CESPE TCU Procurador 2015) No exercício do poder discricionário, a administração pública pode aferir o momento oportuno para a abertura de concurso público, porém, com fundamento no mesmo poder, não pode ela cancelar certame em andamento, em razão de critérios de conveniência e oportunidade. 31. (CESPE TCU Procurador 2015) O poder-dever da administração pública de punir as faltas cometidas por servidores públicos é imprescritível e demanda prévia apuração em processo administrativo, assegurando-se o contraditório e a ampla defesa. 32. (CESPE TCU Procurador 2015) Um dos pressupostos para o exercício do poder de polícia é a ocorrência de violação individual a determinada limitação administrativa, hipótese em que a administração pública poderá valer-se de meios indiretos de coação como a imposição de multa, providência esta que não será possível nas hipóteses de violações massificadas. 33. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) O fenômeno da deslegalização, também chamada de delegificação, significa a retirada, pelo próprio legislador, de certas matérias do domínio da lei, passando as para o domínio de regulamentos de hierarquia inferior. 34. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) O poder de polícia dispõe de certa discricionariedade, haja vista o poder público ter liberdade para escolher, por exemplo, quais atividades devem ser fiscalizadas para que se proteja o interesse público. 46

47 Questões 35. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) A relação entre a administração direta e as entidades que integram a administração indireta pressupõe a existência do poder hierárquico entre ambas. 36. (CESPE MPOG Técnico Nível Superior 2015) A administração, quando aplica sanção administrativa a uma pessoa que descumpre as normas de vigilância sanitária, atua no exercício do poder disciplinar, que se baseia na ideia de supremacia geral e se dirige a todos os administrados de forma indistinta. 37. (CESPE MPOG Técnico Nível Superior 2015) A hierarquia existe tanto no âmbito do Poder Executivo quanto no dos Poderes Legislativo e Judiciário com relação às suas funções de natureza administrativa. 38. (CESPE MPOG Técnico Nível Superior 2015) O presidente da República, os governadores e os prefeitos podem estabelecer, por decreto, medidas que disciplinem a organização e o funcionamento da administração pública em suas respectivas esferas, desde que isso não enseje aumento de despesa nem a criação ou extinção de órgãos públicos. 39. (CESPE FUB Administrador 2015) Pelo poder hierárquico, são possíveis a apuração de faltas funcionais e a aplicação de punições ao agente infrator. 40. (CESPE FUB Auditor 2015) O âmbito de incidência do poder disciplinar da administração pública está restrito aos servidores públicos. 41. (CESPE FUB Auditor 2015) Decorrente do poder hierárquico, a avocação, por um órgão, de competência não exclusiva atribuída a outro órgão que lhe seja subordinado é excepcional e exige motivos relevantes e devidamente justificados. 42. (CESPE FUB Auditor 2015) O exercício do poder de polícia é delegável a pessoas jurídicas de direito privado. 43. (CESPE FUB Auditor 2015) No Brasil, apenas excepcionalmente se admite ato normativo primário no exercício do poder regulamentar da administração pública. 44. (CESPE TJ-PB Juiz de Direito 2015) Como a delegação de competência se assenta no poder hierárquico da administração pública, cujo pressuposto é a relação de subordinação entre órgãos e agentes públicos, é inadmissível a delegação de competência fora da linha vertical de subordinação e comando. 45. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) O poder de polícia administrativa tem como uma de suas características a autoexecutoriedade, entendida como sendo a prerrogativa de que dispõe a administração para praticar 47

48 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo atos e colocá-los em imediata execução sem depender de autorização judicial. 46. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) O exercício do poder de polícia administrativa é sempre discricionário, caracterizando-se por conferir ao administrador liberdade para escolher o melhor momento de sua atuação ou a sanção mais adequada no caso concreto, por exemplo, quando houver previsão legal de duas ou mais sanções para determinada infração. 47. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) No exercício da atividade de polícia, a administração atua por meio de atos concretos e impositivos que geram deveres e obrigações aos indivíduos, não sendo possível considerar que a edição de atos normativos caracterize atuação de polícia administrativa. 48. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) O poder regulamentar é prerrogativa concedida textualmente pela CF ao chefe do Poder Executivo federal que não se estende aos governadores e aos prefeitos. 49. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) No exercício do poder regulamentar, o presidente da República pode dispor, mediante decreto, sobre a organização e o funcionamento da administração federal, quando tal ato administrativo não implicar aumento de despesa; sobre a criação e extinção de órgãos públicos; sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando estes estiverem vagos. 50. (CESPE MPU Analista do Ministério Público 2015) O poder de polícia administrativa, que incide sobre as atividades, os bens e os próprios indivíduos, tem caráter eminentemente repressivo. 51. (CESPE MPU Técnico do Ministério Público 2015) O servidor responsável pela segurança da portaria de um órgão público desentendeu-se com a autoridade superior desse órgão. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas que entrassem e saíssem do imóvel. O ato da autoridade superior foi praticado no exercício de seu poder disciplinar. 52. (CESPE TER-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa 2015) Poder disciplinar é aquele que permite à administração pública disciplinar, de forma concreta, a aplicação de leis gerais e abstratas. 53. (CESPE TER-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa 2015) O poder hierárquico é aquele que confere à administração pública a capacidade de aplicar penalidades. 48

49 Questões 54. (CESPE DPU Defensor Público 2015) A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a característica da autoexecutoriedade. 55. (CESPE DPU Defensor Público 2015) A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da função administrativa, que inexiste, portanto, nas funções legislativa e jurisdicional típicas. 56. (CESPE DPE-PE Defensor Público 2015) Segundo entendimento já consolidado no âmbito no STJ, a quitação de multas de trânsito vencidas não pode ser condição para a liberação de veículo regularmente apreendido, haja vista que a multa não constitui punição autoexecutória. 57. (CESPE POLICIA FEDERAL Agente de Policia 2014) A aplicação de sanção administrativa contra concessionária de serviço público decorre do exercício do poder disciplinar. 58. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) O ato de delegação de competência, revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante, decorre do poder administrativo hierárquico. 59. (CESPE ANATEL Nível Médio 2014) A autoexecutoriedade de certos atos de poder de polícia é limitada, não sendo possível que a administração, por exemplo, condicione a liberação de veículo retido por transporte irregular de passageiros ao pagamento de multa anteriormente imposta. 60. (CESPE PGE-PI Procurador do Estado 2014) A prerrogativa do poder de polícia permite à administração o condicionamento e a restrição de uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais e é exercida, no âmbito de cada estado membro, pelos órgãos de controle interno e pela polícia civil do estado. 61. (CESPE PGE-PI Procurador do Estado 2014) No exercício da atividade de polícia, a administração pode atuar tanto por meio de atos normativos dotados de alcance geral, quanto por meio de atos concretos, a exemplo dos atos sancionatórios. 62. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) No que diz respeito ao poder de polícia, entende o STJ que, na hipótese de determinado veículo ser retido apenas por transporte irregular de passageiro, a sua liberação não está condicionada ao pagamento de multas e despesas. 63. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) Decorrente do poder hierárquico, a avocação temporária de competências pelo superior hierárquico é permitida sempre que ele entender ser ela conveniente. 49

50 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 64. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) De acordo com o STJ, manifesta se o poder discricionário quando o juiz impõe a pena ao condenado após sentença condenatória. 65. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) Com relação a poder hierárquico, pode ser objeto de delegação pelo superior hierárquico a decisão referente a recursos administrativos. 66. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) O poder de polícia, em sua dupla acepção, restringe-se a atos do Poder Executivo. 67. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) A autorização de uso de bem público é ato praticado pela administração pública no exercício do poder vinculado. 68. (CESPE TJ-SE Técnico Judiciário Área Judiciaria 2014) No exercício do poder administrativo disciplinar, a administração pode aplicar punições aos particulares que cometam infrações, independentemente de estes se sujeitarem às regras do regime administrativo. 69. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário Área Judiciaria 2014) O poder discricionário não é passível de controle pelo Poder Judiciário. 70. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário Área Judiciaria 2014) Nenhum ato inerente ao poder de polícia pode ser delegado, dado ser expressão do poder de império do Estado. 71. (CESPE DPU Técnico em Assuntos Educacionais 2016) Configura-se desvio de poder ou de finalidade quando o agente atua fora dos limites de suas atribuições, ou seja, no caso de realizar ato administrativo não incluído no âmbito de sua competência. 72. (CESPE TJ-DFT Técnico Administrativo 2016) Configura-se abuso de poder por desvio de poder no caso de vício de finalidade do ato administrativo, e abuso de poder por excesso de poder quando o ato administrativo é praticado por agente que exorbita a sua competência. 73. (CESPE TRE-MT Analista 2016) Configura excesso de poder a prática, por servidor público, de ato administrativo que vise finalidade diversa da finalidade prevista em lei, mesmo que o servidor não extrapole os limites de sua competência. 74. (CESPE STJ Analista Judiciário 2016) O desvio de finalidade é uma espécie de abuso de poder em que o agente público, apesar de agir dentro dos limites de sua competência, pratica determinado ato com objetivo diverso daquele pautado pelo interesse público. 75. (CESPE FUB Auditor 2015) Paulo foi aprovado em concurso para analista, que exigia nível superior. Nomeado e empossado, Paulo passou a 50

51 Questões desempenhar suas funções com aparência de legalidade. Posteriormente, constatou-se que Paulo jamais havia colado grau em instituição de ensino superior, detendo, como titulação máxima, o ensino médio. Paulo desempenhou suas funções com excesso de poder. 76. (CESPE TRE-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa 2015) O excesso de poder, espécie de abuso de poder, ocorre quando o agente público ultrapassa os limites impostos a suas atribuições. 77. (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Nota e de Registros 2014) Ao buscar uma finalidade, ainda que de interesse público, alheia à categoria do ato que utilizou, o agente público competente incorre em excesso de poder. 78. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) Considere que o presidente de determinada autarquia, com a intenção de punir um servidor a ele subordinado, com quem se desentendera por questões de ideologia partidária, tenha decidido remover o referido servidor para uma unidade no interior do país. Nesse caso, está configurado o abuso de poder, na modalidade excesso de poder. 79. (CESPE MTE Agente Administrativo 2014) O administrador público que age fora dos limites de sua competência atua com desvio de poder. 80. (CESPE SUFRAMA Agente Administrativo 2014) A remoção de ofício de um servidor, como forma de puni-lo por faltas funcionais configura abuso de poder. 81. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) No que se refere ao exercício do poder de polícia, denomina-se exigibilidade a prerrogativa da administração de praticar atos e colocá-los em imediata execução, sem depender de prévia manifestação judicial. 82. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) Um dos efeitos do sistema hierárquico na administração é a avocação de competência, possível somente entre órgãos e agentes do mesmo nível hierárquico ou entre os quais haja relação de subordinação, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 83. (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) A atribuição conferida a autoridades administrativas com o objetivo de apurar e punir faltas funcionais, ou seja, condutas contrárias à realização normal das atividades do órgão e irregularidades de diversos tipos traduz-se, especificamente, no chamado poder hierárquico. 84. (Cespe Analista Judiciário TJDFT 2013) O poder-dever de agir do servidor público revela-se quando ele cumpre seu dever para com a comunidade e para com os indivíduos que a ela pertencem. 51

52 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 85. (FCC Analista Judiciário Área Judiciária TRT 9 a Região/PR 2013) Decreto do Poder Executivo Municipal restringiu a circulação de veículos em determinado horário em perímetro identificado da cidade, sob o fundamento de que a restrição seria necessária para melhoria da qualidade do ar na região, comprovadamente inadequada por medidores oficiais. A medida, considerando que o poder executivo municipal tenha competência material para dispor sobre a ordenação do tráfego e seja constitucionalmente obrigado a tutela do meio ambiente: 52 a) insere-se no poder regulamentar do Executivo, se as disposições do decreto municipal estiverem explicitando normas legais que estabeleçam as diretrizes de ordenação do sistema viário com vistas a preservação da qualidade do ar; b) é expressão da faceta disciplinar do poder regulamentar, que pode se prestar a restringir a esfera de interesses dos administrados, com vistas ao atendimento do interesse público; c) é expressão do poder disciplinar, na medida em que houve limitação, ainda que legal, dos direitos individuais dos administrados; d) insere-se no poder normativo do Executivo Municipal, que pode editar atos normativos autônomos disciplinando os assuntos de interesse local da comunidade; e) excede o poder regulamentar, que se restringe à disciplina de organização administrativa do ente, devendo essas disposições constarem de lei formal. 86. (TRT 3 a Região/MG Juiz do Trabalho 2013) Relativamente aos poderes administrativos é incorreto afirmar: a) o poder discricionário confere ao administrador público liberdade de escolha da conveniência, oportunidade e conteúdo do ato; b) o poder vinculado impõe ao agente público a restrição rigorosa aos preceitos legais, sem qualquer liberdade de ação; c) o poder hierárquico tem por objetivo ordenar, controlar, coordenar e corrigir as atividades administrativas no âmbito interno da Administração pública; d) o poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os chefes do Executivo, em todas as esferas, de explicar a lei para a sua correta execução; e) o poder de polícia é a faculdade punitiva interna da Administração e só abrange as infrações relacionadas com o serviço. 87. (UEG Escrivão de Polícia Civil PC/GO 2013) No contexto do poder disciplinar, a Administração: a) pode deixar de aplicar o contraditório e de proporcionar ampla defesa nas situações em que a penalidade prevista para a falta disciplinar for de natureza leve; b) se utiliza das sanções de avocação e delegação para correicionar servidores; c) tem a discricionariedade para decidir entre punir e não punir o servidor que faltou com o dever funcional; d) aplica penalidades às pessoas que com ela contratam.

53 Questões 88. (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/RJ 2013) Entre os poderes atribuídos à Administração Pública insere-se o denominado poder disciplinar, que corresponde ao poder de: a) impor restrições à atuação de particulares, em prol da segurança pública; b) coordenar e controlar a atividade de órgãos inferiores, verificando a legalidade dos atos praticados; c) editar normas para disciplinar a fiel execução da lei; d) organizar a atividade administrativa, redistribuindo as unidades de despesas; e) apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos. 89. (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Acerca dos poderes administrativos, assinale a opção correta. a) o poder hierárquico que exerce a administração pública é amplo, estendendo-se da administração direta para as entidades componentes da administração indireta; b) a delegação de competência administrativa, que consiste na transferência definitiva de competência de seu titular para outro órgão ou agente público, decorre do exercício do poder hierárquico; c) o poder de polícia tem como característica a ampla abrangência, não existindo critério territorial para a fixação da sua competência, razão por que a autoridade pública de um município tem competência para atuar em outro ente da Federação; d) o poder regulamentar consiste na possibilidade de o chefe do Poder Executivo editar atos administrativos gerais e abstratos, expedidos para dar fiel execução da lei; e) caso determinada autoridade pública presencie a prática de um ilícito administrativo por um subordinado, a aplicação da penalidade ao autor do ilícito não dependerá de processo administrativo, incidindo o princípio da autotutela administrativa. 90. (Cespe CNJ Analista Judiciário Área Judiciária 2013) O objeto do poder de polícia administrativa é todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional. 91. (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Um agente de trânsito, ao realizar fiscalização em uma rua, verificou que determinado indivíduo estaria conduzindo um veículo em mau estado de conservação, comprometendo, assim, a segurança do trânsito e, consequentemente, a da população. Diante dessa situação, o agente de trânsito resolveu reter o veículo e multar o proprietário. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção que explicita, correta e respectivamente, o poder da administração correspondente aos atos 53

54 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo praticados pelo agente, e os atributos verificados nos atos administrativos que caracterizam a retenção do veículo e a aplicação de multa: a) poder disciplinar exigibilidade e discricionariedade; b) poder de polícia autoexecutoriedade e exigibilidade; c) poder hierárquico exigibilidade e autoexecutoriedade; d) poder disciplinar autoexecutoriedade e exigibilidade; e) poder de polícia exigibilidade e discricionariedade. 92. (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Assinale a opção correta acerca dos atos administrativos e dos poderes da administração pública. a) Decorre do poder disciplinar o ato da autoridade superior de avocar para a sua esfera decisória ato da competência de agente a ele subordinado. b) O ato administrativo ilegal praticado por agente administrativo corrupto produz efeitos normalmente, pois traz em si o atributo da presunção, ainda que relativa, de legitimidade. c) Configura excesso de poder o ato do administrador público que remove um servidor de ofício com o fim de puni-lo. d) A admissão é ato administrativo discricionário pelo qual a administração faculta ao interessado a inclusão em estabelecimento do governo para a utilização de um serviço público. e) O poder regulamentar é prerrogativa de direito público conferida à administração pública de exercer função normativa para complementar as leis criadas pelo Poder Legislativo, podendo inclusive alterá-las de forma a permitir a sua efetiva aplicação. 93. (ESAF Dnit Técnico Administrativo 2013) O dever do agente público que decorre diretamente do princípio da indisponibilidade do interesse público, sendo inerente à função daquele que administra a coisa pública, denomina-se: a) dever de eficiência; b) dever de probidade; c) dever de prestar contas; d) poder dever de agir; e) poder dever de fiscalizar. 94. (Instituto Cidades Minc Técnico de Nível Superior 2013) Júlio, desejando montar uma loja de material de construção na cidade em que mora, procurou o Poder Público para se certificar dos documentos que seriam necessários para iniciar o funcionamento da sua loja de acordo com as exigências legais. Nesse contexto, foi informado a Júlio que deveria dar entrada nos documentos para obtenção de Alvará de funcionamento 54

55 Questões a ser expedido pelo órgão competente. De acordo com o caso citado, assinale a opção que correspondente ao poder administrativo descrito na questão. a) Poder Discricionário. b) Poder Hierárquico. c) Poder Vinculado. d) Poder Disciplinar. e) Poder de Polícia. 55

56 Capítulo 6 A t o s Administrat i v o s 1. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) Permissão é ato unilateral e discricionário por meio do qual a administração faculta ao particular a execução do serviço público ou a utilização privativa de bem público. 2. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) Autorização é ato unilateral e vinculado por meio do qual a administração faculta ao particular o exercício de uma atividade. 3. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) Licença é ato unilateral e vinculado por meio do qual a administração reconhece ao particular o direito à prestação de um serviço público. 4. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) Apenas o Poder Executivo, no exercício de suas funções, pode praticar atos administrativos. 5. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) Para a formação do ato administrativo simples, é necessária a manifestação de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades. 6. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) Define-se ato nulo como ato em desconformidade com a lei ou com os princípios jurídicos, passível de convalidação. 7. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) Decreto é ato exclusivamente geral emanado do chefe do Poder Executivo. 8. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) Licença é o ato administrativo bilateral e vinculado por meio do qual a administração pública faculta ao particular o exercício de determinada atividade. 9. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) Parecer é ato opinativo e vinculante pelo qual os órgãos consultivos da administração pública emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência. 56

57 Questões 10. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário 2016) A competência para a edição de atos normativos poderá ser delegada. 11. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário 2016) A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de ilegalidade, devendo retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as relações jurídicas criadas com base no ato revogado. 12. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário 2016) O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em cinco anos, ainda que constatada a má-fé do destinatário do ato. 13. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário 2016) A convalidação dos atos administrativos que apresentem defeitos sanáveis pode ser feita pela administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros. 14. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário 2016) O ato de exoneração do servidor público ocupante de cargo em comissão e os atos administrativos que decidam recursos administrativos dispensam motivação. 15. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) A finalidade reflete o fim mediato dos atos administrativos, enquanto o objeto, o fim imediato, ou seja, o resultado prático que deve ser alcançado. 16. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) O silêncio administrativo consubstancia ato administrativo, ainda que não expresse uma manifestação formal de vontade. 17. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) Motivação e motivo são juridicamente equivalentes. 18. (CESPE TRE-PI Técnico-Administração 2016) Considere que determinada autoridade do TRE/PI tenha negado pedido administrativo feito por um servidor do quadro, sem expor fundamentos de fato e de direito que justificassem a negativa do pedido. Nesse caso, o ato administrativo praticado pela autoridade do TRE/PI. a) não possui presunção de veracidade. b) pode ser editado sob a forma de resolução. c) é considerado, quanto à formação da vontade, ato administrativo complexo. d) classifica-se como ato administrativo meramente enunciativo. e) apresenta vício de forma. 19. (CESPE TRE-PI Técnico Administração 2016) Um técnico judiciário do TRE/PI assinou e encaminhou para publicação uma portaria de concessão de licença para capacitação de um analista judiciário pertencente ao quadro de servidores do tribunal. O ato de concessão da licença é de competência não exclusiva do presidente do tribunal. 57

58 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 58 A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta. a) O ato deve ser cassado, pois os requisitos para a sua prática não foram atendidos. b) Dado o vício insanável de competência, o ato deve ser revogado. c) O ato não possui vícios, razão por que não há providências a serem tomadas. d) O ato deve ser anulado com efeitos ex nunc, por vício insanável de forma. e) Caso não seja verificada lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, o ato deverá ser convalidado. 20. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Um parecer exarado por servidor público integrante do departamento jurídico de determinado órgão da administração direta, que depende de homologação ainda pendente, de autoridade superior para ser validado, é um ato administrativo classificado, quanto a) à formação da vontade, como complexo. b) à exequibilidade, como pendente. c) à função da administração, como de gestão. d) aos efeitos, como enunciativo. e) à função da vontade, como propriamente dito. 21. (CESPE DPU Agente Administrativo 2016) Caso seja necessário, a administração pública poderá revogar ato administrativo válido e legítimo. 22. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) André recebeu auto de infração de trânsito, lavrado presencialmente por policial militar, em razão de conduzir o seu veículo sem cinto de segurança. No prazo legal, apresentou defesa prévia, alegando que houve equívoco na abordagem policial. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. a) A administração pública deve notificar o policial militar que lavrou o auto de infração para justificar o ato, demonstrando sua condição funcional, seus motivos e aspectos formais, sem os quais a infração será anulada de ofício. b) O consentimento expresso do condutor autuado não é exigível, mas há impossibilidade da administração pública impor obrigações ao condutor sem a intervenção do Poder Judiciário. c) A penalidade de trânsito deve ser afastada pela autoridade competente, uma vez que a multa aplicada somente poderia ser exigível após ação judicial de cobrança julgada procedente. d) Se o condutor não apresentar elementos probatórios convincentes, demonstrando que usava o cinto de segurança na ocasião da abordagem, deve prevalecer o auto de infração lavrado pelo agente público. e) A aplicação de multa de trânsito dispensa a existência de lei tipificando-a, razão pela qual é possível que o agente público lavre auto de infração para a conduta que considerar nociva ao tráfego ou à segurança da via.

59 Questões 23. (CESPE TJ-DFT Técnico-Administração 2015) Em razão do atributo da autoexecutoriedade dos atos administrativos, é possível a execução dos efeitos da pena imposta a servidor público antes do trânsito em julgado da decisão condenatória em processo administrativo disciplinar, ou seja, ainda que esteja pendente julgamento de recurso administrativo. 24. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Em sentido amplo, é considerada ato administrativo toda declaração unilateral de vontade do poder público no exercício de atividades administrativas, revestido de todas as prerrogativas de regime de direito público, visando o cumprimento da lei, sujeito a controle jurisdicional, excluídos os atos gerais, abstratos e os acordos bilaterais firmados pela administração pública. 25. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O poder discricionário permite que o agente público pratique atos totalmente dissociados da lei. 26. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O ato administrativo praticado por agente público no exercício de sua função é dotado de presunção absoluta de veracidade. 27. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A autoexecutoriedade é atributo de todos os atos administrativos. 28. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A administração pública pode revogar atos como certidões, atestados e votos, tendo a revogação, nesses casos, efeitos ex nunc. 29. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O objeto do ato administrativo não pode ficar sujeito a condição, ou seja, a cláusula que subordine o efeito do ato a evento futuro e incerto. 30. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A presunção de veracidade, considerada um dos atributos do ato administrativo, diz respeito aos fatos, razão pela qual, quando a administração pública alega determinado fato, presume ser este verdadeiro, tal como sucede com os atestados, as declarações e as certidões. 31. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Sendo necessária a homologação da autoridade superior para que a dispensa de licitação produza efeitos, o ato da dispensa será considerado ato administrativo complexo. 32. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Para a exoneração de servidor público decorrente da anulação do concurso público no qual fora aprovado e que viabilizou sua posse no cargo, não se exigem a instauração de processo administrativo e a garantia do 59

60 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo contraditório, já que a anulação do certame pressupõe a ocorrência de ilegalidade. 33. (CESPE TJ-DFT Analista Judiciário 2015) É passível de revogação, por motivos de conveniência e oportunidade, o ato administrativo consistente em emissão de certidão que ateste, em favor de um administrado, determinada situação fática. 34. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Em nome do princípio da inafastabilidade da jurisdição, deve o Poder Judiciário apreciar o mérito do ato administrativo, ainda que sob os aspectos da conveniência e da oportunidade. 35. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Os atos administrativos são dotados dos atributos da veracidade e da legitimidade, havendo presunção absoluta de que foram editados de acordo com a lei e com a verdade dos fatos. 36. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) O parecer administrativo é típico ato de conteúdo decisório, razão pela qual, segundo entendimento do STF, há possibilidade de responsabilização do parecerista por eventual prejuízo causado ao erário. 37. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) São passíveis de convalidação os atos administrativos que ostentem vícios relativos ao motivo, ao objeto e à finalidade, desde que não haja impugnação do interessado. 38. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Segundo a teoria dos motivos determinantes, mesmo que um ato administrativo seja discricionário, não exigindo, portanto, expressa motivação, se tal motivação for declinada pelo agente público, passa a vinculá-la aos termos em que foi mencionada. 39. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário- Administrativo 2015) Motivo e motivação equivalem-se juridicamente. 40. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário- Administrativo 2015) Ordem de serviço é o ato por meio do qual um órgão consultivo manifesta opinião. 41. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário- Administrativo 2015) Licença é o ato pelo qual a administração concorda com um ato jurídico já praticado. 42. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário- Administrativo 2015) A lei pode atribuir efeitos ao silêncio administrativo, inclusive para deferir pretensão ao administrado. 43. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário- Administrativo 2015) Se um ato administrativo for perfeito e eficaz, será também válido. 60

61 Questões 44. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Dado o atributo da autoexecutoriedade do poder de polícia, a administração pública deve pôr em execução suas decisões após determinação do Poder Judiciário. 45. (CESPE TRE-MT Analista 2015) A decadência administrativa, decorrente do princípio da segurança jurídica, refere-se ao prazo fixado para a administração revogar os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários. 46. (CESPE TCE-RN Inspetor 2015) Com base no princípio da supremacia do interesse público, a administração poderá, discricionariamente, negar a concessão de licença para o exercício de determinada atividade, ainda que preenchidos os requisitos legais. 47. (CESPE TCE-RN Assessor Jurídico 2015) O parecer é ato administrativo em espécie que, quando obrigatório, vincula a decisão a ser proferida pela autoridade competente. 48. (CESPE TCE-RN Assessor Jurídico 2015) De acordo com a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, o parecer meramente opinativo não atrai a responsabilidade de seu emitente por eventuais danos oriundos da decisão nele pautada, salvo se houver dolo ou culpa grave. 49. (CESPE TCE-RN Administrador 2015) Um ato administrativo praticado por pessoa que não tenha competência para tal não poderá ser convalidado, pois, assim como os vícios de motivo e objeto, o vício de competência é insanável. 50. (CESPE TCE-RN Auditor 2015) A legalidade da imediata execução de penalidade administrativa pauta-se no fato de que os atos administrativos funcionam como títulos executivos e gozam de autoexecutoriedade, dispensando o trânsito em julgado da própria decisão administrativa, a menos que, excepcionalmente, seja deferido efeito suspensivo a recurso. 51. (CESPE PREFEITURA DE SALVADOR-BA Procurador Municipal 2015) Revogação é instrumento jurídico utilizado pela administração pública para suspender temporariamente a validade de um ato administrativo por motivos puramente discricionários. 52. (CESPE PREFEITURA DE SALVADOR-BA Procurador Municipal 2015) A prerrogativa de invalidar ato administrativo é da própria administração pública, ao passo que a de revoga-lo é do Poder Judiciário, em decisão referente a caso concreto que lhe seja apresentado. 53. (CESPE PREFEITURA DE SALVADOR-BA Procurador Municipal 2015) Se ficar constatado que determinado ato administrativo contém vício de legalidade, a administração pública deverá promover a sua revogação. 61

62 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 54. (CESPE PREFEITURA DE SALVADOR-BA Procurador Municipal 2015) Em geral, a revogação do ato administrativo produz efeitos ex tunc, mas, em determinadas situações, pode ela ter efeitos ex nunc. 55. (CESPE AGU Advogado 2015) O titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação redigiu e submeteu à análise de sua consultoria jurídica minuta de despacho pelo indeferimento de pedido da empresa Salus à habilitação em dada política pública governamental. A despeito de não apresentar os fundamentos de fato e de direito para o indeferimento, o despacho em questão invoca como fundamento da negativa uma nota técnica produzida no referido ministério, cuja conclusão exaure matéria coincidente com aquela objeto do pedido da empresa Salus. A propósito dessa situação hipotética, julgue o item seguinte, relativo à forma dos atos administrativos. Na hipótese considerada, a minuta do ato do ministro apresenta vício de forma em razão da obrigatoriedade de motivação dos atos administrativos que neguem direitos aos interessados. 56. (CESPE TCU Procurador 2015) Mediante ato específico devidamente motivado, a competência administrativa é passível de derrogação pela vontade da administração. 57. (CESPE TCU Procurador 2015) De acordo com o atual entendimento do STJ, o desfazimento do ato administrativo considerado ilegal pelo Estado independe de prévio processo administrativo, mesmo que o ato anulado tenha produzido efeitos concretos. 58. (CESPE TCU Procurador 2015) É quinquenal o prazo para que a administração pública possa anular ato administrativo, sendo vedado, após o seu decurso, o afastamento da decadência. 59. (CESPE TCU Procurador 2015) O ato de promoção de servidor público praticado por erro da administração pública pode ser objeto de anulação, hipótese em que o servidor terá de restituir os valores correspondentes ao erário, apesar de tê-los recebido de boa-fé. 60. (CESPE TCU Procurador 2015) O ato administrativo que negar pedido de servidor público de licença para tratar de interesses particulares poderá ser revisto pelo Poder Judiciário quando houver abuso por parte da administração pública, mediante provocação do interessado. 61. (CESPE STJ Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O decreto é ato administrativo que pode ser praticado tanto pelo chefe do Poder Executivo quanto pelos presidentes dos tribunais superiores. 62. (CESPE STJ Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A homologação de um certame licitatório, seguida da adjudicação do objeto licitado ao 62

63 Questões futuro contratado, não é classificada como um ato administrativo, por ter caráter meramente cogente. 63. (CESPE STJ Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O objeto do ato administrativo deve guardar estrita conformação com o que a lei determina. 64. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) O atributo da tipicidade do ato administrativo impede que a administração pratique atos sem previsão legal. 65. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) O prazo para anulação dos atos administrativos é de cinco anos, independentemente da boa-fé do administrado que se tenha beneficiado com tais atos. 66. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) Agirá de acordo com a lei o servidor público federal que, ao verificar a ilegalidade de ato administrativo em seu ambiente de trabalho, revogue tal ato, para não prejudicar administrados, que sofreriam efeitos danosos em consequência da aplicação desse ato. 67. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) Conforme a teoria dos motivos determinantes, a validade do ato administrativo vincula-se aos motivos que o determinaram, sendo, portanto, nulo o ato administrativo cujo motivo estiver dissociado da situação de direito ou de fato que determinou ou autorizou a sua realização. 68. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) A revogação de atos pela administração pública por motivos de conveniência e oportunidade não possui limitação de natureza material, mas somente de natureza temporal, como, por exemplo, o prazo quinquenal previsto na Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito do serviço público federal. 69. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) É proibido delegar a edição de atos de caráter normativo. 70. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a autoridade delegante transfere a titularidade para sua prática. 71. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) Decretos não são considerados atos administrativos. 72. (CESPE FUB Administrador 2015) Um ato administrativo editado pela administração pública não requer provas de sua validade, visto que a presunção de legitimidade é inerente a esse ato. 63

