PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO:"

Transcrição

1 EDUARDO VIEGAS DALLE LUCCA PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO: estágio de desenvolvimento dos projetos mobilizadores e estruturantes estabelecidos no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE ) Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia. Orientador: Carlos Alberto Gonçalves de Araújo Cel Eng R1 Rio de Janeiro 2016

2 2016 ESG Este trabalho, nos termos de legislação que resguarda os direitos autorais, é considerado propriedade da ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA (ESG). É permitida a transcrição parcial de textos do trabalho, ou mencioná-los, para comentários e citações, desde que sem propósitos comerciais e que seja feita a referência bibliográfica completa. Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do autor e não expressam qualquer orientação institucional da ESG Assinatura do autor Biblioteca General Cordeiro de Farias Lucca, Eduardo Viegas Dalle. Programa Espacial Brasileiro: estágio de desenvolvimento dos projetos mobilizadores e estruturantes estabelecidos no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE ) / Cel Av Eduardo Viegas Dalle Lucca. - Rio de Janeiro: ESG, f.: il. Orientador: Carlos Alberto Gonçalves de Araújo - Cel Eng R1 Trabalho de Conclusão de Curso Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE), Programa Espacial Brasileiro 2. Tecnologia espacial. 3. Acesso ao espaço. 4.Veículo Lançador de satélites. I.Título.

3 Às minhas queridas esposa e filha Alyne e Renata pela compreensão e apoio em todos os momentos.

4 AGRADECIMENTOS Ao Orientador Cel Eng R1 Carlos Alberto Gonçalves de Araújo, pela colaboração e solidariedade demonstradas ao longo de todo o processo de elaboração deste trabalho. Aos integrantes do Instituto de Aeronáutica e Espaço, do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, da Agência Espacial Brasileira e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, pelas informações sobre os projetos apresentados neste trabalho. Ao Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra pelos ensinamentos e pelo trabalho diário que nos permitiram realizar o CAEPE 2016 nas melhores condições possíveis. Aos estagiários da Turma Espírito Olímpico pelo convívio fraterno e pelas demonstrações de respeito e amizade, ao longo de todo o Curso.

5 O homem terá que elevar-se sobre a Terra, ao topo da atmosfera e além, para somente então compreender o mundo em que vive. Sócrates, 450 a.c

6 RESUMO O assunto desta monografia aborda o Programa Espacial Brasileiro (PEB) na sua execução. O PEB representa o conjunto de iniciativas do País para a realização de atividades espaciais. O desenvolvimento do PEB tem como base a Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE), elaborada em 1994 pela Agência Espacial Brasileira (AEB). O principal instrumento de planejamento e programação do PNDAE é o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), o qual responde às orientações superiores definindo missões e estabelecendo ações destinadas à concretização dos objetivos do PNDAE. O PNAE norteia o desenvolvimento do PEB, servindo como diretor e indutor das atividades espaciais a serem desenvolvidas no país por meio dos Órgãos executores do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE). Desde 1994 foram aprovadas quatro edições do Programa. A quarta e atual compreende o período de 2012 a Nesta última versão foram definidos 8 (oito) projetos mobilizadores e estruturantes, por meio dos quais pretende-se alavancar, fortalecer e dinamizar as atividades espaciais no País. Buscando conhecer em que medida esses projetos estão produzindo os resultados e impactos desejados, este trabalho tem como objetivo final inferir sobre o progresso e a realidade do PEB. Conhecer a situação atual do desenvolvimento do PEB é fundamental para balizar decisões, atualizar o Programa, formular novas estratégias e orientar o atendimento das necessidades e das demandas nacionais na área espacial. A metodologia utilizada para atingir o objetivo proposto foi a pesquisa exploratória bibliográfica e documental. Os dados foram obtidos sobretudo em documentos atuais e disponíveis. Este trabalho abordou apenas a avaliação do estágio atual de desenvolvimento dos projetos definidos no PNAE Os resultados indicaram que o PEB avançou pouco desde a edição do atual PNAE e que uma revisão do Programa é necessária. Palavras-chave: Programa Espacial Brasileiro. Tecnologia espacial. Atividades espaciais. Acesso ao espaço. Defesa Nacional.

7 ABSTRACT The subject of this monograph is the execution of the Brazilian Space Program (BSP). The BSP represents the sum of national initiatives in order to enable space activities. The development of the BSP is based on the National Policy for the Development of Space Activities (NPDSA), drawn up in 1994 by the Brazilian Space Agency (BSA). The main tool for the planning and implementation of the NPDSA is the National Space Activities Program (NSAP), which is the high level guidelines defining missions and establishing actions to achieve the objectives of the NPDSA. The NSAP guides the development of the BSP, serving as director and inducer of national space activities to be developed through the executive organizations of the National Development of Space Activities System (NDSAS). Since 1994, four different editions of the program have been approved. The fourth and current version, covers the period from 2012 to In this latest version, eight (8) mobilizing and structuring projects were defined, aiming to leverage, strengthen and energize the space activities in the country. Seeking to find out to what extent these projects are producing the desired results and impact, this work has the ultimate objective to draw conclusions regarding the progress and the status of the BSP. It is fundamental to understand the current state of development of the BSP in order to be able to encircle decisions, update the program, formulate new strategies and guide the management of the national needs and demands in the space domain. The methodology used to achieve the proposed objective was an exploratory bibliographical and documentary research. The data were obtained primarily from existing and current documents. This study only addressed the assessment of the current status of development of the projects defined in the NSAP The results indicated that the BSP has advanced little since the current edition of PNAE was decided and that a review of the program is necessary. Keywords: Brazilian Space Program. Space technology. Space activities. Access to space. National defense.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 Projetos mobilizadores e estruturantes FIGURA 2 Programação das missões espaciais FIGURA 3 Programação dos projetos de acesso ao espaço... 27

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AEB Agência Espacial Brasileira AIAB Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil BID Base Industrial de Defesa CT&I Ciência, Tecnologia e Inovação DCTA Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial EMiD Estratégia Militar de Defesa IAE Instituto de Aeronáutica e Espaço INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais END Estratégia Nacional de Defesa ESG Escola Superior de Guerra LBDN Livro Branco de Defesa Nacional MCT&I Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação MD Ministério da Defesa PD&I Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação PNAE Programa Nacional de Atividades Espaciais PNDAE Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais PND Política Nacional de Defesa SAE Secretaria de Assuntos Estratégicos SCT&I Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação SINDAE Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais SISDABRA Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro SISGAAz Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul SIPAM Sistema de Proteção da Amazônia SisCTID Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO O PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO ANTECEDENTES DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES NORMATIVAS ESTRUTURAÇÃO O PNAE ( ) DIRETRIZES ESTRATÉGICAS AÇÕES PRIORITÁRIAS PROJETOS MOBILIZADORES E ESTRUTURANTES ANÁLISE DOS PROJETOS MOBILIZADORES E ESTRUTURANTES MISSÕES ESPACIAIS Os satélites CBERS 3 e O satélite geoestacionário de comunicações e defesa (SGDC) Os satélites Amazônia-1, Amazônia-1B e Amazônia O satélite LATTES O satélite GEOMET O satélite SABIA-Mar O satélite SAR ACESSO AO ESPAÇO Veículos lançadores O VLS O VLS-ALFA O VLS-BETA O VLM O CYCLONE Foguetes suborbitais e plataformas de reentrada O VSB O satélite de reentrada atmosférica (SARA) CONCLUSÃO.. 52 REFERÊNCIAS... 56

11 11 1 INTRODUÇÃO O lançamento do satélite Sputnik pela Rússia, em 1957, revelou ao mundo a possibilidade e o potencial do acesso, do uso e da exploração do espaço. Sob o ponto de vista do setor de defesa, o desenvolvimento de tecnologias espaciais e de suas aplicações ampliou o conceito de poder aéreo para poder aeroespacial, o que deu início à chamada corrida espacial, com profundos impactos militares, científicos, econômicos e sociais. As atividades espaciais e o uso de suas tecnologias permeiam todas as expressões do Poder Nacional, estando fortemente correlacionadas com a Defesa, com a Segurança e com o Desenvolvimento Nacionais. As tecnologias de observação da Terra, meteorologia e telecomunicações, junto com a capacidade de acesso autônomo ao espaço são essenciais ao Estado para que este possa cumprir seu dever de monitorar e controlar o aproveitamento sustentável do meio ambiente e das riquezas naturais, de realizar previsões de tempo e pesquisas sobre mudanças climáticas, mitigar efeitos de desastres ambientais, bem como fornecer meios eficazes para garantir a Segurança Nacional. Atualmente, as principais motivações dos Estados para investirem na atividade espacial são a geração de vantagens competitivas, o desenvolvimento científico e tecnológico, o crescimento econômico, o monitoramento do meio ambiente, o prestígio global e a segurança, por meio do poder estratégico oferecido pelo espaço (SANTANA JUNIOR, 2015). O domínio da tecnologia espacial é imprescindível para o Brasil, um país com aproximadamente 8,5 milhões de km 2 de área territorial, km de fronteiras secas, km de litoral e km 2 de plataforma continental, abundância de recursos naturais e mais de 200 milhões de pessoas para proteger, alimentar e comunicar. De fato, o Brasil só pode ser verdadeiramente monitorado e vigiado através de sistemas espaciais. Atualmente, diversos programas governamentais são fortemente baseados no uso de dados e informações derivadas de sensores orbitais. A Estratégia Nacional de Defesa (BRASIL, 2008) definiu o setor espacial como um dos três setores considerados estratégicos para a Defesa Nacional. No âmbito da Defesa, o Programa Espacial Brasileiro provê a infraestrutura espacial necessária ao funcionamento de diversos projetos estratégicos, como os Sistemas

12 12 de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), de Proteção da Amazônia (SIPAM), entre outros. Ciente da importância estratégica do acesso e do uso do espaço, o Brasil deu seu primeiro passo para organizar e iniciar suas atividades espaciais em 1961, com a criação da Comissão Nacional de Atividades Espaciais. Desde então, o país estruturou suas iniciativas nesse setor, estabelecendo, em 1979, a Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), criando, em 1994, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e por meio desta instituiu, em 1996, o Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), com a finalidade de organizar a execução das atividades destinadas ao desenvolvimento espacial. O Programa Espacial Brasileiro (PEB) representa o conjunto de iniciativas do País para a realização de atividades espaciais, visando permitir o uso da tecnologia espacial e de suas aplicações para solução dos problemas nacionais e em benefício da sociedade brasileira. O desenvolvimento do PEB tem como base a Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE), elaborada em 1994 pela AEB, na qual estão estabelecidos os objetivos e as diretrizes que deverão nortear as ações do Governo brasileiro voltadas à promoção do desenvolvimento das atividades espaciais de interesse nacional. O principal instrumento de planejamento e programação da PNDAE é o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), o qual responde às orientações superiores definindo missões e estabelecendo ações destinadas à concretização dos objetivos da PNDAE. O PNAE norteia o desenvolvimento do PEB, servindo como diretor e indutor das atividades espaciais a serem desenvolvidas no país por meio dos Órgãos executores do SINDAE. Desde 1994 foram aprovadas quatro edições do Programa. A primeira compreendendo o período de 1996 a 2005, a segunda o de 1998 a 2007, a terceira o de 2005 a 2014, e a quarta e atual, o de 2012 a Essa última edição, com duração de 10 anos, foi atualizada para permitir a observância das orientações e diretrizes do Tratado do Espaço, da Política Nacional de Defesa (BRASIL, 2012 c), da Estratégia Nacional de Defesa (BRASIL, 2008) e do Livro Branco de Defesa Nacional (BRASIL, 2012 b). É um produto também da avaliação dos resultados dos Planos anteriores e das contribuições oferecidas por instituições governamentais e privadas (SAE, AAB, AAIB, INPE, IAE, dentre outras).

