Resumo. Palavras-chave: Metrópole; Programa Minha Casa Minha Vida; Produção Imobiliária.

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1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NA METRÓPOLE CONTEMPORÂNEA: ESTUDO DE CASO DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA NA PRODUÇÃO ESPACIAL DO MUNICÍPIO DE SERRA - ES Vanderson Moreira Silva Alves Universidade Federal do Espírito Santo Resumo O trabalho discute as politicas públicas de construção de moradia de interesse social no contexto do processo de metropolização contemporâneo conforme propõe Sandra Lencioni (2008). Trata-se de uma análise dos reflexos da produção imobiliária financiada pelo Programa do Governo Federal, o Minha Casa Minha Vida na Região Metropolitana da Grande Vitória (ES), mais especificamente no município de Serra - ES. Buscou-se identificar, mapear os empreendimentos do referido programa no município e refletir sobre os impactos dessa política pública na metrópole e na organização e no processo de urbanização de Serra-ES. Palavras-chave: Metrópole; Programa Minha Casa Minha Vida; Produção Imobiliária. Grupo de Trabalho nº2 Metrópole, Metropolização e dinâmica espacial contemporânea

2 1. Introdução O artigo discute o papel do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) enquanto uma política pública que interfere diretamente na produção e na organização espacial da cidade. Procura-se compreender a maneira pela qual esta política tem afetado a Região Metropolitana da Grande Vitória ES. Elegeu-se o município de Serra por conta de seu processo histórico de urbanização, o qual configurou uma ocupação urbana espraiada pelo território. Busca-se analisar e compreender o atual processo de implantação de empreendimentos residenciais (condomínios residenciais) do MCMV no município de Serra. As pesquisas seguiram a orientação teórica sobre a metrópole contemporânea e o processo de metropolização do espaço conforme propõem LENCIONI (2008) e sobre o desenvolvimento das técnicas construtivas e da moradia conforme PEREIRA (1988). Sobre o contexto da RMGV o trabalho de FERREIRA (2010) sobre o panorama atual da produção imobiliária capixaba forneceu os elementos teóricos e empíricos para que se pudesse compreender a lógica da reprodução capitalista no mercado imobiliário da Grande Vitória. Os trabalhos de CAMPOS JÚNIOR; GONÇALVES (2009) e GONÇALVES (2010) serviram de base para as investigações da produção imobiliária intensiva e extensiva, assim como as formas de produção do espaço urbano do município de Serra desde a produção empreendida pelo Estado (os conjuntos residenciais) até a promoção por incorporação (condomínios fechados). Atualizaram-se os dados da produção imobiliária de Serra através de análises dos Censos Imobiliários do SINDUSCON-ES entre os anos de 2009 e Com a finalidade de corroborar as informações do referido censo realizou-se também o levantamento dos projetos de condomínios residenciais aprovados na Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Municipal da Serra (SEDUR/PMS) entre 2009 e Acredita-se que o MCMV, criado com a finalidade de produzir moradias para a população de baixa renda, possa ser um dos principais financiadores dos empreendimentos residenciais (condominios residenciais) lançados em Serra na atualidade. Há suspeitas de que esses empreendimentos estejam contribuindo para uma ocupação urbana espraiada pelo território no contexto da metrópole contemporânea. 2