64 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 73. (CESPE FUB Administrador 2015) Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são requisitos fundamentais do ato administrativo, sem os quais este se torna nulo. 74. (CESPE FUB Administrador 2015) Instrução é ato administrativo unilateral editado pelos ministros de Estado. 75. (CESPE FUB Administrador 2015) A motivação, como elemento essencial do ato, cria para os administrados possibilidades de terem conhecimento das razões de determinada prática adotada pela administração pública, o que evita obscuridades na decisão administrativa e cumpre uma das finalidades da motivação, que é a de garantir a segurança dos administrados. 76. (CESPE FUB Administrador 2015) Permissão é o ato administrativo, por meio do qual a administração pública declara formalmente que os requisitos legais e regulamentares foram preenchidos. Esse ato é editado no exercício de competência vinculada e constitui o direito de um particular ao exercício de uma profissão ou atividade privada determinada. 77. (CESPE FUB Auditor 2015) A competência, finalidade, forma, o motivo, objeto e a legalidade são considerados requisitos dos atos administrativos. 78. (CESPE FUB Auditor 2015) Paulo foi aprovado em concurso para analista, que exigia nível superior. Nomeado e empossado, Paulo passou a desempenhar suas funções com aparência de legalidade. Posteriormente, constatou-se que Paulo jamais havia colado grau em instituição de ensino superior, detendo, como titulação máxima, o ensino médio. Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte. Os atos administrativos praticados por Paulo, embora tenham vícios, podem ser considerados válidos quanto aos efeitos que atinjam terceiros de boa-fé, em atendimento ao princípio da segurança jurídica. 79. (CESPE FUB Auditor 2015) A motivação do ato administrativo deve ser contemporânea à decisão e emanar da autoridade responsável pela decisão administrativa. 80. (CESPE FUB Auditor 2015) A presunção de legitimidade ou de veracidade de determinado ato administrativo produz a inversão do ônus da prova, ou seja, a atuação da administração é presumidamente fundada em fatos verdadeiros e em observância à lei, até prova em contrário. 81. (CESPE TRF 5ª Região Juiz Federal 2015) Tanto os atos administrativos constitutivos quanto os negociais e os enunciativos dispõem do atributo da imperatividade. 64

65 Questões 82. (CESPE TRF 5ª Região Juiz Federal 2015) A competência, como elemento do ato administrativo, pode ser delegada a outros órgãos ou agentes, se não houver impedimento legal, mesmo que estes não sejam hierarquicamente subordinados aos que possuam a competência originária. 83. (CESPE TRF 5ª Região Juiz Federal 2015) São classificados como compostos os atos administrativos elaborados pela manifestação autônoma de agentes ou órgãos diversos que concorrem para a formação de um único ato. 84. (CESPE TRF 5ª Região Juiz Federal 2015) A homologação é ato administrativo que envolve apenas competências discricionárias relacionadas à conveniência de ato anteriormente praticado. 85. (CESPE CGE-PI Auditor 2015) A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revoga-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais. 86. (CESPE MPU Analista do Ministério Público 2015) Tanto os atos administrativos constitutivos quanto os negociais e os enunciativos têm o atributo da imperatividade. 87. (CESPE MPU Analista do Ministério Público 2015) O servidor responsável pela segurança da portaria de um órgão público desentendeu-se com a autoridade superior desse órgão. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas que entrassem e saíssem do imóvel. Na situação apresentada, a ordem exarada pela autoridade superior é ilícita, por vício de finalidade. 88. (CESPE MPU Analista do Ministério Público 2015) Os atos praticados pelos servidores do MPU possuem presunção de legitimidade, não sendo possível, por isso, questionar-se, administrativamente, a veracidade dos fatos expostos em declaração por eles exarada. 89. (CESPE TRE-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa 2015) A presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos é absoluta. 90. (CESPE DPU Defensor Público 2015) Os atos administrativos negociais são também considerados atos de consentimento, uma vez que são editados a pedido do particular como forma de viabilizar o exercício de determinada atividade ou a utilização de bens públicos. 91. (CESPE DPE-PE Defensor Público 2015) Em obediência ao princípio da solenidade das formas, o ato administrativo deve ser escrito, registrado e publicado, não se admitindo no direito público o silêncio como forma de manifestação de vontade da administração. 65

66 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 92. (CESPE DPE-PE Defensor Público 2015) Os atos da administração que apresentarem vício de legalidade deverão ser anulados pela própria administração. No entanto, se de tais atos decorrerem efeitos favoráveis a seus destinatários, o direito da administração de anular esses atos administrativos decairá em cinco anos, contados da data em que forem praticados, salvo se houver comprovada má-fé. 93. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) A lei permite que órgão administrativo e seu titular deleguem parte de sua competência a órgão não hierarquicamente subordinado. 94. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) Consideram-se válidos os efeitos produzidos pelo ato administrativo até o momento de sua eventual revogação pela administração pública, quer no que diz respeito às partes interessadas, quer em relação a terceiros sujeitos aos seus efeitos reflexos. 95. (CESPE ANTAQ Técnico Administrativo 2014) A competência, um dos requisitos do ato administrativo, é intransferível, sendo vedada a sua delegação. 96. (CESPE ANTAQ Técnico Administrativo 2014) A sanção do presidente da República é qualificada como ato administrativo em sentido estrito, ou seja, é uma manifestação de vontade da administração pública no exercício de prerrogativas públicas, cujo fim imediato é a produção de efeitos jurídicos determinados. 97. (CESPE ANATEL Analista Administrativo Direito 2014) A revogação importa em juízo de oportunidade e conveniência, razão por que os atos administrativos somente podem ser revogados pela autoridade que os tenha exarado. 98. (CESPE ANATEL Analista Administrativo Direito 2014) Os atos administrativos são praticados por servidores e empregados públicos, bem como por determinados particulares, a exemplo dos concessionários e permissionários de serviços públicos e oficiais de cartórios. 99. (CESPE ANATEL Analista Administrativo Direito 2014) Os atos administrativos devem ser praticados, necessariamente, por escrito, em atendimento ao princípio do formalismo (CESPE ANATEL Analista Administrativo Direito 2014) Atualmente, no âmbito federal, todo ato administrativo restritivo de direitos deve ser expressamente motivado (CESPE ANATEL Analista Administrativo Direito 2014) Imperatividade é o atributo com base no qual o ato administrativo pode ser praticado 66

67 Questões pela própria administração sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) A convalidação é o ato administrativo, praticado tanto pela administração como pelo administrado, por meio do qual é suprido o vício existente em um ato ilegal; os efeitos da convalidação são ex nunc (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) A imperatividade é atributo do ato administrativo decorrente do poder extroverso da administração pública: dado esse poder, os atos administrativos se impõem a terceiros, ainda que não haja concordância desses (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) Não se admite no ordenamento jurídico brasileiro que o silêncio se configure forma de ato administrativo (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) A autoexecutoriedade é um atributo inerente aos atos administrativos, ainda que não haja previsão expressa em lei quanto à forma de execução de determinadas medidas (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) A finalidade corresponde ao requisito do ato administrativo que serve de fundamento para a sua prática (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) Considerase pendente o ato administrativo que não esteja apto a produzir efeitos jurídicos por não ter completado o seu ciclo de formação (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) A anulação, que consiste no desfazimento do ato administrativo por ilegalidade, pode ser efetuada de ofício pela administração ou pelo Poder Judiciário (CESPE TJ-SE Técnico Judiciário-Área Judiciária 2014) Os atos administrativos gozam da presunção de legitimidade, o que significa que são considerados válidos até que sobrevenha prova em contrário (CESPE TJ-SE Analista Judiciário-Direito 2014) Os atos com vício de forma ou finalidade são convalidáveis (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário-Área Administrativa 2014) Agente incompetente, vício de forma e desvio de finalidade são fundamentos que podem resultar em anulação do ato administrativo (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário-Área Administrativa 2014) A administração tem o poder de revogar todos os atos administrativos, desde que observadas a conveniência e a oportunidade. 67

68 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 113. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário-Área Administrativa 2014) O ato discricionário é editado com base em um juízo de conveniência e oportunidade do administrador e com a devida demonstração do interesse público, o que dispensa o controle de legalidade pelo Poder Judiciário (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário-Área Administrativa 2014) Por meio da convalidação, os atos administrativos que apresentam vícios são confirmados no todo ou em parte pela administração, e, em caso de vício insanável, ao processo de convalidação dá-se o nome de reforma (CESPE TC-DF Técnico de Administração) O aluguel, pelo TCDF, de espaço para ministrar cursos de especialização aos seus servidores constitui ato administrativo, ainda que regido pelo direito privado (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) É possível a revogação de ato administrativo enunciativo, como uma certidão, caso o ato seja conveniente e oportuno para a administração pública (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) Caso o particular obtenha licença para construir e deixe de cumprir as condições que a lei exige para tanto, deve a administração extinguir o referido ato administrativo por meio de cassação (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) Incorre no vício de desvio de poder o agente público que exceda os limites de sua competência ao aplicar a subordinado penalidade além dos imites de sua alçada (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) A imposição e a execução de multa estabelecida pela administração pública a particular independem de decisão judicial, dado o atributo da autoexecutoriedade dos atos administrativos (CESPE TJ-DFT Titular de Serviços de Notas e de Registros 2014) A falta de motivação do ato administrativo configura vício insanável, visto que atinge o elemento motivo, indispensável às ações da administração pública (Cespe CNJ Analista Judiciário Área Judiciária 2013) Todos os atos administrativos são imperativos e decorrem do que se denomina poder extroverso, que permite ao poder público editar provimentos que vão além da esfera jurídica do sujeito emitente, interferindo na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as unilateralmente em obrigações. 68

69 Questões 122. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) São sempre convalidáveis os atos administrativos com vícios de competência, forma e motivo, mas não os atos com vícios de finalidade e objeto (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) O ato administrativo eivado de vício de forma é passível de convalidação, mesmo que a lei estabeleça forma específica essencial à validade do ato (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) Considere a seguinte situação hipotética. Um oficial de justiça requereu concessão de férias para o mês de julho e o chefe da repartição indeferiu o pleito sob a alegação de falta de pessoal. Na semana seguinte, outro servidor da mesma repartição requereu o gozo de férias também para o mês de julho, pleito deferido pelo mesmo chefe. Nessa situação hipotética, o ato que deferiu as férias ao servidor está viciado, aplicando-se ao caso a teoria dos motivos determinantes (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) Assim como ocorre com os atos legislativos, é possível a repristinação de ato administrativo, ou seja, a restauração de um ato administrativo que tenha sido revogado por outro ato (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) A designação de ato administrativo abrange toda atividade desempenhada pela administração (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) Os atos administrativos regulamentares e as leis em geral têm efeitos gerais e abstratos, ou seja, não diferem por sua natureza normativa, mas pela originalidade com que instauram situações jurídicas novas (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) Considere que determinado agente público detentor de competência para aplicar a penalidade de suspensão resolva impor, sem ter atribuição para tanto, a penalidade de demissão, por entender que o fato praticado se encaixaria em uma das hipóteses de demissão. Nesse caso, a conduta do agente caracterizará abuso de poder, na modalidade denominada excesso de poder (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/ RJ 2013) O particular requereu a emissão de determinada licença. O pedido foi apreciado por autoridade incompetente. Esta, no entanto, verificou que estavam presentes os requisitos para edição do ato vinculado, emitindo assim a licença. A autoridade competente, instada a tanto: a) deve convalidar o ato, porque estava diante de ato vinculado e desde que não se trate de competência exclusiva; b) pode convalidar o ato, mediante análise de conveniência e oportunidade, porque se tratava de ato vinculado; 69

70 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo c) deve convalidar o ato, mediante análise de conveniência e oportunidade, independentemente do vício de competência incorrido; d) não pode convalidar o ato, porque essa convalidação só é admissível quanto a vícios referentes a forma; e) não pode convalidar o ato, pois somente os atos discricionários admitem a convalidação (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) No que se refere à administração pública e ao ato administrativo, assinale a opção correta. a) Os atos administrativos gerais, a exemplo dos atos normativos, podem ser objeto de impugnação direta por meio de recurso administrativo. b) Ato inexistente é aquele que possui apenas aparência de manifestação de vontade da administração pública, mas não se origina de um agente público, mantendo-se, porém, aqueles efeitos já produzidos perante terceiros de boa-fé. c) A multa administrativa goza de executoriedade na medida em que a administração pode obrigar o administrado a cumpri-la por meios indiretos, como o bloqueio de documento de veículo. d) O ato administrativo será discricionário quando a lei não estabelecer margem alguma de liberdade para atuação do administrador, fixando uma única maneira de agir nos termos da lei. e) Os atos normativos editados conjuntamente por diversos órgãos da administração federal, como as portarias conjuntas ou instruções normativas conjuntas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria da Fazenda Nacional, são exemplos de ato administrativo complexo (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Com referência aos atos administrativos, assinale a opção correta. a) A União ao alugar um imóvel particular para instalar nova sede de um TRE, pratica ato administrativo. b) Ato administrativo é a declaração do Estado que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público ou privado e sujeita a controle pelo Poder Judiciário. c) Competência é um dos elementos do ato administrativo que faculta ao agente a transferência de atribuições a outros agentes públicos, as quais, uma vez delegadas, não poderão ser avocadas pelo delegante. d) Os atos administrativos, quando editados, avocam para si a presunção absoluta de legitimidade. e) O motivo do ato não se confunde com a motivação da autoridade administrativa, pois a motivação diz respeito às formalidades do ato (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) A União firmou convênio com determinada entidade sem fins lucrativos, 70

71 Questões escolhida de acordo com critérios de conveniência e oportunidade descritos no instrumento, tendo por objeto a conjugação de esforços para o atendimento de população carente. Outra entidade sem fins lucrativos buscou firmar instrumento similar e, em face da negativa da União, recorreu ao Poder Judiciário para anular o convênio firmado com a entidade congênere. Considerando os limites do controle jurisdicional dos atos administrativos, o Poder Judiciário: a) está impedido de analisar o ato, dada a sua natureza discricionária; b) pode analisar o ato, sob os aspectos de legalidade, podendo, ainda, invalidá-lo caso comprovado que os motivos indicados para sua edição não eram verdadeiros; c) está impedido de analisar o ato, salvo sob os aspectos atinentes aos princípios aplicáveis à Administração pública; d) pode analisar o ato exclusivamente em relação ao seu mérito, com base na teoria dos motivos determinantes; e) pode analisar o ato sob os aspectos de legalidade e mérito, salvo em relação aos denominados motivos determinantes (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRT 10 a Região/DF e TO 2013) Consoante a doutrina, são requisitos ou elementos do ato administrativo a competência, o objeto, a forma, o motivo e a finalidade (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) Em razão da característica da autoexecutoriedade, a cobrança de multa aplicada pela administração não necessita da intervenção do Poder Judiciário, mesmo no caso do seu não pagamento (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) Com base no princípio da autotutela administrativa, a administração pública pode revogar os seus atos discricionários, independentemente do respeito aos direitos adquiridos (Cespe Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) Os atos administrativos do Poder Executivo não são passíveis de revogação pelo Poder Judiciário (FCC Técnico Judiciário Área Administrativa TRT 9 a Região/PR 2013) A respeito dos atos administrativos, é correto afirmar que: a) os atos discricionários não são passíveis de revogação pela Administração, salvo por vício de legalidade; b) a discricionariedade corresponde ao juízo de conveniência e oportunidade presente nos atos vinculados; c) os atos vinculados são passíveis de anulação pela Administração, de acordo com juízo de conveniência e oportunidade; 71

72 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 72 d) o mérito do ato administrativo corresponde ao juízo de conveniência e oportunidade presente nos atos discricionários; e) os atos vinculados comportam juízo de conveniência e oportunidade pela Administração, que pode revogá-los a qualquer tempo (Cespe Defensor Público DPE/TO 2013) Acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta. a) A licença é ato administrativo editado no exercício de competência vinculada; preenchidos os requisitos necessários a sua concessão, ela não poderá ser negada pela administração pública. b) A administração pública tem sempre o dever de invalidar os atos administrativos que apresentem vício de legalidade. c) São suscetíveis de revogação os atos vinculados e os que geram direitos adquiridos. d) A presunção de legitimidade é atributo de todos os atos administrativos, estando presente mesmo nos casos de desrespeito ao devido processo legal pela administração pública. e) Para motivar a edição de determinado ato administrativo, é suficiente a indicação da norma constitucional ou legal atributiva da competência do servidor público (FCC Juiz TJ/PE 2013) Considere a seguinte afirmação quanto a um ato administrativo: Nada impede a autoridade competente para a prática de um ato de motivá-lo mediante remissão aos fundamentos de parecer ou relatório conclusivo elaborado por autoridade de menor hierarquia. Indiferente que o parecer a que se remete a decisão também se reporte a outro parecer: o que importa é que haja a motivação eficiente, controlável a posteriori. Tal afirmação, no contexto do Direito brasileiro, é: a) correta, pois motivar ou não, em todo caso, é faculdade discricionária da autoridade administrativa; b) equivocada, pois a Lei Federal sobre processo administrativo veda que pareceres sejam invocados como motivos suficientes para a prática de atos; c) equivocada, pois a Constituição Federal exige a motivação como elemento a constar textualmente dos atos administrativos; d) correta, compreendendo a motivação como elemento necessário ao controle do ato administrativo, porém sem exageros de mera formalidade; e) equivocada, pois a Lei Federal sobre processo administrativo exige que todo ato administrativo seja motivado pela autoridade que o edita (UEG Delegado de Polícia PC/GO 2013) Quanto à formação e aos efeitos do ato administrativo:

73 Questões a) a eficácia é a situação jurídica gerada pelo ato administrativo editado com juridicidade; b) a presunção de legitimidade do ato administrativo é absoluta; c) o motivo resulta das razões de fato ou de direito que conduziram à edição do ato administrativo; d) a exequibilidade e a eficácia do ato administrativo possuem o mesmo significado (UEG Delegado de Polícia PC/GO 2013) Quanto ao desfazimento do ato administrativo: a) a Administração pode anular os seus atos por conveniência e oportunidade; b) a anulação produz efeitos retroativos à data em que o ato administrativo foi realizado; c) a publicação impede que o ato administrativo seja anulado; d) o Poder Judiciário não pode rever ato administrativo anulado pela Administração (FCC Analista Judiciário Área Judiciária TRT 9 a Região/PR 2013) Maria Helena requereu que lhe fosse concedida licença para construir em seu terreno. Observou a legislação municipal, contratou a execução do competente projeto e apresentou à Administração Pública para aprovação. O pedido, no entanto, foi indeferido, sob o fundamento de que na mesma rua já existia uma obra em curso, o que poderia ocasionar transtornos aos demais administrados. Maria Helena, inconformada, ajuizou medida judicial para obtenção da licença, no que foi atendida. A decisão judicial: a) é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, tendo em vista que contemporaneamente vem sendo admitido o controle dos aspectos discricionários do ato administrativo; b) é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, desde que comprovado o preenchimento dos requisitos de edição do ato vinculado. c) excede os limites do controle judicial do ato administrativo, na medida em que interfere em juízo discricionário da Administração Pública; d) excede os limites do controle judicial do ato administrativo, na medida em que a atuação do Judiciário deve ficar adstrita a análise de legalidade, não podendo substituir o ato administrativo como no caso proposto; e) é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, com exceção da concessão da licença, atividade privativa da administração, que não poderia ser suprida pelo Judiciário, ainda que diante de recusa da autoridade (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TRT 10 a Região/DF e TO 2013) Sendo a revogação a extinção de um ato administrativo por motivos de conveniência e oportunidade, é ela, por essência, discricionária. 73

74 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 144. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TRT 10 a Região/DF e TO 2013) Os fatos administrativos não produzem efeitos jurídicos, motivo pelo qual não são enquadrados no conceito de ato administrativo (TRT 3 a Região/MG Juiz do Trabalho 2013) São atributos do ato administrativo: a) autoexecutoriedade e autoridade; b) presunção de legitimidade e imperatividade; c) presunção de legitimidade e eficiência; d) publicidade e autenticidade; e) exigibilidade e publicidade (TRT 3 a Região/MG Juiz do Trabalho 2013) Relativamente ao motivo do ato administrativo, é incorreto afirmar. a) É irrelevante para a eficácia do ato administrativo vinculado. b) É elemento, e não atributo, do ato administrativo. c) É também denominado motivação. d) Corresponde às razões de fato e de direito que servem de fundamento ao ato administrativo. e) Não se confunde com o mérito do ato administrativo (UEG Escrivão de Polícia Civil PC/GO 2013) São elementos constitutivos do ato administrativo: a) sujeito, objeto, forma, motivo e finalidade; b) sujeito, objeto, forma e presunção de veracidade; c) sujeito, objeto, forma e autoexecutoriedade; d) sujeito, objeto, forma e imperatividade (ESAF Dnit Analista Administrativo e Analista em Infraestrutura de Transportes 2013) São hipóteses de atos administrativos irrevogáveis, exceto: a) atos vinculados; b) atos que geraram direitos adquiridos; c) atos consumados; d) atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário; e) atos, já preclusos, que integrem procedimento (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/RJ 2013) A respeito de atributo dos atos administrativos, é INCORRETO afirmar. a) Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância. 74

75 Questões b) Presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei, presumindo-se, até prova em contrário, que o ato foi emitido com observância da lei. c) O atributo da executoriedade permite à Administração o emprego de meios de coerção para fazer cumprir o ato administrativo. d) A tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados resultados. e) A presunção de veracidade é o atributo pelo qual o ato administrativo não pode ser objeto de anulação pelo Poder Judiciário, salvo aqueles considerados discricionários (Fujb Analista Processual MPE/RJ 2011) Três anos após a concessão de licença para construir, a Administração passa a entender que o ato concessivo da licença foi praticado por autoridade incompetente. A Administração deve: a) proceder à anulação do ato, por vício de competência, observado o contraditório e a ampla defesa; b) proceder à convalidação do ato, mediante ratificação pela autoridade competente, em homenagem à segurança jurídica e à boa-fé do administrado; c) manter o ato em vigor, tendo em vista a decadência administrativa; d) proceder à revogação do ato, por razões de conveniência e oportunidade; e) proceder à cassação do ato, por superveniente desaparecimento dos seus requisitos legais (Instituto Cidades Minc Técnico de Nível Superior 2013) Verifique as proposições abaixo e, em seguida, assinale e marque V para verdadeiro e F para falso: I. ( ) A Administração deve revogar seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode anulá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. II. ( ) Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. III. ( ) A revogação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa. 75

76 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo IV. ( ) O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Marque a alternativa correta: a) I e II são verdadeiras e III e IV são falsas; b) II e IV são verdadeiras e I e III são falsas; c) I e IV são verdadeiras e II e III são falsas; d) I e III são verdadeiras e II e IV são falsas; e) Todas são falsas. 76

77 Capítulo 7 P r o c e s s o Administrat i v o L e i n o 9.784/99 1. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em cinco anos, ainda que constatada a má-fé do destinatário do ato. 2. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) A convalidação dos atos administrativos que apresentem defeitos sanáveis pode ser feita pela administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros. 3. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) O ato de exoneração do servidor público ocupante de cargo em comissão e os atos administrativos que decidam recursos administrativos dispensam motivação. 4. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) A competência para a edição de atos normativos poderá ser delegada. 5. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Área Administrativa 2016) A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de ilegalidade, devendo retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as relações jurídicas criadas com base no ato revogado. 6. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) Conforme a Lei n.º /1999, que trata dos atos administrativos, são indelegáveis a) a edição de atos normativos e as matérias de competência exclusiva do órgão. b) a elaboração de ofícios e a avaliação de recursos administrativos. c) a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência privativa de autoridade. d) a revisão de atos administrativos e a edição de atos normativos. e) as matérias de competência exclusiva e a publicação de edital. 77

78 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 7. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) O recurso terá de ser dirigido à autoridade imediatamente superior à que proferiu a decisão, a qual deverá se pronunciar no prazo de dez dias. 8. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) Contra omissão ou ato da administração pública admite-se 9. a reclamação, ainda que não se tenham esgotado as vias administrativas. 10. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) Pode o órgão administrativo instaurar diretamente o processo administrativo disciplinar, sem que se tenha instaurado previamente a sindicância. 11. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) O instituto da verdade sabida é vedado, salvo se se tratar de sindicância acusatória. 12. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) É constitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo. 13. (CESPE TRE-PI Técnico Judiciário 2016) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que forem praticados, salvo comprovada má-fé. 14. (CESPE TRE-PI Técnico Judiciário 2016) Quem é ouvido na qualidade de testemunha acerca de faltas disciplinares pode ser membro da comissão formada para apura-las, se não for apresentada impugnação a tempo e modo. 15. (CESPE TRE-PI Técnico Judiciário 2016) O ato administrativo de remoção de servidor público independe de motivação, pois envolve juízo de conveniência e oportunidade. 16. (CESPE TRE-PI Técnico Judiciário 2016) As normas da lei em apreço não podem ser aplicadas de forma subsidiária no âmbito dos estados membros, porque disciplinam o processo administrativo apenas no âmbito da administração pública federal. 17. (CESPE TRE-PI Técnico Judiciário 2016) Em atenção ao devido processo legal, no processo administrativo haverá testemunhas de defesa e testemunhas de acusação. 18. (CESPE TRE-PI Técnico Judiciário 2016) A ciência dos atos praticados em processo administrativo, a ser dada ao interessado, deve ser pessoal, e o comparecimento voluntário da parte não suprirá a falta ou irregularidade da intimação. 78

79 Questões 19. (CESPE TRE-PI Técnico Judiciário 2016) Não é admitida a instauração de ofício de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima. 20. (CESPE TRE-PI Técnico Judiciário 2016) É de cinco dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência pessoal dada ao interessado. 21. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) As normas da lei em apreço não se aplicam ao Congresso Nacional, ainda que no exercício de função administrativa, em razão de esse órgão do Poder Legislativo não integrar a administração pública. 22. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) O administrado, no processo administrativo, deverá ser assistido por advogado para poder formular alegações e apresentar documentos. 23. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Os prazos processuais podem ser suspensos, desde que o administrado apresente solicitação fundamentada nesse sentido. 24. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Nos processos administrativos, deve ser observado o critério de atendimento a fins de interesse geral, sendo possível a renúncia parcial de competências, desde que autorizada por decreto. 25. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Para os fins da lei em questão, é também considerada órgão aquela unidade integrante da estrutura da administração indireta. 26. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) De acordo com rol taxativo inserto na lei em apreço, a edição de atos administrativos restritivos de direitos não poderá ser objeto de delegação. 27. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial, sendo dispensada, nas decisões adotadas por delegação, a menção explícita a esta qualidade. 28. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Desde que não haja competência específica determinada em lei, o processo administrativo deve iniciar-se perante a autoridade máxima do órgão. 29. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior é permitida em caráter permanente quando se configurar hipótese de incapacidade do órgão superior em exercer sua atribuições com qualidade. 30. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Desde que não haja impedimento legal, é possível a delegação parcial de competência de órgão administrativo 79

80 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo a outro órgão, ainda que este não lhe seja hierarquicamente subordinado, em razão de circunstâncias de índole social. 31. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Inexistindo competência legal, o processo será iniciado perante a autoridade de maior grau hierárquico. 32. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) A competência poderá ser delegada a órgão que não seja subordinado ao do delegante. 33. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) A renúncia parcial de competência poderá ser exercida nos limites do interesse público. 34. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Em situações específicas, elencadas na lei em questão, a decisão acerca de recursos administrativos poderá ser delegada. 35. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) É vedada a inclusão, no ato de delegação, de ressalva de exercício da atribuição delegada. 36. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) No curso de um processo administrativo, poderá ser arguida a suspeição de servidor que a) tiver participado como perito. b) estiver litigando administrativamente com o companheiro do interessado. c) estiver litigando judicialmente com o interessado. d) tiver amizade íntima com o cônjuge do interessado. e) tiver interesse indireto na matéria. 37. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) O TRE/PI autorizou o afastamento de um servidor para participar de programa de pós-graduação stricto sensu no país pelo período de doze meses, a contar de 29/2/2012 (quarta feira). Não tendo havido prorrogação de seu período de afastamento o servidor voltou na data certa e em dia útil da semana. Nessa situação hipotética, considerando-se as regras de prazos constantes na Lei n.º 9.784/1999, é correto afirmar que o servidor retomou suas atividades em a) 27/2/2013 (terça feira). b) 1º/3/2013 (sexta feira). c) 5/3/2013 (terça feira). d) 28/2/2013 (quinta feira). e) 4/3/2013 (segundafeira). 38. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) Os prazos fixados em meses ou anos contamse de data a data. Se, no mês do vencimento, não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, e referido mês terminar em dia útil, ter-se-á como termo final do prazo o primeiro dia útil do mês seguinte. 80

81 Questões 39. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) A revisão do processo administrativo que resultar em aplicação de sanção dependerá da manifestação do apenado. 40. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial do interessado, incluindo-se na contagem o dia da notificação. 41. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) Para efeito de prioridade na tramitação dos procedimentos administrativos, são consideradas idosas as pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade. 42. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) O recurso administrativo deve ser dirigido à autoridade que proferir a decisão recorrida; se não reconsiderar a decisão, tal autoridade terá de encaminhar o recurso à autoridade que lhe for superior. 43. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) Cabe recurso, pela parte interessada, das decisões administrativas, dirigido à autoridade que ocupe grau hierárquico superior ao daquela que tenha proferido a decisão. 44. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) O recurso administrativo é uma forma de petição inadequada para iniciar processos de interesses do administrado, nos casos em que se requeira da administração a concessão de direitos de natureza personalíssima. 45. (CESPE ANATEL Nível Médio 2014) É legitimado como interessado o terceiro que não tenha dado ensejo à instauração de processo administrativo, mas que possua direito suscetível de ser afetado pelo seu julgamento. 46. (CESPE ANATEL Nível Médio 2014) Não se admite em processo administrativo a motivação por referência, assim entendida a que faz alusão aos fundamentos de pareceres ou de decisões anteriores. 47. (CESPE ANATEL Nível Médio 2014) O processo administrativo, a exemplo do processo judicial, observa, na prática de cada um de seus atos, o princípio da inércia, de modo que seu desenvolvimento depende de constante provocação pelos interessados. 48. (CESPE ANATEL Analista Administrativo-Direito 2014) Cláudio requereu à ANATEL a revogação de autorização para a instalação de antena de telefonia móvel na região em que mora, sob o argumento de que a área onde o equipamento será instalado é densamente povoada e a antena emite radiação nociva à saúde da população local. A autoridade competente tem o dever de emitir decisão, devidamente motivada, a respeito do requerimento de Cláudio, não sendo suficiente que a motivação consista apenas de declaração de concordância com parecer proferido pela área técnica da ANATEL. 81

82 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 49. (CESPE TER-MT Analista 2015) Os recursos administrativos, como regra geral, possuem efeito suspensivo. 50. (CESPE TER-MT Analista 2015) Salvo expressa exigência legal, os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada. 51. (CESPE TER-MT Analista 2015) É obrigatória a intimação apenas em caso de os atos processuais resultarem em imposição de sanções ao interessado, sendo essa formalidade dispensada para atos de outra natureza. 52. (CESPE TER-MT Analista 2015) O processo administrativo deve iniciar-se mediante provocação do interessado, não podendo seu início se dar de ofício pela administração. 53. (CESPE TER-MT Analista 2015) O interessado deve constituir advogado para obter vista dos autos e postular no processo. 54. (CESPE TELEBRAS Advogado 2015) Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, sem previsão legal de prorrogação. 55. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) No processo administrativo, os prazos começam a fluir da data da ciência oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e o do vencimento. 56. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) No caso de ser obrigatória a emissão de parecer vinculante, não sendo ele emitido no prazo de quinze dias, o processo não terá seguimento até a apresentação desse parecer, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo. 57. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) Caso o interessado desista totalmente de pedido formulado perante a administração, ficará prejudicado o andamento do processo, não sendo possível que a administração determine seu prosseguimento. 58. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) Os critérios que serão observados nos processos administrativos incluem a subjetividade no atendimento do interesse público, que veda a promoção de pessoal, de agentes ou de autoridades. 59. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) Devido à informalidade que permeia o processo administrativo, nele as provas ilícitas podem ser aceitas. 60. (CESPE STJ Técnico judiciário Tecnologia da Informação 2015) A aplicação retroativa de nova interpretação dada a norma administrativa é admitida no processo administrativo. 82

