Regras do Ano Eleitoral nos Municípios

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1 Regras do Ano Eleitoral nos Municípios Dia 27 - das 9h às 12h Pode ou Não Pode? Gestão de Pessoal e Publicidade! Dia 27 - das 13h30 às 17h30 O Papel do Executivo Municipal nas Eleições! Dia 28 - das 9h às 12h As Regras para os Bens Públicos e Repasses de Recursos! Nome:

2 A Unipública Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras, câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos, consórcios, institutos, fundações e empresas estatais nos municípios. Os Cursos Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (e-learning/online), a escola investe na qualidade e seriedade, garantindo aos alunos: - Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público - Professores especializados e atuantes na área (Prática) - Certificados de Participação digitalizado - Material complementar de apoio (leis, jurisprudências, etc) - Tira-dúvidas durante realização do curso - Controle biométrico de presença (impressão digital) - Atendimento personalizado e simpático - Rigor no cumprimento de horários e programações - Fotografias individuais digitalizadas - Apostilas e material de apoio - Coffee Breaks em todos os períodos -Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno)para impressão de certificado, grade do curso, currículo completo dos professores, apostila digitalizada, material complementar de apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat entre alunos e contato com a escola. Público Alvo - Servidores e agentes públicos (secretários, diretores, contadores, advogados, controladores internos, assessores, atuantes na área de licitação, recursos humanos, tributação, saúde, assistência social e demais departamentos). - Autoridades Públicas, Vereança e Prefeitos (a) Localização Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao Calçadão da XV, na Rua Des. Clotário Portugal nº 39, com estrutura própria apropriada para realização de vários cursos simultaneamente. Feedback Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos, alcançando índice médio de satisfação 9,3 no ano de 2014, graças ao respeito e responsabilidade empregada ao trabalho.

3 Transparência Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da transparência de seus atos mantendo em sua página eletrônica um espaço específico para esse fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos, notas de avaliação dos alunos e todas as certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica. Qualidade Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos serviços públicos, a Unipública investe no preparo de sua equipe de colaboradores e com rigoroso critério, define seu corpo docente. Missão Preparar os servidores e agentes, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais e específicos sobre suas respectivas áreas de atuação e contribuir com: a) a promoção da eficiência e eficácia dos serviços públicos b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto para a população quanto para os agentes públicos c) o progresso da gestão pública enfatizando o respeito ao cidadão Visão Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade proporcionando satisfação aos seus alunos, cidadãos e entidades públicas. Valores Reputação ilibada Seriedade na atuação Respeito aos alunos e à equipe de trabalho Qualidade de seus produtos Modernização tecnológica de metodologia de ensino Garantia de aprendizagem Ética profissional SEJA BEM VINDO, BOM CURSO! Telefone (41) / Whats (41)

4 Programação: Dia 27 - das 9h às 12h Pode ou Não Pode? Gestão de Pessoal e Publicidade! 1 Gestão de Pessoal: 1.1 Limitações na Contratação de Pessoal a) concurso b) comissionados c) temporários d) estagiários e) terceirizações 1.2 Transferência ou Dispensa de Servidor 1.3 Reajuste/Revisão Salarial ao Funcionalismo 1.4 Cessão/Uso de Servidores na Campanha 1.5 Afastamentos para Candidaturas (desincompatibilizações) 1.6 Fixação de Subsídios para 2017/ Publicidade e Propaganda 2.1 Publicidade Institucional a) jornal b) rádio c) televisão d) internet e) impressos f) revistas 2.2 Promoção Pessoal 2.3 Propaganda Eleitoral com Recursos Públicos a) antecipada b) em campanha) 2.4 Propaganda em Bem Público 2.5 Gastos Excessivos e Anormais1 Gestão de Pessoal: Dia 27 - das 13h30 às 17h30 O Papel do Executivo Municipal nas Eleições! O Papel do Executivo Municipal nas Eleições! 1 Incidência da Legislação Local no Período Eleitoral: 1.1 Higiene Pública 1.2 Estética Urbana 1.3 Sossego Público 1.4 Meio ambiente 1.5 Trânsito 1.6 Estatuto de Servidores 2 Poder de Polícia: 2.1 Fiscalização 2.2 Coerção 2.3 Aplicação de penalidades 3 Condutas Vedadas na Administração Pública no Ano Eleitoral 3.1 Gestão de Pessoal 3.2 Bens públicos 3.3 Publicidade 3.4 Concessão de benefícios 4 Expedição de Instruções pelos Advogados Municipais 4.1 Órgãos e funções a serem orientadas 4.2 Orientações necessárias

