A LEITURA DE CAPAS DE REVISTAS ACERCA DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL: a Análise Crítica do Discurso (ACD) e a Multimodalidade em sala de aula

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1 19 Relato de experiência A LEITURA DE CAPAS DE REVISTAS ACERCA DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL: a Análise Crítica do Discurso (ACD) e a Multimodalidade em sala de aula DOI: Resumo Danúbia Aline Silva Sampaio 1 Entre as diferentes realidades de sala de aula, constituídas a partir da significativa diversidade das escolas brasileiras, professores de português assumem o desafio de promover contextos de leitura e produção de textos que apresentem uma argumentação fundamentada, bem elaborada, clara e consistente. Na busca de promover o desenvolvimento da competência argumentativa dos alunos, o presente relato tem como principal objetivo apresentar um trabalho de leitura crítica realizado em sala de aula do Ensino Médio, a partir do gênero textual capa de revista. Gênero extremamente argumentativo, a capa se caracteriza como um poderoso instrumento de formação de opinião na sociedade brasileira. Também chamada de espelho da edição, a capa reflete o mais importante que será publicado na edição de determinada revista. O quadro teórico-metodológico utilizado pelo professor para a fundamentação de suas discussões e análise prévia dos textos utilizados em sala é constituído pela Análise Crítica do Discurso (ACD), de Fairclough (1989, 1992, 1995, 2001, 2003), articulada à Multimodalidade, de Kress e Van Leeuwen (2006). Através das aulas lecionadas, os estudantes reconheceram, claramente, que o gênero capa de revista, a partir de seus diferentes modos semióticos, mostra-se como uma forma relevante e eficiente de ação e interação entre os vários grupos sociais. Posicionando-se de maneira crítica, os alunos identificaram, por meio da leitura das capas, o entrecruzamento de discursos, os quais, conforme observado, legitimam estereótipos e apontam relações de poder que se constroem implicitamente, tanto por meio do texto escrito quanto por meio das imagens escolhidas para representar. 1 Doutoranda e Mestre em Linguística Teórica e Descritiva pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Licenciada em Língua Portuguesa e Bacharel em Estudos Literários pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). É membra do Grupo de Estudos da Oralidade e Escrita (GEOE) da UFMG, desenvolvendo pesquisas e estudos em Linguística, nas áreas do Funcionalismo e da Estrutura Retórica do Texto (RST). danubiaalinesilva@yahoo.com.br

2 20 Palavras-chave: Educação. Linguística. Análise Crítica do Discurso. Multimodalidade. READING MAGAZINE COVERS ABOUT THE AGE OF CRIMINAL RESPONSIBILITY IN BRAZIL: Critical Discourse Analysis (CDA) and Multimodality in the classroom Abstract Among the different realities of the classroom, constituted by the significant diversity found in Brazilian schools, Portuguese teachers take on the challenge of promoting contexts for reading and writing that present a well-founded, elaborate, clear, and consistent argument. Attempting to promote the development of argumentative competence in students, the present report aims at presenting a work of critical reading done in High School classrooms, based on the textual genre of magazines. Since it is a highly argumentative genre, the cover is characterized as a powerful instrument in opinion formation in the Brazilian society. Having as its nickname the mirror of the edition, the cover reflects the most important issues published in a given edition of a magazine. The theoretical and methodological framework used by the teacher for supporting his discussions and previous analysis of the texts used in the classroom comes from Critical Discourse Analysis (CDA), by Fairclough (1989, 1992, 1995, 2001, 2003), connected to Kress and Van Leeuwen s Multimodality (2006). Through the taught lessons, students clearly recognized that the genre of magazine covers, from its different semiotic modes, is shown as a relevant and efficient form of action and interaction among the several social groups. By taking a critical stand, the students identified, through reading the covers, the interlacement of discourses, which, as observed, legitimize stereotypes and point towards power relations construed implicitly, both through the written text and through the images chosen for representing it. Key words: Education. Linguistics. Critical Discourse Analysis. Multimodality. Introdução Os professores de Língua Portuguesa que lecionam na educação básica são desafiados a cumprir uma importante empreitada: preparar seus estudantes para que estes leiam e construam diferentes gêneros textuais, orais e escritos, de maneira coerente e coesa. Os gêneros textuais argumentativos, como o artigo de opinião, a propaganda, o anúncio publicitário, o editorial ou o debate, por exemplo gêneros mais presentes entre os conteúdos dos últimos anos do Ensino Fundamental II e, especialmente, entre os conteúdos do Ensino Médio - são, muitas vezes, o foco desses profissionais. Entre as diferentes realidades de sala de aula, constituídas a partir da significativa diversidade das escolas brasileiras, professores de português assumem o desafio de promover contextos de leitura e produção de textos que apresentem uma argumentação fundamentada, bem elaborada, clara e consistente.