83 Questões 61. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) O órgão público não pode delegar sua competência para a edição de atos normativos. 62. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) Admite-se, em caráter excepcional, a avocação definitiva de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 63. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) No processo administrativo, após o encerramento da fase de instrução probatória, o poder público tem prazo de trinta dias para tomar a decisão, sendo possível a prorrogação por igual período, desde que devidamente motivada. 64. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) Em regra, os recursos administrativos, quando interpostos pelos interessados, têm efeito suspensivo. 65. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) Eventuais recursos contra decisão emanada em processo administrativo devem ser dirigidos à autoridade que a tiver proferido, que tem poder para realizar juízo de retratação e reconsiderar a decisão. 66. (CESPE FUB Administrador 2015) O servidor que estiver litigando judicialmente com o titular de algum direito em processo administrativo ficará impedido de atuar no feito. 67. (CESPE FUB Nível Superior 2015) É obrigatório que os procedimentos administrativos que ocorrem no âmbito dos órgãos da administração direta e indireta dos poderes executivos da União, dos estados, do DF e dos municípios sejam regulados pela Lei Federal n.º 9.784/ (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) Se a matéria do processo envolver assunto de interesse geral e não houver prejuízo para a parte interessada, o órgão competente poderá abrir período de consulta pública para a manifestação de terceiros, mediante despacho motivado, antes de decidir o pedido. 69. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) Em caso de risco iminente, é permitido à administração pública adotar providências acautelatórias, desde que estas sejam motivadas e precedidas de prévia manifestação do interessado. 70. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) A administração deverá anular seus próprios atos quando estes contiverem vícios de legalidade ou quando houver motivo de conveniência ou oportunidade. Nesses casos, a anulação produzirá efeitos ex tunc. 71. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) A decisão de recursos administrativos e a prática de atos ordinatórios do processo não são passíveis de delegação. 83

84 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 72. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) Os atos do processo administrativo devem tomar a forma escrita, exigindo-se reconhecimento de firma dos signatários desses atos. 73. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) Em um processo administrativo, a fase de instrução é o momento em que se conclui o processo e se passam as orientações finais que deverão ser consideradas pela administração pública. 74. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) Em função do princípio da publicidade, impõe-se que a administração pública prove a inexistência dos fatos alegados pelo servidor público no processo administrativo. 75. (CESPE CGE-PI Auditor 2015) A edição de atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos não podem ser objetos de delegação. 76. (CESPE CGE-PI Auditor 2015) O processo administrativo poderá iniciarse de ofício ou em razão de requerimento do interessado. 77. (Cespe CNJ Analista Judiciário Conhecimentos Básicos Cargos 6, 7, 8, 9, 10, 11, ) É defeso à administração recusar imotivadamente o recebimento de documentos. Nesse caso, o servidor deverá orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. 78. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) O servidor que estiver litigando judicialmente contra a companheira de um interessado em determinado processo administrativo estará impedido de atuar nesse processo. 79. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) O processo administrativo pode ser iniciado a pedido do interessado, mediante formulação escrita, não sendo admitida solicitação oral. 80. (FCC Técnico Judiciário Área Administrativa TRT 9 a Região/PR 2013) As normas sobre processo administrativo postas na Lei n o 9.784/99 aplicam-se aos: a) servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, na realização de suas funções típicas, excluído o Poder Judiciário em razão de sua competência judicante; b) órgãos do Poder Executivo integrantes da Administração direta ou indireta, excluídos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário quando se tratar de realização de função administrativa; c) órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao desempenho de funções administrativas atípicas; d) órgãos do Poder Executivo e aos servidores integrantes do quadro da Administração direta, excluídos os afastados e os órgãos dos demais Poderes; e) órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no exercício de suas funções típicas. 84

85 Questões 81. (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) No processo administrativo, a administração pública tem o poder-dever de produzir provas com o fim de atingir a verdade dos fatos, não devendo, por isso, ficar restrita ao que as partes demonstrarem no procedimento. Esse pressuposto, conforme a doutrina pertinente, refere-se ao princípio: a) da gratuidade; b) da oficialidade; c) da lealdade e boa-fé; d) do informalismo; e) da verdade material. 82. (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/RJ 2013) Em processo administrativo, tendo por objeto reconhecimento de pretensão de administrado em face de órgão da Administração Pública federal, foi proferida decisão negando o pleito. O interessado apresentou recurso, tempestivamente, porém o fez perante autoridade incompetente. De acordo com as disposições da Lei n o 9.784/99, o recurso: a) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia processual; b) não poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administração rever o ato de ofício, ainda que não operada a preclusão administrativa; c) deverá ser recebido, porém não conhecido, cabendo à autoridade à qual o mesmo foi endereçado encaminhá-lo à autoridade competente para seu julgamento; d) não será conhecido, salvo se a Administração considerar que as razões de fato e de direito são suficientes para justificar a modificação da decisão; e) não será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoridade competente e devolvido o prazo para apresentar o recurso. 83. (FCC Técnico Judiciário Área Administrativa TRT 9 a Região/ PR 2013) De acordo com a Lei n o 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, a) aplica-se o princípio do formalismo, dispensada a indicação dos pressupostos de fato da decisão; b) é vedada a impulsão de ofício, cabendo ao interessado indicar os fundamentos de direito da decisão; c) os atos administrativos são sigilosos no decorrer da fase probatória; d) é vedada a cobrança de despesas processuais, salvo as previstas em lei; e) os interessados deverão ser representados por advogado, salvo se hipossuficientes. 85

86 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 84. (Instituto Cidades Minc Técnico de Nível Superior 2013) Com relação ao Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, assinale a alternativa correta. a) Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. b) Os atos administrativos, tendo em vista o poder de polícia da Administração Pública, independem de motivação. c) Devem ser objeto de intimação os atos do processo que não resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse. d) O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa. e) São legitimados para interpor recurso administrativo apenas os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo e aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida. 86

87 Capítulo 8 L i c i ta ç õ e s Públic a s L e i s n o 8.666/93 e /02 1. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Contabilidade 2016) É vedada a habilitação de interessados residentes ou sediados em locais diferentes de onde se situar a repartição interessada. 2. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Contabilidade 2016) Concurso é a modalidade de licitação entre interessados na compra de bens móveis inservíveis ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados. 3. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Contabilidade 2016) Se determinada compra puder ser feita por meio de convite, a administração poderá utilizar a tomada de preços. 4. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Contabilidade 2016) No caso de empate em uma licitação, os bens produzidos no exterior por empresas brasileiras têm precedência sobre os bens produzidos no Brasil por empresas estrangeiras. 5. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Contabilidade 2016) As obras, os serviços e os fornecimentos podem ser divididos, a critério da administração, na quantidade de parcelas que se comprovarem técnica e economicamente viáveis. 6. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário Contabilidade 2016) Considerando que determinado órgão da União deseje contratar, por meio de pregão, serviços de reprografia e digitalização de documentos, acrescido da manutenção de todo o maquinário necessário, assinale a opção correta com base na legislação ao pregão. a) O parâmetro de julgamento e classificação das propostas do pregão deve ser o de melhor técnica. b) Nesse caso, o órgão está obrigado a realizar a modalidade eletrônica do pregão. 87

88 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 88 c) O órgão só poderá optar pelo pregão se os serviços forem considerados comuns. d) Somente servidores ocupantes de cargo efetivo do quadro permanente do órgão poderão integrar a equipe de apoio na realização do pregão. e) Não se admitirá a utilização do pregão caso a administração opte por realizar a contratação dos serviços pelo sistema de registro de preços. 7. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) A apresentação de documentos relativos à qualificação econômico financeira pode ser dispensada, desde que seja notória a solidez do patrimônio líquido da empresa. 8. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) O edital de licitação pode ser alterado por qualquer meio, desde que se garanta ampla visibilidade da alteração aos participantes. 9. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) Os conteúdos das propostas e todos os atos e procedimentos licitatórios são públicos. 10. (CESPE TRE-PI Técnico-Administração 2016) A etapa da habilitação ocorre após o julgamento das propostas e diz respeito à verificação da documentação relativa à habilitação jurídica e à qualificação econômico financeira do licitante vencedor. 11. (CESPE TRE-PI Técnico-Administração 2016) Caso determinado órgão público pretenda contratar serviço técnico de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, de natureza singular, a ser prestado por pessoa jurídica de notória especialização, a licitação. a) será dispensada. b) será inexigível. c) será dispensável, devido ao fato de se referir a serviço técnico específico. d) deverá ser do tipo melhor técnica. e) deverá ser realizada na modalidade convite. 12. (CESPE TRE-PI Técnico-Administração 2016) A modalidade de licitação denominada pregão a) é utilizada, entre quaisquer interessados, para a venda de bens móveis, produtos penhorados e bens imóveis a quem oferecer maior lance, igual ou superior ao da avaliação. b) é utilizada entre os interessados do ramo pertinente ao objeto, cadastrados ou não, em um número mínimo de três, e seu edital deve ser publicado com antecedência mínima de vinte e quatro horas da apresentação das propostas. c) é utilizada entre interessados devidamente cadastrados para a celebração de contratos relativos a obras, serviços e compras de pequeno vulto. d) é sempre do tipo menor preço, destinada à aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação.

89 Questões e) é utilizada para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmio ou remuneração ao vencedor, conforme critérios constantes em edital, que deve ser publicado com quarenta e cinco dias de antecedência. 13. (CESPE DPU Todos os cargos 2016) A garantia do princípio da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração pública e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável são objetivos da licitação. 14. (CESPE DPU Analista Técnico-Administrativo 2016) Uma autarquia federal, desejando comprar um bem imóvel não enquadrado nas hipóteses em que a licitação é dispensada, dispensável ou inexigível com valor de contratação estimado em R$ ,00, efetuou licitação na modalidade concorrência. Em virtude do valor de contratação estimado, se cumpridas as exigências legais, seria permitida a realização da licitação sob a modalidade convite. 15. (CESPE DPU Técnico em Assuntos Educacionais 2016) A exigência de processo licitatório para a contratação aplica-se apenas às pessoas jurídicas de direito público. 16. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) O pregão é a modalidade de licitação restrita ao âmbito da União Federal e destinada à aquisição de bens e à contratação de serviços comuns. 17. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) A homologação da licitação não obsta a que a administração pública possa anulá-la, por ilegalidade, ou revoga-la, por motivos de interesse público superveniente. 18. (CESPE TER-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Leilão, concurso, concorrência, consulta pública e convite são modalidades de licitação previstas na lei. 19. (CESPE TER-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O edital de abertura de processo licitatório deve conter a descrição do objeto da licitação, sendo os prazos e as condições para a assinatura do contrato decididos em negociação com a empresa vencedora do certame. 20. (CESPE TER-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O objeto da licitação deve ser descrito no edital de forma clara e sucinta, para possibilitar melhor entendimento da demanda e para evitar a aquisição de materiais inservíveis. 21. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Para melhor utilização do cadastro de fornecedores, é permitida pela legislação a modalidade de compra denominada convite, que engloba quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico. 89

90 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 22. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Nos termos da Lei n.º /2002, tratando-se da modalidade pregão, eventual recurso contra a etapa competitiva deverá ser interposto antes da abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta. 23. (CESPE TRE-MT Analista 2015) De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, na fase da habilitação, é exigida dos interessados documentação relativa à regularidade fiscal, mas dispensada a documentação concernente à regularidade trabalhista. 24. (CESPE Telebras Engenheiro 2015) A fase externa da licitação, conforme previsão legal, tem início com a divulgação do edital. 25. (CESPE Telebras Engenheiro Civil 2015) A administração pública decidiu licitar determinada obra, orçada em R$ ,00, em dois processos licitatórios distintos: o primeiro de R$ ,00 e o segundo de R$ ,00. Como faltavam apenas dois meses para o fim do exercício financeiro, as duas etapas foram licitadas simultaneamente. Caso a obra tivesse sido licitada em uma única parcela, a modalidade cabível seria a concorrência. 26. (CESPE Telebras Engenheiro Civil 2015) A administração pública decidiu licitar determinada obra, orçada em R$ ,00, em dois processos licitatórios distintos: o primeiro de R$ ,00 e o segundo de R$ ,00. Como faltavam apenas dois meses para o fim do exercício financeiro, as duas etapas foram licitadas simultaneamente. Devido à possibilidade de menor prazo de divulgação de aviso de edital, o pregão seria uma alternativa legalmente viável para a situação apresentada, independente de se dividir ou não a licitação da obra. 27. (CESPE STJ Técnico Judiciário-tecnologia da Informação 2015) O objetivo da licitação pública é escolher a proposta mais vantajosa para o futuro contrato e fazer prevalecer o princípio da isonomia, visando à promoção do desenvolvimento nacional sustentável. 28. (CESPE STJ Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Diferentemente dos demais procedimentos licitatórios, o procedimento do pregão implica, inicialmente, a disputa de lances para a ulterior análise dos requisitos necessários à habilitação da empresa licitante, procedendo-se à análise conforme a ordem de classificação. 29. (CESPE STJ Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Devido ao fato de o pregão ser utilizado para a contratação de bens e serviços comuns, o critério empregado para a escolha do vencedor poderá ser o de menor preço ou técnica e preço. 90

91 Questões 30. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) A aquisição de bens imóveis pela administração pública, em regra, somente pode ser realizada pela modalidade de licitação tomada de preços, independentemente do valor do imóvel. 31. (CESPE STJ Analista Judiciário-Engenharia 2015) As compras e as contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, poderão ser implementadas com base na modalidade de licitação denominada pregão. 32. (CESPE STJ Analista Judiciário-Engenharia 2015) Como condição para participar de pregão na forma da referida lei, é indispensável que o licitante adquira o edital referente ao certame que ele pretende participar. 33. (CESPE STJ Analista Judiciário-Engenharia 2015) O termo de referência (TR) deve constar de todo processo, caso o referido processo esteja relacionado à aquisição de materiais na modalidade pregão, realizado na forma presencial. Nas situações em que é realizado pregão eletrônico, o TR é facultativo, devendo ser apresentado quando o licitante precisar detalhar melhor as especificações do seu produto. 34. (CESPE MEC Nível Superior 2015) Na administração pública, as normas de licitações devem privilegiar as empresas de pequeno porte. 35. (CESPE MPOG Administrador 2015) Situação hipotética: Determinado órgão público está em processo de mudança para novas instalações, o que justificou o início de processo licitatório para contratação de empresa especializada em mudança. O servidor responsável pelo processo julgou ser a forma de licitar mais adequada, nesse caso, a combinação entre as modalidades concorrência e tomada de preços. Por isso, foi decidido realizar um pregão com a combinação de ambas as modalidades. Assertiva: Nessa situação, é correto afirmar que o processo licitatório adotado foi adequado para o caso. 36. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) O prazo de validade das propostas no pregão será de sessenta dias, se outro não estiver fixado no edital pertinente. 37. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) Dado o princípio da adjudicação compulsória, a administração não pode, concluída a licitação, atribuir o objeto desse procedimento a outrem que não o vencedor. 38. (CESPE FUB Nível Superior 2015) Se, em determinado processo licitatório, houver empate e igualdade de condições entre concorrentes, deverá ser dada preferência à concorrente que produzir bens e serviços no Brasil em detrimento da empresa que o fizer em país estrangeiro. 91

92 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 39. (CESPE FUB Administrador 2015) São considerados tipos de licitação: a de menor preço, a de melhor técnica, a de técnica e preço e a de maior lance ou oferta. 40. (CESPE FUB Administrador 2015) As empresas públicas e sociedades de economia mista, que possuem personalidade jurídica de direito privado, estão desobrigadas de se submeter ao regime da Lei n.º 8.666/ (CESPE FUB Administrador 2015) Na administração pública, pode ser adotada a modalidade de licitação pregão para a aquisição de bens e serviços comuns ou especiais e diferenciados. 42. (CESPE FUB Administrador 2015) O prazo de validade das propostas apresentadas nas licitações realizadas na modalidade pregão será de sessenta dias, ou o prazo fixado no edital. 43. (CESPE FUB Administrador 2015) A concorrência pública é a modalidade de licitação que deve ser utilizada para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis. 44. (CESPE FUB Administrador 2015) Por meio de leilão, a administração poderá, excepcionalmente, contratar diretamente com o particular. 45. (CESPE FUB Administrador 2015) Para participar de uma tomada de preços, a empresa deverá estar cadastrada junto ao órgão ou atender às condições exigidas para o cadastramento. 46. (CESPE FUB Administrador 2015) No âmbito das licitações públicas, é permitido os editais estabelecerem normas que restrinjam a participação de concorrentes, de modo que se consiga a contratação de empresa específica. 47. (CESPE MPU Analista do Ministério Público 2015) Se a administração pública pretender vender bens móveis inservíveis, ela deverá fazê-lo mediante leilão a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação dos bens em questão. 48. (CESPE CGE-PI Auditor 2015) A equipe de apoio do pregão será integrada exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo na administração, pertencentes ao quadro permanente do respectivo órgão público. 49. (CESPE CGE-PI Auditor 2015) A modalidade de licitação por leilão pode ocorrer entre os interessados, previamente cadastrados, que atendam aos requisitos exigidos para o cadastramento até o terceiro dia anterior à data de recebimento das propostas. 92

93 Questões 50. (CESPE CGE-PI Auditor 2015) Caso o prazo de validade das propostas não esteja previsto no edital, as propostas terão validade de noventa dias. 51. (CESPE TRE-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa2015) Leilão é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 52. (CESPE TRE-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa2015) As modalidades de licitação incluem a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso, o leilão e a seleção por melhor técnica e preço. 53. (CESPE TRE-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa 2015) Com exceção das sociedades de economia mista, que devido à participação da iniciativa privada em seu capital seguem regras próprias, os órgãos da administração indireta estão sujeitos à regra de licitar. 54. (CESPE TRE-GO Técnico Judiciário-Área Administrativa2015) Determinado ente da administração pública deseja realizar procedimento licitatório para a contratação de serviços de segurança patrimonial armada para seu edifício sede. O valor estimado da contratação é determinante na escolha da modalidade licitatória a ser adotada: concorrência pública, tomada de preços, convite ou pregão. 55. (CESPE DPU Agente Administrativo 2016) No caso de dispensa de licitação, ocorrerá a contratação direta e, portanto, não será necessário justificar o preço pago. 56. (CESPE DPU Agente Administrativo 2016) Situação hipotética: A Defensoria Pública da União, interessada em adquirir determinados bens, abriu processo licitatório cujo resultado foi licitação deserta. Assertiva: Nessa situação, se for comprovado que a realização de outro processo licitatório causará prejuízos à administração, o órgão poderá adquirir os bens por meio de dispensa de licitação, desde que mantenha todas as condições constantes do instrumento convocatório inicial. 57. (CESPE DPU Agente Administrativo 2016) Se o governo de determinado estado da Federação construir imóveis residenciais destinados a programa habitacional de interesse social, a venda desses imóveis às pessoas cadastradas no programa deverá ser realizada com base nos dispositivos da inexigibilidade, já que, nesse caso, a licitação é inviável. 58. (CESPE TJ-DF Juiz de Direito 2015) A licitação é inexigível a) para a contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado. 93

94 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo b) quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. c) se houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional. d) para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou mediante empresário exclusivo, desde que o profissional seja consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. e) para a aquisição ou a restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou da entidade. 59. (CESPE TRE MT Técnico Judiciário Administrativo 2015) Com base no disposto na Lei n.º 8.666/1993, o TRE/MT poderá praticar a dispensa de licitação. a) quando não houver interessados à licitação anterior e esta não puder ser repetida sem prejuízo para o tribunal, reajustando-se as condições anteriores. b) nos casos em que houver inviabilidade de competição. c) para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou mediante empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. d) para locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas do tribunal, cuja necessidade de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado. e) para alienar bens públicos a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo. 60. (CESPE TCE/RN Tecnologia da Informação2015) A existência de mais de uma alternativa para a contratação de determinado serviço, por si só, não descaracteriza a inviabilidade de competição para efeitos de contratação direta por inexigibilidade de licitação. 61. (CESPE Telebras Analista Administrativo 2015) A empresa estatal Alfa contratou serviços contínuos de reprografia, cópias e impressões no valor mensal inicial de R$ ,00 com a empresa Cópia, e o prazo de vigência do respectivo contrato completará sessenta meses em pouco mais de noventa dias a contar desta data. Preocupada com o que fazer no período seguinte, a administração da estatal elaborou consulta sobre quais opções poderiam ser adotadas para que os serviços não venham a ser interrompidos. A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subsequente. A situação em apreço corresponderá a hipótese de inexigibilidade de licitação, desde que configure serviço comum. 94

95 Questões 62. (CESPE TCE/RN Engenheiro 2015) No caso de licitação dispensada, a administração pública, mediante o exercício do poder discricionário, poderá estabelecer rito particular de seu interesse para a aquisição de bem ou serviço. 63. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) É dispensável a licitação para aquisição de equipamentos que só possam ser fornecidos por representante comercial exclusivo, mediante comprovação de exclusividade feita nos termos legais. 64. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) As hipóteses de dispensa de licitação estão previstas em rol exemplificativo, cabendo ao agente público justificar a necessidade de contratação direta. 65. (CESPE MPOG Técnico de nível superior 2015) Se um órgão público tiver de adquirir material que só possa ser fornecido por representante comercial exclusivo, a licitação será inexigível e a administração ficará dispensada de justificar os preços praticados. 66. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) Será dispensável a licitação caso haja inviabilidade de competição. 67. (CESPE TCU Técnico de Controle Externo 2015) É inexigível a licitação em caso de guerra ou de grave perturbação da ordem. 68. (CESPE FUB Nível Médio 2015) É autorizado ao Poder Legislativo delegar ao administrador o poder normativo de definir as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade de licitação pública para a contratação de prestação de serviços. 69. (CESPE FUB Administrador 2015) Nos casos de inviabilidade de competição, como a contratação de profissional de qualquer setor artístico, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, aplica-se a contratação direta, pois se caracteriza a inexigibilidade de licitação. 70. (CESPE FUB Administrador 2015) Em casos de situação de emergência ou de calamidade pública, poderá haver contratação direta, com dispensa de licitação, tendo o contrato decorrente prazo máximo de duração de cento e oitenta dias, vedada a sua prorrogação. 71. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) Com base no que dispõe a Lei n.º 8.666/1993, a licitação será inexigível no caso de: a) fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no país, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão. 95

96 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo b) compras diretas de hortifrutigranjeiros, pães e outros gêneros perecíveis no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, desde que tais compras sejam feitas com base no preço do dia. c) contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou com a intermediação de empresário exclusivo, desde que se trate de profissional consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. d) aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos de autenticidade certificada, desde que sejam compatíveis com as finalidades do órgão ou entidade ou que lhes sejam inerentes. e) guerra ou grave perturbação da ordem, condicionando-se a opção pela inexigibilidade a prévia autorização do Poder Legislativo. 72. (CESPE MPU Analista do Ministério Publico 2015) A contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, insere-se entre as hipóteses de licitação dispensável. 73. (CESPE FUB Engenheiro Civil 2015) As situações de emergência ou de calamidade pública justificam a inexigibilidade da licitação. 74. (CESPE ANTAQ Técnico Administrativo 2015) Nos casos de inexigibilidade de licitação, ainda que seja possível a competição, a lei autoriza a não realização de processo licitatório, com base em critérios de oportunidade e conveniência. 75. (CESPE ANATEL Administrador 2015) É inexigível a licitação para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por intermédio de empresário exclusivo, desde que o referido profissional seja consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 76. (CESPE ANATEL Analista Administrativo Direito 2015) Uma empresa prestadora de serviço de terceirização de mão de obra para a administração pública fechará as portas por problemas de caixa. A decisão afetará milhares de empregados da prestadora lotados em diversos órgãos do governo federal, entre ministérios, agências reguladoras, autarquias e fundações. Conforme denúncia veiculada em jornal de grande circulação, empregados da empresa lotados em vários órgãos da administração direta e indireta não receberam o salário no mês passado. Com base nas informações acima, julgue o item a seguir. Rescindido o contrato com a empresa prestadora do serviço, a administração pública poderá contratar por inexigibilidade de licitação o remanescente do contrato de terceirização. 96

97 Questões 77. (CESPE PGE/PI Procurador do Estado 2014) Devido a explosão ocorrida em um navio petroleiro no litoral de um estado da Federação, grande quantidade de óleo se espalhou pelo mar, causando a morte de vários animais e pondo em risco a saúde da população, fato que levou o governo local a decretar estado de calamidade pública. Nessa situação, para a realização dos serviços de contenção do óleo, poderá haver a contratação de empresa(s) mediante inexigibilidade de licitação. 78. (CESPE TJ/CE Técnico Judiciário Área Administrativa 2014) Acerca da licitação pública, assinale a opção correta. a) A licitação do tipo técnica e preço deve ser empregada preferencialmente para serviços de natureza intelectual, sendo vedado seu uso para aquisição de bens e serviços de informática. b) O sistema de registro de preços levará em conta a inflação do período em que a cotação se realiza, e os valores podem ser válidos por período superior à duração de um exercício financeiro (um ano) em época de variações insignificantes dos preços. c) Para prestar um serviço a órgão da justiça federal, o licitante deve comprovar sua regularidade para com a Fazenda Federal, por meio de documentação fiscal e trabalhista, no que se refere a seu domicílio ou sua sede, dispensando-se a regularidade estadual e municipal. d) Caso se permita, devido ao valor do material de consumo, que uma aquisição seja por meio de convite, poderá a administração optar pela concorrência. e) É inexigível a licitação nos casos de guerra ou calamidade pública. 79. (CESPE TJ/CE Técnico Judiciário- Área Administrativa 2014) Assinale a opção em que se apresenta a ordem que caracteriza, respectivamente, as hipóteses de contratação direta quando 1) há discricionariedade da administração para que se decida realizar a contratação direta; 2) há hipóteses exemplificativas de contratação direta; e 3) a contratação direta decorre da inviabilidade de competição. a) licitação inexigível; inexigível; e dispensável b) licitação dispensável; inexigível; dispensável c) licitação inexigível; dispensável; e dispensável d) licitação dispensável; dispensável; e inexigível e) licitação dispensável; inexigível; e inexigível 80. (CESPE TJ/CE Analista Judiciário Contabilidade) Considere que uma organização pública pretenda adquirir um hardware específico para ajudar na segurança das fronteiras do Brasil em razão dos grandes eventos que ocorrerão no país nos próximos anos. Considere, ainda, que a única empresa nacional que comercializa o equipamento seja a empresa 97

98 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo que tenha criado o produto. Nessa situação hipotética, a licitação para compra do produto será a) dispensada. b) deserta. c) inexigível. d) dispensável. e) fracassada. 81. (CESPE TJ/CE Analista Judiciário Área Judiciaria) Assinale a opção correta referente às contratações públicas. a) A administração não é obrigada a contratar o licitante vencedor e, caso celebre o contrato com este, poderá, unilateralmente, a qualquer momento, suprimir o objeto do contrato em até 100%, desde que justificado por fato superveniente devidamente comprovado. b) É dispensada a licitação para a aquisição de produtos manufaturados nacionais que atendam ao processo produtivo básico. c) A indicação de dotação orçamentária deve ser realizada para a abertura de licitação feita mediante o sistema de registro de preços. d) A licitação na modalidade pregão não se aplica à alienação de bens, ainda que estes possuam padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente definidos no edital. e) Tratando-se de regime diferenciado de contratações públicas, é possível realizar licitação com orçamento sigiloso, que se tornará público somente após a execução integral do contrato. 82. (CESPE ICMBIO Analista Administrativo 2014) Quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento ou quando houver guerra ou grave perturbação da ordem, a licitação será dispensável. 83. (CESPE ICMBIO Técnico Administrativo 2014) Ausência de mercado concorrencial e impossibilidade de julgamento objetivo caracterizam inviabilidade de competição, casos em que ocorre a inexigibilidade de licitação. 84. (CESPE ICMBIO Técnico Administrativo 2014) A contratação de assessorias técnicas não admite inexigibilidade de licitação. 85. (CESPE TJ- DFT Titular de Serviço de Notas e Registros 2014) A inexigibilidade de licitação pode ser adotada em caso de inviabilidade de competição, como ocorre na contratação de serviços técnicos de publicidade e divulgação, de natureza singular, com empresa de notória especialização. 98

99 Questões 86. (CESPE TJ- DFT Titular de Serviço de Notas e Registros 2014) É inexigível a licitação para a contratação de empresa com notória especialização em perícia e avaliações em geral, desde que o serviço a ser realizado se caracterize como singular e a empresa seja a única do mercado a realizalo. 87. (CESPE TC/DF Auditor de Controle Externo2014) A edição de normas gerais sobre licitações e contratos administrativos, em todas as modalidades, é competência privativa da União. 88. (CESPE MEC Nível Superior 2014) Caso as empresas interessadas não sejam tecnicamente qualificadas para a execução do objeto do contrato, conforme os critérios estabelecidos no respectivo edital, a licitação poderá ser dispensada, configurando-se situação de licitação deserta, nos termos da doutrina de referência, e poderá ser feita a contratação direta de outra empresa 89. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) A relação das hipóteses de inexigibilidade elencada na Lei de Licitações não é exaustiva. Assim, poderá haver outras hipóteses de inviabilidade de competição, que não estejam arroladas nos dispositivos da referida lei e possam configurar a inexigibilidade. 90. (CESPE MTE Contador 2014) Caso o MTE pretenda celebrar contrato de prestação de serviços com organização social devidamente qualificada para atividade contemplada no contrato de gestão, a licitação será dispensável. 91. (CESPE MTE Agente Administrativo 2014) Se a administração necessita adquirir equipamentos que só podem ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, a licitação é dispensada, pois cabe ao poder público ajuizar a conveniência e oportunidade da dispensa. 92. (CESPE MTE Agente Administrativo 2014) Considere que um município tenha interesse em celebrar contrato de programa com outro ente da Federação, ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público. Nessa situação, a licitação será dispensável. 93. (CESPE SUFRAMA Nível Superior 2014) Caso, em razão de fortes chuvas em determinado município, uma represa se rompa e ocasione alagamento em alguns bairros, e, em razão desse fato, o governo local decrete estado de calamidade pública, poderá o município valer-se da inexigibilidade de licitação para realizar obras de reparo da represa e evitar novos alagamentos. 99

100 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 94. (CESPE SUFRAMA Agente Administrativo 2014) Considerando que a SUFRAMA, autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pretenda contratar serviços de consultoria para auxiliar na elaboração do Plano Diretor Plurienal da ZFM, julgue o item a seguir. Caso o objeto da contratação seja serviço técnico profissional especializado, será inexigível a licitação, desde que a empresa contratada possua notória especialização e o objeto seja singular. 95. (CESPE SUFRAMA Nível Superior 2014) A CF, no intuito de proteger a moralidade administrativa, exige que toda compra realizada pelo poder público seja precedida de licitação. 96. (CESPE SUFRAMA Nível Superior 2014) Se determinado município, para realizar festividade em razão do aniversário da cidade, decidir pela contratação de bandas compostas por renomados artistas nacionais, a contratação desses artistas poderá dar-se mediante inexigibilidade de licitação. 97. (CESPE CADE Agente Administrativo 2014) Deve haver licitação para o uso pelo particular de espaço em imóvel público reservado para lanchonete, não sendo permitido o uso desse espaço por dispensa ou inexigibilidade. 98. (CESPE CADE Analista Técnico-Administrativo 2014) A dispensa da licitação ocorre quando há inviabilidade de competição, isto é, inexigibilidade de licitar. 99. (CESPE CADE Nível Superior 2014) Caso um equipamento integrante do patrimônio do CADE não tenha utilização previsível, ele poderá ser vendido a outra entidade da administração pública sem a realização de licitação (CESPE POLICIA FEDERAL Agente Administrativo 2014) Considere que determinado órgão da administração pública pretenda adquirir equipamentos de informática no valor de R$ 5.000,00. Nesse caso, o referido órgão tem a opção discricionária de realizar licitação ou proceder à aquisição direta mediante dispensa de licitação, em razão do baixo valor dos equipamentos (CESPE POLICIA FEDERAL Agente Administrativo 2014) Considere que determinada pessoa jurídica de direito privado que administra um porto brasileiro pretenda contratar o único escritório de advocacia especializado em direito portuário no Brasil para promover ações judiciais acerca dessa matéria. Nessa situação, é dispensável a licitação (CESPE POLICIA FEDERAL Administrador 2014) A dispensa de licitação é prevista em caso de inviabilidade de competição, situação que permite à administração adjudicar diretamente o objeto do contrato. 100