3 Desta forma, surgem algumas questões importantes para a reflexão do tema, tais como, qual o histórico das políticas públicas da Prefeitura Municipal de Serra (PMS) em relação à habitação social na cidade? O que representa o MCMV na produção imobiliária em Serra? Qual a dinâmica de localização desses empreendimentos? Quais as implicações sócioespaciais dessa politica pública na área periférica da metrópole capixaba? 2. Produção de Moradias Sociais no Contexto da Metrópole Contemporânea Sobre o contexto atual, o de globalização, Sandra Lencioni (2008) afirma que o o processo dominante é o de metropolização do espaço 1, isso não significa dizer que a urbanização não mais aconteça, mas, significa dizer que a metropolização se apresenta como o estágio mais avançado da urbanização. Conforme a autora, a metrópole contemporânea (...) é condição para a reprodução do capital, mas também um meio utilizado para a reprodução do capital e, ainda, um produto do próprio capital 2. Sendo assim, uma das características marcantes da metropolização são as novas formas de reprodução capitalista. Nesta perspectiva, a produção imobiliária ganhou destaque e se apresentou como uma alternativa para a reprodução da atividade capitalista. Produzir cidade, ou seja, produzir espaço é a lógica na qual o sistema capitalista se apropriou nesse momento. As áreas antes preteridas pelo mercado imobiliário por se localizarem nas periferias da região metropolitana, foram também inseridas na esfera da produção residencial. Lencioni (2008) afirma que é preciso superar o modelo antigo no qual se pensavam as relações hierarquizadas entre o centro e sua periferia, sobretudo, a metrópole como polarizadora de todas as ordens de investimentos e centro de decisões de onde o crescimento irradiaria para o entorno. Na metrópole contemporânea, essas relações se modificaram. Surgem novas formas espaciais, novas centralidades e se rompem as fronteiras de relações, investimentos e localização de empreendimentos imobiliários, por exemplo. A mancha urbana se expande e o mercado imobiliário avança sobre as franjas da cidade. O PMCMV é uma política pública do Governo Federal criada pela Lei nº LENCIONI, S. Da Metrópole como estratégia desenvolvimentista à metrópole como sobrevida do capitalismo. (p.47) In: PEREIRA, P. C. X. & HIDALGO, R. Producción inmobiliaria y reestructuración metropolitana en América Latina. Santiago: PUC-Chile, 2008, p Ibidem, p.47. 3

4 de março de 2009, com a finalidade de promover habitação para a população de baixa renda. De acordo com o Ministério das Cidades (2010) 3 o Programa Minha Casa Minha Vida tem como finalidade criar mecanismos de incentivo à produção e compra de novas unidades habitacionais pelas famílias com renda mensal de até 10 salários mínimos, que residam em qualquer município brasileiro (BRASIL, 2010, p. 22). De acordo com Hermínia Maricato (2011), o programa também tem como objetivo impulsionar a construção de moradias frente à crise econômica de A autora argumenta que as condições para a retomada dos investimentos em politicas públicas de habitação tiveram inicio em 2003 com os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. Porém, antes disso, em 1997 foi criado o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) que de certa forma possibilitou estabelecer uma ponte entre o mercado de capitais e o mercado imobiliário. MARICATO (2011) afirma que, inicialmente, 25 empresas do setor imobiliário, a maior parte delas localizadas na metrópole paulista, abriram o capital na bolsa de valores. Por se tratar de uma nova experiência de mercado, com um novo produto e uma nova faixa de renda, além do aumento de preços dos terrenos, em 2008, grande parte das empresas não cumpriram satisfatoriamente com os compromissos firmados com os acionistas. Desta forma, surgiu então o PMCMV a partir de uma parceria feita entre o Governo Federal e 11 empresas do setor imobiliário, como resposta para as dificuldades enfrentadas no mercado e garantir a continuação da acumulação capitalista na produção imobiliária residencial. Conforme a autora, as características dos empreendimentos promovidos pelo PMCMV são: a utilização de amplos terrenos próximos às vias de transporte, a localização periférica dos empreendimentos na região metropolitana, empreendimentos de grande escala, incomuns para o mercado imobiliário. Além disso, a autora aponta que se aposta cada vez mais na forma condomínio-clube nos empreendimentos, mesmo para as faixas de 0 a 03 salários mínimos. Apesar de o PMCMV ser de iniciativa estatal, verificou-se que os empreendimentos se encaixam numa variante da produção promovida pelo Estado, conforme JARAMILLO (1982, p. 208). Porém, nesta variante o capital privado passou 3 BRASIL. Ministério das Cidades. ROLNIK, R. (Org.) Como produzir moradia bem localizada com recursos do programa minha casa minha vida? Implementando os instrumentos do Estatuto da Cidade. Ministério das Cidades,