13 13 No PNAE foram estabelecidas 8 (oito) diretrizes estratégicas, 12 (doze) ações prioritárias e definidos 8 (oito) projetos mobilizadores e estruturantes, por meio dos quais busca-se alavancar, fortalecer e dinamizar as atividades espaciais no País. Tais projetos são importantes iniciativas estratégicas e estão orientados para atender às necessidades e as demandas nacionais na área espacial, de modo que seus resultados e impactos estão fortemente relacionados com o sucesso do Programa Espacial Brasileiro. Segundo (BRASIL, 2012), o PEB somente terá êxito ser for alavancado por projetos mobilizadores e estruturantes, que concentrem esforços em metas claras e definidas, que coloquem desafios tecnológicos à pesquisa e à indústria, que organizem a cadeia produtiva nacional e ampliem o mercado de bens e serviços espaciais. Sendo assim, é por meio desses projetos que o PEB pretende atingir seus principais objetivos até Desta forma, a avaliação dos resultados e impactos obtidos por esses projetos serve como indicador para avaliar a evolução e o progresso do PEB no período. O desenvolvimento e domínio de tecnologias espaciais é uma atividade que apresenta complexidade e riscos tecnológicos, tem alto custo e ciclos de desenvolvimentos longos. Os recursos são, em sua maior parte, de natureza governamental. O Estado tem papel fundamental e é figura central na execução do Programa, cabendo a ele planejar e, num primeiro momento, financiar as atividades espaciais. É sabido que um dos fatores críticos para o sucesso do PEB é o aporte continuado de recursos orçamentários. Para concretizar todas as propostas previstas no PNAE , faz-se necessário dispor de recursos da ordem de R$ 9,1 bilhões (BRASIL, 2012). Quando a atual edição do PNAE foi proposta, em 2012, o cenário econômico do país era bastante promissor. Entretanto, não tardou para essa situação ser revertida por uma crise econômica sem precedentes que vem assolando o país nos últimos dois anos. Nos cinco anos de vigência do Programa, os recursos anuais alocados pelo Governo Federal têm sido inferiores ao previsto e a atual crise econômica deverá agravar ainda mais essa situação, comprometendo fortemente a execução dos projetos programados. Além disso, o PEB notadamente não está numa posição de realce nos programas de governo. Esses dois aspectos aliados aos desafios inerentes ao desenvolvimento e ao

14 14 domínio das tecnologias espaciais certamente impactam o PEB. Uma questão importante é saber em que medida os projetos mobilizadores e estruturantes foram ou estão sendo comprometidos e dessa forma avaliar a evolução, o progresso e a situação atual do PEB. Essa questão pode ser sintetizada na seguinte pergunta: em que medida os projetos mobilizadores e estruturantes definidos no PNAE estão produzindo os resultados e impactos desejados, ou seja, contribuindo para alavancar, fortalecer e dinamizar as atividades espaciais no País? Conhecer a realidade atual do desenvolvimento do PEB é fundamental para balizar decisões, atualizar o Programa, formular novas estratégias e orientar o atendimento das necessidades e das demandas nacionais na área espacial. Dessa forma, o objetivo final deste trabalho é conhecer e avaliar a situação atual dos projetos mobilizadores e estruturantes definidos no PNAE ( ) e por meio deste diagnóstico inferir sobre o progresso e a realidade do PEB. O PEB compreende um conjunto de políticas, estratégias, diretrizes, ações, projetos e programas que orientam a execução das atividades espaciais, as quais derivam de diferentes publicações, tais como: a Política Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa, o Livro Branco de Defesa Nacional, dentre outros. De um modo geral, no PNAE são cristalizadas as ações, as diretrizes e os objetivos constantes nesses documentos. Este trabalho abordou apenas o PNAE. O estudo ficou restrito a avaliação do estágio atual de desenvolvimento dos projetos mobilizadores e estruturantes definidos no PNAE Estão fora do escopo do trabalho a análise de projetos das versões anteriores do Plano, bem como do andamento das ações prioritárias e da implementação das diretrizes estratégicas. A metodologia utilizada para atingir o objetivo proposto foi a pesquisa exploratória bibliográfica e documental. Os dados foram obtidos sobretudo em documentos atuais e disponíveis. As principais fontes de consulta foram aquelas disponibilizadas pelos principais órgãos executores do PNAE, ou seja, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), além de consultas a empresários, especialistas e pesquisadores do setor espacial. Esses dados estavam em sua maioria acessíveis, ostensivos e passíveis de tratamento e interpretação, sendo suficientes para responder ao problema de pesquisa proposto. A ideia central foi confrontar os resultados tangíveis, parciais ou totais,

15 15 obtidos pelos projetos mobilizadores e estruturantes com aqueles pretendidos, verificando o grau de execução dos mesmos e inferindo sobre os impactos dos mesmos no PEB. A confrontação desses resultados permitiu ainda conhecer em que medida os projetos evoluíram, identificar seus principais óbices, sua situação atual e perspectivas, bem como fornecer subsídios que possam servir de base para a atualização do PNAE. O Trabalho está estruturado em quatro seções. A introdução apresenta o contexto das atividades espaciais e sua a relevância para o país, bem como descreve o problema, o objetivo, a justificativa, o escopo e a metodologia empregada. Em seguida, O Programa Espacial Brasileiro é apresentado, destacando-se sua evolução, sua organização, sua estruturação e suas orientações normativas, especialmente as derivadas do PNDAE. A Seção seguinte detalha o PNAE , onde são descritos os projetos mobilizadores e estruturantes. Na sequencia, esses projetos são destacados, avaliando-se suas características, aplicações, resultados e impactos esperados, os objetivos estratégicos a serem atingidos, os resultados obtidos e a situação atual. A última seção reúne os principais argumentos e conclusões.

16 16 2 O PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO O Programa Espacial Brasileiro (PEB) representa o conjunto de iniciativas do país para a realização de atividades espaciais, as quais, segundo BRASIL (2005), podem ser entendidas como o esforço sistemático para desenvolver e operar sistemas espaciais, bem como a necessária e correspondente infraestrutura, visando permitir o uso da tecnologia espacial e de suas aplicações para solução dos problemas nacionais e em benefício da sociedade brasileira. Utiliza-se a expressão sistemas espaciais para indicar engenhos destinados a operar no espaço ou a viabilizar a operação no espaço de equipamentos destinados a permitir ao homem acesso a informações ou serviços, tais como as estações espaciais; os satélites; as plataformas espaciais; as cargas úteis (equipamentos de medidas, observações ou telecomunicações); os foguetes e os veículos de transporte espacial. Já a infraestrutura corresponde ao conjunto de instalações, sistemas ou equipamentos de superfície, bem como serviços associados, que proporcionam o apoio necessário à efetiva operação e utilização dos sistemas espaciais. Incluem-se nesta categoria os centros de lançamento de foguetes, de veículos lançadores de satélites e de balões estratosféricos; os laboratórios especializados de fabricação, testes e integração; as estações e os centros de rastreio e controle, bem como os de recepção, tratamento e disseminação de dados de satélites, etc. De acordo com (BRASIL, 2005), as atividades espaciais de um país organizam-se usualmente em programas, compostos de subprogramas, projetos e atividades de caráter continuado. Ao conjunto desses programas costuma-se referir como o Programa Espacial do País. O Brasil ao longo do tempo definiu uma política, formulou e estabeleceu um programa e instituiu um sistema para conduzir suas atividades espaciais. O PEB está consubstanciado em diversos documentos superiores que elencam um conjunto de objetivos, estratégias, diretrizes, ações e projetos. 2.1 ANTECEDENTES Segundo (BRASIL, 2005), as atividades espaciais no Brasil iniciaram-se com a edição do Decreto Presidencial nº , de 3 de agosto de 1961, quando foi

17 17 criado o Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais (GOCNAE). Subordinado ao, então, Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), que exercia suas atividades no Centro Técnico da Aeronáutica (CTA), o grupo tinha a missão de estudar e propor a Política Espacial Brasileira e elaborar o plano de criação da Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CNAE). Em 1965 o Ministério da Aeronáutica inaugurou o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Natal (RN), dedicado à prestação de serviços de rastreio e lançamento de foguetes de sondagem nacionais e estrangeiros. Em 1966 foi criado o Grupo Executivo de Trabalhos e Estudos de Projetos Espaciais (GETEPE), subordinado ao CTA, com a missão de planejar, construir e operar um campo de lançamento de foguetes. A fusão com o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD) do CTA, em 1969, originou o Instituto de Atividades Espaciais (IAE), que a partir de 1991 passou a chamar-se Instituto de Aeronáutica e Espaço. Em 1971 a Comissão Brasileira de Atividades Espaciais (COBAE) foi criada como órgão complementar do Conselho de Segurança Nacional, presidido pelo Ministro-Chefe do então Estado Maior das Forças Armadas (EMFA) e com a finalidade de exercer a coordenação interministerial e propiciar o assessoramento à Presidência da República nos assuntos correlatos às atividades espaciais. Nesse mesmo ano extinguiu-se o GOCNAE e foi criado o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), como principal órgão de execução para o desenvolvimento das pesquisas espaciais, no âmbito civil, de acordo com orientação da COBAE. As iniciativas nacionais no setor espacial só ganharam novo impulso a partir de 1979 com a Missão Espacial Completa Brasileira (MECB). Primeiro programa espacial brasileiro com características efetivas de grande porte e longo prazo, a MECB estabeleceu como metas o desenvolvimento de pequenos satélites de aplicações (coleta de dados ambientais e sensoriamento remoto) e de um veículo lançador compatível com os portes e missões daqueles satélites, bem como a implantação de infraestrutura básica requerida por estes projetos. Motivada pela MECB, em 1986 foi implantado do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Município de Alcântara (MA), para dar suporte ao lançamento de veículos de lançamento de satélites (VLS) nacionais e estrangeiros. Em 1994, sucedendo a COBAE, foi criada, com natureza civil, a Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia federal vinculada à Presidência da República,