101 Questões 103. (CESPE MDIC Analista Técnico Administrativo 2014) Caso pretenda comprar um medicamento produzido por apenas uma indústria farmacêutica, utilizado para tratar doença tropical típica em algumas regiões brasileiras, o responsável pelo setor de compras de um hospital público deverá considerar inexigível a licitação (CESPE MDIC Agente Administrativo 2014) Considere que o governo de determinado município onde houve desabamentos em decorrência de fortes chuvas tenha, em razão disso, decretado estado de calamidade pública. Nesse caso, haja vista a urgência da situação, poderá haver a dispensa de licitação para a realização de obras necessárias à contenção de novos desabamentos (CESPE PGE-BA Procurador do Estado 2014) Desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado, é possível a dispensa de licitação para a aquisição, por secretaria estadual de planejamento, de bens produzidos por autarquia estadual que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à vigência da Lei n.º 8.666/ (FCC Técnico Judiciário Área Administrativa TRT 9 a Região/PR 2013) De acordo com a Lei n o 8.666/93, é dispensável a licitação: a) para contratação de serviços comuns, de natureza contínua; b) nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem; c) para aquisição de bens para necessidade contínua, pelo sistema de registro de preços; d) para alienação de imóvel, desde que desafetado do serviço público; e) para compra de produto de marca preferencial da Administração (Cespe Analista Judiciário Tecnologia da Informação TRT 10 a Região/DF e TO 2013) A licitação objetiva garantir o princípio constitucional da isonomia, selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e promover o desenvolvimento nacional sustentável (FEPESE Analista Técnico DPE/SC 2013) Assinale a alternativa correta em matéria de Licitações e Contratos. a) Não se admite em nenhuma hipótese o contrato verbal com a Administração Pública. b) A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação. c) O instrumento de contrato é obrigatório nas licitações públicas. d) É permitido apenas aos licitantes o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório. e) Na licitação, decorridos noventa dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos. 101

102 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 109. (FCC Técnico Judiciário Área Administrativa TRT 9 a Região/PR 2013) Considerando as disposições da Lei n o 8.666/93, modalidade licitatória aplicável para: I. venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados; II. aquisição de bens de natureza comum; III. obras com valor da contratação estimado em até R$ ,00. Correspondem, respectivamente, a: a) concorrência, pregão e convite; b) convite, tomada de preços e concorrência; c) pregão, leilão e tomada de preços; d) leilão, pregão e convite; e) leilão, convite e tomada de preços (FCC Técnico Judiciário Área Administrativa TRT 9 a Região/PR 2013) Como traço de semelhança ou de distinção entre a dispensa e a inexigibilidade de licitação pode-se indicar, dentre outras, a característica: a) de o rol de hipóteses de dispensa de licitação ser exemplificativo, na medida em que se trata de norma de exceção à regra legal que obriga o certame como observância do princípio da isonomia; b) de o rol de hipóteses de inexigibilidade de licitação ser taxativo, na medida em que se trata de norma de exceção à regra legal que obriga o certame como observância do princípio da isonomia, não admitindo flexibilização; c) de a licitação, nas hipóteses de inexigibilidade, ser, em tese, possível, mas diante da vontade do legislador, para agilizar algumas situações, torna-se prescindível; d) de a dispensa de licitação incidir nas hipóteses em que a licitação é inviável, por impossibilidade de competição; e) de a licitação, nas hipóteses de dispensa, ser, em tese, possível, mas diante da vontade do legislador, torna-se prescindível nas situações indicadas (Cespe CNJ Analista Judiciário Área Judiciária 2013) O fato de o fornecedor deter a patente de um produto torna a licitação inexigível, conforme a lei de regência (ESAF Dnit Técnico Administrativo 2013) Assinale a opção que contenha os termos adequados para o preenchimento das lacunas abaixo. O art. 15, 3 o, inciso I, da Lei n o 8.666/93 determina que a modalidade de licitação para selecionar os potenciais fornecedores na sistemática de registro de preços deve ser. Entretanto, a Lei n o /2002, em seu art. 11, possibilita a utilização da modalidade 102

103 Questões, quando o sistema de registro de preços destinar-se às compras e contratações de. a) Concorrência, pregão, bens e serviços comuns. b) Concorrência, tomada de preços, bens e serviços comuns. c) Pregão, concorrência, bens comuns. d) Concorrência, pregão, bens comuns. e) Pregão, concorrência, bens e serviços comuns (FEPESE Analista Técnico DPE/SC 2013) Assinale a alternativa correta. Na modalidade de licitação convite, o número mínimo de convidados pela unidade administrativa, será de: a) cinco participantes; b) três participantes; c) dois participantes; d) um participante (Cespe Técnico Judiciário Conhecimentos Básicos TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) A alienação de bem imóvel de propriedade de órgão da administração direta está subordinada ao interesse público e depende de autorização legislativa, de prévia avaliação e, em regra, de licitação na modalidade concorrência (Cespe Analista Judiciário Tecnologia da Informação TRT 10 a Região/DF e TO 2013) Uma entidade controlada indiretamente por município da Federação que pretenda alugar um imóvel para nele funcionar estará dispensada da observância das normas gerais sobre licitações e contratos administrativos impostas pela lei em questão, devido ao fato de esta lei ser um diploma federal, não alcançando, portanto, a esfera da municipalidade (ESAF 2013 Dnit Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes Laboratório) O Ministério da Integração Nacional promoveu licitação na modalidade de concorrência a fim de pôr em execução a primeira etapa do projeto de Integração do Rio São Francisco. O objeto da licitação consistia na construção de um aqueduto em concreto. Em cláusula do edital do certame que disciplinava a comprovação de capacidade técnica pelos licitantes, exigia-se a comprovação de experiência na construção de aqueduto em concreto com 160 metros de extensão. O diâmetro do aqueduto, as alturas dos pilares que o sustentam e demais detalhamentos da obra constavam do Anexo II do edital, denominado projeto básico e das fichas técnicas dos lotes de obras. Determinado consórcio licitante logrou comprovar a capacidade técnica para a construção de aqueduto em concreto de 160 metros de extensão, porém não comprovou aptidão através de certidões e atestados de obras similares de complexidade 103

104 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 104 tecnológica e operacional equivalente ou superior para a realização do objeto do certame tal como descrito no Anexo II do edital. Em razão da inexistência da comprovação de capacidade técnica para a realização da obra a licitante, foi inabilitada pela comissão especial de licitação que conduzia o certame. Tendo em mente o caso concreto acima narrado e as fontes do direito administrativo, analise as assertivas a seguir classificando-as como Verdadeiras(V) ou Falsas(F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. ( ) Não há qualquer previsão editalícia quanto ao diâmetro do aqueduto ou as alturas dos pilares que o sustentam, o que impede a comissão de licitação de inabilitar o licitante por suposto não atendimento de tais requisitos. ( ) A Administração feriu o disposto no art. 41 da Lei n o 8.666/93 (princípio da vinculação ao edital). ( ) O edital licitatório não pode ser analisado sem os anexos e, muito importante, sem o projeto básico que prevê expressa e detalhadamente as medidas da obra. ( ) As obras e serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto básico, aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório, cumpridas as demais exigências legais. a) V, V, F, F; b) F, V, V, V; c) F, F, V, V; d) V, F, V, V; e) V, F, V, F (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/RJ 2013) Contém a relação correta entre a situação descrita e a modalidade licitatória aplicável, de acordo com as disposições da Lei n o 8.666/93. a) Leilão, para aquisição de obras de arte, com lance igual ou superior ao da avaliação. b) Concurso, para escolha de trabalho científico, mediante a instituição de prêmio ou remuneração ao vencedor. c) Tomada de preços, para aquisição de bens móveis, independentemente do valor. d) Concorrência, para escolha de trabalho científico ou artístico, com a instituição de prêmio ao vencedor. e) Leilão, para alienação de bens inservíveis, desde que o valor não supere o limite de R$ 8.000,00 (oito mil reais) (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/ RJ 2013) A União necessita contratar a prestação de serviços de desenvolvimento de programas de informática para colocar em prática

105 Questões projeto de modernização da gestão de diversos órgãos integrantes da Administração direta federal. Para tanto, pretende contratar empresa federal, criada com finalidade específica que corresponde ao escopo da contratação pretendida. De acordo com as disposições da Lei n o 8.666/93, a União: a) deverá contratar a referida empresa, diretamente, em face da caracterização de situação de inexigibilidade de licitação; b) poderá contratar a referida empresa, independentemente de licitação, por inexigibilidade, ou contratar empresa privada mediante procedimento licitatório; c) poderá contratar a referida empresa, com dispensa de licitação, desde que a mesma tenha sido criada antes da edição da Lei n o 8.666/93 com tal finalidade específica e que o preço seja compatível com o de mercado; d) poderá contratar a referida empresa, com dispensa de licitação, caracterizando-se a inexigibilidade, desde que a empresa desempenhe atividade singular e detenha notória especialização; e) não poderá contratar empresa privada, salvo se a empresa estatal declinar da contratação ou apresentar preços manifestamente acima dos praticados pelo mercado (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/RJ 2013) Em procedimento licitatório na modalidade pregão, declarado o vencedor: a) qualquer licitante poderá manifestar, imediata e motivadamente a intenção de recorrer, sendo-lhe concedido o prazo de três dias para apresentação do recurso; b) os licitantes terão o prazo de três dias para apresentação de recurso, concedido o mesmo prazo ao licitante vencedor para apresentação de contrarrazões; c) não caberá recurso, salvo por razões relativas ao desatendimento das condições de habilitação do licitante declarado vencedor; d) não caberá recurso em relação ao atendimento às condições de habilitação pelo licitante vencedor, mas apenas no que diz respeito aos atos de condução do procedimento, praticados pelo pregoeiro; e) apenas os licitantes habilitados poderão apresentar recurso, no prazo de oito dias, concedido o mesmo prazo ao licitante vencedor para apresentação de contrarrazões (UEG Delegado de Polícia PC/GO 2013) De acordo com a Lei n o 8.666/93, que prevê sanções administrativas pela inexecução total ou parcial do contrato: a) a suspensão temporária de participação em licitação e impedimento para contratar com a Administração poderão durar até 3 (três) anos; 105

106 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo b) as sanções de advertência, impedimento de contratar e a sanção de declaração de inidoneidade poderão ser aplicadas juntamente com a multa; c) a sanção da multa poderá ser instituída pela Administração, e o valor será livremente estipulado pelo administrador tão logo ocorra a prática lesiva ao ajuste; d) a aplicação da sanção de advertência poderá ser realizada independentemente da abertura de oportunidade para apresentação de defesa prévia (UEG Delegado de Polícia PC/GO 2013) Sobre as alienações dos bens públicos, dispõe a Lei n o 8.666/93: a) a alienação de bens imóveis da Administração Pública pode ocorrer pela modalidade licitatória leilão; b) a alienação de bens imóveis de empresa de economia mista dependerá de prévia autorização legislativa; c) a alienação de bens imóveis da Administração indireta não depende de processo licitatório; d) a doação com encargos deverá ser licitada, sem possibilidade de dispensa em qualquer situação (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Com relação à administração pública, o sistema de registro de preços apresenta como desvantagem: a) o excessivo fracionamento da despesa; b) a complexidade da concorrência; c) a formação de grandes estoques na organização pública; d) o compromisso de compra imediata; e) a vedação de utilização por outra organização pública (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Para contratar bens e serviços de informática, a organização pública deverá obrigatoriamente utilizar o tipo de licitação denominado: a) concorrência; b) melhor preço; c) tomada de preços; d) melhor técnica; e) técnica e preço (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Em processo licitatório, a adjudicação: a) libera a administração pública para contratar o objeto licitado com qualquer outro que não seja o adjudicatário, haja vista os outros aspectos a serem analisados antes da efetiva contratação; 106

107 Questões b) garante aos licitantes a participação nas demais fases deliberativas do processo, sem assegurar o direito de contratar com a administração; c) libera os licitantes vencidos dos encargos da licitação; d) vincula o vencedor apenas ao valor do preço acertado, sendo possível a mudança unilateral dos demais aspectos estabelecidos no edital e na proposta; e) impede, por ser ato meramente declaratório, a aplicação das penalidades previstas no edital (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Acerca das sanções penais para crimes praticados em licitações, assinale a opção correta. a) Caberá, com exclusividade, à Advocacia Geral da União propor a ação para buscar a sanção penal e a reparação dos possíveis danos ao erário. b) As penas previstas na legislação para os envolvidos nesses crimes são, exclusivamente, a prisão e a perda do cargo público. c) Inexiste cumulatividade de penas, cabendo ao magistrado a escolha da pena mais indicada para o caso em análise. d) Comprovado o superfaturamento decorrente de dispensa ou inexigibilidade de licitação, o fornecedor ou prestador do serviço contratado nessas condições responderá solidariamente com o agente público pelo dano causado à Fazenda Pública. e) A persecução penal para esses crimes se dará por intermédio de ação privada condicionada (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Com base na Lei n o 8.666/1993, que trata de licitações, assinale a opção correta. a) O convite é a modalidade de licitação realizada entre interessados previamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. b) São princípios fundamentais da licitação, entre outros, a igualdade, a publicidade e o julgamento subjetivo. c) A licitação é dispensável em contratações de fornecimento ou suprimento de energia elétrica com qualquer tipo de empresa. d) Há inexigibilidade de licitação quando houver inviabilidade de competição, como ocorre na aquisição de bens singulares, dos quais é exemplo um quadro específico de determinado pintor. e) Os Estados podem ampliar o rol traçado na referida lei para os casos de dispensa, pois possuem a capacidade de autoadministração e autolegislação. 107

108 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 127. (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Com base na Lei n o /2002 e demais disposições normativas relativas ao pregão, assinale a opção correta. a) É vedado o oferecimento de lances por telefone ou outro meio eletrônico que não contemple a presença física do proprietário da empresa ou seu representante legal no local da organização pública. b) No âmbito do Ministério da Defesa, o pregoeiro deverá ser servidor público civil estatutário ou comissionado regularmente designado e capacitado para a função. c) Os licitantes deverão apresentar todos os documentos de habilitação atualizados, a despeito de sua existência em qualquer outro sistema público. d) Utiliza-se essa modalidade principalmente para a aquisição de produtos ou serviços com características subjetivas. e) É vedada a exigência de garantia de proposta no edital de licitação (Instituto Cidades Minc Técnico de Nível Superior 2013) De acordo com Decreto 5.450, de 31 de maio de 2005, marque a alternativa correta. a) O pregão, na forma eletrônica, como modalidade de licitação do tipo menor preço, realizar-se-á quando a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços especiais for feita à distância em sessão pública, por meio de sistema que promova a comunicação pela internet. b) Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo opcional a utilização da sua forma eletrônica. c) A licitação na modalidade de pregão, na sua forma eletrônica, se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral. d) Qualquer modificação no edital exige divulgação pelo mesmo instrumento de publicação em que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, questionavelmente, a alteração afetar a formulação das propostas. e) As normas disciplinadoras da licitação serão sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os interessados, desde que não comprometam o interesse da administração, o princípio da isonomia, a finalidade e a segurança da contratação (Instituto Cidades Minc Técnico de Nível Superior 2013) Quanto às modalidades de licitação, analise as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale V para verdadeiro e F para falso. I. ( ) Tomada de Preços é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. 108

109 Questões II. ( ) Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. III. ( ) Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis cuja aquisição derivar de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. IV. ( ) A Licitação para obras e serviços de engenharia até R$ ,00 (Seiscentos e cinquenta mil reais) deverá adotar a modalidade concorrência. V. ( ) Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 48 (quarenta e oito) horas da apresentação das propostas. Marque a alternativa correta. a) Apenas I, II, III e IV são verdadeiras. b) Apenas II, III, IV e V são falsas. c) Apenas I, II, III e IV são falsas. d) Todas são falsas. e) Todas são verdadeiras. 109

110 Capítulo 9 C o n t r at o s Administrat i v o s 1. (CESPE TRT-8ª Região 2016) Os contratos administrativos enquadram-se na categoria dos contratos de adesão. 2. (CESPE TRT-8ª Região 2016) Dado o princípio do pacta sunt servanda, é vedada, durante a execução do contrato, a alteração unilateral das cláusulas contratuais pela administração pública. 3. (CESPE TRT-8ª Região 2016) A aplicação de sanções administrativas pela administração pública depende de manifestação do Poder Judiciário. 4. (CESPE TRT-8ª Região 2016) É vedado à administração pública exigir garantia para assegurar o adimplemento dos contratos. 5. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) É vedada a subcontratação de partes da obra, de serviço ou fornecimento. 6. (CESPE TER-PI Técnico-Administração) O TRE/PI firmou um contrato administrativo com um particular para o fornecimento de determinados bens. Durante a execução do contrato, foi publicada uma lei que aumentou impostos sobre esses bens. A revisão do contrato foi, então, proposta com base em causas que justificassem a inexecução contratual para a manutenção do equilíbrio econômico financeiro. Nessa situação hipotética, a revisão baseia-se na ocorrência a) do fato do príncipe. b) de caso fortuito. c) de força maior. d) do fato da administração. e) de interferência imprevista. 7. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) Em consonância com o princípio constitucional da eficiência, o contrato administrativo deveria ser anulado caso fosse ultrapassado o lapso temporal estipulado no instrumento contratual para a execução do objeto. 110

111 Questões 8. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) Caso houvesse descumprimento de cláusulas contratuais pela empresa contratada, o princípio da supremacia do interesse público facultaria a rescisão unilateral do contrato pela administração pública. 9. (CESPE TJ-DFT Analista Judiciário 2016) Situação hipotética: Determinado órgão público contratou uma prestadora de serviços para executar uma atividade em seu edifício sede. Durante a execução do contrato, o órgão atrasou por cem dias o pagamento dos serviços executados. Não houve culpa da contratada. Assertiva: Nessa situação, o atraso poderá ensejar a rescisão do contrato, devendo a contratada ser ressarcida dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido. 10. (CESPE TRE-RS Analista Judiciário 2015) A finalidade pública dos contratos administrativos afasta a possibilidade de que a utilidade direta de seus efeitos aproveite apenas o particular. 11. (CESPE TRE-RS Analista Judiciário 2015) O falecimento do contratado resulta na rescisão do contrato administrativo por motivo de força maior. 12. (CESPE TRE-RS Analista Judiciário 2015) Os contratos administrativos são paritários no que concerne ao exercício da autonomia da vontade pelas partes, salvo no que se refere às cláusulas necessárias. 13. (CESPE TRE-RS Analista Judiciário 2015) Embora o contrato administrativo tenha caráter pessoal (intuito personae), é possível a subcontratação para transferência de parcela do objeto do contrato, exigida apenas a prévia notificação ao ente contratante. 14. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A fiscalização do contrato administrativo exercida pela administração poderá minimizar a responsabilidade do contratado pelos danos causados a terceiros decorrentes de culpa ou dolo na execução do contrato. 15. (CESPE TRE-RS Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A duração ordinária dos contratos administrativos relativos à prestação de serviços continuados poderá ser prorrogada por iguais e sucessivos períodos, limitada a, no máximo, sessenta meses, sob pena de nulidade e consequente responsabilidade da administração. 16. (CESPE TRE-RS Analista Judiciário 2015) A administração pública pode aplicar, cumulativamente, ao contratado a sanção de multa e a de impedimento temporário de licitar e contratar com a administração, ainda que se trate de inexecução parcial do contrato. 17. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Constitui motivo para rescisão do contrato a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, ainda que isso não prejudique a execução do contrato. 111

112 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 18. (CESPE TRE-MT Analista 2015) O particular responderá apenas em caso de inexecução total do contrato, não cabendo a aplicação de penalidade antes de findo seu prazo de execução. 19. (CESPE TRE-MT Analista 2015) É vedada a contratação de terceiros para a realização de acompanhamento e fiscalização do referido contrato. 20. (CESPE TRE-MT Analista 2015) O contratado será obrigado a reparar, no total ou em parte, o objeto do contrato em relação ao qual se verificaram as falhas, e será, por isso, remunerado mediante termo aditivo. 21. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Pela inexecução total ou parcial do contrato cabe a aplicação, ao contratado, das penalidades de advertência e multa concomitantemente. 22. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Tanto as alterações qualitativas quanto quantitativas podem extrapolar os limites estabelecidos na referida lei. 23. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Alterações qualitativas são as que envolvem o uso de insumos ou o fornecimento de bens de melhor qualidade, mantendo-se inalteradas as quantidades contratadas. 24. (CESPE TRE-MT Analista 2015) A modificação contratual unilateral aplicase em caso de necessidade de modificação do regime de fornecimento do bem, de execução da obra ou de prestação do serviço. 25. (CESPE TRE-MT Analista 2015) As alterações qualitativas, quaisquer que sejam os impactos financeiros no contrato, apenas podem ser feitas de forma consensual. Responda as questões de 26 a 30. No âmbito da administração pública, a função de fiscal de contrato cabe: 26. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Ao preposto que representa a empresa perante a administração e que, sendo o elo entre o órgão contratante e a empresa, recebe as demandas de serviços ou orientações. 27. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Ao profissional de nível superior com habilidades interpessoais e conhecimento técnico relativo ao objeto do contrato fiscalizado. 28. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Ao servidor formalmente designado que representa a administração na execução de um contrato administrativo, dentro das competências que a lei lhe confere. 29. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Ao servidor ou terceiro contratado que elabora e assina os boletins de medição de obras contratadas e autoriza os respectivos pagamentos. 112

113 Questões 30. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Ao representante da administração que acompanha a execução de um contrato administrativo e aplica as multas contratuais quando do descumprimento de cláusulas pela contratada. 31. (CESPE TER-MT Analista 2015) O contrato administrativo é regido pelo equilíbrio entre as partes envolvidas. 32. (CESPE TER-MT Analista 2015) A administração tem a prerrogativa de realizar a fiscalização e controlar a execução do contrato, com vistas a evitar prejuízos ao interesse público. 33. (CESPE TER-MT Analista 2015) É um direito do contratado exercer as prerrogativas previstas nas cláusulas exorbitantes. 34. (CESPE TER-MT Analista 2015) É um direito do contratante a manutenção do equilíbrio econômico financeiro. 35. (CESPE TER-MT Analista 2015) Em um contrato de construção de edificação é obrigação do contratado a liberação do local da obra. 36. (CESPE TER-MT Analista 2015) Um contrato de serviço de copeiragem, firmado inicialmente com prazo de vigência de doze meses, pode ser prorrogado por, no máximo, trinta e seis meses. 37. (CESPE TER-MT Analista 2015) Um contrato de fornecimento de produtos de informática como, por exemplo, computadores e impressoras firmado inicialmente pelo período de doze meses pode ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos até o limite de sessenta meses. 38. (CESPE TER-MT Analista 2015) Um contrato de manutenção de elevadores com vigência inicial de oito meses pode ser prorrogado, a partir da primeira prorrogação, por períodos sucessivos de doze meses, até o limite de sessenta meses, por ser considerado serviço de natureza continuada. 39. (CESPE TER-MT Analista 2015) Um contrato referente a obra de construção de edificação deve ser prorrogado automaticamente quantas vezes forem necessárias até sua conclusão. 40. (CESPE TER-MT Analista 2015) Os contratos de natureza continuada constituem exceções quanto à duração dos contratos administrativos, cuja vigência, em geral, deve coincidir com os créditos orçamentários correspondentes. 41. (CESPE Telebras Advogado 2015) A teoria do fato do príncipe, que tem como pressuposto a álea administrativa, é aplicável quando o Estado contratante, mediante ato ilícito, modifica as condições do contrato, provocando prejuízo ao contratado. 113

114 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 42. (CESPE Telebras Advogado 2015) Um órgão da administração pública contratou uma empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso, celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$ ,00. O agente que eventualmente tenha sido designado como fiscal do contrato terá a atribuição de aplicar as sanções administrativas previstas no edital. 43. (CESPE Telebras Engenheiro 2015) Um órgão da administração pública contratou uma empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso, celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$ ,00. Nessa situação, uma garantia contratual teria que constar no edital, e seu valor máximo seria de R$ , (CESPE Telebras Engenheiro 2015) Um órgão da administração pública contratou uma empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso, celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$ ,00. Por ser o serviço de natureza contínua, o contrato poderia ser prorrogado por iguais períodos de tempo até o limite de 60 meses. 45. (CESPE Telebras Engenheiro 2015) Um órgão da administração pública contratou uma empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso, celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$ ,00. O contrato poderia ser reequilibrado caso fosse criado, durante sua vigência, tributo que impactasse nos preços nele acordados. 46. (CESPE Telebras Engenheiro 2015) Um órgão da administração pública contratou uma empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso, celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$ ,00. No caso apresentado, o percentual máximo permitido em lei para aumento no valor do contrato será de 25% sobre R$ , (CESPE Telebras Analista Administrativo 2015) A empresa estatal Alfa contratou serviços contínuos de reprografia, cópias e impressões no valor mensal inicial de R$ ,00 com a empresa Cópia, e o prazo de vigência do respectivo contrato completará sessenta meses em pouco mais de noventa dias a contar desta data. Preocupada com o que fazer no período seguinte, a administração da estatal elaborou consulta sobre quais opções poderiam ser adotadas para que os serviços não venham a ser interrompidos. O contrato administrativo em apreço só poderá ser prorrogado em caso de situação excepcional, devidamente justificada pela unidade requisitante e autorizada pela autoridade superior, limitada a prorrogação ao máximo de doze meses. 114

115 Questões 48. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) Caso o contrato contenha vício de legalidade, como a ausência de algum dos requisitos de validade dos atos administrativos em geral, deverá ser promovida a sua invalidação, ou anulação, e não a sua revogação. 49. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) O contrato administrativo pode ter o seu equilíbrio quebrado em virtude de o Estado praticar ato ilícito que lhe modifique as condições, de modo a provocar prejuízo ao contratado. Nessa situação, fica caracterizado o denominado fato do príncipe. 50. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) O direito a revisão depende de previsão expressa no contrato, sendo insuficiente para a sua concessão a demonstração da existência de fato superveniente que tenha causado desequilíbrio econômico financeiro no ajuste. 51. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) Devido à natureza personalíssima do contrato administrativo, não se admite subcontratação de partes de obra ou serviço contratado pelo poder público. 52. (CESPE TCU Procurador 2015) A cessão parcial do objeto do contrato pelo contratado vencedor do procedimento licitatório constitui conduta não admitida pela Lei de Licitações e implica, por si só, desrespeito à natureza intuitu personae dos contratos administrativos. 53. (CESPE TCU Procurador 2015) Na hipótese de rescisão contratual, independentemente da culpa atribuída ao contratado, é necessário autorização judicial para que a garantia exigida possa ser retida pela administração pública. 54. (CESPE TCU Procurador 2015) Na hipótese de inexecução parcial do contrato, é admitida a aplicação concomitante da penalidade de multa e de impedimento temporário para participar de licitação e contratar com a administração pública. 55. (CESPE TCU Procurador 2015) Caso a administração pública celebre contrato verbal em hipótese cuja contratação deva obedecer à forma escrita, não será possível a indenização do contratado pelo que este houver executado até a declaração de nulidade do ajuste. 56. (CESPE TCU Procurador 2015) O não atendimento de determinações regulares da autoridade designada para fiscalizar a execução do contrato não configura hipótese de inadimplemento com culpa capaz de ensejar a rescisão unilateral do contrato. 115

116 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 57. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) Os contratos administrativos celebrados pelo poder público podem ter tanto prazo determinado quanto indeterminado. 58. (CESPE STJ Técnico Judiciário Administrativo 2015) Nos contratos administrativos, dada a prevalência do interesse público sobre o privado, a administração pública ocupa posição privilegiada em relação ao particular, gozando de algumas prerrogativas que lhe são atribuídas por lei. 59. (CESPE STJ Técnico Judiciário Administrativo 2015) Contratos públicos são celebrados em caráter intuitu personae, sendo, em regra, vedada a subcontratação. 60. (CESPE STJ Técnico Judiciário Administrativo 2015) No âmbito dos contratos públicos, assim como ocorre na esfera civil, a contratação do particular poderá ser feita verbalmente, não havendo necessidade de se formalizar a relação por meio de contrato administrativo. 61. (CESPE MPOG Engenheiro 2015) Para prevalecer o interesse público, mesmo sem prévia concordância do contratado, as cláusulas econômicofinanceiras e monetárias podem ser alteradas unilateralmente pela administração. 62. (CESPE MPOG Engenheiro 2015) O atraso injustificado no início da obra gera como penalidade a aplicação de multa de mora ao contratado, o que impede a rescisão unilateral do contrato e a aplicação de outras sanções por parte da administração. 63. (CESPE MPOG Arquiteto 2015) Os limites para alteração quantitativa do contrato do valor de supressão poderá exceder 25% do valor inicial caso haja acordo entre as partes. 64. (CESPE MPOG Arquiteto 2015) As cláusulas exorbitantes proporcionam à administração prerrogativas de rescindir unilateralmente o contrato e a de estabelecer o reequilíbrio físico financeiro que sobrevierem de fatos imprevisíveis. 65. (CESPE MPOG Arquiteto 2015) A lei em questão permite a alteração unilateral por parte da administração em apenas uma hipótese, atinente à alteração quantitativa. 66. (Cespe Técnico Judiciário Conhecimentos Básicos TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) Para os fins legais, somente será considerado contrato o ajuste firmado entre a administração pública e particular que seja assim expressamente denominado em documento formal por escrito. 116

117 Questões 67. (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) Segundo a Lei n o 8.666/1993, a rescisão dos contratos administrativos pode ser judicial, amigável ou determinada por ato unilateral da administração, não sendo cabível a rescisão unilateral apenas no caso de o inadimplemento contratual ser da administração pública, ou seja, nas hipóteses de rescisão decorrente de culpa da administração. 68. (FCC Juiz TJ/PE 2013) Nos termos da Lei n o 8.666/93, quando a rescisão do contrato administrativo se der por ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato e sem que haja culpa do contratado, terá o contratado alguns direitos de cunho patrimonial. Entre eles NÃO figura o de: a) pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão; b) pagamento do custo da desmobilização; c) recebimento de multa compensatória, calculada em razão do escoamento do prazo contratual; d) devolução de garantia; e) ser ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido. 69. (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/ RJ 2013) De acordo com o que dispõe a Lei n o 8.666/93, a inexecução total ou parcial do contrato poderá sujeitar o contratado, entre outras, à penalidade de: a) multa, que não poderá ser cumulada com outras sanções e limita-se ao valor da garantia contratual; b) inabilitação para contratar com a Administração, podendo ser requerida a reabilitação após cinco anos de sua aplicação; c) suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a dois anos; d) suspensão para licitar ou contratar com a Administração, que pode ser substituída por multa limitada ao valor da garantia contratual; e) declaração de inidoneidade para participar de licitação ou contratar com a Administração, vedada a reabilitação. 70. (FCC Analista Judiciário Área Judiciária TRT 9 a Região/PR 2013) A propósito dos contratos administrativos regidos pela Lei n o 8.666/93, tem-se como necessário estipular cláusula que trate da vigência, sendo relevante destacar, quanto a esse aspecto a: a) possibilidade de estabelecer a vigência por prazo indeterminado quando se tratar de contratação de serviços contínuos, devendo ser comprovada, anualmente, a existência de recursos orçamentários para realização das despesas; b) vigência por prazo não superior a 24 meses, salvo exceções expressas, como na prestação de serviços contínuos, cuja duração pode ser por prazo 117

118 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo indeterminado devendo ser comprovada, anualmente, a existência de recursos orçamentários para realização das despesas; c) regra geral de vigência dos contratos tendo termo final coincidindo com o término do exercício financeiro, salvo exceções expressas, como na prestação de serviços contínuos; d) duração adstrita à vigência dos créditos orçamentários, salvo nas hipóteses de contratações de fornecimento por meio de pregão, cuja duração pode ser por prazo indeterminado devendo ser comprovada, anualmente, a existência de recursos orçamentários para realização das despesas; e) obrigação de vincular a duração das avenças à vigência dos créditos orçamentários autorizados para fazer frente às respectivas vigências, em especial quando se tratar de contratação de serviços contínuos, comprovandose anualmente a existência de recursos para fazer frente às despesas previstas. 71. (FCC Analista Judiciário Área Judiciária TRT 9 a Região/PR 2013) O Poder Público adquiriu um imóvel para instalação de diversas repartições públicas, vinculadas a distintas Secretarias de Estado. Haverá grande fluxo de servidores e de administrados no local. No térreo do imóvel funcionava uma lanchonete, que tinha contrato firmado com o antigo proprietário. O dono desse estabelecimento pretende manter a exploração no local, razão pela qual propôs ao administrador responsável pelo prédio que fosse firmado vínculo contratual diretamente com o ente público. A proposta: a) poderá ser atendida, uma vez que o adquirente do imóvel sub-roga-se integralmente nos direitos do antigo proprietário do imóvel, podendo, no entanto, promover a alteração do contrato, que passa a ser regido pelo regime jurídico de direito público; b) não poderá ser atendida porque a contratação pretendida dependeria de licitação, salvo se o ente público proprietário do imóvel for empresa pública, dispensada da observância desse procedimento porque se submete a regime jurídico de direito privado; c) poderá ser atendida até o término do contrato que vigia entre o dono do estabelecimento e o antigo proprietário, uma vez que o novo adquirente do imóvel deve respeitar os contratos em curso; d) poderá ser atendida, na medida em que a prorrogação do vínculo com o estabelecimento atende ao interesse público, representado pelo grande número de servidores e de administrados que frequentará o local, demandando a disponibilização de serviços de suporte a essa ocupação; e) não poderá ser atendida, na medida em que o ente público está obrigado a licitar o uso dos espaços públicos, ciente de que seria possível estabelecer competição entre os diversos interessados na exploração da atividade. 118