5 4.3 Minutas modelo Dia 28 - das 9h às 12h As Regras para os Bens Públicos e Repasses de Recursos! 1 Uso de Bens, Materiais ou Serviços Públicos 1.1 Classificação Legal (para fins eleitorais) 1.2 Bens Impedidos e Bens Liberados (para fins Eleitorais) 1.3 Distribuição Gratuita de Bens, Valores ou Benefícios 1.4 Candidatos à Reeleição: Proibições e Exceções 2 Transferências de Recursos e Abuso de Poder 1.5 Convênios Novos 1.6 Subvenções Sociais 1.7 Uso da Máquina Pública 1.8 Abuso de Poder a) econômico b) político) 1.9 Conseqüências e Punições Professores: Jonias de O. e Silva: Advogado e Consultor - Especialista em Administração Pública e Direito Constitucional. João Henrique Mildenberger: Contador e consultor. Formado em ciências contábeis em 2000 pela universidade estadual do centro oeste Unicentro Especialista em administração e contabilidade pública 2002 pela Unibrasil. Especialista em controladoria interna 2004 pela universidade estadual do centro oeste Unicentro Especialista em licitações e contratos administrativos Auditor independe voltado para a área pública Especialista em sim am tce pr. atua como contador e consultor apenas na área contábil pública.

6 Sumário PODE OU NÃO PODE? GESTÃO DE PESSOAL E PUBLICIDADE!... 1 O PAPEL DO EXECUTIVO MUNICIPAL NAS ELEIÇÕES! AS REGRAS PARA OS BENS PÚBLICOS E REPASSES DE RECURSOS!... 15

7 PODE OU NÃO PODE? GESTÃO DE PESSOAL E PUBLICIDADE! Jonias de O. e Silva 01 SINOPSE do CURSO Aborda as condutas vedadas aos agentes públicos em ano eleitoral, previstas nos arts. 73, 75 e 77, da Lei 9.504/97. O tema adverte aos participantes, enquanto agentes públicos, para evitar-se a prática de atos proibidos neste período, despertando-lhes, enquanto fiscalizadores, para estarem atentos aos atos eventualmente praticados por outros agentes públicos (políticos ou não), em promoção própria ou de terceiros. Aborda, também, de forma sucinta, os cuidados que se deve ter com a propaganda antecipada de candidatura, eis que a Justiça eleitoral está dando ênfase e inovando nessa área, o que tem gerado pesadas multas aos pretensos candidatos. 02 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O Brasil é uma Nação que se constituiu em forma de República Federativa, reunindo 26 Estados-Membros e o Distrito Federal. Os Estados-Membros subdividem seu território em Municípios. A República Federativa possui legislação de âmbito geral, à qual se subordinam TODOS os Estados-Membros, Distrito Federal e Municípios. A competência para editar leis é reservada à União Federal, aos Membros da Federação, ou a ambos (concorrente), dependendo do assunto. No campo ELEITORAL, a competência para criar as regras gerais é da União Federal, porém, os Membros poderão complementar, desde que não contrariem as regras gerais. Assim sendo, a Regulamentação fundamental a ser obedecida pela Administração Pública relativamente ao período eleitoral, deverá ser extraída das seguintes normas: 1

8 - Constituição federal/88 - Código eleitoral (lei federal /65) - Lei das inelegibilidades (lei complementar federal 64/90) - Lei das eleições (lei federal 9.504/97) - Normas do Tribunal Superior Eleitoral - Normas do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná - Constituição Estadual - Lei orgânica Municipal - Normas Decretadas pelo Juízo Eleitoral - Legislação Municipal sobre Posturas Relativamente às Condutas Vedadas (proibidas) para os agentes públicos em Período Eleitoral, as normas básicas são anunciadas pela Lei Federal nº 9.504/97, nos arts. 73, 75 e 77. As primeiras condutas proibidas em ano eleitoral que iremos abordar aqui, são aquelas referentes aos SERVIDORES PÚBLICOS, como: - contratar - nomear - demitir - exonerar - suprimir ou readaptar vantagens - dificultar ou impedir o exercício funcional - remover - transferir - ceder - revisar ou reajustar subsídios Porém, antes da analise pontual, específica, das condutas vedadas em ano eleitoral, vamos recordar as regras básicas referentes à Contratação e Demissão de servidores públicos. 03 REGRAS BÁSICAS DE CONTRATAÇÃO DE PESSOAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - evolução histórica do concurso público - fontes do concurso público - planejamento do concurso público - previsão constitucional - acúmulo de cargo - quais cargos podem ser comissionados? - verba única - horas extras: comissionados não têm direito - décimo terceiro e férias: têm direito CONCURSO PÚBLICO CARGOS COMISSIONADOS - conceito - limitações FUNÇÕES GRATIFICADAS (FGs) ESTAGIÁRIOS - fundamentação legal (Lei /08) - objetivos do estágio - jornada do estagiário - prazo máximo de estágio - custos do estagiário 2