18 18 com a finalidade de promover o desenvolvimento das atividades espaciais de interesse nacional. Em 2003, a AEB foi desvinculada da Presidência da República e subordinada ao atual Ministério da Ciência, Tecnologia e inovação (MCTI). 2.2 DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES NORMATIVAS Em 1994, cumprindo obrigação legal, a AEB aprovou a Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE), documento que, segundo (BRASIL, 2005), estabelece os objetivos e as diretrizes que deverão nortear as ações do Governo brasileiro voltadas à promoção do desenvolvimento das atividades espaciais de interesse nacional. O objetivo geral da PNDAE é promover a capacidade do país para, segundo conveniência e critérios próprios, utilizar os recursos e as técnicas espaciais na solução de problemas nacionais e em benefício da sociedade brasileira. Das diretrizes da PNDAE merecem destaque (BRASIL, 2005): concentração de esforços em programas mobilizadores; cooperação internacional; incentivo à participação industrial; capacitação em tecnologias estratégicas; pragmatismo na concepção de novos sistemas espaciais; valorização das atividades científicas; ênfase nas aplicações espaciais; coerência entre programas autônomos; tecnologias de uso duplo; formação e aprimoramento de recursos humanos; integração das universidades e das empresas brasileiras nas atividades espaciais; desenvolvimento de sistemas espaciais; desenvolvimento e difusão das aplicações espaciais; e efetiva utilização das informações técnico-científicas de interesse espacial. O principal instrumento de planejamento e programação da PNDAE é o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), o qual responde às orientações superiores definindo missões e estabelecendo ações destinadas à concretização dos objetivos do PNDAE. O PNAE norteia o desenvolvimento do PEB, servindo como diretor e indutor das atividades espaciais a serem desenvolvidas no país por meio dos órgãos executores. A AEB tem a obrigação legal de elaborar e atualizar o PNAE, que cobre períodos decenais, sujeito a revisões, onde estão especificadas as linhas mestras para execução das ações e a visão estratégica do Programa. Desde 1994 foram aprovadas quatro edições do Programa. A primeira compreendendo o período de 1996 a 2005, a segunda o de 1998 a 2007, a terceira o de 2005 a 2014, e a quarta e

19 19 atual, o de 2012 a Além do PNAE, o setor espacial brasileiro é destacado na Estratégia Nacional de Defesa (END), lançada em A END considera que o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA) disporá de um complexo de monitoramento, incluindo veículos lançadores, satélites geoestacionários e de monitoramento, aviões de inteligência e respectivos aparatos de visualização e de comunicações, que estejam sob total domínio nacional. (BRASIL, 2008, p. 20). A END determina ainda, que o Ministério da Defesa (MD) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e da AEB, promovam medidas com vistas a garantir a autonomia de produção, lançamento, operação e reposição de sistemas espaciais, por meio do desenvolvimento de veículos lançadores de satélites e sistemas de solo. Também balizador do PEB, a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), de 2012, estabeleceu metas para o PEB até Para o setor espacial destacou o desenvolvimento de veículos lançadores de satélites (VLS) e microssatélites (VLM), a parceria com a Ucrânia para lançamento do Cyclone-4 a partir do território nacional, e o CLA como infraestrutura essencial para o sucesso do desenvolvimento espacial. A ENCTI e a END incumbiram o Comando da Aeronáutica (COMAER), juntamente com outros órgãos governamentais, da responsabilidade de buscar autonomia do ciclo completo associado ao campo espacial, que inclui a produção, lançamento, operação e reposição de sistemas espaciais, abrangendo desde veículos lançadores a satélites e seu segmento solo. Com base nessas estratégias o COMAER estruturou o Plano Estratégico Militar da Aeronáutica, PEMAER , com as metas estruturantes para o campo espacial. Dentre elas destacam-se: habilitar o País no desenvolvimento e construção de engenhos aeroespaciais, qualificar veículos lançadores, promover campanhas de lançamentos e aperfeiçoar a infraestrutura necessária para a prestação de serviços de lançamento. Também por atribuição da END, a condução de todo projeto espacial de defesa está a cargo do Comando da Aeronáutica, o qual instituiu, em 2012, o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE) com a finalidade de implantar a infraestrutura de sistemas espaciais de defesa, com uso compartilhado (duais, militar e civil), de forma a atender às necessidades estabelecidas na END para o setor espacial. O PESE é organizado de forma complementar ao PNAE, da AEB,

20 20 buscando atender às necessidades militares específicas. O programa também estimula a indústria nacional, garantindo uma demanda contínua de produtos com um índice crescente de nacionalização. Os institutos de pesquisa e ensino nacionais também são beneficiados através da aquisição e desenvolvimento de tecnologias de ponta. Para conduzir o PESE, o Comando da Aeronáutica criou a Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCSISE). Essa Comissão é responsável tanto pela elaboração como pela implantação do Programa. Outro documento norteador do PEB é o Livro Branco da Defesa Nacional, aprovado em 2013, onde está expresso que os projetos espaciais visam ao desenvolvimento científico-tecnológico, fortalecendo o poder aeroespacial brasileiro, a pesquisa científica, a inovação, as operações nacionais de lançamentos e os serviços tecnológicos em sistemas aeroespaciais. Um dos principais objetivos do Programa Espacial Brasileiro, de caráter estratégico, segundo o Livro Branco, é alcançar autonomia no desenvolvimento das atividades espaciais. 2.3 ESTRUTURAÇÃO O Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE) tem a finalidade de organizar a execução das atividades destinadas ao desenvolvimento espacial de interesse nacional. Além da AEB, como órgão central, fazem parte do SINDAE, como órgãos executores, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), subordinado ao Comando da Aeronáutica, além dos setores industrial e acadêmico. O PNAE é um programa de caráter multissetorial e sua execução ocorre de forma descentralizada no âmbito do SINDAE. Como órgão central do SINDAE, a AEB é responsável por coordenar a formulação de propostas de revisão da PNDAE e de atualização do PNAE, bem como executar, fazer executar e acompanhar as ações do Programa. Como principais órgãos setoriais do SINDAE, o INPE e o DCTA, são os responsáveis pela execução dos principais projetos e atividades estratégicas do PNAE. O DCTA é o executante dos projetos de veículos lançadores, sendo responsável pela implantação e atividades de operação e manutenção da infraestrutura associada. Além disso, coordena e executa atividades de pesquisa e

21 21 desenvolvimento de interesse para os sistemas de transporte espacial e temas correlatos. O INPE é o executante dos projetos de satélites e cargas úteis e de suas aplicações, bem como da implantação e das atividades de manutenção e operação da infraestrutura associada ao desenvolvimento, integração, testes, rastreio e controle de satélites, e da recepção, processamento e disseminação de dados. Cabe ainda ao INPE a coordenação e execução das atividades de pesquisa e desenvolvimento nos campos das ciências e das aplicações espaciais, como também no das tecnologias de satélites, cargas úteis e domínios correlatos. No novo horizonte decenal, as empresas nacionais e os núcleos universitários, que fazem, também, parte do elenco de participantes do SINDAE, deverão merecer maior esforço de ampliação de seu envolvimento na execução do programa espacial. Consoante com a PNDAE, a participação das indústrias e empresas nacionais na execução do PNAE deverá ser permanentemente buscada pela AEB, como órgão central, e pelos órgãos setoriais de execução do SINDAE, como forma de garantir a máxima realização dos benefícios potenciais associados com o domínio da tecnologia e com a utilização dos meios espaciais. Espera-se, também, que as universidades brasileiras não desempenhem apenas o papel fundamental na formação dos recursos humanos especializados requeridos pelo setor espacial, mas atuando, preferencialmente, sob a forma de redes cooperativas de pesquisa, venham a contribuir com a definição dos grandes rumos do Programa e a capacitar-se crescentemente para a execução de projetos do PNAE, em complementação aos dois principais órgãos de pesquisa e desenvolvimento setoriais.

22 22 3 O PROGRAMA NACIONAL DE ATIVIDADES ESPACIAIS Reconhecendo que a soberania e autonomia de um país estão proporcionalmente relacionadas à sua capacidade de desenvolvimento tecnológico e que a tecnologia espacial é a de maior amplitude nesse cenário, o Brasil atualizou seu Programa Nacional de Atividades Espaciais, firmando o interesse estratégico e geopolítico das atividades espaciais, que fortalecem a autonomia e soberania do país. Segundo BRASIL (2012), a quarta versão do Programa teve antecipada sua revisão, prevista para acontecer somente em 2014, para recepcionar mudanças no cenário estratégico do Estado, como as novas oportunidades criadas pelo Governo Federal: o programa para o desenvolvimento de tecnologias críticas; as ações de absorção tecnológica no contexto do desenvolvimento do satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas (SGDC); os novos direcionamentos dos Fundos Setoriais; a Estratégia Nacional de Defesa; as ações da Agenda Tecnológica Setorial (ATS) no contexto do Plano Brasil Maior; a atuação especial do Programa Ciência Sem Fronteiras para área espacial; as iniciativas legislativas para a desoneração do setor, dentre outras ações de governo. De acordo com BRASIL (2012), essa nova versão do PNAE foi resultado da avaliação feita pela AEB dos resultados dos três PNAE's anteriores (1996, 1998 e 2005), e de contribuições oferecidas por importantes instituições governamentais e privadas em anos recentes. A análise da organização e do funcionamento do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), liderado pela AEB, igualmente enriqueceu o documento. Ainda de acordo com o Programa, a elaboração da revisão contou com amplo debate e participação de todas as instituições que representam o setor espacial: Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica; Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB); e Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira. Segundo o documento, a quarta versão é, certamente, mais realista que as anteriores porque busca o caminho da realização concreta e produtiva, com base na força e na criatividade das empresas industriais, mobilizadas por políticas públicas e apoiadas pelo talento das universidades e centros de pesquisa. Também é sonhadora, porque deseja promover mudanças vigorosas no espírito e na forma com que as atividades espaciais têm sido conduzidas. Reconhece tudo o que foi feito de