119 Questões 72. (FCC Técnico Judiciário Área Administrativa TRT 9 a Região/PR 2013) A Administração Pública celebrou contrato de locação de um imóvel comercial para instalação de uma repartição pública. Dentre as características desse contrato firmado com a Administração Pública, destaca-se a: a) regência pelo regime jurídico de direito privado, afastando-se, assim, a observância de leis específicas destinadas a contratos administrativos, tal como a lei de licitações, salvo disposição expressa no contrato; b) submissão a regime jurídico híbrido, estabelecido pelas partes no texto do contrato, observado o poder discricionário do administrador e a liberdade de contratar do administrado; c) submissão a regime de direito público, na medida em que os contratos administrativos são regidos exclusivamente por normas de direito público; d) submissão a regime jurídico de direito privado, como contrato privado da Administração pública, sem prejuízo de derrogações operadas por normas de direito público aplicáveis; e) aplicação integral das normas de direito público destinadas aos contratos administrativos, em especial a possibilidade de invocar cláusulas exorbitantes implícitas. 73. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) Suponha que, na execução de determinada obra pública, o contratado paralise a obra sem justa causa e sem prévia comunicação à administração. Nesse caso, a administração estará legitimada a promover a rescisão do contrato após obter autorização judicial em ação proposta com essa finalidade específica. 74. (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) Considere que a União, por meio do Ministério da Justiça, pretenda transferir recursos financeiros para o TJDFT com o objetivo de executar programa de governo envolvendo prestação de serviço de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. Nessa situação, o instrumento jurídicoadministrativo a ser utilizado é o convênio administrativo. 75. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) Os consórcios públicos são ajustes firmados por pessoas federativas, com personalidade de direito público ou de direito privado, mediante autorização legislativa, com vistas à realização de atividades e metas de interesse comum dos consorciados. 119

120 Parte II C o n s ó r c i o s Públicos 1. (CESPE TRE-RS Analista Judiciário 2015) Constituindo o consórcio público uma associação formada por pessoas jurídicas políticas e dotada de personalidade jurídica própria, a manifestação de retirada de um dos entes da Federação implicará a extinção do consórcio. 2. (CESPE TCE-RN Assessor Jurídico 2015) Existe a possibilidade de o consórcio público ser instituído com personalidade jurídica de direito privado, hipótese em que possuirá natureza jurídica de associação. 3. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) Os consórcios públicos integram a administração indireta e, se constituídos como associação, terão personalidade jurídica de direito privado. 4. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) Os consórcios públicos são considerados entidades da administração indireta, dotados de personalidade jurídica de direito público, integrantes de todos os entes da Federação consorciados. 5. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário-Execução de Mandados 2014) Os consórcios públicos sob o regime jurídico de direito público são associações públicas sem personalidade jurídica criadas para a gestão associada de serviços públicos de interesse de mais de um ente federativo. 6. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) Duas entidades federativas podem instituir uma pessoa jurídica autônoma, que materializará a criação de um consórcio. 7. (CESPE MTE Contador 2014) Os consórcios públicos devem seguir os mesmos limites aplicáveis aos órgãos e às entidades da administração pública no que se refere à escolha da modalidade de licitação. 8. (CESPE MTE Contador 2014) Os consórcios públicos são constituídos por meio de ato editado pelo chefe do Poder Executivo dos entes federativos consorciados. 120

121 Questões 9. (CESPE MTE Contador 2014) A retirada de um dos entes federativos que integra um consórcio público desconstitui todo esse consórcio e implica a extinção das obrigações já constituídas, como os contratos de programa. 10. (CESPE TEM Agente Administrativo 2014) Caso um estado-membro da Federação pretenda participar de consórcio público, ele deverá subscrever um protocolo de intenções, o qual deverá ser ratificado por lei, salvo se o ente federativo, no momento do protocolo, já tiver editado lei disciplinadora sobre sua participação no consórcio. 121

122 Capítulo 10 S e rv i ç o s Públicos 1. (CESPE TRT 8ª Região Analista Judiciário-Área Judiciária 2016) A modalidade de extinção da concessão fundada na perda, pela concessionária de serviços públicos, das condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido denomina-se a) encampação. b) caducidade. c) anulação. d) revogação. e) rescisão. 2. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) O princípio da continuidade do serviço público não impede a suspensão do fornecimento de energia elétrica, ainda que se trate de iluminação pública. 3. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Embora o direito de greve seja assegurado constitucionalmente aos servidores públicos, a falta de norma federal regulamentadora desse dispositivo, que garanta a continuidade do serviço público, torna ilícito o exercício desse direito. 4. (CESPE DPU Analista Técnico-Administrativo 2016) A classificação de determinado serviço público como singular pressupõe a individualização de seus destinatários, propiciando a medição da utilização individual direta do serviço público prestado. 5. (CESPE DPU Analista Técnico-Administrativo 2016) A efetiva prestação de um serviço público e a obrigatoriedade de procedimento licitatório prévio são características comuns ao regime de concessão e ao de permissão de serviços públicos. 6. (CESPE DPU Técnico em Assuntos Educacionais 2016) Os serviços públicos gerais são indivisíveis, sendo prestados a toda a coletividade, sem destinatários determinados ou individualizados. 122

123 Questões 7. (CESPE DPU Agente Administrativo 2016) Situação hipotética: O poder público, por meio de análises de indicadores de qualidade definidos em contrato com determinada concessionária de serviços públicos, identificou má gestão e deficiência na prestação de serviços para os quais a referida empresa foi contratada. Assertiva: Nessa situação, o poder concedente poderá declarar a caducidade como forma de extinção da concessão. 8. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) A permissão de serviço público pode ser revogada por ato unilateral do poder concedente. 9. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) A permissão para a prestação de serviço público não depende da realização de licitação. 10. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) A exploração de serviço público mediante autorização somente poderá ser admitida se for precedida da construção, total ou parcial, de obras de interesse público. 11. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) A concessão de serviço público é uma espécie de delegação, a título precário, da prestação de serviços públicos. 12. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) A concessão de serviço público deve dar-se mediante licitação, a qual pode ser feita nas modalidades de concorrência, leilão ou concurso. 13. (CESPE TJ-DFT Analista Judiciário 2015) Com base no princípio da continuidade do serviço público, a extinção da concessão, nas hipóteses previstas em lei, autoriza a imediata assunção do serviço pelo poder concedente e a utilização de todos os bens reversíveis. 14. (CESPE TJ-DFT Analista Judiciário 2015) Admite-se que a União, no prazo da concessão de determinado serviço público, retome o serviço por encampação, mediante lei autorizativa específica, após prévio pagamento de indenização e por motivo de interesse público. 15. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Ainda que motivada por situação de emergência, ou após aviso prévio, por motivos de ordem técnica ou de segurança das instalações, a interrupção no fornecimento de serviços públicos fere o princípio da continuidade dos serviços públicos. 16. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Tratando-se de obrigação propter rem, conforme entendimento do STJ, o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais por débitos de usuário anterior é legítimo. 17. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Em nome do princípio da isonomia na prestação dos serviços públicos, é legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais, quando se tratar de unidade prestadora de serviços de interesse público da coletividade. 123

124 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 18. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) A concessão e a permissão de serviço público têm como aspecto comum a delegação, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente a pessoa física ou jurídica. 19. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) O inadimplemento do usuário do serviço público não pode ensejar a interrupção da prestação do serviço, sob pena de caracterizar a sua descontinuidade. 20. (CESPE TCE-RN Administrador 2015) Tanto a concessão como a permissão de serviço público têm a natureza de contrato de adesão; nesse sentido, são formalizadas por contrato administrativo e não dispensam licitação prévia. 21. (CESPE TCE-RN Administrador 2015) Classificam-se como indelegáveis aqueles serviços que só podem ser prestados diretamente pelo estado, de que são exemplos os serviços de defesa nacional e segurança pública. 22. (CESPE TCU Procurador 2015) Se for comprovada a inadimplência da concessionária em processo administrativo, configurar-se-á causa de extinção do contrato de concessão. Nesse caso, dependerá de indenização prévia a declaração de caducidade por decreto do poder concedente. 23. (CESPE TCU Procurador 2015) O caráter precário da permissão autoriza a revogação unilateral do contrato por ato do poder concedente, hipótese em que, mediante ação própria, é possível ao permissionário obter indenização dos investimentos feitos para o desempenho do serviço. 24. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) A caducidade do contrato de concessão acarreta a reversão ao poder concedente, mediante indenização ao concessionário, de todos os bens necessários à continuidade do serviço público. 25. (CESPE MPOG Técnico de Nível Superior 2015) Caso tenha de abrir processo licitatório visando delegar a execução de determinado serviço público por contrato de permissão, a administração pública deverá fazêlo na modalidade de concorrência. 26. (CESPE MPOG Técnico de Nível Superior 2015) Os serviços de fornecimento domiciliar de água e de energia elétrica, assim como os de telefonia, são exemplos de serviços públicos uti universi (gerais ou coletivos), pois são prestados de maneira igualitária a todos os particulares que satisfaçam as condições técnicas e jurídicas exigidas, sem distinção de caráter pessoal. 27. (CESPE TRF- 5ª Região Juiz Federal) A concessionária do serviço público somente pode interromper a prestação do serviço por motivos de ordem técnica ou de segurança das instalações, casos em que ficará dispensada de realizar prévia comunicação ao usuário. 124

125 Questões 28. (CESPE TRF- 5ª Região Juiz Federal) Embora seja formalizada por meio de contrato administrativo, a permissão de serviço público se diferencia da concessão por não poder ser firmada com pessoa jurídica ou consórcio de empresas. 29. (CESPE TRF- 5ª Região Juiz Federal) O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço e o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes, medida essa que deve ser formalizada por decreto. 30. (CESPE TRF- 5ª Região Juiz Federal) A encampação, que constitui uma das formas de extinção do contrato de concessão, deve ser adotada pela administração sempre que se caracterizar a inadimplência por parte do concessionário. 31. (CESPE MPU Analista Finanças e Controle 2015) O valor cobrado por empresa pública concessionária de serviço público de fornecimento de energia elétrica é considerado como preço privado. 32. (CESPE DPE-PE Defensor Público 2015) Segundo o entendimento jurisprudencial dominante no STJ relativo ao princípio da continuidade dos serviços públicos, não é legítimo, ainda que cumpridos os requisitos legais, o corte de fornecimento de serviços públicos essenciais, em caso de estar inadimplente pessoa jurídica de direito público prestadora de serviços indispensáveis à população. 33. (CESPE ANTAQ Especialista em Regulação Economia 2014) A transferência de concessão, de uma concessionária para outra, pode ocorrer sem prévia anuência do poder concedente, sem implicar na caducidade da concessão. 34. (CESPE ANTAQ Especialista em Regulação Economia 2014) Nem toda concessão de serviço público deve ser decorrente de licitação prévia, porém toda concessão deve observar os princípios da legalidade, da moralidade, da publicidade e da igualdade. 35. (CESPE ANATEL Nível Médio 2014) O princípio da modicidade afasta a possibilidade de adoção de serviços públicos prestados gratuitamente. 36. (CESPE ANATEL Nível Médio 2014) O inadimplemento do concessionário, que deixa de executar total ou parcialmente serviço público concedido, acarreta a extinção do contrato de concessão por rescisão promovida pelo poder concedente. 37. (CESPE ANATEL Nível Médio 2014) Os princípios da generalidade e da impessoalidade impõem a unicidade da tarifa para todos os usuários, vedando, por exemplo, a diferenciação tarifária na cobrança pelo serviço de abastecimento de água. 125

126 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 38. (CESPE ANATEL Nível Médio 2014) O princípio da continuidade do serviço público não impede a concessionária de energia elétrica de suspender o fornecimento de eletricidade no caso de inadimplemento do usuário. 39. (CESPE ANATEL Administrador 2014) A única modalidade de licitação admitida pelo ordenamento jurídico brasileiro para a concessão de serviços públicos é a concorrência. 40. (CESPE TJ-SE Analista Judiciário-Direito 2014) Os serviços públicos podem ser remunerados mediante taxa ou tarifa. 41. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário- Área Judiciária 2014) O Estado pode transferir, eventualmente, mediante contrato, a titularidade do serviço público para empresa concessionária ou permissionária. Nessa situação, o serviço continuará sendo prestado sob o regime de direito público. 42. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário- Área Judiciária 2014) A concessão de serviço público difere da permissão, entre outros fatores, pelo instrumento, haja vista que a concessão é formalizada mediante contrato e a permissão, mediante termo. 43. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário-Área Judiciária 2014) São princípios que regem os serviços públicos: atualidade, universalidade, continuidade, modicidade das tarifas e cortesia na prestação. 44. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário-Área Judiciária 2014) É vedada a subconcessão do contrato de concessão de serviços públicos, dado seu caráter personalíssimo, conforme expressa previsão legal. 45. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário-Área Judiciária 2014) Enquadram-se no conceito de serviço público apenas as atividades de oferecimento de utilidade ou comodidade material à coletividade que o Estado desempenha por si próprio, com exclusividade, sob o regime de direito público. 46. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário- Área Administrativa) Considera-se centralizada a forma de prestação de serviços públicos por meio de empresas permissionárias. 47. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário- Área Administrativa) Serviço público uti singuli é aquele prestado pela administração para atender à coletividade em geral, sem destinatários individuais. 48. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário- Área Administrativa) Considera-se concessão de serviço público a delegação de sua prestação feita pelo poder concedente, mediante licitação, à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. 126

127 Questões 49. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário- Área Administrativa) A possibilidade de encampação da concessão do serviço público decorre da aplicação do princípio da continuidade do serviço público. 50. (CESPE TJ-CE Analista Judiciário- Área Administrativa) Entre os elementos constitutivos do serviço público, há o elemento material, que diz respeito ao regime jurídico aplicável ao serviço público. 51. (Cespe Analista Judiciário TJDFT 2013) A modicidade das tarifas cobradas pela prestação de serviços públicos é um exemplo da conduta ética do Estado para com a sociedade. 52. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) O contrato de concessão de serviço público pode ser rescindido por iniciativa da concessionária, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente. 53. (ESAF Dnit Analista Administrativo e Analista em Infraestrutura de Transportes Comum a todas as áreas 2013) Relativamente ao regime jurídico das concessões de serviço público, podemos afirmar que se sujeitam ao regime de concessão e, quando couber, de permissão a execução indireta do seguinte serviço: a) transporte aquaviário de passageiros, que não seja realizado entre portos organizados; b) transporte de pessoas em caráter privativo de organizações públicas ou privadas, ainda que de forma regular; c) saneamento básico e limpeza urbana; d) transporte de cargas pelos meios rodoviário e aquaviário; e) estações aduaneiras e outros terminais alfandegados de uso público, não instalados em área de porto ou aeroporto. 54. (Cespe Juiz Federal TRF 2 a Região 2013) Mediante lei sancionada em 2004, o Brasil adotou a PPP como instrumento para a viabilização de projetos fundamentais ao crescimento do país. Referida lei incorporou conceitos bem-sucedidos da experiência internacional, de modo a garantir que as PPPs sejam balizadas na atuação transparente da administração pública. Acerca desse instrumento de gestão pública, assinale a opção correta. a) Embora a responsabilidade fiscal não seja uma diretriz expressa na legislação de PPP, o melhor entendimento doutrinário aponta para a aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal à execução desse tipo de contrato administrativo. b) Não se admite o emprego da arbitragem na hipótese de um município querer dirimir conflitos decorrentes de contrato de PPP. 127

128 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 128 c) Um Estado da Federação, no âmbito de contrato de PPP para a realização de obras públicas nos seus Municípios, estará impedido de ceder parte de seus créditos não tributários a título de contraprestação. d) É expressamente vedada a uma sociedade de propósito específico, incumbida de implantar e gerir o objeto de uma PPP em determinado Estado da Federação, constituir-se sob a forma de companhia aberta. e) Caso um Estado da Federação celebre contrato administrativo de PPP visando à concessão de serviços públicos, conforme legislação específica, e, além da tarifa a ser cobrada dos usuários, o contrato preveja contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado, ter-se-á, nessa hipótese, um exemplo da chamada concessão patrocinada. 55. (UEG Delegado de Polícia PC/GO 2013) Sobre as parcerias públicoprivadas, dispõe a Lei n o /2004: a) é vedada celebração de contrato de parceria cujo período de prestação de serviço seja inferior a 3 (três) anos; b) a tomada de preço é a modalidade de licitação que deve preceder o contrato de parceria; c) na concessão patrocinada, a remuneração do parceiro é feita exclusivamente pelos usuários; d) os parceiros compartilham os riscos, de modo que há solidariedade ainda que diante de fatos imprevisíveis. 56. (ESAF Dnit Analista Administrativo e Analista em Infraestrutura de Transportes Comum a todas as áreas 2013) A respeito das parcerias público-privadas, analise as assertivas a seguir classificando-as em falsas ou verdadeiras. Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta. ( ) As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante títulos da dívida agrária. ( ) É possível haver pagamento de contraprestação pela Administração Pública sem que obrigatoriamente seja precedido pela integral disponibilização do serviço pelo parceiro privado. ( ) Os contratos de parceria público-privada poderão prever a possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do projeto em relação às obrigações pecuniárias da Administração Pública. ( ) A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita mediante outorga de direitos sobre bens públicos afetados de uso comum do povo. ( ) As concessões patrocinadas em que mais de 70% da remuneração do parceiro privado deva ser paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa.

129 Questões a) V, V, V, F, V. b) F, V, V, V, V. c) V, F, F, F, V. d) V, V, V, V, F. e) F, V, V, F, V. 57. (Cesgranrio BNDES Profissional Básico Direito 2013) Suponha que determinado ente federativo necessite expandir a malha rodoviária no seu território, mas, diante de outras prioridades, não disponha de recursos financeiros suficientes para arcar com os investimentos necessários para atuar no segmento diretamente. Nessa situação hipotética, uma opção viável que se instaura para o Poder Público é conceder o serviço à iniciativa privada mediante contrato de: a) concessão patrocinada, transferindo a execução do serviço ao concessionário, mediante o estabelecimento de uma contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários; b) concessão comum, transferindo ao concessionário a execução do serviço mediante o estabelecimento de fontes alternativas de receita em seu favor, adicionalmente a uma contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado; c) concessão comum, transferindo ao concessionário a titularidade e a execução do serviço por prazo indeterminado, por sua conta e risco; d) concessão administrativa, transferindo ao concessionário, por prazo determinado, a execução do serviço, por sua conta e risco; e) concessão administrativa, transferindo a titularidade e a execução do serviço ao concessionário, que cobra tarifa do usuário, complementada por uma contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. 58. (Cesgranrio BNDES Profissional Básico Direito 2013) Nos consórcios públicos formados exclusivamente por entes da Federação com vistas à gestão associada de serviços públicos, o instrumento adequado para que os entes consorciados repassem recursos financeiros ao consórcio denomina-se: a) contrato de gestão; b) contrato de rateio; c) contrato de programa; d) termo de parceria; e) termo de partilha. 129

130 PARTE II P a r c e r i a s Público-Priva d a s 1. (CESPE PC-PE Delegado de Polícia 2016) É vedada a celebração de contrato de parceria públicoprivada cujo período de prestação do serviço seja superior a cinco anos. 2. (CESPE AGU Advogado 2015) Situação hipotética: Durante a realização de obras resultantes de uma PPP firmada entre a União e determinada construtora, para a duplicação de uma rodovia federal, parte do asfalto foi destruída por uma forte tempestade. Assertiva: Nessa situação, independentemente de o referido problema ter decorrido de fato imprevisível, o Estado deverá solidarizar-se com os prejuízos sofridos pela empresa responsável pela obra. 3. (CESPE TCU Procurador 2015) Conforme alteração legislativa recente, a contratação mediante o regime de PPP, nos moldes previstos na lei em questão, é prerrogativa dos órgãos da administração pública direta do Poder Executivo, não sendo admitida PPP firmada por órgãos do Poder Legislativo. 4. (CESPE TCU Procurador 2015) No regime de concessão patrocinada, admite-se a delegação do exercício do poder de polícia, além de outras atividades exclusivas do Estado, desde que consideradas essenciais à execução do contrato. 5. (CESPE TCU Procurador 2015) As contratações de PPPs diferenciam-se das concessões comuns quanto às cláusulas de equilíbrio econômicofinanceiro ao prever que cumpre ao contrato estabelecer a repartição objetiva de riscos entre as partes, incluindo-se os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária. 6. (CESPE TCU Procurador 2015) Concessão patrocinada mediante PPP é o contrato de prestação de serviços de que a administração pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. 7. (CESPE MPOG Técnico de Nível Superior 2015) Após a edição da lei que instituiu normas gerais para licitação e contratação de PPP no 130

131 Questões âmbito dos poderes da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, passou a haver três modalidades de concessão: patrocinada, administrativa e comum. 8. (CESPE MPOG Técnico de Nível Superior 2015) Para a contratação de PPP, é imprescindível a realização de licitação, que deverá ser feita, unicamente, na modalidade de concorrência. 9. (CESPE TJ-DFT Juiz de direito 2015) De acordo com a Lei n. o /2004, a contratação de parceria público-privada deverá ser precedida de licitação na modalidade a) leilão. b) tomada de preços. c) concurso. d) concorrência. e) pregão. 10. (CESPE PGE-PI Procurador do Estado 2014) São requisitos para a contratação de PPPs que o valor do contrato seja superior a R$ 20 milhões e que o prazo de prestação do serviço seja superior a dez anos. 11. (CESPE PGE-PI Procurador do Estado 2014) O prazo total de vigência do contrato de PPP não pode ultrapassar trinta e cinco anos, incluindo eventual prorrogação. 12. (CESPE PGE-PI Procurador do Estado 2014) Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços em que a administração pública é a usuária direta ou indireta, deles excetuando-se a execução de obra ou o fornecimento e instalação de bens. 13. (CESPE PGE-PI Procurador do Estado 2014) Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas remunerados exclusivamente por meio de tarifa cobrada do usuário, conforme disciplina a lei que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos. 14. (CESPE PGE-PI Procurador do Estado 2014) PPPs são contratos de concessão administrativa nos quais cabem ao parceiro privado os riscos do empreendimento, enquanto ao parceiro público compete o pagamento da remuneração. 15. (CESPE MEC Nível Superior 2014) A parceria público-privada é firmada mediante contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa, o qual pode ter por objeto a prestação de serviço público à população de forma desconcentrada, independentemente da cobrança de tarifas aos usuários 131

132 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 16. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) Em PPP para a manutenção de estradas cujo contrato de serviço tenha duração de no máximo cinco anos, os riscos do empreendimento são divididos entre o parceiro público e o privado. 17. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) Antes da celebração de PPP, deve-se constituir sociedade de propósito específico, por meio da criação de uma companhia, cuja maior parte do capital votante deve pertencer à administração pública. 18. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) As parcerias público-privadas são contratos administrativos de concessão e podem ser realizadas nas modalidades patrocinada ou administrativa. 19. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) A parceriapúblico-privada (PPP) é uma opção que permite viabilizar grandes projetos no setor de transportes, porém a falta de regulamentação jurídica inviabiliza sua aplicação nesse setor. 20. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) A PPP é definida como o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. A modalidade patrocinada envolve, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, a contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado, na concessão de serviços públicos ou de obras públicas; ao passo que, na modalidade administrativa, há contrato de prestação de serviços de que a administração pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. 21. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) Não há óbice legal para a celebração de um contrato de PPP no valor de R$ 17 milhões, com período de três anos, para a prestação de serviços de fornecimento de mão de obra e de material e insumos, de aluguel, de instalação de equipamentos e de execução de obras públicas, em que todas as demais condições estejam de acordo com a legislação em vigor. 22. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2014) A administração pública indireta não pode firmar PPP. 23. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2014) As funções estatais de regulação são delegáveis por meio de PPP. 24. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2014) O estabelecimento de PPPs entre o Estado e a iniciativa privada é prática recente no Brasil, surgida com a edição da Lei n.º / (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2014) As PPPs somente podem ser firmadas para a execução de obras essenciais e estratégicas, não havendo limite mínimo contratual. 132

133 Capítulo 11 B e n s Públicos 1. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) Consideram-se bens públicos dominicais os que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real de cada uma delas, os quais se submetem a um regime de direito privado, pois a administração pública age, em relação a eles, como um proprietário privado. 2. (UEG Delegado de Polícia PC/GO 2013) No contexto do tema bens públicos: a) a permissão de uso pressupõe, também, a satisfação de interesse da coletividade, que irá fruir certas vantagens desse uso; b) a autorização de uso é conferida com vistas à utilidade pública, razão pela qual o particular fica impedido de fruir do bem com exclusividade; c) a cessão de uso é transferência onerosa do bem pelo Poder Público a um particular, que o explorará no seu interesse; d) a concessão de uso é unilateral, e por essa característica poderá a Administração retomar o bem a qualquer tempo, independentemente de indenização. 3. (Cespe CNJ Analista Judiciário Área Judiciária 2013) A ocupação de bem público, ainda que dominical, não passa de mera detenção, caso em que se afigura inadmissível o pleito de proteção possessória contra o órgão público. 133

134 Capítulo 12 A g e n t e s Públicos 1. (CESPE TRE/PI Técnico Administrativo 2016) A proibição de acumular remunerações de cargos públicos não se estende aos empregados públicos de sociedades de economia mista. 2. (CESPE TRE/RS Técnico Judiciário Administrativo 2015) Caso o servidor público ocupe apenas cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, deve-se aplicar-lhe regime próprio de previdência social do respectivo ente federativo. 3. (CESPE TRE/RS Técnico Judiciário Administrativo 2015) O servidor público efetivo da administração direta que se investir no mandato de prefeito deverá ser afastado do cargo, sendo-lhe permitido optar pela sua remuneração. 4. (CESPE TRE/RS Técnico Judiciário Administrativo 2015) Em decorrência do princípio da continuidade do serviço público, a CF proíbe ao servidor público civil o exercício do direito de greve. 5. (CESPE TRE/RS Técnico Judiciário Administrativo 2015) A CF prevê expressamente que a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público deve ser realizada por meio de prévio concurso público de provas ou de provas e títulos. 6. (CESPE TRE/MT Analista 2015) As funções de confiança devem ser exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos na administração. 7. (CESPE TRE/MT Analista 2015) A investidura em cargo público depende da aprovação prévia em concurso público, cujo prazo de validade previsto em lei é de dois anos, admitidas sucessivas prorrogações pelo mesmo período. 134

135 Questões 8. (CESPE TRE/MT Analista 2015) O regime de subsídio foi imposto pela CF como forma obrigatória de remuneração para os cargos efetivos e empregos públicos criados após sua promulgação. 9. (CESPE TRE/MT Analista 2015) O servidor público federal adquire estabilidade no serviço público após dois anos de efetivo exercício do cargo por ele ocupado, somente podendo perder seu cargo por decisão judicial definitiva. 10. (CESPE TRE/MT Analista 2015) Somente brasileiros natos ou naturalizados podem ocupar os cargos públicos efetivos, porém admite-se a ocupação de cargos em comissão por estrangeiros. 11. (CESPE TRE/MT Analista 2015) É proibida a ocupação de quaisquer cargos públicos sem a prévia aprovação de concurso público, em decorrência dos princípios da impessoalidade, da legalidade e da igualdade. 12. (CESPE TCE/RN Administrador 2015) Limite de idade fixado, exclusivamente, no edital do concurso público não supre a exigência constitucional de que o requisito seja estabelecido em lei. 13. (CESPE TCE/RN Auditor 2015) O servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, está ligado ao regime geral de previdência social, mas, ao servidor que ocupa cargo comissionado e cargo público efetivo na administração pública estadual simultaneamente, aplica-se o regime próprio do ente público a que está vinculado. 14. (CESPE MEC Nível Superior 2015) Situação hipotética: João, ocupante de cargo efetivo em uma instituição federal de ensino superior, foi eleito prefeito de município situado no estado de Goiás, em localidade próxima àquela em que exerce suas atribuições. Assertiva: Nessa situação, ao assumir o mandato, João deverá afastar-se do cargo federal, ainda que haja compatibilidade de horários, podendo optar entre a remuneração do cargo efetivo e a do cargo eletivo. 15. (CESPE MPOG Analista Técnico-Administrativo 2015) O texto constitucional é silente em relação ao direito de greve dos servidores públicos. 16. (CESPE FUB Auditor 2015) A contratação feita por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público é forma de admissão de pessoal que tem vínculo funcional com a administração pública de caráter jurídico administrativo. 17. (CESPE FUB Nível Médio 2015) Os cargos públicos devem ser plenamente acessíveis a brasileiros e a estrangeiros, podendo o edital do concurso 135

136 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo estabelecer, justificadamente, requisitos apropriados às funções a serem desempenhadas. 18. (CESPE FUB Nível Superior 2015) Destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo bem como os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira, nos casos, nas condições e nos percentuais mínimos previstos em lei. 19. (CESPE FUB Nível Superior 2015) De acordo com a CF, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquirem a estabilidade após dois anos de efetivo exercício. 20. (CESPE FUB Nível Médio 2015) O servidor público da administração direta que for investido no mandato de vereador deverá optar entre a remuneração da vereança e a de seu cargo público. 21. (CESPE TRE/GO Nível Médio 2015) Considere que Afonso seja servidor do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás e tenha sido eleito como deputado estadual. Nessa situação, se houver compatibilidade de horário entre suas atividades no tribunal e sua atuação como deputado, Afonso pode acumular os dois cargos e receber as vantagens e as remunerações a eles referentes. 22. (CESPE TJ/CE Técnico Judiciário Área Administrativa 2015) As funções de confiança destinam-se apenas às atribuições de chefia, direção e assessoramento. 23. (CESPE TJ/CE Técnico Judiciário Área Administrativa 2015) A lei deverá reservar parte dos cargos e empregos públicos para afrodescendentes e pessoas portadoras de deficiência. 24. (CESPE TJ/CE Técnico Judiciário Área Administrativa 2015) É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias, exceto entre os cargos do Poder Executivo e do Legislativo. 25. (CESPE TJ/CE Analista judiciário Área Administrativa 2015) É deferida aos servidores públicos a garantia da vitaliciedade, após dois anos de efetivo exercício. 26. (CESPE TC/DF Analista Orçamento e Finanças) A aposentadoria poderá ser voluntária e proporcional, desde que cumprido o tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício no serviço público, observadas as demais condições de idade e tempo de contribuição. 27. (CESPE TJ/DF Titular de Serviços de Notas e Registros 2014) Não se pode exigir idade mínima para o ingresso em concurso na carreira policial, uma 136

137 Questões vez que se proíbe a utilização de critérios de admissão discriminatórios por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. 28. (CESPE MEC Nível Superior 2014) É lícito o desconto dos dias não trabalhados pelo servidor público que se ausenta do serviço para participar de movimento grevista de sua categoria. 29. (CESPE MEC Nível Médio 2014) Segundo a jurisprudência do STF, o servidor público em estágio probatório que se ausenta do serviço para a participação em movimento grevista incorre em falta grave. 30. (CESPE MEC Nível Médio 2014) O exercício do direito de greve no serviço público federal é legítimo, mesmo sem a regulamentação por lei específica. 31. (CESPE CÂMARA dos DEPUTADOS Técnico Legislativo 2014) Prescinde de previsão legal a exigência de aprovação em exame psicotécnico para habilitação de candidato a cargo público. 32. (CESPE CÂMARA dos DEPUTADOS Técnico Legislativo 2014) De acordo com a CF, lei estadual não pode criar cargos em comissão com atribuições meramente técnicas. 33. (CESPE CÂMARA dos DEPUTADOS Técnico Legislativo 2014) Os requisitos de idade e tempo de contribuição para a aposentadoria voluntária de professor de universidade federal que nunca exerceu qualquer outra atividade laboral devem ser reduzidos em cinco anos. 34. (CESPE SUFRAMA Nível Superior 2014) Considerando que a remuneração dos servidores públicos deve ser prevista em lei específica, a fixação de seus vencimentos não pode ser objeto de convenção coletiva de trabalho. 35. (CESPE SUFRAMA Nível Superior 2014) A norma constitucional que assegura o direito de greve aos servidores públicos tem eficácia contida, uma vez que a produção de seus efeitos depende de normas infraconstitucionais integrativas. 36. (CESPE CADE Nível Superior 2014) Um bacharel em direito, analista jurídico do Ministério Público Federal, ocupante de cargo privativo da área jurídica, poderá, se houver compatibilidade de horários, acumular outro cargo público, desde que também privativo da área jurídica, ou um cargo de professor. 37. (CESPE SUFRAMA Agente Administrativo 2014) Considere que um servidor da SUFRAMA tenha sido eleito deputado federal pelo estado do Acre. Nessa hipótese, enquanto estiver no exercício do mandato eletivo, o servidor deverá ficar afastado de seu cargo, sendo-lhe facultado optar pela remuneração deste último. 137