5 também a compartilhar do controle econômico direto da produção. Diferente dos tempos dos conjuntos habitacionais promovidos pelo Estado, em que os órgão do governo controlavam praticamente todo o processo produtivo, nessa variante o capital privado é que toma algumas direções da produção, entre elas a localização dos empreendimentos na metrópole. Alguns estudos, como os de BOTELHO (2012) e CARDOSO; NEGRÃO; PEREIRA (2012) aponta para o potencial risco de o MCMV reproduzir o antigo modelo de localização dispersa das moradias de interesse social promovidas pelo Estado. BOTELHO (2012) discute a financeirização do mercado imobiliário e a dinâmica do espaço urbano contemporâneo estabelecendo importantes relações entre o prolongamento do tecido urbano, a cidade dispersa e a segregação sócioespacial. Já CARDOSO; NEGRÃ; PEREIRA (2012) discutem a expansão da Região Metropolitana de Belém realizando algumas reflexões sobre os desdobramentos de investimentos oficiais em habitação, a citar, o MCMV. Os autores discutem a expansão da Região Metropolitana de Belém-PA tendo as áreas periféricas da metrópole como frente de expansão. No Pará, os empreendimentos do MCMV foram localizados distantes do centro, na região da periferia, contribuindo para uma ocupação dispersa da metrópole. Partiu-se do pressuposto de que na Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), as construções de moradias para o PMCMV estejam contribuindo para a reprodução de uma localização dispersa pelo território, sobretudo, no município de Serra. 3. Breve histórico da produção imobiliária no município de Serra-ES: dos conjuntos habitacionais aos dias atuais O município de Serra teve origem em 1556 com a construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição. Em 1875, Serra foi emancipada e elevada à categoria de cidade. O município possui uma área de 553,254 Km2 e é dividido em 05 distritos: Serra Sede, Calogí, São José do Queimado, Carapina e Nova Almeida. 4 Localizado na Região Metropolitana da Grande Vitória, o município de Serra faz limite ao norte com o município de Fundão, ao sul com Vitória e Cariacica, a oeste com Santa Leopoldina e a leste com o Oceano Atlântico. 4 Cf. SERRA. Prefeitura Municipal da Serra. Serra em números. Serra, Disponível em: acessado em 13 de julho de

6 Mapa 01- Município de Serra: Localização Conforme os estudos de CAMPOS JÚNIOR; GONÇALVES (2009), o modelo de produção habitacional empreendido pelo poder público no estado do Espírito Santo foram os conjuntos habitacionais financiados pelo Banco Nacional da Habitação BNH construídos pelo INOCOOP-ES e pela COHAB-ES entre a década de 1970 e finais da década de GONÇALVES (2010) argumenta que no município de Serra a produção imobiliária teve inicio através de loteamentos populares e por conjuntos habitacionais. Voltando no tempo e tomando-se por base as décadas de 1970 e 1980, a dinâmica urbana da metrópole de Vitória apresentava basicamente os seguintes processos: 1. verticalização da área central de Vitória e de porções norte e leste da capital e, posteriormente, da orla de Vila Velha, como resultado da apropriação do espaço urbano pela incorporação imobiliária, que se consolida a partir dos anos 1970; 2) expansão periférica enquanto lugar onde a população migrante com menos recursos encontrou condições de se reproduzir, seja a partir de ocupações de áreas ambientalmente frágeis, de conjuntos habitacionais (financiados pelo antigo BNH) ou de loteamentos populares distantes das áreas mais bem servidas de infraestrutura. É articulado ao segundo processo que se desenvolve o tecido urbano no 6

7 município de Serra (Campos Júnior; Gonçalves, p.72, 2009). Em Serra, entre 1970 e 1990, o processo de ocupação e produção de moradias se deu através de loteamentos populares (regulares e irregulares), de ocupações (invasões) e conjuntos habitacionais promovidos pelo estado. Conforme CAMPOS JÚNIOR E GONÇALVES (2009), o município de Serra foi o que abrigou o maior número de conjuntos habitacionais da Grande Vitória. De acordo com os autores, durante muitas décadas o processo de urbanização do município se manifestou de maneira espraiada e descontínua pelo território. Conforme o Documento Síntese da Agenda 21 (Serra, 2008), os conjuntos habitacionais estabelecem um novo padrão espacial de ocupação, criado pela indústria. As moradias destinavam-se aos trabalhadores das indústrias e, portanto, deveriam ficar próximas do lugar de trabalho. Os distritos industriais Civit I e II definiram no território da Serra o lugar das indústrias e influíram na localização das moradias dos trabalhadores. No entorno desses distritos os conjuntos passaram a gravitar (Serra, p.06, 2008). De acordo com esse documento, a localização dos conjuntos se diferenciava de acordo com o órgão responsável pela construção, no caso em questão o INOCOOP-ES e COHAB-ES. Os conjuntos promovidos pelo INOCOOP-ES localizaram-se mais próximos da área dos CIVIT s, a citar: Laranjeiras, Valparaiso, Barcelona, Porto Canoa, Serra Dourada I, II e III. Já os conjuntos promovidos pela COHAB-ES localizaram-se nos bairros mais distantes dessa área, a saber: Serra I, Planalto Serrano, José de Anchieta e André Carloni. 7