23 23 bom, mas, ao mesmo tempo, almeja ampliar e acelerar bem mais o que é necessário e deve ser feito de bom e rentável no programa espacial. A ideia motriz é que, em matéria de espaço, é preciso dar um salto qualitativo e transformador, e com toda a pressa possível. Dinamizar e imprimir maior velocidade aos projetos não é mera opção, é ação urgente. Há que aproveitar as capacidades já acumuladas e as preciosas oportunidades atuais. O Programa reconhece que o país não está na estaca zero. No país já se faz boa ciência básica na área espacial. O Brasil também já dispõe de bons centros de pesquisa tecnológica, com desempenho ascendente e competente. Já há no país um aguerrido grupo de pequenas e médias empresas atuantes no setor espacial, que constituem o alicerce e o esteio do Programa. Entretanto falta ainda uma indústria espacial pujante, proativa, arrojada, desbravadora. Também é preciso, e muito especialmente, de grandes empresas capazes de liderar projetos de envergadura e de projetar portentosas realizações ou seja, negócios em escala global, em benefício do país, da população, da economia nacional e de nossos parceiros. Apesar disto, é preciso ir além e atravessar o Rubicão. 3.1 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS A quarta edição do PNAE estabeleceu as seguintes diretrizes estratégicas (BRASIL, 2012, p. 8): 1) Consolidar a indústria espacial brasileira, aumentando sua competitividade e elevando sua capacidade de inovação, inclusive por meio do uso do poder de compra do Estado, e de parcerias com outros países. 2) Desenvolver intenso programa de tecnologias críticas, incentivando a capacitação no setor, com maior participação da academia, das instituições governamentais de C&T e da indústria. 3) Ampliar as parcerias com outros países, priorizando o desenvolvimento conjunto de projetos tecnológicos e industriais de interesse mútuo. 4) Estimular o financiamento de programas calcados em parcerias públicas e/ou privadas. 5) Promover maior integração do sistema de governança das atividades espaciais no país, por meio do aumento da sinergia e efetividade das ações entre os seus principais atores e da criação de um Conselho Nacional de Política Espacial, conduzido diretamente pela Presidência da República. 6) Aperfeiçoar a legislação para dinamizar as atividades espaciais, favorecendo e facilitando as compras governamentais, o aumento de

24 24 recursos para o Fundo Setorial Espacial, e a desoneração da indústria 7) Fomentar a formação e capacitação de especialistas necessários ao setor espacial brasileiro, tanto no país quanto no exterior. 8) Promover a conscientização da opinião pública sobre a relevância do estudo, do uso e do desenvolvimento do setor espacial brasileiro. 3.2 AÇÕES PRIORITÁRIAS A quarta edição do PNAE estabeleceu as seguintes ações prioritárias (BRASIL, 2012, p. 10): 1) Atender às necessidades e demandas do país para a área espacial, dentro dos prazos e custos acertados. 2) Integrar a política espacial às demais políticas públicas em execução. 3) Fomentar a formação, captação e fixação de especialistas qualificados na quantidade necessária para dinamizar nossas atividades espaciais. 4) Dominar as tecnologias críticas e de acesso restrito, com participação da indústria, junto com a competência e o talento existente nas universidades e institutos de pesquisa nacionais. 5) Alcançar a capacidade de lançar satélites a partir do nosso território. 6) Usar o poder de compra do Estado, mobilizando a indústria para o desenvolvimento de sistemas espaciais completos. 7) Transferir à indústria as tecnologias de produtos espaciais desenvolvidos pelos institutos de pesquisa. 8) Incorporar aos sistemas encomendados pelo Estado as tecnologias, partes e processos desenvolvidos e dominados pela indústria brasileira. 9) Comprometer a indústria em todas as etapas do desenvolvimento dos projetos espaciais da concepção à construção de equipamentos a sistemas espaciais completos. 10) Estimular a criação de empresas integradoras na indústria espacial. 11) Elevar a Política Espacial à condição de Política de Estado, firmando o interesse estratégico e geopolítico das atividades espaciais, que fortalecem a autonomia e soberania do Brasil. 12) Aperfeiçoar a governança integrada do Programa Espacial Brasileiro. 3.3 PROJETOS MOBILIZADORES E ESTRUTURANTES Segundo (BRASIL, 2012), os projetos mobilizadores e estruturantes são importantes iniciativas estratégicas e estão orientados para atender às necessidades e as demandas nacionais na área espacial, de modo que seus resultados e impactos estão fortemente relacionados com o sucesso do Programa Espacial Brasileiro.

25 25 Esses projetos foram definidos para serem os propulsores tecnológicos e de pesquisa capazes de organizarem a cadeia produtiva nacional e ampliarem o mercado de bens e serviços espaciais. De acordo com o Programa, o PEB somente terá êxito ser for alavancado por projetos que concentrem esforços em metas claras e definidas, que coloquem desafios tecnológicos à pesquisa e à indústria, que organizem a cadeia produtiva nacional, que ampliem o mercado de bens e serviços espaciais e que superem as barreiras que nos impedem de ter acesso ao conhecimento e à comercialização de importantes tecnologias espaciais, particularmente a de veículos lançadores e satélites. Sendo assim, é por meio desses projetos que o PEB pretende atingir seus principais objetivos até Os projetos mobilizadores e estruturantes definidos no Programa atual podem ser visualizados na Figura 1. Figura 1 - Projetos mobilizadores e estruturantes Fonte: BRASIL (2012, p. 18).

26 26 Cabe ressaltar que alguns projetos já estão em andamento e que, segundo BRASIL (2012), a lista não esgota as iniciativas do PEB, podendo ser modificada com a inclusão ou retirada de projetos no futuro. Esses projetos podem ser classificados em missões espaciais e projetos de acesso ao espaço. No tocante às missões espaciais, os projetos citados estão orientados para atender às grandes necessidades nacionais nas áreas de observação da Terra, meteorologia, telecomunicações e ciências. Quanto aos projetos de acesso ao espaço, referentes aos veículos lançadores e às bases de lançamento, seu desenvolvimento deve buscar atender tanto à demanda nacional, quanto a estrangeira compatível com os veículos que serão operados a partir do território nacional. De acordo com (BRASIL, 2012), ao longo dos 10 anos do presente PNAE, deve-se concentrar esforços prioritários para desenvolver, concluir e operacionalizar esses sistemas espaciais, junto com a necessária infraestrutura de solo requerida para sua integração e testes, operação e distribuição de dados. Na Figura 2 é apresentada a programação das missões espaciais (desenvolvimento dos satélites). Figura 2 - Programação das missões espaciais. Fonte: BRASIL (2012, p. 19).

27 27 espaço. Na Figura 3 é apresentada a programação dos projetos de acesso ao Figura 3 - Programação dos projetos de acesso ao espaço. Fonte: BRASIL (2012, p. 20). O PNAE destaca a importância de parcerias com outros países, pois elas facilitam e incrementam os investimentos, dividem custos e riscos, aumentam a quantidade de projetos, impulsionam a abertura de novos mercados, dinamizam a indústria e lhe dá sustentabilidade, ampliam a segurança e a confiabilidade dos produtos e serviços e resolvem problemas regionais e globais. Entre os acordos vigentes à época, destacavam-se: com a Ucrânia, para lançamentos comerciais do VLC-4 a partir do CLA; com a Alemanha, os projetos do satélite de reentrada atmosférica (SARA) e do veículo lançador de microssatélites (VLM); com a Argentina (Projetos Sabia-Mar e Plataforma Multi-Missão PMM),

28 28 dentre outras. O Programa destaca que, atualmente, cooperação espacial é promover o desenvolvimento conjunto científico, tecnológico e industrial com parceiros confiáveis, baseado no interesse mútuo, no esforço comum e no compartilhamento de benefícios. O Programa foi planejado para ser executado em duas fases. Na primeira (consolidação) serão concluídos projetos já iniciados no passado e iniciados outros, de modo a ampliar e consolidar um conjunto de ações destinadas a elevar a capacitação industrial, o domínio tecnológico, o desenvolvimento de competências e a regulação das atividades espaciais. Na segunda fase (expansão) deve-se lançar e desenvolver novos projetos, de maior complexidade tecnológica e de alto valor estratégico, impondo ao programa desafios inéditos. Para concretizar todas as propostas previstas no PNAE , faz-se necessário dispor de recursos da ordem de R$ 9,1 bilhões, sendo 47 % destinados aos projetos de missões satelitais, 17% para projetos de acesso ao espaço, 26% para a infraestrutura espacial e 10% para outros projetos especiais e complementares (BRASIL, 2012).

29 29 4. ANÁLISE DOS PROJETOS MOBILIZADORES E ESTRUTURANTES ESTABELECIDOS NO PNAE Neste Capítulo serão apresentados os projetos mobilizadores e estruturantes definidos no PNAE Os projetos serão abordados em função da classificação: missões espaciais e acesso ao espaço. Cada projeto será apresentado destacando-se suas características, objetivos estratégicos a serem obtidos, suas aplicações, resultados conquistados e a situação atual. 4.1 MISSÕES ESPACIAIS No tocante aos satélites, os projetos citados estão orientados para atender às grandes necessidades nacionais nas áreas de observação da Terra, meteorologia, telecomunicações e ciências Os satélites CBERS 3 e 4 O Programa Satélites Sino-Brasileiros de Recursos Terrestres (CBERS) é resultado de uma parceria entre o Brasil e a China, envolvendo o INPE e a CAST (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial), firmada no ano de 1988, cujo objetivo era a produção de dois satélites avançados de sensoriamento remoto para mapear os territórios dos dois países. Pretendia-se que os satélites levassem a bordo, além de câmeras imageadoras, um repetidor para os Satélites de Coleta de Dados (SCD). Segundo o INPE (2016), o programa, que recebeu investimentos superiores a US$ 300 milhões, foi desenvolvido em um princípio de responsabilidades divididas (30% Brasil e 70% China), tendo como intuito a implantação de um sistema completo de sensoriamento remoto de nível internacional. Foram então desenvolvidos os satélites CBERS-1 e 2, que, segundo o INPE, são idênticos em sua constituição técnica, missão no espaço e em cargas úteis (câmeras, sensores, computadores e outros equipamentos para experimentos científicos). Esses equipamentos visavam, além de atender às necessidades dos dois países, permitir o ingresso no emergente mercado de imagens de satélites. Após o sucesso dos primeiros satélites, lançados a partir do Centro de Lançamento de Taiyuan, na China, o projeto teve continuidade em 2002, com a proposta de construção de dois novos satélites, os CBERS-3 e 4,