9 - penalizações - limites no número de estagiários - quem pode ser concedente de estágio - os órgãos públicos podem contratar estagiários - processo licitatório - registro contábil dos gastos com estagiário - nepotismo - cuidados do concedente órgão público - objeto - economicidade - subordinação - licitação - garantias de execução - acompanhamento do contrato - no pagamento - tipos de serviços - cooperativas de mão-de-obra, ou Oscips - terceirização de advogados e contadores TERCEIRIZAÇÃO DE PESSOAL 04 Regras Gerais do Direito Público concernentes à DEMISSÃO E EXONERAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS 04.1 Qual a diferença entre exoneração e demissão? - Ambos são espécies do gênero vacância. -Demissão tem fim punitivo (falta grave, por exemplo) -Exoneração é ato administrativo sem natureza de penalidade (a pedido, por exemplo) 04.2 A Administração Pública aplica, na área disciplinar, as seguintes penalidades: - advertência; - suspensão; - demissão; - cassação de aposentadoria ou de disponibilidade; - destituição de cargo em comissão ou de função comissionada Quais são as infrações causadoras da demissão? I - crime contra a administração pública; II - abandono de cargo; III - inassiduidade habitual; IV - improbidade administrativa; V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; VI - insubordinação grave em serviço; VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; XI - corrupção; XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art

10 Atenção: Toda demissão deverá ser precedida do devido processo legal, com a ampla defesa e o contraditório (art. 5º, LV, da CF), sob pena de reintegração no cargo Quais são as hipóteses de exoneração do servidor público? Os servidores públicos têm as seguintes hipóteses de exoneração, todas aplicáveis sem processo disciplinar, mas sem prejuízo da necessária motivação por parte da autoridade. 1ª - a pedido (todos) 2ª - em decorrência de avaliação de desempenho, com ampla defesa e contraditório, conforme artigo 41, III, da CF (concursados) 3ª - quando for atingido limite com gastos de pessoal (art. 169, da CF; art. 20, 22 e 23 da LRF; Lei nº 9.801/99) 4º - ad nutum (comissionados) 5º - vencimento do contrato ou resolução da emergência (temporários) Pois bem! Vejamos agora as regras específicas do período eleitoral: 05 GASTOS COM PESSOAL NO ANO ELEITORAL A fim de evitar o uso dos recursos financeiros públicos para a campanha eleitoral, ou promoção de candidatos, existem regras específicas para o controle dos gastos com pessoal da área pública, quais sejam: a) O reajuste ou revisão no prazo de 180 dias das eleições (Lei 9.504/97, art. 73, VIII); e b) - aumento de despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão (art. 21 da LRF, único) c) - Exceções: - vantagens pessoais derivadas de leis anteriores aos 180 dias... - abonos aos professores, com recursos do FUNDEF 05.1 LRF SOBRE O CONTROLE DOS GASTOS COM PESSOAL Seção II Das Despesas com Pessoal Subseção I Definições e Limites Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência. 1 o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal". 2 o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência. Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: I - União: 50% (cinqüenta por cento); II - Estados: 60% (sessenta por cento); III - Municípios: 60% (sessenta por cento). 1 o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas: I - de indenização por demissão de servidores ou empregados; II - relativas a incentivos à demissão voluntária; III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do 6 o do art. 57 da Constituição; IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o 2 o do art. 18; V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional n o 19; VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes: a) da arrecadação de contribuições dos segurados; b) da compensação financeira de que trata o 9 o do art. 201 da Constituição; 4

11 c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro. 2 o Observado o disposto no inciso IV do 1 o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20. Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais: I - na esfera federal: a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União; b) 6% (seis por cento) para o Judiciário; c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional n o 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar; d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União; II - na esfera estadual: a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado; b) 6% (seis por cento) para o Judiciário; c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo; d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados; III - na esfera municipal: a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver; b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo. 1 o Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, os limites serão repartidos entre seus órgãos de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar. 2 o Para efeito deste artigo entende-se como órgão: I - o Ministério Público; II - no Poder Legislativo: a) Federal, as respectivas Casas e o Tribunal de Contas da União; b) Estadual, a Assembléia Legislativa e os Tribunais de Contas; c) do Distrito Federal, a Câmara Legislativa e o Tribunal de Contas do Distrito Federal; d) Municipal, a Câmara de Vereadores e o Tribunal de Contas do Município, quando houver; III - no Poder Judiciário: a) Federal, os tribunais referidos no art. 92 da Constituição; b) Estadual, o Tribunal de Justiça e outros, quando houver. 3 o Os limites para as despesas com pessoal do Poder Judiciário, a cargo da União por força do inciso XIII do art. 21 da Constituição, serão estabelecidos mediante aplicação da regra do 1 o. 4 o Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, os percentuais definidos nas alíneas a e c do inciso II do caput serão, respectivamente, acrescidos e reduzidos em 0,4% (quatro décimos por cento). 5 o Para os fins previstos no art. 168 da Constituição, a entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesa total com pessoal por Poder e órgão será a resultante da aplicação dos percentuais definidos neste artigo, ou aqueles fixados na lei de diretrizes orçamentárias. 6 o (VETADO) Subseção II Do Controle da Despesa Total com Pessoal Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda: I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto no inciso XIII do art. 37 e no 1 o do art. 169 da Constituição; II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo. Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20. Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre. Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso: I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição; II - criação de cargo, emprego ou função; III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa; 5