138 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 38. (CESPE SUFRAMA Administrativo 2014) Considere que Emanuel, servidor da SUFRAMA, tenha sido aprovado em concurso público para analista administrativo em outra autarquia federal e passe a acumular os dois cargos, ambos com jornada semanal de 40 horas. Nessa situação, uma vez que as duas autarquias compõem a administração indireta, não há violação do dispositivo constitucional que veda a acumulação de cargos no serviço público. 39. (CESPE MPE/AC Promotor de Justiça 2014) De acordo com o entendimento pacificado do STF, a fixação de limite de idade para a inscrição em concurso público viola o princípio constitucional da igualdade, independentemente da justificativa apresentada. 40. (CESPE MPE/AC Promotor de Justiça 2014) De acordo com a CF, as parcelas de caráter indenizatório devem ser computadas para efeito do cálculo do teto constitucional da remuneração dos servidores públicos. 41. (CESPE MPE/AC Promotor de Justiça 2014) Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração aplica-se o mesmo regime de previdência dos cargos efetivos. 42. (CESPE MPE/AC Promotor de Justiça 2014) É constitucionalmente permitido o acúmulo de proventos de aposentadoria de servidor aposentado em cargo efetivo estadual com a remuneração percebida em razão de exercício de cargo em comissão, declarado em lei como de livre nomeação e exoneração. 43. (CESPE TRE/RS Técnico Judiciário- Administrativo 2015) Servidores contratados em caráter temporário podem substituir servidores efetivos contratados por tempo indeterminado. 44. (CESPE TRE/RS Técnico Judiciário- Administrativo 2015) Há direito adquirido do servidor em relação a prerrogativas anteriores à posse que venha a ser alteradas por lei. 45. (CESPE TRE/RS Técnico Judiciário- Administrativo 2015) Os membros dos tribunais de contas estaduais são considerados agentes políticos. 46. (CESPE TRE/RS Técnico Judiciário- Administrativo 2015) Consideram-se agentes honoríficos os particulares em colaboração com o poder público, os quais, nessa colaboração, caracterizam-se como agentes públicos. 47. (CESPE TRE/RS Técnico Judiciário- Administrativo 2015) Considerase agente público mediante delegação a pessoa física convocada para participar das eleições como mesário. 138

139 Questões 48. (CESPE TER/MT Técnico Judiciário- Administrativo 2015) Os membros de mesa receptora ou apuradora de votos nas eleições são considerados agentes públicos, da espécie particulares em colaboração com a administração. 49. (CESPE TJ/DF Técnico Administrativo 2015) De acordo com o entendimento firmado pelo STF, apenas nos casos expressamente previstos em lei pode o servidor aposentar-se com proventos integrais em razão de doença grave ou incurável. 50. (CESPE PREFEITURA DE SALVADOR Procurador do Municipal 2015) A aposentadoria compulsória de servidor público de qualquer esfera federativa ocorre aos setenta e cinco anos de idade do servidor, que passa a receber proventos integrais. 51. (CESPE PREFEITURA DE SALVADOR Procurador do Municipal 2015) É constitucional a majoração da carga horária de trabalho sem a correspondente majoração dos vencimentos ou dos subsídios dos ocupantes de cargos e empregos públicos. 52. (CESPE PREFEITURA DE SALVADOR Procurador do Municipal 2015) Nos termos da CF, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não devem ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. 53. (CESPE PREFEITURA DE SALVADOR Procurador do Municipal 2015) Por força do princípio da simetria, o teto remuneratório dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta nos municípios é o subsídio pago ao juiz de direito da comarca em que se localiza o município. 54. (Cespe CNJ Analista Judiciário Conhecimentos Básicos 2013) O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível, salvo nos casos de calamidade pública ou guerra externa. 55. (FCC Juiz TJ/PE 2013) Os servidores titulares de cargos efetivos dos Estados, que hoje ingressam no serviço, sujeitam-se a regras constitucionais que disciplinam sua aposentadoria. Considere, a respeito, os itens abaixo sobre hipóteses de aposentadoria e respectivo critério de cálculo de proventos: I. por invalidez permanente, com proventos integrais; II. compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço; III. voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: a) sessenta 139

140 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Está harmônico com as regras gerais constantes da Constituição o que consta APENAS em: a) III; b) I; c) II; d) II e III; e) I e II. 56. (TRT 3 a Região/MG Juiz do Trabalho 2013) O jurado, no Tribunal do Juri, e o advogado contratado pelo ente público, para sua defesa em juízo, são respectivamente: a) agente honorífico e agente credenciado; b) agente credenciado e agente delegado; c) agente delegado e agente credenciado; d) agente político e agente delegado; e) agente administrativo e agente credenciado. 57. (UEG Escrivão de Polícia Civil PC/GO 2013) Acerca dos agentes públicos: a) os empregados públicos sujeitam-se ao regime estatutário; b) a readmissão do agente público é permitida; c) o provimento dos cargos efetivos somente pode ocorrer por meio do concurso público; d) os contratados temporariamente vinculam-se a cargo ou emprego público. 58. (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Assinale a opção correta acerca das disposições gerais dos agentes públicos. a) É possível que um indivíduo, mesmo sem ter uma investidura normal e regular, execute uma função pública em nome do Estado. b) Servidor público estatutário é aquele submetido a um diploma legal específico e que ocupa cargo público da administração direta e indireta, como autarquias, fundações e empresas públicas. c) Os litígios que envolvam os servidores públicos estatutários e celetistas devem ser dirimidos na Justiça do Trabalho, especializada em dirimir conflitos entre trabalhadores e empregadores. d) Os chamados cargos vitalícios, previstos pela Constituição anterior à ora vigente, não mais subsistem. Atualmente, apenas existem os chamados cargos 140

141 Questões efetivos e cargos em comissão, também denominados na prática de cargo de confiança. e) Considera-se agente público aquele que exerce, mesmo que transitoriamente, cargo, emprego ou função pública, sempre mediante remuneração pelo serviço prestado. 59. (ESAF Dnit Técnico Administrativo 2013) São direitos dos trabalhadores da iniciativa privada constitucionalmente estendidos aos servidores públicos, exceto: a) remuneração do trabalho noturno superior ao diurno; b) repouso semanal remunerado; c) décimo terceiro salário; d) FGTS; e) redução de riscos inerentes ao trabalho. 141

142 Capítulo 13 R e s p o n s a b i l i d a d e Civil d o Esta d o 1. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Administrativa 2016) João, servidor público, ao dirigir veículo automotor pertencente à frota de seu órgão de lotação, no exercício de sua função, bateu em veículo automotor de particular. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. a) Poderia haver responsabilização do Estado por culpa in eligendo e culpa in vigilando caso João estivesse atuando fora de suas funções mas a pretexto de exercê-las. b) A responsabilidade civil do Estado pela omissão se pauta pelos mesmos fundamentos da responsabilidade civil do Estado por atos comissivos. c) Caso seja apurada culpa exclusiva de João, ele responderá diretamente ao particular pelo prejuízo causado, excluindo a responsabilidade civil do Estado. d) Ainda que se apure culpa exclusiva do particular, o Estado se responsabilizará por eventuais danos, dada a teoria do risco administrativo. e) Para que seja ressarcido dos danos experimentados, o particular deverá provar a culpa de João pelo acidente. 2. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Administrativa 2016) A responsabilidade civil objetiva das concessionárias e permissionárias de serviços públicos abrange somente as relações jurídicas entre elas e os usuários dos serviços públicos. 3. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Administrativa 2016) A responsabilidade civil objetiva aplica-se a todas as pessoas jurídicas de direito público. 4. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Administrativa 2016) O princípio da pessoalidade é o que orienta a responsabilidade civil do Estado. 142

143 Questões 5. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Administrativa 2016) As pessoas jurídicas de direito público não se responsabilizam pelos danos causados por seus agentes. 6. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Administrativa 2016) A responsabilidade da administração pública será sempre objetiva. 7. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Judiciária 2016) Marcos, motorista de um ônibus de transporte público de passageiros de determinado município, ao conduzir o veículo, por sua culpa, atropelou e matou João. A família da vítima ingressou com uma ação de indenização contra o município e a concessionária de transporte público municipal, que administra o serviço. Citada, a concessionária municipal denunciou à lide Marcos, por entender que ele deveria ser responsabilizado, já que fora o causador do dano. O município alegou ilegitimidade passiva e ausência de responsabilidade no caso. a) A denunciação à lide, no caso, não será obrigatória para se garantir o direito de regresso da concessionária contra Marcos. b) A culpa exclusiva ou concorrente da vítima afasta a responsabilidade civil objetiva da concessionária. c) A reparação civil do dano pelo município sujeita-se ao prazo prescricional de vinte anos. d) A responsabilidade civil da concessionária, na hipótese, será subjetiva, pois João não era usuário do serviço público de transporte coletivo. e) A responsabilidade civil do município, no caso, será objetiva, primária e solidária. 8. (CESPE TRE-PI Técnico-Administração 2016) Se determinado agente de uma sociedade de economia mista estadual, concessionária do serviço de energia elétrica, causar, durante a prestação de um serviço, dano à residência de um particular, a) a concessionária responderá objetivamente, de acordo com a teoria do risco integral, caso fiquem comprovados o dano causado ao particular, a conduta do agente e o nexo de causalidade entre o dano e a conduta. b) a concessionária de serviço público poderá responder pelo dano causado ao particular, independentemente da comprovação de culpa ou dolo do agente. c) haverá responsabilidade subjetiva do estado federado, caso a concessionária de serviço público não tenha condições de reparar o prejuízo causado. d) será excluída a responsabilidade da concessionária e a do estado federado, caso o particular tenha concorrido para a ocorrência do dano. e) a concessionária não responderá pelo dano, por não possuir personalidade jurídica de direito público. 143

144 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 9. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Se ato danoso for praticado por agente público fora do período de expediente e do desempenho de suas funções, a responsabilidade do Estado será afastada. 10. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Os danos oriundos de ato jurisdicional ensejam a responsabilização direta e objetiva do juiz prolator da decisão. 11. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Em razão do princípio da supremacia do interesse público, são vedados o reconhecimento da responsabilidade e a reparação de dano extrajudicial pela administração. 12. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) A responsabilidade objetiva de empresa concessionária de serviço público alcança usuários e não usuários do serviço público. 13. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) A responsabilidade objetiva do Estado não alcança atos que produzam danos aos seus próprios agentes, hipótese em que sua responsabilidade será subjetiva. 14. (CESPE DPU Analista Técnico-Administrativo 2016) Situação hipotética: Considere que uma pessoa jurídica de direito público tenha sido responsabilizada pelo dano causado a terceiros por um dos seus servidores públicos. Assertiva: Nessa situação, o direito de regresso poderá ser exercido contra esse servidor ainda que não seja comprovada a ocorrência de dolo ou culpa. 15. (CESPE DPU Técnico em Assuntos Educacionais 2016) Para a configuração da responsabilidade objetiva do Estado, é necessária a demonstração de culpa ou dolo do agente público. 16. (CESPE DPU Técnicos em Assuntos Educacionais 2016) A responsabilidade do Estado inclui o dever de indenizar as vítimas quando de ação ou omissão, ainda que lícita, resultar-lhes danos. 17. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) A responsabilidade civil do Estado por atos legislativos incide nos mesmos termos da responsabilidade da administração pública, bastando que o ato legislativo produza danos ao lesado para que surja o dever de indenizar. 18. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) O servidor público responderá por atos dolosos e culposos que causem danos ao administrado, e essa responsabilidade será apurada regressivamente em litígio que envolva o servidor e o ente público ao qual está vinculado, em caso de obrigação do Estado de ressarcir o dano causado ao lesado. 19. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) O Estado responde, pelos atos jurisdicionais, nos casos de condenação errônea do jurisdicionado 144

145 Questões em processo criminal, prisão por prazo superior ao previsto no título condenatório, prisão preventiva seguida de posterior absolvição em processo criminal e dolo do magistrado na prática de ato jurisdicional danoso à parte. 20. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) A responsabilidade objetiva do Estado, pela teoria do risco administrativo, indica ser suficiente a concorrência da conduta do agente público, do dano ao terceiro e do nexo de causalidade, não havendo causas excludentes da responsabilidade estatal. 21. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) A responsabilidade do Estado pelos danos decorrentes de atos de seus agentes independente de culpa, exceto nos casos de culpa dativa do preposto do ente público. 22. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) Uma pessoa absolutamente incapaz foi internada em hospital psiquiátrico integrante da administração pública estadual, para tratamento de grave doença psiquiátrica. Um mês depois da internação, durante o período noturno, foi constatado que essa pessoa faleceu, após cometer suicídio nas dependências do hospital. a) Caso os servidores do hospital estivessem em greve, sendo mantido o percentual necessário para a continuidade do serviço público, e o servidor responsável pela fiscalização do quarto do paciente tivesse aderido ao movimento paredista, este agente público responderá pelo dano causado aos familiares do interno. b) O estado poderá ser acionado e condenado a ressarcir os danos morais causados aos genitores do interno, já que tinha o dever de garantir a vida e a saúde do paciente, respondendo objetivamente pelas circunstâncias do óbito. c) O estado não tem obrigação de indenizar danos causados a terceiros, diante da inexistência de risco da atividade exercida e de nexo de causalidade entre a conduta omissiva estatal e o dano sofrido pelos familiares do interno. d) Os pais do interno, para ingressar com demanda indenizatória em desfavor do estado, devem provar o dano moral sofrido, demonstrando a existência de sofrimento em decorrência do falecimento do filho. e) A obrigação do estado de indenizar é afastada se invocada a reserva do possível, caso fique demonstrado que a verba disponível em orçamento somente permitia a manutenção de um terço dos servidores necessários ao funcionamento do hospital. 23. (CESPE TJ-DFT Técnico-Administração 2015) Devido à indisponibilidade do interesse público, não se admite o reconhecimento espontâneo, pela administração, de sua obrigação de indenizar por ato danoso praticado por um de seus agentes. 145

146 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 24. (CESPE TJ-DFT Técnico-Administração 2015) A prescrição quinquenal da pretensão de reparação de danos contra a administração não se estende a pessoas jurídicas de direito privado que dela façam parte, como concessionárias de serviço público, por exemplo. 25. (CESPE TJ-DFT Técnico-Administração 2015) A teoria do risco administrativo se apresenta como fundamento da responsabilidade objetiva do Estado. 26. (CESPE TRE-RS Analista Judiciário 2015) De acordo com a teoria do risco, a demonstração de culpa não é necessária para se impor ao Estado responsabilidade objetiva. 27. (CESPE TRE-RS Analista Judiciário 2015) O caso fortuito, como causa excludente da responsabilidade do Estado, se caracteriza pela imprevisibilidade e inevitabilidade. 28. (CESPE TRE-RS Analista Judiciário 2015) Para a configuração da responsabilidade do Estado por dano oriundo de sua omissão, é suficiente a existência de um dever de agir do qual não tenha aquele se desincumbido adequadamente. 29. (CESPE TRE-RS Analista Judiciário 2015) Conforme a teoria da culpa administrativa ou da culpa do serviço, a demonstração de culpa do agente é pressuposto de atração da responsabilidade do Estado. 30. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) A previsão constitucional que estabelece a responsabilidade objetiva pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros refere-se à responsabilidade contratual e extracontratual do Estado. 31. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Tratando-se de responsabilidade por dano nuclear, é inaplicável a excludente que consiste na culpa exclusiva da vítima para afastar o dever de indenizar. 32. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Em se tratando de responsabilidade fundada no risco administrativo, para a configuração do nexo causal, devem ser investigados os elementos subjetivos do dolo ou da culpa do agente público. 33. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público de transporte coletivo responde de forma subjetiva por eventuais danos causados a terceiros não usuários do serviço. 34. (CESPE TCE-RN Auditor 2015) Situação hipotética: Um ônibus de determinada concessionária de serviço público envolveu-se em acidente com vítima fatal, porém havia indícios de embriaguez da vítima, de que 146

147 Questões o condutor do ônibus atuara com diligência no momento do acidente e de que, no momento do acidente, o veículo trafegava com velocidade abaixo do máximo permitido na via. Assertiva: Nessa situação, a empresa de ônibus não precisará indenizar a família da pessoa que morreu no acidente, pois a pessoa jurídica de direito privado não responde com responsabilidade objetiva diante de danos causados a terceiros não usuários de serviços públicos. 35. (CESPE TCE-RN Auditor 2015) Haverá responsabilidade objetiva do Estado quando seus agentes, ainda que fora do expediente do trabalho, praticarem atos com excesso, utilizando-se de sua condição funcional. 36. (CESPE Telebras Advogado 2015) A doutrina predominante entende que, na conduta comissiva, a responsabilidade civil do Estado só se configurará quando estiverem presentes os elementos que caracterizem a culpa. 37. (CESPE Telebras Advogado 2015) Para se configurar a responsabilidade objetiva, são suficientes os três seguintes pressupostos: o fato administrativo, o dano específico e o nexo causal entre um e outro. 38. (CESPE Telebras Advogado 2015) Na hipótese de dano causado pela omissão culposa do Estado, a responsabilidade estatal e a indenização por este devida serão majoradas se o fato desencadeador desse dano for imprevisível. 39. (CESPE AGU Advogado 2015) Situação hipotética: Um veículo oficial da AGU, conduzido por servidor desse órgão público, passou por um semáforo com sinal vermelho e colidiu com um veículo particular que trafegava pela contramão. Assertiva: Nessa situação, como o Brasil adota a teoria da responsabilidade objetiva, existirá a responsabilização indenizatória integral do Estado, visto que, na esfera administrativa, a culpa concorrente elide apenas parcialmente a responsabilização do servidor. 40. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) A responsabilidade da administração pública decorrente de omissão resulta de seu dever de agir e da capacidade de essa ação evitar o dano. 41. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) A responsabilidade objetiva do Estado por danos causados a terceiros tem sustentação na teoria da culpa administrativa. 42. (CESPE MPOG Analista Técnico-Administrativo 2015) João, agente administrativo de uma empresa estatal prestadora de serviço público, no exercício de suas funções, causou prejuízo a terceiro, não usuário do serviço. O indivíduo prejudicado deve provar a culpa de João para exigir da empresa estatal a reparação dos danos que lhe foram causados. 147

148 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 43. (CESPE MPOG Técnico de Nível Superior 2015) Mesmo a conduta lícita de agente estatal que, no exercício de suas funções, causar dano a terceiros, ensejará responsabilidade civil do Estado. 44. (CESPE FUB Administrador 2015) De acordo com a teoria do risco administrativo, é vedado considerar a culpa exclusiva da vítima como hipótese de exclusão da responsabilidade civil do Estado. 45. (CESPE FUB Administrador 2015) A responsabilidade civil do Estado deve ser excluída em situações inevitáveis, isto é, em caso fortuito ou em evento de força maior cujos efeitos não possam ser minorados. 46. (CESPE FUB Administrador 2015) O ato emanado do Poder Judiciário e adstrito ao processo judicial, ainda que provoque consequências danosas às partes, isenta o Estado de responsabilidade. 47. (CESPE FUB Administrador 2015) Pela responsabilidade civil, o Estado deve indenizar terceiros por perdas e danos materiais e morais sofridos em decorrência de ação ou omissão antijurídica imputável ao Estado. 48. (CESPE FUB Administrador 2015) A constatação do dano moral ou material é um dos elementos necessários à configuração da responsabilidade civil do Estado. 49. (CESPE Instituto Rio Branco Diplomata 2015) A regra da responsabilidade civil objetiva aplica-se indistintamente à administração direta e às entidades que compõem a administração indireta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 50. (CESPE TJ-PB Juiz de Direito 2015) Tiago ajuizou ação de indenização contra um estado da Federação, alegando a responsabilidade objetiva do Estado por danos decorrentes de acidente de trânsito que havia sofrido em rodovia estadual, provocado pela má conservação da pista e falta de sinalização. O estado requereu a denunciação à lide da empresa que havia contratado para prestar serviços de conservação da rodovia. Nessa situação, o juiz deve acatar o pedido do estado, por ser obrigatória a denunciação à lide da mencionada empresa na ação movida por Tiago, que é fundada na responsabilidade objetiva do Estado. 51. (CESPE TJ-PB Juiz de Direito 2015) Lucas, que cumpria pena em presídio de um estado da Federação, faleceu em consequência de agressões cometidas por outro detento. O pai da vítima ajuizou ação de indenização contra o referido estado fundada na responsabilidade objetiva. Nessa situação, o juiz deve reconhecer o descabimento do pedido, considerando que a morte de detento sob custódia enseja a responsabilidade civil subjetiva do Estado. 148

149 Questões 52. (CESPE TJ-PB Juiz de Direito 2015) Em determinada ação judicial movida por vítima de disparo acidentalmente efetuado por policial militar, figuraram no polo passivo da relação jurídica processual o Estado e o agente responsável pelo disparo. Nessa situação, eventual decisão do juiz que exclua o militar da relação processual extinguirá o direito do Estado de ajuizar ação de regresso contra o servidor. 53. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) Sérgio faleceu durante procedimento cirúrgico realizado em hospital público distrital. A perícia constatou que um erro grave praticado pela equipe médica do hospital havia sido a causa determinante para o óbito, embora não tenha sido possível a identificação de culpa de qualquer dos servidores. Nessa situação, não é possível imputar responsabilidade civil ao ente público ao qual estiver vinculado o hospital. 54. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) Ana, aluna de escola pública de educação infantil, começou a arrastar as mesas escolares da sala de aula, desobedecendo aos pedidos feitos por sua professora. Como resultado, machucou a mão gravemente em uma das mesas, em mau estado de conservação. Nessa situação, não é possível imputar responsabilidade civil ao Estado, haja vista a tentativa de intervenção da professora. 55. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) Carlos, ao parar em sinal de trânsito de via pública, foi vítima de roubo com emprego de arma de fogo e seu veículo foi levado pelo ladrão. Nessa situação, não é possível imputar responsabilidade objetiva ao Estado por deficiência do serviço de segurança pública, já que a conduta danosa, para a qual a omissão estatal não concorreu efetivamente, foi praticada por terceira pessoa sem vínculo com ente público. 56. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) João, preso em estabelecimento prisional distrital, foi encontrado enforcado com seus próprios lençóis em sua cela, e a perícia concluiu que o detento cometeu suicídio. Nessa situação, o Estado não deve ser responsabilizado pelos danos diante do reconhecimento de culpa exclusiva da vítima. 57. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) Luís resolveu caminhar ao lado de via férrea operada por concessionária de serviço público, pois a via férrea não era cercada ou murada. Ele acabou por cair nos trilhos e foi atropelado por trem da referida empresa. Nessa situação, diante da manifesta imprudência da vítima, não é possível imputar responsabilidade objetiva à concessionária. 58. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) O Estado é civilmente responsável por danos decorrentes de lei declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário. 149

150 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 59. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) A responsabilidade objetiva do Estado dispensa a demonstração de nexo de causalidade entre a conduta do agente administrativo e o dano sofrido pela vítima. 60. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) O erro judiciário consistente na prisão por prazo superior ao da condenação atrai a responsabilidade civil do Estado. 61. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) Como regra, as pessoas jurídicas de direito privado que desenvolvam atividades econômicas não se submetem à responsabilidade civil objetiva, exceção feita apenas às empresas públicas, sejam elas prestadoras de serviços ou promotoras de atividades econômicas. 62. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) A responsabilidade das concessionárias e permissionárias de serviços públicos será objetiva, independentemente de a vítima ser usuário ou terceiro. 63. (CESPE TRF-5ª Região Juiz Federal 2015) A ação de ressarcimento proposta pelo Estado contra o agente que, agindo com culpa ou dolo, for responsável por dano causado a terceiro prescreve em três anos, conforme dispõe o Código Civil para toda e qualquer pretensão de reparação civil. 64. (CESPE MPU Técnico do Ministério Público 2015) As autarquias responderão objetivamente pelos danos provocados por seus agentes a terceiros, ainda que se comprove que esses agentes tenham agido com prudência, perícia e cuidados exigidos. 65. (CESPE CGE-PI Auditor 2015) As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos casos de dolo. Rafael, agente público, chocou o veículo que dirigia, de propriedade do ente ao qual é vinculado, com veículo particular dirigido por Paulo, causando-lhe danos materiais. Com base nessa situação hipotética, julgue os quatro próximos itens abaixo. 66. (CESPE TRE- GO Analista Judiciário-Área Administrativa 2015) Rafael pode ser responsabilizado, regressivamente, se for comprovado que agiu com dolo ou culpa, mesmo sendo ocupante de cargo em comissão, e deve ressarcir a administração dos valores gastos com a indenização que venha a ser paga a Paulo. 67. (CESPE TRE-GO Analista Judiciário-Área Administrativa 2015) A responsabilidade da administração pelos danos causados a terceiro é objetiva, ou seja, independe da comprovação do dolo ou culpa de Rafael. 150

151 Questões 68. (CESPE TRE- GO Analista Judiciário-Área Administrativa 2015) Caso Rafael seja empregado de empresa terceirizada, contratada pela administração para a prestação de serviços de transporte de materiais, a responsabilidade do ente público será objetiva, porém subsidiária. 69. (CESPE TRE- GO Analista Judiciário-Área Administrativa 2015) A responsabilidade da administração pode ser afastada caso fique comprovada a culpa exclusiva de Paulo e pode ser atenuada em caso de culpa concorrente. Em decorrência do lançamento indevido de condenação criminal em seu registro eleitoral, efetuado por servidor do TRE/GO, um cidadão que não havia cometido nenhum crime, ficou impedido de votar na eleição presidencial, razão por que ajuizou contra o Estado ação pleiteando indenização por danos morais. Apurou-se que o erro havia ocorrido em virtude de homonímia e que tal cidadão, instado pelo TRE/GO em determinado momento, havia se recusado a fornecer ao tribunal o número de seu CPF. Com base nessa situação hipotética, julgue os três próximos itens abaixo. 70. (CESPE TER-GO Analista Judiciário-Área Judiciária 2015) Em sua defesa, o poder público poderá alegar culpa do cidadão na geração do erro, uma vez que ele não forneceu o número de seu CPF. Nesse caso, conforme a teoria do risco administrativo, demonstrada culpa da vítima, a indenização poderá ser atenuada ou excluída. 71. (CESPE TER-GO Analista Judiciário-Área Judiciária 2015) Para garantir o seu direito de regresso, o poder público, ao responder à ação de indenização, deverá promover a denunciação da lide ao servidor causador ao suposto dano. 72. (CESPE TER-GO Analista Judiciário-Área Judiciária 2015) Na referida ação, fundamentada na responsabilidade objetiva do Estado, constarão como corréus o servidor responsável pelo erro e o poder público. 73. (CESPE Anatel Nível Médio 2014) Caso seja impossível a identificação do agente público responsável por um dano, o Estado será obrigado a reparar o dano provocado por atividade estatal, mas ficará inviabilizado de exercer o direito de regresso contra qualquer agente. 74. (CESPE Anatel Nível Médio 2014) A conduta do lesado, a depender da extensão de sua participação para o aperfeiçoamento do resultado danoso, é relevante e tem o condão de afastar ou de atenuar a responsabilidade civil do Estado. 75. (CESPE Anatel Nível Médio 2014) De acordo com o princípio da presunção de constitucionalidade, o Estado não pode ser responsabilizado por danos oriundos de lei posteriormente declarada inconstitucional. 151

152 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 76. (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) Suponha que o TJDFT, por intermédio de um oficial de justiça, no exercício de sua função pública, pratique ato administrativo que cause dano a terceiros. Nessa situação, não se aplicam as regras relativas à responsabilidade civil do Estado, já que os atos praticados pelos juízes e pelos auxiliares do Poder Judiciário não geram responsabilidade do Estado. 77. (Cespe CNJ Analista Judiciário Área Judiciária 2013) Se do atributo da executoriedade do ato administrativo resultar dano ao particular em razão de ilegitimidade ou abuso, o Estado estará obrigado a indenizar o lesado, uma vez configurados a conduta danosa, o dano e o nexo causal. 78. (Cespe Defensor Público DPE/TO 2013) Em relação à responsabilidade civil do Estado pelo exercício da função administrativa e a improbidade administrativa, assinale a opção correta. 152 a) O Estado, no exercício da função administrativa, responde objetivamente por danos morais causados a terceiros por seus agentes. b) A responsabilidade do Estado pelo exercício da função administrativa é subjetiva, de acordo com a teoria do risco administrativo. c) As sociedades de economia mista que se dedicam à exploração de atividade econômica são responsáveis objetivamente pelos danos que seus agentes causem a terceiro. d) O servidor público que utiliza, em proveito próprio, carro de propriedade da União pratica infração disciplinar, mas não ato de improbidade administrativa. e) Não há previsão da penalidade de suspensão dos direitos políticos para o responsável por ato de improbidade administrativa que atente contra os princípios da administração pública. 79. (FCC Juiz TJ/PE 2013) Considere este dispositivo constitucional: Art. 37, 6 o : As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Analise a seguinte sentença que contém duas asserções: Caso um agente público, nessa qualidade, cause dolosamente dano a terceiro, o Estado responderá, mas o fundamento da responsabilidade civil do Estado não será o art. 37, 6 o, da Constituição Federal, PORQUE o art. 37, 6 o, da Constituição Federal, trata da responsabilidade objetiva do Estado. É correto afirmar que: a) a primeira asserção está correta e a segunda está incorreta; b) a primeira asserção está incorreta e a segunda está correta; c) as duas asserções estão incorretas; d) as duas asserções estão corretas e a segunda justifica a primeira; e) as duas asserções estão corretas e a segunda não justifica a primeira.

153 Questões 80. (UEG Delegado de Polícia PC/GO 2013) Em relação ao tema da Responsabilidade Civil do Estado no ordenamento pátrio, tem-se que: a) aquele que sofreu o dano fica dispensado de provar a relação de causalidade entre a atividade da Administração e a lesão decorrente; b) o lesado deverá provar a imprudência, a negligência ou imperícia do agente público na conduta administrativa; c) a teoria do risco integral fundamenta a responsabilidade objetiva do Estado, pela qual há assunção de todas as consequências relativas à sua atuação; d) a regra constitucional prevê a responsabilidade subjetiva quanto ao exercício do direito de regresso contra o agente público causador do dano. 81. (Cespe Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) Caso algum cidadão pretenda ser ressarcido de prejuízos sofridos, poderá propor ação contra o Estado ou, se preferir, diretamente contra o agente público responsável, visto que a responsabilidade civil na situação hipotética em apreço é solidária. Todos os anos, na estação chuvosa, a região metropolitana de determinado Município é acometida por inundações, o que causa graves prejuízos a seus moradores. Estudos no local demonstraram que os fatores preponderantes causadores das enchentes são o sistema deficiente de captação de águas pluviais e o acúmulo de lixo nas vias públicas. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes. 82. (Cespe Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) De acordo com a jurisprudência e a doutrina dominante, na hipótese em pauta, caso haja danos a algum cidadão e reste provada conduta omissiva por parte do Estado, a responsabilidade deste será subjetiva. 83. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TRT 10 a Região/DF e TO 2013) A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a vítima ter concorrido para o seu aperfeiçoamento. 84. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TRT 10 a Região/DF e TO 2013) Pela teoria da faute du service, ou da culpa do serviço, eventual falha é imputada pessoalmente ao funcionário culpado, isentando a administração da responsabilidade pelo dano causado. 85. (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Determinada professora da rede pública de ensino recebeu ameaças de agressão por parte de um aluno e, mais de uma vez, alertou à direção da escola, que se manteve omissa. Nessa situação hipotética, caso se consumem as agressões, a indenização será devida: 153

154 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 154 a) pelo Estado, objetivamente; b) pelos pais do aluno e pelo Estado em decorrência do sistema de compensação de culpas; c) pelo Estado, desde que presentes os elementos que caracterizem a culpa; d) pelos pais do aluno e, subsidiariamente, pelo Estado; e) pelos pais do aluno, em virtude do poder familiar. 86. (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Assinale a opção correta a respeito da responsabilidade civil do Estado. a) O Estado será responsável pelos danos que seus agentes causarem, sendo incabível a ação regressiva mesmo no caso de dolo e culpa do agente. b) À semelhança do que ocorre no direto civil, o direito administrativo admite a culpa concorrente da vítima, considerando-a causa atenuante da responsabilidade civil do Estado. c) A responsabilidade civil do Estado refere-se à obrigação de reparar os danos causados por seus agentes a terceiros em decorrência de suas atuações, mas não por suas omissões. d) O ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da irresponsabilidade do Estado. e) Segundo a CF, a responsabilidade civil do Estado abrange as pessoas jurídicas de direito público, as de direito privado prestadoras de serviços públicos e as executoras de atividade econômica. 87. (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Ainda acerca da responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta. a) Para configurar a responsabilidade civil do Estado, o agente público causador do dano deve ser servidor público estatutário e possuir vínculo direto com a administração. b) Para configurar a responsabilidade civil do Estado, o agente público causador do prejuízo a terceiros deve ter agido na qualidade de agente público, sendo irrelevante o fato de ele atuar dentro, fora ou além de sua competência legal. c) Considerando que os atos judiciais são invioláveis, não se admite a responsabilização ao Estado pelos danos que deles emergirem. d) A responsabilidade civil do Estado é objetiva, sendo obrigatória configuração da culpa para a eclosão do evento danoso. e) É inconstitucional o dispositivo da Lei de Licitações e Contratos que prevê que a administração pública não se responsabilizará pelo pagamento dos encargos trabalhistas inadimplidos dos empregados de empresa terceirizada contratada. 88. (Cespe PRF Agente Administrativo Classe A Padrão I 2012) Funcionário público federal que, dirigindo um veículo oficial, em serviço, colida em um poste, derrubando-o, somente estará obrigado a ressarcir o dano causado ao patrimônio público se for condenado judicialmente a fazê-lo.