30 30 com novas cargas úteis e uma nova divisão de responsabilidades entre o Brasil e a China, com 50% de investimentos para cada país. Em função de o lançamento do CBERS-3 ser viável apenas para um horizonte em que o CBERS-2 já tivesse deixado de funcionar, com prejuízo para ambos os países e para os inúmeros usuários do CBERS, o Brasil e a China, em 2004, decidiram construir o CBERS-2B e lançá-lo em O CBERS-2B operou até o começo de Os CBERS-3 e 4 são satélites de sensoriamento remoto equipados com quatro sensores ópticos operando na faixa espectral 1 do visível e do infravermelho, com resoluções espaciais 2 variando de 5 a 70 metros: uma Câmera Pancromática e Multiespectral (PAN), uma Câmera Multiespectral Regular (MUX), um Imageador Multiespectral e Termal (IRS) e uma Câmera de Campo Largo (WFI). A órbita dos dois satélites é a mesma que a dos CBERS-1, 2 e 2B. O CBERS-3 foi lançado, conforme previsto no PNAE, em 9 de dezembro de 2013, mas devido a uma falha ocorrida com o veículo lançador Longa Marcha 4B, o satélite não foi colocado na órbita prevista, resultando em sua reentrada na atmosfera da Terra. Após a falha do lançamento, Brasil e China decidiram antecipar o lançamento do CBERS-4 - originalmente previsto para dezembro de para dezembro de Assim, em 07 de dezembro de 2014, o CBERS-4 foi lançado com sucesso da base de Taiyuan. Segundo (INPE, 2016), as imagens obtidas pela câmera WFI do CBERS-4 já estão disponíveis no catálogo online do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. A WFI a bordo do CBERS-4 possui quatro bandas espectrais com resolução espacial de 64 metros, cobrindo uma faixa no solo de 866 km. Sua resolução temporal 3 é de 5 dias. 1 A faixa ou banda espectral é a porção do espectro eletromagnético em que determinado sensor opera. Sensores orbitais imageadores normalmente operam nas faixas espectrais do visível, do infravermelho e das microondas. Um sensor capaz de obter imagens em diferentes bandas espectrais é classificado como multiespectral. A banda pancromática refere-se a toda porção do visível do espectro eletromagnético. 2 A resolução espacial ou geométrica expressa a capacidade de um sensor imageador registrar detalhes de uma cena. Muitas vezes a resolução espacial de uma imagem costuma ser expressa pelo tamanho da cena representada por um pixel; por exemplo, se cada pixel da imagem representa uma parte da cena de 1 metro x 1 metro, diz-se que a imagem tem resolução espacial de 1 metro. 3 A resolução temporal expressa a frequência com que uma determinada superfície é observada ou imageada por um sensor orbital. Por exemplo, um sensor com resolução temporal de 5 dias revisita uma determinada área da superfície terrestre a cada 5 dias.

31 31 Segundo INPE (2015), as imagens da MUX, câmera multiespectral que oferece resolução espacial de 20 metros e largura de faixa imageada de 120 km, também estão disponíveis no catálogo do CBERS-4 desde dezembro de A MUX e a WFI são as primeiras câmeras desenvolvidas para satélites projetadas e fabricadas no Brasil e suas imagens permitem uma vasta gama de aplicações, tais como monitoramento de desastres naturais, de queimadas, do desflorestamento da Amazônia, da expansão agrícola, do desenvolvimento urbano, etc. Em continuidade do projeto de desenvolvimento, fabricação, teste, lançamento e operação em órbita do satélite de sensoriamento remoto da série CBERS em cooperação com a China, visando ampliar a capacidade do País em monitorar seus recursos naturais e o meio ambiente, foi definido o desenvolvimento do CBERS-4A. Todas as fases da missão serão desenvolvidas em cooperação com a China. Os custos para o desenvolvimento do satélite, seu lançamento e operação serão divididos igualmente entre os dois países. O CBERS-4A levará a bordo três câmeras uma chinesa e duas brasileiras. A câmera Multiespectral e Pancromática de Ampla Varredura (WPM) está sendo desenvolvida pela China para obter imagens com resolução espacial de 2 metros na banda pancromática e de 8 m nas bandas multiespectrais, com largura de faixa imageada de 92 km. As câmeras brasileiras serão réplicas da WFI e da MUX que estão a bordo do CBERS-4. A câmera WFI terá resolução espacial de 55 m, com largura de faixa imageada de 684 km, enquanto a câmera MUX terá capacidade de prover imagens com resolução espacial de 16 metros, com largura de faixa imageada de 95 km. De acordo com (INPE, 2015b), na fabricação do CBERS-4A serão utilizadas partes e peças sobressalentes dos satélites CBERS-3 e CBERS-4, além das várias tecnologias aplicadas no desenvolvimento desses satélites. São partes constituintes da missão: o satélite, o segmento solo, as aplicações e o sistema de operação e lançamento. A missão CBERS-4A está com seus estudos de viabilidade e projeto preliminar concluídos, o que representa 3% do satélite. O satélite CBERS-4A tem seu lançamento previsto para o final de 2018 (COSTA, 2016). Segundo a AEB, a família de satélites de sensoriamento remoto CBERS trouxe significativos avanços em aplicações espaciais no Brasil, com mais de usuários cadastrados, representando cerca de instituições. De acordo com a

Análises e alternativas para o Programa Espacial Brasileiro

Análises e alternativas para o Programa Espacial Brasileiro Análises e alternativas para o Programa Espacial Brasileiro José BEZERRA Pessoa Filho Filiado ao Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial

Leia mais

Audiência Pública Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática CCT

Audiência Pública Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática CCT Audiência Pública Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática CCT Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais 53 anos de atividades ligadas ao Espaço Brasília, 18

Leia mais

A Agência Espacial Brasileira AEB é uma autarquia federal, de natureza civil, criada em 1994 para coordenar e promover atividades espaciais de

A Agência Espacial Brasileira AEB é uma autarquia federal, de natureza civil, criada em 1994 para coordenar e promover atividades espaciais de A Agência Espacial Brasileira AEB é uma autarquia federal, de natureza civil, criada em 1994 para coordenar e promover atividades espaciais de interesse nacional Política Espacial Brasileira SOCIEDADE

Leia mais

Pronunciamento do ministro Sergio Rezende, por ocasião da visita do presidente Lula ao Inpe (13/03/2007)

Pronunciamento do ministro Sergio Rezende, por ocasião da visita do presidente Lula ao Inpe (13/03/2007) Pronunciamento do ministro Sergio Rezende, por ocasião da visita do presidente Lula ao Inpe (13/03/2007) A contribuição do Inpe para o futuro do Brasil Há 60 anos, na década de 1940, o brigadeiro Casemiro

Leia mais

INPE- INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS

INPE- INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE- INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS Missão: produzir ciência e tecnologia nas áreas espacial e do ambiente terrestre e oferecer produtos e serviços singulares em benefício do Brasil. Produzir

Leia mais

ESPAÇO O VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITES

ESPAÇO O VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITES ESPAÇO O VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITES Adriano Gonçalves Mauro Melo Dolinsky Silvio Fazolli CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL Sumário IMPORTÂNCIA PARA O PAÍS PANORAMA INTERNACIONAL e NACIONAL HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Coordenação Geral de Engenharia e Tecnologia Espacial ETE

Coordenação Geral de Engenharia e Tecnologia Espacial ETE Coordenação Geral de Engenharia e Tecnologia Espacial ETE MISSÃO Ser o Centro de Excelência Nacional em Engenharia e Tecnologia na Área Espacial Desenvolvimento de Tecnologias Espaciais Plataformas Orbitais

Leia mais

A Importância de um Programa Espacial. 08 de junho de 2017

A Importância de um Programa Espacial. 08 de junho de 2017 A Importância de um Programa Espacial 08 de junho de 2017 1. Razões político-estratégicas para os países terem programas espaciais Razões para os países terem programas espaciais Político-estratégicas

Leia mais

Observação da Terra no Brasil

Observação da Terra no Brasil Observação da Terra no Brasil Tópicos em Observação da Terra Fernando de Oliveira Pereira João Victor Cal Garcia Luiz Gustavo Diniz Mirian Caetano Anos 50 Guerra fria, começo da corrida espacial Anos 50

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS CAEPE 2015

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS CAEPE 2015 ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA DEPARTAMENTO DE ESTUDOS CAEPE 2015 MONOGRAFIA (CAEPE) UM ESTUDO SOBRE AS DIFICULDADES DO BRASIL EM DESENVOLVER UM SATÉLITE NACIONAL DE SENSORIAMENTO REMOTO Cel Eng EB IVAN CARLOS

Leia mais

Como promover o contínuo desenvolvimento da capacidade tecnológica e industrial em sistemas, satélites e infra-estruturas espaciais.

Como promover o contínuo desenvolvimento da capacidade tecnológica e industrial em sistemas, satélites e infra-estruturas espaciais. Como promover o contínuo desenvolvimento da capacidade tecnológica e industrial em sistemas, satélites e infra-estruturas espaciais. Décio Castilho Ceballos ceballos@dir.inpe.br Reunião do Grupo Gestor

Leia mais

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE GOVERNANÇA, SISTEMAS E INOVAÇÃO

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE GOVERNANÇA, SISTEMAS E INOVAÇÃO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE GOVERNANÇA, SISTEMAS E INOVAÇÃO MODELO DE GESTÃO Estratégia de Governança Digital 1. OBJETIVO

Leia mais

Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO

Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO Introdução Sociedade da Informação - Nova era em que a informação flui a velocidades e em quantidades. 2 Introdução Como essa

Leia mais

O resultado é uma série de "fatias" da superfície, que juntas produzem a imagem final. (Exemplo: o radiômetro dos satélites NOAA gira a uma

O resultado é uma série de fatias da superfície, que juntas produzem a imagem final. (Exemplo: o radiômetro dos satélites NOAA gira a uma Sensores e Satélites Para que um sensor possa coletar e registrar a energia refletida ou emitida por um objeto ou superfície, ele tem que estar instalado em uma plataforma estável à distância do objeto

Leia mais

Grupo Temático 3 Institucionalidade

Grupo Temático 3 Institucionalidade Workshop Intermediário do Planejamento Estratégico do INPE, 14-15 de setembro de 2006 Institucionalidade dos sistemas espacial e meteorológico e sua adequação às necessidades do Brasil Grupo Temático 3

Leia mais

XVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO. L.F.Perondi

XVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO. L.F.Perondi João Pessoa, 26 de abril de 2015 XVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO L.F.Perondi É com grande honra que, em nome do INPE, saúdo todos os presentes a este prestigioso evento. Cumprimento, de

Leia mais

Milton Kampel OBT/DSR

Milton Kampel OBT/DSR Coordenação-Geral de Observação da Terra Plano de Gestão Milton Kampel OBT/DSR milton@dsr.inpe.br Sessão pública realizada em 16/12/2013, Auditório CEA II, SJC, SP Roteiro Introdução Considerações iniciais

Leia mais

INPE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GRUPO TEMÁTICO 2 ÁREA DE COOPERAÇÃO

INPE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GRUPO TEMÁTICO 2 ÁREA DE COOPERAÇÃO INPE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GRUPO TEMÁTICO 2 ÁREA DE COOPERAÇÃO VISÃO E POLÍTICAS DA AEB NO TOCANTE À COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E RELATOS DE INICIATIVAS EM CURSO 11.JUL.2006 CARLOS CAMPELO AEB/ACI INÍCIO