3 21 Promover atividades de leitura e, principalmente, de produção de gêneros predominantemente argumentativos, exige um planejamento bem elaborado. São necessários planos de aula que apresentem diversidade de textos a partir dos gêneros em estudo, que desenvolvam não apenas habilidades referentes ao domínio da modalidade escrita formal da língua o que já se constitui, em muitos contextos, um trabalho bastante difícil e que exige significativa persistência por parte de professores e alunos -, mas também outras competências que envolvem o uso de estratégias argumentativas, as quais, de acordo com o gênero textual, materializam-se de maneiras distintas. De forma geral, dentre essas estratégias argumentativas que precisam ser desenvolvidas, estão, por exemplo, a seleção de argumentos consistentes e coerentes com o posicionamento assumido pelo autor do texto; a progressão e a articulação desses argumentos retomando, aqui, a habilidade de utilizar os diferentes conectores, os quais exercem importante função no estabelecimento de relações semânticas entre as diferentes partes do texto -; o uso e a organização de diferentes vozes na construção da argumentação, promovendo credibilidade e fundamentação àquilo que é dito, além da utilização dos vários conhecimentos de mundo em favor da intenção comunicativa que orienta o texto como um todo. Em muitos casos, tal desafio torna-se mais evidente quando consideramos que, no Ensino Médio, pais, alunos e a comunidade escolar de maneira geral estão extremamente voltados para a produção da redação dissertativo-argumentativa, importante instrumento de avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). De acordo com o Guia do Participante (BRASIL, 2013), elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a redação do Enem é avaliada a partir de cinco competências que os estudantes devem apresentar em sua produção textual. Dentre essas competências, destaco, aqui, a Competência II compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa e, em especial, a Competência III selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista -, conforme especificado em A redação no Enem 2013 (BRASIL, 2013, p. 8). Como pode ser observado, além de entender a proposta de redação e conhecer muito bem a estrutura do texto dissertativo-argumentativo o que pressupõe, necessariamente, a defesa de

4 22 determinado ponto de vista -, os estudantes que almejam uma boa nota na redação do ENEM devem construir uma argumentação mais bem elaborada, articulada e fundamentada, transitando pelas diferentes áreas do conhecimento. Diante desse contexto, árduo é o trabalho de professores de Língua Portuguesa, os quais devem levar seus alunos a refletirem sobre a improdutividade de uma argumentação rasa e superficial: de acordo com diferentes relatos e experiências de professores de português e também de outras disciplinas, os estudantes, de forma geral, apresentam dificuldades em construir uma argumentação mais fundamentada, proficiente, que demonstre clareza e consistência em relação ao tema que se discute. A partir do que é exigido pelo ENEM, esses professores buscam oportunizar leituras e discussões acerca de temas relevantes e, por vezes, polêmicos - sejam eles de cunho social, cultural, político ou científico. Ao se promover leituras e discussões nessa perspectiva, os alunos são motivados a uma pesquisa mais aprofundada acerca de assuntos diversos, o que impulsiona interações linguísticas que utilizam conhecimentos de diferentes áreas, visando construir e fundamentar a argumentação desses estudantes. Na busca de promover o desenvolvimento da competência argumentativa dos alunos a qual envolve, dentre outras habilidades, a capacidade de articular as diferentes estratégias argumentativas, conforme apontadas anteriormente -, o presente relato tem como principal objetivo apresentar um trabalho de leitura realizado em sala de aula, a partir do gênero textual capa de revista. O trabalho foi desenvolvido nas aulas da disciplina Leitura e Produção de Texto, entre alunos do Ensino Médio, do Colégio Metodista Izabela Hendrix, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. É importante destacar que apesar de a capa de revista não ser um gênero textual particularmente analisado e discutido entre os conteúdos dos livros didáticos de Língua Portuguesa tanto do Ensino Fundamental quanto do Ensino Médio -, seu estudo é muito interessante e relevante quando o assunto é argumentação: a capa de revista é um gênero extremamente argumentativo, além de ser um poderoso instrumento de formação de opinião na sociedade brasileira. Também chamada de espelho da edição, a capa reflete o mais importante que será publicado na edição de determinada revista. De acordo com Heberle (2004, p. 91), a capa funciona como uma das mais importantes propagandas da revista. A partir desse ponto de vista, por meio da articulação de diferentes linguagens escrita, imagens, cores -, seu principal propósito comunicativo é atrair o leitor para si mesmo e, por

