resíduos e materiais de construção quantificação, composição e indicadores de geração de resíduos de construção e demolição (rcd)

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1 26_ 30 resíduos e materiais de construção quantificação, composição e indicadores de geração de resíduos de construção e demolição (rcd) O presente trabalho apresenta o resultado de estudos dedicados à quantificação da geração global de RCD em Portugal, bem como sua composição. Trata ainda da apresentação de índices de geração de RCD que têm largo potencial de aplicação em planos de prevenção e gestão de RCD. Os resultados principais apontam para uma geração de RCD global presente de 186 kg/habitante.ano (projectada para cerca de 416 kg/habitante.ano até 2020), uma composição dominada pelos agregados cerâmicos - na ordem de 80% - e uma listagem de índices de geração em parte verificados em casos reais, que apontam, por exemplo, para 80 kg/m 2 de geração de RCD em construção nova e cerca de 170 kg/m 2 em reabilitação de edifícios de serviços. André Coelho Doutor em Engenharia Civil Jorge de Brito Professor Catedrático, Instituto Superior Técnico 1. INTRODUÇÃO A gestão de RCD continua a ser uma actividade em grande medida ignorada em Portugal. Demonstrou-se que, no âmbito da geração global de resíduos incluindo RCD, resíduos sólidos urbanos (RSU) e resíduos industriais os RCD representam um problema de maior importância do que os RSU, em termos de quantidade gerada [1]. Há razões para crer que a quantidade usualmente citada para a geração de RCD produzida em Portugal, de 325 kg/habitante.ano [2], não representa a geração actual, não obstante outras tentativas de calcular um valor global para o território nacional, que de tão díspares não poderão representar uma estimativa credível [3]. O aumento da geração de RCD em Portugal é, no entanto, praticamente inevitável nos próximos anos, com a diminuição da construção nova e franco aumento das actividades de demolição e reabilitação de edifícios. somente é necessário ter noção de um valor global de geração de RCD, mas também de qual a sua distribuição em constituintes. Esta distribuição será particularmente importante para a gestão de centrais de processamento de RCD, uma vez que permite determinar as parcelas expectáveis de cada material, à entrada e à saída da central, obtendo assim dados essenciais ao dimensionamento dos componentes da central [4]. Esta distribuição em termos de composição dos RCD gerados é também importante para a determinação de custos de processamento (separação para reciclagem) e para estimativa das receitas com a comercialização de fileiras de materiais separados. Por outro lado, para operacionalizar a correcta gestão de RCD, é necessária a correcta estimativa das quantidades de RCD geradas nas obras, em termos globais e parciais (por fileiras). Essa estimativa tem falhado, em grande medida por falta de informação à disposição dos projectistas, bem como pela falta de consideração generalizada dos empreiteiros e donos de obra pela gestão dos RCD, e em particular dos planos de prevenção e gestão dos RCD [5]. No sentido de colmatar esta lacuna, foram estimados índices de geração de RCD por fileira (segundo a classificação em códigos da Lista Europeia de Resíduos (LER)), nomeadamente para as actividades de construção nova, demolição e reabilitação de edifícios, tanto residenciais como não residenciais (genericamente de serviços) [5]. 2. GERAÇÃO GLOBAL DE RCD Outros países apresentam valores globais de geração de RCD consistentemente acima da média usualmente citada para Portugal. Citando alguns exemplos, na Alemanha geram-se cerca de 720 kg/habitante.ano, sendo que em oposição, na Irlanda, se geram 162 kg/habitante.ano. Por outro lado, nos EUA, produzem-se cerca de 464 kg/habitante.ano e na Austrália e Japão ocorre a geração de RCD aproximada de 400 e 780 kg/habitante.ano, respectivamente [3]. Uma primeira comparação conduz à conclusão de que é expectável que a geração de RCD em Portugal aumente nos próximos anos. A estimativa realizada para a geração presente e projeção para o futuro próximo (até 2020), foi 26_cm