8 Mapa 2 - Localização dos conjuntos habitacionais promovidos pelo INOCOOP- ES e pela COHAB-ES em Serra. A Constituição Federal de 1988 teve como um de seus princípios a descentralização, possibilitando que as responsabilidades com os problemas sociais e econômicos, inclusive a habitação, pudessem ser mais apuradas pelo Poder Público. Neste sentido, o município de Serra delineou algumas políticas públicas a partir do Plano Estratégico da Serra Serra 21. De acordo com o documento Serra: Perfil Sócio Econômico (Serra, s/d), se estabeleceram algumas ações para a questão da habitação, entre as principais ações, destacam-se as que buscam novas fontes de recursos, como aquelas constantes do Programa Habitar Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que teve seu primeiro contrato firmado no ano de 2002, do Ministério das Cidades, do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), com contrato firmado no ano de 2000 e do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH), com contrato firmado no ano de 2002, além de outras nãogovernamentais (Serra, p.72, s/d). Com base no referido documento, descreveremos resumidamente algumas das principais políticas públicas adotadas pelo município em relação à habitação nos últimos anos. 8

9 - Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social PSH: o PSH foi desenvolvido pelo Governo Federal/Ministério das Cidades, em parceria com a prefeitura. Tem como objetivo atender as necessidades habitacionais da população de baixa renda, que tenha prioritariamente a mulher como chefe de família. De 2004 a 2006, quando o programa deixou de ser ofertado pelo Governo Federal, o PSH construiu 400 casas populares distribuídas pelas comunidades de Central Carapina, José de Anchieta II, Jardim Carapina, Carapebus, Novo Porto Canoa, Cidade Pomar, Vista da Serra I, Cascata, Laranjeiras Velha, Jardim Guanabara, Divinópolis, Jardim Tropical, Vila Nova de Colares, São Judas Tadeu, Jacaraípe e Nova Almeida. - Programa de Habitação de Interesse Social: criado pela Resolução 460/2004, o programa concede financiamento destinado às famílias de baixa renda com até 05 salários mínimos. Funciona em parceria com a Caixa Econômica Federal e é destinado para compra de materiais de construção ou aquisição de moradias, pelo Programa Carta de Crédito Individual (FGTS). O programa foi substituído em 2009 pelo MCMV. - Programa Crédito Solidário: o programa se destina a famílias com renda de até 05 salários mínimos organizadas em Associações ou Cooperativas com fins habitacionais. O programa concede empréstimo para aquisição de terrenos, construção, compra de materiais de construção e reformas. Em 2006 foram cadastradas 200 famílias. - Aluguel Social: este programa tem atendido famílias em situação de risco habitacional e outras situações constatadas pela Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), tais como ocupação de áreas irregulares encaminhadas pela Defesa Civil. - Programa de Arrendamento Residencial: o programa propicia moradia nos grandes centros urbanos à população de baixa renda, sob a forma de arrendamento residencial com opção de compra. Destinado às famílias com renda mensal até 06 salários mínimos. - Casa Legal: que objetiva legalizar a permanência dos munícipes com renda até 03 salários mínimos que residem em áreas ilegais ou irregulares do município. Os principais benefícios do Programa são: acesso ao título de domínio de seus lotes, a inserção do bairro ao conjunto da cidade legal, a possibilidade dos moradores do local se inserirem em programas de financiamento ou crédito relacionados à melhoria habitacional, possibilidade de valorização do lote e do próprio bairro, entre outros. Mais recentemente, no ano de 2012, o Plano Diretor Municipal (Lei 3280/2012) da Prefeitura Municipal da Serra estabeleceu novas instruções no que concernem as 9