155 Capítulo 14 C o n t r o l e da Administração P ú b l i c a 1. (CESPE TCE-PR Auditor 2016) Sabendo que os tribunais de contas podem aplicar sanções, assinar prazo para que o poder público adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sustar a execução de atos administrativos e apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal e as concessões de aposentadorias, reformas e pensões, assinale a opção correta à luz do entendimento majoritário do STF a respeito da observância do direito ao contraditório e à ampla defesa nos casos em que o tribunal de contas realiza esses controle externo. a) Asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. b) Asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo, inclusive nos casos de apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. c) A observância do direito ao contraditório e à ampla defesa não é obrigatória nos casos de apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão e de anulação ou revogação do ato administrativo que beneficiar o interessado, mas será indispensável quando da decisão puder resultar sanção ao interessado. d) Excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão, assegura-se o direito ao contraditório e à ampla defesa apenas quando da decisão puder resultar sanção ao interessado, não sendo esse direito assegurado nos casos de simples anulação ou revogação de ato administrativo, ainda que essa medida beneficie o administrado. e) Nos casos de apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão, assegura-se o direito ao contraditório e à ampla defesa, o qual será facultativo nos casos de simples anulação ou revogação de ato administrativo concessório de benefício. 155

156 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo Para os itens 2 a 6, marque CERTA quando se tratar de exemplo de controle interno, e ERRADA quando não. 2. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Fiscalização realizada por órgão de controladoria da União sobre a execução de determinado programa de governo no âmbito da administração pública federal. 3. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Controle do Poder Judiciário sobre os atos do Poder Executivo em ações judiciais. 4. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Sustação, pelo Congresso Nacional, de atos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar. 5. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Julgamento das contas dos administradores e dos demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos da administração direta e indireta realizado pelos TCs. 6. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Ação popular proposta por cidadão visando à anulação de determinado ato praticado pelo Poder Executivo municipal, considerado lesivo ao patrimônio público. 7. (CESPE TRE-MT Analista 2015) O recurso administrativo pode ser considerado um mecanismo de controle interno, por possibilitar à própria administração a revisão de seus atos, com o objetivo de atender ao interesse público e garantir a observância do princípio da legalidade. 8. (CESPE TRE-MT Analista 2015) O controle dos atos administrativos realizado pela administração pública denomina- se tutela administrativa e possibilita que o próprio ente que produziu o ato avalie sua legalidade, de ofício ou após provocação. 9. (CESPE TRE-MT Analista 2015) O controle externo pode ser conceituado como aquele realizado por autoridade administrativa superior, em grau de recurso hierárquico ou de revisão de ofício do ato administrativo. 10. (CESPE TRE-MT Analista 2015) O controle judicial do ato administrativo não pode avaliar o mérito administrativo, ou seja, não pode reavaliar as condições de fato utilizadas como fundamento para a prática do ato administrativo. 11. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O esgotamento da via administrativa, de regra, é exigível para o ajuizamento de ação judicial. 12. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) O Conselho Nacional de Justiça é responsável pelo controle externo tanto dos atos administrativos quanto dos atos judiciais do Poder Judiciário. 156

157 Questões 13. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015) Os tribunais de contas são órgãos vinculados ao Poder Judiciário. 14. (CESPE TRE-MT Técnico Judiciário-Administrativo 2015)É lícito condicionar a admissibilidade de recurso administrativo a prévio depósito. 15. (CESPE TRE-MT Analista 2015) A anulação dos atos administrativos, a título de controle judicial, consiste na possibilidade de o Poder Judiciário rever os atos administrativos por motivo de conveniência ou oportunidade. 16. (CESPE TRE-MT Analista 2015) No caso de pedido de reconsideração, mas não no de revisão administrativa, exige-se do interessado a demonstração da existência de fatos novos que justifiquem a inadequação da sanção aplicada. 17. (CESPE TRE-MT Analista 2015) O recurso hierárquico impróprio consiste naquele dirigido a autoridade pertencente a órgão estranho àquele de onde se originou o ato impugnado. 18. (CESPE TRE-MT Analista 2015) O controle interno, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do TCU, ao qual compete, entre outras atribuições, apreciar as contas prestadas anualmente pelo presidente da República. 19. (CESPE TCE-RN Tecnologia da informação 2015) Situação hipotética: Foi constatado um superfaturamento para a realização de concurso público para a contratação de empregados de uma sociedade de economia mista. Assertiva: Nessa situação, ainda que possuísse personalidade jurídica de direito privado, a referida sociedade estaria sujeita ao controle pelo respectivo tribunal de contas. 20. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) A possibilidade de convocação, por qualquer das casas do Congresso Nacional, de titulares de órgãos subordinados à Presidência da República ilustra o controle político da administração pública, que abrange tanto aspectos de legalidade quanto de mérito. 21. (CESPE MPOG Analista Técnico-Administrativo 2015) O controle interno deriva do poder de autotutela que a administração tem sobre seus próprios atos e agentes. 22. (CESPE MPOG Analista Técnico-Administrativo 2015) O direito de a administração anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, implica a desnecessidade de garantir o contraditório e a ampla defesa ao terceiro prejudicado. 157

158 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 23. (CESPE MPOG Analista Técnico-Administrativo 2015) O controle interno pode ser definido como o exercido no âmbito do mesmo Poder, ainda que por órgão diverso daquele que sofra a correição. 24. (CESPE MPOG Administrador 2015) Situação hipotética: Uma empresa nacional de tecnologia está desenvolvendo uma inovação considerada de grande interesse pelo governo, razão pela qual este propôs a celebração de um convênio. Assertiva: Nessa situação, por sua natureza peculiar, a empresa poderá ser dispensada da prestação de contas. 25. (CESPE MPOG Técnico de Nível Superior 2015) Os casos de controle legislativo sobre o Poder Executivo devem estar dispostos na Constituição Federal, pois constituem exceções ao princípio constitucional da separação de poderes, razão pela qual não se admite a sua ampliação por legislação infraconstitucional. 26. (CESPE FUB Auditor 2015) Todas as entidades da administração pública indireta submetem-se, em alguma medida, a controle estatal, interno e externo. 27. (CESPE INSTITUTO RIO BRANCO Diplomata 2015) O controle jurisdicional dos atos administrativos está limitado aos aspectos da competência, do motivo e do objeto; assim, não se pode considerar como legítimo o controle da discricionariedade administrativa, mesmo que se dê à luz de princípios como moralidade, eficiência e razoabilidade. 28. (CESPE TJ-PB Juiz de direito 2015) Em uma ação judicial, caso considere legítimo ato da administração pública que tenha anulado a revogação de outro ato administrativo, o juiz deverá reconhecer que a anulação do ato administrativo de revogação produz efeitos ex tunc. 29. (CESPE TJ-PB Juiz de direito 2015) Embora o ato administrativo complexo dependa, para a sua formação, da conjugação de vontades de mais de um órgão da administração pública, sua revogação ocorre mediante a vontade de apenas um dos órgãos envolvidos. 30. (CESPE TJ-PB Juiz de direito 2015) Situação hipotética: A administração pública promoveu, em ato próprio, servidor público estadual na carreira. Após um ano, a própria administração reviu a decisão, reconhecendo a ilegalidade do ato e determinando a restituição dos valores indevidamente recebidos. O servidor, por sua vez, ajuizou ação para evitar a devolução das quantias recebidas, de boa-fé, por ele. Assertiva: Nessa situação, o juiz deverá reconhecer a legitimidade do ato praticado pela administração pública, que pode rever seus atos quando eivados de ilegalidade e tem o direito de reaver os valores pagos ao servidor em decorrência da promoção. 158

159 Questões 31. (CESPE MPU Analista do Ministério Público 2015) Compete ao Poder Judiciário, como mecanismo de controle judicial, sustar, de ofício, os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar. 32. (CESPE TRE-GO Analista Judiciário-Área Judiciária 2015) Um candidato a deputado estadual ajuizou ação pleiteando a anulação de decisão administrativa que desaprovou suas contas como prefeito. O órgão indicado como réu na ação considerou irregular a delegação de permissão de serviço público com base em tomada de preços. O candidato autor da ação apontou suposto excesso de poder e nulidades na decisão. A situação em apreço é essencialmente de controle externo, pois o dever de prestar contas no âmbito interno limita-se a aspectos financeiros da utilização do dinheiro público. 33. (CESPE DPE-PE Defensor Público 2015) Por ser um órgão constitucional autônomo, a DP não está sujeita a controle interno de suas funções administrativas. 34. (CESPE ANTAQ Técnico Administrativo 2014) O controle administrativo exercido com base na hierarquia denomina-se supervisão ministerial. 35. (CESPE ANTAQ Técnico Administrativo 2014) A análise da prestação de contas de uma autarquia federal pelo Tribunal de Contas da União é exemplo de controle posterior e externo. 36. (CESPE ANTAQ Técnico Administrativo 2014) O gestor público, ao revogar um ato administrativo praticado por um agente não competente, exerce o controle corretivo; ao passo que, ao homologar um ato válido, ele pratica o controle concomitante. 37. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e de Registros 2015) Controle interno consiste no controle exercido pela administração direta sobre os atos praticados por seus órgãos e pelas entidades da administração indireta. 38. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e de Registros 2015) Os recursos administrativos, meios de que podem se valer os administrados para provocar o reexame, pela administração pública, de ato administrativo, não podem, conforme o STF, ser apreciados por autoridade que tenha participado anteriormente do processo objeto de recurso e que tenha nele proferido decisão desfavorável. 39. (CESPE TJ-SE Titular de Serviços de Notas e de Registros 2015) O Poder Judiciário só tem competência para revogar os atos administrativos por ele mesmo produzidos. 159

160 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 40. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário-Área Administrativa 2014) Controle legislativo é a prerrogativa atribuída ao Poder Legislativo de fiscalizar atos da administração pública sob os critérios jurídicos, políticos e financeiros. 41. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário-Área Administrativa 2014) O controle judicial incide sobre a atividade administrativa do Estado, seja qual for o Poder em que esteja sendo desempenhada, de modo a alcançar os atos administrativos do Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário. 42. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário-Área Administrativa 2014) O controle da administração pública contempla os instrumentos jurídicos de fiscalização da atuação dos agentes e órgãos públicos, não podendo haver controle sobre pessoas administrativas que compõem a administração indireta, uma vez que aquelas são entes independentes. 43. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário-Área Administrativa 2014) Um importante instrumento de controle administrativo é o direito de petição, que consiste na obrigatoriedade que têm os indivíduos de formular pretensões aos órgãos públicos quando verificarem uma irregularidade, sob pena de multa. 44. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário- Área Administrativa 2014) Coisa julgada administrativa é a situação jurídica pela qual determinada decisão firmada pela administração não mais pode ser modificada na via administrativa e judicial. 45. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário- Área Administrativa 2015) Verificada a existência de uma irregularidade na atividade administrativa, surgirá a faculdade de o órgão de controle propor as providências a serem adotadas. 46. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário- Área Administrativa 2015) O controle interno da atividade administrativa pode ser provocado por atuação de terceiros, desde que estes estejam investidos da condição de agentes estatais. 47. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário- Área Administrativa 2015) O controle externo realizado pelo Poder Judiciário é diverso daquele realizado pelo TCU, o que não inviabiliza que o Poder Judiciário revise a atividade de controle executada pelo TCU. 48. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário- Área Administrativa 2015) Ao realizar a atividade de controle externo, um órgão pode assumir exercício de competências reservadas por lei a outro órgão e invalidar um ato administrativo viciado. 160

161 Questões 49. (CESPE TJ-CE Técnico Judiciário- Área Administrativa 2015) A titularidade do controle externo da atividade financeira do Estado é da Câmara dos Deputados, com auxílio técnico do Tribunal de Contas da União (TCU). 50. (CESPE TC-DF Analista Administrativo Tecnologia da Informação 2014) O Poder Legislativo exerce controle financeiro sobre o Poder Executivo, sobre o Poder Judiciário e sobre a sua própria administração. 51. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TRT 10 a Região/DF e TO 2013) O Poder Judiciário, no exercício da atividade administrativa, pode exercer controle administrativo, inclusive para revogar seus próprios atos administrativos. 52. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TRT 10 a Região/DF e TO 2013) Por força do princípio da separação de poderes, não se admite o controle da administração pública pelo Poder Legislativo. 53. (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) O cidadão que denuncie ilegalidades e condutas abusivas praticadas por determinado servidor do TJDFT no exercício da função pública, mesmo não sendo diretamente afetado pela irregularidade perpetrada, deve fazê-lo por meio do instituto da reclamação. 54. (Cespe CNJ Analista Judiciário, Área Administrativa 2013) As decisões do Tribunal de Contas da União cujo objeto seja o julgamento de contas têm natureza jurisdicional. 55. (UEG Escrivão de Polícia Civil PC/GO 2013) O controle que a própria Administração exerce sobre seus órgãos decorre: a) do poder regulamentar; b) da atividade discricionária; c) da tutela; d) do poder de autotutela. 56. (Cespe CNJ Analista Judiciário Área Judiciária 2013) A decisão do Tribunal de Contas da União que, dentro de suas atribuições constitucionais, julga ilegal a concessão de aposentadoria, negando-lhe o registro, possui caráter impositivo e vinculante para a administração. 57. (Cespe Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 10 a Região/DF e TO 2013) Se um agente editar ato administrativo em desconformidade com súmula vinculante do STF, caberá reclamação a esse tribunal, que, se julgá-la procedente, deverá anular referido ato. 58. (Cespe Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) O controle prévio dos atos administrativos do Poder Executivo é feito exclusivamente pelo Poder Executivo, cabendo aos Poderes Legislativo e Judiciário exercer o controle desses atos somente após sua entrada em vigor. 161

162 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 59. (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/RJ 2013) A Administração pública submete-se, nas suas atividades típicas, nos termos da lei, ao controle do: a) Tribunal de Contas no que concerne ao juízo de oportunidade e conveniência, excluída apreciação de economicidade e legalidade, exclusivos do poder Legislativo; b) Judiciário, no que concerne aos aspectos de oportunidade e conveniência, e do Legislativo no que concerne aos aspectos de legalidade; c) Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, que promove controle de legalidade e economicidade, dentre outros aspectos, nos termos da lei; d) Judiciário quanto aos aspectos de legalidade e discricionariedade, e da própria administração, em nível superior, quanto aos aspectos de discricionariedade; e) Legislativo, no que concerne ao juízo de oportunidade e conveniência, e ao Tribunal de Contas, no que concerne à legalidade de seus atos. 60. (Cespe Defensor Público DPE/TO 2013) Acerca do controle da administração pública, assinale a opção correta. a) Por ter sido adotado na CF o princípio da inafastabilidade da jurisdição, o mérito do ato administrativo pode ser controlado pelo Poder Judiciário em qualquer circunstância. b) O controle interno é exercido apenas no âmbito do Poder Executivo. c) Dado o princípio da separação de poderes, é vedado ao Congresso Nacional fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta. d) O direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder é espécie de controle judicial. e) O controle judicial da administração pública, no Brasil, é realizado com base no sistema da unidade de jurisdição. 61. (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Assinale a opção correta com relação aos controles da administração pública. a) O controle judicial dos atos da administração não é apenas de legalidade, mas recai sempre sobre o mérito administrativo. b) O controle por subordinação é o exercido dentro da mesma administração, permitindo-se ao órgão de graduação superior fiscalizar órgão de menor hierarquia. c) Não pode o secretário estadual controlar a legalidade de ação administrativa praticada por autoridade estadual que tenha agido em desconformidade com norma jurídica válida, por ser tal competência privativa do Poder Judiciário. d) O controle administrativo é exercido apenas pelo Poder Executivo e objetiva fiscalizar ou rever condutas internas, sob os aspectos de conveniência e oportunidade para a administração. e) O controle legislativo não pode ser exercido sobre os entes integrantes da administração indireta. 162

163 Questões 62. (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) A respeito do controle da administração pública e do processo administrativo, assinale a opção correta. a) Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, nos processos perante o Tribunal de Contas da União, asseguram-se o contraditório e a ampla defesa, em quaisquer procedimentos. b) As contas de prefeito relativas a recursos e convênios com a União são julgadas pelo Tribunal de Contas do Estado em que se localiza o Município. c) A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo nos casos de delegação e avocação legalmente admitidos, entre os quais a edição de atos de caráter normativo. d) Em caso de revisão administrativa, o órgão competente para decidir poderá confirmar, modificar, anular ou revogar qualquer decisão a ser revista, se a matéria for de sua competência. e) A necessidade de obtenção de autorização do Senado Federal para que os Estados possam contrair empréstimos externos configura controle preventivo da administração pública. 63. (Cespe Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Assinale a opção correta com relação aos controles da administração pública. a) O controle jurisdicional dos atos administrativos vinculados ou discricionários abrange tanto o mérito administrativo como a sua legalidade. b) O direito de petição, previsto na Constituição Federal de 1988, a despeito de ser um direito fundamental, exige o pagamento de taxa. c) No exercício de suas funções, a administração pública se sujeita ao controle dos Poderes Legislativo e Judiciário, além de exercer, ela mesma, o controle sobre os próprios atos. d) O controle administrativo deve ser concomitante e posterior, mas não pode ser prévio. e) Embora a administração pública se submeta ao controle jurisdicional, exige-se o exaurimento prévio da via administrativa para o ajuizamento da ação judicial. 64. (Cespe Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) Ao Tribunal de Contas da União não cabe julgar as contas dos administradores de sociedades de economia mista e empresas públicas, visto que a participação majoritária do Estado na composição do capital não transmuda em públicos os bens dessas entidades. 163

164 Capítulo 15 I m p r o b i d a d e Administrat i va 1. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Administrativa 2016) A ação de improbidade administrativa pode ser proposta contra o particular que se beneficiou do ato ímprobo, ainda que o agente público que praticou o ato não esteja no polo passivo da demanda. 2. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Administrativa 2016) Maria praticou ato de improbidade administrativa em 5/3/2010, por violar os princípios da administração pública, sem ter causado dano ao erário, enquanto ainda ocupava exclusivamente cargo em comissão na administração direta da União. Depois da notícia do fato pela imprensa, em 6/3/2015, Maria foi exonerada do cargo em comissão e do serviço público. A titularidade da ação civil por ato de improbidade administrativa, no caso, é exclusiva do Ministério Público Federal. 3. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Administrativa 2016) Maria praticou ato de improbidade administrativa em 5/3/2010, por violar os princípios da administração pública, sem ter causado dano ao erário, enquanto ainda ocupava exclusivamente cargo em comissão na administração direta da União. Depois da notícia do fato pela imprensa, em 6/3/2015, Maria foi exonerada do cargo em comissão e do serviço público. A eventual aprovação das contas de Maria, como gestora pública, pelo Tribunal de Contas da União afasta a possibilidade de propositura da ação de improbidade administrativa. 4. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Administrativa 2016) Maria praticou ato de improbidade administrativa em 5/3/2010, por violar os princípios da administração pública, sem ter causado dano ao erário, enquanto ainda ocupava exclusivamente cargo em comissão na administração direta da União. Depois da notícia do fato pela imprensa, em 6/3/2015, Maria foi exonerada do cargo em comissão e do serviço público. Na data da exoneração de Maria, já estava prescrita a pretensão condenatória por ato de improbidade administrativa, pois o ato ilícito fora cometido havia mais de cinco anos. 164

165 Questões 5. (CESPE FUNPRESP-EXE Nível Superior 2016) Entre as sanções para a prática de ato de improbidade administrativa previstas na Lei nº 8.429/1992 inclui-se a suspensão dos direitos políticos, que não se encontra expressamente prevista na CF. 6. (CESPE FUNPRESP-EXE Nível Superior 2016) Conforme a Lei nº 8.429/1992 e a Constituição Federal de 1988 (CF), são espécies de atos de improbidade administrativa aqueles que atentam contra o decoro parlamentar e contra a dignidade da justiça. 7. (CESPE FUNPRESP-EXE Nível Superior 2016) Os herdeiros daquele que causar lesão ao patrimônio público estarão sujeitos às cominações legais até o limite do valor da herança. 8. (CESPE TRE-PI Analista Judiciário 2016) Para que se configure o ato de improbidade, é indispensável a comprovação de prejuízo ao erário. 9. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) O reconhecimento da prescrição da ação de improbidade administrativa representa impedimento do ressarcimento de danos causados ao erário. 10. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) O dolo é exigível para se demonstrar a improbidade administrativa que importar enriquecimento ilícito do agente público, prejuízo ao erário e violação aos princípios da administração pública. 11. (CESPE TJ-DFT Analista Judiciário 2015) Ao negar publicidade a ato oficial, o servidor público comete ato de improbidade administrativa, o que atenta contra os princípios da administração pública. Para tanto, torna- -se irrelevante considerar se houve ação de caráter doloso ou culposo. 12. (CESPE TJ-DFT Analista Judiciário 2015) Considerando a interpretação conferida pelo Supremo Tribunal Federal ao conceito de agentes públicos, todos os agentes políticos estão sujeitos às disposições da Lei de Improbidade Administrativa. 13. (CESPE TJ-DFT Técnico Judiciário 2015) As sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa possuem natureza eminentemente penal. 14. (CESPE TJ-DFT Técnico Judiciário 2015) Tal qual o servidor público, uma pessoa sem qualquer vínculo contratual com o poder público está sujeita às disposições da Lei de Improbidade Administrativa. Isso se verifica, por exemplo, em caso de concorrência para a prática de ato ímprobo ou de autobenefício sob qualquer forma. 165

166 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 15. (CESPE TER-RS Técnico Judiciário 2015) Servidor público federal que adquirir bem cujo valor mostre-se desproporcional à sua renda praticará ato a) que se presumirá regular caso não haja denúncia que aponte para a ilicitude. b) que importa enriquecimento ilícito. c) que atenta contra os princípios da administração pública. d) que causa prejuízo ao erário. e) impunível administrativamente, por ser da esfera da vida privada. 16. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Se estiver em tramitação ação de improbidade contra servidor público pela prática de ato de improbidade administrativa, haverá que se aguardar o trânsito em julgado de referida ação para que seja editado ato de demissão oriundo de procedimento administrativo disciplinar. 17. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Segundo entendimento jurisprudencial já pacificado no âmbito do STJ, eventual prescrição das sanções decorrentes dos atos de improbidade administrativa não impede o prosseguimento de ação judicial visando ao ressarcimento dos danos causados ao erário, tendo em vista a imprescritibilidade de referida ação. 18. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) É inadmissível, na aplicação da Lei n.º 8.429/1992, a responsabilização objetiva do agente público por ato de improbidade administrativa, exceto em relação aos atos de improbidade que causem lesão ao erário. 19. (CESPE TRE-MT Analista 2015) A Lei de Improbidade Administrativa aplica-se aos agentes públicos e a todos aqueles que, mesmo transitoriamente ou sem remuneração, exerçam funções em entidade pública, não se aplicando a terceiros sem relação com a administração e que se beneficiem de forma indireta da prática do ato de improbidade administrativa. 20. (CESPE TRE-MT Analista 2015) O agente público condenado por improbidade administrativa está sujeito às penas de perda da função pública, ressarcimento integral do dano, suspensão dos direitos políticos, multa e prisão, conforme previsão expressa na Lei de Improbidade Administrativa. 21. (CESPE TRE-MT Analista 2015) Ações ou omissões que violem os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições constituem atos de improbidade administrativa, na forma de violação de princípios da administração. 166

167 Questões 22. (CESPE TCE-RN Administrador 2015) O simples atraso na entrega das contas públicas, sem que exista intenção manifesta, não configura ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública. 23. (CESPE TCE-RN Administrador 2015) As sanções decorrentes de prática de atos de improbidade administrativa podem ser aplicadas aos agentes públicos e aos particulares. 24. (CESPE TCE-RN Administrador 2015) As cominações da lei de improbidade administrativa alcançam os sucessores daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente. 25. (CESPE TCE-RN Assessor Jurídico 2015) Os membros do Ministério Público são alcançados pela Lei de Improbidade Administrativa e podem sofrer a sanção de perda da função pública. 26. (CESPE TCE-RN Assessor Jurídico 2015) A prática de ato de improbidade por particular prescinde da participação de agente público para sua configuração. 27. (CESPE TCE-RN Administrador 2015) Os sujeitos ativos do ato de improbidade administrativa restringem-se aos agentes públicos que concorram para a prática da conduta de improbidade perpetrada contra a administração ou a induzam. 28. (CESPE TCE-RN Auditor 2015) Situação hipotética: Determinado servidor público, técnico de informática, com o desejo de se destacar entre os demais colegas de setor, criou um novo software para a proteção de dados de concurso público. No entanto, como ele não detinha todos os conhecimentos necessários para a realização de tal empreitada, ocorreu vazamento de informações de provas por falha no funcionamento do referido software. Assertiva: Nessa situação, a ação do servidor configurou ato de improbidade administrativa porque frustrou a licitude de concurso público. 29. (CESPE Telebras Engenheiro 2015) No caso de ato de improbidade administrativa que traga prejuízo ao erário, a responsabilidade do agente público envolvido será objetiva se ficar comprovado que o agente era flagrantemente incompetente para praticar o referido ato. 30. (CESPE Telebras Engenheiro 2015) A indisponibilidade de bens do agente indiciado por improbidade administrativa tem natureza preventiva e, por isso, não se configura como sanção. 31. (CESPE Telebras Analista-Administrador 2015) O enquadramento de ato como atentatório à probidade administrativa parte de uma concepção restrita da legalidade, o que resultou em enumeração taxativa de condutas no texto legal. 167

168 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 32. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) Se alguém que causou lesão ao patrimônio público vier a falecer, seu sucessor ficará sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança. 33. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) O agente público que se recusar a apresentar declaração dos seus bens dentro do prazo determinado deverá ser punido com suspensão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. 34. (CESPE Prefeitura de Salvador BA Procurador Municipal 2015) Considera-se ato de improbidade que causa prejuízo ao erário o recebimento de vantagem econômica para promover a intermediação da liberação de verba pública de qualquer natureza. 35. (CESPE TCU Procurador 2015) Para a caracterização do ato de improbidade administrativa fundado em ofensa a princípio da administração pública, é dispensável a demonstração do dolo lato sensu ou genérico. 36. (CESPE TCU Procurador 2015) De acordo com o atual entendimento do STJ, não é necessária a presença do efetivo dano ao erário ou culpa do agente para a configuração dos atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário. 37. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) Os sucessores da pessoa que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer-se ilicitamente poderão sofrer as consequências das sanções patrimoniais previstas na Lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança. 38. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) A ação de improbidade administrativa só pode ser proposta pelo Ministério Público. 39. (CESPE STJ Analista Judiciário 2015) Membros do Ministério Público não podem sofrer sanções por ato de improbidade administrativa em razão de seu enquadramento como agentes políticos e de sua vitaliciedade no cargo. 40. (CESPE MEC Nível Superior 2015) O agente público que, no exercício de suas funções, enriquece ilicitamente deve perder os bens acrescidos irregularmente ao seu patrimônio. 41. (CESPE FUB Nível Médio 2015) A pretensão de se aplicar sanção ao agente por ato de improbidade administrativa é imprescritível. 42. (CESPE FUB Nível Médio 2015) Em relação ao alcance subjetivo da improbidade administrativa, verifica-se que os órgãos da administração direta e indireta dos três poderes e de qualquer um dos entes federados configuram-se como sujeitos passivos imediatos do ato caracterizado pela improbidade administrativa. 168

169 Questões 43. (CESPE FUB Auditor 2015) O particular tem legitimidade para figurar como sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, isolada e independentemente da participação de agentes públicos. 44. (CESPE FUB Auditor 2015) A aplicação de sanções pela prática de ato de improbidade administrativa prescinde da ocorrência de dano ao patrimônio público 45. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) Servidor público que possibilita o uso de patrimônio público sem as formalidades necessárias, ainda que, com esse ato, não tenha obtido ganho pessoal nem causado dano ao erário, não comete improbidade administrativa. 46. (CESPE FUB Assistente em Administração 2015) Organização privada que não possua a maior parte do seu patrimônio formada por capital público poderá ser vítima de improbidade administrativa, caracterizando-se como sujeito passivo. 47. (CESPE FUB Nível Superior 2015) Maria, servidora pública federal estável, integrante de comissão de licitação de determinado órgão público do Poder Executivo federal, recebeu diretamente, no exercício do cargo, vantagem econômica indevida para que favorecesse determinada empresa em um procedimento licitatório. Após o curso regular do processo administrativo disciplinar, confirmada a responsabilidade de Maria na prática delituosa, foi aplicada a pena de demissão. A infração praticada por Maria caracteriza-se como ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. 48. (CESPE FUB Nível Superior 2015) Suponha que determinado servidor público federal tenha permitido, de forma culposa, a realização de despesas não autorizadas em lei. Nessa hipótese, embora tenha sido cometido ato de improbidade administrativa que causou prejuízo ao erário, nos termos da lei, não se exige o ressarcimento integral do dano, haja vista a inexistência de dolo na conduta do servidor. 49. (CESPE TRE-GO Analista Judiciário-Área Judiciária 2015) Embora possa corresponder a crime definido em lei, o ato de improbidade administrativa, em si, não constitui crime. 50. (CESPE TRE-GO Analista Judiciário-Área Judiciária 2015) O servidor público que praticar ato de improbidade administrativa que implique em enriquecimento ilícito estará sujeito à perda de bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. Em caso de óbito do agente público autor da improbidade, esse ônus não será extensível aos seus sucessores. 169

170 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 51. (CESPE DPU Nível Médio 2015) O rol de condutas tipificadas como atos de improbidade administrativa constante na Lei de Improbidade (Lei n.º8.429/1992) é taxativo. 52. (CESPE DPU Defensor Público 2015) A responsabilidade civil do servidor público pela prática, no exercício de suas funções, de ato que acarrete prejuízo ao erário ou a terceiros pode decorrer tanto de ato omissivo quanto de ato comissivo, doloso ou culposo. 53. (CESPE ANTAQ Nível Médio 2014) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público está sujeito às cominações dessa lei até o limite do valor da herança. 54. (CESPE ANTAQ Nível Superior 2014) Embora os particulares se sujeitem à Lei de Improbidade Administrativa, não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente contra particular, sem a presença de agente público no polo passivo da demanda. 55. (CESPE ANTAQ Especialista em Regulação Economia 2014) O empresário que, na condição de contratado pela administração pública, auferir vantagem patrimonial indevida por meio de fraude em licitação, comete crime previsto na lei de improbidade administrativa. 56. (Cespe Analista Judiciário Área Judiciária TJDFT 2013) Somente são sujeitos ativos do ato de improbidade administrativa os agentes públicos, assim entendidos os que exercem, por eleição, nomeação, designação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do DF e dos Municípios. 57. (Cespe Analista Judiciário Oficial de Justiça TJDFT 2013) O oficial de justiça que, no exercício do cargo público, aufira vantagem patrimonial indevida estará sujeito, além das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, às cominações arroladas na Lei n o 8.429/1992, por configurar a situação ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. 58. (Cespe Analista Judiciário TJDFT 2013) A procrastinação é uma conduta que pode configurar ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, por gerar atrasos e ineficiência do serviço público. 59. (Cespe Analista Judiciário TJDFT 2013) Quando prejudica a reputação de um colega de trabalho, o servidor pratica ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. 60. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) O servidor que se apresenta frequentemente embriagado no serviço comete ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. 170