2 kg/hab.ano Previsão da geração de RCD, , com base em polinómios de tendência Previsão da geração de RCD, , com base em polinómios de tendência Critério: demolição, construção nova e reabilitação estabilizam em 6 anos Edifícios de habitação construção Edifícios de habitação reabilitação Edifícios de habitação demolição Edifícios de serviços construção Edifícios de serviços reabilitação Edifícios de serviços demolição Obras públicas reabilitação/demolição Total kg/hab.ano Edifícios de habitação construção Edifícios de habitação reabilitação Edifícios de habitação demolição Edifícios de serviços construção Edifícios de serviços reabilitação Edifícios de serviços demolição Obras públicas reabilitação/demolição Total Anos Anos > 1 > 2 realizada com base em projectos de edifícios reais, localizados em Lisboa, selecionados por idades de construção e tipo (habitação ou serviços). Tal ocorreu para a estimativa da geração para demolições e reabilitações, sendo que a geração de RCD em construções novas foi realizada a partir de valores previamente tabelados, obtidos em obras realizadas em Espanha [6]. Para obras públicas (essencialmente estradas), valores reais foram utilizados, tendo em conta um total de intervenção de 422 km/ano em estradas demolidas/reabilitadas (ano 2007) [3]. Foram considerados dois cenários, um (cenário 1) em que a progressão das curvas de construção nova, reabilitação e demolição (traçadas com base nos dados estatísticos da emissão de licenças de construção municipais) foi considerada sem qualquer atenuação até ao ano de 2020, e outro (cenário 2) em que a progressão é atenuada de forma a estabilizar até essa data. As referidas progressões para a geração de RCD em Portugal, em ambos os cenários, podem ser observadas nas Figuras 1 e 2. Dos gráficos apresentados, pode constatar-se que a geração global de RCD actual (ano 2008) ronda 186 kg/habitante.ano. Estima-se a projecção para 2020 em 606 kg/habitante.ano no cenário 1, e 226 kg/habitante.ano no cenário 2. Sendo o cenário 1 visto como um máximo de geração, já que não há qualquer alteração à tendência das curvas (a partir dos dados estatísticos existentes), e o cenário 2 como um mínimo, já que representa uma estabilização completa em relativamente pouco tempo (14 anos), foi considerado um valor médio entre os dois como o mais provável. Esse valor médio obtido aponta para 416 kg/habitante.ano, o que representa um valor expectável, dadas as tendências de geração de outros países com níveis de desenvolvimento ligeiramente superiores ao de Portugal (ex.: Alemanha, EUA, Japão, Austrália). 3. DISTRIBUIÇÃO GERAL DE RCD Dos edifícios referidos acima, medidos a par tir de projectos presentes em arquivo municipal (Lisboa), e de casos reais em que foi possível decompor a quantidade de materiais demolidos por tipo, foi considerada uma percentagem para ter em conta a idade de construção dos vários edifícios, já que essa idade afecta consideravelmente a probabilidade de virem a ser demolidos (Quadro 1), para a estimativa de geração de RCD em demolições, tanto para edifícios de habitação como de serviços. Na determinação da quantidade de RCD gerados em operações de reabilitação, não foi considerada uma ponderação com base na idade de construção dos casos estudados. Embora esta opção possa parecer desapropriada, uma vez que certamente existe uma relação entre idade (do edifício) e a probabilidade de intervenção para reabilitação, mostra a realidade que a ação de reabilitação está também dependente de alterações funcionais (afectando mais os edifícios de serviços) e de mudança de proprietários (em habitação). A Muito degradados A necessitar de grandes reparações A demolir Anterior a ,07 34,59 38,45 Entre 1919 e ,64 29,45 31,95 Entre 1946 e ,80 19,17 18,95 Entre 1971 e ,96 10,27 7,70 Entre 1991 e ,53 6,51 2,95 Quadro 1 Percentagem de edifícios a demolir ( marcados para demolição ), por período de construção (dados de 2001). > Figura 1: Previsão da geração de RCD para Portugal, com base em polinómios de tendência ( , cenário 1).. > Figura 2: Previsão da geração de RCD para Portugal, com base em polinómios de tendência ( , cenário 2). cm_27