10 politicas públicas de habitação no município. De acordo com o PDM: Art Caberá ao Poder Público Municipal a promoção de Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social - EHIS, isoladamente ou em parcerias com a União, os Estados ou com a iniciativa privada. Art Considera-se Empreendimento Habitacional de Interesse Social EHIS a intervenção para fins habitacionais voltada à população de baixa renda, espacialmente concentrada, seja de pequeno, médio ou grande porte, que inclua apenas o parcelamento do solo, e/ou a construção ou manutenção de edificações, considerando como agente promotor tanto o setor público quanto o privado. Art Compete ao Poder Público Municipal analisar e classificar como Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social - EHIS as ações de produção habitacional apresentadas ao município (SERRA, Plano Diretor Municipal, Lei 3280/2012). Neste contexto, o PMCMV, surge como uma das mais importantes políticas públicas de habitação social empreendida no município de Serra tanto em termos quantitativos, como em termos qualitativos, no que diz respeito ao modo como a metrópole e seu entorno estão sendo produzidas. Como se afirmou, Serra possui um histórico marcado por uma ocupação e por uma urbanização espraiada pelo município. A região de Laranjeiras, a partir de 2005 concentrou as primeiras iniciativas do mercado imobiliário em Serra (Gonçalves, 2010), porém, o que se observa na atualidade é uma tendência de desconcentração dos empreendimentos na região de Laranjeiras. Alguns levantamentos ainda primários apontam para uma possível reprodução do modelo antigo de construção de moradias sociais. Há uma relativa dispersão destes empreendimentos para as áreas mais afastadas do município de Serra. 4. Localização e construção dos empreendimentos imobiliários financiados pelo PMCMV em Serra-ES Na RMGV, as experiências envolvendo a produção imobiliária tiveram inicio na cidade de Vitória. CAMPOS JÚNIOR (2002) constatou que a produção de moradias para venda no mercado teve inicio a partir da década de 1950 na Cidade de Vitória, porém, somente em 1970, já no contexto urbano-industrial, foi que o mercado imobiliário se consolidou de fato na cidade. Nos anos 1980, a produção de edifícios se 10

11 concentrou na região litorânea da capital, especialmente os bairros da região da Praia do Canto. Foi nesse mesmo período que a produção imobiliária se expandiu para o município de Vila Velha abrangendo os bairros localizados no litoral, a citar Praia da Costa, Itapuã e Itaparica. O município de Serra seguiu rumos diferentes. A construção de moradias se deu através de loteamentos populares e por conjuntos habitacionais, sendo o último sempre promovido pelo poder público (GONÇALVES, 2010). Serra parece ter seguido os padrões da primeira fase da metropolização ocorrida entre 1970 e Conforme Lacerda, Zancheti e Diniz (2000), naquele momento as metrópoles cresciam pautadas por um modelo de crescimento urbano extensivo, isto é, de deslocamento contínuo das margens da área urbana (a fronteira cidade/campo), gerando um desenho do território semelhante a uma mancha de óleo com um centro e uma periferia de forma tentacular em contínua expansão 5. Conforme os referidos autores na mancha urbana resultante, ficaram inúmeros vazios e áreas subocupadas. São áreas deixadas como reserva de valor, esperando a elevação do preço do solo para serem lançadas no mercado 6. O que se observa na atualidade é o desenrolar da ocupação destes vazios urbanos no município de Serra, pelas grandes empresas do setor imobiliário. O diferencial deste momento é que grandes empresas de âmbito nacional e internacional parecem ter encontrado no município as condições ideais para a realização de suas atividades. Conforme LENCIONI (2008) o processo de metropolização contemporâneo, acentua a segregação social e espacial com a criação de bairros cada vez mais elitizados lado a lado com os grupos sociais excluídos do processo. Conforme o Mapa 03 abaixo se pode observar o processo de expansão da mancha urbana de Serra entre os anos de 1978 e Como já se viu em CAMPOS JÚNIOR E GONÇALVES (2009) essa expansão foi acompanhada de uma produção dispersa dos espaços urbanos de moradias. 5 LACERDA, N.; ZANCHETI, S. M.; DINIZ, F. Planejamento metropolitano: uma proposta de conservação urbana e territorial. EURE (Santiago) [online]. 2000, vol.26, n.79, p, 78 6 Ibidem, p