12 IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança; V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do 6 o do art. 57 da Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias. Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos 3º e 4 o do art. 169 da Constituição. 1 o No caso do inciso I do 3º do art. 169 da Constituição, o objetivo poderá ser alcançado tanto pela extinção de cargos e funções quanto pela redução dos valores a eles atribuídos. (Vide ADIN ) 2 o É facultada a redução temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária.(vide ADIN ) 3 o Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá: I - receber transferências voluntárias; II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal. 4 o As restrições do 3 o aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão referidos no art LIMITAÇÕES COM PESSOAL NO ANO ELEITORAL A lei Federal 9.504/97 assevera: Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: 06.1 A QUALQUER TEMPO: CEDER SERVIDOR (Lei 9.504/97 - Art. 73, III): ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado 06.2 NO PRAZO DE 180 dias QUE ANTECEDEM AO PLEITO (Dia 05 de abril de 2016, segundo a Instrução nº Classe 19 do TSE) REAJUSTAR ou REVISAR REMUNERAÇÃO (Lei 9.504/97 art. 73, VIII): fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir do início do prazo estabelecido no art. 7º desta Lei e até a posse dos eleitos NO PRAZO DE 3 MESES QUE ANTECEDEM AO PLEITO (Dia 02 de julho/2016, segundo a Instrução nº Classe 19 do TSE) CONTRATAR SERVIDOR (Lei 9.504/97 art. 73, V): nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;... c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo; d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo; EXONERAR SERVIDOR (Lei 9.504/97 art. 73, V): nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados 6

13 SUPRIMIR OU READAPTAR VANTAGEM (Lei 9.504/97 art. 73, V): nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados DIFICULTAR/IMPEDIR O EXERCÍCIO (Lei 9.504/97 art. 73, V): nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados REMOVER ou TRANSFERIR SERVIDOR (Lei 9.504/97 art. 73, V): nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados 07 AFASTAMENTOS PARA CANDIDATURAS (desincompatibilizações) A lei eleitoral prevê também, a exigência de afastamento (de fato) de cargos, empregos e funções públicas, para candidaturas. Dependendo da situação, o prazo é fixado em 3, 4 ou 6 meses. Na verdade, o que a legislação pretende é evitar que se utilize da posição pública para beneficio próprio ou de terceiros no pleito eleitoral. Para as candidaturas a Prefeito e Vice Prefeito, a previsão da desincompatibilização está no inciso IV, enquanto para Vereadores está no inciso VII, do art. 1º, da Lei Complementar 64/90 (lei das inelegibilidades). Para conferir a jurisprudência sobre esse tema, e identificar a aplicabilidade concreta, basta acessar o ícone Prazos de desincompatibilização no rodapé da página eletrônica da TSE ( 08 Fixação de Subsídios para 2017/2020 Principal previsão legal para a fixação e pagamento dos subsídios dos agentes políticos no Município (prefeito, vice, secretários e vereadores), está na constituição Federal, nos incisos V e VI do art. 29. Sobre a forma e os atos de fixação, reajuste e recomposição, o TCE/PR já se manifestou por inúmeras vezes em julgamentos individualizados, e instruiu coletivamente pelo Provimento 56/2005 (revogado pela Resolução nº 33/2012) e Instrução Normativa 72/2012 (atualizada pela, cujas cópias podem ser encontradas no AVA Ambiente Virtual do Aluno da Unipública, vinculados à matrícula neste curso. Na IN 72, o TCE/PR instruiu por exemplo, sobre o tempo para a fixação dos subsídios dos Vereadores, definindo assim: Art. 13. A fixação do subsídio dos Agentes Políticos do Poder Legislativo condiciona-se aos princípios da anterioridade e inalterabilidade, sendo considerado para tanto que a promulgação e a publicação do Ato legal na imprensa Oficial do Município deverão ser efetivadas antes da data da realização das eleições, ou no prazo definido pela Lei Orgânica do Município, se este não for posterior às eleições municipais, vedada refixação posterior. E o ato legal para a fixação dos subsídios pode ser tanto a Resolução quanto o Decreto Legislativo, como esclareceu o TCE/PR pelo Acórdão nº 3120/13. Sobre o teto remuneratório, o TCE/PR apontou pela IN 72/2012, no art. 6º, que para o cargo de Prefeito, deverá ser observado o limite inciso XI do art. 37 da CF (subsídios dos ministros do STF). Mas que aos Vereadores, ampliam-se os limites máximos, por ordem constitucional e da LRF, devendo-se obedecer outras regras, quais sejam: a) subsídios do Prefeito (art. 37, XI, da CF) b) valor do duodécimo (Art. 29-A da CF) c) 6% da receita do Município com a folha da Câmara (art. 20, III, a, da LRF) d) 5% da receita do Município com a folha dos Vereadores e encargos (art. 29, VII, da CF) 7