3 resíduos e materiais de construção consideração dos RCD gerados por actividades de construção nova, tanto devido à construção de novos edifícios, como devido à componente de construção nova no âmbito da actividade de reabilitação, foi obtida, como referido acima, a partir de valores tabelados [6]. Da compilação dos resultados referentes aos edifícios medidos e casos reais estudados (cedidos por um empreiteiro especializado em trabalhos de demolição) resulta o Quadro 2. Uma análise sucinta ao mesmo faz realçar os seguintes aspectos: quase 90% de todos os materiais resultantes da demolição de edifícios de habitação são constituídos por agregados inertes (pedra, betão e misturas de agregados cerâmicos), ou seja, não tóxicos e facilmente recicláveis; em operações de reabilitação, em edifícios de habitação, é expectável que mais de 90% de toda a geração de RCD seja constituída por agregados inertes (tais como definidos acima); em construção nova, a maior parte do fluxo de RCD é ainda composta por agregados inertes (cerca de 83%), sendo no entanto algo mais expressiva a percentagem de contaminantes como materiais (não contaminados) à base de gesso, madeira e metais (num total de 15%); nos edifícios de serviços é também a quantidade de agregados inertes a mais preponderante (89% em actividades de demolição), sendo no entanto pouco expressiva a quantidade de pedra não contaminada (aqui evidencia-se principalmente a geração de agregados de betão e cerâmicos diversos); em obras de demolição/reabilitação de obras públicas (estradas), é expectável uma geração de misturas betuminosas superior a 95%, embora percentagens residuais de muitos dos contaminantes listados madeira, plásticos, metais, misturas de RCD contaminados se possam encontrar no fluxo global. 4. ÍNDICES DE GERAÇÃO DE RCD Numa tentativa de fornecer valores concretos de geração de RCD a projectistas e gestores de obras, foram produzidos indicadores de refe- Proporçao da geração de RCD, por fluxo de materiais, % Tipo de actividade e de edifício Tipos de fluxo de materiais Betão Construção nova Edifícios de habitação Reabilitação Demolição 2,26 12,17 Construção nova Edifícios de serviços Reabilitação Demolição Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos 82,89 1,65 0,64 72,68 1,29 0,32 Obras públicas (estradas) Demolição/ reabilitação 14,53 74,71 1,52 Tijolos 51,69 15,74 12,63 1,53 Misturas ou fracções separadas de betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos não contaminados 31,32 11,44 56,64 12,28 0,18 Madeira 4,16 1,69 3,61 7,35 1,69 5,01 0,022 Vidro 0,18 0,12 0,13 0,31 Plástico 0,16 0,03 0,024 0,63 0,24 0,14 0,0045 Alcatrão e produtos de alcatrão 0,007 0,74 0,0003 Alumínio 0,008 Chumbo 0,05 4,48 0,81 7,75 1,45 Ferro e aço 0,51 2,44 Mistura de metais 0,04 0,61 Solos e rochas não contaminados 5,53 46,98 5,19 0,33 ** Materiais à base de gesso não contaminado 6,36 4,25 4,29 7,50 5,21 0,36 Materiais de construção contendo amianto 0,022 0,005 Outros RCD contendo substâncias perigosas 0,091 0,72 0,98 0,47 Outros resíduos* 1,96 0,50 3,63 4,08 1,00 0,18 0,12 Misturas betuminosas não contendo alcatrão 97,4 Notas: * Materiais não incluídos na lista LER, na categoria de RCD. ** Foi retirada a parcela referente a solos e rochas não contaminados, que se incluída representaria 95% do fluxo total. sendo considerado um resíduo, poderá ser retirado para melhor clareza. Quadro 2 Distribuição, em percentagem, das parcelas de RCD gerados. 0,06 0,30 28_cm

4 Código LER Indicadores de RCD propostos relativos a edifícios com a estrutura em betão armado (kg/m 2 ) Nova construção Demolição Reabilitação ,8-32,9 18,3-40, ,4-45,9 2 15,4-191, ,2-58,6 15,6-54, ,0-319,5 2 11,2-62, ,7-3,2 0,4-3,2 10,6-17, ,0-212,5 2 2,6-107, ,5-6,4 1,3-5, ,0-37,9 2,3-42, ,0-0,3 0,0-0,3 2 0,4-2,6 0,2-4,4 0,2-1,4 0,3-0, ,1-0,8 0,2-1,9 2 0,4-5,6 0,4-6,1 0,6-1,3 1,9-2, ,4-2,6 0,7-6,6 0,2-1,9 1,0-1, ,9-3,9 0,9-7,2 2 9,8-28,4 28,4-53,0 0,4-6,8 0,2-16, ,1-1,2 0,1-1,5 0,1-2,2 0,1-4,4 2 0,1-0,6 0,1-0, ,7-7,6 2,6-6,3 10,8-64,3 10,8-75,7 2,4-23,5 2,3-22, ,02-0,33 0,01-0,74 0,4-0,6 0,2-0,6 0,03-0,05 0,03-0,05 Total Quadro 3 Indicadores de geração de RCD em obra (construção nova, demolição e reabilitação). rência da geração de RCD ao nível da obra, como referido em 1. Foi utilizada uma metodologia que fez uso de dados bibliográficos e considerações diversas, estas últimas complementando esses dados. Terá