12 Mapa 03 Expansão da Mancha Urbana do Município de Serra ES ( ). Do levantamento realizado na SEDUR/PMS constatou-se que os empreendimentos lançados pelo PMCMV a partir do ano de 2009, foram, em sua maioria, construídos nos bairros mais afastados da região de Laranjeiras, região esta que concentra o maior número de estabelecimentos comerciais e serviços do município (GONÇALVES, 2010). Na Tabela 01, logo abaixo, percebe-se que os empreendimentos do PMCMV estão localizados em sua maioria nos bairros mais afastados da região de Laranjeiras. Observa-se também que os bairros localizados no litoral norte do município, até então não inseridos na lógica do mercado imobiliário, passaram a receber empreendimentos imobiliários do PMCMV, a citar: Costa Dourada, Jardim Atlântico, Praia da Baleia e Estância Monazítica. Tabela 01: Unidades do Programa Minha Casa Minha Vida Serra - ES ( ) Bairro Nº de Empreendimentos Nº de Unidades Costa Dourada Jardim Atlântico Praia da Baleia Planície da Serra

13 Jardim Limoeiro Colina de Laranjeiras Portal de Manguinhos Estancia Monazítica São Diogo II Morada de Laranjeiras Total Fonte: Levantamento Realizado na SEDUR/PMS Assim como CARDOSO, NEGRÃO E PEREIRA (2012) constataram que o PMCMV influenciou diretamente na expansão urbana da Região Metropolitana de Belém-PA, verificou-se que na Região Metropolitana da Grande Vitória, no caso deste estudo, no município de Serra, a construção de moradias financiadas pelo programa também vem alcançando as áreas mais afastadas da cidade e pode reproduzir o modelo de ocupação dispersa promovido pelos programas anteriores. Para efeitos de comparação, buscou-se comparar os dados do levantamento dos projetos cadastrados na SEDUR/PMS com os dados obtidos através do Censo Imobiliário do SINDUSCON-ES no período de 2007 a Tal comparação se fez necessária, pois os dados do referido censo não esclarecem quais tipos de empreendimentos foram lançados, desta forma, o levantamento na prefeitura serviu de base para se verificar a influencia do PMCMV no lançamento de empreendimentos no município por região. O Gráfico 01 abaixo registra o lançamento de unidades imobiliárias no município de Serra. Gráfico 01. Lançamento de unidades imobiliárias no município de Serra-ES ( ) 13

14 Fonte: adaptado pelo autor SINDUSCON-ES ( ). No que se refere ao levantamento dos projetos de condomínios residenciais aprovados na SEDUR/PMS constatou-se que dos mais de 30 projetos aprovados entre 2009 e 2012 apenas 09 condomínios não se enquadravam na condição de moradia popular financiada pelo MCMV. Das unidades lançadas no período, (73,6%) foram financiadas pelo MCMV ao passo que (26,4%) foram lançadas fora do MCMV. Verificou-se também que a grande maioria dos empreendimentos do MCMV localiza-se nos bairros da região de Jacaraípe, de Jardim Limoeiro e Serra Sede corroborando os dados apresentados pelos censos do SINDUSCON-ES. Já os empreendimentos não financiados localizavam-se em Jardim Limoeiro, Manguinhos, Colina de Laranjeiras e Bairro de Fátima. Os dados das análises dos censos imobiliários foram cruzados com os dados obtidos nos levantamentos de projetos aprovados na prefeitura municipal e checados nos sites das empresas para se identificar quais empreendimentos eram do PMCMV assim como a localização dos condomínios no território. Registra-se que o levantamento dos projetos aprovados na SEDUR/PMS se refere aos projetos que ainda se encontravam arquivados na respectiva secretaria, outros projetos aprovados já haviam sido encaminhados para o arquivo geral do município. A partir desse cruzamento gerou-se um mapa final com a síntese dos dados referentes aos condomínios residenciais no município de Serra, no qual se tem a localização, por bairro, dos empreendimentos no período compreendido entre os anos de 2000 e 2012, assim como a localização dos empreendimentos financiados pelo PMCMV. No período compreendido entre 2000 e 2005, partiu-se dos levantamentos realizados por GONÇALVES (2010). No que se refere ao mapeamento do período entre 2006 e 2012, utilizou-se o banco de dados obtido através do levantamento dos projetos aprovados e dos censos imobiliários. A vetorização dos condomínios residenciais teve por base o shape de bairros de Serra (IJSN, 2010). Tornou-se possível identificar quais as áreas da cidade que estão recebendo os empreendimentos na atualidade e as tendências da dinâmica espacial do mercado imobiliário em Serra. Todos os procedimentos digitais de geração dos mapas foram realizados no software ArcGis