5 23 conseguinte, para o conteúdo desenvolvido no interior da revista. Assim, esse é um gênero que apresenta significativo poder em influenciar seus interlocutores. O quadro teórico-metodológico utilizado pelo professor para a fundamentação de suas discussões e análise prévia dos textos é constituído pela Análise Crítica do Discurso (ACD), de Fairclough (1989, 1992, 1995, 2001, 2003) articulada à abordagem da Multimodalidade, de Kress e Van Leeuwen (2006). A Análise Crítica do Discurso se constitui a partir de uma tradição crítica da linguagem, que articula, de maneira elaborada, a ciência social crítica e a linguística com uma estrutura analítica e teórica, estabelecendo entre elas um diálogo. Essa abordagem transdisciplinar atribui grande importância à compreensão da linguagem em relação à vida social. Estudos em ACD analisam criticamente a relação entre a linguagem, o poder, a dominação e a desigualdade, em suas diversas formas de manifestação, sejam da mais explícita a mais velada, por meio de textos. De acordo com essa teoria, os textos que circulam socialmente apresentam um papel fundamental na busca de se compreender as diferentes relações entre os vários grupos sociais, a forma como esses grupos representam o mundo e a maneira como a identidade desses grupos é apresentada e construída na e pela linguagem. Os textos são aqueles que, de forma muito rica e diversificada, irão oferecer pistas para a compreensão das práticas sociais estudadas pelo analista. Assim, é por meio da análise dos diferentes gêneros que circulam e funcionam socialmente as propagandas, os anúncios publicitários, as notícias, reportagens, artigos de opinião, capas de revistas, dentre tantos outros que o pesquisador analisa, criticamente, a relação entre a linguagem e a sociedade, a partir de suas várias formas de manifestação, nas mais diversas situações comunicativas. Considerando, portanto, a relevância dos gêneros textuais enquanto maneiras distintas de ação e interação, é fundamental destacar o caráter multimodal que todos eles apresentam. Em cada gênero de texto, situado em um determinado contexto de interação, são exploradas diferentes linguagens, ou diferentes modos semióticos, tais como a escrita, a imagem, a cor, o som, dentre outros. Uma vez que cada um desses modos exerce um papel importante para a construção de sentidos, é de grande relevância que os diferentes gêneros sejam analisados por meio de uma abordagem multimodal.