Leia mais

PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO PEB. Auditório Fernando de Mendonça 26/novembro/2015

PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO PEB. Auditório Fernando de Mendonça 26/novembro/2015 PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO PEB Auditório Fernando de Mendonça 26/novembro/2015 O Programa Espacial Brasileiro só faz sentido quando possibilita de forma eficaz o domínio da alta tecnologia, a qual é

Leia mais

Capacidades. Centro Gestor e Operacional do Sistema de proteção da Amazônia (Censipam)

Capacidades. Centro Gestor e Operacional do Sistema de proteção da Amazônia (Censipam) Capacidades Centro Gestor e Operacional do Sistema de proteção da Amazônia (Censipam) Projeto Amazônia SAR: estruturação, iniciativas para estruturar o SipamSAR e perspectivas futuras Cel EB MIGUEL Assessor

Leia mais

CERIMÕNIA DE ANIVERSÁRIO DO INPE São José dos Campos Leonel Fernando Perondi

CERIMÕNIA DE ANIVERSÁRIO DO INPE São José dos Campos Leonel Fernando Perondi CERIMÕNIA DE ANIVERSÁRIO DO INPE - 2012 São José dos Campos 10.08.2012 Leonel Fernando Perondi Excelentíssimo Sr. Ministro Ao alcançar os 51 anos de atuação, às vésperas de momentos importantes de sua

Leia mais

Missão. Visão. Objetivos Estratégicos (OE)

Missão. Visão. Objetivos Estratégicos (OE) Identidade Organizacional - Acesso à informação - IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos R O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é uma autarquia

Leia mais

Grupo Temático 3 Institucionalidade

Grupo Temático 3 Institucionalidade Workshop dos Resultados dos Estudos Temáticos 13-14 de dezembro de 2006 Institucionalidade dos sistemas espacial e meteorológico e sua adequação às necessidades do Brasil Grupo Temático 3 Institucionalidade

Leia mais

Plano de direção para o INPE: Décio Castilho Ceballos Apresentação ao Comitê de Busca (Dir INPE) em 13 de dezembro de 2011

Plano de direção para o INPE: Décio Castilho Ceballos Apresentação ao Comitê de Busca (Dir INPE) em 13 de dezembro de 2011 Plano de direção para o INPE: visão e missão de futuro Décio Castilho Ceballos Apresentação ao Comitê de Busca (Dir INPE) em 13 de dezembro de 2011 Competente, relevante Trajetória de 50 anos Resultados

Leia mais

Cadeia de Petróleo e Gás:

Cadeia de Petróleo e Gás: Contexto: Lançamento do Plano Brasil Maior Atuação da CNI, em conjunto com entidades parceiras, para o detalhamento de agendas de política industrial Parceria com a ONIP Organização Nacional da Indústria

Leia mais

TEMA: A consolidação do Centro Espacial de Alcântara (CEA) no contexto do Programa Espacial Brasileiro (PEB)

TEMA: A consolidação do Centro Espacial de Alcântara (CEA) no contexto do Programa Espacial Brasileiro (PEB) TEMA: A consolidação do Centro Espacial de Alcântara (CEA) no contexto do Programa Espacial Brasileiro (PEB) Marco A. CARNEVALE Coelho Cel Av Vice - Diretor do CLA Fonte: www.fab.mil.br BID BID BID BID

Leia mais

TUTORIAL. Imagens CBERS-4 5m: conheça este sensor e aprenda a realizar o download dessas imagens no site do INPE QGIS.

TUTORIAL. Imagens CBERS-4 5m: conheça este sensor e aprenda a realizar o download dessas imagens no site do INPE QGIS. TUTORIAL Imagens CBERS-4 5m: conheça este sensor e aprenda a realizar o download dessas imagens no site do INPE QGIS www.processamentodigital.com.br O Processamento Digital é um Canal de Conteúdo GEO oferecido

Leia mais

Anexo 3. Quadro de Indicadores Eixos Estratégicos

Anexo 3. Quadro de Indicadores Eixos Estratégicos Anexo 3 Quadro de Indicadores 3.1. Eixos Estratégicos Legenda das Metas PDU PDU + Plano de Ação Excluídas Concluídas Eixo Estratégico Objetivo Específico Meta Descrição da Meta Un. Peso 2011 2012 2013

Leia mais

SATÉLITES DE OBSERVAÇÃO DA TERRA

SATÉLITES DE OBSERVAÇÃO DA TERRA SATÉLITES DE OBSERVAÇÃO DA TERRA Tecnologias, Aplicações e Perspectivas Futuras Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Julio C. L. Dalge SNCT Outubro, 2015 INPE: estrutura, missão, objetivos Ciências

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR 1ª REUNIÃO COM OS GRUPOS DE COMPETÊNCIA. 20 de junho de 2007

IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR 1ª REUNIÃO COM OS GRUPOS DE COMPETÊNCIA. 20 de junho de 2007 IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR 1ª REUNIÃO COM OS GRUPOS DE COMPETÊNCIA 20 de junho de 2007 Pauta Síntese do processo de Planejamento Estratégico Plano Diretor 2007 2011 Fase II: Implementação do Plano

Leia mais

DPI: Realizações e Desafios

DPI: Realizações e Desafios DPI: Realizações e Desafios Leila Fonseca 15 Agosto 2013 Ítens de ação (reunião DPI 2009) Redação de um documento de diagnóstico e síntese de nossas atividades dentro do INPE para ter uma agenda de trabalho

Leia mais

Foguete brasileiro transporta experimentos alemães

Foguete brasileiro transporta experimentos alemães Foguete brasileiro transporta experimentos alemães VS-30 contribuiu para operação no exterior ao transportar com sucesso nove experimentos científicos europeus Lançado na semana passada da Base do Andoya

Leia mais

Estado-Maior da Aeronáutica Sexta Subchefia CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Estado-Maior da Aeronáutica Sexta Subchefia CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA Estado-Maior da Aeronáutica Sexta Subchefia CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA POR QUE UMA FORÇA AÉREA? 70% da Terra é coberta por água 100% coberta pelo ar e espaço! OBJETIVO Conhecer a Concepção Estratégica Força

Leia mais

O resultado é uma série de "fatias" da superfície, que juntas produzem a imagem final. (Exemplo: o radiômetro dos satélites NOAA gira a uma

O resultado é uma série de fatias da superfície, que juntas produzem a imagem final. (Exemplo: o radiômetro dos satélites NOAA gira a uma Sensores e Satélites Para que um sensor possa coletar e registrar a energia refletida ou emitida por um objeto ou superfície, ele tem que estar instalado em uma plataforma estável à distância do objeto

Leia mais

Processamento Digital de Imagens SER Prática de Laboratório

Processamento Digital de Imagens SER Prática de Laboratório Processamento Digital de Imagens SER 413-4 - Prática de Laboratório Bruna Virginia Neves João Arthur Pompeu Pavanelli Vanessa Camphora Relatório Parcial da prática de laboratório da disciplina de Processamento

Leia mais

PROJETOS ESTRUTURANTES. COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DE ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS EM CONCESSÕES E PPPs.

PROJETOS ESTRUTURANTES. COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DE ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS EM CONCESSÕES E PPPs. PROJETOS ESTRUTURANTES COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DE ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS EM CONCESSÕES E PPPs. AGENDA 1 2 3 4 5 Missão Contexto Benefícios Escopo Cronograma MISSÃO Desenvolver

Leia mais

APLs como Estratégia de Desenvolvimento

APLs como Estratégia de Desenvolvimento APLs como Estratégia de Desenvolvimento Os Núcleos Estaduais de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais: Estrutura, Parceiros e Compromissos com o Desenvolvimento Fabiany Made e Vellasco Coordenação Geral

Leia mais

MINUTA DE PROJETO ACADÊMICO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (PAPS)

MINUTA DE PROJETO ACADÊMICO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (PAPS) MINUTA DE PROJETO ACADÊMICO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A seguir são apresentados os itens que devem constar obrigatoriamente no Projeto Acadêmico de Prestação de Serviços que será avaliado e acompanhado

Leia mais

C A P Í T U L O 1 8 D I V I S Ã O D E G E R A Ç Ã O D E I M A G E N S

C A P Í T U L O 1 8 D I V I S Ã O D E G E R A Ç Ã O D E I M A G E N S C A P Í T U L O 1 8 D I V I S Ã O D E G E R A Ç Ã O D E I M A G E N S L u i z G e r a l d o F e r r e i r a 1 I n s t i t u t o N a c i o n a l d e P e s q u i s a s E s p a c i a i s 1 e-mail: lgeraldo@dgi.inpe.br

Leia mais

Estudo dos mecanismos de financiamento para as atividades do INPE Versão Preliminar

Estudo dos mecanismos de financiamento para as atividades do INPE Versão Preliminar Workshop Intermediário do Planejamento Estratégico do INPE, 14-15 de setembro de 2006 Estudo dos mecanismos de financiamento para as atividades do INPE Versão Preliminar Grupo Temático 05 Financiamento

Leia mais

Click to edit Master title style. Projeto Plataforma de Inovação FEI - Formação de Engenheiros

Click to edit Master title style. Projeto Plataforma de Inovação FEI - Formação de Engenheiros Projeto Plataforma de Inovação FEI - Formação de Engenheiros Fábio do Prado Reitor Vagner Barbeta Diretor IPEI 07 de Novembro de 2016 11/11/2016 1 1 Histórico 2 11/11/2016 2 Contextualização O MAGIS INACIANO

Leia mais

Projeto CARPONIS-1 O primeiro sistema espacial de sensoriamento remoto óptico de ALTA RESOLUÇÃO BRASILEIRO

Projeto CARPONIS-1 O primeiro sistema espacial de sensoriamento remoto óptico de ALTA RESOLUÇÃO BRASILEIRO Projeto CARPONIS-1 O primeiro sistema espacial de sensoriamento remoto óptico de ALTA RESOLUÇÃO BRASILEIRO 1T BRUNO MATTOS GERENTE ADJUNTO DO PROJETO CARPONIS-1 (CCISE) Escopo da Apresentação vpanorama

Leia mais

EGTI Aprovada por Resolução SISP n o 7, de 22/12/2010. Apresentação para o CTIC UNIRIO 14/02/2011

EGTI Aprovada por Resolução SISP n o 7, de 22/12/2010. Apresentação para o CTIC UNIRIO 14/02/2011 EGTI 2011-2012 Aprovada por Resolução SISP n o 7, de 22/12/2010 Apresentação para o CTIC UNIRIO 14/02/2011 EGTI 2011-2012 A Estratégia Geral de Tecnologia da Informação (EGTI) é o instrumento base para