15 Serra. Mapa 04 Localização dos Empreendimentos do PMCMV no município de O que se percebe, ainda que de forma inicial, é que os empreendimentos do MCMV estão sendo construídos em bairros mais afastados da área central de Laranjeiras. Mais que isso, há uma tendência que segue para a implantação de empreendimentos nos bairros do litoral norte do município na região de Jacaraípe. Em contrapartida, o Ministério das Cidades mostra um esforço para que não se repitam as ações passadas com localizações dispersas que contribuem para o aumento dos custos da cidade na promoção de infraestrutura, equipamentos públicos, serviços de educação e saúde, etc. A partir do levantamento realizado na SEDUR/PMS, verificou-se que muitos dos projetos submetidos para a aprovação no ano de 2008, após o lançamento do PMCMV em 2009, muitas empresas solicitaram alteração dos projetos e alteraram as plantas originais dos empreendimentos alterando itens como área construída das unidades, número de unidades por pavimento, números de pavimentos, etc. As mudanças basicamente se referiam à redução da área em m2. Unidades que 15

16 anteriormente possuíam 60m2 foram substituídas por unidades com 48m2. Em outras situações o empreendimento contava, inicialmente com 05 pavimentos, após a modificação, o projeto passou a contar com 08 pavimentos. A região de Laranjeiras deixou de concentrar os lançamentos de unidades imobiliárias no decorrer dos anos ao passo que os outros bairros das regiões mais periféricas do município receberam empreendimentos. Na região de Jacaraípe, Manguinhos, Castelândia, Jardim Atlântico, Costa Dourada, etc. no litoral norte do município, o número de lançamentos evoluiu chegando a ultrapassar a região de Laranjeiras entre os anos de 2010 e Os bairros acima citados localizam-se no litoral de Serra, estão em uma região marcada por construções horizontais, muitas residências de veraneio e recentemente tem sido frente de expansão urbana através de loteamentos e empreendimentos imobiliários financiados pelo PMCMV. Além disso, conforme o Serra: Perfil Sócio Econômico (SERRA, s/d), trata-se de uma região ocupada por uma população em situação de risco social, com ocupações e loteamentos irregulares e com grande número de migrantes advindos, sobretudo, do estado da Bahia. Por conta do avanço dessa ocupação irregular, a região carece de equipamentos públicos e de certa infraestrutura urbana. Conforme esse mesmo documento é também uma região com altos índices de violência e assassinatos. Mesmo com todas essas características, é a região que mais recebeu empreendimentos imobiliários conforme o censo de 2012 (SINDUSCON, 2012). Isso nos permite crer que a tendência é de que os empreendimentos do PMCMV estejam contribuindo para a reprodução do modelo de localização dispersa das moradias pelo território. Porém, o modelo de localização empreendido no momento se difere daquele adotado nos conjuntos habitacionais das décadas de 1970 e Os conjuntos habitacionais em Serra foram geridos diretamente pelo Estado (INOCOOP-ES e COHAB-ES) e situados próximos aos polos industriais, os CIVIT s (Centro Industrial de Vitória). De maneira diferente no caso do MCMV, apesar de se tratar de uma política pública, as empresas construtoras também passaram a compartilhar do controle econômico direto da produção. Isto muito se assemelha ao que JARAMILLO (1982) afirma se tratar de uma variante da produção estatal, onde o governo não perde completamente o controle do processo, mas passa a atuar mutuamente com as empresas privadas na produção, já que impõem normas e requisitos para as construções. 16