6 24 De acordo com a abordagem da Multimodalidade (KRESS, 1995, 1997, 2003, 2008, 2010; KRESS; VAN LEEUWEN, 2001, 2002, 2006), quando se unem diferentes linguagens ou modos semióticos se alcança a melhor forma de comunicar aquilo que se deseja. Uma vez que cada um desses modos exerce uma determinada função no processo de construção de sentidos, ao se pesquisar as formas de comunicação utilizadas, se determinada análise se prender a apenas um modo semiótico, como à escrita ou à fala, por exemplo, chega-se a um significado parcial, incompleto. Isso porque cada modo, a partir de suas peculiaridades e recursos, gera um significado diferente que, associado aos outros, constrói e amplia a rede de sentidos dos diferentes textos multimodais. A Gramática do Design Visual (GDV), de Kress e Van Leeuwen (2006), apresenta uma descrição das principais categorias para a análise do sentido em imagens e textos multimodais. Como apontado pelos próprios autores, a GDV é uma espécie de expansão da Gramática Sistêmico-Funcional (GSF) de Halliday e Matthiessen (2004): tal expansão se justifica uma vez que Kress e Van Leeuwen (2006, p.8) mostram como as funções propostas por Halliday podem ser utilizadas como categorias gerais e abstratas e, assim, podem ser aplicadas não apenas à linguagem verbal, mas também a todos os tipos de modos semióticos. Para corroborar com essa associação entre a GDV, de Kress e Van Leeuwen, e a GSF, de Halliday e Matthiessen, é relevante considerar que Halliday (1989, p.4), apesar de ter como foco em seus estudos a linguagem verbal, dá indícios de que suas teorias podem ser aplicadas em outros modos semióticos: (...) existem muitos outros modos de significado, em qualquer cultura, os quais estão fora do campo da linguagem. (...) Isto inclui tanto formas de arte como a pintura, a escultura, a música, a dança, e assim por diante, e outros modos de comportamento cultural que não estejam classificados como formas de arte, tais como formas de troca, modos de se vestir, estruturas da família, etc. Estas são algumas das formas de significado na cultura. De fato, nós podemos definir uma cultura como um conjunto de sistemas semióticos, um conjunto de sistemas de significado, estando assim, todos eles inter-relacionados. Sobre essa relação entre a GDV e a GSF e o fato de que Halliday considera a linguística como um tipo de semiótica, as autoras Brito e Pimenta (2009, p. 87) explicitam: Halliday (1989), inclusive, já mostrara indicativos sobre essa análise ao colocar a Semiótica como sendo não somente o estudo dos signos, mas sim o estudo de sistemas de signos - e a linguística como sendo um tipo de semiótica e ao apontar que existem outras formas de produção de significado que não só pela linguagem verbal. E é exatamente sobre essa interação com a linguagem não verbal de que trata a GDV.

7 25 Na perspectiva das considerações anteriores, Kress (1997, p. 183) aponta que, na visão da Semiótica Social, os textos se materializam por meio de diversos códigos semióticos, de maneira que estes são vistos como multifuncionais e multimodais. Assim, esse autor, a partir dessa visão, defende que as teorias de Michael Halliday não são específicas para o modo semiótico da escrita e que, portanto, as três metafunções de Halliday também podem ser utilizadas como base teórica para as análises das imagens dentro da GDV, como descrito por Nascimento, Bezerra e Heberle: Tanto a linguagem verbal como a visual permitem construir representações de mundo (função de representação), atribuir papéis aos participantes representados pessoas, objetos, instituições e estabelecer diferentes relações entre os participantes no texto, bem como entre esses e o leitor (função de interação), e ainda organizar esses sentidos na forma de um todo que entendemos por texto (função de composição) (NASCIMENTO; BEZERRA; HEBERLE, 2011, p. 533). A seguir será apresentada a maneira como o trabalho de leitura das capas foi desenvolvido, explicitando as etapas do trabalho, assim como o enfoque que foi dirigido a cada uma delas. Metodologia Como apontado anteriormente, o trabalho de leitura de capas de revista foi desenvolvido nas aulas da disciplina Leitura e Produção de Texto, na 3ª etapa do ano letivo de 2015, entre alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio, do Colégio Metodista Izabela Hendrix, da rede particular de ensino, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Antes de qualquer atividade a ser realizada em sala de aula, foram selecionadas três capas de revista que traziam como tema a maioridade penal no Brasil: a capa da Revista Veja, edição 2.430, datada de 17 de junho de 2015, da Revista Isto é, edição 2.267, de 01 de maio de 2013 e da Revista Carta Capital, edição 812, de 08 de agosto de Após a seleção das capas, cada uma delas foi primeiramente analisada e caracterizada segundo a GDV, de Kress e Van Leeuwen (2006). Nessa análise, priorizou-se o estudo da metafunção interpessoal e da metafunção textual. A metafunção interpessoal trata da relação entre os falantes e as modalizações presentes em um evento comunicativo. Halliday (2004) considera a oração como uma representação, como uma forma de construir o mundo. A partir do ponto de vista da função de interação, o significado é visto como uma troca, de maneira que a oração é, ao mesmo tempo,