171 Questões 61. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) O servidor que, estando obrigado a prestar contas referentes a recursos recebidos, deixa de fazê-lo incorre em ato de improbidade administrativa passível de demissão do serviço público. 62. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) Os atos típicos de improbidade administrativa restringem-se ao descumprimento do princípio do sigilo e da confidencialidade de informações. 63. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) O servidor que estiver sendo processado judicialmente pela prática de ato de improbidade somente perderá a função pública após o trânsito em julgado da sentença condenatória. 64. (Cespe Técnico Judiciário TJDFT 2013) As penalidades aplicadas ao servidor ou a terceiro que causar lesão ao patrimônio público são de natureza pessoal, extinguindo-se com a sua morte. 65. (Cesgranrio BNDES Profissional Básico Direito 2013) A Lei n o 8.429, de 02/06/1992, disciplina o art. 37, 4 o, da Constituição da República, dispondo a respeito das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de improbidade administrativa. A respeito de tal importante mecanismo de controle da administração pública, considere as assertivas a seguir. I A caracterização dos atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito, que causam prejuízo ao erário ou que atentam contra os princípios da Administração Pública exige a demonstração do elemento subjetivo consubstanciado no dolo do agente. II A ocorrência de dano ao patrimônio público não é elemento imprescindível para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, ressalvados os casos de pena de ressarcimento. III A sanção de perda da função pública somente se efetiva com o trânsito em julgado da sentença condenatória, mas o agente público pode ser afastado do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual. É correto APENAS o que se afirma em: a) I; b) II; c) III; d) I e II; e) II e III. 66. (FEPESE Analista Técnico DPE/SC 2013) Assinale a alternativa incorreta de acordo com a Lei n o 8.429/92 Lei de Improbidade Administrativa. 171

172 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo a) Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. b) A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. c) A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público. d) A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto. e) Homologada a transação, acordo ou conciliação, o termo surtirá efeitos após a sua publicação. 67. (Cespe Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) O terceiro beneficiado poderá ser responsabilizado nas esferas cível e criminal, mas não por improbidade administrativa, visto que esta não abrange particulares. Apuração interna realizada descobriu que um empregado público federal de uma sociedade de economia mista recebeu vantagem indevida de terceiros, em troca do fornecimento de informações privilegiadas e dados sigilosos do ente de que ele fazia parte. O relatório de conclusão da apuração foi enviado ao Ministério Público para providências cabíveis. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem. 68. (Cespe Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) Eventual ação de improbidade administrativa contra o empregado deverá ser ajuizada pelo Ministério Público na Justiça Estadual. 69. (Cespe Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 10 a Região/ DF e TO 2013) A acumulação lícita de cargos públicos por parte do servidor é condicionada à demonstração de compatibilidade de horários. 70. (FCC Analista Judiciário Execução de Mandados TRT 1 a Região/RJ 2013) Paulo, servidor público federal, deixou de praticar, deliberadamente, ato de ofício que era de sua competência. A referida conduta: a) poderá caracterizar ato de improbidade administrativa, desde que comprovado que o servidor auferiu vantagem indevida para a sua prática; b) configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os Princípios da Administração pública, passível da aplicação da pena de perda da função pública; c) não configura ato de improbidade administrativa, sendo passível, contudo, punição disciplinar; 172

173 Questões d) não configura ato de improbidade administrativa, salvo se comprovado, cumulativamente, enriquecimento ilícito e dano ao erário; e) configura ato de improbidade administrativa, passível de aplicação de pena de multa, exclusivamente. 71. (Cespe Analista Judiciário Área Administrativa TRE/MS 2013) Assinale a opção correta, a respeito dos agentes administrativos e dos atos de improbidade administrativa estabelecidos na Lei n o 8.429/1992. a) A posse no cargo público confere ao servidor o direito a percepção de retribuição pecuniária como contraprestação pelo desempenho das funções inerentes ao cargo. b) Considera-se agente público todo aquele que exerce, exclusivamente com remuneração, função pública como preposto do Estado. c) O agente público que auferir vantagem patrimonial indevida em razão de consultoria prestada a pessoa física cujo interesse possa ser atingido por ação decorrente das atribuições daquele agente, no desempenho de suas atividades, incorre em ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito. d) O ato de improbidade administrativa que cause lesão ao erário sujeitará o responsável apenas ao ressarcimento integral do dano. e) O recrutamento para o regime de emprego público não exige prévia aprovação em concurso público, uma vez que o vínculo laboral estabelecido entre a administração e o agente tem natureza contratual. 72. (FCC Técnico Judiciário Área Administrativa TRT 9 a Região/PR 2013) Felipe, servidor público ocupante de cargo em comissão no âmbito do Ministério da Fazenda, revelou a empresários com os quais mantinha relações profissionais anteriormente ao ingresso no serviço público, teor de medida econômica prestes a ser divulgada pelo Ministério, tendo em vista que a mesma impactaria diretamente os preços das mercadorias comercializadas pelos referidos empresários. A conduta de Felipe: a) é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa, desde que comprovado efetivo prejuízo ao erário; b) não é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa, podendo, contudo, ensejar a responsabilização administrativa do servidor por violação do dever de sigilo funcional; c) somente é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa se comprovado que recebeu vantagem econômica direta ou indireta em decorrência da revelação; d) não é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa, tendo em vista o agente não ser ocupante de cargo efetivo; e) é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração, independentemente de eventual enriquecimento ilícito. 173

174 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 73. (FCC Técnico Judiciário Área Administrativa TRT 9 a Região/PR 2013) Dentre as possíveis providências expressamente constantes da Lei n o 8.429/92, que cabem à autoridade administrativa responsável diante de ato de improbidade que cause lesão ao patrimônio público está: a) o dever de representar ao Ministério Púbico para viabilizar a indisponibilidade dos bens do indiciado; b) o dever de, em se tratando de indiciado servidor público, colocá-lo em disponibilidade não remunerada, contingenciando-se os vencimentos para eventual ressarcimento dos danos; c) a obrigação de promover arrolamento cautelar de bens do indiciado para a recomposição do dano causado; d) a faculdade de providenciar diretamente a indisponibilidade dos bens do indiciado no inquérito, mediante comunicação aos órgãos públicos oficiais; e) a faculdade de providenciar o sequestro de bens suficientes a garantir o prejuízo apurado. 74. (FCC Juiz TJ/PE 2013) Nos termos da Lei Federal n o 8.429/92: a) ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, desde que dolosa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano; b) no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário o quíntuplo dos bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio; c) reputa-se agente público, para os efeitos daquela lei, todo aquele que exerce, necessariamente de modo permanente e remunerado, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades da Administração direta ou indireta; d) suas disposições são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta; e) os agentes públicos são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos, exceto se ocupantes de cargo ou emprego que não exija formação superior. 75. (UEG Delegado de Polícia PC/GO 2013) De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, n o 8.429/92: a) a aplicação de multa ao agente público pelo Tribunal de Contas impede o ajuizamento de ação civil por improbidade; b) ao responsável pelo ato de improbidade não se aplicam as sanções do art. 12, se, pelo mesmo fato, tiver respondido no âmbito penal; 174

175 Questões c) estão descritas, exemplificativamente, as violações aos princípios da Administração, as condutas que lesam o Erário e as condutas que importam em enriquecimento ilícito; d) as cominações previstas devem ser aplicadas cumulativamente, pois a maior ou menor gravidade do fato não interfere na aplicação das cominações. 76. (Instituto Cidades Minc Técnico de Nível Superior 2013) Assinale a assertiva correta. a) Não está sujeito às disposições da Lei de Improbidade Administrativa aquele que não seja agente público, mesmo que tenha concorrido para a prática do ato ímprobo. b) O agente público que causar lesão ao erário mesmo sem que tenha havido intenção de causá-lo poderá ser responsabilizado, admitindo-se, legalmente, assim, a forma culposa do ato ímprobo. c) Os atos de improbidade administrativa não importarão a suspensão dos direitos políticos. d) Não há improbidade administrativa quando o sujeito deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo (art. 11, inciso VI, da Lei n o 8.429/1992), mas o Tribunal de Contas ainda assim as aprovar, ou, mesmo, o respectivo Poder Legislativo as aprovar. e) A improbidade administrativa é considerada crime comum. 175

176 Capítulo 16 I n t e rv e n ç ã o do Esta d o na P r o p r i e d a d e 1. (CESPE TRT-8ª Região Analista Judiciário-Área Judiciária 2016) Assinale a opção que indica a modalidade interventiva do Estado na propriedade que tenha como características natureza jurídica de direito real, incidência sobre bem imóvel, caráter de definitividade, indenização prévia e condicionada à existência de prejuízo e constituição mediante acordo ou decisão judicial. a) requisição b) tombamento c) servidão administrativa d) ocupação temporária e) desapropriação 2. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) A servidão administrativa, de natureza de direito real e de definitividade, incide sobre bem imóvel e dela decorre o direito à indenização prévia e incondicionada ao proprietário do bem. 3. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) Sendo permanente, a servidão administrativa jamais será extinta, ainda que a propriedade seja incorporada ao patrimônio da pessoa em favor da qual foi instituída. 4. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) A servidão administrativa, direito real público que autoriza o poder público a usar a propriedade imóvel para a execução de obras e serviços de interesse coletivo, pode incidir tanto sobre bem privado quanto público. 5. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) Sendo o decreto expedido para constituir a servidão administrativa revestido de publicidade, é desnecessária a inscrição no registro de imóveis para a produção de efeitos erga omnes. 176

177 Questões 6. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) Ainda que não haja dano efetivo ou prejuízos causados ao imóvel serviente, será devida a indenização, uma vez que a limitação do direito decorrente da servidão, por si, gera dano abstrato. 7. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) A ocupação temporária é direito real, uma vez que só incide sobre a propriedade imóvel. 8. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) A limitação administrativa enseja ao pagamento de indenização em favor dos proprietários. 9. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) As modalidades de intervenção supressiva incluem a desapropriação e a ocupação temporária. 10. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) A requisição é modalidade de intervenção em que o Estado utiliza propriedade particular no caso de perigo público iminente. 11. (CESPE TJ-AM Juiz de Direito 2016) É exemplo de servidão administrativa a utilização temporária de terrenos particulares contíguos a estradas em construção ou em reforma, para, por exemplo, a alocação transitória de máquinas de asfalto. 12. (CESPE TRE-PI Técnico-Administração 2016) A requisição administrativa é definitiva, e deve ser precedida de indenização paga em dinheiro. 13. (CESPE TRE-PI Técnico-Administração 2016) A requisição administrativa é direito pessoal da administração pública, incidindo sobre bens móveis, imóveis e serviços. 14. (CESPE TRE-PI Técnico-Administração 2016) A indenização é devida somente no caso de requisição administrativa de bens imóveis, condicionada à existência de prejuízo ou dano. 15. (CESPE TRE-PI Técnico-Administração 2016) Da requisição administrativa, cujo pressuposto é unicamente o interesse público, resulta indenização, sempre ulterior. 16. (CESPE TRE-PI Técnico-Administração 2016) Para a ocorrência da requisição administrativa, um direito real da administração pública, basta o interesse público. 17. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2016) Assinale a opção correta, segundo a qual a modalidade de intervenção na propriedade privada sujeita o bem, cuja conservação seja de interesse público, por sua importância histórica, artística, arqueológica, bibliográfica ou etnológica, a restrições parciais, mediante procedimento administrativo. a) tombamento b) ocupação temporária 177

178 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 178 c) servidão administrativa d) limitação administrativa e) desapropriação 18. (CESPE TJ-DFT Analista Judiciário 2015) Os patrimônios tombados de estado da Federação ou de pessoa jurídica de direito privado tornar-seão inalienáveis. 19. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Limitações administrativas são determinações de caráter individual por meio das quais o poder público impõe aos proprietários determinadas obrigações, positivas, negativas ou permissivas, com o fim de condicionar as propriedades ao atendimento da função social. 20. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Compete à União e aos estados desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, o imóvel rural que não estiver cumprindo a sua função social. 21. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) Segundo entendimento do STF, a desapropriação confisco, prevista no art. 243 da CF, incide sobre a totalidade da propriedade em que forem cultivadas plantas psicotrópicas, e não apenas sobre a área efetivamente plantada. 22. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) A servidão administrativa instituída por acordo com o proprietário do imóvel, ao contrário daquela instituída por sentença judicial, prescinde da declaração de utilidade pública do poder público. 23. (CESPE DPE-RN Defensor Público 2015) A instituição de requisição administrativa, quando recair sobre bens imóveis, não dispensa o prévio e necessário registro na matrícula do imóvel. 24. (CESPE TCE-RN Assessor Jurídico2015) Como regra, o tombamento pela administração pública não confere ao proprietário direito a qualquer indenização. 25. (CESPE TCE-RN Assessor Jurídico 2015) As servidões administrativas são perpétuas, isto é, perduram enquanto houver interesse público na utilidade da coisa dominante. 26. (CESPE TCE-RN Assessor Jurídico 2015) O tombamento é a via mais indicada quando a intervenção do Estado na propriedade particular tiver por objeto a restrição total sobre bem de reconhecido valor histórico. 27. (CESPE TJ-DFT Juiz de Direito 2015) As limitações administrativas são medidas fundamentadas no poder de polícia do Estado, incidem sobre bens individualizados discriminados em ato administrativo e geram obrigações para o proprietário de cada um desses bens.

179 Questões 28. (CESPE TRF-5ª Região Juiz de Federal 2015) A requisição, modalidade de intervenção estatal que ocorre em situação de perigo público iminente, abrange tanto bens móveis quanto bens imóveis e serviços particulares. 29. (CESPE TRF-5ª Região Juiz de Federal 2015) Legislar sobre desapropriação compete, concorrentemente, à União, aos estados e ao DF. 30. (CESPE TRF-5ª Região Juiz de Federal 2015) Todos os entes federativos dispõem de competência para promover expropriação confiscatória mediante a qual as glebas onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo serão retiradas do particular, com direito a indenização apenas das benfeitorias. 31. (CESPE TRF-5ª Região Juiz de Federal 2015) A servidão administrativa é direito de caráter não real que incide sobre bens móveis e imóveis. 32. (CESPE TRF-5ª Região Juiz de Federal 2015) As limitações administrativas são atos singulares que alcançam indivíduos determinados e possuem caráter de transitoriedade. 33. (CESPE DPU Defensor Público 2015) As limitações administrativas são determinações de caráter geral por meio das quais o poder público impõe a determinados proprietários obrigações de caráter negativo, mas não positivo, que condicionam a propriedade ao atendimento de sua função social. 34. (CESPE PGE-PI Procurador de Estado 2014) A desapropriação se dará por motivos de utilidade pública ou interesse social, uma vez que se restringe à transferência de bem imóvel de terceiro para o poder público. 35. (CESPE PGE-PI Procurador de Estado 2014) Se, em determinado município, nas obras de implantação de rede elétrica, em certo trecho, for necessário passar o cabeamento por baixo de um imóvel de propriedade do estado, o município poderá instituir servidão administrativa sobre esse imóvel, em razão do interesse público envolvido. 36. (CESPE PGE-PI Procurador de Estado 2014) Caso um imóvel antigo, de propriedade de um cidadão, se situe no centro histórico de um município e retrate a arquitetura de determinada época do país, a anuência desse cidadão será condição de procedibilidade de eventual processo de tombamento do citado imóvel, tendo em vista que o direito constitucional de propriedade impede que se processe ao tombamento de forma compulsória 37. (CESPE Câmara dos Deputados Analista Legislativo 2014) Considere que a Câmara dos Deputados pretenda ampliar a sua sede por meio da construção de novo anexo, contíguo ao prédio da atual sede, e que o terreno pertença ao Distrito Federal (DF). A respeito dos aspectos legais 179

180 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo relacionados a essa situação, julgue o item que se segue. Por prestar serviço público essencial, a Câmara dos Deputados poderá fazer requisição administrativa para construir o anexo no terreno de propriedade do DF. 38. (CESPE PGE-BA Procurador do Estado 2014) Caso um governador resolva desapropriar determinado imóvel particular com o objetivo de construir uma creche para a educação infantil e, posteriormente, com fundamento no interesse público e em situação de urgência, mude a destinação do imóvel para a construção de um hospital público, o ato deve ser anulado, por configurar tredestinação ilícita. 39. (ESAF Dnit Analista Administrativo e Analista em Infraestrutura de Transportes Comum a todas as áreas 2013) A respeito do tombamento e considerando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça acerca do tema, assinale a opção incorreta. a) Cabe ao proprietário a responsabilidade pela conservação e manutenção do bem tombado. b) É atribuição do Instituto de Patrimônio Histórico Nacional fiscalizar e proteger o patrimônio histórico e cultural no uso regular de seu poder de polícia. c) O Estado, em situação de emergência, somente tem obrigação de providenciar o início dos trabalhos necessários à conservação do bem tombado após a comunicação do proprietário. d) A ação civil pública pode ser intentada para proteger os bens de valor histórico. e) Na comprovação de incapacidade econômico-financeira do proprietário, compete ao Poder Público o encargo de conservar e reparar o bem tombado. 40. (UEG Delegado de Polícia PC/GO 2013) A desapropriação de bens públicos é limitada e condicionada pela legislação, segundo a qual: a) a União pode desapropriar bens de Estados e de Municípios; b) um Estado pode desapropriar bens de outro Estado da Federação; c) Município pode desapropriar bens do Estado a que pertence; d) um Estado pode desapropriar bens de Município situado em outro Estado. 41. (UEG Delegado de Polícia PC/GO 2013) Quanto aos institutos da Intervenção do Estado na Propriedade, constata-se que: a) o tombamento não pode ser desfeito; b) a desapropriação é forma de intervenção restritiva; c) a servidão pode ser instituída pelos Municípios sobre bens estaduais e federais; d) a requisição não depende de prévia indenização para ser efetivada. 42. (FCC Juiz TJ/PE 2013) Ao julgar a medida cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade n o 2.332, o Supremo Tribunal Federal suspendeu liminarmente a eficácia da expressão de até seis por cento ao ano, 180

181 Questões contida no art. 15-A do Decreto-Lei n o 3.365/41. Após essa decisão, a taxa de juros compensatórios, na desapropriação: a) voltou a ser de 12% ao ano, por expressa disposição constitucional; b) passou a ser variável, dependendo de decisão judicial no caso concreto, a qual deverá levar em conta a política de juros definida pelos órgãos governamentais competentes; c) manteve-se em 6% ao ano, agora com fundamento em dispositivo do Código Civil; d) voltou a ser de 12% ao ano, conforme jurisprudência sumulada do próprio Tribunal; e) manteve-se em 6% ao ano, por expressa disposição constitucional. 181

182 G a b a r i t o Capítulo 1 TEORIA GERAL DO ESTADO E DO DIREITO ADMINISTRATIVO 1. A 2. C 3. E 4. C 5. E 6. E 7. E 8. C 9. C 10. C 11. C 12. E 13. E 14. E 15. C 16. E 17. E 18. E 19. C 20. E 21. E 22. E 23. C 24. E 25. E 26. C 27. E 28. E 29. E 30. C 31. E 32. E 33. E 34. E 35. E 36. E 37. E 38. C 39. C 40. C 41. C 42. E 43. E 44. C 45. E 46. C 47. C 48. C 49. C 50. E 51. C 52. C 53. C 54. E 55. E 56. C 57. E 58. C 59. E 60. C 61. E 62. C 63. C 64. E 65. E 66. E 67. E 68. E 69. D 70. D 182

183 Gabarito Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1. C 2. A 3. E 4. C 5. E 6. E 7. E 8. E 9. E 10. E 11. E 12. C 13. E 14. E 15. E 16. E 17. C 18. C 19. E 20. E 21. E 22. E 23. C 24. C 25. E 26. C 27. E 28. C 29. C 30. C 31. C 32. E 33. E 34. E 35. E 36. E 37. E 38. E 39. E 40. C 41. C 42. C 43. C 44. E 45. C 46. C 47. E 48. C 49. C 50. E 51. E 52. E 53. C 54. E 55. E 56. D 57. E 58. E 59. E 60. E 61. E 62. E 63. C 64. E 65. E 66. E 67. E 68. C 69. C 70. E 71. E 72. E 73. C 74. E 75. E 76. E 77. C 78. E 79. C 80. C 81. E 82. E 83. C 84. E 85. C 86. C 87. C 88. A 89. B 90. B 91. B 92. B 93. C 94. C 95. C 96. A 97. D 98. C 99. E Capítulo 3 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO e Capítulo 4 ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA 1. E 2. E 3. E 4. E 5. E 6. C 7. E 8. C 9. C 10. E 11. E 12. E 13. E 14. E 15. C 16. E 17. C 18. C 19. E 20. E 21. E 183

184 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 22. E 23. E 24. C 25. E 26. C 27. E 28. C 29. E 30. E 31. E 32. E 33. E 34. E 35. E 36. E 37. E 38. E 39. C 40. E 41. E 42. E 43. C 44. E 45. A 46. E 47. C 48. E 49. E 50. E 51. E 52. E 53. C 54. E 55. E 56. C 57. E 58. C 59. E 60. E 61. E 62. C 63. C 64. C 65. E 66. E 67. E 68. E 69. E 70. C 71. C 72. E 73. C 74. E 75. E 76. C 77. E 78. E 79. E 80. C 81. E 82. E 83. C 84. C 85. C 86. E 87. E 88. E 89. C 90. E 91. C 92. E 93. C 94. C 95. E 96. C 97. E 98. E 99. E 100. B 101. C 102. B 103. D 104. E 105. A 106. E 107. C 108. D 109. B 110. B 111. A 112. E 113. B 114. B Parte II TERCEIRO SETOR 1. E 2. E 3. E 4. E 5. E 6. E 7. C 8. E 9. E 10. E 11. C 12. E 13. E 14. C 15. E 16. C 17. E 18. E 19. E 20. C 21. E 22. E 23. E 24. C 25. C 26. C 27. C 28. C 29. E 30. E 184

185 Gabarito Capítulo 5 PODERES ADMINISTRATIVOS 1. E 25. E 49. E 73. E 2. E 26. C 50. E 74. C 3. E 27. C 51. E 75. E 4. C 28. C 52. E 76. C 5. E 29. C 53. E 77. E 6. E 30. E 54. E 78. E 7. E 31. E 55. C 79. E 8. E 32. E 56. E 80. C 9. E 10. E 11. C 12. C 13. C 14. B 15. E 16. C 17. E 18. E 19. E 20. C 21. E 22. C 33. C 34. C 35. E 36. E 37. C 38. C 39. E 40. E 41. C 42. E 43. C 44. E 45. C 46. E 57. C 58. C 59. C 60. E 61. C 62. C 63. E 64. E 65. E 66. E 67. E 68. E 69. E 70. E 81. E 82. E 83. E 84. C 85. A 86. E 87. D 88. E 89. D 90. C 91. B 92. B 93. C 94. E 23. E 47. E 71. E 24. E 48. E 72. C Capítulo 6 ATOS ADMINISTRATIVOS 1. E 2. E 3. E 4. E 5. E 6. E 7. E 8. E 9. E 10. E 11. E 12. E 13. C 14. E 15. C 16. E 17. E 18. E 19. E 20. D 21. C 22. D 23. C 24. E 25. E 26. E 27. E 28. E 29. E 30. C 31. E 32. E 185

186 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 33. E 34. E 35. E 36. E 37. E 38. C 39. E 40. E 41. E 42. C 43. E 44. E 45. E 46. E 47. E 48. C 49. E 50. C 51. E 52. E 53. E 54. E 55. E 56. E 57. E 58. E 59. E 60. C 63. C 64. C 65. E 66. E 67. C 68. E 69. C 70. E 71. E 72. C 73. C 74. C 75. C 76. E 77. E 78. C 79. E 80. C 81. E 82. C 83. E 84. E 85. E 86. E 87. C 88. E 89. E 90. C 93. C 94. C 95. E 96. E 97. E 98. C 99. E 100. C 101. E 102. E 103. C 104. E 105. E 106. E 107. E 108. C 109. C 110. E 111. C 112. E 113. E 114. E 115. E 116. E 117. C 118. E 119. E 120. E 123. E 124. C 125. C 126. E 127. C 128. C 129. A 130. E 131. E 132. B 133. C 134. E 135. E 136. C 137. D 138. A 139. D 140. C 141. B 142. B 143. C 144. E 145. B 146. C 147. A 148. D 149. E 150. B 151. B 61. E 62. E 91. E 92. C 121. E 122. E Capítulo 7 LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL 1. E 2. C 3. E 4. E 5. E 6. A 7. E 8. E 9. C 10. E 11. E 12. C 13. E 14. E 15. E 16. E 17. E 18. E 19. E 20. E 186

187 Gabarito 21. E 37. E 53. C 69. E 22. E 38. E 54. E 70. E 23. E 39. E 55. C 71. E 24. C 40. E 56. E 72. E 25. E 41. C 57. E 73. E 26. E 42. E 58. E 74. C 27. E 43. C 59. E 75. C 28. E 29. C 30. E 31. C 32. E 33. E 34. E 35. D 44. C 45. E 46. E 47. E 48. E 49. C 50. E 51. E 60. C 61. E 62. C 63. E 64. C 65. C 66. E 67. C 76. C 77. C 78. E 79. C 80. E 81. E 82. D 83. A 36. D 52. E 68. E Capítulo 8 LICITAÇÕES PÚBLICAS 1. E 2. E 3. C 4. E 5. E 6. C 7. E 8. E 9. E 10. E 11. B 12. D 13. C 14. E 15. E 16. E 17. C 18. E 19. E 20. C 21. E 22. E 23. E 24. C 25. C 26. E 27. C 28. C 29. E 30. E 31. C 32. E 33. E 34. C 35. E 36. C 37. C 38. C 39. C 40. C 41. E 42. C 43. E 44. E 45. C 46. E 47. C 48. E 49. E 50. E 51. E 52. E 53. E 54. E 55. E 56. C 57. E 58. D 59. D 60. C 61. E 62. E 63. E 64. E 65. E 66. E 67. E 68. E 69. C 70. C 71. C 72. E 187

188 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 73. E 87. C 101. E 115. C 74. E 88. E 102. E 116. B 75. C 89. C 103. C 117. C 76. E 90. C 104. C 118. A 77. E 91. E 105. B 119. B 78. D 92. C 106. C 120. A 79. E 93. E 107. B 121. B 80. C 94. C 108. D 122. E 81. D 95. E 109. E 123. C 82. C 96. C 110. E 124. D 83. E 97. E 111. A 125. D 84. E 98. E 112. B 126. E 85. E 99. C 113. C 127. E 86. E 100. C 114. E 128. D Capítulo 9 CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 1. C 2. E 3. E 4. E 5. E 6. A 7. E 8. C 9. C 10. C 11. E 12. E 13. E 14. E 15. C 16. C 17. E 18. E 19. E 20. E 21. C 22. E 23. E 24. E 25. E 26. E 27. E 28. C 29. E 30. E 31. E 32. C 33. E 34. E 35. E 36. E 37. E 38. E 39. E 40. C 41. E 42. E 43. E 44. E 45. C 46. E 47. E 48. C 49. E 50. E 51. E 52. E 53. E 54. C 55. C 56. E 57. E 58. C 59. C 60. E 61. E 62. E 63. C 64. E 65. E 66. E 67. C 68. C 69. C 70. C 71. E 72. D 73. E 74. C 75. C 188

189 Gabarito Parte II CONSÓRCIOS PÚBLICOS 1. E 4. C 7. E 10. C 2. C 5. E 8. E 3. E 6. C 9. E Capítulo 10 SERVIÇOS PÚBLICOS 1. B 2. E 3. E 4. C 5. C 6. C 7. C 8. C 9. E 10. E 11. E 12. E 13. C 14. C 15. E 16. E 17. E 18. E 19. E 20. C 21. C 22. E 23. C 24. C 25. E 26. E 27. E 28. E 29. C 30. E 31. E 32. C 33. E 34. E 35. E 36. E 37. E 38. C 39. C 40. C 41. E 42. E 43. C 44. E 45. E 46. E 47. E 48. E 49. C 50. E 51. C 52. C 53. E 54. E 55. D 56. E 57. A 58. B Parte II PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 1. E 2. C 3. E 4. E 5. C 6. E 7. C 8. C 9. D 10. E 11. C 12. E 13. E 14. E 15. E 16. E 17. E 18. C 19. E 20. C 21. E 22. E 23. E 24. C 25. E 189

190 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo Capítulo 11 BENS PÚBLICOS 1. C 2. A 3. C Capítulo 12 SERVIDORES PÚBLICOS 1. E 16. C 31. E 46. C 2. E 17. E 32. C 47. E 3. C 18. C 33. E 48. C 4. E 19. E 34. C 49. C 5. E 20. E 35. E 50. E 6. C 21. E 36. E 51. E 7. E 22. C 37. E 52. C 8. E 23. E 38. E 53. E 9. E 24. E 39. E 54. E 10. E 25. E 40. E 55. A 11. E 26. E 41. E 56. A 12. C 27. E 42. C 57. C 13. C 28. C 43. E 58. A 14. C 29. E 44. E 59. D 15. E 30. C 45. E Capítulo 13 RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL 1. A 12. C 23. E 34. C 2. E 13. E 24. E 35. E 3. C 14. E 25. C 36. C 4. E 15. E 26. C 37. E 5. E 16. C 27. C 38. E 6. E 17. E 28. E 39. C 7. A 18. C 29. E 40. E 8. B 19. E 30. E 41. E 9. E 20. E 31. E 42. C 10. E 21. E 32. E 43. E 11. E 22. B 33. E 44. C 190

191 Gabarito 45. C 56. E 67. E 78. A 46. C 57. C 68. C 79. B 47. C 58. E 69. C 80. D 48. E 59. C 70. E 81. E 49. E 60. E 71. E 82. C 50. E 61. C 72. C 83. C 51. E 62. E 73. C 84. E 52. E 63. C 74. C 85. C 53. E 64. E 75. E 86. B 54. C 65. C 76. E 87. B 55. E 66. C 77. C 88. E Capítulo 14 CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1. A 2. C 3. E 4. E 5. E 6. E 7. C 8. E 9. E 10. E 11. E 12. E 13. E 14. E 15. E 16. E 17. C 18. E 19. C 20. C 21. C 22. E 23. C 24. E 25. C 26. C 27. E 28. C 29. E 30. E 31. E 32. E 33. E 34. E 35. C 36. E 37. E 38. E 39. C 40. C 41. C 42. E 43. C 44. E 45. E 46. E 47. C 48. E 49. E 50. C 51. C 52. E 53. E 54. E 55. D 56. C 57. C 58. E 59. C 60. E 61. B 62. E 63. C 64. C Capítulo 15 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 1. E 5. E 9. E 13. E 2. E 6. E 10. E 14. C 3. E 7. C 11. E 15. B 4. E 8. E 12. E 16. E 191

192 Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo 17. C 32. C 47. C 62. E 18. E 33. E 48. E 63. C 19. E 34. E 49. C 64. E 20. E 35. E 50. E 65. E 21. C 36. E 51. E 66. E 22. C 37. C 52. C 67. E 23. C 38. E 53. C 68. E C 39. E 54. C 69. C 25. C 40. C 55. E 70. B 26. E 41. E 56. E 71. C 27. E 42. C 57. C 72. E 28. E 43. E 58. E 73. A 29. E 44. C 59. E 74. D 30. C 45. E 60. E 75. C 31. E 46. C 61. C 76. B Capítulo 16 INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA E NO DOMÍNIO ECONÔMICO 1. C 2. E 3. E 4. C 5. E 6. E 7. E 8. E 9. E 10. C 11. E 12. E 13. C 14. E 15. E 16. E 17. A 18. E 19. E 20. E 21. C 22. E 23. E 24. C 25. C 26. E 27. E 28. C 29. E 30. E 31. E 32. E 33. E 34. E 35. E 36. E 37. E 38. E 39. C 40. A 41. D 42. D 1 Modificamos o gabarito oficial de C para E, em razão de grave erro cometido pela banca examinadora, mas não admitido em sede de recurso. 192

193 Rua Alexandre Moura, Gragoatá Niterói RJ Telefax: (21)

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