14 e) 70% do orçamento da Câmara com a folha de Servidores e Vereadores (art. 29-A, 1º, da CF) f) Subsídios dos Deputados, de acordo com a tabela constitucional (art. 29-A, VI). Na seqüência deste dispositivo acima mencionado, a Corte de Contas orientou que é possível a fixação de subsídios diferenciados a maior para os Membros da Mesa Diretora (presidente, vice, secretários). Porém, os tetos constitucionais deverão ser obedecidos para a soma do valor dos subsídios desses Membros da Mesa. Vide Acórdão nº , do TJPR, no AVA. Poderá ocorrer fixação em valor maior ou menor do que o anteriormente definido, sem representar reajuste ou redutibilidade, por se tratar de nova fixação (outro mandato-legislatura) como julgou o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) no Processo nº , em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade de Agudos do Sul-PR. Todavia, conforme decisão proferida no Acórdão nº 1.168/2006, em consulta da Câmara de Uraí, não poderá ser fixado valor 0 (zero). 09 PUBLICIDADE E PROPAGANDA Como visto, na confecção da Lei Eleitoral (9.504/97), tanto na via original quanto nas alterações inseridas, o legislador pensou várias situações nas quais o poder público poderá influir no pleito, por intermédio do uso da máquina, ou promovendo desigualdades entre os candidatos. E impôs vedações e limites, para coibir tais condutas. E uma das vias mais importantes de imposição de controle, é a da publicidade e da propaganda. Inclusive, começa proibindo que o poder público faça qualquer tipo de doação a candidatos, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie. Vejamos: Art. 24. É vedado, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de: I - entidade ou governo estrangeiro; II - órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do Poder Público; III - concessionário ou permissionário de serviço público; IV - entidade de direito privado que receba, na condição de beneficiária, contribuição compulsória em virtude de disposição legal;... X - organizações não-governamentais que recebam recursos públicos; XI - organizações da sociedade civil de interesse público. Outra vedação da Lei 9.504/97 ligada à publicidade (divulgação), está no art. 57-E, onde adverte: São vedadas às pessoas relacionadas no art. 24 a utilização, doação ou cessão de cadastro eletrônico de seus clientes, em favor de candidatos, partidos ou coligações. Ora! Mais do que justa essa proibição, pois, além de proteger contra a divulgação do cadastro das pessoas, ainda evita o abuso político e o desequilíbrio entre candidatos. Pois bem! A lista de vedações legais do art. 73 da Lei 9.504/97 inclui propaganda e publicidade institucional: VI - nos três meses que antecedem o pleito:... b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;... VII - realizar, no primeiro semestre do ano de eleição, despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos que antecedem o pleito; (Redação dada pela Lei nº , de 2015) Inclusive, a propaganda política é proibida em bens públicos (uso comum, especiais e dominiais). Entretanto, no âmbito do Poder Legislativo (Câmara, no Município), a lei deixou a critério da Mesa Diretora a regulamentação do uso dos bens para a divulgação política: 8

15 Art. 37. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta e exposição de placas, estandartes, faixas, cavaletes, bonecos e assemelhados. (Redação dada pela Lei nº , de 2015)... 3º Nas dependências do Poder Legislativo, a veiculação de propaganda eleitoral fica a critério da Mesa Diretora. Por isto, colacionamos no AVA alguns exemplos e minuta de Ato Regulamentar para as Casas Legislativas. De se lembrar que o caput do art. 37 da CF inclui a publicidade como um dos princípios básicos da Administração Pública. É que o legislador constituinte entendeu como sendo prioridade a divulgação dos atos e ações dos governantes, para que o povo (contribuinte-eleitor) acompanhe as atuações dos eleitos, bem como, com a coisa pública. E indo além, a CF advertiu: Art º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. De modo geral, os termos PUBLICIDADE e PROPAGANDA se equivalem, quando se trata da divulgação oficial pelos órgãos públicos. Lembrando que existem Atos Oficiais que devem ser obrigatoriamente divulgados em um único meio de comunicação, escolhido por cada ente da federação, conforme previsão na legislação esparsa (licitações-contabilidadetributação-orçamentária...). E atenção! O Órgão Oficial nos Municípios deverá ser apenas 01, para o Executivo e para o Legislativo, contratado por Licitação, cuja homologação deverá ocorrer após Autorização Legislativa. Vide Acórdão nº do TJ/PR e Processo nº /06 do TCE/PR, no AVA. Inclusive, o Município poderá optar por apenas um Diário Oficial Eletrônico, ou este e mais o Diário Oficial Impresso, segundo o TCE/PR (Acórdão nº 3830/13). Aliás, o TCE/PR, passou a autorizar as Câmaras Municipais a partir de 2006, a publicar não apenas seus atos oficiais, mas também, a contratar emissoras de Radiodifusão, de Televisão a cabo ou de sites de internet, ou outros serviços de publicidade e de propaganda (Acórdão 1139/2006 Prejulgado 02), para divulgar: - transmissões de sessões - divulgação e transmissão de audiências públicas - mensagens alusivas a eventos, serviços, campanhas, programas e homenagens a personalidades Porém, instruiu e indicou obediência: - ao planejamento orçamentário e financeiro da entidade - princípios constitucionais do caput do art. 37 da Magna Carta Federal - 1º, art. 37, da Constituição da República - as normas contidas na Lei de Licitações - Lei Federal nº 8666/93 - as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal - indicações da Lei de Imprensa. Atenção, de novo! A lei federal nº /2010, criou regras específicas para a contratação de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda. (Vide cópia da Lei no material eletrônico) Pois bem! Referentemente aos gastos com publicidade e propaganda em período eleitoral, o Tribunal de Contas do Paraná (TCE/PR) editou em 2011 o Prejulgado nº 13 (acórdão 892/2011), tratando do assunto. 9