8 26 organizada como uma mensagem e como um evento interativo, envolvendo falante - produtor da mensagem - e o ouvinte. Kress e Van Leeuwen, na perspectiva da metafunção interpessoal, mostram que as imagens podem ser classificadas em três dimensões: olhar (contato), enquadramento (distância social) e perspectiva (poder). De acordo com Halliday (2004), a metafunção textual é aquela que mostra como, por meio da linguagem, uma determinada mensagem é organizada, isto é, analisa-se como os vários elementos presentes em um texto se articulam e se combinam. De acordo com a GDV, essa relação combinacional se concretiza por meio de arranjos composicionais que constroem e efetivam os diferentes sentidos no texto, nas diversas situações comunicativas. No estudo da linguagem visual, é por meio da metafunção textual - seja a partir da relação de elementos dentro da própria imagem, seja a partir da relação entre imagens ou, até mesmo, da relação entre texto e imagem, vistos de forma integrada -, que se percebe que cada elemento da composição não está no lugar que está por acaso, que há sempre um significado construído através de determinada escolha. Concluída essa abordagem multimodal das capas, analisou-se a interdiscursividade, de acordo com a ACD, com o intuito de identificar e caracterizar o processo de construção de sentidos por meio da articulação entre aspectos multimodais e os interdiscursos ali materializados. É importante destacar que a análise teórica dos textos, previamente realizada, foi fundamental para que o professor fundamentasse, enriquecesse e orientasse as discussões junto aos alunos em sala. A partir de pressupostos teórico-metodológicos, o professor tem clareza quanto ao caminho que irá trilhar junto aos estudantes, aguçando-lhes a curiosidade, incitando-lhes a refletir e a ler criticamente os textos a eles apresentados. As capas selecionadas foram as seguintes: Figura 1 Capa de 2015 Fonte: dos autores Figura 2 Capa de 2013 Fonte: dos autores Figura 3 - Capa de 2014 Fonte: dos autores

9 27 As três revistas, acima apontadas, foram escolhidas uma vez que todas elas são de circulação nacional e apresentam um número expressivo de leitores segundo o Instituto Verificador de Comunicação (IVC) e a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER), Veja, Época, Isto É e Carta Capital, organizadas nessa ordem segundo seu número de circulação, são as revistas de informação de referência no Brasil. Além disso, essas revistas se organizam a partir de temáticas diversas, relacionadas às questões atuais que se encontram em discussão na sociedade como é o caso de tema da maioridade penal -, além do fato de serem grandes formadoras de opinião. Tanto na turma do 2º ano quanto na turma de 3º ano do EM, o trabalho de leitura foi desenvolvido durante cinco aulas de cinquenta minutos cada, entre as quais foram distribuídas as seguintes atividades: 1. Discussão, junto aos alunos, da relevância de uma argumentação bem elaborada, bem desenvolvida; 2. Investigação acerca do conhecimento prévio dos estudantes em relação à temática da maioridade penal; 3. Apresentação geral das três capas de revista selecionadas. Foi explicitada a importância do gênero capa para a revista como um todo, apontando sua função de ser a principal propaganda da edição a ser publicada e consumida pelos diferentes leitores. Enfatizou-se também o papel argumentativo desse gênero textual, destacando sua relevância como instrumento de formação de opinião na sociedade brasileira. 4. Análise, bem detalhada, de cada um dos textos. Para que os alunos participassem da discussão, eles deveriam, durante a leitura, refletirem criticamente sobre os seguintes aspectos: (a) os elementos linguísticos utilizados no texto; (b) as imagens apresentadas; (c) as cores utilizadas na capa; (d) os sentidos construídos a partir da relação entre elementos linguísticos, imagem e cores. Após sua reflexão crítica, os alunos deveriam responder os seguintes questionamentos: nas capas analisadas, encontramos a defesa de algum ponto de vista assumido pela revista? Se sim, que ponto de vista é este? Como ele é construído? É relevante destacar que essa é a etapa central do trabalho de leitura crítica, de forma que neste momento foram inseridas na discussão, por meio de linguagem acessível aos alunos, as análises das capas feitas previamente pelo professor a partir da GDV e da ACD (maiores detalhes acerca dessa discussão serão apresentados posteriormente);