Leia mais

Política de Sustentabilidade. Junho /2010. PI Rev. A

Política de Sustentabilidade. Junho /2010. PI Rev. A Junho /2010 PI.034.00000001 Rev. A SUMÁRIO 1. SUSTENTABILIDADE : ESSÊNCIA DA CAB AMBIENTAL 2. MISSÃO 3.VISÃO 4. OBEJTIVO 5. SUSTENTABILIDADE NA PRÁTICA 6. COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO CHAVES PARA O SUCESSO

Leia mais

SISTEMAS ESPACIAIS VOLTADOS PARA DEFESA

SISTEMAS ESPACIAIS VOLTADOS PARA DEFESA Sistemas Espaciais Voltados para Defesa CAPÍTULO 7 SISTEMAS ESPACIAIS VOLTADOS PARA DEFESA Patrícia de Oliveira Matos 1 INTRODUÇÃO A partir do final da Segunda Guerra e início da Guerra Fria, o desenvolvimento

Leia mais

Política de. Gestão Estratégica

Política de. Gestão Estratégica Política de Gestão Estratégica Fone 55 41 3316 3000 Site www.tecpar.br e-mail tecpar@tecpar.br Pág. 1/9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS...4 CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS...4 CAPÍTULO III

Leia mais

Satélites e Sensores. Bruno Silva Oliveira

Satélites e Sensores. Bruno Silva Oliveira Satélites e Sensores Bruno Silva Oliveira São José dos Campos - SP Julho/2016 Órbita Polar Cíclica, heliossíncrona Órbita Geoestacionária Órbita Geoestacionária Quantos satélites orbitam a Terra? Satélites

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO AGÊNCIA DE INOVAÇÃO DA UFABC - InovaUFABC CAPÍTULO I DAS FINALIDADES Art. 1º Para fins de atendimento ao Art. 16 da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a Agência de Inovação da UFABC

Leia mais

\ pea Versão: lOh SAE1PR. Proposta Orçamentária 2010

\ pea Versão: lOh SAE1PR. Proposta Orçamentária 2010 r! \ pea Versão: 15-07-09-lOh SAE1PR Proposta Orçamentária 2010 Versão: 15 07 09 loh 1. Desafios Estratégicos Esta proposta orçamentária contempla recursos financeiros necessários para a superação dos

Leia mais

PLANO DE TRABALHO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS. Período: Maio de 2017 a abril de 2019.

PLANO DE TRABALHO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS. Período: Maio de 2017 a abril de 2019. PLANO DE TRABALHO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Período: de a abril de. Porto Alegre, 18 de janeiro de. SUMÁRIO 1 Introdução... 3 2 Diretrizes e Plano de Metas...

Leia mais

IMPACTOS EM INVESTIMENTO E PRAZO PARA O DESENVOLVIMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO DE VEÍCULOS LANÇADORES NACIONAIS

IMPACTOS EM INVESTIMENTO E PRAZO PARA O DESENVOLVIMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO DE VEÍCULOS LANÇADORES NACIONAIS AUGUSTO LUIZ DE CASTRO OTERO CYCLONE-4 IMPACTOS EM INVESTIMENTO E PRAZO PARA O DESENVOLVIMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO DE VEÍCULOS LANÇADORES NACIONAIS Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia apresentada

Leia mais

Objetivos. Satélites Parte 3. p. 2

Objetivos. Satélites Parte 3. p. 2 Objetivos Satélites Parte 3 Apresentar a origem histórica dos satélites na União Soviética e nos Estados Unidos. Apresentar uma cronologia resumida do Programa Espacial Brasileiro. Apresentar o organograma

Leia mais

Financiamento e Políticas Públicas para a Inovação. 2º CIMES Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde

Financiamento e Políticas Públicas para a Inovação. 2º CIMES Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde Financiamento e Políticas Públicas para a Inovação 2º CIMES Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde Abril 2013 A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI está ligada ao

Leia mais

A Indústria de Defesa

A Indústria de Defesa A Indústria de Defesa Sergio Vaquelli Diretor Titular Adjunto COMDEFESA - Departamento da Indústria de Defesa Workshop A Base Industrial Mineira de Defesa FIEMG - Federação das Indústrias do Estado de

Leia mais

O INPE COMO AGENTE EXECUTOR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: O CASO DA POLÍTICA ESPACIAL BRASILEIRA

O INPE COMO AGENTE EXECUTOR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: O CASO DA POLÍTICA ESPACIAL BRASILEIRA O INPE COMO AGENTE EXECUTOR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: O CASO DA POLÍTICA ESPACIAL BRASILEIRA José Agnaldo Pereira Leite Júnior 1, Dinah Eluze Sales Leite 2, Fábio França

Leia mais

Satélites e Sensores. Bruno Silva Oliveira

Satélites e Sensores. Bruno Silva Oliveira Satélites e Sensores Bruno Silva Oliveira São José dos Campos - SP Julho/2017 Órbita Polar Cíclica, heliossíncrona Órbita Geoestacionária Órbita Geoestacionária Quantos satélites orbitam a Terra? Satélites

Leia mais

PLANO PLURIANUAL

PLANO PLURIANUAL PLANO PLURIANUAL 2004-2007 INTRODUÇÃO O processo de elaboração do Plano Plurianual 2004-2007 inaugura uma nova fase no planejamento governamental. A construção e a gestão do plano a partir de um amplo

Leia mais

CERIMÕNIA DE ANIVERSÁRIO DA UNIDADE DO INPE EM CUIABA 2013 INPE CUIABA 40 ANOS. Leonel Fernando Perondi

CERIMÕNIA DE ANIVERSÁRIO DA UNIDADE DO INPE EM CUIABA 2013 INPE CUIABA 40 ANOS. Leonel Fernando Perondi CERIMÕNIA DE ANIVERSÁRIO DA UNIDADE DO INPE EM CUIABA 2013 INPE CUIABA 40 ANOS Leonel Fernando Perondi Bom dia. É para mim um privilégio estar aqui, na qualidade de diretor do INPE, conduzindo esta cerimônia

Leia mais

ESCOLAS PUCRS PRINCÍPIOS ORIENTADORES E PROPÓSITOS

ESCOLAS PUCRS PRINCÍPIOS ORIENTADORES E PROPÓSITOS ESCOLAS PUCRS PRINCÍPIOS ORIENTADORES E PROPÓSITOS I. ESCOLAS PUCRS PRINCÍPIOS ORIENTADORES E PROPÓSITOS Porto Alegre, 2018 ESCOLAS PUCRS PRINCÍPIOS ORIENTADORES E PROPÓSITOS Reitor: Ir. Evilázio Teixeira

Leia mais

FINANCIAMENTO PÚBLICO DE PROJETOS DE PESQUISA. COMANDANTE SANTIAGO Tel: (61) / 4067

FINANCIAMENTO PÚBLICO DE PROJETOS DE PESQUISA. COMANDANTE SANTIAGO Tel: (61) / 4067 FINANCIAMENTO PÚBLICO DE PROJETOS DE PESQUISA COMANDANTE SANTIAGO davi.santiago@defesa.gov.br Tel: (61) 3312-4068 / 4067 SUMÁRIO PROPÓSITO O INTERESSE DA DEFESA NACIONAL PORTARIA MCT/MD Nº 750 PARCEIROS

Leia mais

FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS

FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS Gerencia Industrial FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS Existem cinco grupos de processos do gerenciamento de projetos: Início Planejamento Execução Monitoramento e Controle Encerramento 02/08/2018 Thiago

Leia mais

DA INDUSTRIA, no uso de suas atribuições legais, regulamentares e regimentais,

DA INDUSTRIA, no uso de suas atribuições legais, regulamentares e regimentais, RESOLU ÇÃO N 0212005 NOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL 1)0 SESI - APROVA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS - O PRESIDENTE DO DO SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA, no uso de suas atribuições legais,

Leia mais

Plano Brasil Maior 2011/2014. Inovar para competir. Competir para crescer.

Plano Brasil Maior 2011/2014. Inovar para competir. Competir para crescer. Plano Brasil Maior 2011/2014 Inovar para competir. Competir para crescer. Foco e Prioridades Contexto Dimensões do Plano Brasil Maior Estrutura de Governança Principais Medidas Objetivos Estratégicos e

Leia mais

Mensagem de encerramento da gestão Leonel Fernando Perondi

Mensagem de encerramento da gestão Leonel Fernando Perondi Mensagem de encerramento da gestão 2012-2016 Leonel Fernando Perondi 26.09.2016 Passo, agora, com a licença dos Senhores e das Senhoras, a proferir algumas palavras acerca da gestão 2012-2016 do INPE.

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 9º Diálogos da MEI ESTRATÉGIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL JAILSON BITTENCOURT DE ANDRADE SECRETÁRIO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS

Leia mais

Proposta de Gestão da OBT

Proposta de Gestão da OBT Proposta de Gestão da OBT Leila Fonseca Tecnologista Senior Divisão de Processamento Digital de Imagens Coordenação de Observação da Terra Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Agenda Formação e Atuação

Leia mais

SETE PASSOS COMO CONSTRUIR UM PLANO DE MOBILIDADE URBANA. NIVEA OPPERMANN Diretora de Desenvolvimento Urbano WRI BRASIL

SETE PASSOS COMO CONSTRUIR UM PLANO DE MOBILIDADE URBANA. NIVEA OPPERMANN Diretora de Desenvolvimento Urbano WRI BRASIL SETE PASSOS COMO CONSTRUIR UM PLANO DE MOBILIDADE URBANA NIVEA OPPERMANN Diretora de Desenvolvimento Urbano WRI BRASIL NOVO PANORAMA DA MOBILIDADE URBANA Plano de Mobilidade Urbana PMU Instrumento de efetivação

Leia mais

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU.