16 Na definição da Corte, as regras básicas são: 1º - o TCE tem competência para analisar esse ponto quando da Prestação de Contas Anuais; 2º - Para o período de três meses que antecedem as eleições, ou seja, basicamente, nos meses de julho, agosto e setembro, a lei eleitoral, em seu art. 73, VI, b, permite apenas os gastos com publicidade em situações de grave e urgente necessidade pública, cabendo apenas à Justiça Eleitoral o reconhecimento dessas exceções em sede de consulta; 3º - Para o período que se encerra três meses antes do pleito, ou seja, o primeiro semestre do ano eleitoral, a análise deverá levar em conta a média anual dos três anos anteriores ou do ano anterior, qual for a menor. Conforme decisão do TSE, esse exame levará em conta a média anual ficando vedada a adoção de qualquer outra proporcionalidade seja mensal ou semestral; 4º - As implicações da extrapolação dos limites dos gastos com publicidade previstos na lei eleitoral serão ditadas pela análise contextual de cada caso. Agora, com a alteração do inciso VII do art. 73, da Lei 9.504/97, pela Lei nº /2015 (reforma política), é provável que o TCE volte a se manifestar sobre tais regras. Mas entendemos que manterá seu posicionamento, eis que já acompanhava a jurisprudência no mesmo sentido dessa alteração... E diga-se de passagem, a Corte de Contas paranaense julgou e condenou vários gestores municipais, por extrapolação dessa despesa! Vide decisões no AVA. 10

17 O PAPEL DO EXECUTIVO MUNICIPAL NAS ELEIÇÕES! Jonias de O. e Silva 01 Incidência da Legislação Local e Poder de Polícia Há três espécies de propaganda que, juntas, formam o gênero propaganda política: - propaganda partidária - propaganda intrapartidária - propaganda eleitoral A propaganda eleitoral é a realizada por candidatos, partidos políticos e coligações para divulgar plataformas eleitorais e candidatos, sempre em língua nacional, com o específico objetivo de obter o voto do eleitor e influenciar no pleito. Para a promoção da democracia, fortalecimento dos partidos, o bom desempenho dos pleitos e liberdade dos candidatos, o legislador impõe inúmeras regras, as quais, desobedecidas, podem gerar multas, impedimentos, cassações e até penalidades criminais. Para tanto, o Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65) adverte a que: Art O direito de propaganda não importa restrição ao poder de polícia quando êste deva ser exercido em benefício da ordem pública. E a Lei Eleitoral (9.504/97) também especifica: Art. 41. A propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral não poderá ser objeto de multa nem cerceada sob alegação do exercício do poder de polícia ou de violação de postura municipal, casos em que se deve proceder na forma prevista no art o O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será exercido pelos juízes eleitorais e pelos juízes designados pelos Tribunais Regionais Eleitorais. 2 o O poder de polícia se restringe às providências necessárias para inibir práticas ilegais, vedada a censura prévia sobre o teor dos programas a serem exibidos na televisão, no rádio ou na internet. 11