10 28 5. Após leituras, análises, discussões e debates realizados em sala a partir do tema da maioridade penal no Brasil em capas de revista, a turma foi orientada a construir uma redação dissertativo-argumentativa, considerando as cinco competências avaliadas no ENEM. Importante enfatizar que neste período do ano letivo, já havia sido apresentada aos alunos a estrutura do texto dissertativo-argumentativo, de maneira que foram retomados apenas alguns pontos. Como aspecto central da produção de texto, foi enfatizada a defesa de ponto de vista, de maneira que os alunos deveriam selecionar e organizar argumentos a favor ou contra a redução da maioridade penal no Brasil. A seguir serão explicitados os aspectos presentes na discussão que constituiu este trabalho de leitura crítica, conforme apontado na atividade 4, descrita acima. Discussão Como esclarecido na metodologia, as considerações a seguir foram discutidas junto aos alunos das duas turmas do EM. Todos os aspectos descritos são o resultado da análise prévia feita pelo professor orientado pelas duas teorias linguísticas selecionadas para este trabalho, assim como também são resultado da contribuição dada pelos alunos durante a realização dos debates. No decorrer da leitura das capas, a todo o momento, o professor incentivou os alunos a pensarem criticamente, questionando a materialização de cada elemento presente no texto, como o uso dessa ou daquela cor, o porquê da fonte dessa ou daquela palavra, o uso ou não de determinada imagem, as expressões e roupas das pessoas representadas nas capas, o sentido e função das palavras usadas em determinado contexto, dentre outras questões. A curiosidade dos alunos estava sempre sendo estimulada, levando-os a refletir se as revistas estavam ou não se posicionando em relação ao tema da maioridade penal e, principalmente, como essas revistas argumentavam em favor de seu ponto de vista, utilizando várias estratégias por meio das diferentes linguagens. A capa da Revista Veja foi a primeira a ser discutida. Em sua parte central posição que, de acordo com a abordagem multimodal, favorece a saliência da informação, ou seja, seu maior destaque em relação aos outros elementos da composição - estão as imagens embaçadas de quatro adolescentes. Abaixo da imagem de cada um deles, estão as iniciais de seus nomes, em branco, e suas respectivas idades, em amarelo. Importante notar que, visualmente, a cor