17 5. Considerações Finais O município de Serra tem um histórico de ocupação dispersa e guarda em seu território as consequências disso. Núcleos de ocupação pelo município se formaram em torno dos principais eixos viários que passam pela cidade. Tanto nos anos 1980 quanto no contexto da metrópole contemporânea, observou-se que a habitação de interesse social em Serra segue os mesmos padrões de localização: longe das áreas centrais e valorizadas da cidade. Os empreendimentos imobiliários do Programa Minha Casa Minha Vida, continuam a configurar uma ocupação espraiada avançando, sobretudo, para os bairros mais periféricos do litoral, nas franjas da cidade. Regiões em que a terra ainda é abundante e o preço menos elevado, parecem ser o foco desse novo impulso do mercado imobiliário. Na metrópole contemporânea existem novas formas espaciais, novas centralidades também surgiram e nesse contexto, a forma condomínio-fechado representa um novo produto, mais que isso, é uma nova estratégia de reprodução do capital imobiliário. Os elementos como o clube, os equipamentos de lazer, a proximidade com as principais vias, etc. são itens imprescindíveis nesses empreendimentos. A localização em bairros afastados se ameniza com o lazer artificial. Desta forma cabe refletir sobre o tipo de cidade que se está produzindo? Será que o MCMV não está reforçando o caráter rentista da cidade, no qual a produção de moradias se esvazia de seu sentido em quanto uma política social e passa a atender à lógica capitalista de reprodução do mercado imobiliário? Até que ponto o PMCMV, da forma como tem sido realizado em Serra contribui para que os cidadãos tenham de fato o direito à cidade ao favorecer também a segregação espacial na forma de condomínios fechados? Na tentativa de se resolver a questão da moradia, o atual modelo de localização das unidades do PMCMV poderá criar outras questões futuras como investimento em infraestrutura, equipamentos e serviços públicos que de certa forma oneram a cidade. 17

18 Referências Bibliográficas BOTELHO, A. Capital volátil, cidade dispersa, espaço segregado: algumas notas sobre a dinâmica do urbano contemporâneo. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 14, n. 28, pp , jul/dez BRASIL (Ministério das Cidades). ROLNIK, R. (Org.) Como produzir moradia bem localizada com recursos do programa minha casa minha vida? Implementando os instrumentos do Estatuto da Cidade. Ministério das Cidades, CAMPOS JÚNIOR, C. T. A construção da cidade: formas de produção imobiliária em Vitória. Vitória: Flor&cultura, CAMPOS JÚNIOR, C. T; GONÇALVES, T. M. produção do espaço urbano da Serra-Espírito Santo: estratégias recentes da construção imobiliária. Mercator - volume 8, número 17, 2009: set./dez. CARDOSO, A. C. D. ; NEGRÃO, M. R. G.; PEREIRA, G. J. C. A expansão da RM de Belém: reflexões sobre os desdobramentos de investimentos oficiais em habitação. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 14, n. 28, pp , jul/dez FERREIRA, S. L. A produção imobiliária capixaba: panorama atual f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais. GONÇALVES, T. M. Novas estratégias da produção imobiliária na Grande Vitória: um estudo sobre as recentes transformações do espaço urbano da Serra- ES f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais. Vitória, JARAMILLO, S. Las formas de producción del espacio construido en Bogotá. In PRADILA, E. (comp.) Ensayos sobre o problema de la vivenda en Mexico. México: editora, 1982 LACERDA, N.; ZANCHETI, S. M.; DINIZ, F. Planejamento metropolitano: uma proposta de conservação urbana e territorial. EURE (Santiago) [online]. 2000, vol.26, n.79, pp LENCIONI, S. Da Metrópole como estratégia desenvolvimentista à metrópole como sobrevida do capitalismo. In: PEREIRA, Paulo César Xavier & HIDALGO, Rodrigo. Producción inmobiliaria y reestructuración metropolitana en América Latina. Santiago: PUC-Chile, 2008, p MARICATO, E. O impasse da política urbana no Brasil. Petrópolis: Vozes SERRA (ES). Prefeitura Municipal da Serra. Lei 3280/2012 PDM do Município de Serra. PMS,

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