18 E como se pode constatar acima, a legislação afirma que: O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será exercido pelos juízes eleitorais e pelos juízes designados pelos Tribunais Regionais Eleitorais. (Art. 41, 1º, da Lei 9.504/97) Entretanto, é comum encontrar na jurisprudência eleitoral, discussões acerca de regulamentação local sobre questões ligadas às eleições oficiais para cargos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo nos Municípios. É que os atos de campanha poderão afetar: - Higiene Pública - Estética Urbana - Sossego Público - Meio ambiente - Trânsito - Estatuto de Servidores E o Município, que possui o Poder de Polícia para manter a ordem e o bem comum, vez ou outra toma providências para coibir certas práticas durante o pleito. Segundo o saudoso mestre Hely Lopes Meirelles: Poder de Polícia é a faculdade de que dispõe a administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. In -Direito Municipal, Malheiros, 15ª edição, 2006, pág. 469 Para a realização de seu Poder de Polícia, a Administração Pública (Executivo) deverá estar embasada em legítimo regulamento, fiscalizar e aplicar penalidades, possuindo inclusive certa força coercitiva. Por isto, necessária se faz a análise sobre esse ponto, para orientação e tomada de decisões. Pois bem! A Constituição Federal assevera o seguinte: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho... Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.... Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:... Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber Assim, encontramos na Constituição Federal a assertiva de que a legislação eleitoral é de competência da União Federal, enquanto que a manutenção da ordem local, criando regras próprias ou complementando a legislação superior. Razão pela qual, surgiram e continuarão surgindo indagações sobre como a Administração Municipal deverá agir para a manutenção da ordem pública local. Por algum tempo, o Judiciário repeliu a atuação do Município na fiscalização da propaganda eleitoral, alegando que a competência era exclusiva (privativa) da Justiça eleitoral, por ordem legal. Entendia-se que, pelo fato da competência legislativa da União nessa área, o Poder de Polícia seria unicamente desta. Todavia, o TSE tem pacificado entendimento no sentido de que, a princípio, esta de fato é a regra. Porém, em algumas situações peculiares, pode-se aplicar o Poder de Polícia Municipal também, desde que exista legislação local e que esta não ultrapasse os parâmetros delineados pelo regramento e princípios eleitorais. Inclusive, o TSE tem aplicado o art. 243, inciso VIII, do Código Eleitoral (Lei 4.737/65), que assevera: Art Não será tolerada propaganda:... VIII - que prejudique a higiene e a estética urbana ou contravenha a posturas municiais ou a outra qualquer restrição de direito Vejamos um julgamento recente do TSE: 12

19 ELEIÇÕES Agravo regimental em recurso especial eleitoral. Representação por propaganda eleitoral de dimensões superiores ao legalmente permitido. Limites da legislação municipal: prevalência sobre a norma eleitoral. Art. 243, inc. VIII, do Código Eleitoral. Precedentes. Agravo regimental ao qual se nega provimento. In- Ac. do TSE no Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 35134, de 17/02/2011, Rel. Min. Carmen Lúcia Antunes Rocha, publicado no DJE de 07/04/2011. Na verdade, está-se diante de um conflito de normas, resolvendo-se pelo princípio da hierarquia das leis: Vale a norma superior, tornando-se a inferir inconstitucional. No entendimento atual de alguns Tribunais, só poderá ser aplicada a Legislação Local nos casos de extrapolação dos limites da propaganda, onde não esteja previsto pela Legislação Superior e, mesmo assim, apenas a Justiça Eleitoral possui Poder de Polícia sobre esse tema. Vejamos um julgado do TRE/MG: O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será exercido pelos juízes eleitorais e pelos juízes designados pelos Tribunais Regionais Eleitorais. É quanto basta para constatar que os órgãos de fiscalização municipal não podem intervir no controle da propaganda eleitoral, quer porque não lhes seja atribuído poder de polícia para coibir irregularidades eleitorais, quer porque, neste pleito de 2010, a violação de postura municipal não pode servir de substrato para o cerceamento à propaganda. Vale dizer: o controle da atividade da propaganda eleitoral é exclusivo desta Justiça Especializada, a quem competiria, se o caso, fazer cessar a suposta irregularidade, ainda que alicerçada em inobservância à Lei Municipal. Deparando com supostas transgressões na propaganda, cabe ao agente fiscalizador municipal noticiar o fato ao Juízo Eleitoral de Pirapora, a fim de que por este sejam tomadas as medidas necessárias para o exercício do poder de polícia eventualmente cabível... CONCLUSÃO Ante todo o exposto, CONCEDO a medida liminar, para suspender os efeitos dos auto de infração expedido e assegurar a utilização de carro de som pelo impetrante, que se submete exclusivamente ao controle da Justiça Estadual. In TREMG Processo MS MG Relatora ÁUREA MARIA BRASIL SANTOS PEREZ Julgamento 17/09/2010 Publicação DJEMG - Diário de Justiça Eletrônico-TREMG, Tomo 174, Data 21/09/2010, Página 6 Resumindo: 1º - A propaganda regular não poderá ser cerceada sob alegação de violação de postura municipal. 2º - o Poder de Polícia sobre a propaganda política é da Justiça Eleitoral. 3º - em caso de risco ou dano à ordem pública, pela desobediência de regra de postura urbana, a legislação local poderá ser aplicada. 4º - mas a aplicação sempre será da Justiça Eleitoral. Destarte, conforme visto, em caso de incidência da legislação local, relativamente à quebra da postura urbana com propaganda eleitoral, o Executivo deverá REPRESENTAR junto à Justiça Eleitoral, solicitando providências. E o Judiciário, competente para aplicação do Poder de Polícia no controle da propaganda eleitoral, deverá tomar as providências necessárias a coibir e restabelecer a ordem, aplicando-se concomitantemente: a) a base jurídica do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65) b) a Lei Eleitoral (9.504/97); c) as Instruções da Justiça Eleitoral (em 2016 será a Resolução nº do TSE); e ainda d) a Legislação local. 02 Expedição de Instruções pelos Advogados Municipais Vide material no AVA Ambiente Virtual do Aluno, na página eletrônica da Unipública... Bom Estudo! 13