11 29 amarela se destaca em relação à cor branca das iniciais de identificação, evidenciando a intenção da revista de enfatizar a informação de que todos eles são menores de 18 anos. Na parte inferior da capa, encontramos o seguinte texto: Eles estupraram, torturaram, desfiguraram e mataram. Vão ficar impunes? A cor amarela é mais uma vez utilizada como forma de destacar, em relação ao fundo vermelho, os atos criminosos pelos quais os adolescentes são responsabilizados. É interessante observar que, na capa, a revista opta por especificar cada um dos crimes cometidos pelos adolescentes, apresentando-os na ordem em que ocorreram, segundo apontado na reportagem de capa. A pergunta vão ficar impunes?, por sua vez, não aparece na cor amarela cor até então utilizada para destacar informações -, porém se destaca e se sobressai em relação a qualquer outro fragmento do texto: a fonte utilizada nessa parte do texto é muito maior do que nas partes anteriores. Podemos perceber que a palavra impunes é ainda mais saliente, apresentando uma fonte ainda maior em relação ao texto escrito como um todo. A saliência da palavra, neste caso, é tão evidente que, se o leitor correr rapidamente os olhos através da capa, este terá, provavelmente, sua atenção voltada para dois aspectos principais: os participantes representados na posição central e a palavra impunes, logo abaixo. Podemos considerar que a cor vermelha no fundo da capa se apresenta, de imediato, como um sinal de alerta, como uma estratégia para chamar a atenção do leitor, despertando seu foco e interesse. A cor vermelha do fundo pode também nos remeter à ideia do sangue derramado, já que, conforme é apresentado na capa e desenvolvido na reportagem principal, esses adolescentes violentaram e torturaram outras quatro adolescentes, que foram encontradas, horas depois do crime, todas ensanguentadas. Ao unirmos todos esses aspectos apresentados no texto a crueldade dos crimes especificados, a imagem dos garotos criminosos e a ideia do fundo vermelho como o próprio sangue derramado das vítimas, cria-se na capa um cenário de terror. O leitor é convidado a sentir, de fato, toda a negatividade e clima de horror resultante da ação dos quatro adolescentes menores de 18 anos. Ao se analisar, no processo de construção de sentidos, todos esses aspectos multimodais unidos na capa da Veja escrita, imagens e cores -, os estudantes identificaram que a Revista Veja se posiciona, claramente, a favor da redução da maioridade penal no Brasil. As turmas apontaram que os adolescentes representados no texto não são, por

12 30 exemplo, apresentados como suspeitos de um determinado crime, mas são acusados e responsabilizados pelo cenário de horror apresentado na capa. A partir da pergunta que se destaca no texto vão ficar impunes? está implícita a ideia de que esses adolescentes representados, na perspectiva da Veja, já foram sentenciados como culpados. Neste contexto, não é, por exemplo, discutida a condição desse adolescente na sociedade brasileira, mas é questionado se este será ou não punido pelo o que fez. Além disso, a partir desse ponto de vista, a impunidade, como será retomada na reportagem de capa, é um problema que precisa ser resolvido. O processo de construção de sentido na capa da Revista Isto É também se apresenta bastante elaborado. Muitos são os aspectos que podem ser discutidos a partir da imagem do garoto; a capa explora, de forma interessante, as diferentes tonalidades de cores; além disso, a imagem, as diferentes tonalidades de cores e o texto escrito estão muito mais conectados e articulados ao se considerar a articulação desenvolvida na capa analisada anteriormente. Ao serem unidas (a) a ideia de poder dado ao adolescente que olha para o leitor de cima para baixo; (b) as características presentes na expressão de seu rosto intimidador; (c) o rótulo de um jovem rebelde e transgressor das normas sociais - reproduzido por meio do estereótipo relacionado à figura do skate -; (d) a presença da arma na mão direita arma que, inclusive, está em primeiro plano em relação à figura do skate; (e) as características das roupas utilizadas pelo garoto e (f) o próprio conteúdo presente nas porções de texto em especial na porção de texto eles votam para presidente, agora podem até mudar de sexo, mas são tratados como crianças quando cometem crimes bárbaros fica claro que a capa, como um todo, está muito mais voltada, direcionada para o discurso de um adolescente que não é a vítima, mas o culpado, o responsável pelos atos que comete. Os estudantes de ambas as turmas também identificaram, de forma clara, que a capa da Isto É não aponta para o adolescente representado como um indivíduo em desenvolvimento, como um ser imaturo em transição para a fase adulta, mas sim como um jovem senhor de si, cônscio dos crimes que pratica e de suas respectivas consequências. Assim, diante de todas as considerações acima acerca da imagem do garoto, os debates foram direcionados de maneira que os alunos perceberam que, como ocorreu na capa da Veja, há na capa da Isto É a defesa de um ponto de vista a favor da redução da maioridade penal, por meio de uma argumentação bem elaborada, bem construída.