sido na reabilitação que foi sentida a maior dificuldade em obter os referidos índices, por manifesta falta de informação de base. Apresenta-se no Quadro 3 a listagem dos intervalos de valores obtidos, e no Quadro 4 a correspondência entre os códigos da LER e a designação dos vários fluxos de RCD. Para verificação do grau de confiança expectável relativo aos valores apresentados, foram analisados dados de geração de RCD em obras concretas, comparando os valores fornecidos com os intervalos sugeridos para os índices. Assim se determinou uma taxa de aprovação para os vários indicadores, para cada fluxo parcial e para o total. A listagem dessas taxas de aprovação é apresentada no Quadro 5. Embora em alguns fluxos parciais, como o de betão (LER ), tijolos (LER ) e PUB

5 resíduos e materiais de construção Código LER Betão Designação Tijolos Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos Madeira Vidro Plástico Misturas ou fracções separadas de betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos contendo substâncias perigosas Misturas ou fracções separadas de betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos não incluídas em Vidro, plásticos e madeira contendo ou contaminados com substâncias perigosas Misturas betuminosas contendo alcatrão Misturas betuminosas não contidas em Alcatrão e produtos de alcatrão Cobre, bronze e latão Alumínio Chumbo Zinco Ferro e aço Estanho Mistura de metais Resíduos metálicos contaminados com substâncias perigosas Cabos contendo hidrocarbonetos, alcatrão ou outras substâncias perigosas Cabos não abrangidos em Solos e rochas contendo substâncias perigosas Solos e rochas não abrangidos em Lamas de dragagem contendo substâncias perigosas Lamas de dragagem não abrangidas em Balatros de linhas de caminho de ferro contendo substâncias perigosas Quadro 4 Correspondência entre os códigos da LER e a designação dos vários fluxos de RCD. Código LER Taxa de aprovação dos indicadores propostos Nova construção Demolição Reabilitação ,0% ,0% ,9% 25,0% ,0% 100,0% 91,0% 62,5% ,9% 0,0% ,0% 100,0% ,7% 75,0% ,0% ,7% 25,0% ,9% 66,7% ,0% Total 60,0% 75,0% Quadro 5 Taxa de aprovação dos indicadores propostos. materiais de construção não contaminados à base de gesso (LER ), tenham resultado taxas de aprovação muito baixas, o grupo de materiais agregados inertes (LER 1701) apresenta uma razoável taxa de aprovação global, bem como o vidro (LER ), os plásticos (LER ) e os materiais de isolamento não contaminados (LER ). Também a geração global parece ser razoavelmente expressa nos casos reais analisados. Resta notar que a quantificação separada dos diversos fluxos de RCD nas obras analisadas foi realizada de forma muito diversa, quase sempre agrupando, por exemplo, as componentes de betão, tijolos e outros cerâmicos num único subgrupo (LER 1701). Este facto explica em parte a fraca aprovação dos referidos índices no que respeita aos fluxos de RCD separados, ao mesmo tempo que se verifica uma razoável a boa concordância dos mesmos em relação ao subgrupo respectivo (LER 1701). 5. REFERÊNCIAS [1] Coelho A e de Brito J (2007) Construction and demolition waste management in Portugal. Em: Proceedings of Conference Portugal SB07 Sustainable Construction, Materials and Practice, September 2007, [2] Symonds Group Ltd. (1999) Construction and Demolition Waste Management Practices, and their Economic Impacts. Report to DGXI, European Commission, Final Report. Symonds Group Ltd. [3] Coelho A e de Brito J (2011) Generation of construction and demolition waste in Portugal. Waste Management and Research, 29(7), [4] Coelho A e de Brito J (2011) Distribution of materials in construction and demolition waste in Portugal. Waste Management and Research, 29(8), [5] Mália M (2010) Indicadores de resíduos de construção e demolição. Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, Lisboa. [6] Reixach FM, Cuscó AS and Barroso JMG (2000) Em: Rius i AlmoynerM (ed.) Present situation and future perspectives of construction waste. Intitut de Tecnologia de la Construcció de Catalunya (IteC) (em Catalão). Barcelona, Spain. * Por opção dos autores, o artigo é redigido de acordo com a antiga ortografia. 30_cm

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