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21 AS REGRAS PARA OS BENS PÚBLICOS E REPASSES DE RECURSOS! João Henrique Mildenberger Introdução: a Lei n /97, que regula as eleições; previsão de condutas vedadas aos agentes públicos em campanhas eleitorais; objetivo dessas vedações A Lei n , de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para a realização das eleições, proíbe aos agentes públicos de um modo geral, a realização de algumas condutas durante um certo período anterior à data das eleições e também, em alguns casos, durante um período posterior a elas. O objetivo visado com essas proibições, que estão basicamente elencadas no art. 73 da lei mencionada, é o de preservar a igualdade de oportunidades entre os candidatos nos pleitos eleitorais. Além disso, essas proibições também possuem o propósito de coibir abusos do poder de administração, por parte dos agentes públicos, em período de campanhas eleitorais, em benefício de determinados candidatos ou partidos, ou em prejuízo de outros. A lei procura manter a igualdade entre os diferentes candidatos e partidos, evitando que qualquer agente público possa abusar de suas funções, com o propósito de trazer com isso algum benefício para o candidato ou para o partido de sua preferência. As condutas vedadas pela lei aos agentes públicos em campanhas eleitorais estão relacionadas basicamente no seu art. 73. Esse artigo tem a seguinte redação: Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos territórios e dos municípios, ressalvada a realização de convenção partidária; II - usar materiais ou serviços, custeados pelos governos ou casas legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram; III - ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado; IV- fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público; V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados: 15

22 a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança; b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República; c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo; d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do chefe do Poder Executivo; e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários; VI - nos três meses que antecedem o pleito: a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e municípios, e dos Estados aos municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública; b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral; c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo; VII - realizar, em ano de eleição, antes do prazo fixado no inciso anterior, despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos nos três últimos anos que antecedem o pleito ou do último ano imediatamente anterior à eleição; VIII - fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir do início do prazo estabelecido no art. 7º dessa lei e até a posse dos eleitos; 1º Reputa-se agente público, para os efeitos deste artigo, quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta, ou fundacional; 2º A vedação do inciso I do caput não se aplica ao uso, em campanha, de transporte oficial pelo presidente da República, obedecido o disposto no art. 76, nem ao uso, em campanha, pelos candidatos à reeleição de presidente e vicepresidente da República, governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal, prefeito e vice-prefeito, de suas residências oficiais para realização de contatos, encontros e reuniões pertinentes à própria campanha, desde que não tenham caráter de ato público; 3º As vedações do inciso VI do caput, alíneas b e c, aplicam-se apenas aos agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição; 4º O descumprimento do disposto neste artigo acarretará a suspensão imediata da conduta vedada, quando for o caso, e sujeitará os responsáveis à multa no valor de cinco a cem mil UFIRs; 5º No caso de descumprimento do disposto nos incisos I,II, III, IV e VI do caput, sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, o candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma (redação dada pela Lei n , de 28 de setembro de 1999); 6º As multas de que trata este artigo serão duplicadas a cada reincidência; 7º As condutas enumeradas no caput caracterizam, ainda, atos de improbidade administrativa, a que se refere o art. 11, inciso I, da Lei n , de 2 de junho de 1992, e sujeitam-se às disposições daquele diploma legal, em especial às cominações do art. 12, inciso III; 8º Aplicam-se as sanções do 4º aos agentes públicos responsáveis pelas condutas vedadas e aos partidos, coligações e candidatos que delas se beneficiarem; 9º Na distribuição dos recursos do Fundo Partidário (Lei n , de 19 de setembro de 1995) oriundos da aplicação do disposto no 4º, deverão ser excluídos os partidos beneficiados pelos atos que originaram as multas. Neste painel iremos tratar do uso dos bens, materiais ou serviços, da transferência de recursos e do abuso de poder. Conceito de agente público, para os fins dessa lei De acordo com o 1º do art. 73 da Lei n /97, "reputa-se agente público, para os efeitos deste artigo, quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta, ou fundacional". Esse conceito de agente público é bem amplo e compreende toda e qualquer pessoa que realize uma tarefa inerente ao poder público ou dela participe, qualquer que seja o vínculo existente entre essa pessoa e a administração pública em sentido amplo, qualquer que seja a forma de remuneração a que essa pessoa tenha direito, e mesmo que seu trabalho não seja remunerado. Por agentes públicos devem ser entendidos, diz a regra, todos os servidores e empregados da administração pública direta, isto é, do Poder Executivo, do Poder Legislativo, do Poder Judiciário. do Ministério 16

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