13 31 Por último, por meio dos debates desenvolvidos, os estudantes identificaram que, posicionando-se contra a redução da maioridade penal, a Revista Carta Capital constrói a imagem de um adolescente que, segundo seu ponto de vista, seria o próprio bode expiatório da sociedade brasileira. Nessa perspectiva, o grupo de adolescente que a sociedade tanto deseja ver punido por meio da redução da maioridade penal -, na verdade, não constitui, de fato, a causa real da insegurança nacional. Diferentemente do que acontece nas capas da Veja e da Isto É, o adolescente, aqui, não é o cruel e perigoso criminoso, o real responsável, o adolescente cônscio e intimidador, mas é o adolescente que, segundo a revista, está, equivocadamente, carregando uma culpa que não é sua. Considerações finais Por meio do diálogo entre a análise dos aspectos multimodais e a análise dos diferentes discursos que se mesclam através das capas, os alunos reconheceram, claramente, que cada revista, inserida nas diversas práticas sociais em que funcionam e circulam, defende um determinado ponto de vista em relação ao tema da maioridade penal. Na busca de influenciar seus leitores e formar opiniões, as capas (re)produzem e legitimam diferentes discursos que são selecionados e organizados de forma a fomentar seu próprio posicionamento. Além disso, os estudantes também puderam observar que o gênero capa de revista, a partir de seus diferentes modos semióticos, mostra-se como uma maneira relevante e eficiente de ação e interação entre os vários grupos sociais, entrecruzando discursos, legitimando estereótipos e apontando relações de poder que se constroem implicitamente tanto por meio do texto escrito quanto por meio das imagens escolhidas para representar. O trabalho de leitura com as capas em sala de aula se mostrou extremamente produtivo e atrativo para os alunos, os quais se envolveram durante as leituras, levantando questionamentos críticos em relação às questões ideológicas presentes em cada capa, por meio da articulação entre imagens e linguagem verbal. Os debates realizados contribuíram expressivamente para a construção da argumentação dos alunos na produção da redação dissertativo-argumentativa acerca do tema da maioridade penal no Brasil. Por último é importante destacar que trabalhos de leitura como este despertam a criticidade dos alunos, direcionando o olhar de cada um deles para o significativo poder que

14 32 as imagens manifestam a partir dos diferentes gêneros de texto, instrumentalizando-os para a análise desse importante modo semiótico. Nessa perspectiva, diante dos diferentes recursos da linguagem visual, os estudantes não mais identificam as imagens e acreditam que cada uma delas apenas fala por si mesmo, como elementos transparentes, mas analisam as imagens criticamente, observando o modo como elas se articulam e se combinam com os outros elementos da composição textual. Referências BRASIL. Ministério da educação. INEP. A redação no Enem 2013 Guia do Participante. Brasília, BRITO, R. C. L.; PIMENTA, S. M. O. (2009). A Gramática do Design Visual. In: LIMA, C. H. P.; PIMENTA, S. M. O.; AZEVEDO, A. M. T. de. (Org.) Incursões Semióticas: Teoria e Prática de Gramática Sistêmico-Funcional, Multimodalidade, Semiótica Social e Análise Crítica do Discurso. Rio de Janeiro: Livre Expressão. FAIRCLOUGH, N. Language and power. London: Longman, Discourse and social change. Cambrigde: Polite Press, Discourse analysis: The Critical Study of Language. England: Pearson, Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, Analysing discourse: Textual analysis for social research. London: Routledge, HALLIDAY, M. A. K; MATHIESSEN C. M. I. M. An introduction to function grammar. 3. ed. London: Routledge, HALLIDAY, M.A.K; HASAN, R. Language, context and text: aspects of language in a social-semiotic perspective. Oxford: Oxford University Press, HEBERLE, V. M. Revistas para mulheres no século 21: ainda uma prática discursiva de consolidação ou de renovação de ideias? Linguagem em (Dis)curso, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão: Ed. Unisul, 2004, v.4, n.esp, p KRESS, G. Writing the future: English and the Making of a Culture of Innovation. Sheffield: National Association for the Teaching of English, Visual and verbal modes of representation in electronically mediated communication: the potentials of new forms of text. In: SNYDER, Iliana (ed.). Page to Screen: Taking Literacy into the Electronic Era. London: Routledge, Literacy in the new media age. London/NY: Routledge, 2003.

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