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU. CONTEÚDO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS CAPÍTULO III - DOS OBJETIVOS CAPÍTULO IV - DA OPERACIONALIZAÇÃO CAPÍTULO V - DAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Leia mais

Mapeamento do uso do solo para manejo de propriedades rurais

Mapeamento do uso do solo para manejo de propriedades rurais 1/45 Mapeamento do uso do solo para manejo de propriedades rurais Teoria Eng. Allan Saddi Arnesen Eng. Frederico Genofre Eng. Marcelo Pedroso Curtarelli 2/45 Conteúdo programático: Capitulo 1: Conceitos

Leia mais

Sistemas Sensores Passivos. Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Sistemas Sensores Passivos. Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Sistemas Sensores Passivos Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Exemplos de Sistemas e Plataformas mais utilizados 1 satélite da série: 1972... Série LANDSAT Objetivo: monitorar

Leia mais

Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil

Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil Diogo Bezerra Borges Analista em Ciência e Tecnologia Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Secretaria de Políticas Digitais Coordenação-Geral

Leia mais

NÚCLEO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA FACHUSC FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS DO SERTÃO CENTRAL REGULAMENTO

NÚCLEO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA FACHUSC FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS DO SERTÃO CENTRAL REGULAMENTO DA FACHUSC FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS DO SERTÃO CENTRAL REGULAMENTO O Núcleo de Estágio Supervisionado é um órgão de assessoramento das coordenações de curso, é um núcleo de apoio didático-pedagógico

Leia mais

PROCESSO SELETIVO EDITAL Nº 01/201 7 CRESCER CONSULTORIAS

PROCESSO SELETIVO EDITAL Nº 01/201 7 CRESCER CONSULTORIAS ANEXO VI DAS ATRIBUIÇÕES GERAIS DOS CARGOS PERFIL DE COMPETÊNCIAS E DESEMPENHO CARGO ANALISTA / FUNÇÃO ANALISTA DE COOPERATIVISMO E MONITORAMENTO Missão do Cargo: Desenvolver atividades técnicas e prestar

Leia mais

Cubesats e oportunidades para o setor espacial brasileiro

Cubesats e oportunidades para o setor espacial brasileiro Cubesats e oportunidades para o setor espacial brasileiro Apresentação adaptada do artigo: Villela, T; Brandão, A.; Leonardi, R. Parcerias Estratégicas, v. 21, n. 42, p. 91, 2016 Rodrigo Leonardi Outubro

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA Agosto de 2015 INTRODUÇÃO O Ministério de Educação (MEC) através do Sistema Nacional

Leia mais

PORTARIA DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Nº 702, DE

PORTARIA DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Nº 702, DE CONTEÚDO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS CAPÍTULO III - DA OPERACIONALIZAÇÃO CAPÍTULO IV - DOS INSTRUMENTOS CAPÍTULO V - DAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VI - DAS

Leia mais

MANUAL ORIENTADOR DA REVISÃO DAS PRIORIDADES DO PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS PARA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MANUAL ORIENTADOR DA REVISÃO DAS PRIORIDADES DO PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS PARA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS MANUAL ORIENTADOR DA REVISÃO DAS PRIORIDADES DO PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS PARA 2016-2020 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO

Leia mais

GEODESIGN COMERCIALIZA IMAGENS DE ALTA RESOLUÇÃO DA CONSTELAÇÃO SUPERVIEW-1 NO BRASIL

GEODESIGN COMERCIALIZA IMAGENS DE ALTA RESOLUÇÃO DA CONSTELAÇÃO SUPERVIEW-1 NO BRASIL GEODESIGN COMERCIALIZA IMAGENS DE ALTA RESOLUÇÃO DA CONSTELAÇÃO SUPERVIEW-1 NO BRASIL Lorena, 25 de outubro de 2017: A GeoDesign, sediada em Lorena, São Paulo, tem o prazer de anunciar que assinou contrato

Leia mais

Diretoria de Desenvolvimento Institucional Coordenadoria de Gestão Estratégica. Documento norteador para o Planejamento Anual 2018

Diretoria de Desenvolvimento Institucional Coordenadoria de Gestão Estratégica. Documento norteador para o Planejamento Anual 2018 Diretoria de Desenvolvimento Institucional Coordenadoria de Gestão Estratégica Documento norteador para o Planejamento Anual 2018 Pelotas/RS Ago.2017 Apresentação Este documento foi desenvolvido pela Coordenadoria

Leia mais

Prioridades e ações estratégicas para a BVS Brasil (maio/2014)

Prioridades e ações estratégicas para a BVS Brasil (maio/2014) Prioridades e ações estratégicas para a BVS Brasil 2014-2016 (maio/2014) I- Introdução 1. As prioridades e ações estratégicas estão orientadas ao fortalecimento e desenvolvimento sustentável da Biblioteca

Leia mais

Sensoriamento Remoto. Prof. Enoque Pereira da Silva

Sensoriamento Remoto. Prof. Enoque Pereira da Silva Sensoriamento Remoto Prof. Enoque Pereira da Silva Radiação Eletromagnética (REM) Radiação Eletromagnética (REM) REM pode se deslocar no vácuo, ou seja, não precisa de um material (corda) Todo corpo acima

Leia mais

O papel do satélite no PNBL SGDC

O papel do satélite no PNBL SGDC O papel do satélite no PNBL SGDC Artur Coimbra Diretor do Departamento de Banda Larga Presidente do Comitê Diretor do Projeto do SGDC As comunicações satelitais no contexto do PNBL Telebrás expansão da

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Institucional

Plano de Desenvolvimento Institucional Plano de Desenvolvimento Institucional Âmbito de atuação Missão Visão Elementos Duráveis Princípios Elementos Mutáveis (periodicamente) Análise Ambiental Objetivos Estratégicos Metas Planos de Ação PDI

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL. Segurança cibernética: onde estamos e onde deveríamos estar?

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL. Segurança cibernética: onde estamos e onde deveríamos estar? PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL Segurança cibernética: onde estamos e onde deveríamos estar? Lei nº 13.502, de 1 de novembro maio de 2017. Art. 10. Ao Gabinete de Segurança

Leia mais

Poder Executivo Ministério da Educação Universidade Federal do Amazonas Sistema de Bibliotecas PLANEJAMENTO ANUAL DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFAM

Poder Executivo Ministério da Educação Universidade Federal do Amazonas Sistema de Bibliotecas PLANEJAMENTO ANUAL DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFAM Poder Executivo Ministério da Educação Universidade Federal do Amazonas Sistema de Bibliotecas 2018 PLANEJAMENTO ANUAL DO DA UFAM 1 SUMÁRIO Apresentação... 4 Dimensões... 5 Programa Usuários... 5 Programa

Leia mais

O curso de Mestrado e Doutorado envolvem as seguintes áreas de concentração:

O curso de Mestrado e Doutorado envolvem as seguintes áreas de concentração: O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da UFPE tem como objetivo básico a formação de recursos humanos de alto nível para desempenhar papel significativo no desenvolvimento auto-sustentado

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 8.725, DE 27 DE ABRIL DE 2016 Institui a Rede Intersetorial de Reabilitação Integral e dá outras providências. A PRESIDENTA

Leia mais

Visiona busca ampliar parceria com governo

Visiona busca ampliar parceria com governo Visiona busca ampliar parceria com governo Por Virgínia Silveira A Visiona quer se tornar parceira do governo brasileiro no monitoramento do desmatamento da Amazônia. Sociedade entre a Embraer (51%) e

Leia mais

Política Territorial da Pesca e Aquicultura

Política Territorial da Pesca e Aquicultura Política Territorial da Pesca e Aquicultura Esplanada dos Ministérios, bloco D, CEP 70.043-900 - Brasília/DF Telefone: (61) 3218-3865 Fax (61)3218-3827 www.mpa.gov.br comunicacao@mpa.gov.br APRESENTAÇÃO

Leia mais

PROJETO TENDÊNCIAS FUTURAS PARA VEÍCULOS LANÇADORES DE SATÉLITES UMA ANÁLISE PROSPECTIVA

PROJETO TENDÊNCIAS FUTURAS PARA VEÍCULOS LANÇADORES DE SATÉLITES UMA ANÁLISE PROSPECTIVA PROJETO TENDÊNCIAS FUTURAS PARA VEÍCULOS LANÇADORES DE SATÉLITES UMA ANÁLISE PROSPECTIVA Coordenador: Prof. Dr. Francisco Cristovão Lourenço de Melo 08 e 09 de agosto de 2012 São José dos Campos - SP Apoio

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL TERMO DE ADESÃO AO COMPROMISSO NACIONAL PELA PARTICIPAÇÃO SOCIAL O Município (NOME), representado

Leia mais

Acompanhamento do Planejamento

Acompanhamento do Planejamento MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ENSINO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PROPLAN Acompanhamento do Planejamento A

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PO 900/03

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PO 900/03 MANUAL DE ASSUNTOS GERAIS PO 900/03 ASSUNTO: SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL APROVAÇÃO: Deliberação DIREX nº 92, de 23/11/2017. Deliberação CONSAD nº 32, de 27/11/2017. VIGÊNCIA: 27/11/2017 POLÍTICA DE

Leia mais

Investimento em pesquisa acelerando a retomada do crescimento. Hernan Chaimovich

Investimento em pesquisa acelerando a retomada do crescimento. Hernan Chaimovich Investimento em pesquisa acelerando a retomada do crescimento Hernan Chaimovich Ciência, Tecnologia e Inovação como saída e proteção contra crises econômicas Acelerando a saída da crise Casos de países

Leia mais

Fixa as diretrizes gerais para a instituição do teletrabalho (home office) nos órgãos de execução da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo.

Fixa as diretrizes gerais para a instituição do teletrabalho (home office) nos órgãos de execução da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo. Resolução PGE-, de Fixa as diretrizes gerais para a instituição do teletrabalho (home office) nos órgãos de execução da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo. O Procurador Geral do Estado de São Paulo,

Leia mais

ABIN - Sistema Brasileiro de Inteligência e Agência Brasileira de Inteligência - Lei nº de 1999 e Decreto nº de 2002

ABIN - Sistema Brasileiro de Inteligência e Agência Brasileira de Inteligência - Lei nº de 1999 e Decreto nº de 2002 Legislação Federal ABIN - Sistema Brasileiro de Inteligência e Agência Brasileira de Inteligência - Lei nº 9.883 de 1999 e Decreto nº 4.376 de 2002 Prof. Karina Jaques O Decreto 3.505/2000 institui a Política

Leia mais

ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA OBJETIVO Estabelecer as bases de funcionamento do Programa de Educação Continuada sob responsabilidade da Comissão de Educação do Sistema/CES

Leia mais

Savis-Bradar apresentou linha de radares na 4ª BID BRASIL

Savis-Bradar apresentou linha de radares na 4ª BID BRASIL Savis-Bradar apresentou linha de radares na 4ª BID BRASIL De base tecnológica genuinamente brasileira, as empresas Savis e Bradar, do Grupo Embraer, foram um dos destaques da 4ª Mostra BID Brasil, que

Leia mais

25º Encontro Provedores Regionais NITERÓI/RJ, 13/09/2016

25º Encontro Provedores Regionais NITERÓI/RJ, 13/09/2016 25º Encontro Provedores Regionais NITERÓI/RJ, 13/09/2016 Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À BANDA LARGA O Programa Nacional de Banda Larga

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO SEMINDE

APRESENTAÇÃO DO SEMINDE APRESENTAÇÃO DO SEMINDE Histórico: Em busca da ampliação e descentralização da Base Industrial de Defesa do Brasil, de acordo com a Estratégia Nacional de Defesa, lideranças civis e militares estão trabalhando

Leia mais